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Resumo de Primeiros socorros

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Sistema Cardiorrespiratório
Esse sistema é responsável pelo movimento do sangue pelo corpo, ou seja, o transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo e por renovar os resíduos e o dióxido de carbono das células 
Cianose é causada quando os tecidos não recebem a quantidade certa de oxigênio 
Tipos de Circulação 
Circulação pulmonar: o sangue pobre em oxigênio encontrado no ventrículo direito é bombeado por meio da artéria pulmonar para os pulmões, mais precisamente os álveos. Nesse local, ele sofre o processo de hematose, tornando-se oxigenado. O sangue é, então, transportado de volta para o coração, sendo lançado no átrio esquerdo.
Circulação sistêmica: ela leva o sangue rico em oxigênio presente no ventrículo esquerdo para todas as partes do corpo. O sangue sai do coração por meio da artéria aorta, que se ramifica por todas as partes do corpo, que é onde ocorrem as trocas de nutriente e catabólicos. O sangue, agora pobre em oxigênio, retorna ao coração e é lançado diretamente no átrio direito 
Trajeto da circulação sistêmica: coração → corpo humano → coração.
Trajeto da circulação pulmonar: coração → pulmões → coração.
Artérias 
Artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue sob pressão relativamente alta do coração e distribuem pelo corpo. 
Possuem paredes vasculares resistentes para suportar o fluxo rápido 
Arteríolas: são ramificações das artérias, mais finas e atuam regulamentando a resistência ao fluxo sanguíneo e, consequentemente, a pressão sanguínea 
O tônus das arteríolas regula a pressão sanguínea e o fluxo nas artérias 
Capilares 
Formados por uma camada única de células endoteliais opostas a uma membrana basal, adjacentes as células ocasionais semelhantes ao musculo liso conhecidas como pericito.
Pericito: célula extrema ao do tecido endotelial que oferece mais suporte, ou seja, estão associadas as paredes de vasos sanguíneos pequenos e como é uma célula relativamente indiferenciada, serve de suporte
Os capilares também podem ser definidos como tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação e permite troca de materiais como líquido extracelular e intersticial. 
À medida que a pressão hidrostática nas arteríolas força a entrada e a passagem de sangue no leito capilar, também força a saída de líquido contendo oxigênio, nutrientes e outros materiais do sangue na exterminada arterial do leito capilar para os espaços extracelulares, permitindo a troca com células dos tecidos adjacentes 
Célula Endotelial 
As células endoteliais formam o endotélio vascular, um epitélio de revestimento simples e plano que recobre a face interna dos vasos sanguíneos e coração. Conhecimentos acumulados nas últimas décadas evidenciaram que o endotélio não é apenas uma barreira entre o lúmen vascular e os constituintes das paredes dos vasos, mas um tecido endócrino, metabolicamente capaz de liberar várias substâncias reguladora do tônus e do crescimento vascular, assim como de modular a coagulação e inflamação
Apresenta diversas funções: proteger contra o desenvolvimento de lesões vasculares mantendo a vasodilatação, inibir a agregação plaquetária, a adesão leucocitária e a proliferação das células musculares lisas 
Regula de forma seletiva a entrada e a saída de moléculas e de células do tecido 
Aterosclerose que é o acumulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos e hipertensão arterial fazem com que as barreiras seletivas deixem de existir 
Edema pulmonar é causado pela desregulação da permeabilidade 
Participa na regulação local do calibre vascular 
Prostaciclinas (substâncias produzidas nas células endoteliais e são endógenas), NO2 w H2O2 produzem estímulos vasodilatadores sob condições fisiológicas 
Produz endotelina que é uma substância vasodilatadora potente 
Uma produção excessiva ou deficiente pode prejudicar a função vasodilatadora dependente do endotélio e pode levar a vasoconstrição excessiva que acompanha diversas patologias 
Sob condições patológicas, a produção em excesso de espécies reativas de O2 como o ânion superóxido de O2-, podem produzir estresse oxidativos (produção de substâncias que favorecem o processo inflamatório) local com inativação de NO
 Monocamada endotelial tem um papel crítico nos processos inflamatórios relacionados com as defesas normais do hospedeiro e nos estados patogênicos 
Células musculares lisas vasculares 
Essa célula se refere ao tipo particular de músculo liso encontrado no interior das paredes dos vasos sanguíneos 
Contração e relaxamento controla a pressão arterial
Raramente se reproduzem no individuo adulto
Sua função pode ser alterada frente a lesões arteriais ou de ativação inflamatória 
Menor conteúdo de proteína contráteis e maior produção de macromoléculas => estenoses arteriais na aterosclerose 
Quando expostas a endotoxinas bacterianas ou outros estímulos, as células musculares lisas produzem mediadores pró-trombose
Seu tônus é determinado pelo sistema nervoso autônomo 
Neurônios do sistema nervoso autônomo penetram a camada média dos vasos sanguíneos 
A regulação autônoma é medida por 3 tipos de inervação: simpática (epinefrina e norepinefrina), parassimpático (acetilcolina) e não adrenérgica (NO, substância P, peptídeos intestinais vasoativo, ATP e peptídeo relacionado com o gene da calcitocinena.
Contração cardíaca 
Os miócitos são as células cardíacas que compões cerca de 75% da massa ventricular, 
O Sarcômero é a unidade estrutural e funcional da contração, ou seja, é como se fosse uma fibra que puxa os miócitos 
Entrada de íons Ca 2+
Esses íons estimulam a liberação de mais Ca2+ iniciando o ciclo de contração e relaxamento
Quando a Ca2+ é máxima temos a sístole = contração
Quando a Ca2+ é mínima temos a diástole = relaxamento 
Pulso 
É uma onda de expansão e contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos, na palpação do pulso, verifica-se a frequência, ritmo e tensão
As artérias mais comumente utilizadas para verificar a pulsão são: radial, carótida e femoral 
Pressão Arterial 
Hipertensão: P.A.> 140/90 mmHg 
Hipotensão: P.A. < 100/60 mmHg
P.A. convergente: sistólica e diastólica se aproximam, por exemple 120/100 mmHg
P.A. divergente: sistólica e diastólica se afastam, por exemplo 120/40 mmHg
Sinais vitais 
São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corpórea 
Pressão arterial = P.A.
Pulso
Temperatura corpórea
Respiração
Miocárdio – músculo cardíaco 
Devido aos discos intercalados aos impulsos trafegam rapidamente no músculo cardíaco e permitem que atue como uma grande fibra muscular, ou seja, todas as fibras contraem juntas
O ventrículo esquerdo é o maior e mais potente já que ele é responsável por bombear sangue para todo o corpo, quando há exercício vigoroso, o ventrículo esquerdo aumenta em tamanho 
Sua espessura varia diariamente com o estresse imposto as paredes atriais e ventriculares 
Arritmias cardíacas 
Bradicardia: função cardíaca de repouso abaixo de 60 bmp
Taquicardia: função cardíaca de repouso acima de 100 bmp 
A contração ventricular primaria, conhecida como CVP é percebida como um batimento extra 
A taquicardia ventricular se da por 3 ou mais CVPs consecutivos que podem levar a fibrilação ventricular em que a contração do tecido ventricular não é coordenada. 
Sistema respiratório 
Esse sistema é responsável pela respiração, trocas gasosas, fonética, olfação, aquecimento do ar e filtração
Ele é composto pelos pulmões, pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares 
O pulmão é o órgão principal e possui um aspecto esponjoso, localizado na caixa torácica, sob proteção do esternos, costelas e coluna vertebral. Estão envolvidos por uma membrana dupla denominada pleura e contem inúmeros alvéolos 
Via aérea superior e inferior 
O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior na traqueia 
O trato respiratório inferior consiste em órgãoslocalizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões 
Cavidades nasais: são dois condutores paralelos revestidos de mucosa, separados por um septo cartilaginoso. Possuem pelos que atuam como filtros de ar, retendo impurezas e germes. A membrana que reveste as cavidades nasais contém muco que umidifica o ar e por essa área ser rica em vasos sanguíneos, ela aquece o ar 
Faringe: é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar. Extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na extremidade inferior se comunicam com a laringe e o esôfago 
Laringe: é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe, está a epiglote, válvula que se fecha durante a deglutição. No interior da laringe existem pregas, denominadas cordas vocais, que produzem sons durante a passagem de ar. 
Faringe 
Naso: porção superior da faringe, do nariz até a faringe média, amidala e laterais, trompa de Eustáquio (ouvido médio)
Oro: parte intermediaria da faringe 
Laringo: parte para baixo a partir do osso hioide 
Laringe 
Na parte superior da laringe, está a epiglote, válvula que se fecha durante a deglutição
No interior da laringe existem pregas, denominadas cordas vocais, que produzem sons quando o ar passa, isso faz com que a laringe seja o principal órgão da fala 
Órgão curto que conecta a faringe com a traqueia 
Localizada entre a 4º e 6º vertebra cervical
Constituída de cartilagens, músculos e ligamentos
Atua como passagem para o ar durante a respiração
Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias 
	Cartilagens
	
	Impares
	Pares
	Tireoide: formato de escudo – maior nos homens 
	Aritenóide: formato triangular – inserção das cordas vocais; influenciam as posições e tendões distais e são moveis 
	Cricóide: formato de anel – abaixo da tireoide, antes da traqueia 
	Corniculada: situa-se acima da cartilagem aritenóide 
	Epiglote: abre para respirar – evita que substâncias liquidas e sólidas sejam encaminhadas para os pulmões 
	Cuneiforme: pequena 
Traqueia 
É um tubo situado abaixo da laringe e formado por 15 ou 20 anéis cartilaginosos que se mantem abertos, além disso é revestida por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado
Formado por anéis incompletos de cartilagem em forma de “C”, feixes musculares lisos inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que penetram no pulmão pelo hilo do pulmão 
Brônquios
À medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até virarem bronquíolos terminais. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão. As diversas ramificações feitas pelos brônquios forma a árvore brônquica 
Brônquios principais: fazem a ligação da traqueia com os pulmões e entram pela região chamada hilo. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lombares
Bronquíolos: minúsculos tubos denominados ductos alveolares 
Alvéolos: são minúsculos sacos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através das membranas capilares alvéolo- pulmonar. 
Pulmões
Tem formato triangular e é dividido em lobos, o lado esquerdo com 2 e o direito com 3 
Hilo pulmonar: região em que entram e saem os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias, veias bronquiais e vasos linfáticos 
O pulmão direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado 
Diafragma: a base de cada pulmão apoia-se no diafragma, órgão musculomembranoso que separa o tórax do abdômen, promovendo juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma
Pleura
É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão, a camada mais externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal; a camada interna, a Pleura Visceral reveste os próprios pulmões.
Entre a pleura parietal e a visceral encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contem uma pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas. 
Inspiração e expiração
Expiração e inspiração são movimentos passivos do pulmão que são controlados pelo diafragma, músculos intercostais e da expansibilidade da caixa torácica
Inspiração: o diafragma e os músculos intercostais se contraem, o diafragma desce e a cavidade torácica aumenta de volume verticalmente. Com o aumento do volume torácico, a pressão do ar nos pulmões diminui e pela diferença de pressão o ar entra. 
O ar inspirado é rico em oxigênio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido, aquecido e levado aos pulmões 
Expiração: o diafragma e os músculos intercostais relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica. Então a pressão aumenta e pela diferença de pressão o ar sai 
No íntimo pulmonar (alvéolos) o oxigênio do ar inspirado entra na corrente sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado para que seja liberado
Controle da respiração 
O Bulbo controla o ritmo respiratório através de neurônios que são sensíveis as variações de ph, ao faltar oxigênio na corrente sanguínea ocorre um aumento da concentração do ácido carbônico (H2CO3), acarretando uma redução do ph e consequentemente a resposta do bulbo a está variação, que consiste em aumentar a frequência respiratória
Regulação da respiração
No tronco encefálico (bulbo) possuímos um conjunto de neurônios encarregados de controlar a respiração: o Centro respiratório 
Zona inspiratória: é a zona responsável pela nossa inspiração. Apresenta células auto excitáveis que, a cada 5 segundos se excitam e fazem com que, durante 2 segundos inspiremos. A partir desta zona parte um conjunto de fibras que descem através da medula e se dirigem a diversos neurônios motores
Zona expiratória: quando ativadas, emitem um impulso de descem através de uma via expiratória e que se dirigem a diversos neurônios motores. Atreves de um mecanismo de inibição recíproca, quando esta zona entra em atividade, a zona inspiratória entra em repouso, e vice e versa. Durante uma respiração em repouso a zona expiratória permanece constantemente em repouso, menos durante a expiração 
Zona Pneumotaxica: transmite impulsos inibitórios para a área inspiratória, limita a duração da inspiração e tem como principal função desligar a área inspiratória antes que os pulmões fiquem cheios de ar
Área Aprêustatica: transmite impulsos estimuladores para área inspiratória. Sua principal função é ativar a prolongar a inspiração 
Zona quimiossensível: situa-se entre a zona inspiratória e expiratória e tem a função de controlar as duas. Esta zona aumenta sua atividade especialmente quando certas alterações gasométricas ocorrem: aumento de gás carbônico, aumento de íons de hidrogênio livres e, em menor grau, regulação de oxigênio 
Os quimiorreceptores modificam o ritmo respiratório básico estabelecido pelo centro respiratório 
Respondem as modificações de PCO2, PH e PO2 no sangue arterial 
	Sangue
Plasma: transporte de 
Nutrientes
Produtos excretados (ureia)
Hormônios
Proteínas dissolvidas/ anticorpos 
CO2
Eritrócitos: transporte de 
O2
CO2
Linfócitos 
Formação de anticorpo/ digestão de bactérias 
Plaquetas 
Mecanismos de coagulação
Protocolos para atendimento de emergências 
Primeiros socorros: conjunto de ações e medidas prestados, de forma imediata, a uma pessoa, com o objetivo de preservar a vida ou a saúde, manter suas funções vitais e evitar o agravamento de sua condição, até que receba atenção médica especializada. 
Urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencialde vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. 
Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em riscos 
Atendimento pré-hospitalar: atendimento prestado por profissionais da área da saúde, de forma organizada e sistematizada, seguindo do transporte até serviço de saúde. 
Resgaste: consiste na retirada do individuo de um local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair sozinho em segurança 
Primeiros socorros 
Consiste na avaliação inicial da cena e da vítima, depois desse processo o socorrista tem que por em pratica um dos treinamentos (BLS, ATLS, ACLS, PALS) 
“Os primeiros socorros realizados por leigos, apesar do sentimento de solidariedade, pode causar mais danos do que colaborar na melhoria do quadro clínico
Avaliação inicial da cena 
Avaliar se é uma urgência/ emergência de causa clínica ou decorrente de trauma 
Clínica: causada por condições fisiológicas da vítima, como: mal-estar, um ataque cardíaco, desmaios, intoxicações, entre outros 
Trauma> gerado por mecanismo de troca de energia, como: colisões automobilísticas, quedas, queimaduras
Através dessa é possível medida é possível dimensionar os riscos existentes na cena, evitando até a própria pessoa que preste o socorro acabe se tonando uma vítima 
Avaliar e assegurar a cena de emergência, precavendo-se, isolando ou eliminando riscos para si e para a vítima 
Existem 3 perguntas fundamentais para uma avaliação de cena, que são:
Qual a situação atual?
Quais são os riscos potenciais?
O que posso fazer?
“Proteja a vítima, mas o mais importante, se proteja”
Avaliação inicial da vítima 
Analise primaria: essa é a primeira analise que você realiza na vítima, onde se segue um exame sistemático e organizado com o objetivo de identificar e avaliar as condições clínicas da vítima, estabelecendo prioridades de tratamento 
BLS – basic life suport 
ATLS – advanced trauma life suport 
ACLS – advanced cardiac life suport 
PALS – pediatric advanced life suport 
Suporte básico a vida (SBV ou BLS)
Após a analise da cena e a analise primaria, você deve rapidamente identificar 
Problemas que colocam a vida do paciente em risco eminente 
Determinar a gravidade de suas lesões 
Tratar esse problema tão rápido quanto possível 
Ela se desenvolve obedecendo as seguintes etapas:
A – Permeabilidade das vias aéreas 
B – Verificar respiração 
C – Verificar circulação 
D – Incapacidade neurológica 
E – Exposição da vítima 
Emergências clínicas são mais comuns, as doenças cardiovasculares, por exemplo, ocupam a primeira causa geral de mortalidade, no qual 50% das vítimas morrem antes de chegar ao hospital ou nas primeiras horas 
Síncope (desmaio)
É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de sangue e oxigênio no cérebro. Geralmente com rápida recuperação e pode ser devido múltiplas causas, como por exemplo: algumas patologias (arritmia, doenças cardíacas, intoxicações, hipoglicemia, dor intensa, forte emoção, fome, trauma)
Crise convulsiva 
A convulsão é uma alteração da condição de ondas elétricas cerebrais por diversas causas, durante um período, o cérebro deixa de funcionar normalmente e passa a enviar estímulos desordenados ao resto do corpo. É uma condição de emergência clínica, porque a atividade constante pode diminuir o oxigênio e a glicose do cérebro.
Tratamento: proteger o paciente do meio ambiente, não colocar nada na boca do paciente durante a convulsão, colocar em decúbito lateral para evitar a aspiração, proteger a cabeça e encaminhar o paciente ao serviço de saúde.
Parada cardiorrespiratória 
É a cessão súbita da atividade ventricular associada à ausência de atividade respiratória, a identificação da PRC pode ser feita por leigos através da ausência dos seguintes sinais: 
Vítima sem resposta 
Ausência de respiração ou respiração anormal (isto é, apenas gasping)
Danos graves podem ocorrer ao cérebro caso seja a hipóxia cerebral persistente, porém a PRC precoce minimiza está situação 
0-4 min: danos cerebrais praticamente evitáveis 
4-6 min: danos cerebrais mais prováveis 
6-10 min: danos cerebrais praticamente inevitáveis 
Acima de 10 min: danos cerebrais inevitáveis 
Avaliação: perda imediata da consciência, ausência de ruídos respiratórios ou de movimentos de ar através do nariz ou na boca, ausência de pulso carotídeo ou femoral palpável, ausência de pulso nas grandes artérias.
Abordagem inicial: avalia a responsividade da vítima, tocando- a firmemente e estimulando- a em voz alta, ao verificar a responsividade o profissional da saúde deve verificar rapidamente se há respiração ou se a mesma é anormal, peça ajuda efetiva e solicite o DEA (desfibrilador externo automático), posicione a vítima em uma superfície rígida em posição dorsal. 
De acordo com as diretrizes do AHA 2010, quando se trata de PCR, ao invés de seguirmos o esquema ABCDE do BLS, deve ser da seguinte forma 
C – Circulação 
A – Vias aéreas 
B – Respiração 
D – Neurológico 
Advanced Trauma Life suport 
Avaliação e atendimento iniciais 
Vias aéreas e respiração
Choque 
Trauma torácico 
Trauma abdominal 
Trauma cranioencefálico 
Trauma vertebro medular 
Trauma músculo esquelético 
Choques 
É um distúrbio ameaçador à vida com inúmeras causas subjacentes, é caracterizado pela perfusão tecidual inadequada que, quando não tratada, resulta em morte celular
Perfusão sanguínea 
O fluxo sanguíneo adequado para os tecidos e células requer os seguintes componentes 
Bomba cardíaca adequada 
Vasculatura ou sistema circulatório efetivo
Volume sanguíneo apropriado 
Quando um componente está comprometido, o fluxo sanguíneo para os tecidos é ameaçado com comprometido, ou seja, vai uma quantidade inadequada de oxigênio e nutrientes para esse tecido, ocasionando morte celular, que progride para uma insuficiência orgânica e eventualmente, morte 
O choque afeta todos os sistemas corporais e ele pode desenvolver-se de forma muito rápida ou muito lenta, dependendo da causa subjacente. 
Durante o choque, o organismo esforça-se para sobreviver, exigindo que todos os seus movimentos homeostáticos restaurem o fluxo sanguíneo e a perfusão tecidual. 
Qualquer agressão ao corpo pode crias uma cascata de eventos e resultar em uma má perfusão tecidual, portanto, quase todos os pacientes, com qualquer estado patogênico, podem estra em risco de desenvolvimento de choque
A equipe atendente deve estar atenta a qualquer sinal de choque, e buscar a correção para que não haja o agravamento do quadro 
Choque Hipovolêmico 
É caracterizado pela diminuição do volume intravascular, é o tipo mais comum de choque e só ocorre quando há a perda de 15 a 25% do volume intravascular
O choque hipovolêmico reduz o delito cardíaco e por consequência uma perfusão tecidual inadequada, esse risco é aumentado em pacientes em transoperatório e trauma 
	Causas 
	Manifestações clínicas 
	Tratamento 
	Hemorragia 
Queimaduras 
Desidratação 
Traumatismo 
	Taquicardia 
Hipotensão 
Pele fria, viscosa 
Palidez 
Oliguria (diminuição da urina)
Polidipsia (sede excessiva)
Irritabilidade 
	Objetivo: restaurar o volume sanguíneo circulante 
Estratégia: reposição do volume (solução de ringer lactato, fisiologia, sangue), restabelecer equilíbrio hídrico/ hemodinâmico 
 
Choque cardiogênico 
É quando o coração não consegue bombear o sangue já que sua capacidade de contrair está prejudicada, por causa disso é iniciado um ciclo de redução da perfusão sistêmica, redução do fluxo coronariano, aumento da isquemia miocárdica e redução na contratilidade miocárdica. É fatal se não for tratada 
	Causas 
	Manifestações clínicas 
	Tratamento 
	IAM (infarto agudo do miocárdio)
Miocardiopatia progressiva crônica 
Ruptura septoventricular 
Aneurisma ventricular 
Tamponamento cardíaco 
Embolia pulmonar 
	 Pressão arterial baixa 
Oliguria, com débito urinário menor que 20 ml/h 
Pulso filiforme 
Dispneia 
Taquipneia 
Ansiedade ou inquietação
Confusão mentalObjetivos: melhorar a contratilidade miocárdica, reduzir a carga de trabalho miocárdica, diminuir a retenção de sódio e água 
Estratégia: Oxigenioterapia/ intubação, administrar fármacos para aumentar a contratilidade cardíaca e melhorar a pressão arterial 
Choque distributivo ou vasogênico 
Pode ser dividido em três categorias: choque séptico, choque neurogênico e choque anafilático 
O choque distributivo é caracterizado por um represamento de sangue na vascularização periférica, o que leva a baixo retorno venoso e débito cardíaco, baixa pressão arterial e perfusão sanguínea 
Choque Séptico 
Também pode ser classificado como uma infecção generalizada, é o tipo de choque distributivo mais comum e é causado por infecções de: bactérias, vírus ou fungos 
A infecção é grave e afeta principalmente paciente imune deficientes, é caracterizado por uma vasodilatação periférica, baixo debito cardíaco, baixa pressão arterial e perfusão tecidual 
	Causas 
	Manifestações clínicas 
	Tratamento 
	 Microrganismos: bactérias gram. negativas, bactérias gram. positivas, anaeróbicas 
Procedimentos: invasivos, feridas, infecções 
	Taquicardia 
Hipotensão 
Bradipneia 
Redução no nível de consciência 
	 Objetivo: erradicar os microrganismos causador, reverter a vasodilatação, manter a perfusão tecidual
 Estratégia: antibioticoterapia, controle térmico e drogas vasopressoras 
Choque neurogênico 
É caracterizado por uma vasodilatação que ocorre em consequência de uma perda do tônus vasomotor, isso por der causado por lesões raquimedular, anestesia espinhal ou lesões do sistema nervoso. Pode ter uma recuperação prolongada (lesão raquimedular) ou curta (sincope) 
	Causas 
	Manifestações clínicas 
	Tratamento 
	 Anestesia geral ou espinhal 
Lesões cerebrais ou medulares
Isquemia medular prolongada 
	Pele quente, seca 
Hipotensão
Bradicardia 
Sonolência 
	 Objetivo: melhorar o tônus vasomotor, reverter a vasodilatação, manter a perfusão tecidual 
Estratégia: administrar vasopressores 
Choque anafilático 
É caracterizado por uma reação alérgica grave que tenha tido uma exposição prévia, é uma reação de hipersensibilidade a um alergênico, acentuado por uma angustia extrema 
Pode ser evitado, mas caso tenha, se não tratado poderá levar a parada respiratória e hipóxia tecidual resultando em morte 
O conhecimento do alergênico é de extrema importância e deve ser avisado aos profissionais da saúde, pacientes e familiares devem ser orientados quanto a conduta e medicamento 
	Causas 
	Manifestações clínicas 
	Tratamento 
	 Fármacos, mais comumente penicilina 
Agentes anestésicos 
Transfusão de sangue 
Picadas e mordedura de insetos 
Alimentos
	Dispneia
Obstrução completa das vias respiratórias 
Hipotensão
Palpitação
Náuseas e vômito
Urticária 
Edema 
	 Objetivos: manter vias aéreas, reduzir os efeitos da anafilaxia 
Estratégia: epinefrina para dilatar os brônquios, administrar anti-histamínico e reposição volêmica 
Diagnóstico e tratamento 
Crise convulsiva 
Podem ser discretas como perda súbita da consciência e contração involuntária da musculatura do corpo, a crise convulsiva é caracterizada pela torção da cabeça e dos olhos para um lado, completa amnesia do ocorrido e o paciente desperta confuso e desorientado 
Tratamento: investigar possíveis causas, tomar a medicação prescrita pelo médico e atenção aos primeiros socorros 
Asma 
A asma brônquica é uma doença respiratória, muito comum, provocada por uma inflamação dos brônquios. Essa inflamação leva à formação de edemas, aumentando a produção de muco e espasmos da árvore respiratória, dificultando a passagem do ar, esse processo recebe o nome de broncoespasmos e é caracterizado por dificuldade de respirar, chiado, tosse e sensação de pressão no peito 
É um processo reversível, mais comum em crianças e é classificado como: intermitente, persistente leve, persistente moderado, persistente grave
Sinais de gravidade da asma: grande esforço para respirar, lábios arroxeados ou azulados, dificuldade para falar, intensa sudorese, nítido uso da musculatura torácica, abdominal ou do pescoço para respirar e redução da consciência ou confusão mental
Tratamento: Broncodiladores beta 2 agonistas e corticoides inalatórios
Hiperventilação 
É descrita como o aumento da frequência respiratória, ocasionando um desequilíbrio entre a respiração e expiração, ou seja, causa uma queda muito rápida dos níveis de CO2, isso gera uma vasoconstrição capilar e diminuição do porte sanguíneo ao cérebro o que pode levar a perda de consciência 
Causas: crise de ansiedade, estresse, nervosismo, pânico, dor, infarto agudo do miocárdio e uso de estimulantes 
Tratamento: aumentar os níveis de CO2 e diminuir a frequência cardíaca, manter a calma, respirar com os lábios franzidos, respirar em um saco de papel ou com as mãos em concha, tentar respirar com a barriga ao invés do peito, cobrir a boca e tentar respirar alternando as narinas 
Lipotimia
É a sensação de desmaio, mas sem que este ocorra 
Sinais e sintomas: palidez, perda de força muscular, tontura, suor frio e angustia de desmaio 
Tratamento: posição de tredelemburg (supina – as penas mais elevadas que a cabeça), pressionar a cabeça de encontro as pernas enquanto a pessoa está sentada e controle dos sinais vitais. 
Síncope 
É a perda súbita e transitória da consciência e consequentemente postural, é o desmaio de fato 
Pode ter múltiplas causas: hipotensão ortostática, síncope cardíaca, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e doenças neurológicas 
Sistema de emergências médicas 
Principais causas de emergência/ urgência: acidentes de transporte, agressão, suicídio, homicídio, complicações de assistência médica e cirurgia, quedas, fogo e envenenamento acidental 
Conceito: conjunto de ações programadas e coordenadas que juntamente com recursos humanos e materiais possam prestar cuidados a saúde eficazes em situação de doença súbita, acidentes e catástrofes 
A função é prestar tratamento a quem necessite de intervenção médica de urgência, tendo como objetivo estabilizar o paciente e atingir um nível de cuidado minimamente satisfatório 
Emergência Médica 
Ocorrência perigosa, incidente que exige atuação imediata; também definida como um conjunto de meios extra, inter e hospitalares com intervenção pluridisciplinar para facilitar uma ação rápida e eficaz 
Urgência Médica
Situação em que o doente pode ter agravamento de seu estado pela demora de medidas terapêuticas e diagnostico adequado 
Estrala da vida 
Símbolo internacional de emergência médica e cada um dos seus braços tem um significado específico
 
Detecção: nota a existência de uma situação de risco e necessária intervenção do socorro
Alerta: se não for fácil o controle – contato 
Pré-socorro: ação simples, via telefone até a chegada do serviço especializado 
Socorro no local do acidente: inicio do atendimento, evita agravamento
Cuidados durante o transporte: após o atendimento inicial a vitima é transportada em segurança para infraestrutura hospitalar 
Transferência e tratamento definitivo: serviço de saúde mais adequando 
Objetivos do atendimento de emergência 
Identificar alterações das funções vitais: parada cardíaca e ventilatória, hemorragia, sinais e sintomas de choque, lesões cerebrais e medulares 
Avaliar sinais vitais: Pulso, respiração, pressão arterial e temperatura 
Detectar alterações morfológicas e funcionais 
Estabilizar e reverter emergências 
Corrente de sobrevida 
2015, 2017- American Heart Association 
Uma serie, ordenada e encadeada, de medidas que devem ser tomadas no atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR)
Na obtenção de sucesso na reanimação, todos os elos da cadeia de sobrevida são importantes, o rápido reconhecimento da PCR, a solicitação de ajuda e o início das manobras de ressuscitação, devem ser imediatos. 
Demoras superiores a dez minutos diminuem a praticamente zero a possibilidade que a vitima se recupere, ou pelomenos faça sem dano cerebral significativo, por isso há a existência de atendimento de emergência ágeis e bem preparados 
Fora do ambiente hospitalar, 86% das paradas cardíacas ocorrem nos próprios lares das vitimas e mais de 50% dos casos são assistidos por adolescentes ou por uma criança sem um adulto por perto, os 14% restantes, ocorrem em vias publicas ou em lugares de grande concentração de pessoas
A corrente de sobrevida mostra como atuar desde o momento em que a pessoa tem uma parada cardíaca até a chegada do profissional da saúde, a corrente é composta por 5 elos extra hospitalares 
Passo: reconhecimento imediato da PCR e acionamento do sistema de resposta de emergência 
Percebendo que a pessoa está inconsciente, não responde aos chamados, não está respirando deve-se chamar imediatamente o serviço de emergência pelo telefone 192 e iniciar as manobras de reanimação 
Passo: ressuscitação cardiopulmonar (RCP)
Dar inicio as manobras de reanimação, comprimindo com força e rapidez de 100 a 120/ min, fazer ventilações eficazes e com profundidade de 5 cm 
Passo: desfibrilador 
Aplicar a desfibrilação ou choque elétrico, em locais públicos como aviões, aeroportos, estádios o leigo pode dispor deles e aplicar o choque antes mesmo da chegada do serviço de emergência 
Passo: serviço básico e avançado de emergência
Chegada do serviço de emergência e do profissional de saúde 
Passo: suporte avançado de vida eficaz e cuidados pós RCP 
	Os socorristas devem fazer
	Os socorristas não devem fazer
	Realizar compressões a uma frequência de 100 a 120/ min
	Comprimir a uma frequência menor que 100/min ou superior a 120/ min
	Comprimir a uma profundidade de pelo menos 5 cm 
	Comprimir a uma profundidade inferior a 5 cm ou superior a 6 cm 
	Permitir o retorno total do tórax após cada compressão 
	Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões 
	Minimizar as interrupções nas compressões 
	Interromper as compressões por mais de 10 segundos 
	Ventilar adequadamente: 2 ventilações após 30 compressões)
	Aplicar ventilação excessiva 
Sistema de resgate 
Unidade de resgate (UR): tripulado por socorristas do corpo de bombeiro e técnicos em emergências médicas, chamados de menor gravidade e devem seguir as orientações constantes no protocolo de atendimento pré-hospitalar, ao socorrista compete prestar o suporte básico a vida ao paciente no local do acidente bem como monitorar os sinais vitais fornecendo ao médico informações vitais para que determine as medidas mais adequadas 
Unidade de suporte avançado (USA): o USA só deve ser acionado mediante a alguns critérios específicos: quando o paciente que sofreu um problema cardíaco e o transporte para o hospital for exceder 10 min ou quando um paciente crítico for demorar mais de 20 min para ser transportado
SAMU: tripulado por médicos e enfermeiros civis contratados pela prefeitura mais o condutor socorrista. Eles cuidam dos casos mais graves oferecendo suporte avançado a vida mais triagem das vitimas em caso de acidente em massa 
Responsabilidade médica 
Ocorre quando o médico não cumpre a obrigação que tem em relação ao paciente, causando-lhe danos 
Imprudência: ação sem cautela, precipitado ou audácia do ato médico.
Exemplos: utilização de técnicas cirúrgicas inadequadas ou não reconhecidas pela a ciência, adoção de determinado procedimento cirúrgico sem o exame prévio adequado, prescrição médica por telefone 
Negligência: constitui a omissão ou a não observância de determinados deveres por parte do médico, não tomando as devidas precauções 
Exemplos: exame superficial e desatento, omissão ou retardo de solicitação de consultoria por especialista, retardo de intervenções cirúrgicas ou procedimentos vitais, superdosagens 
Imperícia: constitui a inaptidão, ignorância, falta de destreza ou insuficiência de conhecimento técnico por parte do médico 
Exemplos: médico sem habilitação em cirurgia plástica que realiza uma cirurgia e 
cause uma deformidade estética no doente 
Atendimento básico ao politraumatizado 
O politraumatizado é o individuo que apresenta ferimentos em pelo menos duas regiões do corpo, que exigiram deles, um tratamento hospitalar 
Pode evoluir para óbito e é a mais grave doença do serviço de emergência 
Requer para o seu atendimento adequado uma equipe multiprofissional e à medida que o numero de ferimentos aumentam a chance de sobrevivência diminui (5 ferimentos- 50% de chance de sobrevivência) 
Politraumatismo: conjunto de lesões sofrias por um indivíduo em um acidente
Politraumatizado: Individuo que sofreu as lesões em um acidente 
As combinações mais frequentes são lesões de crânio e tórax e as mais raras é da caixa torácica e do abdômen
Politrauma 
É a principal causa de morte na faixa etária ate 45 anos 
A prevenção é importante para diminuir os números de traumas 
Primaria: visa a eliminação dos fatores determinantes do trauma, como por exemplo: sinalização de vias publicas e a educação da população 
Secundaria: procura reduzir a gravidade das lesões decorrentes do traumatismo, como por exemplo: uso de cinto de segurança, uso de capacete, air bag 
Terciaria: está relacionada ao atendimento pré e hospitalar, través de medias terapêuticas visando melhorar resultados, como por exemplo: treinamento da equipe 
Distribuição trimodal de óbitos
1º pico: segundos a minutos do trauma, ocorre em lesões da aorta, coração e de grandes vasos, 50% das vitimas morrem de imediato 
2º pico: minutos a varias horas do trauma, ocorre em lesões de ruptura do baço, fígado e fraturas pélvicas, 30% das vitimas morrem de imediato 
3º pico: dias a semanas, ocorre em choques sépticos e infecções, 20% das vitimas morrem de imediato 
A primeira hora é chamada de “Hora ouro” para o atendimento do politraumatizado, as causas de morte mais frequentes são: insuficiência respiratória, lesões ao SNC e choque hipovolêmico 
Avaliação inicial do politraumatizado 
Planejamento (preparo pré e intra hospitalar)
A coordenação entre as equipes de atendimento pré-hospitalar e intra hospitalar é de suma importância para o atendimento adequado da vitima 
Fase pré-hospitalar: manter a via aérea, conter sangramento, imobilizar, transporte ao pronto socorro, conhecimento da história e tempo do trauma, abreviar o tempo no local 
Fase intra-hospitalar: planejamento antecipado da equipe médica, equipamentos organizados e testados, cristaloides aquecidos, laboratório e radiologia, equipe médica protegida 
Triagem
A triagem é feita no local do acidente e é levado em conta o número de vítimas, tipo de tratamento necessário e os recursos disponíveis e prioriza os riscos de vida eminentes, politraumatizados e os com maiores possibilidades de sobrevida 
Avaliação primária (ABCDE)
Todas as causas externas (acidentes de trânsito, afogamentos, agressões físicas) são considerados traumas. Por isso, durante o primeiro contato com a vítima, aplica-se o ABCDE a fim de garantir sua estabilização, sendo que qualquer lesão maior será monitorada com a devida atenção até chagada a um hospital ou centro de atendimento apropriado 
A: vias aéreas 
Analise da via aérea previamente- a vítima está verbalizando?
Avaliar fraturas mandibulares
CHIN LIFT: elevação do queixo quando não há suspeita de lesões cervicais 
Avaliar obstrução: corpo estranho, secreções, fraturas em face, queimaduras 
Considerar lesão cervical
Aspirar as secreções 
Resumo: aspirar secreções, remover corpos estranhos, elevação do queixo e tração da mandíbula, cânula de guedel, intubação, cricotireoidostomia, colar cervical, prancha de transporte 
B: Respiração e ventilação 
Expor o tórax do paciente para inspeção, palpação, ausculta e precussão 
Verificar respiração eficaz e oxigenação
Oxímetro de pulso
Pode haver pneumotórax hipertensivo, hemotórax, pneumotórax aberto, tórax instável (fraturas de arcos costais), contusão pulmonar 
C: Circulação com controle de hemorragia 
Hemorragia é a principal causa de morte no trauma 
3 parâmetros rápidos: nívelde consciência, cor da pele e pulso
Nível de consciência: menor perfusão cerebral 
PA diminuindo significa perda de 30% volêmica 
Pulso taquicardíaco 
Controle da hemorragia local e cirúrgica consiste na reposição do volume perdido, só é recomendado para perdas sanguíneas entre 25 a 30% 
Pele fria e taquicardia significa choque, entrar com solução aquecida 
Hemorragias externas: compressão externa sobre o sítio com compressas ou pano limpo 
Não fazer garrote 
Reposição ringer lactato 
Choque hipovolêmico: verificar perfusão tecidual, taquicardia e palidez cutâneas 
Clínica: alterações no nível de consciência, pele fria, diafotética (transpiração excessiva), taquicardia, taquipneia, respiração superficial, hipotensão e diminuição do débito urinário 
Tipo I: perda < 750 ml e FC < 100 bpm 
Tipo II: perda de 750 a 1500 ml e FC > 100 bpm 
Tipo III: perda de 1500 a 2000 ml ou 30 a 40% e FC > 120 bpm
Tipo IV: perda > 2000 ml e FC > 140 bpm + hiperventilação 
D: Incapacidade e estado neurológico 
Usa-se a escala de Glasgow: traumas graves de 3 a 8 pontos, moderados de 9 a 12 e leves de 13 a 15 pontos 
Nível de consciência Glasgow > 8 intubações 
Pupilas: deve-se avaliar o tamanho e a reação (isocóricas e fotoreagentes)
Rebaixamento do nível de O2 leva a uma lesão cerebral ou choque 
Se necessário pode pedir exames complementares do crânio 
Avaliação do diâmetro das pupilas 
Isocóricas: são simétricas e reagem a luz, está condição é normal, porem deve-se reavaliar constantemente 
Mióse: ambas estão contraídas e sem reação a luz, pode indicar uma lesão no SNC ou abuso no uso de drogas 
Anisocóricas: uma dilata e outra contrai, pode indicar um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio encefálico
Midríse: pupilas dilatadas, pode indicar que o ambiente está com pouca luz, hipóxia severa, inconsciência, estado de choque, parada cardíaca, hemorrágica, TCE 
E: Exposição 
Despir o paciente 
Cobrir o paciente para prevenir hipotermia 
Cobertores aquecidos 
Fluidos aquecidos 
Ambiente aquecido 
Reanimação 
Medidas agressivas de reanimação é tratamento de todas as lesões potencialmente fatais, à medida que são identificadas
Essencial para maximizar a sobrevida do doente 
A: vias aéreas 
B: respiração/ ventilação/ oxigenação 
C: circulação 
D: desfibrilação 
Avaliação secundária e história 
Só se inicia quando a primaria for completada 
Paciente avaliado da cabeça aos pés: SV, procedimentos especiais: lavagem intestinal, radiografias e exames laboratoriais, exames neurológicos minuciosos incluindo a escala de Glasgow 
Sondagem vesical está contraindicada nos casos suspeitos de lesão na uretra, hematoma escrotal 
Sondagem nasogástrica em casos de suspeita de fraturas de base do crânio 
Deve-se descobrir:
A: Alergias 
M: Medicamentos
P: Patologias 
L: líquido e alimentos consumidos antes do acidente 
A: Acidente (cinética, ambiente relacionado ao trauma)
Exames: crânio e face, coluna cervical e pescoço, tórax, abdômen, períneo, reto e vagina, musculo esqueléticos 
Monitoramento e reavaliação continua 
Manter monitoração completa
Gasometria arterial (avaliar O2 e CO2)
Débito urinário 
Exame físico 
Escala de coma de Glasgow 
Reavaliação constante, SV 
Tratamento definitivo
Triagem intra-hospitalar 
Levar em consideração o estado fisiológico do doente, a preservação de lesões evidentes, os mecanismos de trauma, as doenças associadas e outros fatores que podem alterar o prognóstico do paciente 
Resumo de ações antes do resgate chegar 
I: sinalizar o local para evitar novos acidentes. Fazer a sinalização com triângulos, troncos e galhos de arvores 
II: chamar o socorro 
III: verificar e analisar as condições em que se encontra a vítima
IV: tentar afastar os curiosos, pedir ajuda a alguns deles e mantê-los em seu comando 
V: atender a vitima de acordo com a gravidade das lesões e as condições gerais dela 
Traumatismo cranioencefálico 
Lesões anatômicas ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou do encéfalo
Principal cauda de morte de adultos, jovens e crianças 
Pode produzir alterações no nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais 
Impacto direto (golpe) e efeito de aceleração ou desaceleração (efeito inercial)
Contragolpe (diretamente oposta ao local do trauma): deslocamento encefálico, estiramento vascular, laceração vascular, formação de cavitação 
Impacto interno: entre as estruturas intracranianas – desaceleração: assoalho das fossas temporais e frontais, asa do osso esfenoide, clivos, porção petrosa do osso temporal, foice e borda livro do tentório 
Mecanismo “shearing” (cisalhamento: forças em sentidos contrários em uma mesma direção): inercial de desaceleração ou aceleração onde há a fragmentação de fibras nervosas e vasos perfurantes
As lesões cerebrais podem ser primárias ou secundarias
Lesões primárias: ocorre no memento do trauma e corresponde principalmente à contusão cerebral e à lesão axonal difusa (LAD) 
Lesão secundaria: é determinada por processos iniciados no momento do trauma, mas clinicamente evidentes algum tempo depois 
São frequentes: fraturas na base do crânio, fístulas liquóricas, meningites, empiemas, abscessos cerebrais e septicemias
Comprometimento dos pares cranianos: I (nervo olfativo), II (nervo ópticos), III (nervo oculomotor), IV (nervo troclear), V (nervo trigêmeo) e VII (nervo facial) 
Lesão difusa: acomete o cérebro como um todo – concussão cerebral – perda da consciência associada ao TCE
Lesão axonal difusa: perda da consciência por mais de 6 horas 
Lesão focal: hematomas intra e extra durais ou áreas isquêmicas em apenas uma região do cérebro 
Hematoma extradural ou epidural 
Trauma com baixa energia cinética
Mais comumente por fraturas da porção escamosa do osso temporal 
Hematoma entre o osso e a dura-máter 
Artéria meníngea média 
Formação rápida- circunscrito e arredondado 
Tratamento cirúrgico: craniotomia (abre-se o crânio e drena o sangue)
Hematoma subdural agudo
Desaceleração ou aceleração 
Forma de foice ou cuia 
Trauma com alta energia 
Ruptura de veias tributarias do seio sagital superior 
Ocorre entre a camada dura-máter e aracnoide 
Um dos tratamentos, dependendo do quadro clínico no paciente, é a craniotomia 
Trauma torácico
Lesões torácicas estão entre as 4 principais causas de morte nos traumatismos 
Ruptura da aorta e lesões cardíacas 
As causas mais comuns entre 30 minutos e 3 horas são o tamponamento cardíaco, bronco aspiração ou obstrução das vias aéreas e hemorragias incontroláveis (pela diminuição de O2 causa hipóxia tecidual)
Trauma torácico fechado 
Lesão por aceleração e desaceleração 
Lesão por compreensão 
Lesão por impacto de alta velocidade 
Trauma torácico aberto 
Resulta da aplicação de força mecânica sobre uma pequena área da superfície do tórax 
Mecanismos do trauma 
Choque do tórax contra anteparos (volantes de veículos, quedas) ou de objetos contra o tórax (agressão, coice de animais), atropelamentos, explosões, soterramentos, desaceleração súbita, ventilação mecânica 
Principais complicações 
Obstrução das vias aéreas 
Pneumotórax hipertensivo 
Pneumotórax aberto 
Hemotórax maciço 
Tamponamento cardíaco 
Tórax instável 
Obstrução das vias aéreas 
Manter vias aéreas pérvias 
Administrar CO2
Oferecer suporte ventilatório criterioso se necessário 
Instalar acesso venoso calibroso 
Tratar lesões associadas 
Transportar para o hospital 
Pneumotórax 
Ar entre o pulmão e a pleura que reveste internamente a parede do tórax 
Colocação de um dreno no tórax: um tubo de látex entre as costelas fica preso a um franco coletor que retira o ar, isso serve para fazer uma drenagem torácica, ou seja, esvaziar de conteúdo a cavidade pleural patologicamente retido na cavidade pleural 
A incisão se faz no 5º espaço intercostal, linha média axial 
Antes de fazer o procedimento deve realizar uma inspeção digital para descartar hérnia ou ruptura diafragmáticaPneumotórax hipertensivo: mais grave, causa dispneia, aumento da FC e pode levar a parada cardiorrespiratória em pouco tempo, se não reconhecido e tratado 
Deve ser tratado de imediato através da drenagem já que a lesão permite a passagem do ar em direção ao tórax, mas impede sua saída, aumentando a pressão na cavidade 
Pneumotórax aberto: é uma ferida torácica que promove uma solução de continuidade entre o ar atmosférico e a cavidade pleural. Quando a abertura deste ferimento é maior ou igual a dois terços do diâmetro da traqueia, o ar passara pela ferida e não pela via aérea, causando assim insuficiência respiratória 
O tratamento imediato temporário poderá ser a oclusão da ferida utilizando um curativo valvulado quadrangular fixado com esparadrapo em 3 lados, deixando um lado livre para a saída de ar acumulado na cavidade pleural 
Transporte aéreo: o pneumotórax pode se tornar hipertensivo se o paciente for transportado sem drenagem pleural, já que o ar contido na cavidade intrapleural se expande devido a diferença atmosférica, conforme a altitude 
O paciente com suspeita de pneumotórax não deve ser transportado via aéreo 
Tórax instável 
Giram em torno de 1,4% dos traumas torácicos 
Provocado por fraturas de múltiplas costelas 
Presença de crepitação óssea à palpação 
Presença de lesões ou equimoses no local 
Taquipneia progressiva 
Impossibilidade de respirara profundamente
Hipóxia 
Cianose 
Hemotórax 
É o maciço acumulo de sangue, valores acima de 1500 ml 
O sangue coletado na cavidade pleural tem 4 origens 
Parênquima pulmonar (90% dos casos) 7
Vasos sistêmicos (intercostais, mamários, aorta)
Lesões de mediastino (coração, vasos da base)
Ferimentos torácicos abdominais 
O tratamento é a drenagem torácica 
Tamponamento cardíaco 
Uma emergência médica na qual há acumulo de liquido no pericárdio, o sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos de se encherem adequadamente 
Bombeamento insuficiente do sangue, choque e frequentemente morte 
Tratamento é a pericardiocnetese, uma agulha de ponta romba 
Trauma Abdominal
Lesões abdominais contusas e penetrantes 
A lesão hepática é a lesão de órgão intra-abdominal mais comum 
Abdômen é a região entre a pelve (borda pélvica) e o tórax (diafragma torácica) 
Trauma abdominal contuso 
Veiculo automotor, acidentes com motocicletas, atropelamento de pedestres por automóveis, quedas e agressões 
Pode ocasionar múltiplas lesões em diferentes órgãos 
As complicações incluem peritonite, choque hemorrágico e morte 
2 categorias: lesões em órgãos sólidos (fígado, baço, pâncreas, rins) e em órgãos ocos (estomago, intestino grosso e delgado, vesícula biliar, bexiga urinaria)
Trauma abdominal penetrante 
Um objeto estranho perfura a pele, podendo ser acidentais ou intercostais 
Mais comum são ferimentos por armas de fogo e por arma branca 
A aparência externa da ferida penetrante não determina a extensão das lesões internas
É importante definir a trajetória de uma ferida penetrante e considerar todas as lesões internas possíveis 
A mortalidade associada ao trauma abdominal penetrante está relacionada aos órgãos intra-abdominais lesionados, sendo o choque hemorrágico refratário a principal causa de morte 
Trauma maxilo facial 
Deve seguir o principio do protocolo do ABC do trauma, deixando para um segundo momento, o tratamento das fraturas da face, a não ser quando este esteja pondo em risco a vida do paciente, como fazendo compressão de vias aéreas ou sangramentos intensos 
Queimaduras e intoxicação por substâncias exógenas 
Queimaduras 
Lesões decorrentes da ação do calor, frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação e substâncias biológicas (animais e plantas) 
Queimaduras por fogo 
Em caso de incêndio e chamas o certo é cair no chão e rolar de um lado para o outro para extinguir as chamas, ou então, usar um casaco, toalha ou cobertor para abafa-las 
Durante o incêndio, arrastar-se embaixo da fumaça para evitar intoxicação 
Queimaduras elétricas 
Desligue o interruptor da chave
Remova a vitima do condutor com material isolante (cabo de vassoura, tapete de borracha) e verifique-se se a vitima está respirando e com o coração batendo 
Se estiver em parada cardiorrespiratória incide as manobras de ressuscitação enquanto aguarda o SAMU e resfrie as lesões com água fria 
Queimaduras químicas 
A simples suspeita de ingestão de substâncias corrosivas (soda caustica, amônia, limpa alumínio, limpa forno, baterias e pilhas) deve ser considerada uma emergência, mesmo que a criança/ adulto se apresente sem sintomas 
O maior número de informações deve ser obtido a respeito da substância e da quantidade ingerida 
Classificação 
1º grau: lesão das camadas superficiais da pele
Apresenta: vermelhidão, dor local suportável, não há formação de bolhas, a cura é espontânea e ocorre em 3 a 6 dias, sem deixar cicatriz 
2º grau: lesão das camadas mais profundas da pele 
Apresenta: formação de bolhas, desprendimento da camada da pele, dor, edema e ardência local de intensidade variável 
É comumente observada nas queimaduras por líquidos quentes, a cura pode ocorrer em cerca de duas semanas sem deixar cicatrizes ou com cicatrizes discretas. As mais profundas demoram varias semanas e podem resultar em cicatrizes profundas 
3º grau: lesão de todas as camadas da pele, onde há o comprometimento de tecidos mais profundos, ate os ossos 
Observadas frequentemente nas queimaduras por chamas, nas queimaduras químicas e elétricas 
O tratamento é complexo, exigindo cirurgia reparadora com enxerto de pele 
Orientações
Retire a roupa que cobre a área queimada, se a roupa estiver grudada na área queimada lave a região ate que o tecido possa ser retirado delicadamente sem aumentar a lesão 
Se continuar aderido a pele, o tecido deve ser cortado ao redor do ferimento 
Remova anéis, pulseiras e colares, pois o edema se desenvolve rapidamente 
Coloque a área queimada debaixo da água fria (não gelada) ou coloque compressas limpas e frias sobre a queimadura ate que a dor desapareça 
Não utilize compressas úmidas por longo tempo em queimaduras extensas, pois podem ocasionar hipotermia 
Envolva a criança com lençol limpo, agasalho e encaminhe para procedimentos médicos 
Dê analgésicos para alivio da dor 
Nas queimaduras extensas a perda de líquidos é muito grande, por isso a reposição de líquidos e eletrólitos por via venosa deve ser o mais rápido possível, é fundamental para a sobrevida do paciente 
O que não deve ser feito 
Não use gelo nas queimaduras 
Não fure as bolhas da queimadura 
Não passe nada na queimadura 
Não use pomadas, nem produtos caseiros tais como clara de ovo, pó de café, banha de galinha, pasta de dente, pimenta, dentre outros, pois além de não trazer quaisquer benéficos, pode favorecer complicações infecciosas 
Não ofereça bebidas alcoólicas ao paciente 
Cuidados
Fero de passar roupa 
Aparelhos elétricos 
Álcool liquido e outros combustíveis (querosene, gasolina, óleo diesel, tinner) 
Churrasqueira 
Fogos de artificio e balões 
Envenenamento ou intoxicação 
Manter a calma 
Não tomar medidas sem consulta profissional 
Rapidez é essencial 
Remover a vítima ao serviço de saúde imediatamente 
Envenenamento
Assimilação de substâncias que, por seu caráter ou quantidade, se torna nociva ao organismo 
Um veneno pode ingressar no corpo por quatro vias 
Ingestão: via oral, deglutição 
Inalação: pelas vias aéreas 
Absorção: pelo contato direto com a pele 
Injeção: introduzir diretamente na corrente sanguínea 
Ingestão 
Sintomas: queimaduras ou manchas ao redor na boca, hálito anormal, respiração e pulso alterados, pupilas dilatadas ou contraídas, sudoreses com odor anormal nas roupas, salivação abundante, náuseas, vomito, diarreia, dor abdominal, convulsões ou inconsciência 
Inalação 
Sintomas: respiração alterada (normalmente superficial e rápida), pulso alterado (mais rápido ou mais devagar), irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, presença desecreção nas vias aéreas
Eventualmente podem ocorrer os mesmos sinais e sintomas da intoxicação por ingestão 
Absorção
Sintomas: reações na pele que podem várias desde irritações, vermelhidões e até queimaduras químicas, coceiras, aumento da temperatura da pele, dor de cabeça e alterações pupilares 
Podem ocorrer sintomas semelhantes ao envenenamento por ingestão ou inalação 
Injeção
Sintomas: distúrbios visuais, queda de pálpebras, náuseas, vômitos, pequenas manchas indicativas da picada, hematoma, dor local intensa, inchaço, dificuldade respiratória, convulsões e inconsciência
 Anafilaxia 
É uma reação aguda, grave que causa coceira e erupções generalizadas de urticaria, vermelhidão na pele, dificuldades e ruídos para respirar, quedas da pressão arterial, aparecimento eventual de convulsões, vômitos, diarreia e cólicas abdominais
As reações mais comuns são a medicamentos, venenos de insetos e determinados alimentos 
Sinais e sintomas 
Os sintomas aparecerem imediatamente ou quase sempre nas 2 horas subsequentes à exposição e eles são: palpitação, formigamento, prurido e hiperemia cutânea, pulsação nos ouvidos, tosse, espirro, urticaria, edema e dificuldade respiratória 
Atendimento
Chamar ajuda 
Permanecer atento a vitima 
Buscar fator desencadeante 
Encaminhar imediatamente ao hospital 
A anafilaxia pode apresentar uma evolução tão rápida que pode acarretar colapso, convulsão, perda do controle vesical, inconsciência ou acidente vascular cerebral em 1 a 2 minutos 
Levar a vitima para um lugar seguro e ventilado 
Acionar o Centro de controle de intoxicação regional (CEATOX)
Não dar nenhum alimento vitima nem induzir o vomito 
No caso de vomito, transportar a vitima deitada de lado para evitar a obstrução das vias aéreas 
Remover as vestes da vitima imediatamente, quando houver contato de substâncias químicas 
Banhar a pele com água em abundância, caso tenha entrado em contato com substâncias pela pele 
Mordedura e picadas de animais peçonhentos 
Peçonha é a secreção venenosa de alguns animais como por exemplo, serpentes, escorpiões e aranhas 
O que fazer? Para serpentes nos primeiros 30 min deve-se deitar a vítima, deixando-a imóvel, compressa fria ou gelo no local, levar para o atendimento médico; após os 30 minutos levar a vitima imediatamente para o hospital 
Prevenção
Luvas, botas de cano alto e perneiras 
Cuidado ao entrar em lugares escuros 
Cuidado ao manipular lixo e entulho ou colar a mão em buracos 
O lixo deve ser condicionado em recipiente fechado para não atrair animais como roedores, que fazem parte da dieta de serpentes 
Grupos de serpentes peçonhentas
Existem 4 grupos (gêneros) de serpentes peçonhentas. O mais comum é composto por diversas espécies do gênero
Gênero Bothrops: conhecidas popularmente como jararaca: jararaca ouricana, jaracuçu, urutu-cruzeira, jararaca do rabo branco, malha de sapo, patrona, surucucurana, comboia, caiçara 
Gênero Crotalus: cascavel quatro ventas, boicininga, maracamboia, maracá 
Gênero Lachesis: surucucu, surucucu pico de jararaca, surucutinga, malha de fogo 
O acidente botrópico geralmente causa alterações locais como dor, edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas) 
Cascavel (gênero Crotalus) 
O acidente crotálico pode provocar fraqueza, turvação da vista, queda das pálpebras e paralisia de músculos da face 
O indivíduo pode queixar-se também de dores musculares e apresenta urina escura 
Não há alterações importantes no local da picada, apenas inchaço e formigamento discreto 
Coral (gênero micrurus)
O veneno é tóxico para os nervos e músculos provocando turvação visual, queda das pálpebras, paralisia muscular que pode comprometer a respiração do paciente 
Picada de cobra venenosa
Acalme a vítima 
Deite a vitima 
Aplique compressas frias ou gelo 
Transporte imediatamente a vitima 
Não deixe a vítima caminhar 
Não dê álcool, querosene ou infusões a vitima 
Não faça garroteamento 
Não corte a pele 
O local da picada pode ser lavado com água e sabão 
Na medida do possível, deve-se evitar que a pessoa ande ou corra deixando-a deitada com o membro elevado 
Se possível, levar a serpente para identificação 
O único tratamento eficaz para o envenenamento por serpente é o soro antiofídico, específico para cada tipo (gênero) de serpente. Quanto mais rapidamente for feita a soroterapia, menor será as chances de haver complicações 
Aranhas 
No Brasil são registrados cerca de 1200 acidentes araneídeos por ano, causado por 3 tipos de aranhas que pode causar problemas para o ser humano 
Loxosceles (aranha marrom)
Phoneutria (armadeira)
Latrodectus (viúva negra) 
Primeiros socorros: acidentes caudados por aranhas e escorpiões 
Inicialmente, compressas mornas na região auxiliam a aliviar a dor ate chegar ao hospital 
O uso de pomadas no local nem sempre é recomendada pois pode alterar a cor da pele, além de não impedir a penetração do veneno 
Assim como nos acidentes ofídicos, deve-se lembrar que torniquetes, incisões e sucção no local da picada podem prejudicar ainda mais 
Capturar o animal que causou o acidente e traze-lo junto coma pessoa picada facilita o diagnostico e o tratamento correto 
O soro aracnídeo é utilizado para neutralizar as ações dos venenos das aranhas marrons e armadeiras, e do veneno do escorpião somente deve ser administrado com indicação médica 
De modo geral, as orientações em relação ao soro para acidentes ofídicos são validas também para picadas de aranhas e escorpiões 
Acidentes escorpiônicos 
No Brasil, três espécies de escorpiões do gênero Tityus tem sido responsabilizada por acidentes humanos 
T. serrulatus (escorpião amarelo)
T. bahiensis (escorpião marrom)
T. stigmurus
Sendo o T serrulatus o responsável pela maioria dos casos graves

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