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Economia - Comércio Internacional

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EXERCÍCIO – COMÉRCIO INTERNACIONAL – 1
A vantagem comparativa na produção de um bem estaria sempre associada à existência de vantagem absoluta na sua produção? Explique a sua resposta.
Nem sempre a vantagem comparativa está associada à existência de vantagem absoluta na produção de um bem. É possível haver uma situação em que alguém seja capaz de produzir um bem X gastando menos insumos que outrém – isto é, tendo vantagem absoluta na produção desse bem –, mas, ao mesmo tempo, abrindo mão de mais unidades produzidas de um bem Y que o concorrente – isto é, tendo um maior custo de oportunidade, e, assim, não tendo vantagem comparativa na situação.
Como a vantagem comparativa, segundo N. Gregory Mankiw, consiste na “habilidade para produzir um bem com menor custo de oportunidade que outro produtor”, nota-se, portanto, que a vantagem comparativa implica em analisar os custos de oportunidade envolvidos na produção dos bens. Como esse custo para um bem é o inverso do custo de oportunidade para o outro, haverá sempre um custo relativamente alto e outro relativamente baixo. Em decorrência, haverá vantagem comparativa na produção de apenas um dos bens, independente da existência da vantagem absoluta em ambos, contanto que não haja iguais custos de oportunidade entre os produtores.
Explique o Modelo Heckscher-Ohlin e especule sobre a sua importância.
O Modelo Heckscher-Ohlin apresenta a relação entre vantagem comparativa e disponibilidade de fatores. Nesse influente modelo, existe o conceito-chave da intensidade de fator, que é encontrado a partir da razão entre os fatores de produção utilizados ao produzir certos bens. Por exemplo, as refinarias de petróleo são intensivas em capital, pois tendem a usar uma razão capital-trabalho alta (mais capital por trabalhador), ao passo que as manufaturas têxteis são intensivas em trabalho, uma vez que tendem a usar uma razão trabalho-capital alta.
Segundo o Modelo Heckscher-Ohlin, o país terá vantagem comparativa no bem cuja produção demande uso mais intensivo dos fatores abudantes nesse país. Essa conclusão é fundamentada pela análise do custo de oportunidade envolvido na utilização de cada fator de produção. O custo de oportunidade de produzir um certo bem que seja intensivo no fator em abundância de um país é baixo, dado que existe uma oferta abundante desse fator também para outras atividades. Em decorrência, o modelo afirma que um país tende a exportar bens intensivos em seus fatores abundantes e a importar bens intensivos em seus fatores escassos.
A grande importância do Modelo Heckscher-Ohlin é o fato implicar no aumento dos preços dos fatores que são abundantes em um certo país e, ao mesmo tempo, na redução dos que são escassos. Isso ocorre por que a predominância das atividades produtivas dos bens intensivos nos fatores abundantes no país promove o aumento da demanda por esses fatores e, ao mesmo tempo, a redução da demanda pelos fatores escassos.
Discuta (argumentando contra ou a favor) as seguintes afirmações: 
a) O comércio internacional prejudica os países pobres ao obrigá-los a uma inflexível especialização em processos produtivos nos quais se pagam baixíssimos salários.
Apesar dos trabalhadores dos países pobres submeterem-se a baixíssimos salários, o comércio internacional não deixa de ser um bom negócio para essas nações. O principal motivo disso é que, nesses países, há uma grande disponibilidade de mão de obra e baixa oferta de outros fatores de produção, tornando-se vantajoso, de certo modo, trabalhar nessas condições, já que não existem outras opções reais a curto prazo. Assim, o comércio internacional possibilita aos países pobres tornarem-se menos pobres pelo fato de fomentar certos processos produtivos nessas regiões. 
b) O comércio internacional prejudica os países ricos pois permite a exportação de empregos para as nações com mais baixos níveis salariais.
O fato de se exportar empregos de países ricos para países com níveis salariais mais baixos não é desvantajoso para as nações ricas. A mão de obra enviada aos países mais pobres é, basicamente, aquela menos qualificada e destina-se a regiões onde a produtividade é mais baixa que nos países ricos. Como as nações ricas, normalmente, apresentam maior produtividade nas indústrias de bens de alta tecnologia, utilizar parte da mão de obra para a produção de bens que exigem menor qualificação dos trabalhadores significa deixar de produzir uma grande quantidade dos outros bens. Portanto, a exportação de empregos para países mais pobres é favorável aos países ricos, uma vez que, nestes, o custo de oportunidade de empregar uma mão de obra menos qualificada é alto, enquanto que, naqueles, é baixo, pois não implica em sacrificar uma produção de grande quantidade de outros bens.
Há alguma relação entre abertura econômica e produtividade? Qual?
A abertura econômica promove um aumento da produtividade, baseado na possibilidade de especializar-se na produção do bem em que se tem vantagem comparativa. A partir dessa especialização, a produção total da economia é aumentada, surgindo disso, a possibilidade de utilizar mais recursos para beneficiar a todos. Logo, nota-se que ao se comercializar mais, aumenta-se a produtividade e, por conseguinte, o benefício social.
Quais os benefícios de se exportar mais?
O aumento das exportações promove importantes benefícios para a economia de um país. Um deles é a possibilidade de diversificar mercados consumidores, tornando mais dinâmica a economia e, assim, atenuando os efeitos de uma possível crise financeira em algum dos países consumidores. Além disso, exportar mais é benéfico para os produtores domésticos, uma vez que o preço internacional de um bem mais alto que o preço da autarquia proporciona um aumento dos excedentes, tanto o desses produtores, quanto o geral do país, pois a demanda também é aumentada. Ainda há a possibilidade de melhoria da qualidade dos produtos, dada a maior exigência de um mercado mais amplo e o aumento das receitas do país.
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