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Caderno de Estética

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Caderno de  
Estética eEstética e  
Cultura de MassaCultura de Massa  
 
Gabriel Green Fusari 
3° Semestre de Jornalismo 
Professor Valdir Pereira Gomes 
 
   
Universidade Federal de Mato Grosso \ CUA 
 
 
A ESTÉTICA E SEU MÉTODO 
Panorâma histórico e conceitual 
ciência - arte - filosofia 
O que é estética? 
> Derivado do grego significando “Faculdade de Sentir” ou “Compreensão dos sentidos”. O 
termo nos remete assim, ao sentido daquilo que pode ser notado ou percebido por alguém. 
O Pensamento de platão: 
> Filosofia tradicional - idealista 
● estética entendida e definida como “A Filosofia do Belo” 
● A propriedade do belo estava consertada no objeto 
● Possibilidade de captar e estudar de maneira objetiva a noção de beleza. 
● O belo a partir de duas perspectivas: a artística e a natural (natureza) 
● hierarquia entre o belo e artístico e o da natureza (esta superior) 
Harmonia GRandeza Proporção 
● A arte seria então a representação superior do mundo sensível.  
● Retórica: analisa a obra de arte do ponto de vista do sujeito. 
 
O que, afinal, a transcendência é? 
É a possibilidade de explicação do que se coloca acima da razão. 
É a experiência sublime, uma forma de ascensão da experiência na vivência natural, tornando-se 
uma experiência elevada. É anterior, pois a qualquer experiência e uma pré condição desta, para 
Kant, por exemplo, o espaço e tempo são dois conceitos transcendentais. 
 
O IDEALISMO GERMÂNICO E A SUPERAÇÃO DA DICOTOMIA ENTRE A ARTE E A 
NATUREZA: 
● Hegel (1770-1831) formula a ideia de que a beleza artística tem mais dignidade do que 
aquela advinda da natureza. 
● A estética para esse pensador, deve ser fundamental uma filosofia da arte. 
● Subdivisão do campo estético a partir de kant O Belo e o Sublime 
● Os pós kantianos defendem que a estética deveria ser uma ciência e não uma filosofia. 
● A palavra belo é substituída, sendo agora uma das categorias da estética. 
1 
 
 
● de “filosofia do belo e da arte” a estética passa a ser definida como a ciência do estético 
O Belo e o Estético  
● O estético passa a designar o campo geral da estética que inclui várias categorias. O 
trágico, o sublime, o grandioso e o visível. (Grotesco, burlesco, ridículo e cômico) O 
Humanístico entre outras. 
● O “belo” agora é alcançado e uma categoria clássica da estética 
● Características do belo: medida, ordem e serenidade. 
● Necessidade de fragmentação do campo estético 
● outras categorias antes desconsideradas por não se adequarem às características de 
abordagem clássica começaram a serem legitimadas.  
● Edgar de Bruyne justificou essa necessidade da seguinte maneira.  
 
.  
A ESTÉTICA E SEU OBJETO 
As categorias e limites da beleza. 
● Realista, objetivo e transcendental. (Suassuna, 1930) 
 
As categorias da beleza 
A estética moderna procura fazer do belo apenas um dos tipos possíveis de algo mais 
amplo que os pós kantianos chamaram de estético e que agora chamamos de estético e 
que agora chamamos de beleza. 
A questão das categorias da beleza precisa ser dividida em duas perspectivas: 
1) A beleza em sua concepção objetiva 
2) a beleza em sua concepção subjetiva 
Ainda, a perspectiva aristotélica, as linhas gerais para se entender o impasse entre essas 
duas perspectivas de beleza recarem ainda, fortemente sobre o pensamento aristotélico. 
Este combinou os seguintes elementos para fixar e encontrar as delimitações possíveis 
nas artes literárias e teatrais 
Harmonia/desarmonia + grandeza/proporção +ação 
2 
 
 
A partir dessas linhas gerais a visão aristotélica do campo estético sugere oito 
categorias possíveis de beleza: 
1) o grandioso  
2) o belo 
3) o sublime 
4) o trágico 
----- Ligados à harmonia (campo da ordem) 
5) O risível  
6) A beleza do feio 
7)A beleza do horrível 
8) o cômico 
---------- Ligado à Desarmonia 
(Campo da desordem) 
Dessa maneira, com exceção do feio e do horrível todas as outras categorias poderiam 
ser encontradas tanto na arte quanto na natureza. Por exemplo: 
 
> O belo: 
Categoria de beleza mais comum encontrada artes plásticas como um todo (escultura, 
pintura, arquitetura) 
> O trágico 
mais característico de literatura (epopéia, romance, teatro…) Poemas épicos: Paris, 
helena) 
 
(1) O GRACIOSO 
● A beleza materializada, realizada a partir de pequenas proporções 
● Para Aristóteles seres de proporções pequenas e harmoniosas não poderiam 
pertencer ao belo (falta-lhes imponência e majestade) 
Ex: Gracioso tem como exemplificação os camafeus, joias lapidadas em alto 
relevo em gemas preciosas, pedras semi-preciosas, conchas e corais explorando 
3 
 
 
os veios naturais e as variadas camadas das pedras e geralmente em tonalidade 
diferentes, conquistaram toda europa.  
 
(2) O RISÍVEL 
● Aquilo que avança para o campo do ridículo, do riso, do humorístico. 
● Um atributo da beleza que não é pura, serena, tranquila e proporcionada como a 
do Belo) 
● Ela é criada a partir daquilo que, no comportamento humano, faz parte do vasto 
campo de uma beleza presentada a partir da desarmonia. 
● além da desarmonia de pequenas proporções, a feiura, a Torpeza e o grotesco 
fazem parte do risível 
● Aqui, atributos não podem se agregar em grande proporção de maneira 
desmesurada. Caso contrário, sairia do campo do riso e entraria em outro: o do 
feio e do horrível. 
(3) O FEIO E O HORRÍVEL 
● Diferente do gracioso e do risível, na beleza do feio a ideia de grandeza é 
fundamental. 
● A imponência e a majestad são também atribuídos dessa beleza, mas numa justa 
medida. Caso contrário, avançaremos para outro campo: o do horrível e do 
sublime. 
● Ambas são formas ásperas e especiais de beleza criadas a partir do que é feio e 
o horrível. 
● No horrível, a repugnância aflora em grandes proporções. 
4 
 
 
● Essas categorias de beleza, para Aristóteles, são características das 
manifestações artísticas e não da realidade.  
● Podemos sentir prazer em olhar imagens de objetos reais que, no cotidiano, 
olhamos com repugnância.  
 
O Trágico, para Aristóteles, é a união do Belo e do o Sublime numa ação humana que 
desperta prazer, em sensações de piedade e terror. Esta estética da beleza busca a 
representação de pessoas melhores que o comum.  
 
(5) CÔMICO 
● como representante a formas de beleza ligadas ao risível,o cômico se manifesta 
através de uma ação. 
● O cômico é a encarnação do risível e do feio numa ação humana que imita 
pessoas piores que estas são na realidade.  
 
 
“O conceito de cultura, ou a cultura como conceito, então, permite uma perspectiva mais 
consciente de nós mesmos. Precisamente por que diz que não há homens sem cultura e permite 
comparar culturas e configurações culturais como entidades iguais, deixando de estabelecer 
hierarquias em que inevitavelmente existiriam sociedades superiores e inferiores.”  
 - Roberto da Matta 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Propostas de algumas escolas. 
 
● O culturalismo Americano 
- Margareth Mead (1901 - 1978): A expressão da cultura como construção social: O cultural 
versus o natural.  
- A maneira como um indivíduo recebe a cultura interfere na formação da sua 
personalidade, que não se explica por caracteres biológicos.  
- O “modelo” cultural particular de uma dada sociedade determina a educação do 
indivíduo desde a infância. 
- LIgação intensa entre modelo cultural, método de educação e tipo de personalidade 
dominante.  
 
● A escola francesa 
 
- Pierre BOurdieu (1930 - 2002): Construtivismo estruturalista - as práticas culturais 
são determinadas pelas posições sociais de indivíduos.  
- O pertencimento de classe = similaridade nas práticas culturais 
- estruturas objetivas podem dirigir,ou coagir, a ação e a representação dos 
indivíduos 
- A gênese social: os esquemas perceptivos do pensamento e da ação 
pertencentes ao habitus familiar ou de classe.  
- A ação das estruturas sociais (campo sobre o comportamento individual (Agente) 
se dá de dentro para fora (habitus) 
- O campo (local empírico de socialização), o habitus (o poder simbólico) e o agente 
(indivíduo socializando) 
 
● A proposta norte-americana 
- Erving Goffman (1922-1982): a interação simbólica 
- Comparação da vida social a uma peça teatral: simulacro a partir de personagens 
de si nas interações sociais. 
- Auto idealização: os indivíduos buscam a projeção de imagens melhoradas de si 
mesmos 
6 
 
 
- objetivo: ressaltar valores reconhecidos e admirados pelo grupo na tentativa de 
alcance de novo status (impressão positiva). 
- (a) positiva. ex: adoção de posturas e comportamentos de classes superiores 
(hábitos de consumo de bens e serviços); 
- (b) Negativa ex: a adoção de posturas arrogantes e agressivas no intuito de 
representar um alcance ou manutenção da reputação e do status.  
 
______________________________________________________________________ 
Esta matéria de Estética e Cultura de Massa foi dada no 3° semestre (2° ano) de Comunicação                                   
Social Habilitação em Jornalismo na ​Universidade Federal de Mato Grosso​​, no Campus                       
Universitário do Araguaia, na sede Barra do Garças. A Aula foi ministrada pelo professor Mestre                             
Valdir Gomes Pereira, e as anotações foram feitas pelo Discente Gabriel Green Fusari durante o                             
ano de 2018. Pode acontecer de estarem faltando algumas partes do material ou algo do gênero.  
O material incluído neste e-book não é de responsabilidade da Universidade Federal de Mato                             
Grosso e do Discente.  
Este material não pode ser comercializado, e nem deve ter trechos retirados sem a devida                             
autorização ou créditos que podem ser pedidas via e-mail por ​fvsari@icloud.com  
 
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