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PROVA DE PROCESSO CIVIL

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PROVA DE PROCESSO CIVIL!!!!!!
ART 1 AO 41
Art. 1: processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
. Esse artigo pressupõe ao juiz que antes de se aplicar as normas deve se atender a CF, a estrutura hierárquica do ordenamento jurídico brasileiro (menção expressa no ncpc) 
Art. 2: O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
. Trata- se do principio do dispositivo ou da inercia da jurisdição - impulso judicial.
Ou seja, o juiz só vai atuar claro, quando ele é chamado ao processo, o poder judiciário vai aguardar a iniciativa das partes. Depois que as partes têm iniciativa aí sim há aquele impulso oficial ao processo, quando há andamento no processo. Se o individuo não praticar o ato extingue o processo.
Esse art. vai ter exceções no caso de aplicação do principio inquisitório, porque a regra é a aplicação do processo civil é o princípio dispositivo (EX: produção de provas) isso não significa que não vai haver contraditório, porque o principio inquisitório do direito processual civil nunca afastara o contraditório. Mas nos temos sim o juiz mais inquisitório e menos dispositivo quando se chega na produção de provas.
Art 3 : Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão.
Trata-se do principio da inafastabilidade, previsto no art. 5 da CF. inciso 35, ou seja, no Brasil toda lesão ou ameaça de lesão , pode levar ela ao poder judiciário. As exceções feitas pelos parágrafos – da arbitragem e dos ‘meios alternativos de resolução de conflitos’ – são plenamente compatíveis com o referido princípio e devem ser – como, felizmente, são – incentivadas pelas leis processuais civis e também pelo novo CPC.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. – Lei 9.307/96, Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
A convenção de arbitragem já era e continua no ncpc uma causa de extinção do processo sem resolução de mérito, causa que o juiz nem vai julgar o processo, porque há uma convenção de arbitragem. E nesse paragrafo 1 esta expressamente que é permitida a convenção de arbitragem , as partes não são obrigadas a discutir os seus problemas em juízo, elas podem eleger a arbitragem, pois é PERMTIDO
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
Incentivo a conciliação, adotado pelo ncpc
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
. Não deve ser tentada a conciliação somente na audiência de conciliação , é possível a conciliação em qualquer fase processual, não precisando chegar a um acordo naquela audiência pode ser que após aquele audiência as partes venham a chegar a uma solução consensual.
Art. 4: As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
– CF, art. 5º, LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Princípio da economia e eficiência processuais).
Duração razoável do processo: este dispositivo garante as partes a razoável duração do processo, para que o cidadão fique totalmente satisfeito com o provimento judicial.
Art. 5: Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
. Trata- se do principio da boa fé, no qual não se limita as partes, não se limita aos advogados, ele alcança também o juiz, assim qualquer pessoa que participe do processo tem o dever de atuar com a BOA FÉ (é para todos)
Por exemplo: O juiz não pode ficar mudando de ideia a cada julgamento, ele tem que ter uma linha, se ele muda seu entendimento, ele deve justificar. 
Art. 6: Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
“O art. 6º do novo CPC trata do ‘princípio da cooperação”, querendo estabelecer um modelo de processo cooperativo. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si (advogados, promotores, juízes, partes, etc.) para que se tenha um tempo razoável, decisão justa e efetiva.
O juiz pode em questões menores, comunicar as partes que aquilo deve ser adequado.
Art. 7: É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
“O dispositivo agasalha expressamente o princípio da isonomia e do contraditório”. Ou seja, o magistrado é o principal responsável por assegurar a partes do processo, a igualdade de tratamento, esse principio também previsto na CF.
Art. 8: Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. (princípios expressos)
Trata-se de fins sociais (da decisão). O juiz deve atender os fins sociais, mas não legislar, pois há talas as soluções. 
Art 9: Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Trata- se do principio do contraditório ou (vedação da decisão surpresa). Ou seja , esse artigo é para evitar decisões surpresas. O juiz sempre vai ouvir as duas partes do processo, e oportunizando a elas o contraditório. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica (quando o juiz não vai ouvir a outra parte):
I – à tutela provisória de urgência;
Não é preciso ouvir a outra parte no momento. Nesse caso aplica-se a liminar 
II – às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
Não precisa ouvir a outra parte, porque a parte documental já é suficiente.
III - ação monitoria à decisão prevista no art. 701.
Ex.ª: o réu não responde, não tem direito ao contraditório.
Art. 10 O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
. O juiz não pode em grau algum decidir, se não deu oportunidade a parte contraria de se manifestar. Ainda que o juiz tenha que decidir de oficio, vai haver o respeito ao contraditório.
Art. 11 Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentados todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
. Seguido de justiça não é secreto, e sim disponibilizado para as partes do processo
Art 12: Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.
. Esse artigo foi para evitar que sem motivo nenhum que alguns processos fossem julgados antes que outros. De Ordem preferencial, não é obrigatória a ordem cronológica, pois há situações que vão passar na frente.
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.
. De forma que todos podem saber quantos e quais processos estão lá aptos a julgamento. E só não foram ainda por causa da longa demanda (longa fila de processo)
§ 2o Estão excluídos da regra do caput: (rol exemplificativo)
. Situações que poderão passar na frente: 
I – as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;
. essa passa na frente, pois já resolve o processoII – o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;
. Ao julgarem bloco acaba que os processos podem sair da ordem cronológica 
III – o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
. Mesmo caso do inciso anterior
IV – as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
. Caso de extinção sem resolução do mérito (485) e decisão monocrática do relator, quando o processo esta no tribunal (932)
V – o julgamento de embargos de declaração;
VI – o julgamento de agravo interno;
VII – as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
VIII – os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
IX – a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais. (esse paragrafo ao 5, buscam que não sejam desrespeitadas essa ordem)
. Ainda dentro do processo que tem preferencias entre eles, pra escolher qual vai ser primeiro, ainda vai ser a ordem cronológica.
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.
. Em regra, requerimentos que forem formados pelas partes já colocado nessa lista, não vão mudar o lugar na lista.
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista.
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo que:
I – tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da instrução;
. Evitar aquele descontentamento quando um ato do processo acaba sendo anulado, da sentença ou acordão. 
. Como já tinha chegado à sentença e foi anulado, vai ser colocado em primeiro lugar e ser refeito. Exceto: quando houver diligencias, aí demora um pouco mais.
II – se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.
. Julgamentos dos recursos repetitivos.
Art 13: A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
. Trata do âmbito de aplicação espacial, onde em termos de território a jurisdição civil , legislação e as normas processuais civis serão aplicadas 
. Jurisdição civil (poder do estado de aplicar o direito em caso concreto) exercida pelos juízes e tribunais.
. A norma processual abarca tanto os princípios, quanto as regras.
. O Brasil em regra aplica-se a mesmas normas processuais brasileiras, as leis feitas nos próprios pais irão reger todo o sistema brasileiro em termo de processo. 
. Principio da lex fiore: será aplicadas as normas processuais do país que evitarem essas normas processuais brasileiras

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