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sondagem vesical de alivio

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Sondagem Vesical de Alivio
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo discorrer e esclarecer sobre o que é a Sonda vesical de alivio, sua importância, cuidados que o enfermeiro deve ter na sua aplicação e como a sonda deve ser colocada 
Fonte:Google imagens
PASSO I: CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SOBRE O PROCEDIMENTO
SONDAGEM VESICAL DE ALIVIO
 DEFINIÇÃO:
É a introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica/estéril no procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente.
 
 (POTTER et al, 2013)
PASSO I: CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SOBRE O PROCEDIMENTO
SONDAGEM VESICAL DE ALIVIO
 
De acordo com a Resolução COFEN 450/2013, trata-se de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico científico ao procedimento .
 
 (COFEN, 2013)
PASSO I: CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SOBRE O PROCEDIMENTO
Finalidade:
Mensurar a urina residual da bexiga após a micção; 
Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos. 
 Coletar urina estéril para exames; 
 Controlar o débito urinário; 
 Permitir irrigação vesical; 
Aliviar a retenção urinária, quando as medidas para estimular a micção forem ineficazes. 
Administrar medicamentos. 
 
 
 (POTTER et al, 2013)
PASSO I: CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SOBRE O PROCEDIMENTO
Indicações: 
 Retenção urinária obstrutiva ou funcional; 
 Perioperatório; 
 Doenças do rim, uretra e bexiga; 
 Lesões extensas de períneo, genitália e glúteo; 
 Lesão raquimedular.
 
 (STACCIARINI, 2014)
PASSO I: CONHECIMENTO CIENTÍFICO
SOBRE O PROCEDIMENTO
Medidas para estimular a micção:
 Palpar região da bexiga, se houver hipertensão dolorosa da bexiga, é retenção urinária; 
 Abrir torneira próximo ao paciente; 
 Despejar água morna na região perineal; 
 Colocar bolsa de água quente na região abdominal; 
 Promover privacidade do paciente.
TIPOS DE SONDAS VESICAL 
De Foley ou de demora; 
De Nelaton ou de alívio.
Fonte:Google imagens
PASSO II: MATERIAL
A bexiga por ser um ambiente estéril e o cateterismo vesical por ser invasivo faz-se necessário que todo o material seja esterilizado e manuseado de acordo com a técnica asséptica. O profissional de enfermagem deve-se se atentar para que garanta segurança, ao paciente. 
Fonte:Google imagens
PASSO II: MATERIAL
 EPI: avental, máscara cirúrgica, luvas estéreis e óculos de proteção. 
 Bandeja e biombo. 
 Material para higiene íntima S/N 
 Badeja de cateterismo vesical (estéril) contendo: 01 cubarim, pinça Cheron, 1 cuba redonda, gaze estéril e 01 campo fenestrado; 
 Geléia anestésica (Xilocaína 2%) 
 Agulha 40x12mm (para romper o lacre da geléia anestésica) 
 Clorexidina aquosa 
PASSO II: MATERIAL
 Seringa 5ml (cateterismo masculino) 
 Cateter uretral Nelaton de calibre adequado 
 Saco coletor urinário graduado (sistema aberto) 
 Recipiente de descarte 
 Lençol e impermeável 
 Foco de luz S/N
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 Verificar na prescrição médica a indicação do cateterismo ou sondagem de alívio; 
 Reunir o material, lavar as mãos e explicar o procedimento e finalidade ao paciente; 
 Promover um ambiente iluminado e privativo; 
 Paramentar-se com os EPI; 
 (POTTER, 2013; STACCIARINI, 2014)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Posicionar o paciente expondo apenas a genitália; 
 *Homens: decúbito dorsal; 
 *Mulheres: posição ginecológica; 
Abrir o pacote de cateterismo vesical ou os materiais estéreis;
 *Mulheres: abrir o material estéril sobre mesa auxiliar ou entre as pernas da paciente, em posição diagonal; 
 *Homens: abrir o material estéril sobre mesa auxiliar ou ao lado das pernas do paciente ;
Colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
Calcar luvas;
 (STACCIARINI, 2014)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 Mulheres: 
Utilizar a pinça com a mão direita para pinçar a gaze;
 Limpar primeiramente com movimento único e firme os grandes lábios do lado mais distante de cima para baixo, no sentido antero -posterior. Desprezar a gaze; Fazer o mesmo procedimento com o outro lado ;
 (STACCIARINI, 2014)
Fonte:Google imagens
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Proceder da mesma maneira a limpeza dos pequenos lábios
 Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme no sentido antero -posterior;
Colocar o campo fenestrado com a mão direita;
Manter a mão esquerda segurando os grandes lábios;
Aplicar xilocaína na ponta da sonda;
Avisar a paciente da introdução da sonda, e pedir para ela relaxar a musculatura do quadril;
 (STACCIARINI, 2014)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 Introduzir a sonda na uretra ate haver retorno da diurese;
Deixar a sonda drenando ate o fim da diurese;
Retirar a sonda apos o termino;
Retirar as luvas;
Deixar a paciente confortável;
Encaminhar o material utilizado para expurgo;
Anotar no prontuário: hora do cateterismo e as características da diurese (quantidade, cor, odor).
 (STACCIARINI, 2014)
Fonte:Google imagens
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Homens
Limpar a região pubiana ao redor do pênis e a parte externa.
Segurar o pênis expondo a glande ;
Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo;
Fazer antissepsia do meato urinário;
Colocar o campo fenestrado
 (STACCIARINI, 2014)
Fonte:Google imagens
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Introduzir na uretra a xylocaina geléia através da seringa;
Apertar levemente a uretra por 1 minuto com a mão esquerda, usando uma gaze esterilizada seca;
Introduzir a sonda na uretra ate haver retorno da diurese;
Deixar a sonda drenando ate o fim da diurese;
Retirar a sonda apos o termino;
Encaminhar o material utilizado para expurgo;
Anotar no prontuário: hora do cateterismo e as características da diurese (quantidade, cor, odor).
 (STACCIARINI, 2014)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Cuidados Relacionados:
Avaliar a possibilidade de métodos alternativos para estimular o reflexo miccional
 Respeitar a privacidade do cliente em todo o procedimento, mesmo quando estiver inconsciente; 
 Escolher cateteres de menor calibre (12 -12 Fr) para adultos, desde que sejam adequados ao diâmetro da uretra; 
Observar a presença de bexigoma e de incontinência paradoxal; 
Realizar o cateterismo no intervalo
entre 4 e 6 horas, se o volume drenado for entre 300 e 400ml.
 (STACCIARINI, 2014)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
Cuidados relacionados as modificações anatômicas:
Gestantes: Reforça a necessidade do cuidado para a execução de técnica asséptica na sondagem vesical da gestante, pois todas modificações ocorridas em seu corpo favorecem a proliferação bacteriana.
Crianças: É um procedimento que deve ser feito com cuidado, e precisa de um auxiliar e da mãe da criança para acalma-la. Pois pode haver resistência por parte da criança, então é preciso que alguém a conforte e a segure para evitar traumas e manter o procedimento estéril.
 
 (SEMIOTECNICA, 2017)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 Meninas: introduzir de 2,5 a 5 cm ate visualizar o retorno da urina
 Meninos: Introduzir de 5 a 10 cm ate visualizar o retorno da urina
IDOSOS: Devem ser considerado as alterações do sistema urinário que ocorrem nos idosos. Nas mulheres ocorre a redução do comprimento funcional e da pressão máxima da uretra. Já nos homens a bexiga e a uretra são comprometidas pela hipertrofia prostática. Nos homens que tiverem uma obstrução pela hipertrofia da próstata recomenda-se utilizar um cateter de maior calibre, por ser mais firme.
 (SEMIOTECNICA, 2017)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 Prevenção de infecções relacionadas a sondagem vesical 
1- Infraestrutura para prevenção
Assegurar que a inserção do cateter urinário seja realizada apenas por profissionais capacitados e treinados
Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e de suas complicações
 2- Vigilância de processo
Estabelecer rotina de monitoramento e vigilância, considerando a frequência do uso de cateteres e os riscos potenciais
 (ANVISA, 2017)
PASSO III: ORIENTAR O CLIENTE E EXECUTAR
A HABILIDADE 
 3 - Educação permanente e treinamento 
Treinar a equipe de saúde envolvida na inserção, cuidados e manutenção do cateter urinário com relação à prevenção de ITU associada a cateter, incluindo alternativas ao uso do cateter e procedimentos de inserção, manejo e remoção
 4 - Manuseio correto do cateter 
 Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou movimentação
Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento
 (ANVISA, 2017)
Obrigado pela atenção!!!
Referencias
ANVISA. Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. Brasília: All Type Assessoria Editorial Ltda, 2017.
PAULA, M.F.C et al. Semiotécnica: fundamentos para a pratica assistencial de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1º Ed. 2017.
POTER, P et al. Fundamentos de Enfermagem. São Paulo: Elsevier, 8ª. Ed. 2013
STACCIARINI, T. S. G; CUNHA, M. H. R. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2014.

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