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RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO

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RECURSOS
No processo do trabalho, percebemos que, basicamente, os recursos têm como objetivo a reforma, invalidação e/ou o esclarecimento da lide.
As decisões, ressalte-se, podem ser de duas modalidades, sendo aquela com caráter definitivo ou aquelas terminativas (art. 893 da CLT).
ATENÇÃO ESPECIAL: Sempre é bom relembrar que não há como recorrer de decisões interlocutórias, nem mesmo por agravo de instrumento, peça esta que, no direito do trabalho, serve unicamente para destrancar recurso. Dessa forma, aplica-se o instituto da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, das quais, caso realmente necessária impugnação, deve ser utilizado protesto antipreclusivo.
Segundo artigo 893 (que trata dos recursos admissíveis), em seu §1º podemos notar que os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.
Consoante consta do teor da Súmula 214 do TST, “Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT”.
Ademais, cabível ainda citar a Súmula 303 do TST, que trata do reexame necessário. Em suma:
“Em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário, mesmo na vigência da Constituição Federal de 1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente a: a) 1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; b) 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios
que constituam capitais dos Estados; c) 100 (cem) salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
II – Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a decisão fundada em: 
a) súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
d) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
III - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho está sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório quando desfavorável ao ente público, exceto nas hipóteses dos incisos anteriores. (ex-OJ nº 71 da SBDI-1 - inserida em 03.06.1996) 
IV - Em mandado de segurança, somente cabe reexame necessário se, na relação processual, figurar pessoa jurídica de direito público como parte prejudicada pela concessão da ordem. Tal situação não ocorre na hipótese de figurar no feito como impetrante e terceiro interessado pessoa de direito privado, ressalvada a hipótese de matéria administrativa. (ex-OJs nºs 72 e 73 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 25.11.1996 e 03.06.1996)”.
ACORDOS
Os acordos devem obrigatoriamente ser homologados na Justiça do Trabalho. Assim, não importa qual a fase do processo esteja, se houver conciliação/acordo, deve haver homologação na Justiça Trabalhista, sendo que a decisão será proferida somente depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. 
Ademais, em conciliação o termo que for lavrado, consoante artigo 831 da CLT, valerá como decisão irrecorrível, salvo para Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas, havendo ainda a possibilidade de apenas por ação rescisória impugnar o termo de conciliação supracitado, consoante Súmula 259 do TST.
Algo a ser destacado é que a única parte que pode recorrer de uma sentença homologatória de acordo é a União, e, sendo assim, logicamente as partes não podem recorrer. Obviamente, quando há obrigação da presença do fiscal da lei e ele, porventura, não é intimado no processo, pode vir a recorrer também, porém são casos extremos e específicos. Por fim, o trânsito em julgado se dará diretamente com a homologação do acordo, podendo a partir daí, somente cancelá-lo, como visto anteriormente, por meio de Ação Rescisória.
ORGANIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS
A organização da Justiça do Trabalho basicamente pode ter seu rol observado no Art. 111 da Constituição Federal, cujos órgãos que compreendem esta são a TST, TRT’s e Varas/Juízes do Trabalho.
A organização dos tribunais pode ser observada de forma escalonada, como se fosse uma pirâmide, ficando na base as “Varas”, no meio os “TRT’s”, ou melhor, Tribunais Regionais do Trabalho, e, no topo, o órgão superior, a Instância Extraordinária Trabalhista, o TST. Assim, temos:
Tribunal Superior do Trabalho: considerado não como terceira instância, mas sim Instância Extraordinária, localizado em Brasília/DF, sendo composto por duas Sessões de Dissídios Individuais, uma Sessão de Dissídios Coletivos e 8 Turmas.
Tribunais Regionais do Trabalho: Seria o segundo grau de jurisdição da justiça trabalhista, localizado nas capitais dos Estados, sendo que atualmente existem apenas 24 (alguns abrangem mais de um Estado). Em Santa Catarina temos o TRT 12, o qual contém duas Seções Especializadas e 3 Turmas. 
Quanto a essa denominação, ressalto que Turmas sempre terão na Justiça do Trabalho, enquanto que Câmaras e Seções especializadas dependerão da demanda.
Varas: Seria, de fato, o primeiro grau de jurisdição, onde inicialmente se conhece da maioria das demandas, há a cognição.
Max luckinhaaaaz, Turma e Seção julgam que tipos de processos? São os mesmo só que sorteados? E aí fera, dix aí pa noix jovem.
Bom cara libélula e caro gafanhoto, preste atenção na dica foda que o titio luckinhaax vai dar pra acertar aquela questão topein na prova: A Diferença entre Turma e Seção Especializada é simples e unicamente baseada em de onde vêm os processos para sua apreciação. Exemplificando e completando o conceito, as Turmas julgam aqueles processos oriundos do primeiro grau, ou seja, que necessariamente vieram das Varas, da primeira instância, como por exemplo o “Recurso Ordinário”. As Seções Especializadas, por sua vez, julgam aqueles processos originários do segundo grau de jurisdição, ou seja, que não passaram pelas Varas e tiveram seu início diretamente em um TRT. Ainda, nas Seções especializadas, vale ressaltar que compreendem e “puxam” para julgamento destas ações seus recursos e ações conexas, como por exemplo as rescisórias, dissídio coletivo, declaratórias ou anulatórias conexas a uma ação originária de segundo grau e assim vai.
Desta forma, em suma, Turma julga processo oriundo de Vara e Seção Especializada processo oriundo de TRT.
TUVA SET: Turma-Vara e Seção-TRT
PRINCÍPIOS
Unirrecorribilidade: 1 recurso para cada decisão, 1 recurso por vez. De cada decisão se têm a possibilidade de utilizar de um recurso;
Variabilidade: se a parte recorrer e dentro do prazo verificar que utilizou o recurso errado, pode trocar, variar o recurso, desde que dentro do prazo;
Translativo: questões de ofício, de ordem pública, que não precisam ser requeridas para análise pela instância superior;
Fungibilidade: se um recurso interposto não é o correto, mas ele possui toda fundamentação, toda documentação necessária, para servir como outro recurso, ele pode ser analisado como fosse outro, como se fosse o correto;
Personalidade: a modificação feita pelo recurso,o resultado, é pessoal para aquela parte que está recorrendo, só havendo a extensão quando tiver litisconsórcio unitário, sentença idêntica para todas as partes;
Substitutivo (*também é um efeito, e extremamente importante pois toda decisão de mérito no processo do trabalho substitui a decisão anterior): se tiver sentença de primeiro grau, recorreu e foi proferido acórdão, do qual analisa o mérito, a última decisão será o acórdão. Ela substitui a decisão anterior. Se acórdão manteve a sentença, vai recorrer do acórdão rebatendo os argumentos da sentença;
Vigência imediata de lei nova (*nem sempre aplicável pelos juízes): lei processual é lei de natureza que terá a produção de seus efeitos de forma imediata. Porém, existem juízes que não aplicam, como nos casos de lei nova em prejuízo do hipossuficiente;
Não “reformatio in pejus”: não haverá reforma em prejuízo do recorrente, a não ser que a parte contrária tenha recorrido também;
Efeitos:
Devolutivo: No processo do trabalho a regra é o efeito devolutivo, comportando o efeito suspensivo apenas uma exceção, quando for requerido, confirmando o perigo da demora e a fumaça do bom direito. (Não é necessário requerer este efeito – Artigo 899 da CLT e Súmula 393 do TST/2016). 
Súmula 393 TST:
RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. art. 1.013, § 1º, do cpc de 2015. ART. 515, § 1º, DO CPC de 1973.  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado. 
II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatar a omissão da sentença no exame de um dos pedidos.
Com esse efeito, pode haver a execução provisória da sentença por exemplo, que vai até a constrição do bem, não podendo, todavia, ir até o final, para evitar transtornos futuros caso o recurso seja provido;
Translativo: Matérias de ordem pública que devem ser conhecidas de ofício e que não tenham sido conhecidas antes, como preclusão, litispendência, entre outros, sem necessidade de invocação;
Substitutivo (Súmula 192 TST): Substitui uma decisão por outra;
Extensivo: quando temos litisconsórcio unitário, quando uma parte recorre acaba estendendo para outra parte, aproveita a elas;
Regressivo: recursos remetidos de volta para juiz prolator da decisão, que regressam ao mesmo que prolatou, como embargos de declaração por exemplo;
PRESSUPOSTOS
- Objetivos (extrínsecos, fora do recurso, não tem discussão se devem estar ou não, eles tem que obrigatoriamente estar no recurso):
a) previsão legal;
b) adequação;
c) tempestividade;
d) preparo;
- Subjetivos (intrínsecos, internos ao recurso, admitem discussão, entendimento diverso, análise, diferente dos objetivos que são ou não são e pronto, sem discussão):
a) sucumbência (parte que possa recorrer tem que ter perdido alguma coisa);
b) condições da ação: legitimidade (empregador, empregado, MPT, sindicato dependendo do processo, terceiro interessado [quando comprovar que sofreu ou vai sofrer prejuízo com aquela sentença] e União [previdência social e IR]), possibilidade jurídica do pedido e interesse de agir;
DICA DE LEVES: Recursos são interpostos, salvo embargos que são opostos. São interpostos sempre no juízo a quo, aquele que prolatou a decisão. Haverão duas admissibilidades, pelo juízo a quo do recebimento e, se tudo correto, encaminha para o juízo ad quem, qual seja, o tribunal, que fará um novo juízo de admissibilidade, para evitar algum erro que tenha passado e, dependendo do recurso, analisa os pressupostos específicos.
Preenchidos todos pressupostos, ele conhece ou não do recurso. Se for conhecido, o próximo passo é analise do mérito para ele ser provido ou não. 
O caminho é, então, recebimento ou não recebimento, conhecimento ou não conhecimento, provimento ou desprovimento, só seguindo ao passo seguinte se o anterior for positivo.
AULA 02
PRESSUPOSTOS DOS RECURSOS:
Tempestividade: Art. 775 CLT (2017)
Regra: 8 dias
Existem exceções, das quais destacam-se: 
Embargos de Declaração – 5 dias
Correição Parcial – 5 dias
Pedido de Revisão (aplicado para decisões relativas ao valor da causa) – 48hrs
Recurso Extraordinário (natureza cível, que será julgado por um Tribunal Cível [STF]) – 15 dias
Para destrancar recurso trabalhista, o agravo tem 8 dias. Para destrancar o Extraordinária, mantém-se o prazo do cível, sendo julgado por Tribunal Cível.
- Recesso Forense (de 20 de dezembro até 6/7 de janeiro, que emenda com a suspensão dos prazos. Desta última data, até 20 de janeiro, é suspensão dos prazos, tendo expediente): suspende;
- Férias: no TST há períodos em que todos ministros saem de férias, que compreende o período de 1º a 31 de janeiro e 1º a 31 de julho, apenas atuando com regime de urgência. Durante esse período suspende, ou seja, continua contando de onde parou. Diferente da interrupção, onde o prazo começa a contar do zero.
- Súmula 385 TST: Da existência de Feriado local:
FERIADO LOCAL OU FORENSE. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE. PRAZO RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE. (alterada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017 
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal;
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade certificar o expediente nos autos;
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência de expediente forense.
- Presunção notificação: 48hrs (Será intimada da sentença, presumindo que a parte foi notificada 48 horas depois da sentença, iniciando o prazo posteriormente). Mas, e se ela só recebeu 5 dias depois? É obrigação da parte recorrente provar que a notificação chegou depois do prazo e que o recurso dela é tempestivo.
MPT: Discussão (Art. 746 CLT – LC 75/93): Aplica-se analogamente o prazo em dobro da Defensoria Pública, pois não há previsão de aceitação ou negação quanto a isso no ordenamento jurídico.
Entretanto: OJ 310 – SDI-1 TST: Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.
ATENÇÃO ! (Litisconsortes com procuradores diferentes em tese teriam prazo em dobro, mas isso é apenas no cível, sendo inaplicável ao processo do trabalho, em razão de incompatibilidade com o princípio da celeridade)
- Súmula 387 do TST: 
RECURSO. FAC-SÍMILE. LEI Nº 9.800/1999 (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016 
I - A Lei nº 9.800, de 26.05.1999, é aplicável somente a recursos interpostos após o início de sua vigência. (ex-OJ nº 194 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)  
II - A contagem do quinquídio para apresentação dos originais de recurso interposto por intermédio de fac-símile começa a fluir do dia subsequente ao término doprazo recursal, nos termos do art. 2º da Lei nº 9.800, de 26.05.1999, e não do dia seguinte à interposição do recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. (ex-OJ nº 337 da SBDI-1 - primeira parte - DJ 04.05.2004)   
III - Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 224 do CPC de 2015 (art. 184 do CPC de 1973) quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado. (ex-OJ nº 337 da SBDI-1 - "in fine" - DJ 04.05.2004)  
IV – A autorização para utilização do fac-símile, constante do art. 1º da Lei n.º 9.800, de 26.05.1999, somente alcança as hipóteses em que o documento é dirigido diretamente ao órgão jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares.
Prazo de 5 dias é para o original chegar lá.
Ademais, continuando o assunto:
O recurso precisa ser adequado, previsto legalmente e estar preparado (pagamento das custas e do depósito recursal para parte que sofre condenação).
PREPARO:
a) custas
b) depósito recursal (2017)
- Custas:
Art. 789, §1º, CLT; 
Só para partes;
Valor:
2% sobre a condenação, se houver, sobre o acordo entabulado entre as partes (789, §3º, CLT) ou, se o processo for totalmente improcedente ou arquivado sem resolução do mérito, sobre o valor da causa;
Arbitrado (juiz pode fixar, desde que valor não seja menor que o mínimo [R$ 10,64])
No oitavo dia tem que juntar as guias pagas.
- Art. 789, §4º, CLT: Responderão solidariamente nos Dissídios coletivos (pois aqui nunca há uma condenação propriamente dita, não há vencedores ou perdedores – juiz vai aqui definir os parâmetros)
- Súmula 25 TST:
CUSTAS PROCESSUAIS.  INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. (alterada a Súmula e incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 104 e 186 da SBDI-1) - Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 
I - A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença  originária, das quais ficara isenta a parte então vencida; 
II - No caso de inversão do ônus da sucumbência em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia; (ex-OJ nº 186 da SBDI-I) 
III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo ser as custas pagas ao final; (ex-OJ nº 104 da SBDI-I)
IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte vencida for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT.
EXEMPLO:
A – B (R$ 10.000,00) – B pagará R$ 200,00 reais de custas para recorrer ordinariamente.
Se TRT tirar a condenação. Pagará os duzentos para A. Se litigância de má-fé, pagará ainda R$ 2.000,00. Se recorrer de revista, ainda pode haver modificação, não precisando pagar imediatamente. Tendo que pagar R$ 40,00 reais de custas para recorrer de revista (2% dentro do R$ 2.000,00).
Se reverter condenação e voltar para os R$ 10.000,00, não tem que devolver os R$ 200,00 e os R$ 40,00 B devolve para ele. 
PQP QUE ROLO MEU DEUS DO CÉU
- Depósito recursal:
A) Objetivo: garantir condenação;
B) Quem paga: Recorrente com condenação e recorrente adesivo com condenação;
C) Terceiro Interessado: Discussão quanto à obrigatoriedade (maioria partilha de que o terceiro não precisa fazer depósito recursal, sendo dispensado, pelos mesmos motivos do reclamante, sendo recorrente e não ter sofrido condenação).
D) Art. 899 CLT
Assim, se A ingressa com ação contra B, que fez depósito e Recurso Ordinário. Parou em Recurso Ordinário. O valor pago como deposito recursal será liberado para A, onde este apenas poderá executar a diferença, caso existam valores a mais.
Se o Recurso Ordinário conseguir modificar a decisão e reverter, passando “A” a ser o perdedor, o depósito recursal é devolvido para B. Assim, verifica-se que o depósito recursal visa garantir a condenação.
Valor poderá ser em 3 hipóteses: ou o valor da condenação (quando for menor que o teto máximo do TST), ou o valor das custas (quando não houver valor arbitrado para condenação, quando ela for ilíquida), ou o valor do teto [vai poder depositar só o teto]).
Recursos com Depósito Recursal: 
Recurso Ordinário
Recurso de Revista
Agravo de Instrumento
Recurso Extraordinário
Recurso Ordinário em Ação Rescisória
Prazo: recurso exatamente os mesmos prazos das custas.
Atenção para o Agravo! (Art. 899, §7º): Único recurso que não pode pagar e comprovar dentro do prazo recursal se interpuser antes do prazo, pois a previsão legal é de que seja no ATO.
 
Valores teto (ou seja, na interposição, se passar tem que pagar o teto e na próxima o mesmo valor, assim sucessivamente até garantir o total da condenação) 
Para Recurso Ordinário é de R$ 9.513,16, enquanto que para os Recurso de Revista, Recurso Extraordinário e Recurso Ordinário em Ação Rescisória é de R$ 19.026,32.
Assim, irá pagando a diferença, em caso de o teto ser maior que o valor a ser depositado. Atingindo o valor da condenação, não deve mais nada.
Súmulas 86, 99, 128, 245 do TST respectivamente e que tratam do assunto em seu teor:
86:
DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 31 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 : Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. (primeira parte - ex-Súmula nº 86 - RA 69/78, DJ 26.09.1978; segunda parte - ex-OJ nº 31 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)
99:
AÇÃO RESCISÓRIA. DESERÇÃO. PRAZO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 117 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005: Havendo recurso ordinário em sede de rescisória, o depósito recursal só é exigível quando for julgado procedente o pedido e imposta condenação em pecúnia, devendo este ser efetuado no prazo recursal, no limite e nos termos da legislação vigente, sob pena de deserção. (ex-Súmula nº 99 - alterada pela Res. 110/2002, DJ 15.04.2002 - e ex-OJ nº 117 da SBDI-2 - DJ 11.08.2003)
128:
DEPÓSITO RECURSAL (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 139, 189 e 190 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005: I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. (ex-Súmula nº 128 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.03, que incorporou a OJ nº 139 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998) II - Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. (ex-OJ nº 189 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide. (ex-OJ nº 190 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
245:
DEPÓSITO RECURSAL. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003: O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.
 
Para embargar, é obrigatório que seja garantido o juízo, para abrir prazo para embargos.
OJ 140 SDI-1: Em caso de recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal, somente haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de5 (cinco) dias previsto no § 2º do art. 1.007 do CPC de 2015, o recorrente não complementar e comprovar o valor devido.
Atenção especial para as modificações importantes feitas na reforma trabalhista de 2017 !!
AULA 03:
RECURSOS EM ESPÉCIE:
Recurso Ordinário: Art. 895 CLT
Poderá ser interposto em face de decisões “Definitivas” (aquelas decisões que definem a matéria, o mérito, que analisam o ponto principal da controvérsia) e/ou “Terminativas” (aquelas decisões que não analisam o mérito, unicamente terminam o processo, como por exemplo o indeferimento de petição inicial, determinação de arquivamento por acordo ou desistência, não definem nada), ambas do feito. 
Obs: Existem 3 oportunidades de entrar novamente com a mesma ação na Justiça do Trabalho, caso houver arquivamento sem julgamento do mérito. 
Ademais, não é necessária, ou melhor, não há possibilidade de intimação para emenda da inicial em caso de arquivamento por falta de liquidação, visto que trata-se de requisito intrínseco as peças trabalhistas, onde todas devem ter o valor da ação já contabilizados.
Ademais, o prazo para interposição do Recurso Ordinário é de 8 dias, cuja competência para apreciação é do Tribunal Regional Trabalhista e Tribunal Superior do Trabalho (vale este recurso também, pois as decisões se aplicam tanto para processos originários de primeiro grau, bem como para aquelas ações que originalmente são ajuizadas no segundo grau).
Neste recurso resta necessária a obrigatoriedade do “Depósito Recursal”, desde que houver a condenação. Do contrário, somente quem sofreu condenação, e que não estando no abrigo da Assistência Judiciária Gratuita, deverá ser-lhe obrigatória a garantia da condenação por meio deste depósito.
O Recurso Ordinário será julgado sempre um grau hierarquicamente acima daquele prolator da decisão impugnada. Se vier de primeiro grau quem julgará é a Turma, e, em caso contrário, originário de segundo grau, irá ser julgada por Seção Especializada.
Súmulas pertinentes: 158, 201 e 414 TST.
158:
AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista (ex-Prejulgado nº 35).
201:
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade.
414:
MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res.  217/2017 - DEJT  divulgado em 20, 24 e 25.04.2017
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do
tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.
II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
Recurso previsto no Artigo 897-A, cujo prazo é de 5 dias e tem como consequência a interrupção do prazo principal para recurso ordinário. Será a partir da decisão dos embargos e sua publicação que começará a correr, novamente do início, o prazo para o recurso ordinário. 
Ressalto que a parte tem 8 dias para recorrer normalmente, podendo, desta forma, escolher o recurso que pretende utilizar, porquanto os prazos são diferentes.
Tem cabimento em casos de omissão, contradição (seja ela do julgado ou relacionada à fundamentação do julgador no texto da sentença), obscuridade.
Exemplo: Uma parte interpõe embargos e outra recurso ordinário no quinto dia. Com a decisão dos embargos, aquele que recorreu ordinariamente poderá fazer 3 coisas: a) peticionar um novo recurso com pedido de desconsideração do anterior; b) pode complementar apenas o que já estava lá; ou ainda c) pode unicamente aguardar, continuando aquele recurso anteriormente interposto.
Ainda, erros materiais podem e devem ser corrigidos de ofício, e desta forma nem sempre serão combatidos por embargos. Ademais, a parte contrária nem sempre será intimada para defender-se dos embargos, pois tal recurso tão somente serve, muitas vezes, para um esclarecimento atinente a uma única parte. 
Todavia, se houver efeito modificativo, é obrigatório que o juiz determine intimação da parte contrária para se manifestar (omissão de reflexos e correção com embargos, aqui há uma oneração maior da outra parte, onde deve haver a intimação para ela se manifestar sobre).
Não necessitam de depósito nem custas recursais.
Súmula 421 do TST:
EMBARGOS de DECLARAção. CABIMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR CALCADA NO art. 932 do cpc de 2015. ART. 557 DO CPC de 1973.  (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I – Cabem embargos de declaração da decisão monocrática do relator prevista no art. 932 do CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973), se a parte pretende tão somente juízo integrativo retificador da decisão e, não, modificação do julgado.
II – Se a parte postular a revisão no mérito da decisão monocrática, cumpre ao relator converter os embargos de declaração em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e celeridade processual, submetendo-o ao pronunciamento do Colegiado, após a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º, do CPC de 2015.
RECURSO ADESIVO:
Previsto no Artigo 997, §2º CPC, trata-se daquele que “cola” no recurso principal. É compatível o uso dele na seara trabalhista, tendo o mesmo prazo que aquele para apresentação de contrarrazões (obviamente, porque é apresentado junto à ela).
Cabe em Recurso Ordinário, AP, Recurso de Revista, Embargos ao Pleno/TST.
É desnecessária vinculação da matéria ao principal, pois, de fato, não tem como recorrer adesivamente do mesmo pedido da outra pessoa. Haverão casos de pedido de majoração, por exemplo, aí sim tem uma certa relação do mesmo ponto 
Súmula 283 TST:
RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO. CORRELAÇÃO DE MATÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária
O recurso adesivo não dispensa o Depósito Recursal, não importa o reclamante ter recorrido antes. Terá que fazer depósito e custas, em caso de sofrer condenação e não ter o abrigo da Assistência Judiciária Greatuita (dentro do prazo de 8 dias das contrarrazões).
ATENÇÃO: Se o principal “cair”, o adesivo cai junto, quando relacionado ao recebimento ou conhecimento do recurso, sem ter a ver com o julgamento do mérito, que será separada indistintamente.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Tem previsão legal no Artigo 897 da CLT, cujo prazo é de 8 dias (destrancar recurso extraordinário o prazo será diferente, do cível, 15 dias).
Competência para apreciação e julgamento é do Juízo “ad quem”, aquele que seria competente para julgar recurso que se pretende destrancar.
NUNCA SERVIRÁ PARA DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS, mas sempre para destrancar recursos.
Em Agravo de Petição NÃO suspende a execução!,sendo ele o único recurso cabível em sede de execução.
Necessita, obviamente, de Depósito Recursal, consoante 899, § 7º, cujo pagamento é somente no ato da interposição, não gozando de todo prazo para pagamento caso interponha antes de estar ele findado.
AGRAVO DE PETIÇÃO:
Prazo de 8 dias, com previsão legal no artigo 897 da CLT.
Cabe somente em execução, sendo o único cabível de decisões do juiz em execução.
Tem que delimitar em quais pontos da execução ou embargos reside a irresignação. Suspende só a parte em que se está discutindo.
CORREIÇÃO PARCIAL:
Feita no prazo de 5 dias, prevista no artigo 709 da CLT. Tem natureza mista, jurídica e administrativa, pois aqui não se quer mudar a decisão, mas arrumar a situação quanto ao juiz da situação.
Competência é do TRT (artigo 35 do regimento interno da 12 região – quem irá resolver a situação de juiz de primeiro grau é a corregedoria do TRT) ou TST (corregedoria geral do TST em caso de segundo grau ou de ministro do TST).
Em suma, é aplicável em face de magistrado que venha praticando atos atentatórios à boa ordem processual, seja cerceamento de defesa com intuito de perseguição, não observância da celeridade de forma dolosa, entre outros.
É um recurso sem natureza extremamente recursal, pois visa apenas que o juiz mude suas ações, sem modificar o mérito propriamente dito.
PEDIDO DE REVISÃO:
É aquele recurso possível para “revisar” valor de alçada (até 2 mínimos, muitas vezes dado pelo juiz quando parte não coloca valor da causa).
 O prazo é de 48 horas (em caso de o juiz manter o valor de alçada), cuja competência é do TRT.
Obs: Quase não utilizado, pois o sistema exige a delimitação obrigatória do valor da causa.
Súmula pertinente: 71 TST
ALÇADA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A alçada é fixada pelo valor dado à causa na data de seu ajuizamento, desde que não impugnado, sendo inalterável no curso do processo
AULA 30/08/2018
RECURSOS (continuação)
RECURSO DE REVISTA: Art. 896, CLT (recurso eminentemente trabalhista) – Já vou adiantando que esse é o mais chato de todos os recursos. Então se preparem, porque vem bomba kkk 
Para aquelas decisões em Recurso 0rdinário de dissídios individuais; ATENÇÃO, não cabe em dissídios coletivos. 
Do Recurso Ordinário em dissídio coletivo não cabe recurso de revista.
ATENÇÃO: Rescisória e Mandado de Segurança não cabe recurso de revista (visto que eles são ajuizados em segundo grau, no mínimo).
Ademais, a turma que irá julgar, e não seção especializada.
Hipóteses de interposição de Recurso de Revista
- Quando houver interpretação de dispositivo da lei federal (TRT X TRT ou TRT X SDI/TST), contrária a Súmula, OJ ou Súmula Vinculante.
EXEMPLO: Quando sobre determinada matéria legal, o TRT da 9ª Região entende de forma divergente ao da 12ª Região. A parte demonstra a divergência, para interpor Revista. Aplica-se também quanto a decisões do TRT e posicionamento de Sessão de Dissídios Individuais do TST.
- Interpretação diversa de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho/Acordo Coletivo de Trabalho: A lei estadual ou o instrumento ali traçado tem que passar os limites estaduais, pois caso se aplique apenas no Estado, não existirá divergência entre TRT’s. A aplicabilidade deve ser nacional.
- Violação “literal” federal ou afronta direta e “literal” da Constituição Federal: Literal, pois está exatamente o inverso do que está escrito, dizendo que é interpretativa.
Informações pertinentes:
O prazo para interposição é de 8 dias, devendo haver Depósito Recursal. A competência para julgamento é do TST, e apenas dele.
ATENÇÃO: Em regra não caberia agravo de petição, porém, como no direito tudo é relativo e nada é absoluto, há sempre uma exceção. Nesse caso, ela pode ser verificada no Art. 896, §2º, o qual leciona que será possível em caso de afronta direta à CF.
Seguirá o Rito sumaríssimo (Súmula TST, Súmula Vinculante STF e CF) – PS: Essa parte não confiro muita credibilidade não porque não entendi o que a professora falou, mas enfim, prosseguindo.
Os requisitos para admissibilidade são específicos, e constam do teor do art. 896, §1º - A, conforme segue:
   Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. 
           § 1o  São indicadores de transcendência, entre outros:
  I - econômica, o elevado valor da causa; 
  II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;  
  III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;  
  IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.
Artigos legais para saber e necessários para prova:
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:                 
             a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;                          
             b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;  
             c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.                
             § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.                           
    § 1o-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:                     
    I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;               
    II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional;                           
    III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte. 
    IV - transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da omissão. 
              § 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal. 
          § 7o A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.                   
           § 8o Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrenteo ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.           
           § 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.             
           § 10.  Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011.    
            § 11.  Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito. 
           § 12.  Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.             
           § 13.  Dada a relevância da matéria, por iniciativa de um dos membros da Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, aprovada pela maioria dos integrantes da Seção, o julgamento a que se refere o § 3o poderá ser afeto ao Tribunal Pleno.
          § 14.  O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.                  
          Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.
           § 1o  São indicadores de transcendência, entre outros:     
  I - econômica, o elevado valor da causa;               
  II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;       
  III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;                      
  IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.                  
§ 2o  Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.  
§ 3o  Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão. 
§ 4o  Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal. 
§ 5o  É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da matéria.
§ 6o  O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões nele veiculadas.
        Art. 896-B. Aplicam-se ao recurso de revista, no que couber, as normas da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), relativas ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos.
        Art. 896-C. Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal.
        § 1o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada, por indicação dos relatores, afetará um ou mais recursos representativos da controvérsia para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno, sob o rito dos recursos repetitivos. 
         § 2o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global da questão.                        
         § 3o O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho. 
          § 4o Caberá ao Presidente do Tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Tribunal Superior do Trabalho, ficando suspensos os demais recursos de revista até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho.
          § 5o O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos que tenham como objeto controvérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo.  
            § 6o O recurso repetitivo será distribuído a um dos Ministros membros da Seção Especializada ou do Tribunal Pleno e a um Ministro revisor.  
           § 7o O relator poderá solicitar, aos Tribunais Regionais do Trabalho, informações a respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias.          
          § 8o O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou entidade com interesse na controvérsia, inclusive como assistente simples, na forma da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil). 
            § 9o Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 7o deste artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15 (quinze) dias.  
           § 10.  Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na Seção Especializada ou no Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos. 
           § 11.  Publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, os recursos de revista sobrestados na origem: 
           I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria no Tribunal Superior do Trabalho; ou 
           II - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da matéria.
          § 12.  Na hipótese prevista no inciso II do § 11 deste artigo, mantida a decisão divergente pelo Tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso de revista. 
         § 13.  Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos também contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre a questão constitucional.  
           § 14.  Aos recursos extraordinários interpostos perante o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento previsto no art. 543-B da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), cabendo ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativosda controvérsia e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte, na forma do § 1o do art. 543-B da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).       
         § 15.  O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais do Trabalho e os Presidentes das Turmas e da Seção Especializada do Tribunal para que suspendam os processos idênticos aos selecionados como recursos representativos da controvérsia e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pronunciamento definitivo.                    
         § 16.  A decisão firmada em recurso repetitivo não será aplicada aos casos em que se demonstrar que a situação de fato ou de direito é distinta das presentes no processo julgado sob o rito dos recursos repetitivos. 
          § 17.  Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quando se alterar a situação econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisão anterior, podendo o Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado.
Súmulas 23, 126, 184, 218, 221, 266, 296, 297, 333 e 337 (2017) TST, respectivamente, e que são importantes para compreender o conteúdo:
23:
RECURSO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.
126:
RECURSO. CABIMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos
184:
EMBARGOS DECLARATÓRIOS. OMISSÃO EM RECURSO DE REVISTA . PRECLUSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Ocorre preclusão se não forem opostos embargos declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de embargos.
218:
RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PROFERIDO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento.
221:
RECURSO DE REVISTA. VIOLAÇÃO DE LEI. INDICAÇÃO DE PRECEITO.  (cancelado o item II e conferida nova redação na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
A admissibilidade do recurso de revista por violação tem como pressuposto a indicação expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado.
266:
RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE. EXECUÇÃO DE SENTENÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.
296:
RECURSO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ESPECIFICIDADE (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 37 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - A divergência jurisprudencial ensejadora da admissibilidade, do prosseguimento e do conhecimento do recurso há de ser específica, revelando a existência de teses diversas na interpretação de um mesmo dispositivo legal, embora idênticos os fatos que as ensejaram. (ex-Súmula nº 296 - Res. 6/1989, DJ 19.04.1989)
II - Não ofende o art. 896 da CLT decisão de Turma que, examinando premissas concretas de especificidade da divergência colacionada no apelo revisional, conclui pelo conhecimento ou desconhecimento do recurso. (ex-OJ nº 37 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995
297:
PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
333:
RECURSOS DE REVISTA. CONHECIMENTO (alterada) - Res. 155/2009, DEJT 26 e 27.02.2009 e 02.03.2009
Não ensejam recurso de revista decisões superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
337:
COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE REVISTA E DE EMBARGOS (incluído o item V) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017
I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente:
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. 
II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores. 
III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos; 
IV - É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente: 
a) transcreva o trecho divergente; 
b) aponte o sítio de onde foi extraído; e
c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.
V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato pdf, do inteiro teor do aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação.
Ademais, ressalto que não é possível recorrer de revista de decisão de agravo de instrumento.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: Art. 102, III CF e CPC.
Cabível em caso de ofensa direta à CF, precisando, obrigatoriamente, efetuar o esgotamento das vias recursais.
Aqui o prazo para interposição segue o do Código Civil, em 15 dias, devendo haver Depósito Recursal.
Ressalto que esse recurso trará um Duplo Efeito (devolutivo e suspensivo). Isso se dá porque é um recurso cível, julgado por tribunal cível.
Competência STF (Súmula 281)
AGRAVO REGIMENTAL
É possível desde que a decisão seja monocrática e haja previsão no regimento interno do tribunal, só assim esse recurso será cabível.
Lei 7.701/88
RI TST 338
Pode caber AR contra:
- Despacho denega seguimento embargos;
- Despacho suspende liminar;
- Etc
Prazo é de 8 dias e, se caso for constatado ser ele infindado, haverá multa de 1 a 10% sobre o valor da causa, segundo regime do TST, mas dependerá dos regimentos dos demais tribunais.
EMBARGOS AO PLENO DO TST (art. 894 CLT): 
Prazo de 8 dias
- Infringentes (só se aplicam para dissídios coletivos, não tendo embargos diretamente de recurso de revista pois ele não é aplicável ao dissídio coletivo)
- Divergentes (somente em dissídios individuais, sendo que estes sim podem vir de recurso de revista)
Passados os embargos, se tem recurso extraordinário, desde que tenha havido ofensa direta à CF.
Se for unânime a decisão da Turma, “senta e chora nenê”.
PEÇAS PARA PRÁTICA
	Endereçamento “a quo”
Preâmbulo
Req. Recebimento, CR e remessa razões 
Juntar guias
N.T
P. D
Local,data
________
OAB
	Endereçamento ad quem (Presidência do Tribunal)
Recorrente
Recorrido
Origem
Nº origem
Eméritos julgadores/ Colenda Câmara
Síntese DA decisão recorrida/processo
Tempestividade (?) – vai depender do que trata ou se houve ou não embargos, feriados, etc.
Apresentar a Irresignação (ponto por ponto, de forma clara, objetiva e fundamentada)
Fundamentos
Pedir o conhecimento do recurso e provimento 
(local, data)
OAB
AULA NOVA PÓS PROVA:
EXECUÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO
Pois bem. 
O início da parte de execução no processo do trabalho pode ser resumido em “não tem nada a ver com a execução no processo civil”. 
Na execução civil temos uma sentença, da qual pode haver um cumprimento de sentença, onde a parte poderá impugnar, mas que, para isso, basta cumprir o prazo previsto em lei, não precisando de qualquer outra providência, sem necessidade de garantir nada. 
Na execução fiscal, mais assemelhada ao direito do trabalho, tem-se um título executivo, uma certidão de dívida ativa e, quando se entra com a execução e a parte tem a oportunidade de embargar, DEVE ela anteriormente garantir a dívida, sendo na forma de depositar valor, nomear bens, coisas neste sentido que garantam a dívida, em seu valor total, ainda que falte um mínimo. Não fazendo, não conseguirá embargar.
A execução trabalhista é igual a execução fiscal, pois aqui, para poder se defender PRECISA garantir a execução. Não precisará garantir, todavia, se já houver sido garantido o depósito recursal em seu valor total. Aqui destaco que da condenação haverá uma correção do valor do depósito, do qual, muito provavelmente desta correção deverá faltar um valor, que deverá ser completado para poder embargar.
Artigo 876 da CLT
Ressalto que aplicar-se-á primeiramente a CLT, de forma secundária a Lei de Execução Fiscal (6.830) e, posteriormente, no que couber, o CPC, pois a execução se assemelha mais à Fiscal que a Cível.
Quanto aos tipos de título, podemos ter o: 
- Título Executivo Extrajudicial, o qual apenas poderá existir em caso de Termo de Ajuste de Conduta firmado perante o Ministério do Trabalho e Termo de Conciliação firmado pera a Comissão de Conciliação Prévia.
- Título Executivo Judicial, onde haverá sentença comum condenatório ou homologatória de acordo.
- Contribuições Previdenciárias (Art. 114/CF e § único, 876), sendo somente aquelas que forem oriundas de sentenças condenatórias trabalhistas.
Competência (artigo 877 e 877-A): 
No caso de título executivo judicial a competência será do juízo do processo de conhecimento, ou seja, aquele que julgou a demanda, onde correu o conhecimento. No caso de título extrajudicial, a competência será do juiz que seria competente para julgar da demanda.
Quem pode deflagrar a execução trabalhista: 
(ATENÇÃO REFORMA TRABALHISTA 2017!!): Até ano passado juiz sozinho, de ofício, podia deflagrar execução trabalhista. Agora, com a reforma trabalhista, esse posicionamento restou modificado à certos termos. Agora ele apenas poderá deflagrar de ofício a execução nos casos que a parte estiver exercendo o “Jus postulandi”, ou no caso de interesse da União, face discussão quanto à crédito previdenciário.
Ademais, podem deflagrar a execução:
Parte ou advogado, ou quem a represente;
Juiz (jus postulandi ou contribuição previdenciária);
União (pode executar contribuições previdenciárias e fiscais [IRRF previsto em sentença]);
TIPOS DE EXECUÇÃO
Execução provisória: Sentença ou decisão pendente recurso. Tem como características ser feita única e exclusivamente por iniciativa da parte, sendo de responsabilidade de quem irá deflagrar. Se essa execução provisória trouxer algum prejuízo para parte executada, a parte exequente será responsável tais prejuízos, tendo que arcar com perdas e danos. Ela é limitada, indo apenas até a penhora, até a constrição de bens (art. 899 CLT). Isso se dá porque temos 3 fases distintas na execução (liquidação, constrição e expropriação [retira do patrimônio do devedor]). Mantém-se o bem bloqueado até o final do processo, para não onerar nenhuma das partes, em caso de mudança no decisório.
A execução provisória, para possível deflagração, se dará por carta de sentença.
ATENÇÃO: Não se aplica caução ao empregado 
Artigo 520 e 521 do CPC
O resultado poderá se dar de duas formas: Se confirmada decisão, converte ela em definitiva, para reliquidar o valor, e então passar direto para a expropriação do bem. Claro, se tiver a diferença, irá determinar o bloqueio e pagamento dela. Agora, se for modificada decisão, transitando em julgado, volta tudo ao status quo, libera-se bem e valores, voltando ao que era antes, porquanto não é mais devedor/condenado.
A execução provisória não é compatível para “obrigações de fazer ou de entregar coisa”. Não comporta, pois não poderia voltar ao status quo anterior, em caso de mudança no decisório. Aqui o ato não poderá ser desfeito, e por isso não é compatível.
SÚMULA 417 TST:
Completar com súmula
Execução obrigação (fazer / não fazer [doutrina e jurisprudência entende por serem elas definitivas, perpétuas, porque não é durante um tempo, mas para uma eternidade])
Art. 487 CPC
O descumprimento da obrigação de fazer ou de não fazer é passível de multa, consoante art. 137, §2º CLT e Art. 729 CLT.
Ela pode ser, e geralmente é, por dia de descumprimento (astreintes). A multa só é passível na execução se já restou fixada na sentença. Não pode simplesmente o juiz na execução determinar o cumprimento de obrigação sob pena de astreintes, pois estaria interferindo na coisa julgada, devendo ele apenas se restringir ao que foi decidido.
Execução prestações sucessivas;
- Art. 891 da CLT: Tempo determinado
- Art. 892 da CLT: Tempo indeterminado
Execução por quantia certa (comum, de condenação): Quando se tem um título em obrigação pecuniária, tem que liquidar. Só haverá liquidação dos valores na execução de sentença, pois resta ele necessário.
Título Executivo Judicial: Líquida (a liquidação só ocorre com os títulos executivos judiciais)
Título Executivo Extrajudicial: Aqui a parte que ingressar irá juntar cálculo de atualização.
 
Execução contra massa falida: Ela acontece na Justiça do Trabalho até a liquidação dos valores, após ela será atraída pelo juízo falimentar.
Essa execução suspende a prescrição (falência e Recuperação Judicial [suspensão ocorrerá no período máximo de 180 dias])
Lei 11.101/05
Contra massa falida terá “Preferência”, consoante teor do Art. 768 CLT.
Até a liquidação, portanto, será na Justiça do Trabalho e, após a liquidação, será atraído pelo juízo Falimentar. Não podem ser impugnados cálculos do juízo trabalhista na seara falimentar, após sua homologação. Porém, até ela e na justiça do trabalho, haverá período para discussão. No juízo falimentar o cálculo chega pronto, apenas necessitando de correção monetária.
- Art. 6º, §3º, Lei Falência: Reserva de valores, ou seja, juiz trabalhista enviar requerimento para reserva de valor (que o juiz estimar devida). O limite para essa reserva, ou seja, limite de crédito, que será de 150 Salários Mínimos por credor trabalhista (artigo 83 na Lei). 
A partir desse valor, condenação acima, o credor irá receber 150 mínimos como crédito preferencial e a diferença restante entra como quirografários, indo para o final da fila.
- Crédito é preferencial, mas seria sobre tudo e todos? Não, apenas sobre os créditos concursais.
A discussão, temos os concursais (em concurso de credores, que aqui em primeiro lugar estão os créditos trabalhistas) e os extraconcursais (créditos da massa, dívidas da massa anteriores, vencidas antes da decretação da falência e feitas durante processo falimentar a fim de contenção dos bens). Nos extras tem-se os vencidos (anteriormente ditos) e os créditos da massa (água, luz, manutenção, contador).
AULA NOVA
Há no processo do trabalho, com a reforma, a presença da prescrição intercorrente, aplicável até mesmo em caso de inércia na/para execução.Ressalto, execução aproveita bens presentes e futuros, e sendo assim, o credor pode pedir suspensão ao juízo, para que possam ser encontrados novos bens para garantir a execução, em caso por exemplo de empresa que, em um primeiro momento, não possui qualquer bem para garantir a execução.
FASES DA EXECUÇÃO
Liquidação: apenas irá acontecer no caso de títulos executivos judiciais, não sendo necessário liquidar título executivo judicial, pois ele já é liquidado, havendo apenas uma atualização dos valores;
Constrição
Expropriação
LIQUIDAÇÃO: Art. 879 CLT (servirá apenas para verificar o valor real da condenação, um valor específico, não podendo aqui inovar)
Modos de liquidação:
Cálculo (mais comum, geralmente por meio de contador judicial)
Arbitramento (quando é necessário arbitrar um valor para o bem que se pretende empregar, ato que se pretende fazer, por exemplo, havendo necessidade de pessoa com conhecimento técnico para arbitrar tal valor [exemplo entrega de coisa, de bem móvel, cujo valor necessita ser arbitrado, ou alguém que tecnicamente valore uma obra e arbitre tal ato/obra])
Artigos (quando necessita de informações novas para poder chegar em um valor líquido [exemplo: empresa instada na execução à juntar comprovantes de pagamentos ou cópias de outros documentos, informações que não constavam no processo mas que são necessárias para que se possa chegar ao valor final])
Art. 879, §2º CLT: Aqui houve mudança com a reforma trabalhista, o juiz antes tinha a faculdade de abrir prazo, e com o advento da reforma, o juiz ficou vinculado, obrigado, deverá abrir prazo para manifestação das partes demonstrando sua anuência ou discordância quanto aos cálculos, sob pena de cerceamento de defesa.
Obs: Liquidados os valores, passada esta etapa, haverá a citação da parte.
CONSTRIÇÃO: Art. 880 CLT
Haverá a citação para pagar em 48hrs (e aqui ressalto que não há qualquer omissão da CLT, sendo então inaplicável prazo da Lei de Execução Fiscal), ou poderá ainda nomear bens;
Art. 880, §3º: citação edital (aplica-se quando o devedor for procurado por 2x dentro das 48 horas, pelo oficial de justiça, e não for encontrado, podendo então haver citação por edital).
Sendo citado, executado tem então a possibilidade de praticar os seguintes atos:
Pagar (881 CLT)
Garantir (882 CLT)
Inadimplir (deixar de pagar, quedar-se inerte no período das 48hrs)
Inadimplemento (Art. 883 e 883-A CLT) pode gerar: Penhora forçada ou Inscrição Banco Nacional de Devedores Trabalhistas e Órgão de Proteção ao Crédito. Com essas negativações, uma série de entraves passam a ficar evidentes, ficando com o “Nome sujo”, como forma de “forçar” o devedor a pagar a dívida. Ressalto que, até quitar a dívida, ainda que com o parcelamento, apenas terá o nome retirado destes órgãos quando quitar.
Art. 916 NCPC: Parcelamento (isso permite que o devedor pague a dívida, sem se onerar abruptamente, evitando transtornos como os anteriormente ditos, inscrições em cadastro de inadimplentes e afins)
Deve haver, portanto, um pagamento de 30% da dívida (deve gerar uma guia neste valor, pagar e juntar ela requerendo o parcelamento, do qual o juiz intimará a parte adversa para se manifestar) + 6x (aceitado o parcelamento, o juiz defere conforme requerido, define o dia do vencimento, que pode também ser pedido, e, sempre próximo ao dia do vencimento deve-se pagar as parcelas, gerando guias por meio do sítio eletrônico da justiça trabalhista – aqui os juros e correção monetária entram apenas na última parcela)
Penhora forçada (de acordo com a gradação dos bens do 835 do NCPC, aplicado subsidiariamente): 
Bacenjud (1º);
Renajud (2º);
Bloqueio/Penhora de Bens presentes no rol do art. 835 NCPC;
Funciona da seguinte forma. Parte citada não paga. 
Bacenjud é feito bloqueio online, procedendo uma busca pelo CPF/CPNJ de todas contas do indivíduo. Feito o bloquei, a parte será intimada desse bloqueio (a fim de assegurar o contraditório e a ampla defesa).
Em segundo plano, parte-se para o Renajud, se existem veículos. Se houver, bloqueia-se através do sistema.
Em último caso o oficial volta à sede da empresa para verificar os bens penhoráveis ou impenhoráveis, podendo a parte se opor aos bens que não possuam valor de mercado, liquidez, o que seria inútil, pois não garantiria o crédito. Feita a penhora forçada pelo oficial de justiça, automaticamente intima a parte que está exercendo tal ato, sendo lavrado auto de penhora, considerando-se garantida a execução e abrindo prazo para embargos.
Se oficial não encontrar responsável, apenas funcionários, pode proceder o serviço, voltando e outro dia para intimar a parte, efetivar a garantia do juízo e abrir prazo para embargos. 
Em caso de a parte obstar acesso do oficial de justiça, poderá haver ordem de arrombamento, ficando a chave depositada na secretaria da vara, da qual só poderá ser retirada sendo efetuado pagamento das despesas do arrombamento.
Pode haver arresto de bens, depositados e guardados até a praça, para que não se dissipem, não se deteriorem e não se percam.
(Bens destinado à lazer não se encaixam na categoria de impenhorável)
Efeitos da penhora: 
Individualização
Garantia juízo (atenção para entidades filantrópicas)
Preferência sempre ao credor para adjudicar
Impedir alienação do bem pelo devedor;
Art. 884 CLT: Excluídos
- Bacenjud (não é bloqueio eterno): Fica apenas 24hrs, sendo por sistema. Pode ser feito quantas vezes necessárias, até garantir o valor. Ainda, se a garantia não alcançar o valor total, não haverá como embargar.
- Renajud: Tranca documentos por sistema
 - 845 NCPC: Execução por carta precatória quando houverem bens fora da comarca.
EXPROPRIAÇÃO: Ou ainda a transformação dos bens em pecúnia para passar ao credor.
Alienação: praça, venda;
Adjudicação: pelo devedor;
Usufruto: pela empresa do bem;
No processo do trabalho aplicam-se apenas as duas primeiras
Art. 887: Avaliação 
Art. 888: Arrematação (20% do valor pagos no ato da arrematação, com o restante sendo pago em até 24 horas e, se não efetuar o pagamento, cancela-se a arrematação, FICANDO para execução o valor já pago, revertem para execução);
Sinal: 20%
Pagamento: 24hrs
Art. 789-A, I, CLT: Há possibilidade de remição (resgatar um bem). A primeira preferencia que temos é do próprio devedor, de ele resgatar o bem, desde que ele pague a dívida atualizada, com juros. Assim, em primeiro lugar vem a remição pelo próprio devedor. 
Segundo a doutrina, pode remir a qualquer tempo, até mesmo entre arrematação e lavratura do auto. Se for feito pedido antes da arrematação, volta ao status quo anterior. 
A adjudicação, por sua vez, só pode ser requerida até a o momento da arrematação. Após ela, não se pode mais pedir a adjudicação.
Ademais, em segundo lugar temos a adjudicação pelo credor, fica com o bem para ele por aquela dívida e, se aquele bem não tiver na sua avaliação, ou melhor, for avaliado em valor aquém, fica com crédito, se além, tem que pagar ao devedor a diferença.
Em último lugar temos a arrematação.
As posteriores prescindem das anteriores.
AULA NOVA (04/10/2018)
Meios de defesa na execução
Diferentemente do processo civil e de forma idêntica ao fiscal, deve garantir a execução para poder embargar. Se já garantiu totalmente a execução no curso do processo, com depósitos recursais por exemplo, não há necessidade de fazer quaisquer outros depósitos.
Lembro que, da decisão de quaisquer dos embargos caberá “agravo de petição”, único recurso interposto em sede de execução.
Súmula 86 do TST: Massa falida além de não precisar pagar depósito recursal, não precisa garantir a execução.
Formas de defesa / tipos de embargos à execução (gênero): 
Embargos do devedor: opostos pelo próprio devedor
Embargos de terceiro: opostos por terceiros excluídos da lide ou que não fazem parte dela;
Embargos à arrematação: pelo devedor;
Embargos à penhora: pelo devedor;
Espécies: 
- Embargos de devedor (art. 884 CLT), com prazo de 5 dias. ATENÇÃO,pois tem 5 para embargar, e 5 dias para impugnação pelo exequente (art. 774 CLT - O prazo se dará da data da intimação, e não da juntada aos autos, portanto, deverá se ter cautela quando à contagem do prazo). 
Tem-se a garantia da execução com nomeação de bens, depósito, entre outros. Depois de nomear, a parte contrária será intimada para se manifestar, anuindo ou discordando. A partir do aceite, a parte devedor é intimada da efetivação da penhora dos bens, e, a partir da intimação do auto de penhora é que começa a contar o prazo desta para embargar.
ATENÇÃO: É da data do recebimento pela pessoa, da efetiva intimação, não da juntada do Aviso de Recebimento aos autos (processo do trabalho possui esta peculiaridade).
Há uma restrição de matéria defesa para embargos, podendo única e exclusivamente nos casos de:
Acordo
Quitação
Prescrição
Não pode mais, por exemplo, discutir cálculo (precluso momento para tal impugnação, bem como trata-se de mérito).
Ter atenção quanto ao art. 11-A, que trata da prescrição intercorrente (parte que instada a movimentar o processo mantém-se inerte – 2 anos – inclusive se tiver arquivamento administrativo dos autos [consiste por exemplo, na situação de tentar achar bens do devedor, porém não logra em êxito]).
É permitida, ainda, a oitiva testemunhal.
- Embargos à arrematação: Oposto no caso de haver vício na arrematação, ou seja, serve para rebater vícios na arrematação. Seja deixar de intimar as partes (o que é obrigação, podendo haver a nulidade da arrematação, até porque o devedor pode querer remir o bem, e o credor adjudicar o bem), ou ter ocorrido por valor ínfimo.
O dinheiro do arrematante fica depositado até a resolução dos embargos à arrematação. 
- Embargos à penhora: Art. 884, §3º CLT. Diz respeito à vícios na constrição dos bens, na penhora dos bens. Somente nos embargos à poderá impugnar a sentença de liquidação. 5 dias da efetivação da penhora, intimada desta.
- Embargos de terceiro: Oponível no Processo do Trabalho, e diz respeito aos embargos opostos por terceiros que não se encontram nos polos da lide, ou que tenha sido excluído, ainda que durante a fase de conhecimento. 
A competência é do juízo da constrição. 
Súmula 419 do TST:
Quem pode: 
Cônjuge/companheiro (que venha a ser atingido);
Adquirente (que ainda não tenha tido tempo para transferir o bem, mas o adquiriu);
Atingido pela Desconsideração da Personalidade Jurídica (se é sócio de empresa, ela está insolvente, atingiu bens dos sócios e ele não concorda em atingir os seus, ou mesmo que já tenha saído dela – ATENÇÃO: Até novembro de 2017 não se aplicava ao sócio retirante o mesmo prazo do Código Civil [só é responsável por 2 anos após saída], se ainda estivesse no contrato na época, aplicava-se sem prazo. MASSS, agora isso mudo no processo do trabalho, aplicando-se tal regra);
Prazo: até 5 dias da adjudicação ou arrematação. Embargado terá 10 dias para se manifestar. 
Via de regra, embargos de terceiro serão opostos no juízo deprecado. Se o bem constrito foi indicado pelo juízo deprecante, irá opor nele. Se a carta já voltou, constringiu e retornou antes dos 5 dias úteis, será oposição no juízo deprecante.
Isso porque embargo de terceiro visa liberar um bem que, em tese, tenha sido erroneamente levado à execução, o que acarretaria em um vício à penhora. Como se visa a liberação de bem tentando provar vício na penhora, a oposição tem que ser efetuada em face do juízo que constringiu os bens, que “cometeu o erro”.
PRÉ-EXECUTIVIDADE:
Trata-se de uma espécie de “defesa sem garantia”, cuja exceção de pré-executividade fica restrita à matéria discutida (matéria de ordem pública).
Em tese, embargos sem necessidade de garantir o juízo. 
Alguns doutrinadores entendem não ser cabível, que não teria como aplicar, não seria compatível, porém há divergências.
Quando feita defesa sem garantia se tem poucas opções de matérias a serem arguidas, e destas matérias, fica-se adstrito aquelas de ordem pública (litispendência, coisa julgada, prescrição total [não a parcial], quitação da dívida ou, em alguns casos, inexigibilidade do título).
Não há previsão legal de prazo, mas, por óbvio, tem seu prazo até a penhora, perdendo objeto se feita em momento posterior, do qual haverá a possibilidade de oposição de embargos.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:
Ela não é despersonalizada ou despersonificada, mas desconsiderada. É um incidente que, até a reforma trabalhista não gozava de previsão legal, apenas havendo aplicação subsidiária no processo do trabalho. Atualmente, é aplicada quando pessoa jurídica for insolvente.
Aplicação: Insolvente a Pessoa Jurídica
Corrente minoritária: Necessário que haja comprovação de fraude ou de abuso de poder pelo sócio administrador, ou ainda que haja confusão patrimonial entre os sócios pessoa física ou jurídica.
CORRENTE APLICADA: Não há necessidade destas configurações, bastando que haja dificuldade o impedimento ao adimplemento daquela dívida.
Incidente: Art. 28, §5º CDC c/c art. 50 CC e 135 CTN
É incidente apartado com efeito suspensivo, suspendendo a execução até haver decisão sobre a desconsideração.
Ordem de Preferência para que haja busca por bens: Deve-se respeitar àquele presente no art. 10-A CLT (2017!!)
Facultada defesa em 15 dias
A decisão dar-se-á na forma interlocutória (não tendo, portanto, recurso imediato). A doutrina majoritária entende que se em sede de execução é possível a interposição de agravo de petição. No processo de conhecimento não possui esta possibilidade de recurso.
Art. 790, VII CPC: Constrição dos bens
Aplica-se tal dispositivo subsidiariamente, na teoria. Quando, na pratica, o juiz tenta encontrar meios de satisfazer a execução através de bens e valores da pessoa jurídica e não obtém sucesso, o próprio magistrado manda fazer a verificação dos bens dos sócios, ainda que sem requerimento da parte, ou mesmo por simples petição, sem que haja instaurado incidente.
Pode-se maximizar para cônjuges e companheiros, caso os sócios não possuam bens.
- Desconsideração inversa:
Quando devedor pessoa física se aproveita da pessoa jurídica para esconder seus bens.
Para haver a possibilidade de desconsideração inversa, é necessário: 
Desvio de bens
Fraude ou abuso direito
Isso diferente da desconsideração normal, da qual inexiste exigência de tal tipo.
Fraude: alienação de bens, tentativa de tal que seja de propriedade dos sócios ou da própria empresa, entre outros.
Presunção “concilium fraudis” (presunção de que houve conciliação, de certa forma, do fraudador com o adquirente do bem, não havendo, para o processo do trabalho, terceiro de boa-fé. Se adquiriu bem e ele já estava constrito, apenas está esperando levantar penhora para transferir o bem, não conseguirá, irá perder. A figura do terceiro de boa-fé é só presente no processo civil, não no trabalhista)
Espécies de fraude à execução: 
Fraude à execução: esquivar da constrição de bens;
Fraude à credores: tem bens e aliena estes para não haver possibilidade de pagamento
Disposição bem constrito: bem já com restrição, e ainda assim aliena tal bem, prometendo que da liberação da constrição ele seria liberado e transferido;

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