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27/03/2016 1 HIV/AIDSS Considerações Iniciais • Primeiros casos identificados no Brasil na década de 80 • Mudança do quadro epidemiológico • Agente etiológico: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) • Prevenção: uso de preservativos Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 2 • Vírus RNA, ENV; • Família Retroviridae; • Infecta LTCD4+; • Tb macrófagos; • Integra o genoma; • Depleção LTCD4+; • Transcriptase reversa (p/ se multiplicar e aderir ao genoma do hospedeiro); • Protease (usa para romper a célula e infectar outros CD4) Vírus HIV • Início dos sintomas após o 2º dia do contágio; • Alta carga viral; • Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia, mialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléia e perda de peso; • Linfopenia e redução de TCD4+; • Duração média: 3 – 4 semanas; • Regride com a resposta imunológica; • Valores de TCD4 + voltam quase ao normal; • Sorologia negativa - janela imunológica 6 a 12 semanas. Infecção Primária - SRA (Síndrome Retroviral Aguda) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 3 • Fadiga, linfadenopatia podem ocorrer; • <1% desenvolvem AIDS em 1 a 2 anos; • 50% em 10 anos; • Contagem de CD4+ pode permanecer constante de 200 a 350 células/mm³; • Candidíase, herpes zoster e outras condições dermatológicas podem indicar o início da doença. LT CD4+ normal de 800 a 1200 células/mm³ Infecção Crônica AIDS • Instalação de doenças oportunistas e neoplasias (sarcomas, câncer de útero, linfoma); • TB; • Pneumonias; • CMV; • Encefalopatia; • Sepse. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 4 • Lesão por DST; • Carga viral aumentada; • Relação sexual durante a menstruação; • Relação anal receptiva. Fatores que Aumentam o Risco de Transmissão do HIV Relações sexuais sem preservativo: Sexo vaginal; Sexo anal; Sexo oral O maior nº de vírus se dirigem para o esperma e líquidos vaginais. Transfusão sanguínea contaminada; Compartilhamento de seringas ou agulhas contaminadas; Durante a gestação Durante o parto Amamentação CONTAMINAÇÃO PERINATAL CONTAMINAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO Materiais perfurocortantes Transmissão do HIV Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 5 Aguda Primeiras semanas da infecção, até soroconversão (janela imunológica) ↓ LT-CD4+ transitório, ↑ carga viral. Assintomática ↑ interação - células de defesa e ↑ mutações do vírus. O exame físico normal, exceto pela linfadenopatia, pode persistir Sintomática Inicial redução acentuada dos linfócitos T CD4 Podem ficar < 200/mm3 AIDS Infecções oportunistas Neurotoxoplasmos Neurocriptococose Citomegalovirose; Pneumocistose Fases da Infecção pelo HIV Sinais Sugestivos do HIV/AIDS • Perda de peso; Tosse seca; • Febre recorrente/suores noturnos; • Fadiga profunda/inexplicada; • Linfonodos infartados; diarreia prolongada; • Manchas brancas na língua, boca, garganta; • Pneumonias; • Manchas vermelhas ou rosadas na pele; • Perda de memória, demência; • Anemia ou neutropenia crônica Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 6 Testes de detecção de anticorpos: Elisa, Imunofluorescência Indireta (IFI), Western-Blot (padrão ouro, porém caro), testes rápidos Testes de detecção de antígenos Testes de amplificação do genoma do vírus Técnicas de cultura viral Testes para Detecção da Infecção por HIV - Carga viral (RNA viral no plasma) Objetivo ser <50 cópias por/ml ou indetectável - Contagem de linfócitos TCD4+ Acompanhamento Laboratorial Determinam o PROGNÓSTICO Realizado a cada 6 meses Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 7 Pontos Importantes 1 • Aconselhamento pré e pós-testes para detecção do HIV; 2 • Investigação de tuberculose em pacientes soropositivos; 3 • Aconselhamento para ↓ das situações de risco para transmissão; 4 • Vacinação dos pacientes soropositivos, salvo suas exceções; 5 • Início precoce da Terapia antirretroviral (TARV); 6 • Profilaxia da transmissão vertical do HIV (AZT). Realizada em todas as pessoas vivendo com HIV E assintomáticas para tuberculose PT < 5 mm → repetida anualmente Marcador de risco para Desenvolvimento de tuberculose ativa Feitos → todas as pessoas vivendo com HIV Prova tuberculínica (PT) é importante Diagnóstico Infecção latente da tuberculose (ILTB) Sem contraindicação Quando não apresentar deficiência imunológica importante CD4>350cel/mm³ Demais vacinas Administradas nesses pacientes Adultos e adolescentes HIV Podem receber imunizações Vacinas de bactérias ou vírus vivos HIV/AIDS Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 8 Iminização - HIV A administração de vacinas com vírus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubéola, febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficiência deve ser condicionada à análise individual de risco- benefício e não deve ser realizada em casos de imunodepressão grave HIV/AIDS Tratamento Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 9 Imunização em Gestantes • Suprimem níveis de replicação viral e viremia; • Reduzem a excreção viral; • Preservam contagem e função de CD4+; • Principais causas da redução de morbilidade/mortalidade; • Não conseguem erradicar o vírus; • Maior sucesso se iniciado até 6 meses após a infecção; • Em 2013, o MS recomendou protocolo para tratamento de todas as pessoas com HIV +, independente da contagem de LT CD4+, para minimizar a transmissibilidade, inclusive na gravidez após o 1º trimestre (14 a 28 sem). Drogas Antiretrovirais Imunização em Gestantes 1- Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos e nucleotídeos (ITRN/ITRNt): lamivudina (3CT), Zidovudine (AZT), Abacavir (ABC); 2 - Inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosideos (ITRNN): nevirapina (NVP) ou efavirenz (EFZ); 3 - Inibidores da protease reforçados com ritonavir (IP/r): Ritonavir, Atazanavir (ATV), Lopinavir (LPV): Drogas Antiretrovirais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 10 Imunização em Gestantes A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três antirretrovirais, sendo dois ITRN/ITRNt associados a um ITRNN ou IP/r. Drogas Antiretrovirais 1ª linha Se contraindicado Se contraindicado 2 ITRN: TDF (tenofovir) + 3TC (lamiduvina) 1 ITRNN: EFV (efavirenz) Substituir o TDF por: 1º AZT (zidovudina), 2º ABC (abacavir), 3º ddl (didanosina). Substituir por NVP (nevirapina) 2ª linha EFV e NVP impossibilitados – substituídos por inibidor de protease (IP/r): 2 ITRN + IP/r (LPV/r – lopinavir/ritonavir). Se contraindicado: 1º ATV/r (atanazavir/ritonavir), 2º FPV/r (fosamprenavir/ritonavir). Fonte: Protocolo Cl ínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção Pelo HIV em Adultos (2014) Drogas Antiretrovirais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 11 Profilaxia HIV/AIDS Questões – Parte I Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 12 1. (EBSERH/HE-UFJF-2015) Aconselhamento é um diálogo baseado em uma relação de confiança que visa proporcionar à pessoa condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras realistasde enfrentar seus problemas relacionados às DST/HIV/Aids. Assinale a alternativa INCORRETA referente ao aconselhamento pós-teste de anti-HIV, diante de um resultado positivo. a) Encaminhar o paciente para o serviço especializado, com atendimento multidisciplinar e grupos comunitários de apoio. b) Lembrar que o resultado positivo não significa morte, ressaltando que a infecção é controlada e tem cura. 1. (EBSERH/HE-UFJF-2015) c) Discutir estratégias de redução de riscos que levem em conta questões de gênero, vulnerabilidade, direitos reprodutivos, diversidade sexual e uso de drogas. d) Garantir à pessoa o tempo necessário para que ela assimile o impacto do diagnóstico e expresse dúvidas, sentimentos (raiva, ansiedade, depressão, medo, negação, etc). e) Reforçar a necessidade do uso de preservativo em todas as relações sexuais, lembrando a necessidade de redução dos riscos de reinfecção e transmissão desse vírus para outras pessoas. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 13 2. (EBSERH/HE-UFJF-2015) Diante de um resultado indeterminado do teste anti-HIV, é recomendado a realização de nova coleta para verificar se houve soroconversão no período de a) 30 dias da emissão do resultado da primeira amostra. b) 60 dias da emissão do resultado da primeira amostra. c) 90 dias da emissão do resultado da primeira amostra. d) 120 dias da emissão do resultado da primeira amostra. e) 180 dias da emissão do resultado da primeira amostra. 3. (HUB-EBSERH/IBFC/2013) Assinale a alternativa correta: I. A infecção pelo HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas denominada Síndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana após a infecção. Os principais achados clínicos de SRA, incluem febre, adenopatia, faringite, exantema, mialgia e cefaleia. II. A infecção pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa em indivíduos com tuberculose latente. Recomenda-se a realização da prova Tuberculínica anualmente caso seja < 5mm. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 14 3. (HUB-EBSERH/IBFC/2013) III. Uma das medidas que deve ser sistematicamente realizada na atenção da pessoa vivendo com HIV destaca-se o aconselhamento do paciente a reduzir as situações de risco relacionadas a exposições sexuais desprotegidos, exceto práticas orais. IV. Adultos e adolescentes que vivam com HIV não podem receber todas as vacinas do calendário nacional, mesmo as que não apresenta deficiência imunológica importante. Inclusive práticas orais d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 4. (HU-UFPI/IADES/2013) A AIDS/SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) é uma doença que representa um dos problemas de saúde em função de seu caráter pandêmico e gravidade. Sobre o assunto, assinale a resposta correta. a) O Siclom (Sistema de Controle Logístico de Medicamentos) gerencia o controle e estoque de antiretrovirais para o tratamento do HIV. b) Um dos grupos vulneráveis são os profissionais de saúde. c) Geralmente a fase aguda desta doença é assintomática. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 15 4. (HU-UFPI/IADES/2013) d) A gestante portadora do HIV deve iniciar a profilaxia na 20a semana com terapia Antirretroviral. e) Esta doença está controlada no mundo, segundo os dados da Vigilância Epidemiológica Brasileira. Entre a 14ª e a 28ª O SISCEL (SISTEMA DE CONTROLE DE EX. LABORATORIAIS) monitorar dosagens de linfócitos T CD4/CD8 e quanti ficação da carga vi ral do HIV, para avaliação de indicação de tratamento e monitoramento de pacientes em terapia antirretroviral. SICLOM (SISTEMA DE CONTROLE LOGÍSTICO DE MEDICAMENTOS) foi desenvolvido com o objetivo de gerenciamento logís tico dos medicamentos antirretrovirais. As informações são utilizadas para controle dos estoques e da dis tribuição dos antirretrovirais Sistemas de Informações HIV/AIDS Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 16 5. (HU-UFG/AOCP/EBSERH/2015) Paciente adulto, sexo masculino, apresenta coinfecção Tuberculose (TB) / HIV. Em relação ao caso apresentado, assinale a alternativa INCORRETA. a) A rifampicina não é indicada para tratamento nos pacientes com coinfecção HIV/TB por estar relacionada à interação medicamentosa incompatível com a terapia antirretroviral. b) É frequente a descoberta da soropositividade para HIV durante o diagnóstico de tuberculose. 5. (HU-UFG/AOCP/EBSERH/2015) c) O tratamento da tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV segue as mesmas recomendações para os não infectados. d) Taxas maiores de falência terapêutica e recorrência da tuberculose têm sido demonstradas nos coinfectados pelo HIV. e) Apresentação pulmonar atípica é frequente na coinfecção (TB/HIV) e é um sinal sugestivo de imunodeficiência avançada. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 17 6. (HU-UFS/EBSERH/IAOCP/2014) Em relação à fase aguda da infecção causada pelo HIV, assinale a alternativa correta. a) Certas neoplasias são mais frequentes nesta fase, entre elas: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intraepiteliais anal e cervical. b) Uma vez instalada a AIDS, as pessoas portadoras do HIV apresentam sinais e sintomas de processos oportunistas. AIDS AIDS 6. (HU-UFS/EBSERH/IAOCP/2014) c) Também conhecida como fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente. d) As manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome, que se assemelha à mononucleose. e) A história natural da infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia baixa quanto por resposta imune suprimida. Fase de latência Fase aguda alta Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 18 7. (HU-UFSM/EBSERH/IAOCP/2014) O diagnóstico do HIV ainda suscita nas pessoas muitas questões e desafios de natureza psicológica, social, cultural e econômica. Assinale a alternativa que representa um fator dificultador na adesão ao tratamento das pessoas vivendo com HIV/AIDS. a) O suporte familiar, social, afetivo, bem como a percepção por parte da pessoa de que esse apoio é suficiente. b) Complexidade do regime terapêutico, que inclui o número de doses e de comprimidos que precisam ser ingeridos diariamente. c) Escolaridade alta, habilidades cognitivas suficientes para lidar com as dificuldades e as exigências do tratamento. d) Aceitação da soropositividade, pois tomar os remédios significa reconhecer que a condição de infecção pelo HIV é uma realidade. 8. (HU-UFSM/EBSERH/IAOCP/2014) Em relação às pessoas em uso da terapia anti-retroviral (TARV), algumas alterações anatômicas passaram a ser descritas no final dos anos 90. Em especial, uma alteração caracterizada por alterações de gordura corporal, que denomina-se a) atrofias. b) gonadotrofias. c) lipodistrofia. d) adenodistrofias. A lipodistrofia é uma alteração na distribuição de gordura do organismo com concentração de gordura na abdome, costas, pescoço e nuca e perda de gordura nos braços, pernas, nádegas e face. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 19 9. (EBSERH Nacional/Instituto AOCP/2015) Na AIDS, a duração do período entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV, a qual inclui a fase aguda e a fase eclipse (aguda + eclipse), é conhecida como a) período de incubação. b) janela de soroconversão. c) infecção crônica. d) imunoensaio. e) imunidade inata. Janela clínicaou janela aguda (período entre infecção e sintomas) Janela imunológica ou janela sorológica (período entre infecção e detecção de anticorpos anti-HIV) Detecta a presença de antígeno-anticorpos ou amostra biológica Defesa inicial contra infecção HIV/AIDS Questões – Parte II Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 20 10. (TRT 3ª Região/FCC/2015) A conduta mais efetiva na prevenção de infecções oportunísticas em indivíduos HIV positivos é a) administração contínua de medicação antirretroviral potente. b) administração contínua de antibióticos de amplo espectro e antifúngicos em dose profilática. c) evitar a exposição a patógenos em potencial. d) imunização contra todos os agentes para os quais exista vacina. e) administração contínua de antimicrobianos para os quais exista indicação específica. 11. (TRT 16º Região/FCC/2014) A rede Cegonha, instituída pela Portaria GM/MS nº 1.459/11, inclui, entre exames a serem feitos no pré-natal, os testes rápidos para os seguintes exames: a) HPV, leishmaniose e IgM para toxoplasmose. b) sífilis, HPV e tracoma. c) hepatite B, tuberculose e urina tipo I. d) tuberculose, sífilis e HIV. e) sífilis, HIV e proteinúria. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 21 12. (TRT 15ª Região/FCC/2015) A equipe multidisciplinar em saúde, ao preparar o paciente portador de HIV/AIDS para o tratamento, deve conhecer os fatores que facilitam a adesão, que são, dentre outros, a) não aceitação da soropositividade e apoio social. b) acolhimento e escuta ativa do paciente pela equipe multidisciplinar e baixa escolaridade. c) vínculo com os profissionais de saúde, equipe e o serviço de saúde e conhecimento e compreensão sobre a enfermidade e o tratamento. d) capacitação adequada da equipe multidisciplinar e exclusão social. e) medo de sofrer com a discriminação e faixa etária do paciente. 13. (TRT PB/FCC/2014) Um adolescente, com suspeita de ter se infectado com HIV, procura, sozinho, um serviço de saúde para ter acesso à testagem anti- HIV. Nesta situação, de acordo com as recomendações do MS (2013), um enfermeiro aconselha este adolescente nos pré e pós-testes, considerando, dentre outros, que deve a) envolver, se possível, a rede social de jovens vivendo com HIV e Aids, por esta poder ser uma importante aliada no processo de compreensão do diagnóstico e adesão ao tratamento desse adolescente. b) avaliar se o mesmo é capaz de entender o seu ato, sem estimulá-lo, entretanto, a compartilhar o que acontece com os seus responsáveis ou adulto(s) em quem confie. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 22 13. (TRT PB/FCC/2014) c) incluir no aconselhamento temas como práticas sexuais e seus riscos, porém, sem abordar, neste momento, a orientação sexual para não constrangê-lo. d) ser cuidadoso sem valorizar, neste momento, a construção de vínculo, deste adolescente, com a equipe multiprofissional que irá atendê-lo. e) aplicar juízo de valores, bem como, também, impor seus próprios valores a fim de nortear e dar suporte a este adolescente. • Álcool - não reduz o efeito do TARV porém pode favorecer o esquecimento do uso do coquetel; • Porém a cocaína, maconha, merla reduzem o efeito da terapia; • E o uso do TARV e estasy está relacionado à casos de óbito e o seu uso deve ser evitado. Uso de Drogas Ilícitas e o Tratamento Retroviral Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 23 14. (TRT PB/FCC/2014) O MS (2013) aponta alguns dos efeitos provocados pelo consumo de substâncias psicoativas associadas ao tratamento com antirretrovirais em PVHA, como a) O fumo, que faz com que estes pacientes apresentem maior contagem de CD4, menor carga viral e mais sintomas de depressão do que aqueles que não fazem uso. b) A cocaína, que tem sido associada à evolução mais lenta da doença, provavelmente pela baixa adesão ao tratamento associada ao enfraquecimento do sistema imunológico. c) O ecstasy e outras anfetaminas modificadas, que podem diminuir seus níveis séricos em até três vezes quando associadas aos inibidores da protease. d) O álcool associado aos ansiolíticos, que apagam o efeito da embriaguez. e) O tabaco, que aumenta o risco de acidente cardiovascular e infarto, já que muitos retrovirais causam dislipidemia. (DEPEN/2015/CESPE) A respeito da assistência aos pacientes com doenças sexualmente transmissíveis (DST), julgue os próximos itens. 15. O objetivo do atendimento ao paciente com DST é prover diagnóstico, tratamento e aconselhamento adequados em uma única consulta, sendo dispensável a avaliação laboratorial. 16. O tratamento da infecção por papilomavírus humano é capaz de remover as lesões condilomatosas e impedir a transmissão da doença, porém não leva à cura dos pacientes. 17. Não deverão receber a imunoprofilaxia para hepatite B indivíduos que tenham sofrido violência sexual de forma repetida pelo mesmo agressor, que seja comprovadamente vacinado, situação frequente em casos de violência sexual intrafamiliar. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 24 18. (DEPEN 2015 CESPE) Julgue o item que se segue, relativo à vacina BCG e às recomendações pertinentes à administração dessa vacina. A vacina BCG deve ser administrada em crianças HIV positivas, inclusive naquelas com sinais e sintomas de imunodeficiência. 19. (DEPEN 2015/CESPE) Entre as formas de transmissão do vírus da hepatite B (HBV) estão as transmissões por relação sexual e por via parenteral. IST Aspectos Gerais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 25 ÚLCERAS GENITAIS: sífilis, cancro mole, donovanose, papiloma vírus e herpes genital CORRIMENTO URETRAL: clamídia e gonorreia CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE: clamídia, gonorreia, vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase DOR PÉLVICA Abordagem Sindrômica 20. (CONPASS/2015) Assinale a alternativa onde todas são doenças sexualmente transmissíveis: a) Amiloidose; Sífilis; Gonorréia. b) Criptorquidia; Condiloma acuminado; Herpes. c) Doença de Pompe; Pelagra; AIDS. d) Endometriose; Doença Celíaca; Linfogranuloma venéreo. e) Hepatite B; Donovanose; Cancro mole. Doença de Pompe: doença neuromuscular genética; Pelagra: deficiência de vitamina B3 (niacina); Amiloidose: há acúmulo, ao redor dos vasos sanguíneos, de pedaços de proteína dobrados em uma configuração altamente estável; Doença celíaca: causada pela intolerância ao glúten. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 26 A ge n te s Et io ló gi co s - IS T Gonorreia Neisseria gonorrhoeae Clamídia Chlamydia trachomatis Sífilis Treponema pallidum Cancro Mole Haemophilus ducreyi Donovanose Klebsiella granulomatis. Linfogranuloma Venéreo Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3) Candidíase Candida albicans Tricomoníase Trichomonas vaginalis Vaginose Bacteriana Gardnerela vaginalis; Haemophilus; Bacteroides sp; Mobiluncus sp IST Agente Etiológico 21. (HU-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Assinale a alternativa que indica a infecção genital causada por bactéria denominada Haemophilus ducreyi. a) Linfogranuloma venéreo. b) Donovanose. c) Cancro mole. d) Cancro duro. e) Tricomoníase genital. Chlamydia trachomatis Klebsiella granulomatis Treponema pallidum Trichomonas vaginalis Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 27 IST Corrimento Uretral • Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatisAGENTES ETIOLÓGICOS • Relação sexual sem preservativo; • Durante o parto. TRANSMISSÃO • Infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas COMPLICAÇÕES • Sensação de ardor e esquentamento ao urinar, podendo causar corrimento ou pus. Dor nos testículos (homens) e sangramento fora da época e aumento da menstruação (mulheres) SINAIS E SINTOMAS Gonorreia e Clamídia Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 28 Gonorreia e Clamídia 22. (IOBV/2014) Sobre a gonorreia é INCORRETO afirmar a) Pessoa infectada inicia sintomas de ardência e dificuldade urinaria entre dois a oito dias após a relação sexual desprotegida. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado – até mesmo com sangue. b) A principal forma de transmissão é por meio de relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 29 22. (IOBV/2014) c) Para a prevenção, deve-se usar camisinha. É recomendado realizar sempre o autoexame, observando os próprios órgãos genitais e vendo se a cor, a aparência, o cheiro e a pele estão saudáveis. d) Pode ocorrer, também, durante o parto, transmissão da mãe contaminada para o bebê. Caso esse tipo de transmissão ocorra, o bebê não corre nenhum risco de saúde. Corre-se o risco de ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira IST Úlceras Genitais Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 30 • Treponema pallidum AGENTES ETIOLÓGICO • Prática sexual desprotegida, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto TRANSMISSÃO • Depende do estágio da doença: primária, secundária e terciária. Inicialmente com úlcera indolor (ou pouco dolorosa) e autolimitada. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • A sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. ATENÇÃO PRÉ- NATAL SÍFILIS Regridem em período que varia de 4 a 5 semanas sem deixar marcas. SÍFILIS Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 31 Latente Recente < 1 ano; Tardia > 1 ano Sem sinais e sintomas. Diagnóstico apenas por exames Primária Lesão erosada ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e pouca secreção serosa Secundária Lesões cutâneo‐mucosas , 6 a 8 sem. após o cancro duro. Febre, faringite, perda de peso e cabelo etc. Terciária Sinais e sintomas aparecem ± 3 a 12 anos Lesões cutâneo- mucosas, neurológicas, cardíacas e articulares Tipos de Sífilis 23. (PROSPERITY/2014) A Sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via placentária. De acordo com seus conhecimentos. Assinale a alternativa correta: a) A transmissão vertical do T.pallidum pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna. b) Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão vertical do T.palladium são o estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no útero. c) Ocorre aborto espontâneo, natimorto ou morte perinatal em aproximadamente 40% das crianças infectadas a partir de mães não-tratadas. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 32 Sífilis Congênita Surge até o 2º ano. Sintomas como ↓ peso, hepatomegalia e osteocondrite; Anemia, trombocitopenia, leucocitose ou leucopenia. Precoce Surge após o 2º ano. Sintomas como: “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”. Outros sintomas: mandíbula curta, arco palatino elevado, surdez neurológica e dificuldade no aprendizado. Tardia O diagnóstico - estabelecido pela associação de critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. 24. (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso/FGV/2013) A sífilis é uma doença infecciosa de transmissão sexual ou materno‐fetal, de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência clínica de menor ou maior tempo de duração. No que se refere à classificação dessa doença, assinale a afirmativa correta. a) Sífilis secundária é a forma da sífilis adquirida na qual não se observam sinais e sintomas clínicos e, portanto, tem o seu diagnóstico feito apenas por meio de testes sorológicos. Latente (Recente < 1 ano; Tardia > 1 ano Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 33 24. (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso/FGV/2013) b) Sífilis terciária caracteriza‐se pela presença de lesão erosada ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e pouca secreção serosa. c) Sífilis latente é aquela na qual os sinais e sintomas geralmente aparecem de 3 a 12 anos ou mais após o início da infecção. Sífilis Primária Sífilis Terciária (Lesões cutâneo-mucosas, neurológicas, cardíacas e articúlares 24. (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso/FGV/2013) d) Sífilis congênita precoce caracteriza‐se pelo surgimento dos sintomas tais como baixo peso, hepatomegalia e osteocondrite até o segundo ano de vida. e) Sífilis primária geralmente caracteriza‐se pela presença de lesões cutâneo‐mucosas, de 6 a 8 semanas após o aparecimento do cancro duro. Sífilis Segundaria Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 34 25. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Relacione os tipos de sífilis às suas respectivas características. 1.Adquirida recente 2. Adquirida tardia 3. Congênita recente 4. Congênita tardia ( ) Tempo de evolução ˂ 1 ano ( ) Diagnóstico após o 2º ano de vida ( ) Fase latente tardia e terciária ( ) Diagnóstico até o 2º ano de vida 25. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo. a) 2 – 4 – 1 – 3 b) 3 – 2 – 4 – 1 c) 1 – 2 – 3 – 4 d) 1 – 4 – 2 – 3 e) 4 – 1 – 3 – 2 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 35 26. (EBSERH Nacional/Instituto AOCP2015) Embora as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) sejam causadas por muitos microorganismos diferentes, estes apenas determinam um número limitado de síndromes. Dentre as alternativas citadas a seguir, assinale aquela que apresenta uma doença que causa úlcera genital. a) Sífilis. b) Tricomoníase. c) Vaginose bacteriana. d) Ureoplasma. e) Infecção por clamídia. • Provocada p/ bactéria Haemophilus ducreyi. •É a causa mais comum de úlceras genitais em todo o mundo. Úlceras dolorosas, irregulares, contornos eritemato-edematosos, fundo irregular, odor fétido CANCRO MOLE • Causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. • Surgem lesões nos órgãos genitais que lentamente se transforma em feridas ou úlceras indolores (sangram facilmente, bem definidas) ou caroço vermelho. DONOVANOSE Cancro Mole e Donovanose Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 36 •Infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, atinge os genitais e os gânglios da virilha. •Caracterizada p/ envolvimento do sistema linfático, tendo como processos básicos a trombolinfangite e perilinfangite. LINFOGRANULOMA VENÉREO • Causada p/ Papilomavírus humano (HPV). Normalmentecausa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta. HPV (CONDILOMA ACUMINADO) Linfogranuloma Venéreo e HPV Linfogranuloma Venéreo e HPV Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 37 27. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/IF-RS/2014) O Guia Prático sobre o HPV (2014) traz muitas informações importantes, dentre as quais se pode destacar que: I. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital. Destes, 12 são de alto risco e podem provocar câncer, e outros podem causar verrugas genitais. II. O HPV de tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo. 27. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/IF-RS/2014) III. O HPV de tipos 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade. IV. Uma criança pode desenvolver a papilomatose respiratória recorrente (PRR) se a mãe estiver infectada com HPV e passar a infecção para a criança durante o parto normal. Estão corretas as afirmativas: a) I, II, III, IV. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 38 • HSV- 1 e HSV-2 AGENTES ETIOLÓGICOS • Predominantemente, pelo contato sexual (inclusive oro-genital). A transmissão pode se dar, também, pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados TRANSMISSÃO • Pode haver recidivas, pois não tem cura. ATENÇÃO •caracterizada pelo surgimento de pequenas bolhas na região genital, que se rompem formando feridas e desaparecem espontaneamente. SINAIS E SINTOMAS Herpes Genital Herpes Genital Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 39 28. (HU-UFS/EBSERH/IAOCP/2014) Durante abordagem sindrômica, em paciente com queixa de úlcera genital e história ou evidência de lesões vesiculosas, pode-se iniciar tratamento para a) condiloma. b) herpes genital. c) clamídia. d) tricomoníase. e) gonorreia. IST Corrimento Vaginal e Cervicite Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 40 • Trichomonas vaginalis AGENTE ETIOLÓGICO • Sexualmente transmitida, inclusive por um portador assintomático que abriga o microrganismo no trato urogenital. TRANSMISSÃO • Secreção vaginal, que é rala (algumas vezes espumosa), de coloração amarelada a amarelo- esverdeada, de odor fétido e muito irritativa. Em consequência, pode surgir uma vulvite acompanhante, com sensação de queimação e prurido vulvovaginais SINAIS E SINTOMAS Tricomoníase Definição • Infecção da vulva e vagina - ocorre quando o meio torna-se favorável para seu desenvolvimento. Ag. Etiológico • Candida albicans (fungo comensal da microbiota vaginal) Sinais e Sintomas • Corrimento branco, grumoso, inodoro, com aspecto caseoso; • Prurido vulvovaginal, ardor ou dor à micção; • Hiperemia vulvar, edema, fissuras e macerações; Candidíase Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 41 Candidíase • Desequilíbrio da microbiota vaginal - ↑ bactérias anaeróbias + ausência ou ↓ dos lactobacilos acidófilos. Definição • Gardnerela vaginalis; Haemophilus; Bacteroides sp; Mobiluncus sp; Ag. Etiológico • Fétido, + após o coito e menstruação; • Branco-acinzentado, fluido ou cremoso; • Prurido, dispareunia e irritação branda. Sinais e Sintomas Vaginose Bacteriana Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 42 29. (FAFIPA/2014) Na Abordagem Sindrômica, o atendimento do paciente com DST visa curar as infecções possíveis, cessar os sintomas, colaborando para evitar as complicações advindas da(s) DST além de a) orientar sobre o uso de anticoncepcionais hormonais b) interromper a cadeia de transmissão da doença c) identificar os principais agentes etiológicos envolvidos na doença d) orientar que pode ser mantida relação sexual com o parceiro/a durante o tratamento. 30. (HU-UFPI/EBSERH/IADES/2013) Sintomas como presença de feridas na região genital (uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não por ínguas nas virilhas podem ser diagnóstico de a) sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose ou linfogranuloma venéreo. b) sifílis, cancro mole, gonorreia ou clamídia. c) infecção pelo papiloma vírus humano (HPV), herpes genital, donovanose ou linfogranuloma venéreo. d) tricimoníase, gonorreia ou clamídia. e) sífilis, cancro mole, herpes genital ou infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 43 31. (HU-UFPI/EBSERH/IADES/2012) Uma mulher consulta no pronto socorro de um hospital, informando que foi violentada sexualmente por um agressor desconhecido. Foi prescrito pelo médico antibióticos para prevenção de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) não virais. Quanto à prevenção de doenças virais de transmissão sexual, julgue os itens a seguir. I - O uso de Imunoglobulina Humana Anti Hepatite B (IGHAHB) pode ser administrada até 14 dias após a violência sexual. II - A gestação contraindica o uso de imunoglobulina. III - A quimioprofilaxia para o HIV (Virus da Imunodeficiência Humana) não está recomendada quando existe abuso crônico na mulher pelo mesmo agressor. IV - A quimioprofilaxia pós-exposição sexual ao HIV não está recomendada quando a violência tiver ocorrido há mais de 72 horas. A quantidade de itens correto é igual a a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4. 31. (HU-UFPI/EBSERH/IADES/2012) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 27/03/2016 44 GABARITO 01 - B 02 - NULA 03 - D 04 - A 05 - A 06 - D 07 - B 08 - C 09 - B 10 - A 11 - E 12 - C 13 - A 14 - E 15 - F 16 - F 17 - V 18 - F 19 - V 20 - E 21 - C 22 - D 23 - VVV 24 - D 25 - D 26 - A 27 - A 28 - B 29 - B 30 - A 31 - D Força e foco e fé! Obrigado! Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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