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Aluna:Sheila Borges da Silva Matricula:201403078017 ENGENHARIA DE MÉTODOS QUESTÕES PARA DISCUSSÃO E REVISÃO Quais os cuidados que devem ser tomados, perante o operador, quando se realiza um estudo de tempos? Evitar que o operador percebaque está tendo suas atividades cronometradas, para que não se sinta intimidado, o que poderia afetar seu desempenho e, consequentemente, invalidar as medidas de tempo. Por que se deve verificar a velocidade do trabalhador quando é feita a cronoanálise? Como isto deve ser feito para que a avaliação seja a melhor possível? Para verificar se o operador trabalho no ritmo considerado padrão para aatividade. Um método simples para avaliar a velocidade do operador consiste em perguntar a algum chefe de setor experiente se aquele tempo está correto. Qual a utilidade dos tempos padrão? Por que e de que forma a operação deve ser dividida em elementos mais curtos para a realização de um estudo de cronoanálise? Por que ela é caracterizada pelo uso de cronometragem para determinar o tempo padrão de uma operação. Trata-se de uma técnica muito comum em ambientes industriais com tarefas repetitivas, sendo empregada para determinar metas de produção, estimar a capacidade produtiva e determinar custos de mão de obra Explique com um exemplo o que é tempo cronometrado, tempo normal e tempo padrão. É possível que estes três tempos sejam iguais? O que isto significaria? Como exemplo de atividade, o cargo de contador de galinhas em uma granja (deve ter alguém que conta): As medidas de tempo tomadas durante as contagens realizadas ao longo do dia, seriam os tempos cronometrados. Já o tempo normal, seria a multiplicação deste tempo pela velocidade do indivíduo em contar galinhas, com isso pode-se criar um tempo onde pessoas excepcionais teriam o mesmo tempo que pessoas comuns, mas empenhadas. Pois o cara excepcional conta em um tempo pequeno, porém sua velocidade é alta, enquanto o cara comum, mas empenhado, possui um bom tempo e uma boa velocidade, podendo os dois possuir o mesmo tempo normal, mas com tempos cronometrados diferentes. O tempo padrão leva em consideração as necessidades fisiologias das pessoas bem como outros parâmetros que impossibilitariam os dois indivíduos de contar galinhas. Não é possível que estes três tempos sejam iguais. As pessoas possuem características e aptidões diferentes, além de necessidades físicas, como ir ao banheiro, mudar de posição e fofocar, digo, se relacionar socialmente com os companheiros de trabalho a cerca da vivência de pessoas próximas a sua estação de trabalho. Cite e explique os tipos de tolerância que podem ser acrescentadas no cál- culo do tempo padrão. Quais são os fatores que influenciam na determinação do número de amostras de tempo a serem cronometradas para cálculo do tempo padrão? Grau de confiança da amostra: coeficiente de distribuição normal para uma probabilidade determinada; Variação entre os valores amostrados: amplitude da amostra; Valor máximo da variação do tempo: erro relativo da medida; Número de amostras realizadas: coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente; Média das medidas: média dos valores das observações. Por que o estudo de tempos e movimentos continua sendo intensamente utilizado, apesar dos novos conceitos de administração de empresas, tais como Empowerment, Coaching, Networking, Teamwork etc. que passaram a fazer parte de nossa linguagem corporativa? Cite e comente três princípios básicos da economia de movimentos. PROBLEMAS PROPOSTOS O gerente de produção de um fabricante de perfumes deseja levantar o tempo padrão de embalagem de um novo perfume. A operação foi crono- metrada 10 vezes, obtendo-se o tempo médio por ciclo de 4,5 segundos. O 6 cronoanalista avaliou a velocidade média do operador em 95% e foi atribuído um fator de tolerância de 16%. (R. 4,96 s) Em um estudo de tempos, foi realizada uma cronometragem preliminar com 6 tomadas de tempo, obtendo-se os resultados em minutos: 9,0 – 9,9 – 8,6 – 9,5 – 8,9 – 9,4. A empresa deseja que o tempo padrão tenha 95% de probabilidade de estar correto e uma variação máxima de 6% sobre o tempo determinado. Quantas cronometragens devem ser realizadas? (R. 3,3 cronometragens) Como o valor obtido com a fórmula é inferior ao número de cronometragens inicialmente executado, isto significa que a tomada de tempos foi válida e é possível utilizar a média encontrada de 9,22 segundos como sendo o “tempo cronometrado” necessário para a realização da tarefa, com 95% de chance de acerto. Para determinar o tempo padrão, uma operação foi cronometrada três vezes em três dias, obtendo-se os dados que se seguem. Calcular: Os tempos cronometrados médios. (R. TC1 = 22,6; TC2 = 21,3; TC3 = 20,8 minutos) O tempo normal. (R. 21,8 minutos) O tempo padrão, considerando que a empresa concede 30 minutos para lanches e 40 minutos para atrasos inevitáveis em um dia de 8 horas de trabalho. (R.25,5 min) Tempos em minutos – sistema centesimal Velocidade % Cronometragens 1 2 3 Dia 1 22,0 24,4 21,4 95 Dia 2 21,0 20,6 22,4 100 Dia 3 20,4 20,8 21,2 109 A maneira mais correta de determinar o número de ciclos a serem crono- metrados em um estudo de tempos, é deduzida da expressão do intervalo de confiança da média de uma variável distribuída normalmente, resul- tando na expressão: 2 Z R n Er d 2 x Explique como esta equação funciona teoricamente. Um trabalhador de uma empresa de brindes comerciais coloca em uma caixa plástica: uma caneta esferográfica, um chaveiro, um porta-cartão e um prendedor de papéis lembrete. Assim que cada caixa plástica é comple- tada, o trabalhador fecha a caixa plástica e a deixa de lado até que 10 caixas sejam completadas. Após completar as 10 caixas, o trabalhador as coloca em uma caixa de papelão para transporte e armazenamento. Con- siderando que esta empresa utiliza um fator de tolerância de 12%, deter- mine quantas caixas de papelão o trabalhador pode produzir em um dia de trabalho de 8 horas. A folha de observações preenchida pelo cronoanalista apresentou os seguintes dados: (R. 45 caixas por dia) FOLHA DE OBSERVAÇÕES – Tempos em minutos no sistema centesimal Tarefas – Montagem dos kits 1 2 3 4 5 v (%) 1. Apanha caixa plástica 0,11 0,12 0,11 0,10 0,11 98 2. Coloca a caneta esferográfica 0,22 0,23 0,19 0,19 0,21 92 3. Coloca o chaveiro 0,18 0,19 0,20 0,18 0,19 100 4. Coloca o porta cartões 0,14 0,13 0,12 0,11 0,13 105 5. Coloca o prendedor de lembretes 0,15 0,13 0,15 0,14 0,13 102 6. fecha caixa plástica 0,09 0,08 0,08 0,07 0,09 95 Tarefas – Montagem das embalagens 1 2 3 4 5 v (%) 1. Apanha caixa de papelão 0,13 0,13 0,12 0,11 0,12 100 2. Coloca 10 caixas plásticas na de papelão 0,59 0,63 0,61 0,64 0,62 100 3. Fecha caixa papelão e põe de lado 0,29 0,33 0,34 0,31 0,32 110 Uma empresa de fundição deseja estimar um fator de tolerância para de- terminação de seus tempos padrão, sabe-se que os trabalhadores levantam pesos de 30 quilos em uma posição de pé, ligeiramente desajeitada, sob iluminação bem abaixo do recomendado, sob a influência dos ruídos de empilhadeiras, considerados intermitentes, de volume alto. A monotonia do trabalho é alta, a temperatura ambiente é superior a 35ºC. Incluir uma tol- erância de 5% para necessidades pessoais e de 4% para fadiga básica. (R. 49%) Em um estudo de tempos, foi realizada uma cronometragem inicial com nove tomadas de tempo, obtendo-se os resultados em minutos: 12,0 – 11,9 – 12,6 – 11,5 – 10,1 – 11,4 – 11,0 – 12,3 – 17,0 A empresa deseja que o tempo padrão tenha 95% de probabilidade de estar correto e uma variação máxima de 6% sobre o tempo determinado. Quantas cronometragens devem ser realizadas? (R. 38,7 cronometragens) Como o valor obtidocom a fórmula é superior ao número de cronometragens inicialmente executado, isto significa que a tomada de tempos não foi suficiente. Mais medidas de tempo devem ser realizadas. Há também, a possibilidade de se descartar a medida com valor 17,0s pois foge completamente da média de valores. Refazendo-se os cálculos sem o valor discrepante, seriam necessárias apenas sete medidas, logo o número de medidas realizadas foi suficiente para atender os requisitos No exercício anterior, o número de cronometragens calculada pela fórmula é bastante elevado, por que isto aconteceu? Na prática, o que você re- comendaria? Qual seria o número necessário de cronometragens neste caso? (R. 6 cronometragens) Uma operação consiste em cortar chapas de aço para confecção de blanks, que são pedaços de chapa menores a serem estampados em prensas em um processo posterior. Para executar o corte, a guilhotina deve ser pre- parada colocando-se uma faca afiada a cada 500 operações (A faca re- movida será afiada novamente para posterior utilização). Estas atividades de setup demoram cerca de 10 minutos. A operação de corte foi cronomet- rada 10 vezes e o cronoanalista obteve o tempo médio de 15,7 segundos. A velocidade do operador foi avaliada em 95%. Se o fator de tolerância utili- zado pela empresa for de 1,27, calcular: o tempo padrão por peça, sem considerar o tempo de setup. (R. 18,9 s) o tempo padrão por peça considerando o tempo de setup. (R. 20,1 s) o tempo necessário para produzir um lote de 4.500 peças. (R. 25,18 horas)
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