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Conceitualização Cognitiva UNIP 2018

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Conceitualização (Conceituação)
Cognitiva
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Processo em que terapeuta e paciente trabalham em colaboração para primeiro descrever e depois explicar os problemas que a pessoa apresenta na terapia.
A sua função primária é guiar a terapia de modo a aliviar o sofrimento do paciente e a desenvolver a sua resiliência. 
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Objetivos:
Aliviar o sofrimento dos pacientes
Desenvolver a Resiliência
Quando preenche 10 funções:
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Sintetiza a experiência do cliente, a teoria e a pesquisa em TCC
Normaliza os problemas e é validante
Promove o engajamento do paciente
Torna inúmeros problemas complexos mais manejáveis
Orienta a escolha, o foco e a sequência das intervenções
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6. Identifica os pontos fortes do paciente e sugere 
 formas de desenvolver a resiliência.
7. Sugere intervenções mais simples e com maior 
 custo-benefício
8. Antecipa e aborda os problemas na terapia
 Ajuda a entender a não resposta em terapia e 
 sugere rotas alternativas para a mudança
10. Possibilita uma supervisão de alta qualidade
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Integrar a experiência do paciente à teoria e à pesquisa em TCC
Caso: TEPT, depressão, ansiedade, personalidade, etc. (podem ser úteis)
Essas idéias teóricas são integradas à pesquisa e aos aspectos-chave da história pessoal do paciente, sua situação de vida atual, suas crenças e a forma como lida com as situações na criação de uma conceitualização única.
Teoria e pesquisa dão informações e compreensão das dificuldades presentes.
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Desmistifica a estigmatização. 
 (“Não quero ser considerado louco”)
Descreve o problema construtivamente.
Ajuda o paciente a entender como o problema se mantém.
Apesar da estigmatização social do problema mental, o processo de conceitualização colaborativa valida e normaliza a experiência do paciente.
(“Não sou o único)
A normalização das dificuldades apresentadas desperta esperança, ajuda a ver a relevância do modelo cognitivo e oferece oportunidade de mudança.
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Pré-requisito para a mudança
Gera curiosidade e interesse, levando ao engajamento
Oferece sensação de domínio das dificuldades e sugere alternativas para alcançar objetivos
“Foi bem como discutimos na semana passada, quando minha filha começou a se queixar, percebi meu peito apertando e me senti envergonhado. Mesmo não tendo conseguido dominar aquela reação, pela primeira vez eu me entendi um pouco. Eu não me senti tão louco. E aquilo me fez muito bem!”
Os pacientes podem ter crenças negativas quanto à terapia e esconderem informações. 
A conceitualização de caso facilita e elementos importantes são acrescidos
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Sobrecarga tanto do paciente quanto do terapeuta por conta de vários problemas e por sua longa duração.
“Processo de transformar a grande confusão em alguma coisa palatável”. Ou
“Todas as peças do quebra-cabeça agora se encaixam”.
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Principal função – Orientar a terapia
Como lidar com as comorbidades? O que tratar primeiro?
Ajuda o terapeuta a escolher, focar e organizar a sequência das intervenções.
Os pacientes entendem porque estão agindo daquela maneira, enfatizando a necessidade de mudança, oferecendo um foco mais claro para a terapia
Faz-se uma hierarquia de prioridades, afim de proporcionar a terapeuta e paciente as melhores rotas para se atingirem os objetivos na terapia 
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Proporciona descrição da pessoa como um todo, não apenas dos pontos problemáticos.
Amplia os resultados potenciais da terapia, o alívio do sofrimento e a retomada do funcionamento normal para melhorar qualidade de vida e fortalecer a resiliência.
Melhora a aliança terapêutica.
Incorpora os valores positivos do paciente aos objetivos da terapia.
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Pacientes e entidades pagantes da TCC, desejam uma abordagem custo-efetivo.
Formas mais eficientes para trabalhar na terapia
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Corrigindo um mecanismo cognitivo/comportamental pode levar a uma conexão com os problemas principais do paciente fazendo com que ele o resolva mais rapidamente.
Ex.: alguém deprimido que parou de trabalhar e de fazer coisas como atender ao telefone ou à porta, tem poucas oportunidades de dominar situações de prazer. Para uma pessoa assim, a ativação comportamental reintroduz contingências reforçadoras para conduzir a outras mudanças positivas. 
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Uma boa conceitualização oferece uma compreensão das dificuldades, bem como a forma de tratá-las.
Possibilita a formulação de hipóteses.
Avaliar crenças que possam interferir no processo terapêutico inicial para a pessoa obter os benefícios da terapia.
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Sugere formas de tratar a resposta parcial ou a não-resposta à terapia, voltando-se para mecanismos cognitivos e comportamentais que mantêm os problemas do paciente.
Ex.: Depressão refratária. Apesar de inovações na TCC com estudos de prevenção de recaída, sempre haverá casos de insucesso. Na conceitualização da não- resposta pode ficar claro um resultado de desesperança permanente ou de evitação firmemente estabelecida.
O “caldeirão” da conceitualização de caso oferece uma estrutura para que terapeuta e paciente explorem os vários fatores que podem explicar a não resposta em termos da apresentação e da história do paciente, da teoria pertinente ou da pesquisa.
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Começamos a entender o que desencadeia, mantém e predispõe o paciente aos seus problemas.
Entendemos os fatores que protegem e estimulam resiliência nos pacientes.
Ao mesmo tempo existe um processo paralelo de supervisão e consulta.
Estrutura o pensamento e a discussão do supervisor e supervisionado.
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Experiência fantástica de aprendizagem entre supervisor e supervisionado porque oferece um modelo de curiosidade e descoberta guiada.
Os planos de tratamento, o progresso da terapia, os resultados de determinada intervenção, os impasses terapêuticos e as reações do terapeuta são discutidos na supervisão.
Cada discussão supervisionada pode ser considerada uma conceitualização de caso para testar sua “adequação”, para se entender melhor o que ocorreu e assim se planejar uma forma de ir em frente.
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Pensamentos Automáticos e Distorções Cognitivas típicas
Crenças Centrais, Crenças Subjacentes e Estilos de Enfrentamento
Tríade Cognitiva (Visão de si, dos outros, do mundo e do futuro)
Organização da Personalidade (autônoma X sociotrópica)
Metas e expectativas de vida 
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Sociotrópica vs. Autonômica
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Sociotrópica						Autônoma
Voltado ao social					Voltado a 
 si
Ideal:
Equilibrar-se entre os dois extremos
Desenvolver as duas áreas
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Fatos relevantes de desenvolvimento e ou impedimentos psicológicos ou físicos que predispuseram a problemas
Autoconceito e autoestima
Conceito sobre os outros significativos
Estilos de Enfrentamento e Estratégias Compensatórias
Formulação da Hipótese de Vulnerabilidade Cognitiva
Interação entre eventos de vida e vulnerabilidade cognitiva (temas frequentes e episódios passados)
Distúrbio atual:- Problemas internos que mantém o estado disfuncional
 	- Problemas externos que mantém o estado disfuncional
 	- Problemas causados pelo distúrbio
	 - Problemas residuais após a solução do distúrbio atual
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Flexibilidade Cognitiva:
Modificando primeiramente os erros cognitivos
Modulando as emoções 
Procurando interpretações mais adaptativas
Reestruturação Cognitiva:
Aprofundando a terapia em busca de tornar o sistema de esquemas e crenças mais funcional
Resolução de Problemas:
Pragmatismo
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PLANO DE 
TRATAMENTO
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Geral
Identificação e Reestruturação de Pensamento Automático Disfuncional
Identificação e Reestruturação de Crenças Centrais e Intermediárias
Específico
Dependendo do diagnóstico estabelecido na Conceitualização de Caso
Uso de técnicas variadas
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FORMULAÇÃO DE CASO EM TCC 
Nome do paciente: ___________________________________________________________Data__/__/201_
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Terapia Cognitivo-comportamental
 Judith Beck. 
ARTMED, 2013
Aprendendo a TCCl – Um Guia Ilustrado
 Jesse H. Wright, Monica R. Basco e Michael E. Thase. ARTMED, 2008
TCC na Prática psiquiátrica. Paulo Knapp e cols. 
ARTMED, 2004
Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva. Rian Mcmullin ARTMED,2005
Conceitualização
De Casos Colaborativa
Padesky, Kuyken
Artmed,2010
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