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Economia Política II Livro I Cap. XIII Maquinaria e Grande Industria

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Karl Marx - O Capital
Crítica da economia política 
LIVRO PRIMEIRO
O processo de produção do capital – Cap. XIII
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Seção IV - A produção da mais-valia relativa Capítulo XIII - Maquinaria e Grande Industria
Desenvolvimento da maquinaria
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Conceitos pressupostos
Transferência de 
 valor da maquinaria
 ao produto
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Conceitos pressupostos
Produção mecanizada & trabalhador
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Conceitos pressupostos
Prolongamento & intensificação do trabalho
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Conceitos pressupostos
A fábrica
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Conceitos pressupostos
Trabalhador & Máquina
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Conceitos pressupostos
Trabalhador e a teoria da compensação
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Conceitos pressupostos
Trabalhador: repulsão e atração
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Conceitos pressupostos
Crise da indústria algodoeira
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Conceitos pressupostos
Grande Indústria & Manufatura
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Conceitos pressupostos
Grande Indústria e Agricultura
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Métodos de Produção da Mais-Valia Relativa
Cooperação, manufatura e maquinaria
Fonte: Rosdolsky, Roman. Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx. Rio de Janeiro: EDUERJ: Contraponto, 2001. p. 201 a 207.
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Ao contrário da mais-valia absoluta, não se obtém mais-valia relativa pelo prolongamento da jornada de trabalho, mas sim pelo barateamento do valor da força de trabalho. Decorre daí o impulso e a tendência permanente do capital de revolucionar as condições técnicas e sociais do processo de trabalho. 
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Ao revolucionar o modo de produzir, aumenta a produtividade do trabalho e diminui o valor da força de trabalho. Abrevia-se a parte da jornada que é necessária à reprodução desse valor.
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 Que métodos de produção o capital desenvolve em seu impulso na direção da mais-valia relativa?
Cooperação
Divisão manufatureira do trabalho
Desenvolvimento da maquinaria moderna.
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+Valia Relativa
O modo de produção capitalista se baseia no desenvolvimento das potências sociais do trabalho. Como força coletiva /não se depara com o trabalho isolado, mas sim o trabalho combinado.
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Manufatura e Gde Industria
A manufatura capitalista aspira a produzir mais-valia relativa por meio da cooperação e da divisão do trabalho. Apesar de todo o desenvolvimento da divisão do trabalho, seu fundamento permanece sendo a habilidade artesanal, e seu mecanismo específico é o trabalhador coletivo formado pela combinação de muitos trabalhadores parciais. 
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Como regra geral, o trabalho necessário ainda absorve grande parte do tempo de trabalho disponível, e o mais-trabalho de cada trabalhador permanece relativamente pequeno. Isso é compensado pelo fato de que, na manufatura, a taxa de lucro é maior; nela, o capital se acumula com mais rapidez, em relação à sua quantidade já existente, do que na grande indústria. 
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Por outro lado, essa maior taxa de lucro na manufatura decorre do emprego simultâneo de muitos trabalhadores. Por isso, o mais-trabalho absoluto predomina na manufatura e nela imprime sua marca.
Só a indústria moderna, baseada na maquinaria, pode superar essa barreira.
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Ao contrário da manufatura, na grande indústria a contínua revolução do modo de produção não se baseia na força de trabalho, mas sim nos meios de trabalho. No lugar do ofício dominado pelo trabalhador aparece agora um monstro vivo que materializa o pensamento científico e passa a exercer, de fato, o papel de coordenação, dominando todo o processo; a partir daí, o trabalhador individual passa a existir como apêndice vivo e isolado. 
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Ao contrário da ferramenta simples, a máquina — mais ainda, a maquinaria como sistema automático — sob nenhum ponto de vista aparece como meio de trabalho do trabalhador individual. Sua diferença específica não é, como no caso do meio de trabalho, a de transmitir ao objeto a atividade do trabalhador.
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A atividade se organiza agora de outra maneira: o que se transmite à matéria-prima é o trabalho, ou ação, da própria máquina, à qual o trabalhador vigia e impede que se danifique. É diferente do caso do instrumento que o trabalhador manipula e anima, como uma parte de seu próprio corpo, com destreza e cujo manejo depende de sua virtuosidade. 
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Dona da habilidade e da força, a máquina toma o lugar do trabalhador, ela mesma é a virtuose, possui alma própria, encarnada nas leis da mecânica que agem nela. Marx diz: “Quanto mais a produção ainda se baseia no trabalho manual, na aplicação da força muscular, no esforço e no trabalho físico dos indivíduos, tanto mais o aumento da capacidade produtiva depende da colaboração de grandes massas.
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 No caso do artesanato semi-artístico, a situação era outra: tratava-se de contar com a” destreza do indivíduo, em trabalho não coordenado...”
O capital, porém, “combina o trabalho de massas com destreza,
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mas de tal modo que o primeiro perde seu caráter essencialmente físico e a destreza não está colocada no trabalhador, mas na máquina, na factory (fábrica) que ... atua independente dos trabalhadores individuais” 
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