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Você não Conhece Jack

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Universidade Federal de Goiás
Campus Catalão
Curso de Psicologia – 6º Período
Psicologia Hospitalar
ALEXANDRE CAMPOS BUTENCO 094417
Análise do filme:
“Você não conhece Jack”
Catalão
2011
Analise do filme: Você não Conhece Jack
	Este filme é baseado em uma história real e coloca em debate a questão da eutanásia. O filme se baseia na biografia do medico Jack Kervokian, que assistiu à 130 pacientes colocando definitivamente o tema eutanásia no cotidiano dos cidadãos dos estados unidos.
	A historia se inicia com um pequeno debate de um medico patologista aposentado sobre a eutanásia em outros países da Europa, em que foi legalizado a pratica da eutanásia. Jack faz uma critica dizendo que não se pode prolongar um sofrimento por mero prazer de outrem ou por motivos religiosos. Tendo em vista sempre a qualidade de vida Jack decide criar uma maquina para auxiliar que pacientes em estado terminal possa por si só por fim a vida e por conseguinte ao seu sofrimento.
	Com o decorrer da historia Jack vai adquirindo adeptos que o ajuda na busca pela idéia de que as pessoas devem ter um mínimo de dignidade em sua morte, escolhendo a sua hora de parar a dor. Jack conta também com a ajuda de seu advogado Geoffrey Fieger que o ajuda nas questões relacionadas a legalidade alem de protegê-lo perante a corte Estadunidense.
	Kervokian como já dito antes auxilia 130 pacientes em casos terminais, estes pacientes vão atrás de Jack e este procura saber os motivos para que tal ato seja consumado e agindo sobre uma ética ele só auxilia aqueles que realmente tem a necessidade da eutanásia, pessoas com baixa auto-estima é excluída do processo e lhe é oferecido outro tipo de auxilio.
	Após dispensar seu advogado e começar a praticar ele mesmo a eutanásia Jack Kervokian é condenado a prisão onde passa vários anos sendo finalmente liberado em 2007.
	Ao lidarmos com o tema eutanásia temos que cuidar de três aspectos ética, moral e qualidade de vida. Até que ponto a moral pode atingir a ética? e até que ponto é aceitável a ética retirar a possibilidade de uma melhor qualidade de vida de pacientes, mesmo que esta qualidade de vida signifique uma melhor qualidade de morte? 
	Ao analisarmos a questão moral devemos perceber que essa se dá por características que vão alem do individuo, é um instrumento gerado a partir de subjetividades impregnadas no imaginário coletivo. A moral vem de dizer o que pode ser feito sem dano social e o que não pode ser feito, ajustando assim as pessoas as regras sociais. Vemos a moral em muitos meios da sociedade, vemos na religião, nas telenovelas e também nas leis.
	A ética parte da moral da sociedade para se estabelecer, porem vemos aqui uma inserção de idéias cientificas, na ética existe uma moral mais cientificista. Não podemos pensar em construir algum preceito sem passar antes por uma moral assim como também não podemos construir uma ciência sem ética. A ética é quem mantém estável o progresso cientifico sem ferir a dignidade humana ou sem abusar dos mais diversos elementos da natureza. Com isso vemos que a cada carreira existe uma ética especifica, no caso da psicologia o que temos que levar em consideração é que é uma ciência que lida com gente e como tal deve tomar o máximo d cuidado possível para que não seja ferida a dignidade, temos o papel então de elevar as pessoas a um bem-estar proporcionando a melhor qualidade de vida.
	Percebendo o qual intrincado é a relação ética, moral e qualidade de vida podemos fazer uma analise do papel da psicologia nisso tudo. O psicólogo deve lutar para uma melhor qualidade de vida de seus pacientes com isso há um contato multidisciplinar que é justamente trabalhar com outros profissionais além de aplicar os mais diversos saberes da área psi, proporcionando assim um melhor conforto aos pacientes, ou seja, uma melhor qualidade de vida. O psicólogo muitas vezes têm de atuar de forma política para que seja garantida essa qualidade de vida e por vezes extrapolando questões morais mas nunca indo contra a sua ética. Isso vale dizer que a luta por melhores condições de qualidade de vida extrapola a simplesmente a vida podendo preparar o individuo para uma possível morte.
	Vimos no filme que Kervokian muitas vezes agia como um psicólogo, dando o auxilio ao paciente e aos familiares, explicando o quadro clinico e auxiliando os indivíduos para um pré-morte.
	O filme não mostra bem o papel do psicólogo mas nos faz refletir sobre a ética por trás da eutanásia. É justo que uma pessoa fique sofrendo por doenças terminais sem possibilidades de cura? Qual o papel do psicólogo nessa discussão, nada mais é do que a amplamente falada aqui, qualidade de vida.
	A discussão sobre a eutanásia é bastante complexa por questões éticas e morais, por isso demanda-se tempo para que seja aceita a idéia de que a morte, nesse caso, nada mais é do que a máxima expressão da individualidade humana. O homem nasce sozinho e morre sozinho, cabe então ao enfermo decidir acabar ou não com o sofrimento irrecuperável. A eutanásia é ética? É moral? Pode não ser nenhuma das duas mas ela eleva a qualidade de vida mesmo que pensando em qualidade de morte.

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