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AULA 6 – MAMOGRAFIA 18 SETEMBRO/2018 ALINE.GARCIA@UNISOCIESC.COM.BR TÓPICOS ABORDADOS NA AULA • MAMA • CÂNCER DE MAMA • DOENÇAS QUE ACOMETEM A MAMA • CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS • MAMOGRAFIA • HISTÓRICO – EQUIPAMENTOS • PROTOCOLOS/EXAMES • ASPECTOS DA IMAGEM • OUTROS EXAMES • MITOS E VERDADES MAMA • Presente em ambos os sexos. • Localização: região anterior da 2ª à 6ª costela de cada lado, entre a borda do esterno e a respectiva axila. • Aspecto de cone com sua base em contato com a parede anterior do tórax. MAMA MÉTODO DOS QUADRANTES MÉTODO MOSTRADOR DE RELÓGIO PRÓTESE DE SILICONE CÂNCER DE MAMA • É um tumor maligno formado pela multiplicação desordenada de células. RISCO • Maior a partir dos 40 anos Localização CA mama • http://www.sbmastologia.com.br/videos/ DOENÇAS MAMÁRIAS 1.- Mastite Inflamação na mama 2.- Fibroses, cistos e nódulos Muitos nódulos nos seios são causados por mudanças no tecido mamário. 3.- Adenose É a presença de mais glândulas produtoras de leite (lobo mamário) que o normal e de maior tamanho. 4.- Necrose gordurosa da mama e cistos oleosos Ocorre quando o tecido adiposo está danificado. Pode ocorrer após cirurgia ou tratamento com radiação no seio. O cisto oleoso é um caso de líquido gorduroso que se forma em vez de cicatrizar uma ferida. Pode provocar protuberância e avermelhamento, mas não provoca dores. DOENÇAS QUE ACOMETEM A MAMA 5.- Fibroadenoma da mama São tumores não cancerígenos compostos por tecido glandular e tecido conjuntivo. São mais comuns entre 20 e 40 anos de idade e, ao toque, se assemelham a uma bola de gude dentro do seio. Alguns são palpáveis e outros são detectados através de uma mamografia ou ecografia. Exemplo: Fibroadenoma gigante DOENÇAS QUE ACOMETEM A MAMA 6.- Hiperplasia mamária É o crescimento excessivo das células que revestem os ductos ou as glândulas mamárias. A hiperplasia atípica (um dos tipos em que as células ficam mais distorcidas) aumenta a possibilidade de desenvolver câncer de mama. Quando houver risco, o tecido circundante deve ser removido. DOENÇAS QUE ACOMETEM A MAMA 7.- Carcionoma locular in situ Também conhecido como neoplasia lobular. É o crescimento de células cancerígenas nas glândulas produtoras de leite, ainda que não atravessem os lóbulos. Não causa inchaço ou dor, então é detectado através de uma biópsia feita devido a algum outro problema do seio. Esta condição também aumenta o risco de câncer de mama. 8.- Papilomas intraductais São tumores benignos semelhantes a verrugas que crescem nos ductos lácteos. Podem ser solitários (causam secreções de líquido) ou múltiplos. São detectados com mamografia ou ecografias. Se forem grandes, também é realizada uma biópsia. Por si só eles não aumentam o risco de câncer, mas o fazem se forem seguidos por alguma outra condição, como a hiperplasia atípica. CISTO MAMÁRIO X NÓDULO MAMÁRIO • Cisto = área focal de conteúdo líquido Não tem chance de evoluir para câncer de mama • Nódulo área focal de conteúdo sólido Pode evoluir para CA de mama Se faz biópsia/punção PORQUE AS MAMAS FICAM TÚRGIDAS NO PERÍODO PRÉ-MENSTRUAL? CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS • MAMA FIBROGLANDULAR – Puberdade até os 30 anos de idade • Mama densa; mais parênquima/tecido glandular CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS • MAMA FIBROADIPOSA ou FIBROGORDUROSA 30 a 50 anos Mais tecido adiposo Mama não tão densa Diversas gestações aceleram o processo CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS • MAMA ADIPOSA ou GORDUROSA – Ocorre após a menopausa, comumente partir dos 50 anos de idade. Mamas masculinas e infantis também MAMOGRAFIA Exame radiográfico das mamas. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a mamografia anual para as mulheres a partir dos 40 anos de idade, visando ao diagnóstico precoce e a redução da mortalidade. Tal medida difere das recomendações atuais do Ministério da Saúde, que preconiza o rastreamento bianual, a partir dos 50 anos, excluindo dos programas de rastreamento uma faixa importante da população (mulheres entre 40- 49 anos), responsável por cerca de 15-20% dos casos de câncer de mama. DÚVIDAS Desodorante antitranspirante pode causar câncer de mama? O câncer tem sua origem em uma mutação do DNA celular herdada ou adquirida por fatores ambientais. Nenhum tipo de desodorante tem potencial de causar modificação nesse DNA, portanto não causa câncer. Sutiã apertado pode causar câncer de mama? O uso de sutiãs apertados ou com metal não causa câncer. Devem ser evitados nos casos de dores mamárias não relacionadas ao ciclo menstrual, pois podem causar pressão contínua sobre determinado ponto da parece torácica e desconforto. DÚVIDAS Os anticoncepcionais orais aumentam o risco para câncer de mama? Estudos recentes mostram que o risco de câncer de mama é maior para as usuárias de anticoncepcionais em relação àquelas que nunca recorreram ao medicamento. Não há necessidade das mulheres interromperem o uso, mas é preciso discutir com o seu médico sobre esta decisão. Próteses de silicone podem provocar câncer de mama ou dificultar o diagnóstico? As próteses de silicone produzidas com a finalidade de uso médico não causam câncer de mama, podendo ser utilizadas com segurança tanto em pacientes que desejam cirurgia estética quanto naquelas com história ou presença de patologia mamária precoce. Emoções negativas e estresse podem causar câncer de mama? Tanto a depressão pode influenciar no aparecimento de um câncer quanto o diagnóstico de câncer de mama pode desencadear, em até cinco anos, um episódio depressivo ou acionar transtornos depressivos pré-existentes. HISTÓRICO – EQUIPAMENTOS 1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO 4ª GERAÇÃO – DIGITAL E COMPUTADORIZADA CABEÇOTE • Anodo • W foi abandonado por um período (produz muita radiação de freamento o que dificulta o contraste). • Mo • Rad. Freamento Adequada • Pouca rad. Carac. • Rh • Rad. Carac. Adequada • Rad. Freamento Moderada • Anodo Misto = Rh + Mo • + comum FILTRAÇÃO • Função => filtrar os raios x de baixa energia. • Material utilizado: (0,03mm) Mo ou Rh. Rad. Caract. 0,03 mm Mo COMBINAÇÃO FILTRO/ALVO • Mo/Mo • Mo/Rh • Rh/Rh ANATOMIA RADIOLÓGICA Alcance Dinâmico Comparação de uma mamografia digital (esquerda) e uma analógica (direita). A área suspeita abaixo do mamilo é melhor visibilizada na imagem digital. Microcalcificações Digital Analógica COMPRESSOR • Usado para: • uniformizar e diminuir a espessura da mama; • Separar as estruturas • Aumentar a área de incidência. • Há vários tamanhos para maior conforto e qualidade do exame Suporte para mama • Rígido • Radiotransparente • Deve permitir a fácil inserção dos identificadores de chumbo • Tem que ter altura regulável TELA-FILME • Filmes de emulsão simples: possuem apenas uma camada de emulsão sensível à luz em somente um dos lados da sustentação do filme. Isso ajuda a diminuir o borramento das imagens. • Tela intensificadora simples CHASSIS • Nos chassis convencionais são encontradas duas telas intensificadoras localizadas em ambos os lados no seu interior. E em mamografia devido à utilização de filmes de emulsão simples, os chassis possuem apenas uma tela intensificadora. • A tela é de cor branca Controle de Qualidade em Mamografia Digital- European guidelines for quality assurance in breast cancer screening and diagnosis, 4th edition (2004) www.euref.org - Norma IEC 61223-3-2 (2007) Evaluation and routine testing in medical imaging X-ray equipment BRASIL • Portaria 453/98 • Instrução Normativa DIVS EXAMES - PROTOCOLOS • Figura 1 – Incidências mediolateral oblíqua (MLO) e craniocaudal (CC). EXAMES - PROTOCOLOS • Exame complementar para magnificação MICROCALCIFICAÇÕES OUTROS EXAMES • Ultrassonografia • Ressonância Magnética • Tomosíntese REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIASOLI JÚNIOR, Antônio Mendes. Técnicas Radiográficas. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Rubio, 2006. BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. AZEVEDO AC. Auditoria em Centro de Diagnóstico Mamário para Detecção Precoce de Câncer de Mama. Rio de Janeiro; 1999. Mestrado [Dissertação de Radiologia]. Universidade Federal do Rio de Janeiro. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância Sanitária. Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Portaria n.º53, de 01 de junho de 1998. Brasília, DO de 02 de junho de 1998. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Mamografia: Da Prática ao Controle . Recomendações para Profissionais da Saúde. Rio de Janeiro; 2007. Material didático CTS ( Centro Tecnológico da Saúde). http://www.radioinmama.com.br/digitalmama.html
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