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Apostila v 01

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Faculdade de Tecnologia Senac Rio 
Graduação Tecnológica em Redes de Computadores 
Disciplina: Infraestrutura de Redes - Cabeamento Estruturado 
Professor: Cristiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila da disciplina 
 
Versão 01/2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 2
 
 
 
 
Competências 
- Elaborar projeto de rede local, especificando os componentes elétricos e de rede 
considerando as normas nacionais e internacionais necessárias. 
- Construir uma rede local cabeada 
- Realizar os testes e a certificação da rede 
- Realizar auditoria em redes conforme normais técnicas internacionais 
 
 
 
Bases Tecnológicas, científicas e instrumentais: 
- Componentes de uma rede 
- Equipamentos para redes e suas aplicações (switch e roteadores de redes) 
- O Sistema de Cabeamento Estruturado Metálico 
- Normas técnicas internacionais (EIA/TIA/ISO/IEEE/ITU-T) e nacionais 
(ABNT/NBR) 
- Instalação de cabeamento metálico 
- O Sistema de Cabeamento Estruturado óptico 
- Conectividade e acessórios para redes ópticas 
- Certificação de sistemas de cabeamento estruturado 
- Aspectos práticos de instalação e manutenção de redes locais e de longa distância 
- Projeto de infra-estrutura física para cabeamento estruturado 
 
 
 
 
 
Obs.: Manual do Aluno - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
Será considerado aprovado o estudante que obtiver, no mínimo, menção suficiente na 
síntese das avaliações realizadas durante o processo educativo, além da frequência 
mínima obrigatória de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional cada 
módulo. 
A frequência é registrada diariamente no controle de execução pelo docente 
responsável. 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 3
Conceitos básicos 
 
 
Formas de utilização do Meio Físico 
 
1. Simplex: o enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão. 
 
 
 
2. Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão, porém apenas um por 
vez. 
 
 
 
3. Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão simultaneamente. 
 
 
 
 
 
 
Cabo UTP 
 
a. Definição: UTP - Unshielded twisted pair (Cabo de Par trançado sem blindagem) 
 
b. A finalidade do trançamento dos pares é gerar um efeito de cancelamento que reduzirá as 
interferências eletromagnéticas causadas pelos pares adjacentes 
 
c. Possuem 4 pares de fio trançados. 
 
d. Possui isolamento plástico com código de cor; (azul, verde, laranja e marrom); 
 
e. Comprimento máximo de 100 m entre 2 hosts; 
 
f. Suporta as seguintes taxas de transferências: 10 Mbps, 100 Mbps , 1000Mbps e 10.000 Mbps 
 
g. Usa conector RJ-45; 
 
h. É usado para implementar uma topologia Estrela, usando-se um HUB ou um SWITCH como 
concentrador 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 4
 
Tipos de Cabos UTP 
 
 
1. UTP Rígido (Sólido) 
a. Par trançado sem blindagem rígido 
 
 
2. UTP (Unshielded twisted pair) Flexível 
a. Par trançado sem blindagem flexível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fio do Cabo rígido Fio do Cabo Flexível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os patch-cords são feitos de cabos flexíveis e apresentam um tamanho máximo de 5 metros. 
 
Este tipo de cabo possui atenuação 20% maior que os cabos rígidos. 
 
 Cabo Flexível 
 Cabo Rígido 
 Cabo Flexível 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 5
Categorias do Cabo UTP 
 
� Categorias 1, 2, 3 e 4: Obsoletos 
 
� Categoria 5: 
- Taxa de transferência máxima de 100 Mbps; 
- Usado para Ethernet 100 base-TX e 10 base T; 
 
� Categoria 5e (enhanced = melhorada) 
- É a mais usada atualmente; 
- Taxa de transferência máxima 1000 Mbps; 
 
� Categoria 6: 
- Categoria adicionada na norma 568B em Junho de 2002 
- Usada para Giga Ethernet 1000 base T e 1000 base TX. 
- Cabeamento e conexões com transmissão para até 250 Mhz 
- Velocidades de 1Gbps até 10Gbps. 
 
� Categoria 6a (augmented - aumentada) 
- Velocidades de até 10 Gbps. 
- Trata-se da mesma categoria 6 existente, porém com uma largura de banda estendida até 500MHz. 
- O cabo Cat 6a requer mais espaço nos racks e infra-estrutura de passagem 
 
Obs.: A categoria de uma rede é determinada pelo componente passivo de menor categoria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A rede demonstrada na figura: 
(a) pertence à categoria 5 e permite um tráfego de 1.000 Mbps 
(b) pertence à categoria 5 e permite um tráfego de 100 Mbps 
(c) pertence à categoria 5e e permite um tráfego de 1.000 Mbps 
(d) pertence à categoria 5e e permite um tráfego de 100 Mbps 
(e) pertence à categoria 6a e permite um tráfego de 10.000 Mbps 
 
Patch-cord (Cat 5e) 
PATCH-PANEL (Cat 6a) 
SWITCH 
Patch-cords (Cat 5e) 
cabeamento que chega aos pontos de rede 
(Cat 6) 
Pontos de 
telecomunicações 
(Cat 5) 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 6
Categoria 6 x 10 Gbps 
 
- De acordo com o boletim TIA-TSB-155 (Telecommunications Systems Bulletin - 155), em uma 
rede Categoria 6 é possível chegarmos à 10 Gbps. 
 
- O boletim afirma que a tecnologia 10GBASE-T deve operar sobre canais de até 37 metros de 
comprimento, em qualquer condição de instalação. 
 
- Deve operar sobre canais entre 37 e 55 metros, dependendo das condições de instalação que afetam 
o Crosstalk entre os cabos UTP, conhecida por Alien Crosstalk. 
 
- É possível também obter segmentos maiores de 55 metros se melhorarmos as condições de 
instalação. Estas melhorias são chamadas de Técnicas de mitigação. 
 
- Algumas Técnicas de mitigação: 
• Reconfigurar o cross-connect para interconexão 
• Não utilizar posições adjacentes nos patch panels. 
• Separação dos patch cords e afastamento dos cabos horizontais, de forma a não ficarem adjacentes. 
• Colocar patch-cords Categoria 6a 
• Colocar cabos Categoria 6a no cabeamento horizontal 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 7
Algumas tecnologias Ethernet 
 
1) ETHERNET 10 BASE T 
a) Comprimento máximo de 100m e Velocidade de 10 Mbps; 
b) “T” indica par trançado UTP (sem blindagem) de 4 pares; 
c) A comunicação é half-duplex usando-se apenas 2 pares; 
d) Usa um par para transmitir e outro para receber (não é simultaneamente). 
e) Cabos de categoria 3 e 4 
 
2) ETHERNET 100 BASE TX 
a) Velocidade de 100 Mbps; 
b) Utiliza cabo UTP (par trançado, sem blindagem de 4 pares); 
c) A comunicação é FULL DUPLEX; 
d) Apenas 2 pares são usados na comunicação; 
e) “X” indica: FULL DUPLEX em pares diferentes , ou seja, transmite por um par e recebe pelo 
outro simultaneamente; 
f) Cabos de categoria 5 e 5e 
 
3) ETHERNET 1000 BASE T 
a) Velocidade de 1000 Mbps e Segmento de 100 metros 
b) Utiliza os 4 pares do UTP; 
c) A comunicação é Full Duplex com transmissão e recepção simultânea no mesmo par 
d) Usa-se os 4 pares para transmitir e receber simultaneamente. Consegue-se isto colocando 2 
frequências (2 portadoras) diferentes no mesmo par de cabos, uma portadora é usada para transferir 
e a outra é usada para receber. 
e) O passivo é mais barato (cabos CAT5e) e o ativo mais complexo (eletrônicos) e caro; 
f) Cada par transmite sinais a uma taxa de 250 Mbit/s. 
g) No mínimo cabos de categoria 5e. 
 
4) ETHERNET1000BaseTX 
a) Também full-duplex 
b) Utiliza 4 pares de par trançado sendo dois pares para cada sentido de transmissão. 
c) Exige que o cabo seja, pelo menos, categoria 6. 
d) O padrão trafega a 500Mbps em cada par 
e) Como apenas dois pares transmitem e outros dois recebem, isso torna a eletrônica mais simples e 
barata, temos então o passivo mais caro (cabos CAT6 ou CAT7) e o ativo mais barato. 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 8
5) 10GBase-T (IEEE 802.3an) 
a) 10 Gigabit sobre UTP 
b) Garante 10Gbps em distâncias de 100 m com cabo Cat 6a 
c) Similar ao padrão 1000Base-T, 10GBase-T transmite nas duas direções simultaneamente no 
mesmo par 
 
MONTAGEM DOS CABOS E CONECTORES 
 
Padrões de Montagem dos conectores 
 
Os Padrões T568A e T568B são especificações que definem a sequencia de cores para a 
crimpagem. 
 
 
 Padrão T568A 
 
1 +TX Branco/Verde 
2 -TX Verde/Branco 
3 +RX Branco/Laranja 
4 Não Usado Azul/Branco 
5 Não Usado Branco/Azul 
6 -RX Laranja/Branco 
7 Não Usado Branco/Marrom 
8 Não Usado Marrom/Branco 
 
 Padrão T568 B 
 
1 +TX Branco/Laranja 
2 -TX Laranja/Branco 
3 +RX Branco/Verde 
4 Não Usado Azul/Branco 
5 Não Usado Branco/Azul 
6 -RX Verde/Branco 
7 Não Usado Branco/Marrom 
8 Não Usado Marrom/Branco 
 
 
Nas redes 10 Base T e 100 Base TX como só são usados 2 pares (transmissão nos pinos 1 e 2, 
recepção nos pinos 3 e 6). Caso ocorra alguma falha nos fios 4, 5, 7 e 8 isto não interferirá na 
comunicação de dados, pois não são usados. 
 
De acordo com o padrão utilizado nas pontas o cabo pode ser: 
• Straight-through, Pino-a-pino ou Direto 
• Crossover, Cross , Cruzado ou Invertido 
 
Cabo direto: Cabo Crossover: 
 
 
 
 
 
 
568A 568B 
568B 568B 
568A 568A 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 9
 
1) Na conexão de 2 equipamentos, só haverá comunicação entre ambos se interligarmos a 
transmissão (TX) de um à recepção (RX) do outro. Isso é feito pelo cabo Crossover. 
 
 Padrão T568A Padrão T568B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Todas as portas comuns de um HUB ou SWITCH são invertidas, exceto a UPLink. 
Portanto, ao ligar uma estação a uma porta comum, você deve utilizar um cabo direto. 
 
 Padrão T568A Padrão T568A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabo Crossover 
Cabo Direto 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 10
 
 
3) Quando você interliga HUBS ou SWITCHES, o tipo de porta (COMUM OU UPLINK) 
determinará o tipo de cabo a ser utilizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Portas auto MDI / MDI-X 
Esta característica dá para uma porta Ethernet a habilidade de automaticamente trocar as conexões 
de transmissão e recepção para que qualquer tipo de interligação (Cabo CROSS ou DIRETO) possa 
ser efetuada. 
 
RESUMINDO: 
 
1) CABO DIRETO 
a) Usada para ligar portas diferentes; Ex.: 
• micro com HUB/SWITCH • impressora com HUB/SWITCH 
• porta UPLINK de um HUB/SWITCH com porta comum do outro. 
 
2) CABO CROSSOVER 
a) Usada para conectar portas iguais; Ex.: 
• micro com micro • HUB/SWITCH com HUB/SWITCH 
• portas UPLINK de 2 HUBs. 
 
g) Cabo _______ 
e) Cabo _______ 
f) Cabo _______ 
a) Cabo ______________ b) Cabo _______________ 
 c) Cabo ________________ d) Cabo _________________ 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 11
 
CABO CROSSOVER EM GIGABIT-ETHERNET (1000 BASET) 
 
A Diferença é que todos os 4 pares são usados de forma bidirecional e full duplex, isto é, 
transmissão e recepção simultaneamente nos mesmo cabos. 
 
Padrão T568A 
 
1 BI_DA+ Branco/Verde 1 BI_DA+ Branco/Larnja 
2 BI_DA- Verde 2 BI_DA- Laranja 
3 BI_DB+ Branco/Larnja 3 BI_DB+ Branco/Verde 
4 BI_DC+ Azul 4 BI_DC+ Branco/Marrom 
5 BI_DC- Branco/Azul 5 BI_DC- Marrom 
6 BI_DB- Laranja 6 BI_DB- Verde 
7 BI_DD+ Branco/Marrom 7 BI_DD+ Azul 
8 BI_DD- Marrom 8 BI_DD- Branco/Azul 
 
 
 
 
Padrão T568B 
 
1 BI_DA+ Branco/Larnja 1 BI_DA+ Branco/Verde 
2 BI_DA- Laranja 2 BI_DA- Verde 
3 BI_DB+ Branco/Verde 3 BI_DB+ Branco/Laranja 
4 BI_DC+ Azul 4 BI_DC+ Branco/Marrom 
5 BI_DC- Branco/Azul 5 BI_DC- Marrom 
6 BI_DB- Verde 6 BI_DB- Laranja 
7 BI_DD+ Branco/Marrom 7 BI_DD+ Azul 
8 BI_DD- Marrom 8 BI_DD- Branco/Azul 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 12
 
CONECTORIZAÇÃO DO CABO UTP 
 
a) Remover 2 cm do isolamento usando um decapador. 
b) Organize os fios conforme o padrão T568-A ou T568-B 
c) Corte os fios deixando apenas 1,3 cm 
d) Insira no corretor Rj45 observando o lado correto 
e) Antes de crimpar confira novamente o padrão 
f) Agora já pode crimpar (use o alicate crimpador) 
g) Verifique se o conector não ficou solto 
h) Teste o cabo com o testador de continuidade 
 
 
Equipamento necessário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conector RJ45 Decapador HT-501 
 
 - Alicate HT 210C pAra RJ/45 - Alicate HT-568R para RJ 11/45 com Catraca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Testador de continuidade 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 13
Cabeamento Estruturado 
 
1. É um sistema de cabeamento cuja infra-estrutura é flexível, onde o cliente pode utilizar a mesma 
rede cabeada independentemente do serviço: dados, voz, imagem e automação. 
 
 
2. Benefícios: 
- Maior tempo de vida útil da rede; 
- Padronização de tipos de cabos, conectores, acessórios, equipamentos, etc. 
- Excelente relação custo / benefício 
- Maior flexibilidade simplificando as MAC - moves, adds and changes (movimentações, 
acréscimos e modificações); 
- Facilita manutenção da rede. 
- Suporte a novas tencologias sem a necessidade de se refazer o cabeamento. 
- O mesmo ponto de telecomunicações pode ser usado para qualquer aplicação (dados, voz, imagem, 
etc) 
 
3. Reconhecendo a necessidade de padronizar o Sistema de Cabeamento Estruturado diversos 
profissionais, fabricantes, consultores e usuários reuniram-se sob a orientação de organizações como 
ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e outras para desenvolver normas que garantissem a 
implementação do conceito do mesmo 
 
 
4. A Norma para cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais é chamada de 568-B e 
divide-se em três documentos que constituem normas separadas. A revisão B substituiu a revisão A 
(ANSI/TIA/EIA-568-A) de outubro de 1995 que por sua vez substituiu a norma ANSI/EIA/TIA-568 
de julho de 1991. 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 14
- ANSI/TIA/EIA-568-B.1-2001 → Requisitos Gerais 
 
- ANSI/TIA/EIA-568-B.2-2001 → 
Componentes para Cabeamento em Par 
Trançado 
 
- ANSI/TIA/EIA-568-B.3-2000 → 
Componentes para Cabeamento em Fibra Óptica 
 
5. No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas) que é o órgão responsável pela 
normatização técnica no país, lançou em Julho de 
2001 a Norma NBR 14565 - Procedimento básico 
para elaboração de projetos de cabeamento de 
telecomunicações para rede interna estruturada 
 
 
6. Outras Normas 
 
a. ANSI/TIA/EIA-569 → Padrões para Caminhos 
e Espaços para uso em Telecomunicações em 
Edificações Comerciais 
 
b. ANSI/TIA/EIA-570 → Padrões paraCabeamento de Telecomunicações Residenciais 
 
c. ANSI/TIA/EIA-606 → Padrões para Administração em Infra-estrutura de Telecomunicações 
Comerciais 
 
d. ANSI/TIA/EIA-607 → Requisitos para Aterramento e Vinculação para Telecomunicações em 
Edificações Comerciais 
 
7. A nova Norma 568-C 
a. TIA-568-C.0 → Informações Genéricas para Cabeamento de Telecomunicações (publicado em 
Fevereiro de 2009) 
 
b. TIA-568-C.1 → Padrões para Cabeamento de Telecomunicações em Edificações Comerciais 
(publicado em Fevereiro de 2009) 
 
c. TIA-568-C.2 → Cabeamento e Componentes para Cabeamento em Par Trançado (publicado em 
Agosto de 2009) 
 
d. TIA-568-C.3 → Componentes para Cabeamento em Fibra Óptica (publicado em Junho de 2008) 
 
e. TIA-568-C.4 → Componentes para Cabeamento em Cabo Coaxial (publicado em Setembro de 
2011) 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 15
SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
Um Sistema de Cabeamento Estruturado é formado por seis subsistemas: 
 
 
 
1- Entrada de serviços 
 
2- Sala de Equipamentos 
 
3- Cabeamento Vertical 
 
4- Sala de Telecomunicações 
 
5- Cabeamento Horizontal 
 
6- Área de Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
1. ÁREA DE TRABALHO (WORK ÁREA) 
 
a. A área de trabalho é o local onde o usuário começa à interagir com o sistema de cabeamento 
estruturado 
b. A área de trabalho inclui os seguintes componentes: 
- Os patch-cords utilizados para ligar os equipamentos 
- Adaptadores como baluns ou outros dispositivos que modifiquem o sinal ou a impedância do cabo 
- Equipamentos como computadores, telefones, máquinas de fax, impressoras. 
 
c. São genericamente consideradas não-permanentes e passíveis de mudança, características que 
precisam ser levadas em consideração no projeto. 
d. Todos os 4 pares deverão ser instalados no conector 
fêmea dos pontos de telecomunicações 
e. A distância mínima do piso às tomadas de superfície é 
de 30 centímetros. 
f. Adaptações de conexão (como duplicadores) devem 
ser externas à tomada de superfície 
g. Para efeitos de projeto o espaço considerado para 
cada Work Área é 10 m2. 
h. A norma recomenda no mínimo 2 pontos de 
telecomunicações por Work Área, uma para voz e outra 
para dados 
i. Nos pontos de telecomunicações são utilizadas 
tomadas RJ-45 fêmeas 
 
 
Fonte: www.siemon.com 
Fonte: Anixter.com 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 16
2. CABEAMENTO HORIZONTAL OU SECUNDÁRIO 
 
a. É o cabeamento que sai dos pontos de telecomunicações na Work Área e vai até a traseira de um 
Patch Panel dentro da sala de telecomunicações. 
 
b. O Cabeamento Horizontal inclui os seguintes componentes: 
• Cabos horizontais 
• Pontos de telecomunicações 
• Patch-cords na sala de telecomunicações 
 
 
 
 
c. Meios de Transmissão Reconhecidos: 
 
Meios de Transmissão Reconhecidos (Norma 568 C) Distância Máx 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms ou ScTP 90 m 
Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm 90 m 
Cabo óptico multimodo 50/125 µm 90 m 
 
 
3. SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (TELECOMMUNICATIONS ROOM - TR) 
 
a. Ponto de transição do cabeamento primário e o secundário. 
 
b. Área exclusiva dentro de um edifício para os equipamentos de telecomunicações. 
 
c. Em cada Sala de Telecomunicações deverá ter : 
• Patch Panel para concentrar todo o cabeamento horizontal, 
• Switches para os pontos de dados; 
• Patch Panel para os pontos de voz; 
 
d. Deve ser projetada de acordo com a TIA/EIA-569 (Padrões para Caminhos e Espaços para uso 
em Telecomunicações em Edificações Comerciais) 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 17
1) Deve haver uma sala de telecomunicações por andar e devem ser providenciadas salas adicionais 
sempre que: 
• a área atendida for maior que 1000 m² 
• ou a distância para work área for maior que 90 m. 
 
- Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CORRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70m 
RACK 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
150m 
70m 
RACK 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
90m 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 18
2) Para minimizar o comprimento dos cabos horizontais, deve-se alocar a sala de telecomunicações 
o mais próximo possível do centro do andar. 
 
3) O teto da sala de telecomunicações deve possuir uma altura mínima de 2,6 metros, acima do piso 
acabado. 
 
4) As portas devem possuir abertura completa (180º), largura mínima de 91 cm e altura mínima de 
2,0 m 
 
5) As canalizações horizontais devem terminar na Sala de Telecomunicações localizada no mesmo 
pavimento que a área que está sendo servida. 
 
* Em edifícios onde isso não é possível é permitido que uma mesma sala atenda o pavimento onde 
se encontra e também aos pavimentos adjacentes. 
 
 
 
6) Com base em uma área de trabalho a cada 10m2, a Sala de telecomunicações deve ser 
dimensionada segundo a tabela abaixo: 
 
área servida em m2 tamanho da sala de telecomunicações 
1000 3.0 x 3.4 
800 3.0 x 2.8 
500 3.0 x 2.2 
 
 
7) A área da Sala de Telecomunicações não deve ser compartilhado com as instalações elétricas 
com exceção àquelas que são destinadas aos equipamentos de Telecomunicações. 
(No-break que atende os ativos por exemplo) 
 
8) Equipamentos não relacionados com aplicações de telecomunicações (tubulação hidráulica, 
peças pneumáticas, máquinas e motores) não devem ser instalados, nem passar através de, ou entrar 
na Sala de Telecomunicações. 
 
9) Múltiplas Sala de Telecomunicações em um piso devem ser interconectadas por uma tubulação 
de 3 polegadas no mínimo ou canalização equivalente. 
 
10) Deve prover no mínimo 2 saídas elétricas com duas tomadas 110V em cada e circuitos elétricos 
independentes para a alimentação de equipamentos. 
- As tomadas devem ser classificadas para 20 Ampéres bem como o circuito elétrico. 
- Adicionalmente deve-se instalar tomadas elétricas gerais identificadas e marcadas em intervalos de 
1,8m lineares circundando o perímetro da Sala de telecomunicações a uma altura de 150mm (6”) 
acima do nível do piso acabado. 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 19
11) O local deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado (HVAC - heating, ventilation, 
and air conditioning), que funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano, mantendo uma temperatura 
de 10º C à 35º C em salas que não estejam acomodando equipamentos ativos e de 18ºC à 24ºC em 
salas que acomodem equipamentos. 
 
12) O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima do piso 
acabado. 
 
13) Devem ser utilizados sistemas corta fogo, para evitar a propagação de incêndio. 
 
14) Devem ser utilizados pisos emborrachados e anti-estáticos. 
 
Alimentação Elétrica 
Iluminação fluorescente no teto 
Iluminação 
fluorescente 
no teto 
3 dutos de 4” 
3 dutos de 3” 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 20
 
- Tipos de conexões: 
a) Interconexão: 
- O cabeamento terminado no patch panel é interligado diretamente ao ativo (switch, hub) por 
meio de um patch cord. 
- Não devem ser utilizadas interconexões para conectar o cabeamento backbone ao cabeamento 
horizontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Cross-connects (Conexões cruzadas) 
- Os cabos que saem do ativo são terminados na traseira de um patch panel específico paraeste 
fim 
- Este patch-panel é então interligado por meio de um patch-cord até os patch-panels das 
terminações horizontais ou backbone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Denominações: 
b.1) Main cross-connect ou MC: 
• Fica dentro da Sala de Equipamentos. Atende o cabeamento backbone. 
 
b.2) Horizontal cross-connect ou HC: 
• Fica dentro das Salas de telecomunicações. Atende o cabeamento horizontal. 
 
b.3) Intermediate cross-connect ou IC: 
• Utilizados em projetos onde se tem vários edifícios conectados. 
• Teremos o MC no edifício principal e os ICs nos outros edifícios. 
RACK 
 CROSS-CONECT 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
PATCH-PANEL 
WORK AREA 
WORK AREA 
RACK 
 INTERCONEXÃO 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 21
 
 
4. SALAS DE EQUIPAMENTOS (EQUIPAMENT ROOM - ER) 
 
a. Sala de onde derivam os cabos do cabeamento vertical até as Salas de Telecomunicações 
distribuídas nos andares. 
 
b. A sala de equipamentos é uma área centralizadora de equipamentos de telecomunicações 
(PABX, Servidores, Automação). 
 
c. Qualquer ou todas as funções de uma Sala de Telecomunicações ou da Entrada de serviços pode 
ser provida alternativamente por uma Sala de Equipamentos. 
 
- Em alguns casos a sala de equipamentos acomoda a sala de entrada de serviços de telecom 
(sistemas de segurança, vídeo, automação, HVAC) ou serve como a sala de telecomunicações do 
andar. 
 
d. Aloja o Cross-Connect Principal (MC) 
 
e. Diferencia-se de uma sala de telecomunicações devido à complexidade do equipamento que 
contém. 
 
f. A sala de equipamentos deve possuir um espaço de trabalho destinado aos profissionais de 
telecomunicações do edifício. 
 
g. Deve estar em um ambiente controlado. 
 
h. Em projetos onde se tem vários edifícios conectados teremos Salas de Equipamentos 
Intermediárias. Estas salas são interligadas à Sala de Equipamentos Principal através do cabeamento 
Backbone. 
 
Edifício principal 
Edifício intermediário 
Edifício intermediário 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 22
 
i. Deve ser projetada de acordo com a TIA/EIA-569 (Padrões para Caminhos e Espaços para uso em 
Telecomunicações em Edificações Comerciais) 
 
1) A Sala de Equipamentos deve ser localizada longe de fontes de interferência 
 
2) Na Sala de Equipamentos deve haver um espaço de 0,07 m2 para cada 10 m2 de espaço de área 
de trabalho 
 
* A área mínima da sala de equipamentos não deve ser inferior a 14 m2 
 
3) No caso de edifícios de uso especial (hotéis, hospitais) o dimensionamento da Sala de 
Equipamentos deve ser baseado no número de áreas de trabalho conhecido da seguinte forma: 
 
 
Áreas de trabalho Área da sala de equipamentos 
Até 100 14 m2 
101 a 400 37 m2 
401 a 800 74 m2 
801 a 800 111 m2 
 
 
4) A Sala de Equipamentos deve permitir a instalação de UPS até 100 KVA. UPS maiores devem 
ser localizados em uma sala a parte. 
 
5) Devem ser providos e mantidos extintores de fogo portáteis dentro da Sala de Equipamentos de 
acordo com o código local que se aplique 
 
6) Devem ser providos alimentadores independentes para atender a Sala de Equipamentos 
terminados em um quadro de distribuição dedicado 
 
7) Deve prover no mínimo 2 saídas elétricas com duas tomadas 110V em cada e circuitos elétricos 
independentes para a alimentação de equipamentos. 
- As tomadas devem ser classificadas para 20 Ampéres bem como o circuito elétrico. 
- Adicionalmente deve-se instalar tomadas elétricas gerais identificadas e marcadas em intervalos de 
1,8m lineares circundando o perímetro da Sala de telecomunicações a uma altura de 150mm (6”) 
acima do nível do piso acabado. 
 
8) O local deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado (HVAC - heating, ventilation, 
and air conditioning), que funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano, mantendo uma temperatura 
de 10º C à 35º C em salas que não estejam acomodando equipamentos ativos e de 18ºC à 24ºC em 
salas que acomodem equipamentos. 
 
9) O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima do piso 
acabado. 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 23
5. CABEAMENTO BACKBONE OU VERTICAL OU PRIMÁRIO OU TRONCO 
 
a. É definido como a interconexão entre salas de telecomunicações, sala de equipamentos e entrada 
de serviços. 
 
b. Também inclui cabeamento entre edifícios. 
 
c. Inclui: • Cabos. • Conexões cruzadas principais e intermediárias. • Terminações mecânicas. 
• Patch cords ou jumpers usados para conexões cruzadas entre cabeamentos principais. 
 
d. O cabeamento backbone deverá utilizar uma topologia em estrela hierárquica com até 2 níveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RACK 
RACK 
PATCH-PANEL 
SWITCH 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 24
Distâncias para o Cabeamento Backbone: 
 
Meios de Transmissão Reconhecidos (entre MC e HC) Distância Máx 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para DADOS 90 m 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ 800 m 
Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm 2000 m 
Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) 2000 m 
Cabo óptico monomodo 3000 m 
 
Meios de Transmissão Reconhecidos p/interligação inter-edifícios (entre MC e IC) Distância Máx 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ 500 m 
Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm 1700 m 
Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) 1700 m 
Cabo óptico monomodo 2700 m 
 
Meios de Transmissão Reconhecidos para o edifício intermediário (entre IC e HC) Distância Máx 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para DADOS 90 m 
Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ 300 m 
Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm 300 m 
Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) 300 m 
Cabo óptico monomodo 300 m 
 
 
 
6. Entrada de Serviços ou Entrada de Facilidades (Entrance Facilities - EF) 
 
a. É uma entrada no edifício para os serviços da rede pública ou privada 
 
b. Consistem de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, e outros equipamentos 
necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 25
 COMPONENTES DE UM CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
1) Rack - É o armário onde se monta o Patch Panel, HUB, Switch, Roteador, Modem externo; 
- Sua medida padrão é de 19 polegadas. 
- A fixação dos equipamentos é feita através de suportes que acompanham os ativos e através de kits 
porca-gaiola 
- Alguns racks possuem: 
• organizadores de cabos laterais e superiores, permitindo aos instaladores uma maior flexibilidade 
quanto à organização do cabeamento 
• kits de calhas deslizantes e estáticas, permitem a instalação rápida e fácil de servidores e outros 
componentes. 
 
Exemplos de Dimensões 
 
 
1U = 44,45mm 
 
 
 
. 
 
U Altura Externa Altura Interna Útil 
04 282 182 
06 371 271 
08 460 360 
12 638 538 
16 816 716 
20 993 893 
Rack Fechado Rack Aberto 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 26
2) Bandeja 
- São utilizadas quando os ativos não possuem suporte para 
fixação nos racks 
- Podem ser abertas, fechadas, deslizantes. 
 
 
 
 
 
 
3) Organizador de Cabos – tem como finalidade a acomodação e 
organização dos patch cords dentro dos racks nas salas de 
telecomunicações e de equipamentos 
- As Guias de Cabos podem ser horizontais ou verticais (montados nas 
laterais do rack).4) Organizador de Cabos ZERO U 
 - Sua construção permite fixação na mesma unidade de rack ocupada pelo patch-panel de 1U. 
 - Maior aproveitamento do espaço do rack. 
 
 
 
 
5) Patch Panel 
 - É uma régua com diversas tomadas RJ45, onde se concentra todo o cabeamento vindo da Work 
Area 
 - Na parte traseira estão localizados conectores do tipo "110 IDC". 
 - Recebe etiquetas de identificação a fim de facilitar a manipulação; 
 - Existem patch panel angulares, que dispensam o uso do organizador de cabos 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 27
6) Patch-Panel Modular (Descarregado) 
- É um patch-panel fornecido sem os conectores (descarregado). 
- Permite a inserção de portas de acordo com o crescimento da rede do cliente. 
 
7) Patch-Panel com gerenciador de cabo traseiro 
 - O gerenciador de cabo traseiro permite uma fixação segura do cabo. 
 - A acomodação e organização dos cabos resultará também em uma melhor manutenção para o 
cabeamento 
 
 
 
 
 
8) Patch-Panel de alta densidade (High Density) 
- São patch-panels que apresentam uma maior quantidade de portas 
- Exemplo: 48 portas em apenas 1U 
 
9) Régua de Tomadas 
- Fornece alimentação elétrica aos equipamentos dentro do rack 
- Dispõe de tomadas no padrão 2P + T adequadas para a alimentação de equipamentos de rede. 
- É fixada no rack tendo o comprimento padrão de 19 polegadas 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 28
 
11) Caixas de Superfície (Caixas Aparentes ou de Sobrepor) 
- Instaladas na área de trabalho, servem para conexão do patch-cord da estação do usuário 
- São utilizadas em conjunto com um sistema de canaletas 
- Geralmente possuem 1 ou 2 saídas com tomadas RJ45 fêmeas 
- São fornecidos com etiquetas, parafusos e fita adesiva dupla face para fixação em parede 
 
 
 
 
 
 
 
12) Caixas de Embutir com Espelhos 
- São usadas quando as paredes possuem infra-estrutura para instalações embutidas 
- Os espelhos são compatíveis com as tomadas RJ45 fêmeas padrão da indústria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13) Piso elevado (Raised Floor) 
- É a melhor forma de infra-estrutura de passagem para o cabeamento estruturado 
- Consiste em painéis modulares de piso apoiados por pedestais. 
- Proporciona agilidade e flexibilidade nas mudanças de layout e facilidade na manutenção dos 
cabeamentos e na introdução de novos cabos. 
- Existem pisos de chapa metálica, aço, gesso, etc. 
- A diferença está na modulação, na capacidade de carga concentrada ou distribuída e nas 
possibilidades de regulagem. 
- Entre os produtos é possível encontrar opções que oferecem leito (vazio entre a laje e o piso 
elevado) com alturas variando de 7 cm a 1,20 m, o que permite atender diferentes demandas: 
• de cabeamento ótico, • de elétrica, • telefonia, 
• informática, • ar condicionado, • detectores de fumaça 
• tubulações hidráulicas, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 29
 
Aproveitando a flexibilidade do cabeamento estruturado 
 
RACK 
 
SWITCH 
Patch-panels 
Distribuidores 
Linhas 
Telefônicas 
RACK 
 
SWITCH 
Patch-panels 
Distribuidores 
Linhas 
Telefônicas 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 30
Práticas de Lançamento e Instalação 
 
1. Durante o lançamento, a tensão máxima aplicada sobre os cabos UTP de 4 pares é de: 
• 110 N (Newtons) ou 
• 25 lbf (libras força) ou 
• 11 kgf (kilograma força) 
 
2. O destrançamento dos pares não deve ser superior a 13 mm nos pontos de terminação 
 
3. Os cabos UTP devem ser terminados em hardware de conexão (path-panel) de categoria igual ou 
superior a eles. 
 
4. Raio de curvatura dos cabos: 
- O raio de curvatura do cabo UTP de 4 pares não deverá ser menor do que 4 vezes o diâmetro do 
mesmo. 
 
- O raio de curvatura do cabo UTP de 25 pares não deverá ser menor do que 10 vezes o diâmetro do 
mesmo. 
 
- O raio de curvatura do cabo de Fibra Óptica não deverá ser menor do que 10 vezes o diâmetro 
do mesmo. 
 
 
Cabo Bitola 
(condutor) 
Diâmetro aprox 
Cat 5e 24 AWG 5,2 mm 
Cat 6 23 AWG 5,7 mm 
 
 
Obs.: O diâmetro externo do cabo sofre uma pequena variação de fabricante a fabricante. 
 
 
 
5. Deve ser prevista uma folga de 3m de cabos na Sala de telecomunicações e uma folga de 30cm 
em cada Ponto de telecomunicações. 
 
6. Na norma 569 havia uma tabela com as distâncias mínimas entre linhas elétricas e linhas de 
telecomunicações. Na norma 569-A estas distâncias não são definidas. 
 
Tabela Antiga (Norma 569) 
Condição Até 2 KVA 2 a 5 KVA Mais de 5 KVA 
Condutores elétricos não blindados em 
dutos de materiais não metálicos 
(Cabo UTP em dutos de PVC) 
127 mm 305 mm 610 mm 
Condutores elétricos não blindados em 
dutos de materiais metálicos aterrados 
(Cabo UTP em dutos de metal) 
64 mm 152 mm 305 mm 
Condutores elétricos blindados em dutos 
de materiais metálicos aterrados 
(Cabo FTP em dutos de metal) 
 76 mm 152 mm 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 31
7. As eletrocalhas e eletrodutos para cabos podem ser divididos 
com uma barreira para permitir a separação física dos 
diferentes tipos de serviço ou para cumprir com alguma 
requisição dos códigos apropriados. 
 
8. As Rotas de Cabeamento Horizontal são as instalações para o 
roteamento do cabo desde a sala de telecomunicações até a área 
de trabalho. 
 
a. As rotas de cabeamento horizontal incluem: 
 
- Malha de Piso (duto sob o piso): Consiste na distribuição de 
dutos embutidos no concreto. 
- Piso Elevado (piso falso): Consiste em painéis modulares de piso apoiados por pedestais. 
- Tubo Conduíte 
- Leito para cabos (bandejas ou eletrocalhas) 
- Rotas de teto falso / forro falso. 
- Rotas perimetrais. 
 
 
9. As eletrocalhas e eletrodutos podem ser instalados sobre ou abaixo do sistema de forro, dentro de 
um piso falso (piso elevado), seja em aplicações plenum ou não-plenum. 
 
a. Ambiente Plenum: 
Pela Norma NFPA 70: “....um compartimento ou câmara na qual um ou mais dutos de ar são 
conectados e que forma parte do sistema de distribuição de ar....” 
 
- Em caso de incêndio, materiais não plenum instalados podem produzir fumaça e vapores 
venenosos que serão dispersados 
pelo sistema de ar condicionado. 
 
- Os materiais utilizados em um 
ambiente plenum não devem 
produzir fumaça ou vapores 
venenosos 
- Materiais como tubos de PVC não 
são permitidos em um sistema 
plenum. 
- Os cabos com capa externa de 
PVC não são permitidos em um 
sistema plenum. 
 
* Para estes ambientes, utilizar 
cabos UTP do tipo CMP – Communications Multipurpose Plenum (cabos para comunicações 
permitidos em ambientes plenum) 
 
 
b. Ambiente não plenum 
- Nem todos os espaços de um edifício são considerados plenum 
- Quando a troca de ar de um ambiente interno é feita com o ar de fora do edifício, sem que ele 
se propague para outros ambientes dentro do prédio, configura-se um ambiente não plenum. 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 32
10. Deve ser evitado mais do que duas curvas de 90º e a distância máxima entre as caixas de 
passagem é de 30 metros 
 
 
 
11. Quando utilizam-se ganchos para a acomodação dos cabos horizontais, deve-se manter um 
distanciamento de 1,5 metros entre os ganchos para evitar pressões nos cabos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 33
11.Dimensionamento de eletrocalhas 
- Em nenhum caso a taxa de ocupação de uma eletrocalha ou eletroduto deve ultrapassar os 
50% 
- Uma taxa de ocupação de 50% produz na canalização uma aparência de totalmente tomada, 
este efeito se deve ao fato dos cabos possuírem espaços entre eles 
- Não é recomendável uma profundidade interior maior que 150 mm (6”) para as eletrocalhas; 
- A taxa de ocupação de cabos é calculada pela seguinte fórmula: 
 
C = Quantidade de cabos suportados 
C = (A x Tx ) , onde: 
 S 
• A = Área total (seção) da eletrocalha ou canaleta (largura x profundidade) 
• Tx = Taxa de ocupação (máximo = 50%) 
• S = Seção transversal do cabo, obtida por S = pir2 (onde "r" é a metade do diâmetro do cabo) 
 
* Cálculo da Seção transversal do cabo (S) 
 
Cabo Diâmetro aprox Raio (r) Cálculo da Seção transversal do cabo S = pir2 
Cat 5e 5,1 mm 2,55 mm 3,14 x 2,552 → 3,14 x 6,5 20,4 mm2 
Cat 6 5,7 mm 2,85 mm 3,14 x 2,852 → 3,14 x 8,1 25,4 mm2 
 
 
 
Exemplos: 
 
1) Em uma eletrocalha de 100 x 50 x 3000 mm, 
quantos cabos Cat 6 podemos colocar em seu 
interior? 
• A (área da eletrocalha) = 100 x 50 = 5.000 mm2 
• Tx = 50% 
• C = (5.000 x 0,50) = 2500 = 98 cabos 
 25,4 25,4 
 
2) Em uma eletrocalha de 50 x 50 x 3000 mm, quantos cabos Cat 5e podemos colocar em seu 
interior? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 34
Cabeamento Horizontal para ambientes abertos (Cabeamento por zonas) 
 
- O Cabeamento por zonas (Zone wiring) é uma outra forma de distribuição do cabeamento 
horizontal que pode ser empregada em ambientes “open office” (ambientes abertos). 
- Permite simplificar movimentações, acréscimos e mudanças (MACs) para espaços que estão em 
frequentes mudanças de configuração. 
- No caso de uma possível mudança de layout, o lance de cabo a ser alterado ou substituído é bem 
menor. Não há necessidade de reconfiguração dos segmentos do cabeamento horizontal que saem da 
Sala de Telecomunicações. 
- No acréscimo de novos pontos é necessário apenas um curto trecho de cabo para conexão à rede, o 
que economiza material e custos de instalação. 
- Podem ser utilizados 2 elementos: 
• Consolidation Point (Ponto de Consolidação) 
• MuTOA - Multi-user Telecommunications Outlet Assembly (Tomada de telecomunicações 
multiusuário) 
 
1. Consolidation Point (Ponto de Consolidação) 
- É um distribuidor intermediário que faz parte do Link Permanente e fica localizado próximo das 
tomadas da área de trabalho. 
 
- Existem modelos para serem instalados em colunas, paredes, pisos ou tetos. 
- Pode ser montado com blocos 110 ou pach-panels 
- É utilizado cabo UTP rígido entre o ponto de consolidação e a tomada de telecomunicações. 
 
- É recomendado que o ponto de consolidação esteja a pelo menos a 15m de distância do rack da 
sala de telecomunicações a fim de evitar NEXT adicional devido às múltiplas conexões na 
proximidade do armário. 
- Devem servir no máximo 12 áreas de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 35
2. MuTOA - Multi-user Telecommunications Outlet Assembly 
- Também chamado de MUTO em outras normas 
- É um ponto de terminação para o cabeamento horizontal 
que consiste de 6 ou 12 tomadas RJ45 instalados e sistema 
de terminação IDC 110 
 
- Do MuTOA às estações na Work area são usados path-
cords com no máximo 22 metros de comprimento. 
horizontal. 
 
- O comprimento do patch-cord da área de trabalho varia de 
acordo com o cabeamento horizontal e é calculado pela 
seguinte fórmula: 
 
• Comb = (102 - CH) 
 1.2 
 
• AC = Comb - 5m 
 
 
Regra de aplicação do MuTOA para cabo UTP 
 
Cabeamento 
Horizontal 
(CH) 
Comprimento máximo 
da combinação dos 2 
patch-cords 
(Comb) 
Patch-cord no rack 
(máx) 
Patch-cord na WA - 
Adapter Cable 
(AC) 
90 m 10 5 m 5 m 
85 m 14 5 m 9 m 
80 m 18 5 m 13 m 
75 m 22 5 m 17 m 
70 m 27 5 m 22 m 
 
 
* Para cabos de fibra óptica, qualquer combinação de comprimento no cabeamento horizontal é 
aceita, desde que mantenha o limite máximo de 100 metros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 36
Cabos Blindados 
 
1. O Cabo STP - Shielded Twisted Pair (Par naTrançado Blindado de 100 ohm) era o termo usado 
na norma 568A. 
 
2. Para não gerar confusão com os cabos STP de 150 ohm, especificados pela IBM para redes 
Token-Ring, a partir da norma 568B esta designação foi substituída pelos termos a seguir: 
 
a. ScTP (screened twisted pair) ou (S/UTP) Screened UTP 
Todos os cabos envolvidos por uma única blindagem do tipo malha ou tela (scren); 
 
 
b. FTP (foil twisted pair) 
Todos os cabos envolvidos por uma única blindagem em forma de folha (foil) de cobre. 
 
c. S/FTP ( Shielded and foil twisted pair ) ou F/STP (fully Shielded and foil twisted pair ) 
São cabos com dupla blindagem onde cada par individual é envolvido por uma blindagem em forma 
de folha (foil) e todos os cabos são envolvidos por uma blindagem do tipo malha ou tela (screen) 
adicional. 
São normalmente encontrados na categoria 7 (600Mhz) . 
 
 
d. FFTP 
É um FTP com dupla blindagem 
 
 
3. Atualmente as designações ScTP e FTP foram substituídas por F/UTP 
 
 
Não há blindagem 
nos pares 
Blindagem em volta 
do cabo

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