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Prof. Msc. Rossana Valadares CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil ENGENHARIA DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA Tema: Noções de planejamento, gerenciamento e operação de sistemas de transportes. Maio/2018 Bom dia, sou a professora Rossana e nossa aula de hoje irá irá abordar as noções de planejamento, gerenciamento e operação de sistemas de transportes. 1 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Bibliografia Básica CAIXETA FILHO, J. V.; GAMEIRO, A. H. Sistemas de gerenciamento de transportes. São Paulo, Atlas, 2001. VIEIRA, H. F. Logística aplicada a construção civil. São Paulo: Pini, 2006. WANKE, P. F. Logística e transporte de cargas no Brasil. São Paulo, Atlas, 2010. 2 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Bibliografia Complementar BANKS, J. Introduction to transportation engineering. 2 ed. Ney York: McGraw Hill, 2001. CAIXETA FILHO, J. V. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo, Atlas, 2001. KUTZ, M. Handbook of transportation engineering. Ney York: McGraw Hill, 2003. DNIT. IPR-705 - Manual de sinalização rodoviária. 1999. http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/ManualSinalizacao DNIT. IPR-723 - Manual de estudos de tráfego. 2006. http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_estudos_trafego.pdf. 3 OBJETIVO Apresentar o processo de planejamento e gerenciamento de um sistema de transporte, bem como suas características operacionais. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil O Objetivo dessa aula é apresentar o processo de planejamento, gerenciamento e as características operacionais de um sistema de transporte. 4 Tópicos Importância do Transporte: Conceito básico Níveis de Planejamento de um sistema de transporte Modelos de Demandas: Modelo Sequencial 4 etapas Operação do Sistema de Transporte: Características operacionais de uma Rodovia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Os tópicos abordados são: Conceitos básicos e importância do transporte. Níveis de planejamento de sistema de transportes Modelo de demanda Sistema operacional e características operacionais 5 Transporte Fenômeno que consiste no deslocamento de insumos, sendo cargas, pessoas, animais e outros, de um ponto inicial para um ponto final, visando atender as necessidades pessoais ou coletivas. (CAMPOS, 2013) CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Origem: Ponto Inicial Destino: Ponto Final O D Transporte se define como um fenômeno que consiste no movimento de insumos, sendo cargas, pessoas, animais e outros, que se deslocam de um ponto inicial para um destino final de forma a satisfazer as necessidades pessoais ou coletivas. 6 Por que transporte? Toda região tem uma função e uma dinâmica de atividades que gera a necessidade de: Deslocamento da população: traballhar, estudar, fazer compras, divertir-se… Abastecimento da populacão: alimentos, bebidas, remédios, combustíveis. É o responsável por colocar o produto certo no local certo no momento certo com a qualidade preservada ao menor custo possível. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Por que é o responsável por toda e qualquer atividade econômica, sem ele não há desenvolvimento em uma cidade, região ou país. A população de uma dada região necessita de deslocamento para trabalho, estudo, comprar e lazer. E a região necessita abastecer a sociedade com os suprimentos fundamentais. É o responsável por colocar o produto certo no local certo e no momento certo com a qualidade preservada e ao menor custo possível. 7 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil A necessidade de deslocamentos para desenvolvimento das atividades diárias gera... NECESSIDADE DE UTILIZAR UM MEIO DE TRANSPORTE A população necessita de um modo de transporte para se descolar, afim de realizar suas atividades diárias, para isso tem-se o sistema de transporte que faz parte da infraestrutura de uma região. 8 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Falta: Planejamento da Expansão urbana, orientação ao uso do solo, previsão demanda incorreta SATURAÇÃO DAS VIAS E PROBLEMAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE No entanto a falta de um planejamento da expansão urbana, da orientação ao uso do solo e de uma previsão de demanda incorreta acarreta em problemas de saturação das vias e problemas de operação dos sistemas de transportes nas grandes e pequenas cidades 9 Sistema de Transporte CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Conjunto de partes que se interagem de modo a atingir um determinado fim, de acordo com um plano ou princípio. Meio ambiente; Entrada (Insumos); Saídas (Produtos). Que é definido como um conjunto de elementos inter-relacionados, que interagem no desempenho socioeconômico de uma dada região de acordo com um plano ou princípio. Os principais elementos relacionados que compõem o sistema são: o meio ambiente, a entrada (insumos) e saídas (produtos esperados). Os insumos são as pessoas ou mercadorias, que são transportas pelos componentes como vias, terminais, veículos e o produto esperado são as pessoas ou mercadorias transportadas. E os produtos inesperados sãos impactos causados pelo poluição sonora e visual. 10 Modais de Transportes CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil O sistema de transporte é caracterizado pelo seu modelo de transporte. O sistema de transporte é caracterizado pelos seguintes modais: Terrestre que se deslocam em Rodovias e Ferrovias, Aéreo, Aquaviário que se deslocam nos mares, nos rios e nos lagos e o Dutoviário que se movimentam por dutos. 11 Com o aumento da demanda pelos deslocamentos, o problema torna-se mais complexo, precisando-se também de sistemas de controle e legislação específica. É necessário CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Planejar Projetar Construir Operar Manter Gerência do Sistema de Transportes E com o aumento da demanda pelos deslocamentos, esse problema se torna cada vez mais complexo, sendo necessário implantar sistemas de controle e legislações especificas. Para um gerenciamento eficaz de um sistema de transportes é necessário planejar, projetar, construir, operar e manter. 12 O que precisamos saber? CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Entender a região: Quais as características de ocupação e uso do solo? Qual o perfil de atividade principal (vocação) da região? Identificar a concentração das diferentes atividades: população Residente, densidade, número de empregos, áreas comerciais, áreas Industriais, estudo, lazer… Identificar as características econômicas : renda, PIB, consumo Caracterizar os deslocamentos Avaliar a demanda de transportes E o que precisamos saber? Para se ter esse gerenciamento eficaz é necessário primeiramente entender a região, as características de ocupação e uso do solo e a atividade principal. Segundo identificar a concentração das diferentes atividades como população residente, número de empregos, densidade, áreas comercias. Após identificar as características econômicas, como renda, PIB e consumo. De posse desses dados caracterizar os deslocamentos e avaliar a demanda de transportes. 13 Planejamento de Sistema de Transporte Sob a ótica do poder público o planejamento de sistemas de transporte tem o objetivo de adequar as necessidades futuras de transporte de uma área de estudo ao seu perfil de desenvolvimento. Implantar novos sistemas; Melhorar os existentes. O planejamento é um processo dinâmico, trata-se de um setor vital que tem como principal ator o cidadão. CENTRO DE ENSINOSUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil O planejamento pode ser encarado como uma ferramenta que possibilita entender a realidade, avaliar as alternativas e construir perspectivas, estruturando meios adequados para atingir um objetivo pré-determinado, sendo o objetivo de implantar novos sistemas ou melhoras os existentes. O planejamento é um processo dinâmico, depende das variáveis de cada região e tem como principal ator o cidadão. 14 Definir ações avaliar situação atual e prever futura Situação atual (diagnóstico): oferta e demanda atual do sistema Situação Futura: demanda futura alternativa de transporte Demanda futura alternativa de transporte Para se chegar a demanda futura tem-se que obter um modelo para estimativa. MODELAR para PLANEJAR CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Definido as ações você irá avaliar a situação atual da oferta e demanda do sistema, por meio de diagnóstico, e fazer uma previsão da demanda futura. Essa previsão da demanda é uma alternativa eficaz para o sistema de transportes, sendo estimada por modelos matemáticos de previsão. É necessário modelar para se ter um bom planejamento 15 Níveis do Planejamento Diferentes formas de modelar a demanda e definir ações Operacional: Ações imediatas e de curto prazo Sincronização de sinais; Definições de horários para transporte de cargas. Tático: Ações de curto a médio prazo Vias exclusivas para ônibus; Reduzir o headway. Estratégico: Ações em de médio e longo prazo Implantar linhas de metrô e integração com outro modal. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil O planejamento de transportes abrange diferente normas de modelar de acordo com os níveis operacional, tático, estratégico, sendo executável em curto, médio ou longo prazo. De acordo com a abrangência do plano de ação no sistema existe a necessidade de coleta de informações através de pesquisas com usuário ou com a comunidade. Esta coleta dará suporte aos modelos de previsão de demanda segundo o objetivo e o prazo de execução. Por exemplo no planejamento operacional as ações executadas são de sincronização de sinais, definição de horários para transporte de cargas. Para o tático a implantação de vias exclusivas para ônibus. E para o estratégico ações como implantar linhas de metrô, integração de sistemas com novas estações. 16 O problema de previsão de demanda! Come on! It can‘t go wrong every time... Vamos lá, não podemos errar todas... Para se definir qual planejamento deve ser implantando ou melhorado em um projeto é necessário quantificar a demanda por transporte e saber como a mesma vai se distribuir dentro da área de estudo. Mas, o que demanda? Demanda é quantidade de um bem ou serviço que deve ser atendido da melhor forma. 17 Demanda por transporte FALTA DE PLANEJAMENTO = SITUAÇÃO CAÓTICA – Congestionamentos, dificuldades na circulação E a demanda por transportes está relacionada com as necessidades de uma população e suas as atividades realizadas. Por exemplo o uso e ocupação do solo, gera uma movimentação, existe a demanda e a oferta de transporte que gera uma acessibilidade e valorização do solo. Se a intensidade dessas relações não for acompanhada de um planejamento, pode-se chegar a uma situação caótica, gerada pelo desequilíbrio entre a oferta e a demanda, resultando em constantes congestionamentos e dificuldades na circulação de pessoas e ou mercadorias. 18 Características da Demanda por Transporte Altamente diferenciada. Ela pode variar com a hora do dia, com o dia da semana, propósito da viagem, tipo de carga, com o tipo de transporte oferecido. Derivada As pessoas viajam para satisfazer uma necessidade em seu destino. Concentrada Em poucas horas do dia nas áreas urbanas, particularmente nas horas de pico. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil A Demanda em transporte é a necessidade de deslocamento para se realizar alguma atividade. Este deslocamento pode se variar com o a hora do dia, dia da semana, propósito da viagem e o tipo de transporte oferecido. A demanda pode ser altamente diferenciada, derivada e concentrada. A avaliação dessa demanda é feita utilizando-se os modelos de planejamento. Através deste modelos procura-se testaro comportamento da demanda e a partir daí definir as alternativas que melhor se adaptem a realidade da região. 19 Avaliação da Demanda por Transporte Expandir, melhorar ou desenvolver um plano de mobilidade de uma região Avaliação das variáveis sociais e econômicas MODELO SEQUENCIAL - MODELO DE QUATRO ETAPAS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Para avaliar a demanda é necessário aplicar os modelos de planejamento, onde é possível testar o comportamento da demanda e a partir disso definir as alternativas que melhor se adaptem a realidade da região de estudo. Então para se expandir, melhorar a capacidade de um sistema ou desenvolver um plano de mobilidade da região é necessário fazer um planejamento e avaliação de grandes investimentos e aplicar o modelo. O modelo mais utilizado é o de sequencial de quatro etapas. 20 21 PROCESSO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES Diagnóstico MODELO DE ANÁLISE E PREVISÃO DE DEMANDA Avaliação das alternativas Estabelecimento de prioridades Definição de objetivos, escopo e prazos Coleta de dados e informações Geração de viagens Distribuição de viagens Divisão por modos Alocação dos fluxos Escolha das alternativas Implementação das alternativas Monitoramento Delimitação da área de estudo Planos econômicos para a região Esse fluxograma apresenta o passo a passo de um planejamento de transportes onde a primeira etapa é a delimitação da área de estudo e definição dos objetivos e prazos. Após é realizado um diagnóstico através de coleta de dados e informações. De posse desses dados é aplicado o modelo de quatro etapas. Para a avaliação das alternativas geradas no modelo é considerado as variáveis econômicas da região para assim tomar a melhor decisão. Com a alternativa escolhida se estabelece as propriedades e assim a implementação da alternativa escolhida. Lembrando que é obrigatório o monitoramento para se ter um planejamento eficiente. 21 Metodologia de um Planejamento de Transportes Delimitação da área de estudo CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Centroide O 1 passo do planejamento é a delimitação da área de estudo. A área de estudo é delimitada por um cordão externo, este deve englobar todos os movimentos importantes da região. As linhas que corta a área de estudo são denominadas Screen line, são por exemplo, Ex: Via expressa, ferrovia, um rio ou outro obstáculo natural. A Zona de tráfego é a sua unidade base de análise e o seu tamanho é em função da precisão a ser obtida, podendo ser um bairro ou um município. E depende das variáveis: Densidade populacional; Concentração das atividades; Características em relação à atração ou geração de viagens; Volume de tráfego. Esse ponto é o Centroide que é determinado como pontos de concentração das atividades, por exemplo no setor residencial é o ponto de maior densidade demográfica. No setor comercial: é o ponto de proximidades do centro comercial. 22 Metodologia de um Planejamento de Transportes Objetivo da divisão em zonas de tráfego Caracterizar a movimentação existente entre diferentes pontos da região através de: Pesquisas domiciliares Pesquisas no tráfego Identificar a matriz o/d (origem/ destino). Relacionar as características socioeconômicas da região com a movimentação atual. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil É necessário dividir a zona de tráfego para permitir a análise dos movimentos internos da região de estudo. Através de pesquisas domiciliares e no tráfegoé possível caracterizar a movimentação existente entre os diferentes pontos da região. Identificar a matriz O/D, onde a sigla O/D significa origem e destino, ponto de partida e o ponto de chegada. E relacionar as características socioeconômica da região com a movimentação atual. 23 Metodologia de um Planejamento de Transportes Identificação Prévia de necessidades e de problemas de transportes Formulação dos objetivos e metas Objetivos Econômicos: Reduzir custo de transporte Não econômicos: Aumentar o conforto dos usuários Metas: Pavimentar 500 km de rodovias em quatro anos. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Realizado a delimitação da área de estudo é feito uma identificação prévia das necessidades e dos problemas de transportes para formular os objetivos e metas. Tias objetivos podem ser econômicos visando reduzir o custo de transporte ou não econômico, com o intuito de melhorar o conforto dos usuários. E a meta é ação da operação como pavimentar 500 km de rodovias no prazo de 4 anos. 24 Metodologia de um Planejamento de Transportes Coleta de dados – Procedimento preliminares CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil A coleta de dados é necessária para determinar os tipos e o fluxo de viagens da região, sendo internamente na Zona de Tráfego, externas ultrapassando a área de estudo e através das zonas de tráfego. 25 Metodologia de um Planejamento de Transportes Coleta de dados – Métodos de Pesquisa a)Entrevistas domiciliares, ou empresas e indústrias Necessidades de deslocamento Perfil sócio econômico da população. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Indispensável em caso de planos estratégicos Quando se faz uso de uma pesquisa domiciliar recomenda-se utilizar um tamanho da amostra em função da população da região de estudo. 26 Metodologia de um Planejamento de Transportes b)Contagem de tráfego (manuais e mecânicas) Realizada em locais críticos onde existe grande movimento de veículos, nos principais corredores de transporte. Pesquisa no tráfego ( entrevistas diretas na via, cartões postais) CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Veículos de passageiros Automóveis Ônibus Outros Veículos de carga Caminhões Leves, Médios, Pesados Reboques, Semi-reboques 27 Metodologia de um Planejamento de Transportes c)Pesquisa de embarque e desembarque em ônibus Identifica as origens e os destinos dos usuários d)Pesquisa no cordão externo e na “screen line” Realizada nos principais corredores que cortam estas linhas com o objetivo de checar os movimentos observados através da pesquisa domiciliar. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil pesquisa de embarque e desembarque em ônibus ( identifica as origens e os destinos dos usuários das linhas de ônibus em todo seu percurso , verificando o ponto em que o usuário pega o ônibus e onde desce) . Realizada nos principais corredores que cortam estas linhas com o objetivo de checar os movimentos observados através da pesquisa domiciliar. 28 Metodologia de um Planejamento de Transportes Exemplos de tipos de informações para Transporte Urbano a)Dados socioeconômicos Tipo de residência Renda Número de residentes Tipo de atividade (local de trabalho), Número de pessoas empregadas CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Alguns exemplos de informações que podem ser identificadas para transporte urbano são os dados socieconomicos como tipo de residência, renda, número de residentes, tipo de atividade no local de trabalho, número de empregador e propriedade de veículos. 29 Metodologia de um Planejamento de Transportes b)Motivo da viagem Trabalho Negócios Recreativa Estudo CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil c) Modo de realização Transporte público Transporte Particular d) Ponto de Referência Base Residencial Base não-residencial 30 Metodologia de um Planejamento de Transportes Exemplos de tipos de informações para Transporte de Carga Modos de transporte possíveis dentro da região Tipos de movimentos centro produtor > consumidor centro produtor > depósito > armazém, terminal de transbordo e distribuição Dados socioeconômicos e complementares Uso do solo na região de estudo Frota (automóveis, caminhões, ônibus, transporte de massa) Capacidade dos sistemas e condições físicas das vias Política futura de transporte e de desenvolvimento urbano CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil 31 Metodologia de um Planejamento de Transportes Escolha das variáveis e dos modelos Um modelo deve representar uma realidade de forma simplificada. Relevância Disponibilidade Confiabilidade CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil A partir das variáveis como: Número de domicílios, população residente, número de empregos, números de estudantes, renda média domiciliar, número de veículos. 32 Modelagem do Sistema de Transportes Modelo Sequencial (4 etapas): Plano de médio e longo prazo: Tem como base as relações do transporte com as características socioeconômicas da região Geração de Viagens Distribuição de Viagens Divisão Modal Alocação das viagens CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Estima-se a demanda por modo de transporte Avaliação do equilíbrio entre a oferta de transporte e a demanda estimada De posse dos dados necessários parte-se para fase de modelagem da demanda Futura, para isto é utilizado, o modelo sequencial de 4 etapas que compreende em definir a geração das viagens, distribuí-las, fazer a divisão das viagens por modos de transporte e alocar as viagens, assim é possível determinar a melhor alternativa de transporte para a região. Um modelo deve representar uma realidade de forma simplificada e apontar relevância, disponibilidade e confiabilidade. 33 Modelagem do Sistema de Transportes Geração de Viagens Prever o número total de viagens que se iniciam ou terminam em cada zona de tráfego dentro da região de estudo para o ano de projeto. Os resultados são o ponto de partida de todo o procedimento CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Geração = produção + atração Produção - viagens que se iniciam numa determinada zona de tráfego Atração - viagens que chegam numa determinada zona de tráfego A 1 etapa consiste na geração das viagens, que tem como objetivo prever o número total de viagens que se iniciam ou terminam em cada zona de trafego. O resultado é a soma das viagens que se iniciam e das que chegam numa determinada zona de tráfego. Alguns fatores que afetam diretamente a esta etapa são o padrão de uso do solo, as características socieconomicas da população e a produção e consumo. A importância deste método está no fato de que os seus resultados são o ponto de partida de todo o procedimento, assim deve-se cuidar para que o resultado desta etapa seja a mais precisa possível. 34 Tráfego de produtos agrícolas Modelagem do Sistema de Transportes Distribuição de Viagens Distribuição das futuras viagens entre zonas de origem e destino, estima-se o número de viagens para as diferentes zonas de tráfego, em determinado intervalo de tempo. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Divisões parcelas das viagens por modos de transportes A etapa de distribuição consiste em estimar o numero de viagens entre pares de zt criando uma matriz de O/D de viagens futuras a partir da geração das viagens anteriores. Essa distribuição é feita na potencialidade de cada zona de gerar viagens; Na atratividade das zonas de destino; Na distância, tempo ou custo de transporte entre cada par de zonas de origeme destino. Essa figura representa a distribuição do tráfego dos produto agrícolas. 35 Ferrovia Aquavia Rodovia Modelagem do Sistema de Transportes Divisão Modal O próximo passo será destinar aos diferentes modos de transportes os deslocamentos em função dos pares de origem e destino. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Atributos do deslocamento (Motivo, hora e destino) Atributos do usuário (Veículo, estrutura familiar); Atributos do sistema de transporte (Custo, tempo de viagem e espera, acessibilidade) A etapa da divisão modal tem por objetivo dividir a matriz OD de viagens por modo de transportes é feita com base nas variáveis que o usuário utiliza para fazer a sua escolha. Os fatores que influenciam a divisão são os de deslocamento (motivo, hora e destino), do usuário (veículo, estrutura familiar e nível cultural) e do sistema de transporte (custo, tempo de viagem e espera, conforto e acessibilidade). 36 Modelagem do Sistema de Transportes Determinístico Determinam a proporção de viagens por cada modo utilizando métodos quantitativos simples, tais como: Regressão Linear Classificação Cruzada Curvas de Desvio. Probabilístico Estes modelos relacionam a fração de viagem destinada a cada modo com a probabilidade de escolha de cada um. Multinomial Binomial CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil A inclusão desses atributos na formulação de modelos de escolha modal é limitada pelo tipo, quantidade e qualidade das informações disponíveis de calibração. O elemento mais restritivo é a necessidade de se obter dados com os quais se possa fazer projeções consistentes. 37 Modelagem do Sistema de Transportes Alocação das viagens: Avaliar a distribuição do fluxo de viagens nos sistemas de transportes existentes ou em novas alternativas de transporte. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Todas as etapas anteriores estimam a demanda por modo de transporte e a etapa de alocação de viagens consiste numa avaliação do equilibro entre a oferta de transporte e a demanda estimada. É avaliada a capacidade de transportes pelo modais e a capacidade estrutural das vias pelo transporte individual. 38 Operação do Sistema de Transportes O controle operacional de uma sistema tem por objetivo analisar continuamente os níveis de serviço nos diversos trechos, através de instrumentos de gestão que garantam a imediata tomada de decisões para solucionar os eventuais problemas ou situações que possam ameaçar a segurança e o conforto dos usuários FERRAMENTA DE DECISÃO ------ INTRUMENTOS DE GESTÃO Objetivos Maximizar movimentação (volume e/ou velocidade) Minimizar custos e tarifas (deslocamento e estocagem) Minimizar impactos ao meio ambiente (emissões, acidentes) CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Após o estudo da área, a aplicação do modelo e a estimativa da demanda é feito o controle operacional do seu sistema de transporte que consiste em utilizar modelos computacionais de gestão para a tomadas de decisões. O sistema operacional tem como preocupação a manutenção, atualização e reforço dos dispositivos de controle para sejam suficientes afim de garantir as condições satisfatórias e seguras para os usuários. Objetivos Maximizar movimentação (volume e/ou velocidade) Minimizar custos e tarifas (deslocamento e estocagem) Minimizar impactos ao meio ambiente (emissões, acidentes e outros) O que gerenciamento cuidadoso de uma operação visa assegurar com segurança os seus usuários que nela trafegam, informando a respeito do tráfego, da via e das condições climáticas, além de garantir-lhes apoio em caso de acidentes ou de problemas mecânicos. O controle operacional de uma rodovia tem por objetivo analisar continuamente os níveis de serviço nos diversos trechos, através de instrumentos de gestão que garantam a imediata tomada de decisões para solucionar os eventuais problemas ou situações que possam ameaçar a segurança e o conforto dos usuários. Para tanto, deverão estar permanentemente disponíveis os serviços operacionais de: 39 Controle operacional de uma Rodovia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Inspeção de trânsito (sinalização e emergência); Fiscalização de trânsito (polícia rodoviária); Atendimento de incidentes (limpeza de pista); Atendimento pré-hospitalar (primeiros socorros e remoção); Atendimento mecânico (resgate/ guincho); Unidades móveis de controle de peso dos veículos (balanças). Após o estudo da área, a aplicação do modelo e a estimativa da demanda é feito o controle operacional do seu sistema de transporte que consiste em utilizar modelos computacionais de gestão para a tomadas de decisões. O sistema operacional tem como preocupação a manutenção, atualização e reforço dos dispositivos de controle para sejam suficientes afim de garantir as condições satisfatórias e seguras para os usuários. Objetivos Maximizar movimentação (volume e/ou velocidade) Minimizar custos e tarifas (deslocamento e estocagem) Minimizar impactos ao meio ambiente (emissões, acidentes e outros) O que gerenciamento cuidadoso de uma operação visa assegurar com segurança os seus usuários que nela trafegam, informando a respeito do tráfego, da via e das condições climáticas, além de garantir-lhes apoio em caso de acidentes ou de problemas mecânicos. O controle operacional de uma rodovia tem por objetivo analisar continuamente os níveis de serviço nos diversos trechos, através de instrumentos de gestão que garantam a imediata tomada de decisões para solucionar os eventuais problemas ou situações que possam ameaçar a segurança e o conforto dos usuários. Para tanto, deverão estar permanentemente disponíveis os serviços operacionais de: 40 Características Operacionais de uma Rodovia Volume do Tráfego Variação Mensal/Anual, Variação Semanal, Variação horária Velocidade do Tráfego Velocidade de Projeto, Velocidade média de viagem (VMW), Velocidade de fluxo livre (VFL): Densidade Nível de ocupação de um determinado segmento de uma via: Expressa em veículos/km ou veículos /km/faixa CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil Por exemplo as características operacionais de uma rodovia, onde o volume do tráfego possui variações mensais, semanais e em determinados horários. As alterações mais significativas são nas vias urbanas, durante e nos horários da manhã e da tarde. Já nas vias rurais o volume é mais intenso nos fins de semana e feriados. 41 Características Operacionais de uma Rodovia Espaçamento e Headway Espaçamento (e). é a distância entre dois veículos sucessivos Headway (h) é o intervalo de tempo entre veículos sucessivos passando por um determinado ponto da via. Tipo de Fluxo Contínuo Descontínuo Composição do Tráfego Veículos Leves Veículos Pesados CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil As características de densidade representam o nível de ocupação de um determinado segmento de uma via expressa em veículos/km ou veículos /km/faixa Espaçamento e Headway Espaçamento (e). é a distância entre dois veículos sucessivos Headway (h) é o intervalo de tempo entre veículos sucessivos passando por um determinado ponto da via. 42 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS RECAPITULANDO A implantação de um sistema de transporte requer o conhecimento específico das características da região como principal atividade, meio de transportes, tipo de viagens. Os planos de transportes devem apresentar alternativas para obter soluções ótimas de operação, garantindo um sistema seguro e satisfatório. O controle operacional deve ser realizado de forma preventiva e não corretiva para evitar problemas que resulte em ineficiência do sistema. Entãopara implantar um sistema de transporte requer o conhecimento da dinâmica da região. E quanto mais abrangente o objetivo do plano, maior o conhecimento e dados da região são necessários. Contudo os planos de transportes devem apresentar medidas para obter soluções ótimas. 43 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Atividade de Fixação Identificar em sua região qual o modo de transporte mais utilizado. Pesquisar sobre os tipo de viagens, OD e qual o meio de transporte mais utilizado. Levantar dados de demanda e oferta para o modo identificado. Avaliar qualitativamente a operação desse sistema de transporte. 44 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Departamento de Engenharia Civil MUITO OBRIGADA! Rossana Gonçalves de Valadares Mestre em Engenharia de Transportes Engenheira Sanitarista e Ambiental 45
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