Buscar

Resumo do capítulo "Em busca dos PSDSs - Poor, Smart, Deep Desire to Get Rich" do livro Sonho Grande, Cristiane Correa, 2013

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gestão de Pessoas I 
Resumo do capítulo “Em busca dos PSDSs - Poor, Smart, Deep Desire to Get Rich” do livro 
Sonho Grande - Cristiane Correa, 2013 
 
Jorge Paulo Lemann, economista formado em Harvard, fundou em 1971 a 
corretora Garantia. Junto a Ramos da Silva, Gentil e Arinos, foi-se colocado um anúncio num 
jornal que acabou então com a compra da corretora no valor de 800 mil dólares. 
Após ver a os seus investimentos na corretora indo de água a baixo por causa 
da queda da bolsa, foi decidido que as atividades da corretora se concentrariam no open 
market. João Paulo Lemann então sentiu a necessidade de formar uma equipe “afiada”. 
Para formar a sua equipe, Lemann buscava por jovens que preenchessem a sigla 
“​PSD: Poor, Smart, Deep Desire to Get Rich​”. 
Inspirado no banco de investimentos americano “​Goldman Saches ​”, que se tornou o 
mais influente e poderoso do mundo, Paulo começou a implantar na corretora o modelo de 
gestão que tinha como marca principal a “meritocracia”. A palavra vem do latim ​merio ​, que 
significa obter, merecer, e pode ser definida como forma de atuação baseada no mérito, no 
qual as posições na organização e outras recompensas são conquistadas pelos 
colaboradores que atingem os resultados esperados. 
As pessoas escolhidas eram aquelas com desenvoltura para trabalhar na corretora, 
que vestissem a camisa da empresa, adequadas de acordo com a sigla PSD que Lemann 
desenvolveu. Ele determinava metas para serem alcançadas e todos trabalhavam para 
batê-las, os salários eram abaixo da média de mercado, no entanto pagavam-se bônus que 
podiam chegar a quatro ou cinco salários extras. Para Jorge Paulo, o que importava era que 
todos desde a base se sentissem donos do negócio e se dedicassem a ele como tal. 
Na pirâmide do Garantia, ao contrário da maioria das empresas, não havia uma 
multiplicação de níveis hierárquicos. 
O ambiente de trabalho era desenhado para que não houvessem barreiras, as 
pessoas não ficassem nos seus cubículos isoladas, para isso Jorge Paulo adotou um modelo 
novo no Brasil. O escritório da corretora Garantia era um grande salão aberto, sem 
divisórias, onde muitas vezes ele mesmo sentava numa mesa do grande salão e qualquer 
pessoa da empresa poderia se aproximar e falar com ele ou seu respectivo chefe sem 
qualquer rodeio. 
Não havia o uso oficial de uniformes pelos funcionários e estes se vestiam como num 
ambiente de campus universitário. 
Avaliando o desempenho de todos os colaboradores semestralmente, também 
haviam reuniões anualmente que tinham o intuito de dispensar 10% do quadro de pessoal 
para que se pudessem abrir vagas para outras pessoas talentosas e que cumprissem além 
dos requisitos de Lemann, as metas da empresa.

Outros materiais