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Resumo 1a10 Economia

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Resumos do Item 1 ao 10
Ana Carolina Schardosim de Miranda
Resumo de Economia
Turma F
Professor Ademar Adacio Vernier
1. Abrangência e Limitações da Economia
O que é Economia:
É o estudo da ação econômica do homem, que envolve processo de produção, a geração e a apropriação da renda, o gasto e a acumulação. A economia é passível de mensuração podendo mensurar resultados e desenvolvimento de modelos explicativos da realidade.
A Ciência Econômica é uma ciência social, que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins alternativos.
O que é e quais são as varáveis econômicas quantificáveis:
	Podemos entender que as variáveis econômicas todos aqueles fatores que de certa forma podem ser medidos e que influenciam economicamente o comportamento do mercado, tanto de forma positiva quanto negativa.
Temos então as:
	DE FLUXO : Magnitudes medidas ao longo de determinado período
DE ESTOQUE: Magnitudes medidas em determinado momento
Sistematização de Robbins:
A sistematização é caracterizada por um importante elemento, que estabelece os elos entre as quatro condições vistas como um todo. Este elo é a capacidade humana de fazer escolhas, em face da multiplicidade de fins pretendidos e ainda da diversidade de meios para alcançá-los. Ademais, os atos de escolha também decorrem do fato de os recursos poderem ser mobilizados para diferentes fins, embora sejam escassos ou limitados.
I. Ao alcance do fim proposto, total ou parcialmente, sob diferentes graus de eficiência. A isto dá-se a denominação genérica de benefício.
II. À utilização de meios disponíveis, também sob diferentes graus de eficiência. A isto dá-se a denominação genérica de custo.
III. À determinação de como se utilizarão os meios disponíveis na consecução do fim proposto. Aos mecanismos e critérios que envolvem a destinação dos meios utilizados dá-se a denominação genérica de alocação.
IV. À não-consecução de outros fins. A escolha de determinado fim e a consequente utilização de meios escassos implica necessariamente a redução da capacidade efetiva da sociedade para obter outros benefícios. A esta quarta decorrência do processo de escolha dá-se a denominação de custo de oportunidade.
Abordagem neoclássica:
	A economia é um estudo dos homens tal como vivem, agem e pensam nos assuntos ordinários da vida. Focaliza, principalmente, a condução do homem no trato com questões que interferem em sua riqueza e bem-estar. O fim último de que cuida a economia consiste em descobrir como as virtudes humanas e a concorrência podem conduzir ao bem estar social.
Perspectiva socialista:
	As necessidades humanas são determinadas pelo estágio cultural da sociedade. • Para satisfazer a um padrão de necessidades, o homem se dedica a um ato social: a produção. • A realização desse processo se completa com a distribuição do produto social. • O estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição resume o campo de que se ocupa a economia.
Método Indutivo:
	Ele é muito utilizado nas ciências no qual parte de premissas verdadeiras para chegar em conclusões que podem ou não serem verdadeiras. Nesse sentido, a indução acrescenta informações novas nas premissas que foram dadas anteriormente. Construção de modelos validados por testes estatísticos
EXEMPLO:
Todo gato é mortal.
Todo cão é mortal.
Logo, todo animal é mortal.
Método Dedutivo:
	Para chegar numa conclusão, esse tipo de método argumentativo parte do geral para o específico. Ou seja, a partir de premissas universais ele chega no particular. Diferente do método indutivo, esse não cria conceitos novos.
EXEMPLO:
Todos os animais são mortais.
Peixe é um animal.
Logo, o peixe é mortal.
2. Os recursos Econômicos e o Processo de Produção
Recursos de Produção ( Fatores de Produção):
	Na economia, fatores de produção são o conjunto de elementos indispensáveis a um processo produtivo, seja ele de um bem ou serviço. A teoria dos fatores de produção é a base dos estudos econômicos.
Fator Terra:
 O elemento terra inclui não apenas as áreas de cultivo ou construção, mas todos os recursos naturais que estão acima e abaixo dela. Podem ser considerados recursos naturais todos aqueles que vierem da natureza e puderem ser incorporados em atividades econômicas. Os recursos naturais podem variar em quantidade e qualidade para cada país e podem ser mensurados pela extração deles (por exemplo o petróleo que em países mais tecnológicos é extraído de forma mais rápida, barata e eficiente).O conceito engloba, portanto, florestas, minas, água, ar e energia. dádivas da natureza: Abundante, mas Limitado.
Fator Trabalho:
 O fator trabalho inclui tanto as horas de trabalho empregadas na produção como também o conhecimento, a técnica e as capacidades daqueles que participam do processo. A mão de obra considerada como fator de produção restringe se somente a População Economicamente Ativa (PEA) pois é ela que tem a capacidade de transformar a matéria prima (Recursos naturais) em produtos acabados. Esse elemento também costuma chamado de recursos humanos. população economicamente mobilizável: Ativo ou Inativo, Pré ou Pós produtivo.
Fator Capital: 
O elemento capital se refere ao conjunto de elementos materiais que apoiam a produção, como as máquinas industriais, equipamentos de informática e de telecomunicações, meios de transporte e instalações, entre outros. Este é o fator de produção que mais qualifica ou melhora o resultado do bem final. Diferente do uso comum para a palavra capital (utilizada como quantia), quando se fala no fator de produção Capital estamos falando do conjunto de estruturas que a sociedade dispõe para a produção de fato. Máquinas, prédios e equipamentos podem ser considerados capital. Estes três principais pontos em conjunto formam o sistema econômico produtivo e são quem dão o norte para qualquer empresa. Em suma, o capital equivale aos bens de produção.
Fator Tecnologia: 
Ela engloba três categorias: invenção, inovação e operação. A invenção é a capacidade de pesquisa e desenvolvimento. A inovação é a capacidade de aplicar a tecnologia no processo produtivo. Já a operação se refere à capacidade para operar as atividades de produção.
Fator Empresariado:  
Esse fator se refere à organização da produção, ou seja, à ação de reunir e combinar os outros fatores de produção, assumindo os riscos do processo.
Fluxo circular da riqueza:
Fixidez dos recursos naturais:
Estágio do conhecimento humano, disponibilidade de instrumentos exploratórios, avanços sobre novas fronteiras, processos de renovação e de reposição e processos de reciclagem de materiais básicos.
Elasticidade x Demanda:
Na imagem podemos ver que quanto maior o preço, menor a demanda. Então o que podemos perceber é que um influenciou o outro. Isso se chama elasticidade.
· Bens de consumo substitutos: Neste tipo o consumo é alterado conforme o preço do produto se eleva. No caso dos bens substitutos, procura-se consumir outro produto que atenda a demanda original sem comprometer uma maior parte da renda, ou seja, as pessoas vão preferir gastar menos entre dois produtos similares.
· Bens complementares: São bens que são consumidos em conjunto e que o aumento ou a diminuição da demande de um, determina um movimento espelho no outro.
3. A Interação dos Agentes Econômicos e as questões-chave da Economia
Sistemas econômicos são a rranjos historicamente constituídos, a partir dos 
Sistemas econômicos:
 São arranjos historicamente estabelecidos, a partir dos agentes econômicos são levados a empregar recursos e a interagir com produção, distribuição e uso dos produtos gerados, dentro de mecanismos institucionais de controle e disciplina, que envolvem desde o emprego dos fatores produtivos até as formas de atuação, as funções e os limites de cada um dos agentes. 
Elementos básicos de um sistema econômico:
· Estoque de recursosprodutivos ou fatores de produção: incluem os recursos humanos, o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia.
· Agentes econômicos: Constituído pelas famílias, empresas e governo. Decidem como empregar os recursos econômicos. Produzem, geram e se apropriam de diferentes categorias de rendas.
· Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: São a base da organização da sociedade. Nenhum sistema econômico é possível sem que um conjunto de normas jurídicas discipline os deveres, direitos e obrigações dos detentores de recursos e das unidades que os empregarão.
Os sistemas econômicos podem ser classificados em sistema:
· Capitalista ou economia de mercado.
· Sistema socialista ou economia centralizada.
Agentes econômicos:
· Unidades familiares: Essas unidades possuem e fornecem os recursos de produção, apropriam -se de diferentes categorias de rendas e decidem como, quando, onde e em que as rendas recebidas serão despendidas. O desempenho do sistema econômico como um todo e dos mercados específicos (em especial o de bens de consumo) são fortemente influenciados pelas decisões independentes de milhões de unidades familiares.
· As empresas: São os agentes econômicos para os quais convergem os recursos de produção disponíveis. Nessas unidades, esses recursos são empregados e combinados no sentido de gerar bens e serviços que atenderão às necessidades de consumo e de acumulação da sociedade.
· Tamanho: O universo de empresas é constituído por unidades que vão desde as micro organizações até as grandes corporações. No Brasil, empresas com até 20 funcionários são consideradas microempresas. De 20 a 100, são consideradas pequenas empresas. Daí em diante são de tamanho médio ou grande.
· Estatutos jurídicos: Vão desde a titularidade assumida pela pessoa física proprietária, até a constituição através de sociedades anônimas.
· Origens e controle: Podem ser públicas, privadas ou de economia mista.
· Formas de gestão: Nas micro, pequenas e médias empresas, o controle e a direção normalmente se sobrepõe: a direção é assumida pelos proprietários.
· Natureza dos produtos: Quanto a este atributo, a heterogeneidade decorre das diferenças que observadas entre produtos gerados por atividades produtivas primárias, secundárias e terciárias. Das duas primeiras resultam bens; da última, serviços.
Governo:
Suas receitas são provenientes de retiradas compulsórias do poder aquisitivo de unidades familiares e de empresas, através do sistema tributário. Além de interagir com os demais agente econômicos, o governo é um centro de geração, execução e julgamento de regras básicas para a sociedade como um todo.
A interação dos agentes econômicos: 
Os processos, os mecanismos e os instrumentos de interação dos agentes econômicos decorrem de dois fatores fundamentais: 
· A diversidade das necessidades humanas, que conduz à organização de sistemas de trocas. 
· A diversidade de capacitações das pessoas e nações, determinadas por heranças culturais ou por vocações naturais, que conduz à especialização e à divisão social do trabalho.
Essa diversidade das necessidades humanas exigiu, ao longo dos tempos, capacitações diferenciadas. Divisão do trabalho, onde cada pessoa dedica -se preponderantemente a uma atividade específica, satisfazendo suas necessidades através da interação com os outros a gentes econômicos, por intermédio de um sistema de trocas.
4. Eficiência Produtiva e Eficácia Alocativa.
Eficiência significa maximizar o emprego de recursos escassos. Eficácia significa otimizar escolhas. Ser eficiente no emprego de recursos (escassos) e ser eficaz na escolha do que fazer com eles resumem, assim, as duas questões fundamentais básicas com que se defrontam todos os agentes econômicos. Se os recursos à disposição de cada agente econômico fossem ilimitados e suas necessidades e aspirações fossem limitáveis, a economicidade da ação humana perderia a razão de ser. No entanto, há uma ESCASSEZ de recursos em um ambiente onde são ilimitáveis as aspirações d a sociedade, gerando necessidade, portanto, de se fazer ESCOLHAS.
O conceito de necessidades ilimitáveis:
 O desenvolvimento socioeconômico não se caracteriza por eliminar, mas por acrescentar novas necessidades às preexistentes. Em conflito com a s aspirações ilimitáveis, os agentes econômicos têm restrições orçamentárias Isso leva a necessidade de se fazer escolhas.
Pleno Emprego: 
Abrange todos os fatores de produção, não apenas o fator trabalho. Pressupõe, assim , manter ocupada a totalidade da população economicamente mobilizável, utilizar plenamente os bens de capital e os recursos naturais disponíveis e operar o processo produtivo segundo os melhores padrões tecnológico conhecidos.
Possibilidades de produção existentes: 
 Podem ser destinadas a uma multiplicidade de combinações de bens e serviços. É difícil determinar qual a melhor combinação. As combinações praticadas resultam ou de decisões de governantes ou de decisões descentralizadas resultantes da livre atuação das empresas e das unidades familiares. A melhor é a que estiver mais ajustada a uma escala de necessidades hierarquizadas, definida para a sociedade como um todo (escolhas).
Eficácia alocativa: 
A primeira questão o econômica fundamental trata da maximização da utilização dos recursos econômicos disponíveis em uma determinada economia. Contudo, não basta apenas utilizar os recursos na geração de riqueza. É preciso utilizá-los de forma a gerar o maior retorno possível para a sociedade
Limite Máximo da Eficiência:
 É alcançado quando, já operando em pleno emprego, não há mais qualquer ociosidade a ser aproveitada. Alcançando esse limite, qualquer acréscimo na produção de determinado bem ou serviço implicará reduções na produção de outros.
Possibilidades de produção existentes:
 Podem ser destinadas a uma multiplicidade de combinações de bens e serviços. É difícil determinar qual a melhor combinação. As combinações praticadas resultam ou de decisões de governantes ou de decisões descentralizadas resultantes da livre atuação das empresas e das unidades familiares. A melhor é a que estiver mais ajustada a uma escala de necessidades hierarquizadas, definida para a sociedade como um todo (escolhas). Sejam quais forem as combinações praticadas e por mais eficiente que seja a economia como um todo, há sempre limites para as possibilidades efetivas de produção, em virtude da limitação de recursos. Como eles são escassos, nunca é possível produzir quantidades infinitas de bens e serviços. As fronteiras de produção definem os limites máximos, demonstrando as limitações de uma economia.
Cada uma das combinações revela limites máximos de produção. Em todas elas a economia estará operando no limite superior de sua fronteira de produção. Por isso, não há como aumentar a produção de qualquer um dos dois bens, sem sacrificar a do outro. Isto significa que qualquer combinação envolve CUSTOS DE OPORTUNIDADE.
5. Justiça Distributiva
A justiça distributiva trata de um dos m ais complexos aspectos da realidade econômica: a repartição dos resultados do esforço social de produção. Há os que consideram normal a distribuição desigual de recompensas socialmente valorizadas, como a riqueza, o prestígio e o poder: não importam quais sejam os limites e os padrões das desigualdades, eles teriam resultado de valoração definidas e sancionadas pela própria sociedade. Mas há os que consideram as desigualdades, sobretudo quando muito acentuadas, como um do s mais perversos efeitosda ordem historicamente estabelecida: somente mecanismos revolucionários poderiam quebrar os padrões estabelecidos e romper os círculos viciosos que deles decorrem.
A estrutura de repartição da renda no país é de alta concentração. Qualquer que seja o ângulo de leitura dos dados, e revelam a alta discrepância entre as parcelas de renda agregada apropriadas pelos mais pobres e mais ricos.
Desigualdade, Pobreza e Justiça Distributiva:
 A desigual repartição de renda, a pobreza relativa e mesmo a pobreza absoluta são aspectos da realidade econômica que parecem estar presentes em todas as sociedades, independentemente de seus estágios de desenvolvimento. Como a desigualdade e a pobreza estão presentes em praticamente todas as nações, quais seriam, afinal, seus principais fatores determinantes?
· Heranças históricas: Há heranças sociais que se perpetuam, embora em graus atenuados ao longo do tempo. 
· Macro condicionalidades: Modelos de crescimento e de desenvolvimento definidos pelo poder político estabelecido podem impactar as estruturas de repartição. 
· Retorno do capital humano: As pessoas que destinaram maior soma de anos em sua formação pessoal terão retornos futuros maiores em relação àquelas que não optaram ou não puderam acumular.
· Talento e habilidades inatas: Em qualquer sociedade, há indivíduos que se destacam por talentos ou habilidades superiores aos da média da população.
· Curva da experiência: Na maior parte das atividades humanas, a experiência conta como um fator de diferenciação. Os níveis de renda por faixas etárias diferenciam-se em todas as sociedades praticam ente segundo um mesmo padrão. 
· Estoques de riqueza acumulados: A riqueza econômica acumulada, sob a forma de fatores de produção ou quotas partes do patrimônio empresarial da sociedade, é também um fa tor que explica por que as rendas diferem.
· Poder de mercado: Esse fator de diferenciação é derivado direto de imperfeições da concorrência e dos processos de competição.
· Heterogeneidade ocupacional: A escolha da profissão ou a desigualdade de oportunidade para escolhê-la é um dos fatores que, asso ciados a educação, mais explicam a desigualdade de rendimentos das pessoas ativas.
· Discriminação: A discriminação, notadamente a motivada por sexo e cor, tem alta importância como fator explicativo das diferenças de renda e de riqueza.
6. Ordenamento Institucional
Diz respeito às formas como a sociedade se organiza para buscar eficiência econômica, alocar recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço social de produção. Trata - se de questão também controversa, dado que não há uma única possibilidade de ordena mento institucional, mas teoricamente, pelo menos três:
· O ordenamento do processo econômico através da liberdade de empreendimento e da livre manifestação das chamadas forças de mercado. Neste caso os agentes econômicos desfrutam de ampla liberdade, quer quanto à destinação dos recursos de sua propriedade ou domínio quer quanto à escolha dos bens e serviços cuja produção será priorizada.
· O ordenamento do processo econômico através de um sistema de comando centralizado. A escolha dos bens e serviços que serão produzidos pela própria estrutura d a repartição d o produto social resulta de decisões de um organismo central que exerce auto r idade de comando e controla a economia como um todo.
· O ordenamento do processo econômico através de sistemas mistos, em que as forças de mercado coexistem com mecanismos específicos de comendo e regulação, exercidos pela autoridade pública.
7. Grandes Desafios Econômicos do Mundo Atual
Uma ordem mundial diz respeito às configurações gerais das hierarquias de poder existentes entre os países do mundo. Dessa forma, as ordens mundiais modificam-se a cada oscilação em seu contexto histórico. 
Durante a Guerra Fria, existiam duas nações principais que dominavam e polarizavam as relações de poder no globo: Estados Unidos e União Soviética. Essa ordem mundial era notadamente marcada pelas corridas armamentista e espacial e pelas disputas geopolíticas no que se refere ao grau de influência de cada uma no plano internacional. Este era o mundo bipolar.
A partir do final da década de 1980 e início dos anos 1990, mais especificamente após a queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da União Soviética, o mundo passou a conhecer apenas uma grande potência econômica e, principalmente, militar: os EUA. Analistas e cientistas políticos passaram a nomear a então ordem mundial vigente como unipolar.
	Nesse contexto, nos últimos anos, o mundo assistiu às sucessivas crescentes econômicas da União Europeia e do Japão, apesar das crises que estas frentes de poder sofreram no final dos anos 2000. De outro lado, também vêm sendo notáveis os índices de crescimento econômico que colocaram a China como a segunda maior nação do mundo em tamanho do PIB (Produto Interno Bruto). Por esse motivo, muitos cientistas políticos passaram a denominar a Nova Ordem Mundial como mundo multipolar.
Blocos Econômicos:
Os Blocos Econômicos correspondem a união de países distintos, mas com interesses comuns de crescimento econômico e social.
Apesar dos países fazerem alianças econômicas desde o século XIX, foi ao fim da Segunda Guerra Mundial e, principalmente, a partir da década de 90, que os blocos econômicos se multiplicaram pelo mundo.
· Mercosul: a sigla é para Mercado Comum do Sul, bloco econômico composto atualmente por quatro países da América do Sul, criado em 26 de março de 1991. Os países que formam o Mercosul são cinco: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Este último, porém, encontra-se temporariamente suspenso do bloco.
O Mercosul tem como objetivo promover a integração dos países da América do Sul, especialmente os do Cone Sul, nos âmbitos econômico, político e social. Igualmente, deseja preservar democracia dos países do continente sul-americano. 
O principal requisito para entrar no Mercosul é possuir um governo democrático. Países que não cumprirem esta regra são suspensos de forma temporária ou permanente do bloco, como já aconteceu com o Paraguai (2012) e a Venezuela (2017). 
O Mercosul também promove a integração dos povos sul-americanos através de mostras e bienais de arte.
· União Europeia: é o maior Bloco Econômico mundial composto atualmente por 27 países. Ela engloba 23 línguas oficiais e cerca de 150 línguas regionais. Os objetivos são: Desenvolvimento de um mercado financeiro europeu, desenvolvimento econômico e social dos países, união aduaneira entre países membros, unidade Política e Econômica entre os países membros, livre circulação de pessoas, bens e mercadorias, aumentar a qualidade de vida, saúde e trabalho dos cidadãos europeus e reduzir as desigualdades sociais e econômicas.
· NAFTA: é um bloco econômico denominado de "Tratado Norte-Americano de Livre Comércio". Atualmente, os países que compõem esse bloco são: Estados Unidos, Canadá e México sendo o Chile o país que está em fase de estruturação e futuramente poderá ser membro do NAFTA. Os objetivos são: Livre comércio, aumentar a exportação, aquecer a economia, eliminar barreiras alfandegárias, reduzir custos comerciais, maior integração dos países, aumentar as oportunidades de investimentos e diminuir a entrada de imigrantes ilegais.
A principal vantagem oferecida pela união econômica entre os países é a redução ou eliminação das tarifas de importação. Isso permite a compra de produtos mais baratos. A redução na tarifa alfandegária também estimula a circulação de pessoas e mercadorias.
	
8. O Mercado: Estruturas e Mecanismos Básicos
Oferta e demanda são as duas forças que garantem o funcionamento de um mercado, determinandopreços e a quantidade de produtos oferecidos. 
A quantidade de produtos oferecidos – sua oferta – é determinada pelos vendedores. Ela é influenciada pelo preço desse produto no mercado, o custo dos insumos e a tecnologia, por exemplo. Já quem estabelece a demanda é o consumidor. A procura por um produto depende de fatores como seu preço, o poder aquisitivo da população, os gostos e a moda, a existência de produtos similares ou substitutos no mercado, dentre outros.
Lei da oferta e demanda:
A lei da oferta e da demanda, elaborada por Adam Smith ainda na economia clássica, é um conceito econômico que relaciona a determinação do preço de um produto com sua demanda e oferta no mercado.
Também chamada de lei da oferta e da procura, essa teoria diz que, se houver mais produtos do que interessados em os comprar, os preços tendem a cair. Por outro lado, se um produto estiver em falta, seu preço tende a aumentar.
Precificação:
Para entender o que é preço abusivo, é preciso entender o que não é o preço abusivo. O conceito de preço abusivo não existe por si só, ele deve estar associado a algum tipo de conduta, pois normalmente é resultado de alguma conduta que a empresa pratica no mercado, ou de algum fato que ela consiga estabelecer que não tem alternativa para o consumidor.
· Preço predatório: é uma empresa praticando um preço abaixo de custo para complicar a vida de outras empresas naquele mesmo país. O dumping se trata de uma relação de empresas de países diferentes, é um modelo de precificação que atinge as empresas de outro país. O dumping envolve um dano que é gerado ou uma ameaça de dano à indústria doméstica, então não basta caracterizar preços diferentes, mas que a empresa que está vindo de fora tenha potencial de causar um dano à indústria nacional. A política de dumping não tem como foco a proteção da indústria nacional que seja ineficiente, pois muitas vezes a empresa internacional vende a um preço mais baixo porque ela é mais eficiente, e neste caso o consumidor está ganhando com isto, e entende-se que as empresas nacionais devem melhorar seu desempenho.
· Discriminação de preço: é imperfeita porque não é possível saber o preço de reserva de cada um, então estabelece-se alguns preços mediante uma certa previsão.
· Discriminação de preço de segundo grau: Pode ser que a quantidade vendida traga um parâmetro, então em vez de cobrar um preço para cada perfil de cliente que surgir na loja, pode trabalhar com descontos crescentes de acordo com a quantidade que o cliente comprar, que seria um desconto por volume, caracterizando a discriminação de preço de segundo grau. 
· Discriminação de preço de terceiro grau: separa os grupos de consumidores pelo momento da decisão da compra, pois se têm perfil distintos, reagem diferentemente à elevação de preço. 
· A discriminação de preço intertemporal: tem a ideia de vender o mesmo produto em momentos do tempo distintos por preços distintos, em geral mais caro na data de lançamento. 
· A discriminação de preço de pico: está relacionada ao setor elétrico, em que momentos de pico se paga mais caro.
9. Os comportamentos dos consumidores e dos produtores.
A estrutura do mercado varia de monopólio até a concorrência perfeita, e entre eles há estruturas que chamamos de concorrência imperfeita, que envolve desde oligopólio até a concorrência monopolística.
No que tange à demanda, existe um gráfico que demonstra o valor máximo que alguém pagaria por aquele produto, então este valor se torna o valor que ninguém pagaria, então se usa a fórmula Quantidade = Valor – Preço; junto a isso, existe a equação: Receita Total (RT) = Preço x Quantidade, para analisar qual preço vai dar mais lucro diante da quantidade vendida.
· Custos contábeis: são despesas efetivas e despesas de depreciação de equipamento, então é preciso ter uma reserva para repor estes equipamentos, e isto tem que ser contabilizado, o que permite com que permaneça no mercado a longo prazo.
· Custo de Oportunidade: são os custos das oportunidades deixadas de lado, caso a empresa não empregue seus recursos de maneira mais rentável, como o caso de investir num negócio abrindo mão da remuneração do mercado financeiro, que atualmente está rendendo juros altos. 
· Custo de oportunidade: é o algo a mais que faz com que o empresário pense se vale a pena estar no mercado, porque se o mercado financeiro rende mais do que a empresa está vendendo, é melhor apenas investir do que se arriscar com negócio próprio. Isto é muito importante, principalmente quando se pensa em investir bilhões. Então, o Custo Econômico: é a soma do custo contábil com o custo de oportunidade.
· Custo de Transação: é o custo do processo de negociação, com uma série de fatores, incluindo prazos de fornecimento e pagamento, e a presença do custo de transação pode mudar a estrutura de mercado, isto porque quando o custo de transação é muito elevado, a empresa decide por produzir ela mesma, absorvendo aquele setor.
· Custo Fixo: não depende do nível de produção, já o Custo Variável contém aquilo o que pode variar, isto é, os insumos, luz, água e custos relativos à produção. Os Custos Fixos são diferentes dos Custos Irreversíveis, pois há custos em materiais que podem ser revendidos, e o custo irrecuperável é sempre custo fixo, mas o custo fixo nem sempre é irrecuperável. Se eu resolvo entrar em determinado mercado, é preciso fazer pesquisa e conhecer o mercado, muitas vezes contratando uma empresa que o faça por mim. Quando se junta os Custos Fixos e os Custos Variados, chega-se ao custo total.
· Custo Marginal: é o quanto agrega-se a mais de custo por quantidade a mais fabricada, pois aqui é o lado da oferta e da produção. Comparando o custo marginal com a Receita marginal, o empresário vai definir a quantidade que vai colocar no mercado sem chegar a um prejuízo adicional desnecessário, e então vai encontrar o seu equilíbrio. O ponto ótimo para o empresário é a situação em que ele tem a receita marginal se igualando ao custo marginal.
· Custo Total Médio: é o custo total dividido pela quantidade fabricada. O custo total incluirá o custo fixo e o variado, sendo que o custo fixo deve se manter por muito tempo mesmo com o aumento de demanda, enquanto o variado pode aumentar e diminuir durante o aumento constante da demanda, pois cada valor de demanda vai gerar um custo variável diferente pelas circunstâncias. Mesmo quando o custo variável aumenta juntamente ao aumento da demanda, o custo total médio pode se manter mais um tempo diminuindo, uma vez que o custo fixo sempre diminui com o aumento da demanda, pois o valor é o mesmo, dividido cada vez por um número maior de demanda.
O Lucro de uma empresa é a conta da receita menos o custo, então a empresa sempre vai procurar o lucro máximo, que é o ponto de maior distância entre receita e custo, assim, ela vai procurar vender a quantidade que gere este maior lucro, que esteja neste ponto do gráfico. E o Lucro Econômico Zero é quando o lucro da empresa é o mesmo se tivesse investido em outra coisa, como no mercado que está com bons juros. Assim, é o que acontece se os juros de investimento no mercado estão m 15%, e o lucro dela está cobrindo todos os custos, e batendo o lucro do mercado em 15% também. Nas situações de monopólio, o lucro econômico tende a ser positivo, e quanto mais positivo for, mais valor de mercado tem a empresa.
10. Objetivos privados e benefícios sociais: o equilíbrio nas diferentes estruturas de mercado.
Estrutura de Mercado:
A Concorrência Perfeita ocorre quando há uma grande quantidade de concorrentes e de compradores, individualmente ninguém tem poder de mercado, os produtos são homogêneos, e não há qualquer barreira para entrada e saída de novas firmas, pois uma empresa pode entrar e sair do mercado rapidamente sem grandes perdas, não há custos irreversíveis que travam esta flexibilidade. Os fatores produtivos têm perfeita mobilidade, ou seja, mão de obra, capital, insumo, todos têm mobilidade, são fáceis de conseguir. A informação é perfeita, então o público conseguefacilmente comparar preços, afinal, o que é mais fácil: comprar um apartamento na planta ou uma maçã na feira? Além disso, há a ausência de custos de transação, e ausência de externalidade. É um mercado livre, que se ajusta quase instantaneamente, permitindo fazer compra sem grandes complexidades. Em concorrência perfeita, as pessoas consomem mais diante de um preço melhor, no entanto, na situação de monopólio, o preço é mais alto e a oferta é menor. Por isso, o monopólio é considerado ruim, pois o monopólio tem liberdade de lucrar sobre os consumidores. 
Na Concorrência Imperfeita, há produtos heterogêneos, quando se trata de produtos próximos, mas não substitutos perfeitos, apesar de conseguir se aproximar do que o consumidor espera, não se trata de um monopolista propriamente dito. No curto prazo, se aproxima ao monopólio, enquanto no longo prazo se aproxima da concorrência perfeita, mas não caracteriza nenhum dos dois. A heterogeneidade é um bem que o consumidor quer e procura, então isto é um atributo que o consumidor quer e não vai ficar mais feliz se os produtos se igualarem para o preço ficar mais baixo. Então não há sentido que o Estado tente interferir neste processo natural de diversificação.
Oligopólio:
Quando um setor da economia possui um número reduzido de empresas ofertando um produto ou serviço acontece um sistema denominado de oligopólio. Este conceito é o meio termo entre o monopólio, em que há a existência de apenas uma empresa e a concorrência perfeita, nesta há uma quantidade de empresas “infinita”. Dessa forma, o oligopólio consegue aumentar os seus preços de mercados, aumentando seus lucros, pelo fato de não estar em um cenário de ampla concorrência.
Características: 
· É um mercado composto por poucas empresas, geralmente somente duas ou três;
· Ele é estruturado em concorrência imperfeita (entre monopólio e concorrência perfeita);
· Há uma interdependência entre as empresas, as quais dominam o mercado por possuírem uma produção eficiente e custos controlados.
· A procura pelo produto ou serviço tem concentração nas mesmas empresas.
Monopólio:
	Monopólio é uma estrutura no mercado em que o bem alvo da transação é oferecido por uma única empresa. Ou seja, domina totalmente o mercado sem concorrentes. Sem a regulação de mercado, o monopólio permite que a empresa sozinha determine o preço do bem.
		Características:
· Uma única empresa é responsável pela oferta;
· Existem barreiras para a entrada de concorrentes; 
· Os consumidores são informados sobre as características do produto e preço; 
· Não existem substitutos próximos.
Referências:
- https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-que-sao-as-variaveis-economicas/41853
- https://www.fea.usp.br/economia/graduacao/o-que-e-economia
- http://netopedia.tripod.com/diversos/definicoes_economia.htm
- http://economiasemsegredos.com/elasticidade-oferta-e-demanda/
- http://economiasemsegredos.com/fluxo-circular-da-riqueza/
- http://economiasemsegredos.com/terra-capital/
- https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/nova-ordem-mundial.htm
- https://www.todamateria.com.br/blocos-economicos/
- https://vnasralla.jusbrasil.com.br/artigos/392005710/microeconomia-principios-basicos-e-estruturas-de-mercado
O desempenho do sistema econômico como um todo e dos mercados

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