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* * Conceitualização (Conceituação) Cognitiva * * Processo em que terapeuta e paciente trabalham em colaboração para primeiro descrever e depois explicar os problemas que a pessoa apresenta na terapia. A sua função primária é guiar a terapia de modo a aliviar o sofrimento do paciente e a desenvolver a sua resiliência. * * * * * Objetivos: Aliviar o sofrimento dos pacientes Desenvolver a Resiliência Quando preenche 10 funções: * * Sintetiza a experiência do cliente, a teoria e a pesquisa em TCC Normaliza os problemas e é validante Promove o engajamento do paciente Torna inúmeros problemas complexos mais manejáveis Orienta a escolha, o foco e a sequência das intervenções * * 6. Identifica os pontos fortes do paciente e sugere formas de desenvolver a resiliência. 7. Sugere intervenções mais simples e com maior custo-benefício 8. Antecipa e aborda os problemas na terapia Ajuda a entender a não resposta em terapia e sugere rotas alternativas para a mudança 10. Possibilita uma supervisão de alta qualidade * * Integrar a experiência do paciente à teoria e à pesquisa em TCC Caso: TEPT, depressão, ansiedade, personalidade, etc. (podem ser úteis) Essas idéias teóricas são integradas à pesquisa e aos aspectos-chave da história pessoal do paciente, sua situação de vida atual, suas crenças e a forma como lida com as situações na criação de uma conceitualização única. Teoria e pesquisa dão informações e compreensão das dificuldades presentes. * * Desmistifica a estigmatização. (“Não quero ser considerado louco”) Descreve o problema construtivamente. Ajuda o paciente a entender como o problema se mantém. Apesar da estigmatização social do problema mental, o processo de conceitualização colaborativa valida e normaliza a experiência do paciente. (“Não sou o único) A normalização das dificuldades apresentadas desperta esperança, ajuda a ver a relevância do modelo cognitivo e oferece oportunidade de mudança. * * Pré-requisito para a mudança Gera curiosidade e interesse, levando ao engajamento Oferece sensação de domínio das dificuldades e sugere alternativas para alcançar objetivos “Foi bem como discutimos na semana passada, quando minha filha começou a se queixar, percebi meu peito apertando e me senti envergonhado. Mesmo não tendo conseguido dominar aquela reação, pela primeira vez eu me entendi um pouco. Eu não me senti tão louco. E aquilo me fez muito bem!” Os pacientes podem ter crenças negativas quanto à terapia e esconderem informações. A conceitualização de caso facilita e elementos importantes são acrescidos * * Sobrecarga tanto do paciente quanto do terapeuta por conta de vários problemas e por sua longa duração. “Processo de transformar a grande confusão em alguma coisa palatável”. Ou “Todas as peças do quebra-cabeça agora se encaixam”. * * Principal função – Orientar a terapia Como lidar com as comorbidades? O que tratar primeiro? Ajuda o terapeuta a escolher, focar e organizar a sequência das intervenções. Os pacientes entendem porque estão agindo daquela maneira, enfatizando a necessidade de mudança, oferecendo um foco mais claro para a terapia Faz-se uma hierarquia de prioridades, afim de proporcionar a terapeuta e paciente as melhores rotas para se atingirem os objetivos na terapia * * Proporciona descrição da pessoa como um todo, não apenas dos pontos problemáticos. Amplia os resultados potenciais da terapia, o alívio do sofrimento e a retomada do funcionamento normal para melhorar qualidade de vida e fortalecer a resiliência. Melhora a aliança terapêutica. Incorpora os valores positivos do paciente aos objetivos da terapia. * * Pacientes e entidades pagantes da TCC, desejam uma abordagem custo-efetivo. Formas mais eficientes para trabalhar na terapia * * Corrigindo um mecanismo cognitivo/comportamental pode levar a uma conexão com os problemas principais do paciente fazendo com que ele o resolva mais rapidamente. Ex.: alguém deprimido que parou de trabalhar e de fazer coisas como atender ao telefone ou à porta, tem poucas oportunidades de dominar situações de prazer. Para uma pessoa assim, a ativação comportamental reintroduz contingências reforçadoras para conduzir a outras mudanças positivas. * * Uma boa conceitualização oferece uma compreensão das dificuldades, bem como a forma de tratá-las. Possibilita a formulação de hipóteses. Avaliar crenças que possam interferir no processo terapêutico inicial para a pessoa obter os benefícios da terapia. * * Sugere formas de tratar a resposta parcial ou a não-resposta à terapia, voltando-se para mecanismos cognitivos e comportamentais que mantêm os problemas do paciente. Ex.: Depressão refratária. Apesar de inovações na TCC com estudos de prevenção de recaída, sempre haverá casos de insucesso. Na conceitualização da não- resposta pode ficar claro um resultado de desesperança permanente ou de evitação firmemente estabelecida. O “caldeirão” da conceitualização de caso oferece uma estrutura para que terapeuta e paciente explorem os vários fatores que podem explicar a não resposta em termos da apresentação e da história do paciente, da teoria pertinente ou da pesquisa. * * Começamos a entender o que desencadeia, mantém e predispõe o paciente aos seus problemas. Entendemos os fatores que protegem e estimulam resiliência nos pacientes. Ao mesmo tempo existe um processo paralelo de supervisão e consulta. Estrutura o pensamento e a discussão do supervisor e supervisionado. * * Experiência fantástica de aprendizagem entre supervisor e supervisionado porque oferece um modelo de curiosidade e descoberta guiada. Os planos de tratamento, o progresso da terapia, os resultados de determinada intervenção, os impasses terapêuticos e as reações do terapeuta são discutidos na supervisão. Cada discussão supervisionada pode ser considerada uma conceitualização de caso para testar sua “adequação”, para se entender melhor o que ocorreu e assim se planejar uma forma de ir em frente. * * * * * * Pensamentos Automáticos e Distorções Cognitivas típicas Crenças Centrais, Crenças Subjacentes e Estilos de Enfrentamento Tríade Cognitiva (Visão de si, dos outros, do mundo e do futuro) Organização da Personalidade (autônoma X sociotrópica) Metas e expectativas de vida * * Sociotrópica vs. Autonômica [____________________________________] Sociotrópica Autônoma Voltado ao social Voltado a si Ideal: Equilibrar-se entre os dois extremos Desenvolver as duas áreas * * Fatos relevantes de desenvolvimento e ou impedimentos psicológicos ou físicos que predispuseram a problemas Autoconceito e autoestima Conceito sobre os outros significativos Estilos de Enfrentamento e Estratégias Compensatórias Formulação da Hipótese de Vulnerabilidade Cognitiva Interação entre eventos de vida e vulnerabilidade cognitiva (temas frequentes e episódios passados) Distúrbio atual:- Problemas internos que mantém o estado disfuncional - Problemas externos que mantém o estado disfuncional - Problemas causados pelo distúrbio - Problemas residuais após a solução do distúrbio atual * * Flexibilidade Cognitiva: Modificando primeiramente os erros cognitivos Modulando as emoções Procurando interpretações mais adaptativas Reestruturação Cognitiva: Aprofundando a terapia em busca de tornar o sistema de esquemas e crenças mais funcional Resolução de Problemas: Pragmatismo * * PLANO DE TRATAMENTO * * Geral Identificação e Reestruturação de Pensamento Automático Disfuncional Identificação e Reestruturação de Crenças Centrais e Intermediárias Específico Dependendo do diagnóstico estabelecido na Conceitualização de Caso Uso de técnicas variadas * * FORMULAÇÃO DE CASO EM TCC Nome do paciente: ___________________________________________________________Data__/__/201_ * * Terapia Cognitivo-comportamental Judith Beck. ARTMED, 2013 Aprendendo a TCCl – Um Guia Ilustrado Jesse H. Wright, Monica R. Basco e Michael E. Thase. ARTMED, 2008 TCC na Prática psiquiátrica. Paulo Knapp e cols. ARTMED, 2004 Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva. Rian Mcmullin ARTMED,2005 Conceitualização De Casos Colaborativa Padesky, Kuyken Artmed,2010 *
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