Buscar

Relatório 4 Função Renal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IFRJ – Campus Maracanã
Coordenadoria de Biotecnologia
Disciplina: Técnicas de Análises Biológicas
Turma: BM171
Professores: Julliene Ramos e Carlos Henrique
Relatório de Técnicas de Análises Biológicas
EAS – Elementos Anormais & Sedimentoscopia
Avaliação:
	Critério:
	Nota:
	Apresentação
	
	Introdução
	
	Objetivos
	
	Material Utilizado/ Métodos
	
	Resultados
	
	Discussão
	
	Conclusão
	
	Referências Bibliográficas
	
	Total:
	
Alunos: 	Alexandre Garcez
 	Guilherme Cerqueda
 Pedro Lobo	
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2011.
Sumário
	Introdução
	Pág.: 3; 4
	Objetivos
	Pág.: 4
	Material Utilizado e Métodos
	Pág.: 5
	Resultados 
Discussões
	Pág.: 5; 6; 7
	Referências Bibliográficas
	Pág.: 8
Introdução
O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar, as três análises de urina mais comum são: EAS, urina de 24 horas e urocultura. 
O EAS (elementos anormais do sedimento) é o exame mais comumente realizado, para sua realização, deve ser coletada de preferência a primeira urina da manhã, por esta estar mais concentrada, desprezando-se o primeiro jato, o que serve para que possíveis impurezas presentes no canal urinário sejam desprezadas. 
O EAS deve ser realizado com a urina fresca, sendo coletada de preferência no próprio laboratório.
É importante que antes de começar a reação química com a fita reagente ou o preparo da urina para a visualização no microscópio, seja feita a análise da coloração, da transparência e do odor da amostra, já que a urina pode apresentar algumas anomalias, podendo informar possível infecção no trato urinário, o que pode ser percebido pelo odor desagradável, hematúria, a qual vai ocasionar numa urina de tom avermelhado ou laranja, ou, por exemplo, a presença de bactérias que pode fazer com que a urina apresente um aspecto turvo.
A partir da fita reagente, obtemos os seguintes dados da urina: cetonas, nitrito, proteínas, glicose, pH, hemácias, densidade, leucócitos, cristais, urobilinogênio, bilirrubina e densidade. 
A partir dos resultados qualitativos identificados na fita reagente, é possível fazer o diagnóstico laboratorial.
A densidade é importante para a avaliação da concentração da amostra, já que a densidade da água é 1000, quanto mais próximo deste valor mais diluída está amostra, os valores normais variam de 1005 a 1035, onde valores próximos de 1030 indicam desidratação.
O valor mais comum de pH é por volta de 5,5 – 6, onde valores maiores ou igual a 7 podem indicar presença de bactérias que alcalinizam a urina e valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais.
A presença de glicose na urina é utilizada para o diagnóstico de diabetes mellitus ou doença nos túbulos renais.
A presença de proteína na urina chama-se proteinúria, e pode indicar doença renal, já que como o rim não filtra a maioria proteínas, o habitual é encontrá-las numa concentração tão baixa que acabam não sendo identificadas pela fita reagente.
A presença de hemácia na urina não deve ser detectada em pacientes saudáveis, devido à baixa concentração, caso ocorra a presença de hemoglobina na urina, é sinal de hemorragia, o que pode ser causado por infecção, cálculos renais e outras doenças renais.
A observação de leucócitos na urina é importante para diagnosticar possíveis casos de infecção no trato urinário, apesar de também ocorrer em casos de inflamação não causada por agente infeccioso, já que o habitual é não encontrar leucócitos na urina. 
A presença de corpos cetônicos na urina pode indicar diabete, enquanto que a presença de urobilinogênio e bilirrubina podem indicar doença hepática ou hemólise.
A urina é rica em nitratos, a presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos, logo, caso a fita reagente apresente nitrito positivo, é um sinal da presença de bactérias. Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária.
Além da fita reagente, também é feita a análise microscópica do sedimento urinário, onde pode estar presentes elementos anormais, como leucócitos, hemácias, células epiteliais ou cristais, a presença de hemácias e leucócitos na urina já foi explicada acima, já alguns cristais podem aparecer na urina devido a alguma desordem metabólica, como cristais de cistina, tirosina e colesterol.
Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência.
Objetivos
Realizar um exame EAS e interpretar seus resultados, além da observação de lâminas demonstrativas com intuito de entender visualmente diversas situações possíveis em uma análise microscópica de sedimento de urina.
Material Utilizado e Métodos
Material Utilizado:
▪ Coletor Universal com amostra de urina
▪ Luvas descartáveis
▪ Óculos de proteção
▪ 2 Tubos de ensaio
▪ Pipeta Pasteur
▪ Lâmina
▪ Lamínula
▪ Água destilada
▪ Centrífuga
▪ Tira reagente para análises de urina. Marca: Laborlab / Modelo: Urilab 10
Métodos:
A urina coletada foi transferida para um tubo de ensaio, observou-se características organolépticas, como cor, odor e turbidez. Mergulhou-se a tira reagente no tubo, retirando-se em seguida, e esperando por volta de um minuto para a análise da coloração de seus vários elementos, por meio de uma padronização especificada no tubo onde se encontravam as tiras.
Foi preparado um contrapeso com água para a centrifugação da amostra de urina à 2000 rpm por cinco minutos, para então ser descartado o sobrenadante. Uma gota foi necessária para a preparação da lâmina, que logo foi observada no microscópio óptico. 
 
Resultados 
Características gerais:
- Odor: Característico;
- Cor: Amarelo Citrino;
- Aspecto: Límpido. 
Fita reagente:
- Urobilinogênio: Normal (0,1 – 1 µmol/L);
- Glicose: Negativo;
- Bilirubinas: Negativo;
- Cetonas: Negativo;
- Densidade – 1,030
- Sangue oculto: Negativo;
- pH: 6
- Proteínas: Traços (0,15 g/L)
- Nitrito: Traços
- Leucócitos: 25 células/mL
Na observação microscópica foi possível observar em nossa lâmina apenas traços de células epiteliais, e poucos uratos amorfos. Em anexo foi realizado esquemas das lâminas demonstrativas.
 Discussão
A cor amarela citrino é característica da urina, conferida principalmente pelo pigmento urocromo. O odor pode ser um indicativo de diabetes, hábitos da dieta do indivíduo ou infecção, todos esses odores são de fácil percepção, normalmente desagradável, o que não foi observado na amostra. O aspecto límpido da urina já foi sugestivo quanto ao que encontraríamos no exame microscópico, já que a presença de células bacterianas, cristais e outros elementos anormais geralmente causariam turbidez. Se houver bactérias na urina pode haver também nitrito, embora não seja uma regra. Algumas bactérias transformam os nitratos, muito presentes na urina, em nitrito, e este, em grande quantidade irá confirmar uma infecção urinária, que deve ser melhor analisada em uma urinocultura.
A densidade da urina, embora esteja na faixa de normalidade, comumente conferiria a ela um odor mais intenso, já que desta forma há sólidos pouco diluídos na urina, um indicativo de uma pequena desidratação. Como o principal meio de eliminação dos ácidos é pela urina, ela deve normalmente possuir um pH levemente ácido, e isto ajuda a identificar possíveis cristais na observação microscópica, o que nos leva a dizer que os poucos observados eram uratos amorfos, que não tem muita importância médica, enquanto estiverem em quantidades pequenas.
Sempre serão observadas também células epiteliais ou leucócitos,já que há uma descamação comum do epitélio do canal uretral, ou mesmo anterior a este, os resquícios de leucócitos por sua vez indicam pequenas inflamações comuns da ação do sistema imunológico. Em níveis aumentados isto poderia indicar uma infecção.
Normalmente a urina não apresenta glicose ou proteínas, já que são reabsorvidas para serem utilizadas em vias metabólicas caso passem pelos rins. Apenas em casos de falha renal ou de concentrações muito altas que a glicose pode ser observada, as proteínas podem aumentar mais facilmente, embora não seja o ideal, a observação de traços pode não estar relacionado a nenhum tipo de doença.
A presença de hemácias normalmente é desprezível, e é relacionada também à descamação comum do epitélio, podem haver traços quando esta descamação for mais elevada, porém não é uma condição comum. Cetonas, por sua vez, são produtos do metabolismo de gordura e estão normalmente ausentes, sua presença poderia indicar uma diabete ou um jejum prolongado.
Bilirubina é um produto de degradação das hemácias pelo baço, porém é secretada pelo fígado, normalmente pelas fezes, mas também pela urina na forma de uribilinogênio. A bilirubina é normalmente ausente na urina, e aparece quando há um problema hepático. O uribilinogênio existe em pequenas concentrações, e quando aumenta pode ser por conta de hemólise elevada.
Referências Bibliográficas
 Literatura:
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica – 4.ed.- São Paulo : Ed. Sarvier, 2007.

Continue navegando