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- Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na operação, anotar esses grupos para reutilizá-los facilmente; - Graças aos pontos relacionados, torna-se fácil determinar a série correta de movimentos a se utilizar para a execução de uma determinada tarefa; depois aplicando-se as percentagens corretas de majoração, obtém-se facilmente os tempos necessários à execução de quase todos os tipos de trabalho; - O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de trabalho: por exemplo, ferramentas mal adaptadas, máquina que necessita de aperfeiçoamento, dispositivos que devem ser modificados, condições de higiene e segurança deficientes, etc. O que permite, frequentemente, um trabalho construtivo bastante apreciável, a estabilização e normalização das ferramentas e equipamentos, por exemplo, a descoberta de máquinas melhor adaptadas e/ou melhores métodos. Deve calcular quantas horas são trabalhadas por mês: (22 x 8 = 176 horas), Calcular esse tempo trabalhado em minutos é 176 x 60 = 10.560 minutos e dividir a quantidade de minutos trabalhados/mês pelo tempo padrão por arruela: 10.560 / 0,035 = 301.714 arruelas produzidas por mês. Obs. O aluno pode calcular a produção diária e multiplicar por 22 8 X 60/0,035 =13714,28 X 22 dias = 301.714. =========================================================================== Toda empresa e/ou organização que queira permanecer nesse mercado altamente competitivo deve buscar dia após dia a melhor performance de seus colaboradores, seus processos, sua qualidade etc. Um ponto muito importante nessa busca é manter controle absoluto sobre seus sistemas, sejam eles produtivos, burocráticos e outro qualquer. É sabido que qualquer sistema é composto de 3 partes principais, sendo elas as entradas (INPUTS), o processamento e as saídas do sistema (OUTPUTS). A saída de um sistema sempre é um Produto, porém esse produto pode ser um Bem ou um Serviço. Descreva a seguir, a definição de Bem e de Serviço e cite pelo menos 3 exemplos de cada. Comentário: capítulo VI livro base – aula 6 Definição de Bem, é um produto Tangível, Paupável, pode ser Estocado, não exige a presença do cliente durante sua fabricação. Exemplos: todo que encontramos em prateleiras de supermercados, autos peças, lojas de roupas, sapatos etc Definição de Serviço, é um produto Intangível, requer a percepção e aprovação do cliente, não é estocado e na maioria das vezes exige a presença do cliente durante sua execução, nem que seja para assinar um contrato de prestação desse serviço, exemplos: Instituição de ensino, pintura, construção, lavagem de carro, advocacia etc. DUAS RESPOSTAS DIFERENTES PARA A MESMA QUESTÃO Questão 1/12 - Tempos e Métodos Como sabemos, o estabelecimento da capacidade da produção da empresa é realizado com base na demanda e nos recursos disponíveis. Com base nisso, consideremos uma empresa que produz bolas de vôlei e tem os seguintes parâmetros determinados para sua produção: – Trabalha 22 dias por mês. – Trabalha em dois turnos de quatro horas cada. – Cada um dos 10 funcionários produz três bolas de vôlei por hora. Com base nesses dados, calcule qual é a capacidade da empresa. Nota: 0.0 A 5.620 bolas B 5.720 bolas C 5.820 bolas 10 x 22 x 8 x 3= 5.820 bolas por mês, capítulo 4, p. 71 D 5.920 bolas Questão 2/12 - Tempos e Métodos Sendo o método traduzido como um sistema coordenado para atingir um resultado, os elementos de estudo e de avaliação são aqueles componentes do sistema de produção. Em relação aos “quatro pontos importantes a serem observados para modificar ou elaborar um novo método de trabalho, analise as proposições a seguir e marque V para as Verdadeiras ou F para as Falsas e assinale a alternativa correta para estes quatro pontos: ( ) Tecnologia de transformação. ( ) Meio ambiente. ( ) Ergonomia. ( ) Máquinas e equipamentos. ( ) Operador. ( ) Capacidade de produção versus gargalo de produção. Nota: 0.0 A F – F – V – V – V – V B F – V – V – V – V – F Resp. capítulo 1, p. 28 - Máquina / equipamento. - Matéria-prima e/ou materiais. - Máquinas e equipamentos. - Força de trabalho e/ou capital humano. C V – F – V – V – V – F D V – V – V – F – F – V Questão 3/12 - Tempos e Métodos Partindo dos ensinamentos de Taylor, o casal Gilbreth, contribuiu para o aperfeiçoamento dos métodos, criou os 17 movimentos básicos para a realização de uma tarefa. Qual alternativa a seguir demonstra a finalidade divisão dos movimentos de uma tarefa? Nota: 10.0 A Ajudar o gestor a implantar as máquinas a vapor na indústria. B Permitir o melhor carregamento de carvão nas fornalhas. C Determinar um novo método de trabalho, reduzindo os diferentes movimentos e obtendo melhor resultado final. Você acertou! Resp. capítulo 1, p. 33/34 – Apenas a alternativa “C” se aplica a Gilbreth, as demais se aplicam a Taylor D Dividir a tarefa em duas partes: Analítica e Construtiva. Questão 4/12 - Tempos e Métodos A empresa ARRUDA LTDA, trabalha em regime contínuo com um total de 720 horas/mês e deve produzir 75.000 engrenagens helicoidais por mês e tem um tempo padrão de fabricação de 10,000 min/peça, qual a necessidade de operadores para cumprir essa demanda mensal, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias: Nota: 0.0 A 15 operadores B 16 operadores C 17 operadores D 18 operadores E 19 operadores Capítulo IV livro base – quantas horas são necessárias para cumprir o programa (75.000 x 10,000 = 750.000 min è 12.500 horas), quantas horas são trabalhadas no mês por homem 720 (dado no enunciado), agora dividir 12.500/720 = 17,4 homens e somar 8,33 % para cobrir férias è 17,4 x 1,0833 = 18,8 homens, ou seja 19 homens. Questão 5/12 - Tempos e Métodos Como sabemos, o estabelecimento da capacidade da produção da empresa é realizado com base na demanda e nos recursos disponíveis. Com base nisso consideremos uma empresa que produz bolas de vôlei e tem os seguintes parâmetros determinados para sua produção: – Demanda mensal de 3520 bolas. – Trabalha 22 dias por mês. – Trabalha em dois turnos de quatro horas cada. Com base nesses dados calcule qual a necessidade de produção horária (Nph) dessa empresa. Nota: 0.0 A 10 B 14 C 18 D 20 Resp. 3520/22/8= 20, capítulo 4 p. 71 Questão 6/12 - Tempos e Métodos Assinale a alternativa correta Uma das tolerâncias aplicadas no estudo de tempos, a chamada tolerância para fadiga, serve para compensar o cansaço físico do operador e pode variar muito, dependendo das condições do local de trabalho. Em um ambiente industrial, em que as condições de trabalho são favoráveis, qual a faixa de tolerância para fadiga, em porcentagem, que deve ser considerada? Nota: 10.0 A 10% sob condições limpas e seguras a 30% em ambientes insalubres. com altas temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados B 5% sob condições limpas e seguras a 50% em ambientes insalubres. com altas temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados Você acertou! Resp. Capítulo 3, p. 62. C 10% sob condições limpas e seguras a 30% em ambientes insalubres. com altas temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados D 5% sob condições limpas e seguras a 20% em ambientes insalubres. com altas temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados Questão 7/12 - Tempos e Métodos A empresa multinacional Dias&Dias S/A trabalha 22 dias por mês em regime de 3 turnos de 7 horas diárias e deve produzir 150.000 barras de torção mensalmente. Esse produto tem um tempo padrão de fabricação de 0,600 min, quantos operadores são necessários para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias: Nota: 10.0 A 3 operadores B 4 operadores Você acertou! Capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas são necessárias para cumprir o programa (150.000 x 0,600 = 90.000 min è 1.500 horas), verificar quantas horas são trabalhadas no mês por homem (22 x 21h = 462 horas), agora dividir 1500/462 = 3,25 homens e somar 8,33 % para cobrir férias è 3,25 x 1,0833 = 3,5 homens, ou seja 4 homens. C 5 operadores D 6 operadores E 7 operadores Questão 8/12 - Tempos e Métodos No estudo da capacidade de produção, às vezes nos deparamos com limitadores da produção, ou seja, aqueles recursos que definem a capacidade de produção. Como são chamados esses limitadores? Nota: 10.0 A Quebra fluxo. B Capacidade ociosa. C Gargalos. Você acertou! Resp. capítulo 6, p. 125 D Recursos otimizados. Questão 9/12 - Tempos e Métodos A empresa LUZ DO DIA S/A, produz dois tipos de peças (peças A e B ) utilizando-se da mesma máquina, é normal que o Tempo de Troca de produto, ocorra dentro de certas premissas traçadas pela área de PCP da empresa, a qual determina lotes de produção. São essas as premissas traçadas: - Substituir as ferramentas e o dispositivo da fresadora vertical – MF.1577. - O lote previsto pelo PCP é de 5.000 peças. - Iniciar a troca logo após cumprir a programação da peça A, o qual está previsto para terminar às 14:00h. Quando do início da troca, o cronoanalista acompanhou o trabalho e anotou as seguintes sub-operações e seus respectivos tempos: 1) Retirar as ferramentas utilizadas na peça A e dispor ao lado da máquina = 1,55 min. 2) Retirar os dispositivos usados na produção da peça A e dispor ao lado da máquina = 3,75 min. 3) Ir ao almoxarifado e guardar as ferramentas/dispositivos retirados da máquina para produzir a peça A = 2,50 min. 4) Pegar as novas ferramentas e dispositivos para produzir a peça B e levar até máquina = 4,50 min. 5) Montar o dispositivo para produzir a peça B na máquina e fixar = 4,60 min. 6) Montar as ferramentas para produção da peça B = 2,40 min. 7) Testar as modificações feitas, e retirar a primeira peça B boa e entregar a máquina para a produção = 5,50 min. Com base nos dados acima, calcule o tempo por peça para a preparação do equipamento. Nota: 10.0 A 0,0036 min/peça Você acertou! Capítulo IV livro base – a troca de produto é previamente avisada pelo PCP, ou PPCP e com isso a área produtiva deve manter ao lado da máquina todo material/ferramentas a serem usados nessa troca, evitando perda de tempo e agilizando o tempo de troca, o qual deve ser dividido pelo tamanho do lote previsto pela logística. Nesse caso não se considera os tempos dos itens 3 e 4, pois os recursos do item 4 já deveriam estar ao lado da máquina e o item 3 deveria ser realizado após serviço concluído. Sendo assim o correto é a letra A. (17,8/5000 = 0,0036 min/peça). B 0,0041 min/peça C 0,0045 min/peça D 0,0047 min/peça E 0,0050 min/peça Questão 10/12 - Tempos e Métodos O gerente de produção de sua empresa precisa tomar uma decisão de aceitar ou não um novo pedido do cliente, que quer comprar 25.000 caixas de direção por mês. Para isso ele precisa saber qual a capacidade de produção mensal desse produto, o qual tem o tempo padrão de produção de 0,333 minutos/peça, e a empresa trabalha 20 dias por mês em um turno de 7 horas. Ajude-o a responder a essa solicitação, indicando a alternativa correta abaixo. Nota: 0.0 A Faltam informações no enunciado para responder corretamente. B O gerente de produção pode sim aceitar a solicitação do cliente, pois a empresa tem capacidade de atender ao cliente. Capítulo IV livro base – total de horas trabalhadas no mês = 20 dias x 7h = 140h, quantidade de peças produzidas por hora = 60/0,333 = 180 peças/hora, capacidade de produção mensal = 180 x 140 = 25.200 peças/mês. Capacidade maior que a demanda, com isso pode aceitar o pedido do cliente. C O gerente de produção não deve aceitar a solicitação, pois a capacidade de produção mensal não atende ao desejo do cliente. D O gerente de produção só pode aceitar a solicitação do cliente se a empresa trabalhar em 2 turnos diários de 7 horas. E O gerente de produção só pode aceitar a solicitação do cliente se a empresa trabalhar 30 dias por mês, em 1 turno diários de 8 horas Questão 11/12 - Tempos e Métodos (questão opcional) Todo trabalho realizado pelo ser humano sofre alterações de ritmo por diversas causas. Marque a afirmação correta: Nota: 10.0 A Falta de Treinamento B Excesso de confiança do operador C Nervosismo D Todas estão corretas Você acertou! Capítulo 3 - pág. 50 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de Bens Questão 12/12 - Tempos e Métodos (questão opcional) Após a determinação do novo método de trabalho e treinamento do operador que irá executá-lo, o profissional de tempos e métodos deve dividir a operação em sub operações, consideradas elementos. Qual a finalidade de se dividir a operação em elementos? Nota: 0.0 A Preencher a folha de observações com fases do processo. B Facilitar o entendimento do operador na hora de executar o trabalho. C Auxiliar o profissional de tempos e métodos no treinamento do operador. D Facilitar o profissional de tempos e métodos na análise dos tempos cronometrados. Resp. capítulo 1, p. 32 ver R3gis Caixa de texto O calculo correto é 5280 mas o sistema considera correto 5820 R3gis Caixa de texto RESPOSTA CORRETA LETRA B ver ok ok Questão 1/5 - Tempos e Métodos Por volta de 1912, o considerado criador do estudo de tempos, escreveu a seguinte mensagem: “O estudo de tempos é, dentre todos os elementos da organização científica, o único que torna possível uma transferência da habilidade de comando”, com isso estabeleceu um método científico, o qual compreende duas partes, a primeira analítica e a segunda construtiva. Analise as proposições abaixo e depois escolha a alternativa correta em relação às proposições pertencentes à parte construtiva desse método científico: I - O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de trabalho: por exemplo, máquina que necessita de aperfeiçoamento, II – Estudar e anotar a majoração percentual do tempo para a adaptação de um bom operário a um novo trabalho durante as primeiras execuções III - Descobrir, anotar e identificar cada elemento com seu tempo próprio, de maneira a poder retomá-lo, facilmente, em seguida; IV - Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na operação, anotar esses grupos para reutilizá-los facilmente; V – Estudar e anotar o quanto é necessário aumentar percentualmente os tempos de execução de um bom trabalhador para cobrir as esperas inevitáveis; Nota: 20.0 A Apenas as proposições II e V pertencem à parte construtiva. B Apenas as proposições III e IV pertencem à parte construtiva. C Apenas as proposições I, II e V pertencem à parte construtiva. D Apenas as proposições I e III pertencem à parte construtiva. E Apenas as proposições I, IV pertencem à parte construtiva. Você acertou! Capítulo I livro base – apenas as proposições I e IV estão relacionadas à parte construtiva do método científico, onde se percebe a análise de grupos de elementos no todo Questão 2/5 - Tempos e Métodos O criador do estudo de tempos, logo no início do século XX, por volta de 1912 fez o seguinte comentário: “O estudo de tempos é, dentre todos os elementos da organização científica, o único que torna possível uma transferência da habilidade de comando.” E com isso estabeleceu um método científico, o qual compreende duas partes, a primeira analítica e a segunda construtiva. Analise as proposições abaixo e depois escolha a alternativa correta em relação às proposições pertencentes à parte analítica desse método científico: I - Descobrir todos os movimentos corporais (gestos inúteis) e eliminá-los; II - Estudar um a um os modos de operação de vários trabalhadores hábeis e, com o auxílio do cronômetro, escolher o método de execução mais rápido e eficiente de cada elemento; III - Descobrir, anotar e identificar cada elemento com seu tempo próprio, de maneira a poder retomá-lo, facilmente, em seguida; IV - Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na operação, anotar esses grupos para reutilizá-los facilmente; V - O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de trabalho: por exemplo, ferramentas mal adaptadas; Nota: 20.0 A Apenas as proposições III e V pertencem à parte analítica. B Apenas as proposições II, III e IV pertencem à parte analítica. C Apenas as proposições II e IV pertencem à parte analítica. D Apenas as proposições I, II e III pertencem à parte analítica. E Todas as proposições pertencem à parte analítica. Você acertou! Capítulo I livro base – apenas as 3 primeiras proposições estão relacionadas à parte analítica do método científico, onde se percebe a análise pontual de cada elemento Questão 3/5 - Tempos e Métodos Nas empresas que mantém um departamento de Tempos e Métodos, certamente são utilizados termos próprios, relacionados á determinação do tempo padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um determinado termo pode comprometer uma decisão. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo. “É o tempo real obtido no local de trabalho, por meio da leitura direta do cronômetro, sendo composto, em geral, de tempo influenciável e tempo não influenciável” Nota: 20.0 A Tempo normalizado B Tempo total C Tempo básico D Tempo padrão E Tempo cronometrado Você acertou! Capítulo II livro base – esse é o tempo puro, ou seja, o tempo que sai logo após a operação ser cronometrada sem os devidos acertos e tolerâncias. Questão 4/5 - Tempos e Métodos É sabido que a construção das pirâmides, assim como as empresas de fabricação de cerâmicas já existiam desde 800 a.C, com isso fica claro que a atividade de produzir é realmente muito antiga, porém seu desenvolvimento era muito lento. Na história do desenvolvimento da indústria mundial, ocorreu um fato marcante no século XVIII, entre os anos de 1765 e 1785, a partir do qual a aceleração do desenvolvimento das indústrias iniciou-se e dura até os dias de hoje. Esse fato marcante se deu devido a uma invenção revolucionária para a época. Que invenção foi essa e quem é conhecido como o seu inventor? Nota: 20.0 A Máquina a Vapor – James Watt B Trem a Vapor – Frederick Taylor C Trem a Vapor – James Watt D Produção em massa – Frederick Taylor E Avião comercial – Santos Dumont Você acertou! Capítulo I livro base – Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (máquinas já existiam, ele apenas adaptou a máquina ao uso em empresas, porém é conhecido como o inventor) Questão 5/5 - Tempos e Métodos As empresas que detém um departamento de Tempos e Métodos, certamente utiliza termos próprios, relacionados á determinação do tempo padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um termo pode comprometer uma decisão. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo. “É o ritmo de trabalho geralmente empregado pelos operadores quando sob supervisão capacitada. Este ritmo pode ser mantido dia após dia, sem fadiga mental ou física excessiva e é caracterizado pelo exercício quase ininterrupto de esforço razoável” Nota: 20.0 A Ritmo normal B Esforço mínimo C Habilidade D Grau de rendimento E Esforço médio Você acertou! Capítulo II livro base – é o ritmo normal, pois o operador deve mante-lo durante o turno de trabalho, dia após dia. Questão 1/5 - Tempos e Métodos Ao longo de uma cronometragem, os tempos dos elementos da operação são registrados em formulário próprio, e é sabido que um operador pode ter apresentado um rendimento normal, acima ou abaixo do normal e para a correção desse tempo cronometrado é usado um fator chamado de avaliação de desempenho. Existem vários sistemas usados para essa avaliação do grau de desempenho (ou grau de rendimento) do operador. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que apresenta a qual sistema o mesmo diz respeito: “Consiste em avaliar somente a velocidade em relação a uma velocidade padrão, não levando em consideração durante essa avaliação as demais dificuldades da operação.” Nota: 20.0 A Sistema Bedaux B Sistema Westinghouse C Sistema de Avaliação Sintética do Ritmo D Sistema de Avaliação Geral do Ritmo E Sistema de Avaliação Objetiva do Ritmo Você acertou! Capítulo III livro base – se refere à Avaliação Objetiva do Ritmo Questão 2/5 - Tempos e Métodos Como é calculado o tempo normalizado (Tn) de uma operação? Nota: 0.0 A Tempo normalizado é o tempo padrão (Tp) mais as concessões por fadiga. B Tempo normalizado é o tempo cronometrado (Tc), multiplicado pela velocidade do operador em decimais (Vop). C Tempo normalizado é o tempo previsto (calculado por média) acrescido das tolerâncias de ritmo. D Tempo normalizado é o tempo cronometrado (Tc), multiplicado pelo fator de tolerância à fadiga. Resp. capítulo 3, p. 53 Questão 3/5 - Tempos e Métodos As empresas que detém um departamento de Tempos e Métodos, certamente utiliza termos próprios, relacionados á determinação do tempo padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um termo pode comprometer uma decisão. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo. “É o tempo que se determina seja necessário para um operário qualificado trabalhando num ritmo normal e sujeito à demora e às fadigas normais, para executar uma quantidade definida de trabalho de uma qualidade específica, seguindo um método pré-estabelecido. É o tempo normalizado acrescido das tolerâncias para demora.” Nota: 20.0 A Tempo influenciável B Tempo básico C Tempo padrão D Tempo de ocupação E Tempo corrigido Você acertou! Resp.(C) capítulo II livro base –esse é o tempo padrão de produção, pois nele estão embutidos a avaliação de ritmo, assim como as tolerâncias necessárias para cobrir fadiga. Questão 4/5 - Tempos e Métodos A avaliação do grau de rendimento de um operador, durante a execução de uma determinada operação é uma das tarefas mais importantes de um cronoanalista, inclusive existem treinamentos de calibração de observação, que visam aprimorar cada vez mais essa análise. Para todos os efeitos, qual o erro em porcentagem dessa avaliação que ainda é considerado satisfatório? Nota: 20.0 A Erro de mais ou menos 2% é considerado satisfatório B Erro de até 2% a menor é considerado satisfatório C Erro de até 5% a maior é considerado satisfatório D Erro de mais ou menos 5% é considerado satisfatório E Nenhum erro porcentual é considerado satisfatório Você acertou! Capítulo III livro base – um erro de mais ou menos 5% ainda é tolerável, porém na prática erros não chegam a esse patamar devido as reciclagens realizadas pelos profissionais da área. Questão 5/5 - Tempos e Métodos Sabe-se que durante uma cronometragem, os tempos dos elementos da operação são registrados em formulário próprio, porém o operador pode ter apresentado um rendimento normal, acima ou abaixo do normal e para a correção desse tempo cronometrado é usado um fator chamado de avaliação de desempenho. Existem vários sistemas usados para essa avaliação do grau de desempenho (ou grau de rendimento) do operador. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que apresenta a qual sistema o mesmo diz respeito: “Consiste em após realizar o estudo de tempo, comparar os valores obtidos na cronometragem com valores tabelados para o maior número de elementos possíveis.” Nota: 20.0 A Sistema Bedaux B Sistema Westinghouse C Sistema de Avaliação Sintética do Ritmo D Sistema de Avaliação Geral do Ritmo E Sistema de Avaliação Objetiva do Ritmo Você acertou! Capítulo III livro base – trata-se do sistema de Avaliação Sintética do Ritmo, onde a média aritmética do fatores observados representará o fator a ser aplicado a todos elementos influenciáveis de uma operação Questão 1/5 - Tempos e Métodos É sabido que, durante uma jornada de trabalho, a qual dura normalmente 8 horas, muitos fatores atuam sobre uma operação produtiva, mas muitos deles podem também ser evitados. No entanto existem fatores que são inerentes ao tipo de operação executada e devem ser bem avaliados pelo cronoanalista a fim de incorporá-los ao tempo padrão da operação. Tratam-se de concessões que se dividem em três tipos: perdas pessoais, interrupções inevitáveis e perdas por fadiga. Assinale verdadeiro e falso para as afirmações abaixo sobre os três tipos: I) Vestir ou tirar um equipamento de proteção individual caracteriza-se como uma perda pessoal II) A fadiga se distingue entre fadiga biológica, fadiga-trabalho e fadiga neuro sensorial III) A porcentagem considerada nas perdas pessoais não se diferenciam pelo sexo do operador IV) Os valores de perdas pessoais baseiam-se em tabelas oriundas de grandes estudos e não é admitido trabalhar com outras porcentagens de tolerância. V) Em operações muito críticas que podem levar à fadiga do operador, recomenda-se o revesamento de funções para evitar sobrecarga. Nota: 20.0 A I) F II) F III) F IV) F V) V B I) F II) V III) V IV) F V) V C I) F II) V III) F IV) F V) F D I) F II) V III) F IV) F V) V E I) F II) V III) F IV) V V) V Você acertou! I) Vestir ou tirar um equipamento de proteção individual caracteriza-se como uma perda para interrupção inevitável II) A fadiga se distingue entre fadiga biológica, fadiga-trabalho e fadiga neuro sensorial III) A porcentagem considerada nas perdas pessoais se diferenciam para homem e mulher IV) Os valores de perdas pessoais baseiam-se em tabelas oriundas de grandes estudos e é admitido trabalhar com outras porcentagens de tolerância em situações extremas de trabalho. V) Em operações muito críticas que podem levar à fadiga do operador, recomenda-se o revesamento de funções para evitar sobrecarga. Capítulo 3 - págs 61 a 63 do livro texto Questão 2/5 - Tempos e Métodos Ergonomia consiste no conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existem interações entre seres humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é: Nota: 20.0 A Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do ambiente de trabalho e do ser humano, para aumentar o volume de produção B Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do ser humano ao ambiente de trabalho C Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do ambiente de trabalho ao ser humano D Todas as afirmações estão incorretas Você acertou! O papel da Ergonomia é analisar a interação entre o ser humano e seu posto de trabalho e procurar a melhor adequação do posto ao trabalhador, independentemente de seu biotipo ou capacidades. Isto contribui decisivamente para a humanização do trabalho. Pág. 63 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de Bens Questão 3/5 - Tempos e Métodos Toda e qualquer tarefa desenvolvida por um trabalhador gera um gasto de energia e requer certo tempo de recuperação, o qual deve ser incorporado ao cálculo final do tempo padrão. Essa recuperação é chamada de tolerância, e é dividida em três tipos. Associe as colunas de acordo com o tipo de tolerância: ( I ) Perdas pessoais ( II ) Perdas gerais ( III ) Fadiga Biológica (IV) Fadiga-Trabalho (V) Fadiga Neuro Sensorial ( ) Escala de trabalho ( ) Vestir ou retirar um EPI ( ) Cansaço no final do turno ( ) Parada para repor líquido ( ) Trabalho em ambiente muito ruidoso Nota: 20.0 A II – IV – III – I – V B II – I – V – IV – III C IV – II – I – III – V D IV – II – III – I – V E IV – II – V – I – III Você acertou! Pág. 61 e 62 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de Bens Questão 4/5 - Tempos e Métodos É importante ao cronoanalista saber fazer a conversão de medidas de tempos de minutos em segundos, em horas e/ou outras unidades que se fizerem necessária, uma vez que para cálculos de capacidade de produção, ou mão-de-obra essa tarefa é primordial. Com base nisso, observe a tabela abaixo e escolha a alternativa na vertical que contempla o valor correto a ser preenchido no lugar das letras X, Y e Z respectivamente. HORAS MINUTOS SEGUNDOS HORAS 1 Y Z MINUTOS 60 1 0,0167 SEGUNDOS X 60 1 Nota: 20.0 A 360 / 0,0617 / 0,00280 B 3600 / 0,0167 / 0,00280 C 3600 / 0,00167 / 0,00028 D 3600 / 0,0167 / 0,00028 Você acertou! Capítulo III livro base – a conversão correta é a da letra D Questão 5/5 - Tempos e Métodos A cronometragem de uma determinada operação produtiva pode ser feita de maneira contínua ou interrompida, é sabido que a leitura contínua é a mais recomendada, pois reflete o que realmente ocorreu no posto de trabalho durante a realização, porém algumas vezes o uso da leitura interrompida é necessária. Analise as alternativas abaixo e assinale a que justifica o uso da cronometragem interrompida. Nota: 20.0 A Quando o elemento a ser cronometrado tem um tempo alto, o ideal é iniciar a cronometragem, voltar ao escritório e retornar ao posto de trabalho quando estiver próximo do fim, ai sim fecha a cronometragem e faz-se a medição. B Quando o tempo do elemento é muito pequeno e não da tempo de fazer a leitura, então abre o cronometro, conta dez elementos, fecha a cronometragem e faz-se a média dos tempos. C Quando o cronoanalista percebe que o elemento a ser cronometrado tem uma variação muito grande de tempo entre as vezes que acontece e decide por fazer apenas uma vez o elemento, pedindo ao operador executar passo a passo e ai sim cronometra D Quando algum elemento que faz parte da composição do tempo padrão não ocorreu durante o tempo de cronometragem, ai o cronoanalista junto ao operador, estima a hora da ocorrência desse elemento e volta ao posto de trabalho para cronometrar apenas esse elemento E Quando o cronoanalista tem alguma reunião de trabalho e não pode esperar o elemento acíclico ocorrer, o mesmo interrompe a cronometragem e volta após a reunião e reinicia a cronometragem Você acertou! Capítulo IV livro base – a letra D representa a real situação de usar a cronometragem interrompida. Questão 1/5 - Tempos e Métodos A empresa multinacional Dias&Dias S/A trabalha 22 dias por mês em regime de 3 turnos de 7 horas diárias e deve produzir 150.000 barras de torção mensalmente. Esse produto tem um tempo padrão de fabricação de 0,600 min, quantos operadores são necessários para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias: Nota: 20.0 A 3 operadores B 4 operadores C 5 operadores D 6 operadores E 7 operadores Você acertou! Capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas são necessárias para cumprir o programa (150.000 x 0,600 = 90.000 min è 1.500 horas), verificar quantas horas são trabalhadas no mês por homem (22 x 21h = 462 horas), agora dividir 1500/462 = 3,25 homens e somar 8,33 % para cobrir férias è 3,25 x 1,0833 = 3,5 homens, ou seja 4 homens. Questão 2/5 - Tempos e Métodos Uma máquina que trabalha 8 horas/dia (480 min) e o tempo padrão de produção de um determinado produto é de 1,00 min, deveria produzir 480 peças/dia, correto? Porém se diariamente essa máquina tem um set up de 40 min com certeza só terá a capacidade de produzir: Nota: 20.0 A 480 peças por dia B 470 peças por dia C 460 peças por dia D 450 peças por dia E 440 peças por dia Você acertou! Pág. 5 do Texto de Apoio da Aula 4 Questão 3/5 - Tempos e Métodos É comum as empresas só se preocuparem com o tempo de fabricação do produto e se esquecerem de que várias máquinas não ficam disponíveis 100% para que produzam. Muitas vezes a mesma máquina produz mais de um tipo de produto e requer trocas constantes de dispositivos, ferramentas. O tempo de troca de ferramental, dispositivos, matrizes é conhecido como? Nota: 20.0 A Check Up B Set Up C Back Up D Stand Up Você acertou! Página 4 do Texto de Apoio da Aula 4 Questão 4/5 - Tempos e Métodos A empresa LUZ DO DIA S/A, produz dois tipos de peças (peças A e B ) utilizando-se da mesma máquina, é normal que o Tempo de Troca de produto, ocorra dentro de certas premissas traçadas pela área de PCP da empresa, a qual determina lotes de produção. São essas as premissas traçadas: - Substituir as ferramentas e o dispositivo da fresadora vertical – MF.1577. - O lote previsto pelo PCP é de 5.000 peças. - Iniciar a troca logo após cumprir a programação da peça A, o qual está previsto para terminar às 14:00h. Quando do início da troca, o cronoanalista acompanhou o trabalho e anotou as seguintes sub-operações e seus respectivos tempos: 1) Retirar as ferramentas utilizadas na peça A e dispor ao lado da máquina = 1,55 min. 2) Retirar os dispositivos usados na produção da peça A e dispor ao lado da máquina = 3,75 min. 3) Ir ao almoxarifado e guardar as ferramentas/dispositivos retirados da máquina para produzir a peça A = 2,50 min. 4) Pegar as novas ferramentas e dispositivos para produzir a peça B e levar até máquina = 4,50 min. 5) Montar o dispositivo para produzir a peça B na máquina e fixar = 4,60 min. 6) Montar as ferramentas para produção da peça B = 2,40 min. 7) Testar as modificações feitas, e retirar a primeira peça B boa e entregar a máquina para a produção = 5,50 min. Com base nos dados acima, calcule o tempo por peça para a preparação do equipamento. Nota: 20.0 A 0,0036 min/peça B 0,0041 min/peça C 0,0045 min/peça D 0,0047 min/peça E 0,0050 min/peça Você acertou! Capítulo IV livro base – a troca de produto é previamente avisada pelo PCP, ou PPCP e com isso a área produtiva deve manter ao lado da máquina todo material/ferramentas a serem usados nessa troca, evitando perda de tempo e agilizando o tempo de troca, o qual deve ser dividido pelo tamanho do lote previsto pela logística. Nesse caso não se considera os tempos dos itens 3 e 4, pois os recursos do item 4 já deveriam estar ao lado da máquina e o item 3 deveria ser realizado após serviço concluído. Sendo assim o correto é a letra A. (17,8/5000 = 0,0036 min/peça). Questão 5/5 - Tempos e Métodos Supõem-se que uma empresa trabalhe 20 dias por mês em apenas um turno de 8 horas diárias e deve produzir 25.000 peças por mês do produto eixo base e esse produto tem um tempo padrão de fabricação de 1,545 min, quantos operadores são necessários para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias: Nota: 20.0 A 5 operadores B 6 operadores C 7 operadores D 8 operadores E 9 operadores Você acertou! Resp.(A) capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas são necessárias para cumprir o programa (25.000 x 1,545 = 38.625 min è 643,75 horas), verificar quantas horas são trabalhadas no mês por homem (20 x 8h = 160 horas), agora dividir 643,75/160 = 4,02 homens Questão 1/5 - Tempos e Métodos Um bom estudo de MTM deve estabelecer o melhor método de se realizar uma determinada operação, mediante uma correta análise dos movimentos, eliminando os que não concorrem ao desenvolvimento do trabalho. Várias são as vantagens em se utilizar os tempos pré-determinados, analise as proposições abaixo e marque as verdadeiras e a seguir escolha a alternativa que apresenta a resposta correta I - Pode-se obter com antecedência o tempo necessário para execução de uma operação, simplesmente analisando o local de trabalho e descrevendo um método a ser empregado. II - Pode-se fazer uma avaliação precisa do melhor método de trabalho a ser empregado. III - Proporciona uma maior consistência nos tempos padrões. IV - Pode-se antever melhorias/sugestões nos projetos de ferramenta. V - Pode-se calcular um tempo padrão para uma tarefa ainda não iniciada, mesmo com predominância de tempos não influenciáveis pelo operador. A Apenas as proposições I, III e IV são vantagens do MTM B Apenas as proposições I, II, IV e V são vantagens do MTM C Apenas as proposições I, II, III e IV são as vantagens do MTM D Apenas as proposições III, IV e V são vantagens do MTM E Todas as proposições são vantagens do MTM Questão 2/5 - Tempos e Métodos O uso de tempos pré-determinados é universalmente usado nas indústrias, sendo isso uma das suas vantagens, e como tal sua nomenclatura e unidade têm de ser coerentes com este propósito e neste sentido o sistema MTM adotou como unidade de tempo uma unidade de tempo própria, o TMU (Time Measurment Unit). Analise as alternativas a seguir e marque a que representa corretamente o valor de 1 TMU em minutos e em segundos. A 0,00001 minutos / 0,036 segundos B 0,0006 minutos / 0,060 segundos C 0,0006 minutos / 0,600 segundos D 0,0060 minutos / 0,060 segundos E 0,0006 minutos / 0,036 segundos Questão 3/5 - Tempos e Métodos Um termo muito utilizado nas empresas é o Takt Time. Qual a definição desse termo? A É a mesma definição de tempo de ciclo, ou seja, o tempo de execução de uma operação. B É o tempo total gasto para se realizar a produção de um lote de peças definidos previamente. C É o tempo que define qual é o gargalo do sistema de produção, ou seja, o menor tempo de realização de uma tarefa no sistema. D O tempo em que um produto deve ser concebido (por operação) com a finalidade de suprir a necessidade do cliente interno ou externo à empresa Questão 4/5 - Tempos e Métodos Todo o resultado final de um sistema é denominado de produto, esse produto pode ser um Bem ou um Serviço, existem características importantes que os diferem entre si. Observe as características a seguir, e marque ao lado da mesma a letra B, se for uma característica de um Bem, ou S caso seja característica de um Serviço, depois escolha a alternativa que apresente a sequência correta. ( ) Tangível ( ) Paupável ( ) Não estocável ( ) Não exige presença do cliente durante sua execução ( ) Estocável A B B B B S B B B S B B C S S B S S D S S S S B E S S B S B Questão 5/5 - Tempos e Métodos Suponha que uma empresa trabalhe em apenas 1 turno de 8 horas diárias, em que são comuns as seguintes paradas programadas: Reunião de início de turno – 8 minutos Refeição – 60 minutos Liberação de processos – 10 minutos Essa empresa recebe do cliente um pedido de 480 peças por dia. Qual deverá ser o takt time para que o cliente seja atendido sem atraso? A 0,8675 minuto / peça B 0,8375 minuto / peça C 0,8275 minuto / peça D 0,8075 minuto / peça TEMPOS E MÉTODOS AULA 1 Prof. Douglas Soares Agostinho 2 CONVERSA INICIAL Caros alunos, o objetivo desta disciplina de Tempos e Métodos é mostrar a vocês, futuros gestores, a importância de se determinar o tempo correto para a realização de uma tarefa produtiva, suas aplicações e os benefícios que o tempo padrão proporciona às empresas. Muitas empresas atualmente utilizam softwares para cálculo do tempo de fabricação, ou contratam empresas terceirizadas especializadas em determinação de tempos de produção. Contudo, nosso propósito é passar a vocês o detalhamento e o conceito básico desse cálculo, para que, quando tiver a responsabilidade de analisar um tempo de produção, tenha argumentos e capacidade de discutir sobre o método adotado. A busca pela competitividade entre empresas está cada dia mais acirrada. Todo o desperdício deve ser eliminado, os processos devem ser os mais estáveis possíveis, os custos de fabricação devem estar sob controle, os trabalhadores devem ser treinados constantemente para atender a todos os requisitos estabelecidos pela engenharia de processos. Aí vem a pergunta: como conseguir tudo isso sem conhecer em detalhes todo o processo produtivo da empresa? A resposta é complexa, uma vez que existem áreas, dentro das empresas, responsáveis por determinadas tarefas, as quais, atendendo a sua parte corretamente, leva a empresa aos resultados finais com sucesso, e uma das áreas mais importantes dentro de uma empresa, ainda pouco explorada, é a de Tempos e Métodos, a qual é normalmente conduzida pela engenharia industrial. Um posto de trabalho que tenha sido analisado em detalhes e que teve um método de trabalho estabelecido dentro dos padrões que ensinaremos nesta disciplina gerará um produto com qualidade, com um tempo de fabricação padrão e um custo de produção confiável. Nesta aula, vamos conhecer a evolução do estudo de tempos, por meio de cinco temas, a saber: • histórico do estudo de tempos e movimentos; • situação do trabalhador X evolução da indústria; • como se mede um trabalho; • origem do estudo de tempos; • origem do estudo dos movimentos. 3 TEMA 1 – HISTÓRICO DO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS A arte de se produzir algo é milenar. Muitos anos antes de Cristo já existiam produtos de cerâmica, tecelagem, artefatos de metal, etc., mas tudo era artesanal, feito à mão, assim surgiu o termo conhecido até hoje como manufatura. A evolução desse sistema de produção era muito lenta, não havia demanda, não havia máquinas automáticas, ou seja, produzia-se para consumo próprio e/ou para fazer o escambo (sistema de trocas entre produtos). Figura 1 – Exemplo de atividade de manufatura Fonte: CBC/Shutterstock. Somente no século XVIII, entre os anos de 1765 e 1785, os processos de produção tomaram um rumo diferente, e foi em decorrência do aperfeiçoamento e utilização da máquina a vapor por James Watt (conhecido como o criador da máquina a vapor), dando assim o início à Revolução Industrial. Figura 2 – Representação da máquina a vapor Fonte: Hein Nouwens/Shutterstock. 4 Todo esse processo de aprimoramento se deu na Inglaterra, pois, naquela época, era um país com acúmulo de capitais decorrentes das burguesias, tinha mão de obra disponível e muitas jazidas de carvão, matéria-prima essencial para mover as máquinas a vapor. A partir da invenção da máquina a vapor, apareceu a locomotiva, os barcos a vapor e, com isso, o sistema de transporte se expandiu em todo o mundo, tanto terrestre quanto marítimo. Com a automatização das máquinas, a produção começou a sair das fazendas (pois o custo de uma máquina automatizada era inviável para um artesão) e migrar para as indústrias, as quais, por meio de ferrovias e pelo mar, já podiam exportar seus produtos para toda a Europa e mundo afora. Figura 3 – Representação de embarcação a vapor Fonte: Dn Br/Shutterstock. TEMA 2 – TRABALHADOR VERSUS EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA Toda e qualquer automatização feita em uma empresa visa resolver assuntos relacionados a diversos aspectos, tais como: ergonomia, redução de tempo de fabricação para atender à demanda, melhoria de qualidade, redução do custo de fabricação, segurança do operário, etc. e, independentemente da razão, sempre alguém se sentirá prejudicado. As empresas têm donos, acionistas e visam ao lucro, mas muitas automatizações melhoram as condições de trabalho, evitam acidentes de trabalho, etc. Imaginem vocês no século XVIII, quando as pessoas tinham suas máquinas manuais em suas casas, produziam sem pressão de entrega, no tempo que consideravam ideal, na quantidade que queriam, enfim, sem controles e, de repente, os grandes empresários começam a investir em 5 máquinas automatizadas, e cada máquina faz o trabalho de dezenas de trabalhadores. Isso só poderia gerar uma onda enorme de desemprego. A relação trabalho X emprego sempre foi e será reflexo da economia local e, com isso, ambos devem se preparar: o empregado, na busca de capacitação e especialização, ou seja, sua empregabilidade, e as empresas, na retenção de seus talentos. Após a Revolução Industrial não foi diferente, porém ocorreu um ciclo bem interessante, o qual vamos descrever a seguir. • Criação das primeiras fábricas de tecido – substituição do artesanal para o mecanizado. • Aumento do desemprego (no início) – uma máquina fazia o trabalho de vários trabalhadores. • Aumento da demanda de produtos produzidos – produto mais barato, tempo de entrega menor do produto, mais procura. • Necessidade de se ter mais máquinas para produzir – aumento de produção nas fábricas de máquinas e mais fábricas. • Procura de mão de obra para produzir máquinas – contratação de mão de obra. • Procura de mão de obra para operar essas máquinas – volta da oferta de trabalho. Como visto, esse ciclo é bastante comum e ficou muito bem evidenciado na época em que uma parte da população se transferia do campo para a cidade, com intuito de trabalhar nas indústrias. TEMA 3 – COMO MEDIR O TRABALHO Com o aumento do número de empresas e, consequentemente, o aumento da oferta de empregos, ficou claro que a preocupação com o resultado do trabalho humano começa a ser a prioridade dos empresários, afinal, era preciso saber o que cobrar de um trabalhador, o quanto cobrar e como cobrar. Existem diversas maneiras de se medir o trabalho, seguem alguns exemplos: • volume diário de produção; • horas de trabalho da máquina; • quantidade mensal de envios de encomendas (serviços); 6 • quantidade de metros quadrados pintados; • quantidade de atendimentos por hora etc. Vale lembrar que, em uma produção artesanal, os produtos não tinham padronização de tempo, de medidas, cores etc., ou seja, se um artesão recebesse uma encomenda de 20 produtos, certamente um seria diferente do outro, e o tempo de produção também variava de peça a peça. Entretanto, com a industrialização, a produção em série de produtos obrigou os fabricantes a se preocuparem com a padronização. Essa padronização se inicia na concepção do produto e no método de produção, permitindo, assim, produtos intercambiáveis, sempre iguais, com tempos de produção definidos, permitindo-se conhecer as características de cada produto mesmo antes de ser fabricado. Figura 4 – Exemplo de produção padronizada de um produto Fonte: Marcin Balcerzack/Shutterstock. TEMA 4 – ORIGEM DO ESTUDO DE TEMPOS No início do século XX, as empresas começaram a se preocupar com a produtividade de suas instalações, mas, para que isso fosse possível, precisavam saber exatamente o que era feito, como era feito e qual o tempo de se fazer determinada tarefa, pois tendo uma base confiável poderiam aplicar melhorias no sistema atual e observar o resultado. Pensando nisso, Frederick Taylor, considerado o criador do estudo de tempos, fez uma série de observações com intuito de estabelecer métodos de produção em que os trabalhadores pudessem manter o ritmo de trabalho durante sua jornada diária, 7 por isso, a sua preocupação principal era voltada ao efetivo uso do esforço humano na execução das tarefas do dia a dia. Entre diversas observações feitas, a que mais marcou foi o trabalho desenvolvido em uma mina de carvão e minério, onde os trabalhadores usavam pás para mover o material. Taylor observou que a área coberta pelo supervisor da produção era muito grande e, com isso, não tinha condições de observar seus 50 a 60 operários, pois ficavam muito longe um do outro. Ao longo de suas observações, notou que, quando o operário pegava carvão, enchia a pá com cerca de 1,5 kg, e a mesma pá, com minério de ferro, chegava a 17 kg. Com base nesses dados e preocupado com a performance do operário, Taylor se dedicou a determinar o melhor método no qual o operário pudesse produzir mais com menos cansaço físico. Para isso, destacou dois operários que trabalhavam em pontos distantes um do outro e colocou dois observadores para medir o tempo de trabalho e produção de cada um. Aos poucos, foi modificando a forma e o tamanho da pá e, após muitos testes, chegou à conclusão que o peso ideal a ser carregado por pá seria de 9,75 kg. Montou, então, um almoxarifado com pás específicas, assim, quando o operário ia para a mina de carvão, usaria um tipo de pá e, para o minério de ferro, outro tipo de pá. Nesse tempo, Taylor também criou o departamento de planejamento, o qual era o responsável por treinar os operários, determinar o método e distribuir o trabalho, chegando ao ponto de realizar os pagamentos por produtividade. Após três anos de trabalho nesse projeto, a empresa produzia com 140 operários o mesmo que fazia com 500 anteriormente. Em razão desse e de outros trabalhos relacionados a métodos de trabalho, Taylor é conhecido como o pai da administração científica, saindo do sistema empírico para determinar tempos de fabricação para métodos científicos. Dividiu esse método científico em duas partes: a primeira era um método analítico na decomposição das tarefas em elementos, explorar a análise dos movimentos, determinar o tempo por tipo de movimento entre outros; a segunda parte é construtiva, que objetivava um agrupamento de movimentos comuns, procurava fatores de correção de tempo entre tarefas executadas por pessoas mais treinadas em relação às não bem treinadas, analisava, também, as operações com ferramentas, higiene e segurança do trabalho. 8 Hoje, o profissional de uma empresa tem informações suficientes e condições de preparar um posto de trabalho com um método ideal, atendendo a todos os requisitos necessários para se atingir os objetivos, mas deve ter em mente que todo método estabelecido pode ser melhorado, ou seja, a busca diária para se melhorar a produtividade deve ser constante. TEMA 5 – ORIGEM DO ESTUDO DOS MOVIMENTOS Acompanhando a mesma linha de Taylor, o casal Frank e Lillian Gilbreth foram os precursores do estudo dos movimentos, pois, após o detalhamento de uma tarefa em pequenas partes, esse casal se dedicou a observar essas pequenas partes e as dividiu ainda mais, chamando cada movimento de therbligs, um anagrama de seu nome. No primeiro momento, o casal identificou 17 elementos básicos e, alguns anos depois, um aluno de Frank adicionou o 18º elemento, denominado segurar. Com auxílio de fotos e filmagens de diversos operários assentando tijolos, Gilbreth determinou um novo método de assentamento de tijolos, reduzindo de 18 diferentes movimentos para apenas cinco, obtendo o mesmo resultado final, porém com o trabalhador menos cansado fisicamente. O grande feito desse casal, ao determinar esses elementos, é o fato de utilizar tais movimentos para a elaboração de tabelas de tempos predeterminados. Por meio dessas tabelas, é possível determinar o tempo de uma tarefa antes mesmo de ser implantada na produção. É um método muito usado no planejamento inicial de um produto, facilitando até mesmo o cálculo do custo de fabricação de um novo produto. FINALIZANDO Nesta aula, você conheceu o histórico do estudo de tempos e movimentos, assim como os reflexos na vida do trabalhador após a Revolução Industrial. Aprendeu, também, os benefícios oriundos dos trabalhos desenvolvidos por Taylor e pelo casal Gilbreth. Verifique, agora, alguma tarefa sendo executada e comece a pensar qual movimento feito poderia ser eliminado. Até a próxima aula e bons estudos. 9 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos aplicados à produção de bens. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. 1 Prof. Douglas Agostinho Tempos e Métodos Aula 1 Conversa Inicial O objetivo desta disciplina é mostrar a você, futuro gestor, a importância de se determinar o tempo correto de realização de uma tarefa produtiva, suas aplicações e os benefícios que proporciona às empresas Existem empresas especializadas em realizar estudo de tempos, com softwares para facilitar esse cálculo Mas, aqui, vamos aprender a origem de tudo e como fazer para chegar ao tempo correto de fabricação Assim, você poderá discutir sobre o assunto junto à engenharia industrial de sua empresa Histórico do estudo de tempos e movimentos Situação do trabalhador X evolução da indústria Como se mede um trabalho Origem do estudo de tempos Origem do estudo dos movimentos Temas desta aula Histórico do estudo de tempos e movimentos 2 Produtos de cerâmica, fiação, tecelagem e artefatos de metais eram produzidos de forma bem primitiva, há milhares de anos, desde antes de Cristo O progresso industrial foi muito lento A indústria da fiação e tecelagem só teve uma grande transformação no final do século XVIII com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra Pepe Garcia - Photo/Shutterstock Danilovski/shutterstock SFROLOV/Shutterstock A Revolução Industrial ocorreu entre os anos de 1765 e 1785 Aprimoramento da máquina a vapor, por James Watt Hein Nouwens/Shutterstock A Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, pois na época era um país com acúmulo de capitais, mão de obra disponível e muitas jazidas de carvão, matéria-prima essencial para mover as máquinas a vapor A partir da invenção da máquina a vapor, apareceu a locomotiva e os barcos a vapor, e, com isso, o sistema de transporte se expandiu em todo o mundo, via terra e via mar katiko.dp/Shutterstock 3 Trabalhador X evolução da indústria Reflexos da mecanização provocada pela expansão do uso da máquina a vapor: Criação das primeiras fábricas de tecido Substituição do artesanal para o mecanizado Aumento do desemprego (no início) Uma máquina fazia o trabalho de vários trabalhadores Aumento da demanda de produtos produzidos Produto mais barato, tempo menor de entrega do produto, mais procura Necessidade de produzir mais máquinas Aumento de produção nas fábricas de máquinas e mais fábricas Procura de mão de obra para produzir máquinas Contratação de mão de obra Procura de mão de obra para operar essas máquinas Volta da oferta de trabalho Observe no vídeo o trabalho do operador de um tear manual Agora veja a diferença após a mecanização 4 Como medir o trabalho Existem diversas maneiras de medir um trabalho, por exemplo: volume diário de produção horas de trabalho da máquina quantidade mensal de envios de encomendas (serviços) muitas outras unidades de medida Arcady/Shutterstock Na produção artesanal os produtos não tinham padronização, ou seja, se o artesão recebesse uma encomenda de 20 produtos X, com certeza um seria diferente do outro, e o tempo de produção também variava de peça a peça Roberto Epifanio/Shutterstock Já com a industrialização e a produção em série de produtos, fabricantes foram obrigados a se preocupar com a padronização desde a concepção do produto ao método de produção, permitindo assim produtos intercambiáveis, sempre iguais, com tempo padrão de produção definido Sasenki/Shutterstock Quando se fala em medir trabalho, o ideal é determinar o tempo padrão de produção e, para isso, alguns pontos importantes devem ser considerados em relação à: 1. Máquina e/ou equipamento 2. Posto de trabalho 3. Meio ambiente 4. Ergonomia 5. Operador 5 Origem do estudo de tempos Pouco mais de 120 anos após a Revolução Industrial (fim do século XIX), as indústrias da época começaram a se preocupar em melhorar a sua produtividade e em conhecer o tempo padrão de realizar determinada tarefa Billion Photos/Shutterstock noche/Shutterstock Frederick Taylor é considerado o criador do estudo de tempos Sua preocupação principal era voltada ao uso efetivo do esforço humano na execução das tarefas do dia a dia Before My Ken/CC-BY-2.0 Um dos trabalhos que Taylor realizou e obteve grande sucesso foi a análise dos trabalhadores de uma mina de carvão e minério – uso de pás para coleta pupahava/Shutterstock Aprimorando cada vez mais o estudo de tempos, Taylor criou um método científico, substituindo assim o estudo empírico usado até então O método de Taylor era dividido em duas partes: analítica e construtiva 6 Decompor uma tarefa em elementos, avaliar todos os movimentos corporais, determinar o tempo de cada elemento, corrigir percentualmente perdas inevitáveis durante a realização de uma tarefa, cobrir tempo de repouso Analítica Reunir grupos de movimentos corporais básicos, determinar a série correta de movimentos, realização do fracionamento de uma tarefa em elementos para facilitar a análise em detalhes Construtiva goodluz/Shutterstock Origem do estudo dos movimentos Seguindo a linha traçada por Taylor, o casal Frank e Lillian Gilbreth desenvolveu o estudo dos movimentos Esse estudo envolveu não apenas o trabalhador, mas também o conhecimento de materiais, ferramentas e instalações Gilbreth analisou os diferentes métodos adotados por diversos pedreiros na tarefa de assentar tijolos Por meio de filmagens e fotografias conseguiu encontrar 17 elementos básicos, para os quais deu o nome de therbligs, um anagrama de seu nome Alguns anos depois, um aluno seu criou o 18º elemento, chamado de segurar www.pt.wikipedia.org 7 Após muitos estudos, fotos e filmagens sobre os diversos métodos de assentamento de tijolos, Gilbreth determinou um novo método, reduzindo de 18 diferentes movimentos para apenas 5, obtendo o mesmo resultado final, porém com o trabalhador tendo menos cansaço físico Breedfoto/Shutterstock Finalizando Na aula de hoje você conheceu o histórico do estudo de tempos e movimentos, assim como os reflexos na vida do trabalhador após a Revolução Industrial Aprendeu também os benefícios oriundos dos trabalhos desenvolvidos por Taylor e pelo casal Gilbreth Referências AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos aplicados à produção de bens. 1. ed. InterSaberes, 2015. BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. TEMPOS E MÉTODOS AULA 2 Prof. Douglas Soares Agostinho 2 CONVERSA INICIAL Caros alunos, bem-vindos a mais uma aula de Tempos e Métodos. Agora que já conhecemos o histórico do estudo de tempos, passaremos a estudar pontos mais importantes desta disciplina, que os auxiliarão muito em sua vida profissional. Nesta aula, veremos as terminologias empregadas em estudo de tempos, os instrumentos utilizados para a realização de um estudo de tempos, conheceremos a divisão do minuto em centésimos de minuto, veremos, também, os princípios de economia de movimentos. Todas as áreas de uma empresa têm seus termos técnicos utilizados e cabe aos gestores os conhecerem, pois um termo que o gestor não conheça pode levá-lo a uma decisão errada. No estudo de tempos, isso também ocorre. Imagine que você seja responsável pela área de Engenharia Industrial de sua empresa e, em uma reunião da diretoria, perguntam-lhe: qual o takt time necessário para atender à demanda de um determinado cliente? Qual o método empregado na fabricação do produto? Qual o tempo padrão de fabricação do eixo propulsor? Qual a capacidade produtiva instalada de nossa fábrica? Qual o gargalo da produção do produto? Veja quantos termos técnicos são usados apenas nessas perguntas. Se você não os conhecer, poderá dar uma resposta errada e, com isso, comprometer os resultados de sua empresa. TEMA 1 – TERMINOLOGIAS Conhecer os termos utilizados nas empresas, em relação a estudo de tempos e métodos, é de vital importância aos gestores, independentemente de sua área de atuação, pois uma interpretação errada de um termo pode levar a uma decisão errada, causando grandes perdas para a empresa. Durante as aulas, inúmeras terminologias aparecerão e, nesta aula 2, já começaremos a mostrar algumas e exemplificá-las. 1. Avaliação de desempenho: comparação entre habilidade e esforço. Por exemplo: se você observar dois trabalhadores executando a mesma tarefa por um longo período, será que ambos terão a mesma habilidade? Estarão gastando a mesma energia? Possivelmente não, embora um método de trabalho bem elaborado vise à unificação e à padronização de 3 movimentos, evitando que operadores diferentes obtenham resultados diferentes. 2. Arranjo físico: mesmo que layout, ou leiaute: disposição de máquinas, equipamentos, bancadas, operadores etc. Por exemplo: uma mesa de trabalho que contenha pastas, objetos pessoais, telefone, computador, calculadora etc. A união de todos esses objetos citados compõe o arranjo físico dessa mesa, o qual deve ser otimizado o máximo possível, para facilitar a utilização dos objetos por seu usuário, evitando, assim, perdas ao longo da jornada de trabalho. 3. Ciclo: realização completa de todos os elementos que se repetem a cada produto processado. Exemplo: um processo de montagem de canetas, desde o início até se obter o produto montado. 4. Cronoanalista: profissional treinado que vai definir o melhor método para se realizar uma determinada tarefa e vai treinar o operador. 5. Cronometrista: profissional que fará a tomada de tempos em tarefas já analisadas pelo cronoanalista. 6. Elemento: é uma divisão da tarefa e é composto de uma sequência de movimentos. Por exemplo: alcançar uma peça, pegá-la e juntá-la a outra peça, formando um conjunto. 7. Elemento cíclico: é o movimento simples que se repete a cada ciclo. Exemplo: pegar, soltar, juntar, mover etc. 8. Elemento não cíclico: elemento que ocorre em intervalos predeterminados, como trocar caixa de peças a cada 20 ciclos, trocar ferramentas a cada 150 ciclos etc. 9. Esforço: energia física gasta para realizar uma tarefa. Por exemplo: descarregar caminhão, empurrar caixa de peças etc. 10. Habilidade: é a aptidão, destreza ou agilidade demonstrada pelo operador durante a realização de uma tarefa. Um exemplo é a realização de um determinado trabalho sem desperdiçar movimentos, ou seja, não fazer movimentos desnecessários. 11. Método: é a maneira como é executado um processo, em relação à sequência dos movimentos que influenciam no tempo. É o melhor caminho a chegar ao resultado final com o menor desperdício possível. 12. Operação: é um conjunto de elementos cíclicos e não cíclicos necessários à execução de uma tarefa. 4 13. Ritmo normal: ritmo que um trabalhador deve manter para trabalhar por oito horas diárias sem esforço extra, cansaço físico e/ou mental. 14. Tempo padrão: é o tempo necessário para um trabalhador treinado, qualificado, trabalhando em ritmo normal, executar uma quantidade definida de trabalho com qualidade específica, seguindo um método preestabelecido. Por exemplo, é o tempo puro e ideal de se considerar nos cálculos de capacidade de produção, cálculo de custos, dimensionamento de mão de obra produtiva etc. Vimos, até aqui, 14 termos e expressões utilizados em Tempos e Métodos que serão importantes no desenvolvimento desta disciplina. Ao longo da disciplina, outros termos aparecerão e serão devidamente explicados. TEMA 2 – INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Para a realização de um estudo de tempos e métodos, alguns instrumentos são necessários para facilitar a vida do cronometrista e/ou cronoanalista. A seguir, listaremos os principais instrumentos e sua aplicação durante a realização do trabalho. Figura 1 – Instrumentos necessários para realizar o trabalho 1. Cronômetro – é o instrumento mais necessário para a obtenção do tempo de uma tarefa. Não importa se é digital ou analógico, o importante é ter 5 um método bem elaborado e que reproduza um trabalho confortável ao operador envolvido. 2. Prancheta – é ideal para amparar o formulário de tomada de tempos, o qual é preenchido durante o trabalho de levantamento dos tempos de fabricação. 3. Tacômetro – equipamento que permite a obtenção da rotação (rpm) correta de um eixo, permitindo, assim, calcular a velocidade de corte da ferramenta usada no processo, o que permite comparar o resultado com o valor tabelado e tomar a decisão de alterar ou não tal rotação, com a certeza de que a ferramenta está trabalhando dentro das condições normais de trabalho. 4. Paquímetro, trena ou escala de aço – permite medir o deslocamento de um cabeçote e, com isso, calcular o avanço da ferramenta e comparar com os valores tabelados. 5. Calculadora – usada para calcular velocidade de corte, avanço de ferramentas, cálculo de tempos de fabricação, entre outros. 6. Filmadora – serve para registrar o método estabelecido e para treinamentos. É usada, também, para estudar os movimentos realizados e propor melhorias. 7. Formulário – documento usado para registro dos tempos cronometrados. Deve ser mantido arquivado com as assinaturas dos responsáveis das áreas envolvidas. 8. Computador – utilizado para registro das atividades realizadas durante a reestruturação do novo método. A preparação de um posto de trabalho requer muita atenção do cronoanalista, pois o método, após estabelecido, deve ser registrado no formulário de coleta de dados, migrar para as ITs (Instruções de Trabalho) e servir para treinamento de novos funcionários. O tempo resultante desse trabalho serve para determinação da capacidade produtiva, cálculo da mão de obra e, também, cálculo do custo do produto. TEMA 3 – ECONOMIA DE MOVIMENTOS Existem diversas tarefas em que a predominância de tempos “manuais”, ou seja, tempos influenciáveis, é muito grande. Nesses casos, é muito importante 6 fazer uma análise dos movimentos feitos pelo operador, com o intuito de eliminar os movimentos desnecessários e, com isso, aperfeiçoar o método. Esses movimentos, em uma análise de tempos e métodos, são divididos em três tipos, explicados a seguir. 3.1 Movimentos do corpo do operador 1. Ambas as mãos devem começar e terminar seus movimentos no mesmo instante. 2. As duas mãos não devem permanecer inativas ao mesmo tempo, a não ser em períodos de repouso. 3. Os movimentos dos braços devem ser simultâneos e, sempre que possível, simétricos. 4. Os movimentos devem ser os menos cansativos e reduzidos ao mínimo possível. São estes os movimentos do corpo, com aumento progressivo da fadiga: a) mover os dedos. b) mover dedos e mãos. c) mover dedos, mãos e antebraço. d) mover dedos, mãos, antebraço e braço. e) mover dedos, mãos, braço e corpo. 5. Deve-se utilizar, sempre que possível, o impulso, e evitá-lo sempre que, para freá-lo, seja necessário um esforço muscular. 6. Os movimentos contínuos e curvilíneos são preferíveis aos retos ou com bruscas mudanças de direção. 7. Os movimentos balísticos (livres) são mais rápidos e fáceis que os retos ou controlados. 8. Deve-se estabelecer uma ordem na sequência de movimentos a fim de torná-los rítmicos e automáticos. 9. Deve-se evitar fazer com as mãos qualquer trabalho que possa ser feito com os pés ou outra parte do corpo. Figura 2 – Exemplo de trabalhador em movimento 7 3.2 Movimentos exigidos pela máquina ou equipamento (ferramentas/dispositivos) 1. Pedais. 2. Alavancas. 3. Volantes. 4. Botoeiras. Dispositivos de fixação ou acionamento, fazem parte do projeto do equipamento, portanto, são meios que raramente podem ser rearranjados por ocasião da definição do método. 3.3 Movimentos devido ao leiaute do local de trabalho No posto de trabalho, além dos meios que fazem parte do projeto da máquina, há outros que devem ser rearranjados na determinação do novo método. dispositivos de montagem; recipientes; caçambas; paletes; carrinhos; correntes; esteiras; roletes; talhas; calhas; gancheiras; calhas; 8 ferramentas manuais; instrumentos de medição; assento do executante. Um aliado muito importante na busca detalhada e análise dos movimentos é a filmadora, pois, com o registro, o mesmo movimento pode ser visto dezenas de vezes, inclusive, em câmera lenta, e a decisão e detecção de movimentos desnecessários fica facilitada. TEMA 4 – COMO USAR O CRONÔMETRO E FAZER A LEITURA DO TEMPO Nesta disciplina, usaremos a divisão dos segundos em centésimos de segundo, ou seja, a leitura do tempo no cronômetro indicado para nossa disciplina divide o segundo em 100 partes iguais, ou seja, cada parte equivale a 0,01 segundo. Para a indicação de tempos usamos alguns símbolos para representá-los conforme a seguir: h símbolo para horas. Ex. 1h 1 hora ’ símbolo para minutos. Ex. 1’ 1 minuto ” símbolo para segundos. Ex. 1” 1 segundo 4.1 Conhecendo seu cronômetro Ele é um relógio, marca dia, mês, ano, horário, tem alarme, faz cronometragem parcial, contínua e regressiva. Figura 3 – Exemplos de cronômetros 9 Nós usaremos o modo cronometragem contínua e, para isso, deve-se programá-lo da seguinte maneira: a) Acionar o botão do lado direito na parte de baixo do cronômetro (MODE), até encontrar uma tela com duas linhas só de zeros e ao lado esquerdo da segunda linha aparecer a palavra: LAP ou SPLIT. b) Caso apareça LAP, acione o botão do lado esquerdo na parte de baixo do cronômetro (RECALL) e aparecerá SPLIT. O modo SPLIT é o que será usado, pois permite a cronometragem contínua e, para checar esse módulo, acione o botão do lado direito superior e observe que a segunda linha começa a registrar o tempo decorrido. Agora, acione o botão do lado esquerdo superior e observe que na primeira linha ficou registrado um determinado valor, ao passo que, na segunda linha, o tempo continua sendo acumulado. Acione novamente o botão do lado esquerdo e um novo tempo ficará registrado na primeira linha. Para zerar o cronômetro, acione o botão do lado direito superior, com isso, a cronometragem é interrompida e, na sequência, acione o botão do lado esquerdo para zerá-lo. Repita essa operação por diversas vezes até se sentir confortável com o manuseio de seu cronômetro. Você deve ter observado que a leitura do tempo é feita da esquerda para a direita e deve ser lida da seguinte maneira: 1:32’45”72 1 hora, 32 minutos, 45 segundos e 72 centésimos de segundo. Como já dito, os dois últimos dígitos do cronômetro são os centésimos de segundo e podemos ler o valor do exemplo anterior da seguinte maneira: 1:32’45,72” 1 hora, 32 minutos e 45,72 segundos. Por exemplo, após cronometrar continuamente cinco ciclos de uma determinada tarefa, obtivemos os seguintes valores. Tabela 1 – Valores para cinco ciclos Leitura no cronômetro Valor anotado no formulário Ciclo 0:00’00”00 xxx 1 0:00’01”25 1,25 2 0:00’02”43 2,43 10 3 0:00’03”70 3,70 4 0:00’04”94 4,94 5 0:00’06”19 6,19 Calculando o tempo de cada ciclo, temos: Tabela 1 – Valores de cada ciclo Nº 1 1,25 – 0,00 = 1,25” Nº 2 2,43 – 1,25 = 1,18” Nº 3 3,70 – 2,43 = 1,27” Nº 4 4,94 – 3,70 = 1,24” Nº 5 6,19 – 4,94 = 1,25” A média dos tempos cronometrados será: 1,25 + 1,18 + 1,27 + 1,24 + 1,25 5 1,24” Quando o tempo cronometrado passa da casa dos segundos para minutos, devemos transformá-lo em segundos, pois facilita a realização da totalização dos tempos cronometrados, por exemplo: a) 1’ 32,45” é o mesmo que: 92,45”. b) 2’ 39,99” é o mesmo que: 159,99”. Com isso, a soma de ambos será: 92,45” + 159,99” = 252,44”. TEMA 5 – DIVIDINDO A OPERAÇÃO EM ELEMENTOS Lembrando da definição de elemento, vista no início desta aula, temos: “é uma divisão da tarefa e é composto de uma sequência de movimentos. Por exemplo: alcançar uma peça, pegá-la e juntá-la a outra peça, formando um conjunto”. Quando analisamos uma tarefa, ou operação, devemos observar atentamente os movimentos realizados pelo operador e, ao dividir essa operação em elementos, é muito importante criar elementos cuja soma dos movimentos seja possível ser lida no cronômetro e anotada em formulário antes de outro elemento ocorrer. O ideal é criar elementos com total de cinco segundos (tempo suficiente de se ler no cronômetro e registrar no formulário). 11 A divisão da operação em elementos é fundamental para a análise e verificação de movimentos desnecessários e contribuem com o analista na formulação de um novo método a ser empregado para a realização dessa operação. É importante lembrar-se de que todo início de elemento deve ser marcado por um movimento bem definido, facilitando a observação do momento exato que esse movimento ocorre. Por exemplo: uma luz que acende no painel da máquina, início de um movimento manual, um sinal sonoro da máquina etc. Durante as próximas aulas, você vai aprender pontos importantes envolvendo o estudo dos movimentos e, com isso, poderá dedicar mais tempo a análises de elementos. FINALIZANDO Nesta aula, foram apresentadas, em detalhes, algumas terminologias empregadas em estudo de tempos. Foram vistos, também, os instrumentos que são utilizados na tomada de tempos. Você aprendeu a manusear um cronômetro, assim como a fazer a leitura do tempo de operações e dividir uma operação em elementos. Dessa forma, vimos as principais informações para se criar um método mais robusto, que permita a realização de um estudo de tempos. Bons estudos e até a próxima aula. 12 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos aplicados à produção de bens. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. 1 Prof. Douglas Agostinho Tempos e Métodos Aula 2 Conversa Inicial Caros alunos, bem-vindos a mais uma aula de Tempos e Métodos Agora que já conhecemos o histórico do Estudo de Tempos, passaremos a estudar pontos mais importantes nesta disciplina que os auxiliarão em muito na sua vida profissional Hoje veremos as terminologias empregadas em Estudo de Tempos , os instrumentos utilizados para a realização de um Estudo de Tempos, conheceremos a divisão do segundo em centésimos, aprenderemos como manusear um cronômetro, fazer a leitura e veremos também os princípios de economia de movimentos Terminologia Conhecer os termos utilizados dentro das empresas em relação ao Estudo de Tempos e Métodos é de vital importância aos gestores, (...) k e n to h /S h u tt e rs to c k 2 (...) independentemente de sua área de atuação, pois uma interpretação errada de um termo pode levar a uma decisão errada, causando grandes perdas para a empresa k e n to h /S h u tt e rs to c k A seguir vamos descrever alguns e conhecê-los: Avaliação de desempenho: comparação entre habilidade e esforço Arranjo físico: mesmo que layout, ou leiaute: disposição de máquinas, equipamentos, bancadas, operadores etc. Ciclo: realização completa de todos os elementos que se repetem a cada produto processado Cronoanalista: profissional treinado que vai definir o melhor método de se realizar uma determinada tarefa e que vai treinar o operador Cronometrista: profissional que irá fazer a tomada de tempos em tarefas já analisadas pelo cronoanalista Elemento: é uma divisão da tarefa e é composto de uma sequência de movimentos. Ex.: preparar, processar, descarregar Elemento cíclico: é o movimento simples que se repete a cada ciclo. Ex.: pegar, soltar Elemento não cíclico: elemento que ocorre em intervalos pré- determinados. Ex.: trocar caixa de peças a cada 20 ciclos, trocar ferramentas a cada 150 ciclos etc. Esforço: energia física gasta para realizar uma tarefa. Ex.: descarregar caminhão, empurrar caixa de peças etc. Habilidade: é a aptidão, destreza ou agilidade demonstrada pelo operador, durante a realização de uma tarefa Método: é a maneira como é executado um processo em relação à sequência dos movimentos que influenciam no tempo Operação: é um conjunto de elementos cíclicos e não cíclicos necessários à execução de uma tarefa Ritmo normal: ritmo que um trabalhador deve manter para trabalhar por 8 horas diárias sem cansaço físico, mental Tempo padrão: é o tempo necessário para um trabalhador treinado, qualificado, trabalhando em ritmo normal, executar uma quantidade definida de trabalho com qualidade específica, seguindo um método preestabelecido 3 Vimos até aqui 14 termos utilizados em Tempos e Métodos que serão importantes no desenvolvimento desta disciplina Ao longo da disciplina, outros termos aparecerão e serão devidamente explicados Instrumentos de medição Instrumentos de medição x utilização Cronômetro analógico ou digital creativestockexchange/Shutterstock VGstockstudio/Shutterstock Prancheta Tacômetro Ferramentas gerais FabrikaSimf/shutterstock ic o n im /S h u tt e rs to c k Paquímetro, trena, escala de aço Régua on-line Só marcas Cofermeta ferramentas AbZoLute/shutterstock DR Travel Photo and Video/Shutterstock ZACXPLORE/Shutterstock Calculadora, filmadora M a x x -S tu d io /S h u tt e rs to c k 4 Microcomputador, formulários Syda Productions/Shutterstock Economia de Movimentos “EM” Existem diversas tarefas onde a predominância de tempos “manuais”, ou tempos influenciáveis é muito grande e, nesses casos, é muito importante se fazer uma análise dos movimentos feitos pelo operador, com o intuito de eliminar os movimentos desnecessários e com isso otimizar o processo Esses movimentos a considerar em uma análise de Tempos e Métodos são divididos em 3 tipos: 1- Movimentos do corpo do operador Syda Productions/Shutterstock Zahovaev K/Shutterstock wavebreakmedia/Shutterstock 2 – Movimentos exigidos pela máquina ou equipamento (ferramentas/dispositivos) 3 – Movimentos devido ao leiaute do local de trabalho Como exemplo didático para análise de EM, usaremos uma operação 100% manual, a qual é a montagem de canetas: Volosovich Igor/Shutterstock 5 Um conjunto caneta é formado de: 1 corpo (tubo de acrílico) 1 carga (tubo plástico com tinta) 1 terminal (tampinha inferior) 1 tampa (tampa plástica superior) Veja o vídeo, a seguir, e anote os movimentos que você observar para se montar uma caneta Antes do vídeo, vamos relembrar os 18 movimentos “therbligs” www.pt.wikipedia.org No vídeo a seguir, observe bem os movimentos dos dedos, mãos, braços, antebraço etc. Quantos movimentos você identificou? Com certeza, deve ter identificado vários, afinal é uma operação manual e o posto de trabalho não foi preparado para eliminar movimentos desnecessários Agora, veja novamente o mesmo vídeo em câmera lenta e observe se encontra mais algum movimento que passou desapercebido anteriormente: 6 Descobriu mais alguns? Normalmente, sim, pois a filmagem como dito anteriormente é uma aliada na observação criteriosa de uma tarefa Como usar o cronômetro e fazer a leitura do tempo Primeiramente, vamos recordar a divisão do tempo: 1 dia = 24 horas ➔➔➔➔ 24 h 1 hora = 60 minutos ➔➔➔➔ 60‘ 1 minuto = 60 segundos ➔➔➔➔ 60“ E a divisão dos segundos? Jojje/Shutterstock No sistema sexagesimal, divide-se o segundo por 60, ou seja, cada divisão equivale a 1”/60 1 divisão ➔➔➔➔ 1”/60 = 0,017” No sistema centesimal se divide o segundo por 100, ou seja, cada divisão equivale a 0,01” 1 divisão ➔➔➔➔ 1”/100 =0,01” dnd_project/Shutterstock creativestockexchange/ shutterstock Nós usaremos no desenvolvimento das aulas, um cronômetro digital no modo cronometragem
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