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Aula 14 Instalações Eletricas

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Aula 14
Edificações p/ Perito Polícia Federal (Engenharia Civil) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior
Edificações ʹ PF/2016 
Teoria e Questões 
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 
1. REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES 2 
2. DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS 6 
3. TOMADAS 15 
4. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 16 
5. ELETRODUTOS 17 
6. DIMENSIONAMENTO BÁSICO 23 
7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO 25 
8. QUESTÕES COMENTADAS 33 
9. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 58 
10. GABARITO 69 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 70 
 
Para esta aula de Instalações Elétricas convidei a professora 
Talita Campiteli, engenheira civil, especialista nessa área. 
A aula está bem focada nas principais bancas, com explicações 
simplificadas e figuras esquemáticas. 
Bons estudos! 
 
 
01558905499
01558905499 - Anaelson Costa de Oliveira Junior
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
1- REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES 
Condutor é o cabo de material condutor que transmite 
corrente elétrica (fluxo de cargas) quando há uma tensão aplicada 
em uma das extremidades do circuito e há uma diferença de 
potencial entre essas extremidades. A tensão é medida em Volts. 
Condutores vivos são aqueles pelos quais passa corrente, ou 
seja, que apresentam diferença de potencial em relação à terra. O 
condutor terra não é vivo. 
 A simbologia utilizada em projetos de instalações elétricas é 
dada pela norma NBR 5444/1989. 
 
Condutor de fase no interior do eletroduto. 
 
Condutor de retorno no interior do eletroduto. 
 
Condutor neutro no interior do eletroduto. 
 
Condutor terra no interior do eletroduto. 
 
Nas representações gráficas cada traço vertical representa um 
condutor. E cada traço horizontal representa o eletroduto, por onde 
podem passar vários condutores. 
 Condutor de fase é o condutor que está ligado ao ponto, no 
quadro de distribuição, em que há fornecimento de cargas, onde foi 
conectado o cabo com transmissão de energia elétrica vindo do poste 
da concessionária de energia elétrica. 
Condutor de retorno é como é chamado o condutor que liga o 
ponto de luz ao interruptor. 
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 Condutor neutro é o condutor que é ligado, no quadro de 
distribuição, a um condutor sem tensão elétrica. Serve para conectar 
uma das extremidades de circuitos com tensão 127 V. É um tipo de 
aterramento, o funcional. 
 Condutor terra é o condutor ligado a outro condutor, no 
quadro de distribuição, que está conectado à terra através de um 
condutor enterrado. É um tipo de aterramento, o de proteção, que 
consiste na ligação à terra dos equipamentos e dos elementos 
condutores estranhos à instalação, visando à proteção contra 
choques elétricos por contato direto. Sempre deve ser conectado às 
tomadas. 
Os condutores têm nomenclaturas de acordo com a sua função, 
mas todos são fisicamente iguais e transmitem corrente da mesma 
maneira. Há variações na bitola e na cor do material isolante dos fios, 
PDV�R�TXH�Gi�D�GHQRPLQDomR�GH�³FRQGXWRU� IDVH´��SRU�H[HPSOR��p�R�
fato de ele estar ligado a uma fonte que fornece tensão elétrica ao 
material condutor. 
 
1.1 Seções mínimas dos condutores elétricos 
1.1.1 Seção mínima do condutor fase 
 A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que 
sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios: 
a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser 
igual ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as 
componentes harmônicas; 
b) a proteção contra sobrecargas; 
c) a proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas; 
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d) a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático 
da alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente; 
e) os limites de queda de tensão; e 
f) as seções mínimas indicadas na tabela a seguir. 
As seções dos condutores fase, em circuitos CA, e dos 
condutores vivos, em circuitos CC, não devem ser inferiores aos 
valores dados na seguinte tabela: 
Tipo de linha 
Utilização do 
circuito 
Seção 
mínima 
condutor 
(mm²) 
Material 
Instalações 
fixas em 
geral 
Condutores e 
cabos isolados 
Circuito de 
iluminação 
1,5 
16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de força 
2,5 
16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de 
sinalização e 
circuitos de controle 
0,5 Cobre 
Condutores nus 
Circuitos de força 
10 
16 
Cobre 
Alumínio 
Circuitos de 
sinalização e 
circuitos de controle 
4 Cobre 
Ref: Tabela 47 da NBR 5410/2004 
x ³Circuitos de força´�VmR�RV�FLUFXLWRV�GH�WRPDGDV� 
x No caso de circuitos de sinalização e controle de 
equipamentos eletrônicos é admitida uma seção mínima de 0,1 
mm². 
 
1.1.2 Seção mínima do condutor neutro 
x O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito; 
x O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma 
seção do condutor de fase; 
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x Num circuito trifásico com neutro e cujos condutores de fase 
tenham uma seção superior a 25 mm², a seção do condutor neutro 
pode ser inferior à dos condutores de fase, sem ser inferior aos 
valores indicados na tabela a seguir, em função da seção dos 
condutores de fase, quando as três condições seguintes forem 
simultaneamente atendidas: 
a) o circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal; 
b) a corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica 
e múltiplos superior a 15%; e 
c) o condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes. 
Seção dos condutores de fase 
(mm²) 
Seção reduzida do condutor 
neutro (mm²) 
6”�� S 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
400 185 
Ref: Tabela 48 da NBR 5410/2004 
NOTA: Os valores desta são aplicáveis quando os condutores de fase 
e o condutor neutro forem do mesmo metal. 
 
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2 ± DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS 
A norma NBR 5444/1989 é a última norma brasileira que foi 
lançada com a simbologia de projetos de instalações elétricas. 
Mas atualmente esta norma está cancelada, de acordo com o 
catálogo da ABNT, em abril de 2015 (verificar em 
https://www.abntcatalogo.com.br/), e não possui substituta. Então 
pode-se seguir as normas internacionais, como a IEC 60417. Algumasprovas vêm com questões de simbologia que estão além da 
simbologia mostrada na norma brasileira. 
A tabela a seguir mostra os principais símbolos pedidos em 
provas. 
5444/1989 Antigo Significado 
 S 
Interruptor de 1 seção. A letra 
minúscula indica o ponto 
comandado. 
 S2 Interruptor de 2 seções. 
 S3 Interruptor de 3 seções. 
 S3w (Sp) Interruptor Three-Way ou paralelo. 
 
S3w (Si) Interruptor Four-Way. 
 
Igual 
Ponto de luz incandescente no teto. 
A letra minúscula é a denominação 
do ponto de luz. 
 
Igual Ponto de luz incandescente na 
parede (arandela). 
- 
 
Relé fotoelétrico 
- 
 
Minuteria 
 ou - Cigarra 
 ou - Campainha 
 
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 Interruptores, sejam eles unipolares, paralelos ou 
intermediários, devem interromper unicamente o condutor de fase e 
nunca o condutor neutro, por medidas de segurança. Isso 
possibilitará reparar e substituir lâmpadas sem risco de choque, 
bastando desligar o interruptor. 
 
2.1 Interruptores unipolares e bipolares 
 
Imagem 1: Creder (2007) p. 64 
 
 Na imagem 1 temos o caso de um interruptor unipolar, que 
serve para comandar circuitos com tensão 127 V. A fase vem do 
quadro de distribuição e é conectado ao interruptor. O interruptor é 
ligado à lâmpada por um condutor retorno. O neutro se liga à 
lâmpada e ao quadro de distribuição para fechar o circuito. 
Em circuitos com tensão 220 V, derivados de sistema trifásico 
(duas fases e um neutro ± sendo este neutro usado nas tomadas), 
deve-se usar interruptor bipolar, como na imagem 2. Neste caso a 
lâmpada não é ligada a um condutor neutro. 
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Imagem 2: Creder (2007) p. 64 
 
2.2 Interruptores de várias seções 
Quando desejamos comandar diversos circuitos a partir do 
mesmo interruptor, usamos interruptores de várias seções. Cada 
seção é para um circuito diferente. Na imagem 3 temos o exemplo de 
um interruptor de três seções, cada uma das seções comandando 
uma lâmpada. Note que o retorno de cada uma das lâmpadas é 
representado. 
 
Imagem 3: Creder (2007) p. 65 
 
2.3 Interruptores paralelos 
Também são chamados de interruptores Three-Way. São 
chamados assim, pois possuem três terminais na sua face posterior, 
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em que ocorre a fixação dos condutores. Dois desses terminais são 
utilizados para interligarem os interruptores entre si, enquanto o 
terceiro serve para conectar a fase ou o retorno que se conecta à 
lâmpada. 
São utilizados quando se tem mais de um ponto de comando 
para o mesmo circuito de iluminação. Como por exemplo em 
salas com um ponto de luz e dois interruptores, um em cada lado da 
sala. Ou em sobrados, nas escadas. 
 Este é o esquema básico de interruptor paralelo: 
 
Imagem 4: Creder (2007) p. 65 
 
 No caso deste exemplo vemos que entre os interruptores há 
três retornos: dois que ligam os interruptores entre si e mais um que 
liga um interruptor a uma lâmpada. A fase é conectada apenas a um 
dos interruptores e o neutro apenas à lâmpada. 
 Um interruptor de duas seções pode ser bipolar ou unipolar. 
Não confundir duas seções com bipolar. 01558905499
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Imagem 5: http://aldoalemao.blogspot.com.br/2012/10/three-way-interruptor-
paralelo-o-que-e.html 
 
2.4 Interruptor intermediário 
Também chamado de interruptor Four-Way por ter quatro 
terminais. Tomar cuidado para não confundir com o interruptor 
bipolar que tem quatro terminais também, mas o intermediário não 
tem dois botões, apenas um. 
É utilizado quando desejamos comandar uma lâmpada, ou 
grupo de lâmpadas por três ou mais pontos diferentes. São utilizados 
em escadas de vários andares, salões com vários acessos e 
corredores de acesso para vários quartos. Pode-se usar qualquer 
número de interruptores intermediários. As imagens 6 e 7 ilustram o 
interruptor visto de frente e de trás e com as conexões feitas com 
dois interruptores paralelos e uma lâmpada. 
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Imagem 6: dois interruptores Three-Way com um Four-Way no meio. Ref: 
http://www.tutoriaischipeenergia.com.br/2013/04/four-way-controle-de-uma-
lampada-com.html 
 
 
Imagem 7: Vista da instalação da parte frontal dos interruptores. Ref: 
http://www.tutoriaischipeenergia.com.br/2013/04/four-way-controle-de-uma-
lampada-com.html 
 
 
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Imagem 8: Esquema ilustrativo de interruptores Four-Way com a chave conectora 
em diferentes posições. Ref: Creder (2007) p. 66 
 
Para compreender como é feita a ligação dos condutores em um 
esquema com interruptores Four-Way, vemos as imagens 9 e 10. 
Nelas há uma lâmpada e cinco interruptores. Dois deles, das 
extremidades, são modelo Three-Way. Novamente, os interruptores 
Three-Way são chamados assim porque tem conexão com três 
condutores: um de entrada e dois de saída. E os Four-Way tem 
conexão com quatro condutores: dois de entrada e dois de saída, não 
tem como errar. 
 
Imagem 9: Lâmpada apagada. Circuito aberto. Ref: Creder (2007) p. 66 
 
 
Imagem 10: Lâmpada acesa. Circuito fechado. Ref: Creder (2007) p. 66 
 
2.5 Interruptor de minuteria 
 O interruptor de minuteria é um dispositivo de comando de 
iluminação que necessita da ação humana para ligar o circuito, 
desligando-se automaticamente após algum tempo previamente 
regulado. 
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 São utilizados em corredores, em ambientes que necessitam 
ser iluminados durante curtos períodos de tempo, escadarias de 
prédios, em geral lugares que não se necessita que haja iluminação 
constante e então pode-se economizar energia elétrica utilizando o 
interruptor de minuteria. 
 Ao pressionarmos o botão de campainha, é fornecida a tensão 
necessária para o funcionamento do circuito da minuteria. Então a(s) 
lâmpada(s) permanecerá acesa durante o tempo programado. A 
temporização pode variar de 15 segundos a 5 minutos, podendo este 
tempo ser regulado através do temporizador.2.6 Interruptor horário 
Interruptor horário, ou relé horário, 
ou temporizador, é um dispositivo que 
possibilita programar, ligar e desligar 
automaticamente circuitos elétricos em 
horários pré-determinados. 
Ele pode se tornar uma forma 
eficiente no gerenciamento do consumo 
de energia. Aplicações: sistema de 
irrigação, comedouros automáticos, ar 
condicionado central, entre outros. 
(CAVALIN, 1998) 
 
 
2.7 Interruptor automático por presença 
Imagem 11: Interruptor horário. 
Ref: 
http://www.clipautomacao.com.b
r/produtos.php?id_categoria=11 
 
 
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 É eletrônico e capta, através de um sensor infravermelho, a 
radiação de calor de pessoas, animais, automóveis, etc, que estejam 
nos limites perceptíveis do dispositivo e funciona como um comando 
automático do circuito de iluminação. 
 
 
 
2.8 Relé 
fotoelét
rico 
 Destina-se principalmente ao controle de ligar e desligar 
lâmpadas em função da luz ambiente.
 
 A fotocélula controla o 
fechamento do circuito dentro do 
dispositivo. À medida que a 
intensidade luminosa que está 
incidindo na fotocélula diminui, a 
corrente também diminui devido ao 
acréscimo do valor da resistência da 
fotocélula, até atingir um ponto em que 
o contato se fecha e a lâmpada acende. 
 
 
2.9 Dimmer 
Imagem 12: Sensor de presença. Ref: 
http://www.extra.com.br/construcao/SegurancaFerr
amentas/AlarmesSensoresFechaduras/Sensor-de-
Presenca-e-Interruptor-Automatico-Key-West-
DNI6020-Branco-Bivolt-391560.html 
Imagem 13: Relé fotoelétrico. 
Ref: 
http://www.ferragemigor.com.
br/rele-fotoeletrico-trifacil-
127v-prod-5652.html 
 
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 É um equipamento eletrônico que controla a intensidade 
luminosa de uma lâmpada incandescente ao variar a corrente que 
passa pelo filamento. 
 
 
 
 
3 ±TOMADAS 
 Simbologia de acordo com a NBR 5444/1989: 
 
Tomada de luz na parede, baixa (300 mm do piso 
acabado). 
 
Tomada de luz a meia altura (1.300 mm do piso acabado). 
 
Tomada de luz, alta (2.000 mm do piso acabado). 
 
Tomada de luz no piso. 
x As tomadas exigem conexão com o condutor terra; 
x Devem ser previstos circuitos individuais para tomadas de uso 
geral (TUGs) da cozinha, copa-cozinha e área de serviço; 
x Para cada tomada de uso específico (TUE) deve ser previsto 
circuito exclusivo; 
x Os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados 
no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do 
equipamento a ser alimentado. 
 
4 ± QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
Imagem 14: Dimmer. Ref: 
http://www.dni.com.br/grupo/index.php?page=shop.
product_details&flypage=flypage-
ask.tpl&product_id=643&option=com_virtuemart&Ite
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x É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação 
elétrica; 
x É também conhecido como Quadro de Luz (QL); 
x Deve ser instalado o mais próximo possível da entrada da 
edificação; 
x É onde são instalados os dispositivos de proteção ± os 
disjuntores termomagnéticos (DTM) ou os disjuntores diferenciais 
residuais (DR); 
x Recebe os condutores que vêm do medidor ou centro de 
medição e os distribuem a um ou mais circuitos; 
x É de onde partem os circuitos terminais que irão alimentar 
as diversas cargas da instalação (equipamentos). 
Simbologia de acordo com a NBR 5444/1989: 
 
Quadro parcial de luz e força aparente. 
 
Quadro parcial de luz e força embutido. 
 
Quadro geral de luz e força aparente. 
 
Quadro geral de luz e força embutido. 
 
Caixa de telefones. 
 
Caixa para medidor ou Quadro de medição embutido. 
 
Em uma instalação elétrica residencial, existem dois tipos de 
circuitos: o de distribuição e os circuitos terminais (ou parciais). 
Um quadro terminal, ou parcial como diz na norma, é aquele 
destinado a alimentar exclusivamente circuito terminal. 
 
5- ELETRODUTOS 
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5.1 Resistência mecânica 
É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam 
expressamente apresentados e comercializados como tal. Esta 
proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus 
fabricantes como ³PDQJXHLUDV´. 
Sua função é proteger os condutores contra ações mecânicas 
e corrosão e proteger o meio contra perigos de incêndio, resultante 
do superaquecimento dos condutores. 
Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as 
solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem 
submetidos nas condições de instalação. 
 Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, 
cabos unipolares ou cabos multipolares. Isso não exclui o uso de 
eletrodutos para proteção mecânica, por exemplo, de condutores 
de aterramento. 
Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que 
suportem os esforços de deformação característicos da técnica 
construtiva utilizada. 
A norma NBR 5410/2004 nos traz que só são admitidos 
eletrodutos não-propagantes de chama. Mas na norma NBR 15465, 
na emenda de 2004, nos dá que eletrodutos embutidos em laje ou 
enterrado na área externa da edificação podem ser propagantes de 
chama. Estas são aplicações em que os eletrodutos e suas conexões 
ficam confinados, sem a possibilidade de combustão. 
Então, quanto à aplicação: 
Aplicação 
Classificação 
quanto à 
Classificação 
quanto à 
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resistência 
mecânica 
propagação da 
chama 
Tipo A: embutido em 
laje ou enterrado na 
área externa da 
edificação 
Médio 
Pesado 
Propagante de 
chama 
Não propagante de 
chama 
Tipo B: embutido em 
alvenaria 
Leve 
Médio 
Pesado 
Não propagante de 
chama 
Tipo C: aparente Pesado 
Não propagante de 
chama 
Ref: Tabela 3 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008 
Eletroduto rígido é aquele que não pode ser curvado, a não 
ser com ajuda mecânica, com ou sem tratamento especial. 
 Eletroduto flexível é aquele que é curvável, que pode ser 
dobrado com a mão, com uma força razoavelmente reduzida, mas 
sem ajuda de um outro meio e que é destinado a ser frequentemente 
dobrado em serviço. 
 Quanto às cores do eletrodutos: 
Classe de 
resistência 
mecânica 
Eletroduto rígido 
Eletrodutos 
flexíveis 
corrugados 
Leve - Amarelo 
Médio - Ocre/laranja 
Pesado Preto Preto 
Os eletrodutos aparentes devem ser na cor cinza, e podem ser 
utilizados embutidos. 
Ref: Tabela 6 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008 
 
5.2 Instalação 
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 Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com 
deflexão superior a 90°. 
 As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto, 
sem o uso de acessório específico, não devem resultar em redução 
das dimensões internas do eletroduto. 
Devem ser empregadas caixas: 
a) em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou 
saída de condutores, exceto nos pontos de transição de uma linha 
aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem 
ser rematados com buchas; 
b) em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores; 
c) sempre que for necessário segmentar a tubulação 
A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas 
sejam facilmente acessíveis. Elas devem ser providas de tampas 
ou, caso alojem interruptores, tomadas de corrente e congêneres, 
fechadas com os espelhos que completam a instalação desses 
dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos 
podem ser fechadas com as placas destinadas à fixação desses 
equipamentos. Admite-se a ausência de tampa em caixas de 
derivação ou de passagem instaladas em forros ou pisos falsos, desde 
que essas caixas efetivamente só se tornem acessíveis com a 
remoção das placas do forro ou do piso falso e que se destinem 
exclusivamente a emenda e/ou derivação de condutores, sem 
acomodar nenhum dispositivo ou equipamento. 
Os condutores devem formar trechos contínuos entre as 
caixas, não se admitindo emendas e derivações senão no interior 
das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido 
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danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não 
devem ser enfiados em eletrodutos. 
Na montagem das linhas a serem embutidas em concreto 
armado, os eletrodutos devem ser dispostos de modo a evitar sua 
deformação durante a concretagem. As caixas, bem como as bocas 
dos eletrodutos, devem ser fechadas com vedações apropriadas 
que impeçam a entrada de argamassas ou nata de concreto durante 
a concretagem. 
As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com 
auxílio de acessórios estanques aos materiais de construção (como 
roscas que não deixem passar materiais como argamassa e tinta). 
Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente a 
seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba suscetível de danificar a 
isolação dos condutores. 
Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser 
seccionados, o que pode exigir certas medidas compensatórias, 
como, por exemplo, o uso de luvas flexíveis ou cordoalhas destinadas 
a garantir a continuidade elétrica de um eletroduto metálico. 
Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser 
providos de juntas de expansão para compensar as variações 
térmicas. 
 A enfiação dos condutores só deve ser iniciada depois que a 
montagem dos eletrodutos for concluída, não restar nenhum 
serviço de construção suscetível de danificá-los e a linha for 
submetida a uma limpeza completa. 
Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados: 
a) guias de puxamento; e/ou 
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b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a 
isolação dos condutores. 
 
5.3 Dimensões 
As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões 
devem permitir que, após montagem da linha, os condutores 
possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto: 
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a 
soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, 
calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção 
transversal do eletroduto, não deve ser superior a: 
- 53% no caso de um condutor; 
- 31% no caso de dois condutores; 
- 40% no caso de três ou mais condutores; 
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou 
equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas 
internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às 
edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem 
curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m 
para cada curva de 90°. 
 Dimensões dos eletrodutos: 
Diâmetro nominal 
DN 
Diâmetro externo 
De (mm) 
Espessura nominal 
da parede (mm) 
15 21,3 2,25 
20 26,9 2,25 
25 33,7 2,65 
32 42,4 3,00 
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40 48,3 3,00 
50 60,3 3,35 
65 73,0 3,75 
80 88,9 3,75 
90 101,6 4,25 
100 114,3 4,25 
125 141,3 5,00 
150 168,3 5,30 
Ref: Tabela 1 - ABNT NBR 15465:2007/Emd. 1:2008 
 Esta tabela nos informa que o menor diâmetro nominal 
admitido para eletrodutos é 15 e que o maior é 150. 
Também vemos que se adicionarmos o diâmetro nominal às 
espessuras das paredes, não teremos o diâmetro externo 
correspondente. Exemplo: DN 80 ՜ ����������������� ������������ 
Observamos que a menor espessura admitida da parede de um 
eletroduto é de 2,25 mm e será maior quanto maior for o diâmetro. 
 Os eletrodutos devem ser fornecidos com 3 metros de 
comprimento, sem considerar a luva. 
 
 
 
 
 
6 ± DIMENSIONAMENTO BÁSICO 
6.1. Número de pontos de tomada 
 De acordo com a NBR 5410, o número de tomadas é 
dimensionado de acordo com o perímetro e o tipo de ambiente. 
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a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, 
próximo ao lavatório; 
b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-
área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no 
mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de 
perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas 
no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos 
distintos; 
c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
NOTA: Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na 
própria varanda, mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por 
razões construtivas, não comportar o ponto de tomada, quando sua 
área for inferior a 2 m² ou, ainda, quando sua profundidade for 
inferior a 0,80 m. 
d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto 
de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro; 
e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação 
devem ser previstos pelo menos: 
- um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual 
ou inferior a 2,25 m². Admite-se que esse ponto seja posicionado 
externamente ao cômodo ou dependência, a até 0,80 m no máximo 
de sua porta de acesso;- um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for 
superior a 2,25 m² e igual ou inferior a 6 m²; 
- um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a 
área do cômodo ou dependência for superior a 6 m². 
 
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6.1.1. Potências atribuíveis aos pontos de tomada 
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos 
equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior 
aos seguintes valores mínimos: 
a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de 
tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, 
considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando 
o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis 
pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no 
mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por 
ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos 
ambientes separadamente; 
b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por 
ponto de tomada. 
 
6.2. Iluminação 
Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos 
um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor. 
E para a determinação das cargas de iluminação: 
a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², 
deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA; 
b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser 
prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², 
acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros. 
 
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7 ± SISTEMAS DE PROTEÇÃO 
 Curto-circuito é uma ligação intencional ou acidental entre 
dois ou mais pontos de um circuito, através de uma impedância 
desprezível (a corrente não sofre resistência). São causados por 
falhas ou rompimento da isolação entre condutores e, como 
consequência, produzem correntes extremamente elevadas. 
 As sobrecargas provocam no circuito correntes superiores à 
corrente nominal. São prejudiciais ao sistema elétrico, pois produzem 
efeitos térmicos altamente danosos aos circuitos. São causadas por 
cargas de potência nominal acima dos valores previstos no projeto. 
 Contato direto ocorre por falha de isolamento, por ruptura ou 
remoção indevida de partes isolantes ou por atitude imprudente de 
uma pessoa com uma parte viva. 
 Contato indireto ocorre quando há contato com uma massa 
(como uma carcaça de um equipamento) energizada. 
 A corrente de fuga é a corrente de condução que, devido à 
isolação imperfeita, percorre um caminho diferente do previsto. Em 
particular, a corrente de fuga de uma instalação ou parte de uma 
instalação é a corrente que, na ausência de falta, flui para a terra ou 
para elementos condutores estranhos à instalação. 
 A corrente diferencial-residual de uma instalação ou de um 
setor de uma instalação é definida como a soma algébrica dos valores 
instantâneos das correntes que percorrem todos os condutores vivos 
do circuito considerado, em um dado ponto. 
 Os dispositivos de proteção devem proteger uma instalação de 
uma sobrecarga ou curto-circuito. Esses dispositivos podem ser: 
disjuntores, fusíveis e disjuntores associados a dispositivos fusíveis. 
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7.1 Fusíveis 
 Fusível é a peça que deve ser substituída após a operação do 
dispositivo; contém o elemento fusível que é o componente que deve 
fundir, quando for percorrido por uma corrente que exceda um valor 
especificado durante um tempo especificado. 
 
 7.2 Disjuntores termomagnéticos 
Os disjuntores são dispositivos que garantem, 
simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de 
sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. 
 São três funções básicas: abrir e fechar os circuitos (manobra), 
proteger a fiação contra sobrecarga através do seu dispositivo 
térmico e contra curto-circuito através do seu dispositivo magnético. 
 
7.3 Dispositivos diferenciais residuais (DR) 
 
 O dispositivo DR é designado pela IEC (norma internacional) 
SRU� ³UHVLGXDO� FXUUHQW� RSHUDWHG� FLUFXLW-EUHDNHU´� H� SHORV� LQJOHVHV� SRU�
³HDUWK� OHDNDJH� FLUFXLW-EUHDNHU´�� e� XP� GLVSRVLWLYR� GH� SURWHomR� TXH�
detecta num circuito a existência de corrente diferencial-residual e 
provoca a interrupção do circuito, quando o valor da corrente 
ultrapassa um valor preestabelecido. 
Os disjuntores diferenciais exercem múltiplas funções: 
x Proteção dos condutores contra sobrecorrentes; 
x Proteção das pessoas contra choques elétricos; 
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x Proteção dos locais contra incêndios; 
x Controlar o isolamento da instalação, impedindo o desperdício 
de energia por fuga excessiva de corrente. 
Seu funcionamento se dá através da detecção de correntes de 
fuga na instalação elétrica e consequente interrupção da corrente 
através do seccionamento do condutor. 
 
7.3.1 Dispositivos DR de alta sensibilidade 
 
No que se refere a tomadas de corrente, a exigência de 
proteção adicional por DR de alta sensibilidade se aplica às tomadas 
com corrente nominal de até 32 A. Esta exigência não se aplica a 
circuitos ou setores da instalação concebidos em esquema IT. 
A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente, por 
ponto de utilização ou por circuito ou por grupo de circuitos. 
Dispositivos diferencial-residuais (dispositivos DR) de alta 
sensibilidade devem ser utilizados para proteção complementar ao 
aterramento, contra contatos diretos nas seguintes situações: 
- circuitos que sirvam de pontos em locais providos de banheira ou 
chuveiros; 
Imagem 15: Dispositivo DR ± 
interruptor diferencial. Ref: 
http://www.fame.com.br/produto/
442/dispositivo-dr-interruptor-
diferencial-2p-63a-30ma 
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- circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas 
externas à edificação; 
- circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que 
possam alimentar equipamentos no exterior; 
- circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, 
lavanderias, garagens, áreas de serviço e qualquer outro ambiente 
sujeito a lavagem. 
Podem ser excluídos da obrigatoriedade do uso de dispositivos 
DR, nas áreas aqui classificadas, os circuitos que alimentam 
luminárias localizadas a mais de 2,5 m de altura e as tomadas não 
diretamente acessíveis, destinadas a alimentar refrigeradores e 
congeladores. 
 
7.4 Condutores de proteçãoOs condutores de proteção são necessários em todas as 
instalações elétricas de baixa tensão, independentemente do tipo de 
esquema de aterramento, quer seja TN, TT ou IT, cuja finalidade é a 
proteção contra contatos indiretos. Esses condutores permitem o 
escoamento das correntes de fuga e/ou de falta da instalação, 
garantindo assim uma perfeita continuidade do circuito de terra. 
Os condutores de proteção dos circuitos são designados 
internacionalmente pelas letras PE (de Protection Earth), ou entre 
os brasileiros, Proteção Equipotencial. 
O condutor de proteção de um circuito terminal liga as massas 
(estruturas metálicas) dos equipamentos de utilização e, se for o 
FDVR�� R� WHUPLQDO� ³WHUUD´� GDV� WRPDGDV� GH� FRUUHQWH�� DOLPHQWDGR� SHOR�
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circuito ao terminal de aterramento (barramento de terra) do quadro 
de distribuição respectivo. 
Um condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos. 
A seção do condutor de proteção pode ser determinada 
através da relação com a seção dos condutores fase. Esta tabela 
só é válida se estes condutores forem constituídos do mesmo 
metal. 
Seção dos condutores fase S 
(mm²) 
Seção mínima do condutor de 
proteção (mm²) 
6”�� S 
���6”�� 16 
S>35 S/2 
Ref: Tabela 58 NBR 5410/2004 
7.5 Tipos de aterramento 
O aterramento tem por finalidade proteger a instalação e seus 
usuários de uma ligação intencional à terra, onde a energia elétrica 
flui sem riscos. 
Significado das letras das classificações a seguir: 
Primeira letra: situação da alimentação em relação à terra: 
T = um ponto diretamente enterrado; 
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou 
aterramento através de uma impedância; 
Segunda letra: Situação das massas da instalação em relação à terra: 
T = massas diretamente aterradas, independentemente do 
aterramento eventual de um ponto de alimentação. 
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N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado 
(em corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto 
neutro); 
Outras letras (eventuais): disposição do condutor neutro e do 
condutor de proteção: 
S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores 
distintos; 
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único 
(condutor PEN). 
 
x Esquema TN: um ponto de alimentação diretamente aterrado, 
sendo as massas (massas metálicas, são os condutores elétricos) 
ligadas a este ponto por condutores de proteção. 
 
 
Imagem 16: Sistema TN-S. 
Condutor terra e neutro 
distintos. 
Ref: Creder (2007), p. 126 
Imagem 17: Sistema TN-C-S. 
Condutor neutro e terra 
combinados em um único 
condutor numa parte do 
sistema. 
Ref: Creder (2007), p. 126 
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x Esquema TT: um ponto de alimentação diretamente aterrado, 
estando as massas da instalação ligadas a pontos de aterramento 
distintos do ponto de aterramento da instalação. A proteção por 
disjuntor DR é obrigatória. 
 
x Esquema IT: não possui qualquer ponto da alimentação 
diretamente aterrado (sistema isolado ou aterrado por impedância), 
estando, no entanto, as massas da instalação diretamente aterradas. 
Imagem 18: Sistema TN-C. 
Condutor neutro e terra 
combinados em um único 
condutor. 
Ref: Creder (2007), p. 126 
Imagem 19: Sistema T-T. 
Neutro aterrado 
independentemente do 
aterramento da massa. 
Ref: Creder (2007), p. 126 
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Imagem 20: Sistema IT. 
Não há ponto de 
alimentação diretamente 
aterrado; massa aterrada. 
Ref: Creder (2007), p. 126 
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8 ± QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (32 ± TRT-15/2013 ± FCC) Considere a sala de estar da 
figura. 
 
O dimensionamento prévio das instalações elétricas de baixa 
tensão para a sala de estar da figura requer a previsão de 
tomadas de uso geral, em número mínimo de: 
(A) 4 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA. 
(B) 8 tomadas de 100 VA. 
(C) 6 tomadas de 600 VA. 
(D) 3 tomadas de 300 VA e 5 tomadas de 100 VA. 
(E) 9 tomadas de 100 VA. 
De acordo com a NBR 5410, as tomadas são dimensionadas de 
acordo com o perímetro do cômodo. Para salas e dormitórios devem 
ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 metros, 
ou fração de perímetro. 
Perímetro = 8 + 5 + 8 + ߨ ൈ ܴ ї P = 21 + 3,14 × 5 ї P = 36,7 m 
Nº de tomadas = 36,7/5 = 7,34 arredonda para cima, portanto serão 
8 tomadas. Arredonda para cima, pois a norma instrui a considerar 
fração de perímetro como uma tomada também. 
 Tendo este valor, podemos eliminar as opções A, C e E, que 
não contabilizam 8 tomadas. 
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Opção D: Temos tomadas com potências diferentes. A norma 
estabelece que nos cômodos que não sejam banheiros, cozinhas, 
copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, ou 
onde não haja equipamentos especificados, a potência de cada 
tomada deve ser de 100 VA. 
Se a questão apresentasse um banheiro ao invés de uma sala 
de estar esta opção ainda estaria errada. Atente que a norma diz que 
quando o total de tomadas do ambiente for superior a 6 pontos, o 
mínimo de pontos de 600 VA passa a ser 2 e não 3. Portanto se o 
cômodo em questão fosse um banheiro, ele deveria ter no mínimo 2 
tomadas de 600 VA e 6 tomadas de 100 VA. 
Gabarito: B 
 
2) (59 ± UFTM/2013 ± VUNESP) Para a determinação da 
quantidade mínima de tomadas de uso geral, em uma 
residência, seguindo o critério da NBR 5410: 2004, em uma 
sala retangular de dimensões 5,0 m por 8,0 m, devem ser 
previstas 
 
(A) 2 tomadas de 100 VA e 2 tomadas de 600 VA. 
(B) 2 tomadas de 100 VA e 4 tomadas de 600 VA. 
(C) 3 tomadas de 100 VA. 
(D) 4 tomadas de 100 VA. 
(E) 6 tomadas de 100 VA. 
Perímetro = 8 + 8 + 5 + 5 = 26 
Nº de tomadas = 26/5 = 5,2 arredonda para cima, portanto 
serão 6 tomadas, considerando a fração de perímetro como uma 
tomada. 
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Trata-se deuma sala e não informa nenhum equipamento que 
exija tomada de uso específico, portanto todas devem ser de no 
mínimo 100 VA. 
Gabarito: E 
 
3) (36 ± MPE-AM/2013 ± FCC) O projeto de instalações 
elétricas de uma cozinha quadrada, com medidas de 3,5 m por 
3,5 m, deve prever o mínimo de 
 
(A) seis tomadas de 600 VA e uma tomada de 1000 VA. 
(B) cinco tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA. 
(C) três tomadas de 600 VA e uma tomada de 100 VA. 
(D) quatro tomadas de 600 VA e uma tomada de 200 VA. 
(E) três tomadas de 100 VA e uma tomada de 600 VA. 
De acordo com as respostas, se trata de número de tomadas. 
Então utilizaremos o perímetro do cômodo. Como se trata de uma 
cozinha, uma tomada a cada 3,5 m ou fração. 
Pcozinha = 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,5 = 14 
Nº tomadas = 14 / 3,5 = 4 tomadas 
Para cozinhas, a potência atribuída às três primeiras tomadas 
deve ser de 600 VA. A partir da quarta tomada, 100 VA. 
Gabarito: C 
 
4) (7 ± SAEP/2014 ± VUNESP) Na determinação das cargas 
de iluminação de uma sala retangular de dimensões 3,0 m por 
4,0 m deve ser prevista uma carga mínima de 
 
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(A) 60 VA 
(B) 600 VA 
(C) 80 VA 
(D) 100 VA 
(E) 160 VA 
Primeiramente devemos calcular o número de luminárias do 
cômodo, depois as cargas destas. Para isto, calculamos a área da 
sala. 
A = 3 × 4 = 12 m² 
De acordo com a NBR 5410 em cômodos ou dependências com 
área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA 
para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 
m² inteiros. 
Área: 12 m² ї� 
 
 Soma das cargas: 160 VA 
 Gabarito: E 
 
5) (15 ± TCE-RN/2000 ± ESAF) A NBR 5410/1997, tratando 
de cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso 
específico deve ser atribuída uma potência: 
a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado 
b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão 
de 220 volts 
c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser 
alimentado. 
6 m² + 4 m² + 2 m² 
100 VA 60 VA - 
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d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e 
100 VA, por tomada, para as excedentes. 
e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 
VA, por tomada, para as excedentes. 
 
A NBR 5410, no item que diz respeito à utilização e demanda 
GH�SRQWRV�GH�WRPDGD��QRV�WUD]�TXH�³quando um ponto de tomada for 
previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência 
igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à 
soma das potências nominais dos equipamentos a serem 
alimentados´��,VVR�YDOLGD�D�RSomR�D�FRPR�FRUUHWD�H�LQYDOLGD�D�c. 
Mas no caso de as potências dos equipamentos não serem 
conhecidas, a norma nos diz para calcular a potência da tomada de 
acordo com a corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo. 
Ou seja, P=V×I. Na letra b, temos apenas o dado da tensão, portanto 
não podemos estabelecer limites para a potência do ponto da 
tomada. 
As letras d e e se referem a valores de potência de tomadas de 
uso geral de áreas molhadas. Se fosse este o caso pedido pela 
questão, apenas a letra e estaria certa, pois nesse caso, seriam até 3 
tomadas de 600 VA e não duas. 
Gabarito: A 
 
6) GABARITO ERRADO (34 ± SEAD/PA ± 2005) Em 
instalações elétricas em escadas ou dependências, cujas luzes, 
pela extensão ou por comodidade, se deseje apagar ou 
acender de pontos diferentes, faz-se uso de um dispositivo de 
controle de circuitos denominado 
A interruptor three-way ou paralelo. 
B interruptor de várias seções. 
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C minuteria. 
D chave magnética. 
E dimmer. 
A correta: O interruptor paralelo ou Three-Way é utilizado 
quando se tem mais de um ponto de comando para o mesmo circuito 
de iluminação. O interruptor three-way é diferente do interruptor 
simples, pois ele tem três aberturas para conectar condutores, 
enquanto o simples tem apenas duas. Isso possibilita que você 
conecte interruptores entre si para que eles ativem ou desativem o 
mesmo circuito e sempre o mesmo circuito, diferentemente de 
interruptores de várias seções. 
 
Imagem: Esquema do Three-way - Ref: Creder (2007), p. 65 
 
B errada: O interruptor de várias seções é utilizado para 
acender várias lâmpadas separadamente a partir de um mesmo 
interruptor. 
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C errada: A minuteria é um tipo de interruptor que é ativado 
manualmente e então é desativado automaticamente após algum 
tempo, geralmente aproximadamente após um minuto (CREDER, 
2007 p. 66), por iVVR� VmR� FRQKHFLGRV� FRPR� ³PLQXWHULD´� �PDV� HVWH�
tempo pode ser modificado). 
D errada: A chave magnética é um instrumento que possibilita 
abrir e fechar circuitos elétricos à distância. Pode ser utilizada em 
motores ou sistemas de iluminação com horários pré-determinados 
para serem acionados automaticamente. 
E errada: O dimmer é um equipamento eletrônico que permite 
controlar a intensidade da corrente elétrica que chega ao dispositivo 
comandado por este, através de um potenciômetro. O potenciômetro 
é um botão que pode ser rotacionado, com escala de variação da 
tensão. É muito utilizado para aumentar e diminuir a intensidade 
luminosa de lâmpadas. 
Gabarito: A 
 
7) (36 ± CEF/2013 ± FCC) A iluminação de ambientes de 
acesso comum, como escadarias de edifícios, corredores e 
halls de apartamentos, não precisa ser constante uma vez que 
a circulação de pessoas é reduzida em determinados horários. 
Sobre os dispositivos de iluminação, considere: 
I. O interruptor de minuteria é um dispositivo de comando de 
iluminação que necessita da ação humana para ligar e 
desligar. 
Errada. O interruptor de minuteria precisa de ação humana para 
ligar apenas. Desliga sozinho depois de determinado tempo. 
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II. O tipo de dispositivo que possibilita programar, ligar e 
desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos 
predeterminados é conhecido por interruptor horário. 
Correta. O interruptor horário, ou temporizador, é um dispositivo 
que possibilita ligar e desligar qualquer equipamento elétrico de 
acordo com horários pré-estabelecidos. 
III. O interruptor automático por presença capta, através de 
um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas, 
animais etc. 
Correta. O interruptor automático por presença é eletrônico e capta, 
através de um sensor infravermelho, a radiaçãode calor de pessoas, 
animais, automóveis, etc, que estejam nos limites perceptíveis do 
dispositivo. (CAVALIN, 1998) 
Não poderia ser por detecção de luz porque senão o dispositivo não 
detectaria movimentos em lugares completamente escuros. Sua 
função é diferente da do relé fotoelétrico. 
IV. O tempo de iluminação após o acionamento humano pode 
ser previamente regulado utilizando-se um interruptor do tipo 
minuteria. 
Correta. O interruptor de minuteria tem regulagem de temporização. 
É um botão que se gira com uma chave de fenda para a esquerda 
para diminuir o tempo e para a direita para aumentá-lo. (CAVALIN, 
1998) 
 Está correto o que se afirma em 
(A) II e IV, apenas. 
(B) II, III e IV, apenas. 
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(C) I, II e III, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) I, II, III e IV. 
Gabarito: B 
 
8) (179 ± TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo 
de proteção deve ser dimensionado para defesa contra 
sobrecargas e contra curtos-circuitos. 
Para garantir o bom funcionamento do sistema em quaisquer 
condições de operação, protegendo as pessoas, os equipamentos e a 
rede elétrica de acidentes provocados por alteração de correntes 
(sobrecorrentes ou curto-circuito). (CREDER, 2007) 
Os condutores vivos devem ser protegidos, por um ou mais 
dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e 
contra curtos-circuitos. Os dispositivos previstos destinam-se a 
interromper sobrecorrentes antes que elas se tornem perigosas, 
devido aos seus efeitos térmicos e mecânicos, ou resultem em uma 
elevação de temperatura prejudicial à isolação, às conexões, às 
terminações e à circunvizinhança dos condutores. A proteção dos 
condutores utilizando estes dispositivos não garante necessariamente 
a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. (NBR 5410 
± Item 5.3 ± Proteção contra correntes). 
Gabarito: Correta 
 
9) (68 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Nos projetos de instalações 
elétricas, é mais indicado o emprego do interruptor diferencial 
residual (DR) em vez do disjuntor termomagnético (DT) 
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devido ao fato de aquele proteger com mais eficiência as 
pessoas contra choques elétricos. 
Conforme Macyntire (2000), o dispositivo Diferencial-
Residual tem por finalidade a proteção de vidas humanas 
contra acidentes provocados por choques, no contato acidental 
com redes ou equipamentos elétricos energizados. Oferece, também, 
proteção contra incêndios que podem ser provocados por falhas no 
isolamento dos condutores e equipamentos. A experiência mostra que 
se pode, na prática, evitar que ocorra uma certa corrente de fuga 
natural para a terra, do isolamento da instalação. Quando a corrente 
de fuga atinge valor que possa comprometer a desejada segurança 
para seres humanos (30 mA) e instalações industriais (500 mA), o 
dispositivo atua, desligando o circuito. 
 De acordo com Yazigi (2009), ao contrário dos disjuntores 
termomagnéticos, a função principal dos Interruptores 
Diferenciais Residuais (DR) é proteger as pessoas que utilizam 
a energia elétrica, e não a instalação. O principal problema para o 
ser humano em relação à energia elétrica é o eventual choque. Este 
ocorre sempre que houver um contato com um condutor ou 
equipamento energizado. Nesse instante, a pessoa passa a 
desempenhar a função de mero condutor de eletricidade do sistema 
para a terra. Os efeitos dessa passagem de corrente elétrica através 
do corpo humano variam de um simples susto a ferimentos graves, 
ou até mesmo a morte. O DR detecta toda a passagem de corrente 
para a terra e desliga o circuito elétrico, ou seja, é útil tanto na 
proteção contra choques (proteção pessoal) como, também, contra 
incêndios (proteção de patrimônio). 
Gabarito: Correta 
 
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10) (33 ± SEGAS/2013 ± FCC) Em relação aos dispositivos 
DR, considere: 
I. É um dispositivo que detecta fugas de corrente, quando 
ocorre vazamento de energia dos condutores, desarmando o 
disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma 
pessoa possa levar um choque. 
II. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de 
utilização situados em locais que contenham chuveiro ou 
banheira. 
III. Deve ser evitado em circuitos que alimentam tomadas 
situadas em áreas externas à edificação. 
IV. É obrigatório em circuitos que sirvam a pontos de 
utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de 
serviço, garagens e demais dependências internas 
normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens. 
 Está correto o que consta APENAS em 
(A) II e III. 
(B) I e IV. 
(C) III e IV. 
(D) I, II e IV. 
(E) I, II e III 
A opção III está errada, pois os dispositivos DR servem para 
detectar fugas de corrente que podem ocorrer através de contato 
direto ou indireto. Tomadas em áreas externas à edificação estão 
sujeitas a terem contato com água, então deve-se usar dispositivo DR 
nestes circuitos. 
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Gabarito: D 
 
11) (55 ± MS/2013 ± CESPE) Os eletrodutos das tubulações 
aparentes utilizadas em instalações elétricas e telefônicas 
devem ser obrigatoriamente rígidos. 
De acordo com Yazigi (2009), os eletrodutos para tubulação 
aparente têm de ser obrigatoriamente rígidos. 
 Contudo, houve recurso contra o gabarito preliminar desta 
questão, e concluíram que o item generaliza quando considera que os 
eletrodutos devem ser obrigatoriamente rígidos, pois há eletrodutos 
flexíveis aprovados pelas normas reguladoras vigentes. 
Gabarito: Errada 
 
12) (56 ± MS/2013 ± CESPE) Nas instalações residenciais, os 
condutores vivos dos circuitos terminais de tomadas de 
corrente em cozinhas, áreas de serviço e garagens deverão ter 
seções com áreas iguais ou superiores a 1,5 mm2. 
Primeiramente, os condutores vivos são aqueles que não são o 
³WHUUD´� 
De acordo com a NBR 5410/2004, a seção mínima dos 
condutores utilizados em circuitos com tomadas deve ser 2,5 mm². 
Seções de 1,5 mm² são utilizadas em circuitos de iluminação. 
Gabarito: Errada 
 
13) (62 ± MJ/2013 ± CESPE) Nas instalações residenciais, os 
condutores vivos dos circuitos terminais dos aparelhos de ar-
condicionado deverão ter seções iguais ou superiores a 6 
mm2. 
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Conforme vimos na tabela da questão anterior, os condutores 
vivos dos circuitos terminais dos aparelhos de ar-condicionado 
também deverão ter seções iguais ou superioresa 2,5 mm2. E a 
seção do condutor neutro é igual à da fase se a seção for inferior a 25 
mm². 
Gabarito: Errada 
 
14) (63 ± MJ/2013 ± CESPE) Em trechos embutidos ou 
expostos nas instalações residenciais, não poderão ser 
empregados eletrodutos com diâmetro nominal menor que 15 
mm (0,5"). 
De acordo com Yazigi (2009), em trechos embutidos ou 
expostos, não poderão ser empregados eletrodutos com 
diâmetro nominal menor que 15 mm2 ����´�. Quando embutidos 
em lajes, somente deverão ser utilizados eletrodutos rígidos e com 
até 25 mm de diâmetro (1"). Os eletrodutos flexíveis somente serão 
usados embutidos em paredes, sendo vedado o seu emprego com 
emendas. As curvas nos eletrodutos flexíveis não poderão ter raio 
menor que 12 vezes o seu diâmetro e suas extremidades terão de ser 
sempre protegidas com peças apropriadas. 
Gabarito: Correta 
 
15) (17 ± CGU/2008 ± ESAF) Nos projetos de instalação 
elétrica e de telefonia, é fundamental a importância do 
conhecimento da terminologia para a especificação técnica 
dos seus diversos componentes. É correto afirmar que: 
a) plugue é um dispositivo elétrico sem contatos, ligado 
provisoriamente em condutores. 
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Errado, o plugue é o conector do cabo elétrico dos aparelhos às 
tomadas. 
b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas 
a partir de todas as direções. 
Certo, conforme a NBR 6146, as barreiras ou invólucros são 
destinados a impedir todo contato com as partes vivas da instalação 
elétrica. 
c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de 
cobre com capeamento de aço. 
Errado segundo a NBR 5471: o fio de aço-cobre possui núcleo central 
de aço com capeamento de cobre. 
O fio de aço-alumínio possui núcleo central de aço com capeamento 
de alumínio. O núcleo de aço é para dar resistência a tração, função 
estrutural nos cabos. 
d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não 
tecidos. 
Errado, segundo a NBR 5471: cordoalha é um condutor formado por 
um tecido de fios metálicos. 
e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de 
vedação. 
Errado, clites são suportes para cabos ou eletrodutos. 
Gabarito: B 
 
16) (143 ± TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser 
utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal 
destes seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada, 
de, pelo menos, 50 kW. 
Segundo a NBR 5410/2004, a utilização de cabos de alumínio 
em estabelecimentos comerciais só é permitida para seções maiores 
que 50 mm², desde que seja uma instalação comercial com baixa 
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densidade de ocupação e altura inferior a 28 m, ou seja, permita 
condições normais de fuga das pessoas em emergências, e a 
instalação e manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas. 
Portanto, fora dessas condições que devem ser atendidas 
simultaneamente deve-se utilizar condutores de cobre. 
Já para as instalações industriais, é permitido o uso de 
condutores de alumínio com seção nominal superior a 16 mm², desde 
que a instalação seja alimentada diretamente por subestação de 
transformação ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, 
ou possua fonte própria e a instalação e manutenção sejam 
realizadas por pessoas qualificadas. A norma não trata de potências 
máximas ou mínimas no caso da utilização de condutores de 
alumínio. 
Gabarito: Correta 
 
17) (52 ± SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo, 
que representa parte de um projeto elétrico, há um 
interruptor duplo, duas tomadas baixas e apenas quatro 
condutores fase. 
 
 
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(SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de 
baixa tensão, para garantir o funcionamento adequado das 
instalações, a segurança de pessoas e animais e a 
conservação dos bens, devem estar em conformidade com as 
condições fixadas em norma técnica, julgue os itens que se 
seguem, referentes às instalações elétricas prediais. 
 Não há interruptor duplo neste esquema. Há um interruptor 
Three-Way, ou paralelo, que é representado pela bolinha pintada de 
preto. 
 As duas tomadas realmente são tomadas baixas. 
 E não são quatro condutores fase, mas cinco. O que são quatro 
são os condutores neutro. 
Gabarito: Errada. 
 
18) 91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha 
elétrica do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em 
eletrocalha ou perfilado suspensa(o). 
 
Resposta: 
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Figura 5 ± Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410 
 
A figura foi retirada da NBR 5410/2004 no item que trata dos 
tipos de linhas elétricas, a pegadinha do examinador foi utilizar o 
desenho da linha elétrica do tipo cabo multipolar e na questão ele cita 
condutor isolado ou cabo unipolar. No desenho a única diferença é a 
circunferência cinza no cabo multipolar. 
Gabarito: Errada 
 
19) 92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em 
uma sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta 
direta entre condutores energizados, que apresentam uma 
diferença de potencial em funcionamento normal. 
O que dificulta a questão é saber o que é falta direta entre 
condutores. Falta elétrica:contato ou arco acidental entre partes de 
um circuito elétrico com potenciais diferentes, normalmente 
ocasionada por falha no isolamento. A falta direta ocorre quando a 
impedância de isolamento é baixa ou desprezível. E a falta para a 
terra ocorre quando uma das partes envolvidas e a terra, por 
exemplo, uma fase que entre em contato com a terra utilizando-se do 
corpo humano. Com essa definição a questão está correta. 
Gabarito: Correta 
 
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20) 93 No esquema TT de aterramento, um ponto de 
alimentação, em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as 
massas dos equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto 
por um condutor metálico. 
No esquema TT de aterramento, conforme da NBR 5410/2004, 
o neutro é aterrado independentemente do aterramento da massa. 
$� DILUPDomR� ³1R� HVTXHPD� 77� GH� DWHUUDPHQWR�� XP� SRQWR� GH�
DOLPHQWDomR�� HP� JHUDO� R� QHXWUR�� p� GLUHWDPHQWH� DWHUUDGR´� HVWi�
correta! 
0DV� D� DILUPDomR� VHJXLQWH� ³H� DV� PDVVDV� GRV� HTXLSDPHntos 
HOpWULFRV� VmR� OLJDGDV� D� HVVH� SRQWR� SRU� XP� FRQGXWRU� PHWiOLFR�´� QmR�
está. 
De acordo com Cavalin (1992), o esquema TT é aquele no qual 
as correntes de falta direta fase-massa são inferiores a uma corrente 
de curto-circuito, podendo,todavia, ser suficiente para provocar o 
surgimento de tensões perigosas. O esquema TT possui um ponto de 
alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação 
ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do 
eletrodo de aterramento da instalação. 
Gabarito: Errada 
 
21) (70 ± MPU/2013 ± Cespe) Nos circuitos polifásicos em 
que a seção dos condutores-fase de cobre for igual ou superior 
a 16 mm2 e nos circuitos monofásicos com qualquer seção do 
condutor-fase, o condutor neutro deverá ter seção menor que 
os condutores-fase. 
De acordo com Yazigi (2009), nos circuitos polifásicos em que a 
seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2 (em 
cobre) e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor-
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fase, o condutor neutro terá a mesma seção que os condutores-
fase. 
Gabarito: Errada 
 
22) (64 ± MJ/2013 ± Cespe) Nos circuitos polifásicos em que 
a seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2 
(em cobre), o condutor neutro deverá ser escolhido com seção 
inferior a dos condutores-fase. 
De acordo com Yazigi (2009), nos circuitos polifásicos em que a 
seção dos condutores-fase for igual ou inferior a 16 mm2 (em cobre) 
e nos circuitos monofásicos, seja qual for a seção do condutor-fase, o 
condutor neutro terá a mesma seção que os condutores-fase. 
Gabarito: Errada 
 
23) (49 ± Analista Legislativo SP/2010 ± FCC) Nas 
instalações elétricas de baixa tensão, se em um circuito 
monofásico a seção do condutor fase de cobre é 35 mm2, a 
seção do condutor neutro de mesmo material é, em mm2, 
(A) 6 
(B) 10 
(C) 16 
(D) 25 
(E) 35 
Tomem cuidado com questões assim! A tendência é marcar a letra D, 
de acordo com a tabela 48 na NBR 5410/2004, que está na teoria. 
0DV� GHYHPRV� DWHQWDU� TXH� ³2� FRQGXWRU� QHXWUR� GH� XP� FLUFXLWR�
monofásico deve ter a mesma seção GR� FRQGXWRU� GH� IDVH´ H� ³O 
FRQGXWRU� QHXWUR� QmR� SRGH� VHU� FRPXP� D� PDLV� GH� XP� FLUFXLWR´��
portanto a letra E está correta. 
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Gabarito: E 
 
24) (6 ± SAEP/2014 ± VUNESP) Em instalações elétricas de 
baixa tensão de um circuito monofásico, se a seção do 
condutor fase for 25,0 mm2, a seção do condutor neutro deve 
ser 
(A) 20,0 mm2 
(B) 25,0 mm2 
(C) 16,0 mm2 
(D) 12,5 mm2 
(E) 10,0 mm2 
Novamente, em circuitos monofásicos o condutor neutro deve 
ter a mesma seção do condutor fase. Portanto, deve ser 25 mm². 
Gabarito: B 
 
25) (54 ± Copergás/2011 ± FCC) Considere a figura a seguir: 
 
No projeto de instalações elétricas de uma residência são 
utilizados símbolos gráficos que representam os diversos 
componentes da instalação. Os símbolos I e II representam, 
respectivamente, 
 
(A) interruptor paralelo e campainha. 
(B) tomada simples e interruptor paralelo. 
(C) interruptor paralelo e tomada de uso específico. 
(D) interruptor simples e tomada de uso geral. 
(E) interruptor simples e interruptor paralelo. 
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De acordo com a NBR 5444/1989, a última norma brasileira 
lançada de simbologia de instalações elétricas, mas que está 
cancelada sem substituta atualmente, todas as opções estão erradas. 
Então neste caso devemos escolher a opção menos errada. 
A letra S simboliza interruptor, switch, em inglês. Então 
podemos eliminar a letra B, onde diz que o primeiro símbolo é uma 
tomada. 
O v é o mais próximo de ser uma campainha, pois a função é a 
mesma. Não poderia ser um interruptor nem tomada. 
Por eliminação sobra a letra A. 
Gabarito: A 
 
26) (34 ± SEGAS/2013 ± FCC) Na elaboração de um projeto 
de instalações elétricas, os símbolos a seguir representam, 
respectivamente, os quadros 
 
O quadro parcial é completamente hachurado sólido, enquanto 
o geral apenas metade hachurado sólido. A caixa de telefone tem 
hachura listrada. 
Gabarito: C 
 
27) (35 ± MPE-AM/2013 ± FCC) Em um circuito de instalação 
elétrica predial de baixa tensão, se a seção do condutor de 
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fase, de cobre, for 50 mm2, então o condutor de proteção, 
também de cobre, deve ter a área da seção transversal, em 
mm2, de 
 
(A) 70. (B) 50. (C) 35. (D) 16. (E) 25 
Não confundir com a relação de seção de condutores fase ± 
neutro. Quando se trata de condutores de proteção, devemos seguir 
a tabela 58 da NBR 5410/2004: 
 
 
Seção dos condutores fase S 
(mm²) 
Seção mínima do condutor de 
proteção (mm²) 
6”�� S 
���6”�� 16 
S>35 S/2 
 
Os condutores fase e de proteção são constituídos do mesmo 
material, então pode-se seguir esta tabela. A seção do condutor fase 
é 50 mm², então se enquadra na última linha, em que a seção 
mínima do condutor de proteção é 50/2. Portanto será de 25 mm². 
Gabarito: E 
 
28) (80 ± TCE-AM/2012 ± FCC) Considere a instalação 
elétrica do cômodo da figura a seguir. 
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Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na 
figura, os condutores que estão instalados entre os pontos a e 
b são, respectivamente, 
(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro. 
(B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase. 
(C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno. 
(D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro. 
(E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase. 
A norma NBR 5444/1989 traz a simbologia dos condutores. 
- Condutores terra são representados pela letra T sobre a linha 
horizontal que representa a tubulação; 
- Condutor fase é uma linha vertical que atravessa a linha da 
tubulação; 
- Neutro é um L invertido e espelhado; 
- Retorno é uma linha sobre a linha da tubulação. 
Gabarito: E 
 
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29) (56 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Os projetos de instalação 
elétrica em baixa tensão devem prever, no mínimo, um quadro 
de distribuição de energia para iluminação em cada pavimento 
da edificação. 
Recomendações previstas no Manual de Projetos da SEAP: 
 a) estabelecer, na configuração do sistema elétrico, níveis de 
proteção e seccionamento dos circuitos, principiando-se sempre de 
quadros principais de distribuição geral e derivando-se para quadros 
de distribuição secundários e, sempre que possível, próximos aos

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