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Apostila de Mama total DNA

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Curso de Mamografia. 
 
 
Prof. Ricardo N. de Souza. – Belém-pa. 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Mamografia. 
 
 
Prof. Ricardo N. de Souza. – Belém-pa. 
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Prof. Ricardo N. de Souza 
 
1 - O que é mamografia? 
 
 
A mamografia é a melhor técnica de diagnóstico de 
mama para mulheres acima de 35 anos. É uma radiografia da mama, 
onde a imagem produzida ajuda a detectar alterações na mama. Este 
exame é muito bom, especialmente em mamas de mulheres na pós-
menopausa. Ocorreram muitos avanços na mamografia nos últimos 
anos. Com isto pode-se detectar pequenos nódulos, muitas vezes 
não palpáveis, com uma carga de radiação muito baixa, sem trazer 
danos a paciente. A mamografia é o melhor exame para se detectar 
câncer inicial de mama. 
 
 
 
 
2 - Qual a importância do Exame? 
 
 
A maioria dos médicos pede a mamografia para que se 
possa detectar algum problema na mama, enquanto ainda á tempo 
para se curar. Uma em cada 10 mulheres vai desenvolver câncer de 
mama na sua vida. A necessidade de uma mamografia depende de 
sua idade, sintomas e história médica. A mamografia não é 
recomendada em mulheres jovens, a menos que apresentem 
sintomas ou tenham história de câncer de mama na família. 
 
Raio-X de mama normal 
 
 
 
 
3 - Dicas - Antes do Exame 
 
 De preferência marque o exame para a semana após sua menstruação, quando as mamas estão 
menos sensíveis; 
 Se tiver mamografia anterior, não esqueça de levar no dia do exame, para comparação; 
 Não use cremes, talco ou desodorantes no dia do exame. 
 
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Curso de Mamografia. 
 
 
Prof. Ricardo N. de Souza. – Belém-pa. 
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4 - O que é importante você saber? 
 
Para sua segurança e para obter melhores resultados com o exame, informe ao técnico ou médico: 
 Se você está grávida; 
 Se tem implantes nos seios; 
 Se tem cicatrizes nas mamas; 
 Se já fez biópsia ou alguma cirurgia na mama; 
 Se está amamentando. 
 
 
5 - Durante o Exame, o que acontece? 
 
O técnico vai ajudar a posicionar sua mama sobre um suporte, para que as imagens possam ser 
tiradas. O exame pode ser um pouco desconfortável, pois há necessidade de se comprimir a mama para 
uma boa resolução do exame. 
Você deve segurar o ar por alguns segundos enquanto o técnico aperta o botão para tirar a 
foto. O mesmo procedimento será realizado nas duas mamas. 
 
 
6 - Há riscos de radiação? 
 
Com os modernos equipamentos usados atualmente a dose de radiação na mamografia é muito 
pequena, e não traz nenhum prejuízo a sua saúde. 
 
 
7 - E após o exame? 
 
O médico radiologista vai examinar as radiografias e emitir um relatório para o seu médico, 
que posteriormente vai conversar com você sobre os resultados. 
As mulheres devem cuidar da saúde, para preservar uma boa qualidade de vida para seu 
próprio benefício e para o bem estar de todas as pessoas a quem você quer bem. 
 
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Curso de Mamografia. 
 
 
Prof. Ricardo N. de Souza. – Belém-pa. 
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Prof. Ricardo N. de Souza 
 
MAMOGRAFIA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO. 
Dr. José Isper. 
 
A Mamografia é provavelmente o procedimento diagnóstico pôr imagem que mais cresceu, 
quantitativamente e qualitativamente. Hoje podemos observar serviços de investigação mamária em 
pequenas localidades, coisa que não era comum há muito pouco tempo. 
Isto faz lembrar os primeiros contatos com a especialidade. Foi em 1973, ano que fui admitido 
como residente no Hospital Servidor Público Estado de São Paulo. Escolhi estes hospital pôr que na 
época era o melhor Serviço de Radiologia em São Paulo. Existia entre outros equipamentos, uma 
estrutura de ensino de angiografia, coisa que fazia brilhar os meus olhos. 
Naquela época se realizavam as últimas mamografias na mesa convencional de radiologia. 
Estava sendo deixada para trás um pouco da história. 
A mamografia erafeita com a paciente deitada em decúbito lateral oblíquo com a mama 
apoiada sobre o chassis. O filme usado era um filme muito sensível, e o tubo de RX tinha o ânodo, bem 
como o filtro, alterados para produzir uma radiação "mole" e de melhor qualidade. 
Não tive muita vivência com este método porque no primeiro mês de residência o Hospital 
inaugurava um dos primeiros "senógrafos" instalados no Brasil. E logo foram feitas divisões em setores, e 
eu, juntamente com a dra. Rejane de Mogi das Cruzes, fomos indicados como responsáveis pela 
mamografia, onde seríamos orientados pelo dr. Alberto Mendes. 
Inicialmente foi difícil admitir este novo método radiológico, pois não havia infra-estrutura em 
torno dele. Devo afirmar que além do dr. Alberto Mendes, foi o patologista dr. Gianotti , com suas 
pesquisas de microcalcificações, um inocente achado mamográfico, que me alertou que poderiam resultar 
em diagnósticos precoces de câncer de mama. 
E ainda mais brilhante foi o dr. Carlos Eduardo Vallim Telles, "o Telles", diretor do Serviço 
de Radiologia do HSPE. Ele "enxergava longe" e me aconselhou inúmeras vezes: "este é um exame de 
futuro". 
Depois a mamografia passou pôr um curto período de turbulência, quando sofreu ataques de 
alguns cientistas que queriam provar que a método produzia mais malefícios, decorrentes da "elevada 
dose de irradiação", do que os eventuais benefícios diagnósticos. 
Estes foi um período de trevas que a mamografia teve que passar, porém, a confiança voltou 
mais forte que antes. Os fabricantes fizeram altos investimentos no "design" da máquina e na redução da 
dose de radiação sobre as pacientes. Era a década de 80. Foi aí que vimos a grande escalada nos 
congressos e jornadas de radiologia, e a sua difusão entre a classe médica. Observamos a difusão do 
método, a venda em grande escala dos mamógrafos para todos os cantos do Brasil. 
A mamografia foi então, considerada como método preventivo de câncer de mama pela OMS 
(hoje o termo politicamente correto é: método de diagnóstico precoce de CA de mama). 
Da mamografia iniciaram-se os novos procedimentos diagnósticos acessórios: punção 
aspirativa de cisto com injeção gasosa denominada pneumocistografia, a punção aspirativa de lesões 
mamarias com agulha fina orientadas pôr mamografia e a "core biopsy" veio como um grande método 
diagnóstico histológico pré operatório das lesões de mama. 
Além destes a localização pré operatória das lesões não palpáveis, foi um marco na história do 
diagnóstico precoce de câncer de mama. Este fato pode ter provocado uma mudança cultural na medicina, 
fazendo os cirurgiões de mama a reverem seus conceitos. Toda a sua vida eles operaram lesões palpáveis, 
e a partir daquele momento eles iriam operar apenas uma "imagem". 
Sobre os novos métodos, podemos dizer que o mais moderno é a mamotomia, um 
procedimento de retirada percutânea a vácuo de tecido mamário, com a ajuda de um equipamento 
Curso de Mamografia. 
 
 
Prof. Ricardo N. de Souza. – Belém-pa. 
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especificamente desenhado. Ele difere da "core" pela técnica e pelo maior calibre da cânula pôr onde são 
retiradas quantidades substanciais de tecido, o que permite ao patologista realizar diagnósticos com maior 
precisão. 
Também estamos vivenciando uma boa parceria com a Medicina Nuclear com o ROLL 
(Radioguided Ocult Localization Lesion) e do linfonodo sentinela. O primeiro é uma variante da 
localização pré operatória de lesões não palpáveis, onde injeta-se um radiofármaco ao invés de um fio-
guia, possibilitando que através da orientação de uma gama-câmara e um "probe" de formato de uma 
caneta, o cirurgião elegantemente localize a lesão. Já o segundo consiste na injeção de um radiofármaco 
no interior da lesão. Estes produto, de moléculas pequenas, será drenado pelos linfáticos impregnando os 
linfonodos adjacentes, que serão localizados pela gama câmara. 
Paralelamente a todo este arsenal usado no diagnóstico precoce do câncer de mama, as 
indústrias desenvolveram a estereotaxia para localizações precisas de pequenas lesões e, ainda a 
mamografia digital que se inicia timidamente devido ao seu elevado custo. 
 
O mamógrafo digital nos permite algumas comodidades e, tal a tomografia computadorizada, 
não necessita do uso do filme radiológico. Em seu lugar existe uma placa que capta todos os sinais e os 
envia para uma unidade de processamento, que produz uma imagem na tela de um monitor na qual 
podemos fazer inúmeras manipulações. A imagem é uma coisa fantástica . Para quem realiza muitas 
intervenções mamárias, este será um equipamento de muita utilidade, pois a espera da revelação de uma 
radiografia é muito longa. 
Quanto ao futuro, gostaria que pudéssemos criar mecanismos capazes de ofertar todos estes 
recursos a todas as mulheres, principalmente as de classes mais pobres. Me causa constrangimento estar 
envolvido a todo momento com diagnósticos precoces de câncer de mama, voltados apenas para uma 
camada da população que tem condições econômicas de fazer a mamografia anualmente. Do outro lado, 
mulheres carentes fazendo a "prevenção " através de campanhas de palpação de mamas. 
 
O Dr. José Isper é médico radiologista - Membro Titular do CBR, Prof . Adjunto de Radiologia da 
UEL - Universidade estadual de Londrina. 
 
Artigo publicado no jornal Integração Diagnóstica no 4 out/nov 2001São Paulo www.radiology.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Mamografia. 
 
 
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Prof. Ricardo N. de Souza. 
 
LOCALIZAÇÃO DAS MAMAS 
 
Na mulher adulta, cada uma das 
glândulas mamárias ou mamas consistem 
em eminência cônica ou hemisférica 
localizada nas paredes ântero-laterais 
torácicas. 
 
Seu tamanho varia de uma 
mulher para outra e, inclusive, na mesma 
mulher, dependendo de sua idade e da 
influência dos vários hormônios. No 
entanto, habitualmente, a mama se estende, 
para baixo, da porção anterior da segunda 
costela, até a sexta ou sétima costela, e da 
borda lateral do esterno até a axila. 
 
 
 
 
ANATOMIA SUPERFICIAL DA MAMA 
 
 
A superfície da mama é 
composta pelo mamilo, aréola e 
prega inframamária. O mamilo 
consiste em uma pequena projeção 
contendo uma coleção de aberturas 
ductais das glândulas secretórias 
existentes dentro do tecido mamário. 
A aréola consiste em uma área 
pigmentada que circunda o mamilo, 
uma região circular, de cor diferente, 
que rodeia um ponto central. E a prega 
inframamária é o ponto de junção da 
porção inferior da mama com a parede 
anterior do tórax é chamado de prega 
inframamária. O prolongamento 
axilar, uma faixa de tecido que 
envolve o músculo peitoral 
lateralmente. 
A largura da mama, denominada diâmetro médio-lateral, na maioria das pacientes, é maior 
que a medida vertical, do topo à base. A medida vertical, que pode ser descrita como diâmetro crânio-
caudal, tem, em média, 12 a 15 cm na parede torácica. 
 
 2ª costela 
 6ª costela ou 
7ª costela 
borda lateral 
do esterno 
axila 
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MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO 
 
 
 
MÉTODO DOS QUADRANTES 
 
Dois métodos são comumente usados para subdividir a mama em pequenas áreas com o 
propósito de descrever a localização de lesões encontradas. 
O sistema de quadrantes é o 
mais fácil de usar. Quatro quadrantes 
podem ser descritos usando o mamilo 
como centro. Esses quadrantes são: 
 
QSE (quadrante superior externo) 
QSI (quadrante superior interno) 
QIE (quadrante inferior externo) 
QII (quadrante inferiorinterno) 
 
OBS: De acordo com a nova 
nomenclatura anatômica, atualizada ao 
longo dos últimos 10 anos, o termo 
interno e externo é usado para designar 
estruturas anatômicas encontradas no 
interior de cavidades ou de órgãos cavitários, sendo assim o termo mais adequado seria quadrantes 
superiores direito e esquerdo assim como quadrantes inferiores direito e esquerdo. 
 
 
 
MÉTODO DO MOSTRADOR DE RELÓGIO 
 
Um segundo método, o do 
sistema do mostrador de relógio, 
compara a superfície da mama ao 
mostrador de um relógio. 
Surge um problema com esse 
método quando uma porção medial ou 
lateral de qualquer uma das mamas é 
descrita, pois o que for descrito às 3 horas 
na mama direita deve ser descrito como 9 
horas, se for na mama esquerda. 
Se o médico solicitante ou a 
paciente sentir uma massa em qualquer 
área suspeita em alguma das mamas, um 
desses métodos é usado para descrever a 
região de especial interesse para a equipe 
do serviço de radiologia. 
 
 
 
 
 QSE QSE QSI QSI 
QII QII QIE QIE 
 9 9 
 12 12 
 6 6 
 3 3 
Curso de Mamografia. 
 
 
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CORTE SAGITAL DA MAMA 
 
Um corte sagital 
através de uma mama adulta 
revela a relação da glândula 
mamária com as estruturas 
subjacentes da parede torácica. A 
prega inframamária está no nível 
da sexta costela, mas varia muito 
de uma mulher para outra. 
O músculo grande 
peitoral é visualizado recobrindo 
o esqueleto torácico. Uma manta 
de tecido fibroso envolve a 
mama por baixo da superfície 
cutânea. Uma capa de tecido 
similar recobre o músculo grande 
peitoral. Esses dois revestimentos 
fibrosos se conectam em uma 
área denominado espaço 
retromamário, esse espaço 
retromamário deve ser 
demonstrado em pelo menos uma 
incidência durante o estudo 
radiográfico da glândula 
mamária. Tendo em vista que as 
conexões dentro do espaço 
retromamário são bem frouxas, a 
mama normal exibe uma 
mobilidade considerável na 
parede torácica. 
É possível observar a posição 
relativa do tecido glandular versus o tecido 
adiposo (gordura). A porção central da mama é 
constituída principalmente de tecido glandular. 
Quantidades variáveis de tecido adiposo ou 
gorduroso envolvem a glândula mamária. A 
variação de tamanho de indivíduo para 
indivíduo se deve principalmente à quantidade 
de tecido adiposo ou gorduroso na mama. A 
quantidade de tecido glandular é 
razoavelmente constante de uma paciente para 
outra. 
Considerando que a lactação ou 
secreção de leite é a função principal da 
glândula mamária, a quantidade de tecido 
glandular e de tecido gorduroso, ou o tamanho 
da mama feminina, não tem influência sobre a 
capacidade funcional da glândula. 
A pele que reveste a mama é de 
espessura uniforme, exceto na área da aréola e 
do mamilo, onde é um pouco mais grossa. 
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VISTA ANTERIOR DA MAMA 
 
O tecido glandular da mama é dividido em 15 a 20 lobos dispostos como os raios de uma roda 
em torno do mamilo. 
Os lobos glandulares, constituídos de lóbulos individuais, não estão claramente separados, mas 
se encontram agrupados em um arranjo radial. Distalmente, os lóbulos menores consistem em 
aglomerados de alvéolos arredondados. À estimulação glandular, as células periféricas dos alvéolos 
formam glóbulos de óleo em seu interior que, quando ejetados na luz dos alvéolos, constituem os 
glóbulos de leite. Esses grupos de alvéolos que formam os lóbulos são interconectados e drenam através 
de ductos individuais, cada ducto se dilata em uma pequena ampola que serve como um reservatório de 
leite, um pouco antes de terminar em uma minúscula abertura na superfície do mamilo. 
As várias subdivisões desses 
ductos e das ampolas associadas são ativadas 
durante a gravidez para preparar para a 
lactação e, após o nascimento, produzir leite 
para o recém-nascido. 
Uma camada de tecido adiposo 
logo abaixo da pele circunda e recobre o 
tecido glandular. O tecido adiposo dos 
lóbulos mamários, a gordura subcutânea, está 
entremeada nos elementos glandulares. O 
tecido conjuntivo (ou fibroso) interlobular 
circunda e dá apoio aos lobos e a outras 
estruturas glandulares. Extensões formando 
faixas de tecido fibroso são conhecidas como 
ligamentos de Cooper (ou suspensores) da 
mama, e sua função é dar suporte às 
glândulas mamárias. 
Cada mama é abundantemente 
suprida por vasos sangüíneos, nervos e vasos 
linfáticos. 
Habitualmente, as veias da glândula mamária são maiores que as artérias e estão localizadas mais 
perifericamente. Geralmente, algumas das veias maiores podem ser distinguidas na mamografia. O termo 
trabéculas é usado pelos radiologistas para descrever as várias estruturas de pequeno tamanho 
encontradas na radiografia, como vasos sangüíneos, ductos e outras, que não podem ser diferenciadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA: O TECIDO GLANDULAR DA MAMA É DIVIDIDO EM 15 A 20 LOBOS, DISPOSTOS COMO 
OS RAIOS DE UMA RODA EM TORNO DO MAMILO (ANATOMIA VISÃO FRONTAL). 
 
CLASSIFICAÇÃO DA MAMA 
 
Na mamografia, tanto a espessura da mama comprimida quanto à densidade tecidual 
contribuem para a seleção da técnica adequada. É fácil determinar o tamanho e a espessura da mama, mas 
a densidade mamária é menos óbvia e exige informações adicionais. 
A densidade relativa da mama é principalmente afetada pelas características mamárias 
inerentes a cada paciente, estado hormonal, idade e gestações. A glândula mamária sofre alterações 
cíclicas associadas à elevação e queda das secreções hormonais durante o ciclo menstrual, alterações 
durante a gravidez e lactação e alterações graduais que ocorrem durante toda a vida da paciente. 
Todavia, em termos gerais, as mamas podem ser classificadas em três categorias amplas, 
dependendo das quantidades relativas de tecido glandular versus tecido adiposo. Essas três categorias são 
descritas da seguinte maneira: 
 
MAMA FIBROGLANDULAR 
MAMA FIBROGORDUROSA 
MAMA GORDUROSA 
 
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MAMA FIBROGLANDULAR 
 
A primeira categoria é a mama fibroglandular. Geralmente, 
a mama mais jovem é bastante densa, por conter uma quantidade 
relativamente pequena de tecido gorduroso. A faixa etária comum para 
a categoria fibroglandular se situa entre a pós-puberdade até cerca de 
30 anos de idade. Contudo, as mulheres acima dos 30 anos de idade 
que nunca deram a luz a um recém-nascido vivo provavelmente 
também estarão incluídas nesse grupo geral. Gestante e mulheres na 
fase de lactação de qualquer idade também são agrupadas aqui, porque 
possuem um tipo muito denso de mama. 
 
Mama Fibroglandular - Faixa etária comum entre 15 e 30 anos (e mulheres nulíparas acima dos 30 
anos de idade) - Gestantes ou lactantes - Radiograficamente densa - Muito pouca gordura. 
 
 
MAMA FIBROGORDUROSA 
 
Uma segunda categoria é a da mama fibrogordurosa. À 
medida que a mulher envelhece e sofre maiores alterações nos tecidos 
mamários, a pequena quantidade de tecido gorduroso gradualmente se 
desvia para uma distribuição mais igual de gordura e de tecido 
fibroglandular. Por conseguinte, no grupo etário de 30 a 50 anos deidade, a mama não é tão densa quanto no grupo mais jovem. 
Várias gestações em fase precoce da vida reprodutiva de 
uma mulher aceleram o desenvolvimento de suas mamas para esse tipo 
fibrogorduroso. 
 
Mama Fibrogordurosa - Faixa etária entre 30 e 50 anos - Mulheres jovens com três ou mais 
gestações - Densidade média radiograficamente - 50% gordura e 50% fibroglandular. 
 
 
MAMA GORDUROSA 
 
O terceiro e último grupo é a mama gordurosa que ocorre 
após a menopausa, comumente a partir dos 50 anos de idade. Após a 
vida reprodutiva da mulher, a maioria do tecido glandular mamário se 
atrofia e é convertido em tecido adiposo, em um processo denominado 
involução. 
As mamas das crianças e da maioria dos homens contêm 
principalmente gordura em pequenas proporções e, por isso, também 
se enquadram nessa categoria. Apesar de a maioria das mamografias 
ser realizada em mulheres, é importante a conscientização de que entre 
1 e 2% de todos os cânceres de mama são encontrados em homens, 
motivo pelo qual, ocasionalmente, vemos mamografias sendo 
realizadas em homens. 
 
Mama Gordurosa - Faixa etária acima dos 50 anos - Pós-menopausa - Densidade mínima 
radiograficamente - Mamas de crianças e homens 
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As mamas (ou seios) são órgãos 
importantes na reprodução, pois produzem o leite 
que alimentam o recém-nascido. O leite é produzido 
pelas glândulas mamárias, um conjunto de pequenas 
bolsas de células secretoras conectadas entre si por 
meio de dutos. Existem cerca de quinze a vinte 
conjuntos glandulares em cada seio e seus dutos se 
abrem nos mamilos, por onde o leite é expelido. 
 
O Estrógeno é o principal hormônio 
feminino, sendo produzido pelo folículo ovariano 
em desenvolvimento e determina o aparecimento 
das características sexuais secundárias da mulher, 
tais como o desenvolvimento das MAMAS, 
alargamento dos quadris, o acúmulo de gordura em 
determinados locais do corpo (que arredonda as 
formas) e a distribuição de pêlos tipicamente 
feminina. Além disso, o estrógeno induz o 
amadurecimento dos órgãos genitais e promove o 
impulso sexual. A Progesterona também é produzida nos ovários, atuando nas mamas, estimulando o 
desenvolvimento das glândulas mamárias. 
Outro hormônio de natureza reprodutiva na mulher, produzido pela hipófise é o hormônio 
PROLACTINA, que atua nas mamas e estimula a produção de leite (após estimulação prévia das 
glândulas mamárias por estrógeno e progesterona). A Ocitocina é outro hormônio que causa a contração 
da musculatura lisa das glândulas mamárias, o que leva à expulsão do leite. O estímulo para a produção 
de mais ocitocina é a própria sucção do bebê. 
 
ANEXOS DE APOIO 
 
Tecido fibroso: ............................................................................................................................................... 
.......................................................................................................................................................................... 
 
Tecido adiposo: ............................................................................................................................................... 
.......................................................................................................................................................................... 
 
Tecido conjuntivo:........................................................................................................................................... 
.......................................................................................................................................................................... 
 
Espaço retromamário: :.................................................................................................................................... 
.......................................................................................................................................................................... 
 
Tecido glandular:............................................................................................................................................. 
.......................................................................................................................................................................... 
 
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“CÂNCER DE MAMA E AUTO-EXAME”. 
 
Câncer de Mama 
 
 
O câncer de mama ainda é um dos tipos de câncer que mais acomete as mulheres no mundo. É 
o crescimento anormal de algumas células originárias do tecido glandular mamário, que se agrupam, 
formando um nódulo. 
O nódulo, ou caroço, na mama é o indício mais comum de câncer, mas há outros sinais 
também, como secreção que sai dos mamilos, aumento de volume localizado, alteração da textura e 
retrações da pele e dos mamilos. Ainda assim, a presença destes indícios pode não ser câncer, mas aponta 
para a necessidade de procurar um especialista. 
Ao contrário do que muita gente imagina, o câncer de mama não atinge só mulheres, mas 
homens também, embora em muito menor escala. Vários fatores são indicados como sendo de risco, entre 
eles a história familiar, a idade (após os 40 anos a probabilidade aumenta progressivamente), a não 
gravidez ao longo da vida da mulher, a primeira gravidez tardia, a alimentação rica em gorduras, o uso de 
hormônios e a menopausa tardia. 
Em todos os casos a detecção precoce é a melhor arma para combater esse inimigo silencioso. 
Por isto, é preciso estar atenta, visitando regularmente o médico, fazendo exames de ultrasonografia e 
fazendo mamografia anual após os 35 anos. E nunca se esquecendo do auto-exame, de fundamental 
importância para a prevenção. Veja como é simples, e pode salvar sua vida. 
 
 
Como fazer o auto exame? 
 
 
O auto-exame deve ser feito uma vez por mês, no 2º ou 3º dia após a menstruação. Mulheres 
na menopausa devem escolher um dia do mês para fazê-lo. 
 
 
 
1. Em pé, em frente ao espelho, com os braços estendidos ao 
longo do corpo, observe se há alterações na forma, como 
covinhas, escamação na pele ou algum líquido ou secreção 
espontânea saindo pelo bico do seio. Com as mãos na cintura, 
force os ombros e o cotovelo para frente até sentir o esforço 
do músculo do peito. Observe novamente alterações na forma 
e contorno dos seios. Coloque a mão atrás do pescoço e 
empurre-as para frente até sentir o esforço dos músculos do 
peito. Verifique mais uma vez a existência de alterações na 
forma e contorno dos seios 
 
 
 
 
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2. Em pé, em frente ao espelho, levante os braços. Observe se com o 
movimento aparecem alterações de contorno e superfície das mamas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Deitada, a mão direita apalpa a mama esquerda. Pressione 
suavemente com a ponta de 3 dedos, fazendo círculos cada 
vez menores, desde a axila até o bico do seio. Repita na outra 
mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Você pode aproveitar o momento do banho para, ainda 
ensaboada, tocar osseios procurando nódulos ou 
endurecimento. Pressione suavemente com a polpa de 3 
dedos, fazendo círculos cada vez menores desde a axila 
até o bico do seio. Faça o exame com um braço levantado. 
Se encontrar alguma alteração, procure seu médico e não 
se assuste. Muitas alterações são benignas, mas só um 
especialista poderá orientá-la convenientemente. 
 
 
 
 
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A mamografia é o estudo 
radiológico das mamas, sendo usado neste a 
emissão de raios-x de baixa intensidade, 
devido à constituição de seus tecidos. 
 
 
O mamógrafo é o aparelho de 
raios-x destinado ao estudo radiológico das 
mamas. 
 
 
 
TUBO DE RAIOS X 
 
O aspecto mais distinto do 
mamógrafo é o desenho singular de seu tubo 
de raios X, que tem um alvo de molibdênio 
com spot focal de 0,3 e 0,1 mm. Recentemente, 
o ródio foi introduzido como um material 
opcional para o anodo. O spot focal deve ser 
desse tamanho em virtude do tamanho das 
calcificações cancerosas, que, tipicamente, têm 
menos de 1 mm. A configuração do anodo 
produz um efeito anódico proeminente, 
resultado da curta distância entre a fonte e o 
receptor da imagem (DFoFi) e o uso de um 
ângulo alvo de referência estreito. Tendo em 
vista que o tubo de raios X está alinhado com o 
catodo colocado sobre a base da mama (na 
parede torácica) e o anodo externamente em 
direção ao ápice (área do mamilo), felizmente 
o efeito anódico pode ser usado com a máxima 
vantagem. 
 
Como o pólo catódico do feixe de raios X tem uma intensidade significativamente maior de 
raios X do que o pólo anódico, uma imagem da mama com uma densidade mais uniforme pode ser 
produzida, já que a maior intensidade de raios X está na base, onde a espessura tecidual é maior. 
Muitos mamógrafos utilizam grades, controle de exposição automático (CEA) e o importante 
dispositivo de compressão mamária. 
 
SELEÇÃO DA CÂMARA CEA. 
As câmaras em muitos sistemas para mamografia são ajustáveis em até 10 posições, que vão 
desde a parede torácica à região do mamilo. Para garantir a penetração adequada dos tecidos mais 
densos / espessos da parede torácica, a câmara para a parede torácica deve ser selecionada. A única 
exceção a essa escolha é para incidências especiais, como as incidências com ampliação e com spot de 
compressão. 
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MAMOGRAFIA CONVENCIONAL. 
 
A mamografia convencional é o padrão radiográfico atual para mamas. O maior benefício do 
sistema convencional é uma imagem excelente com a menor dose possível de radiação, permitindo que a 
mulher seja examinada regularmente. 
A capacidade de visualização de detalhes, nitidez das margens e tecidos moles é uma 
característica da boa qualidade de uma mamografia com filme. 
Atualmente, a mamografia convencional e a ultra-sonografia (US) são as principais 
modalidades de exames usadas para se obter imagens das mamas. 
Contudo, a mamografia convencional continua sendo a mais importante e a mais usado, 
embora em um moderno serviço de mamografia o exame convencional e a US sejam usados em conjunto 
para diagnosticar patologias da mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
UM POUCO MAIS SOBRE O APARELHO DE MAMOGRAFIA. 
 
PRODUÇÃO DE RAIOS-X 
 
Dá-se através da interação dos elétrons ejetados do filamento em direção ao anodo, chamado 
assim de interação elétron-anodo. 
Os elétrons de alta energia interagem com diferentes tipos de materiais, produzindo os raios-x. 
O KV controla a capacidade de penetração do feixe de raios-x, o que caracteriza a qualidade 
dos raios-x. 
O mA controla o número total de fótons de raios-x em um feixe, o que determina a quantidade 
de raios-x. 
 
EFEITOS DA FILTRAGEM ADICIONAL: 
 
Afeta tanto fótons de alta como de baixa energia, sendo que todo tipo de material remove 
fótons de baixa energia, mas somente materiais seletivos, como o Molibdênio (Mo) e o Ródio (Rh), 
filtram fótons de alta energia. 
O Ródio (Rh) permite que menos fótons de alta energia sejam absorvidos do que o Molibdênio 
(Mo). 
 
COMPARAÇÕES EMTRE O Rh E O Mo. 
 
O anodo de Ródio (Rh) fornece uma maior energia do feixe do que o Molibdênio (Mo). 
O Rh é melhor empregado nos exames em que o tecido mamário é mais denso, atingindo uma 
densidade ótica semelhante à do Molibdênio (Mo) com mAs e KV mais baixos, permitindo uma redução 
da dose superior a 40%; redução do tempo de exposição em torno de 25% e maior escolha de condições 
de operação. 
 
NOTA: O ASPECTO MAIS DISTINTO DO MAMÓGRAFO É O DESENHO 
SINGULAR DE SEU TUBO DE RAIOS-X, QUE TEM UM ALVO OU ÂNODO DE 
MOLIBIDÊNIO COM SPOTS FOCAIS DE 0,3 E 0,1 mm. 
 
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INCIDÊNCIA CRANIOCAUDAL / CC 
 
Posição do paciente: em ortostase ou sentada de 
frente para o filme, cabeça virada para o lado, braço 
do lado examinado abaixado e ombro relaxado e 
puxado para trás, mama totalmente estendida sobre o 
chassi e logo em seguida, aplica-se compressão firme 
(antes da exposição). 
 
Raio central: perpendicular, no centro da mama e 
usar um cone de tamanho proporcional ao tamanho 
da fonte. 
 
Dfofi: 60 cm (há variações de fabricantes). 
 
Tamanho do filme: 18 x 24 cm. 
 
 
 
INCIDÊNCIA OBLÍQUA MÉDIOLATERAL / OML 
 
Posição do paciente: ortostase, braço do lado 
examinado para frente, tubo e filme angulados de 45° 
- 70° em relação ao plano vertical da mama e margemdo chassi na parte superior da axila. 
 
Mama grande: de 40° - 60°, mama menor: 60° - 70°. 
 
Raio central: perpendicular ao filme, no centro da 
mama. 
 
Dfofi: 60 cm (há variações de fabricantes). 
 
Tamanho do filme: 18 x 24 cm. 
 
Tubo e filme a 45° 
 
 
 
 
 
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CRANIOCAUDAL LATERALMENTE EXAGERADA / CCLE. 
 
 
Posição do paciente: ortostase e parcialmente 
virada para incluir o tecido axilar, braço para 
frente, cabeça virada para o lado. 
 
 
Raio central: perpendicular no centro da mama. 
 
 
Tubo e filme à 45° 
 
 
Tamanho do filme: 18 x 24 cm. 
 
 
 
MEDIOLATERAL / ML OU LATERAL VERDADEIRA 
 
 
Posição do paciente: ortostase, de pé ou sentada, 
braço afetado estendido e colocado sobre o apóio. 
 
 
Raio central: perpendicular ao filme, no centro da 
mama 
 
Tamanho do filme: 18 x 24 cm. 
 
ML OU LAT. VERDADEIRA 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
 
QUANDO FOR USAR OS MARCADORES, COLOQUE-OS SEMPRE NO LADO AXILAR; 
 
A COMPRESSÃO DEVE SER DELICADA, MAS FIRME; 
 
INTERROMPER A RESPIRAÇÃO DURANTE A EXPOSIÇÃO; 
 
ASSEGURAR QUE NÃO HAJA RUGAS OU PREGAS TECIDUAIS ENQUANTO SE APLICA A 
COMPRESSÃO, POIS ESSAS RUGAS FORMAM IMAGENS DO TIPO PERGAMINHADA. 
 
 
 
 
 
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TÉCNICA DE EKLUND COM IMPLANTE DESLOCADO 
 
CC / ML COM A IMAGEM DO IMPLANTE INCLUÍDA. 
CC / OML, EMPURRANDO O IMPLANTE PARA TRÁS 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
 
Primeira: posicionar como para uma incidência cc padrão, depois delicadamente empurrar o implante 
para trás, com as pontas dos dedos, conforme a figura. 
 
Segunda: a mama e o implante estão em posição de aplicação de compressão e implante para trás, fora da 
área de exposição. 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
 
 
CONTROLES DE EXPOSIÇÃO AUTOMÁTICOS (C.E.A): SÃO SISTEMAS INCORPORADOS À 
MAIORIA DOS EQUIPAMENTOS DE MAMOGRAFIA MODERNOS, ONDE DETERMINAM A 
DENSIDADE DA MAMOGRAFIA POR COMTROLE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO E DE mAs. 
NÃO SE DEVE USAR O C.E.A COM IMPLANTES, POIS O IMPLANTE DENSO SOBRE A 
CÉLULA DE C.E.A, RESULTARÁ EM SUPEREXPOSIÇÃO DAS RADIOGRAFIAS. 
 
 
 
 
 
É realizada por um dispositivo feito de plástico radiotransparente, podendo ser controlada pelo 
técnico em radiologia, e são tipicamente aplicados 11,3 a 18,1 Kg de força. 
 
Diminuir a espessura da mama para reduzir a dispersão dos raios. 
 
Colocar as estruturas da mama o mais próximo possível do filme. 
 
 
 
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 AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos: Classificação, estrutura e 
função nos seres vivos v. 2. Editora moderna, São Paulo, 1994. 
 
 BONTRAGER, Kennth L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. 
 
 GRAY, Henry. Anatomia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1988. 
 
 GUYTON & HALL. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, 1998. 
 
 JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. Guanabara Koogan, Rio de 
Janeiro, 1990. 
 
 NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Artes Médicas, Porto Alegre, 
1996. 
 
 SOBOTTA, Putz R. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, Rio de 
Janeiro, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEUS SEJA LOUVADO SEMPRE!

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