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Mineralogia 1 - Importância da Mineralogia Pesquisar sobre as propriedades e utilização dos minerais para melhor aproveitá-los. Identificar os locais de ocorrências de jazidas. 2 – Conceitos � 2.1 - Minerais São elementos ou compostos químicos com composição definida, cristalizados e formados naturalmente por meio de processos geológicos inorgânicos. � 2.2 – Rocha associação de minerais minerais coesos não homogênea Ex. – Granito quartzo, feldspato e mica. � 2.3 – Minério mineral ou rocha que apresenta uma importância econômica. 2.4 – Mineralóides são substâncias amorfas de ocorrência natural. podem ser naturais ou sintéticas cristalinas, mas sem estrutura interna ordenada. Ex.: pérola, âmbar, recifes de corais, carvão. 3 – Composição química dos minerais a) Simples ex.: diamante - átomos de carbono enxofre – átomos de enxofre ouro – átomos de ouro b) Composição química de diferentes elementos químicos e/ou em diferentes proporções. Ex.: quartzo – Si O² olivina – (Mg, Fe) ² SiO4 4 – Origem dos minerais elementos químicos Origem condições físicas – t° e pressão reinantes no ambiente de formação 5 – Formação dos minerais solução – soluções aquosa a baixas tº(<100ºC) nas rochas sedimentares químicas material em estado de fusão Formação alteração nas condições de tº e pressão tornam o mineral instável gerando a recristalização vapor – fumarolas de vulcões - enxofre 6 – Processo de cristalização: formação de um núcleo material vai aderindo ao núcleo crescimento do cristal cristalização do magma - passagem da matéria do estado amorfo para o cristalino em ambiente geológico quente condensação de materiais rochosos em estado de vapor sem passar pelo estado líquido. Rochas metamórficas cristais da rocha original alterados pela t° e pressão tornam-se instáveis e se recristalizam nova estrutura cristalina mais estável sem que haja fusão do mineral inicial. 7 – Nomenclatura – terminação ITA homenagem à pessoa – andradita lugar – vesuvianita propriedades – albita composição química – calcita origem grega – piroxênio 8 - Propriedades físicas dos minerais 8.1 – Forma dos cristais Os minerais têm um arranjo atômico interno tridimensional – átomos distribuídos ordenadamente formando uma rede. Hábito cristalino é a forma geométrica externa que reflete a sua estrutura cristalina laminar, prismático (cristais alongados como prismas), fibroso, acicular, tabular (em forma de tábuas ou tijolos) e equidimensional. 8.2 – Geminação Cristais geminados são compostos que exibem partes simetricamente relacionadas. 8.3 – Clivagem Qualquer plano de fratura em orientação com possível face de cristal. Superfícies de quebra com notável regularidade. Reflete planos de fraqueza na estrutura que são geralmente perpendiculares às direções nas quais as ligações são de baixa densidade e de baixa resistência. 8.4 – Fratura A quebra do mineral não coincide com um plano cristalográfico. As ligações químicas são rompidas de um modo irregular não relacionado à sua simetria da estrutura interna. Quebra com planos curvos (fratura conchoidal) ou irregulares. 8.5 – Dureza É a resistência que o mineral apresenta ao ser riscado. Vai depender da resistência das ligações químicas. Comparação da dureza dos minerais - Escala de Mohs 8.6 – Cor É o resultado da absorção seletiva da luz por átomos da estrutura do mineral. A cor pode variar devido: Impurezas que os minerais possuem Estado de cristalização Imperfeições nas estruturas atômicas 8.7 – Peso específico ou densidade É o nº que indica quantas vezes um certo volume de mineral é mais pesado do que um mesmo volume de água destilada à t° de 4°C. Oscila entre 2,5 e 3,3. Relação da massa atômica por unidade de volume. Densidade - peso expresso em gramas de 1 cm³ Ex.: Halita – 2,2 Grafita – 2,2 Diamante – 3,50 Quartzo – 2,65 Calcita – 2,75 Galena – 7,5 Ferro – 7,3 a 7,9 Mercúrio – 13,6 Ouro – 19,4 8.8 - Transparência Transparentes – não absorvem ou absorvem pouca luz Translúcidos - absorvem luz mas dificultam o reconhecimento de imagens através deles. Opacos – absorvem totalmente a luz; presença de elementos metálicos, óxidos e sulfetos. 8.9 – Brilho É a quantidade de luz refletida pela superfície de um mineral. Brilho metálico - mineral com mais de 75% da luz incidente minerais opacos Brilho não metálico - vítreo 8.10 – Traço É a cor do pó do mineral após riscar uma placa de porcelana branca. Minerais opacos e ferrosos – traço colorido. Minerais translúcidos ou transparentes – traço branco. 8.11 – Propriedades elétricas e magnéticas Os minerais podem ser: bons condutores de eletricidade – presença de ligações atômicas metálicas – ouro, prata , cobre, etc. maus condutores de eletricidade. semicondutores – as ligações das estruturas atômicas são parcialmente metálicas – sulfetos. não-condutores - predominam as ligações iônicas e covalentes. Minerais com propriedades elétricas especiais: minerais com piezoeletricidade – propriedade que um mineral tem de transformar uma pressão mecânica em carga elétrica. ex.: se uma placa de quartzo cortada for pressionada surgirão cargas positivas e negativas extremamente regulares – indústria eletroeletrônica para controle das rádio freqüências. minerais com piroeletricidade – é a eletricidade originada pelo aumento de calor. ex.: turmalina – usada para medir tº de altos fornos. minerais imantados – atraídos por um campo magnético. ex.: magnetita, pirrotita e hematita. Paleomagnetismo – alguns minerais que contém ferro, ao serem submetidos a um campo magnético, comportam-se como imãs permanentes, isto é, retêm uma magnetização remanescente, mesmo depois de cessada a ação do campo magnético.
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