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TEMPOS E METODOS APOLS PROVAS RESUMO

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- Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na 
operação, anotar esses grupos para reutilizá-los facilmente; 
- Graças aos pontos relacionados, torna-se fácil determinar a série correta de movimentos a se utilizar 
para a execução de uma determinada tarefa; depois aplicando-se as percentagens corretas de 
majoração, obtém-se facilmente os tempos necessários à execução de quase todos os tipos de 
trabalho; 
- O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de 
trabalho: por exemplo, ferramentas mal adaptadas, máquina que necessita de aperfeiçoamento, 
dispositivos que devem ser 
modificados, condições de higiene e segurança deficientes, etc. O que permite, frequentemente, um 
trabalho construtivo bastante apreciável, a estabilização e normalização das ferramentas e 
equipamentos, por exemplo, a descoberta de máquinas melhor adaptadas e/ou melhores métodos. 
 
 
Deve calcular quantas horas são trabalhadas por mês: 
(22 x 8 = 176 horas), Calcular esse tempo trabalhado em minutos é 176 x 60 = 10.560 minutos 
e dividir a quantidade de minutos trabalhados/mês pelo tempo padrão por arruela: 
10.560 / 0,035 = 301.714 arruelas produzidas por mês. 
Obs. O aluno pode calcular a produção diária e multiplicar por 22 
8 X 60/0,035 =13714,28 X 22 dias = 301.714. 
=========================================================================== 
Toda empresa e/ou organização que queira permanecer nesse mercado altamente 
competitivo deve buscar dia após dia a melhor performance de seus colaboradores, seus 
processos, sua qualidade etc. Um ponto muito importante nessa busca é manter controle 
absoluto sobre seus sistemas, sejam eles produtivos, burocráticos e outro qualquer. É sabido 
que qualquer sistema é composto de 3 partes principais, sendo elas as entradas (INPUTS), o 
processamento e as saídas do sistema (OUTPUTS). A saída de um sistema sempre é um 
Produto, porém esse produto pode ser um Bem ou um Serviço. 
Descreva a seguir, a definição de Bem e de Serviço e cite pelo menos 3 exemplos de cada. 
Comentário: capítulo VI livro base – aula 6 
Definição de Bem, é um produto Tangível, Paupável, pode ser Estocado, não exige a presença 
do cliente durante sua fabricação. Exemplos: todo que encontramos em prateleiras de 
supermercados, autos peças, lojas de roupas, sapatos etc 
Definição de Serviço, é um produto Intangível, requer a percepção e aprovação do cliente, 
não é estocado e na maioria das vezes exige a presença do cliente durante sua execução, 
nem que seja para assinar um contrato de prestação desse serviço, exemplos: 
Instituição de ensino, pintura, construção, lavagem de carro, advocacia etc. 
 
 
DUAS RESPOSTAS DIFERENTES PARA A MESMA QUESTÃO 
 
Questão 1/12 - Tempos e Métodos 
Como sabemos, o estabelecimento da capacidade da produção da empresa é realizado 
com base na demanda e nos recursos disponíveis. Com base nisso, consideremos uma 
empresa que produz bolas de vôlei e tem os seguintes parâmetros determinados para sua 
produção: 
– Trabalha 22 dias por mês. 
– Trabalha em dois turnos de quatro horas cada. 
– Cada um dos 10 funcionários produz três bolas de vôlei por hora. 
Com base nesses dados, calcule qual é a capacidade da empresa. 
Nota: 0.0 
 A 5.620 bolas 
 B 5.720 bolas 
 C 
5.820 bolas 
10 x 22 x 8 x 3= 5.820 bolas por mês, capítulo 4, p. 71 
 D 5.920 bolas 
 
Questão 2/12 - Tempos e Métodos 
Sendo o método traduzido como um sistema coordenado para atingir um resultado, os 
elementos de estudo e de avaliação são aqueles componentes do sistema de produção. 
Em relação aos “quatro pontos importantes a serem observados para modificar ou 
elaborar um novo método de trabalho, analise as proposições a seguir e marque V para 
as Verdadeiras ou F para as Falsas e assinale a alternativa correta para estes quatro 
pontos: 
( ) Tecnologia de transformação. 
( ) Meio ambiente. 
( ) Ergonomia. 
( ) Máquinas e equipamentos. 
( ) Operador. 
( ) Capacidade de produção versus gargalo de produção. 
Nota: 0.0 
 A F – F – V – V – V – V 
 B 
F – V – V – V – V – F 
Resp. capítulo 1, p. 28 
 - Máquina / equipamento. 
 - Matéria-prima e/ou materiais. 
 - Máquinas e equipamentos. 
 - Força de trabalho e/ou capital humano. 
 C V – F – V – V – V – F 
 D V – V – V – F – F – V 
 
Questão 3/12 - Tempos e Métodos 
Partindo dos ensinamentos de Taylor, o casal Gilbreth, contribuiu para o 
aperfeiçoamento dos métodos, criou os 17 movimentos básicos para a realização de uma 
tarefa. Qual alternativa a seguir demonstra a finalidade divisão dos movimentos de uma 
tarefa? 
Nota: 10.0 
 A Ajudar o gestor a implantar as máquinas a vapor na indústria. 
 B Permitir o melhor carregamento de carvão nas fornalhas. 
 C 
Determinar um novo método de trabalho, reduzindo os diferentes movimentos e 
obtendo melhor resultado final. 
 
Você acertou! 
 Resp. capítulo 1, p. 33/34 – Apenas a alternativa “C” se aplica a Gilbreth, as 
demais se aplicam a Taylor 
 D Dividir a tarefa em duas partes: Analítica e Construtiva. 
 
Questão 4/12 - Tempos e Métodos 
A empresa ARRUDA LTDA, trabalha em regime contínuo com um total de 720 
horas/mês e deve produzir 75.000 engrenagens helicoidais por mês e tem um tempo 
padrão de fabricação de 10,000 min/peça, qual a necessidade de operadores para 
cumprir essa demanda mensal, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias: 
Nota: 0.0 
 A 15 operadores 
 B 16 operadores 
 C 17 operadores 
 D 18 operadores 
 E 
19 operadores 
Capítulo IV livro base – quantas horas são necessárias para cumprir o programa 
(75.000 x 10,000 = 750.000 min è 12.500 horas), quantas horas são trabalhadas 
no mês por homem 720 (dado no enunciado), agora dividir 12.500/720 = 17,4 
homens e somar 8,33 % para cobrir férias è 17,4 x 1,0833 = 18,8 homens, ou 
seja 19 homens. 
 
Questão 5/12 - Tempos e Métodos 
Como sabemos, o estabelecimento da capacidade da produção da empresa é realizado 
com base na demanda e nos recursos disponíveis. Com base nisso consideremos uma 
empresa que produz bolas de vôlei e tem os seguintes parâmetros determinados para sua 
produção: 
 
– Demanda mensal de 3520 bolas. 
– Trabalha 22 dias por mês. 
– Trabalha em dois turnos de quatro horas cada. 
 
Com base nesses dados calcule qual a necessidade de produção horária (Nph) dessa 
empresa. 
Nota: 0.0 
 A 10 
 B 14 
 C 18 
 D 
20 
Resp. 3520/22/8= 20, capítulo 4 p. 71 
 
Questão 6/12 - Tempos e Métodos 
Assinale a alternativa correta 
 
Uma das tolerâncias aplicadas no estudo de tempos, a chamada tolerância para fadiga, 
serve para compensar o cansaço físico do operador e pode variar muito, dependendo das 
condições do local de trabalho. Em um ambiente industrial, em que as condições de 
trabalho são favoráveis, qual a faixa de tolerância para fadiga, em porcentagem, que 
deve ser considerada? 
Nota: 10.0 
 A 
10% sob condições limpas e seguras a 30% em ambientes insalubres. com altas 
temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados 
 B 
5% sob condições limpas e seguras a 50% em ambientes insalubres. com altas 
temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados 
Você acertou! 
Resp. Capítulo 3, p. 62. 
 C 
10% sob condições limpas e seguras a 30% em ambientes insalubres. com altas 
temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados 
 D 
5% sob condições limpas e seguras a 20% em ambientes insalubres. com altas 
temperaturas e com manuseio de produtos muito pesados 
 
Questão 7/12 - Tempos e Métodos 
A empresa multinacional Dias&Dias S/A trabalha 22 dias por mês em regime de 3 
turnos de 7 horas diárias e deve produzir 150.000 barras de torção mensalmente. Esse 
produto tem um tempo padrão de fabricação de 0,600 min, quantos operadores são 
necessários para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para 
cobrir férias: 
Nota: 10.0 
 A 3 operadores 
 B 
4 operadores 
Você acertou! 
Capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas
são necessárias para 
cumprir o programa (150.000 x 0,600 = 90.000 min è 1.500 horas), verificar 
quantas horas são trabalhadas no mês por homem (22 x 21h = 462 horas), agora 
dividir 1500/462 = 3,25 homens e somar 8,33 % para cobrir férias è 3,25 x 
1,0833 = 3,5 homens, ou seja 4 homens. 
 C 5 operadores 
 D 6 operadores 
 E 7 operadores 
 
Questão 8/12 - Tempos e Métodos 
No estudo da capacidade de produção, às vezes nos deparamos com limitadores da 
produção, ou seja, aqueles recursos que definem a capacidade de produção. Como são 
chamados esses limitadores? 
Nota: 10.0 
 A Quebra fluxo. 
 B Capacidade ociosa. 
 C Gargalos. 
Você acertou! 
Resp. capítulo 6, p. 125 
 D Recursos otimizados. 
 
Questão 9/12 - Tempos e Métodos 
A empresa LUZ DO DIA S/A, produz dois tipos de peças (peças A e B ) utilizando-se 
da mesma máquina, é normal que o Tempo de Troca de produto, ocorra dentro de certas 
premissas traçadas pela área de PCP da empresa, a qual determina lotes de produção. 
São essas as premissas traçadas: 
- Substituir as ferramentas e o dispositivo da fresadora vertical – MF.1577. 
- O lote previsto pelo PCP é de 5.000 peças. 
- Iniciar a troca logo após cumprir a programação da peça A, o qual está previsto para 
terminar às 14:00h. 
Quando do início da troca, o cronoanalista acompanhou o trabalho e anotou as seguintes 
sub-operações e seus respectivos tempos: 
1) Retirar as ferramentas utilizadas na peça A e dispor ao lado da máquina = 1,55 min. 
2) Retirar os dispositivos usados na produção da peça A e dispor ao lado da máquina = 
3,75 min. 
3) Ir ao almoxarifado e guardar as ferramentas/dispositivos retirados da máquina para 
produzir a peça A = 2,50 min. 
4) Pegar as novas ferramentas e dispositivos para produzir a peça B e levar até máquina 
= 4,50 min. 
5) Montar o dispositivo para produzir a peça B na máquina e fixar = 4,60 min. 
6) Montar as ferramentas para produção da peça B = 2,40 min. 
7) Testar as modificações feitas, e retirar a primeira peça B boa e entregar a máquina 
para a produção = 5,50 min. 
Com base nos dados acima, calcule o tempo por peça para a preparação do 
equipamento. 
Nota: 10.0 
 A 0,0036 min/peça 
Você acertou! 
Capítulo IV livro base – a troca de produto é previamente avisada pelo PCP, ou 
PPCP e com isso a área produtiva deve manter ao lado da máquina todo 
material/ferramentas a serem usados nessa troca, evitando perda de tempo e 
agilizando o tempo de troca, o qual deve ser dividido pelo tamanho do lote 
previsto pela logística. Nesse caso não se considera os tempos dos itens 3 e 4, 
pois os recursos do item 4 já deveriam estar ao lado da máquina e o item 3 
deveria ser realizado após serviço concluído. Sendo assim o correto é a letra A. 
(17,8/5000 = 0,0036 min/peça). 
 B 0,0041 min/peça 
 C 0,0045 min/peça 
 D 0,0047 min/peça 
 E 0,0050 min/peça 
 
Questão 10/12 - Tempos e Métodos 
O gerente de produção de sua empresa precisa tomar uma decisão de aceitar ou não um 
novo pedido do cliente, que quer comprar 25.000 caixas de direção por mês. Para isso 
ele precisa saber qual a capacidade de produção mensal desse produto, o qual tem o 
tempo padrão de produção de 0,333 minutos/peça, e a empresa trabalha 20 dias por mês 
em um turno de 7 horas. Ajude-o a responder a essa solicitação, indicando a alternativa 
correta abaixo. 
 
Nota: 0.0 
 A Faltam informações no enunciado para responder corretamente. 
 B 
O gerente de produção pode sim aceitar a solicitação do cliente, pois a empresa 
tem capacidade de atender ao cliente. 
Capítulo IV livro base – total de horas trabalhadas no mês = 20 dias x 7h = 140h, 
quantidade de peças produzidas por hora = 60/0,333 = 180 peças/hora, 
capacidade de produção mensal = 180 x 140 = 25.200 peças/mês. Capacidade 
maior que a demanda, com isso pode aceitar o pedido do cliente. 
 C 
O gerente de produção não deve aceitar a solicitação, pois a capacidade de 
produção mensal não atende ao desejo do cliente. 
 D 
O gerente de produção só pode aceitar a solicitação do cliente se a empresa 
trabalhar em 2 turnos diários de 7 horas. 
 E 
O gerente de produção só pode aceitar a solicitação do cliente se a empresa 
trabalhar 30 dias por mês, em 1 turno diários de 8 horas 
 
Questão 11/12 - Tempos e Métodos (questão opcional) 
Todo trabalho realizado pelo ser humano sofre alterações de ritmo por diversas causas. 
Marque a afirmação correta: 
Nota: 10.0 
 A Falta de Treinamento 
 B Excesso de confiança do operador 
 C Nervosismo 
 D 
Todas estão corretas 
Você acertou! 
Capítulo 3 - pág. 50 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de Bens 
 
Questão 12/12 - Tempos e Métodos (questão opcional) 
Após a determinação do novo método de trabalho e treinamento do operador que irá 
executá-lo, o profissional de tempos e métodos deve dividir a operação em sub 
operações, consideradas elementos. Qual a finalidade de se dividir a operação em 
elementos? 
Nota: 0.0 
 A Preencher a folha de observações com fases do processo. 
 B Facilitar o entendimento do operador na hora de executar o trabalho. 
 C Auxiliar o profissional de tempos e métodos no treinamento do operador. 
 D 
Facilitar o profissional de tempos e métodos na análise dos tempos 
cronometrados. 
Resp. capítulo 1, p. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ver
 
 
R3gis
Caixa de texto
O calculo correto é 5280 mas o sistema considera correto 5820
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R3gis
Caixa de texto
RESPOSTA CORRETA LETRA B
 
 
 
ver 
ok 
 
 
 
 
 
ok 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 1/5 - Tempos e Métodos
Por volta de 1912, o considerado criador do estudo de tempos, escreveu a seguinte mensagem: “O estudo de tempos é, dentre todos os 
elementos da organização científica, o único que torna possível uma transferência da habilidade de comando”, com isso estabeleceu um 
método científico, o qual compreende duas partes, a primeira analítica e a segunda construtiva. Analise as proposições abaixo e depois 
escolha a alternativa correta em relação às proposições pertencentes à parte construtiva desse método científico:
 
I - O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de trabalho: por exemplo, máquina que 
necessita de aperfeiçoamento,
 
II – Estudar e anotar a majoração percentual do tempo para a adaptação de um bom operário a um novo trabalho durante as primeiras 
execuções
 
III - Descobrir, anotar e identificar cada elemento com seu tempo próprio, de maneira a poder retomá-lo, facilmente, em seguida;
 
IV - Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na operação, anotar esses grupos para 
reutilizá-los facilmente;
 
V – Estudar e anotar o quanto é necessário aumentar percentualmente os tempos de execução de um bom trabalhador para cobrir as esperas 
inevitáveis;
Nota: 20.0
A Apenas as proposições II e V pertencem à parte construtiva.
B Apenas as proposições III e IV pertencem à parte construtiva.
C Apenas as proposições I, II e V pertencem à parte construtiva.
D Apenas as proposições I e III pertencem à parte construtiva.
E Apenas as proposições I, IV pertencem à parte construtiva.
Você acertou!
Capítulo I livro base – apenas as proposições I e IV estão relacionadas à parte
construtiva do método científico, onde se percebe a análise de grupos de
elementos no todo
Questão 2/5 - Tempos e Métodos
O criador do estudo de tempos, logo no início do século XX, por volta de 1912 fez o seguinte comentário: “O estudo de tempos é, dentre todos 
os elementos da organização científica, o único que torna possível uma transferência da habilidade de comando.” E com isso estabeleceu um 
método científico, o qual compreende duas partes, a primeira analítica e a segunda construtiva. Analise as proposições abaixo e depois 
escolha a alternativa correta em relação às proposições
pertencentes à parte analítica desse método científico:
 
I - Descobrir todos os movimentos corporais (gestos inúteis) e eliminá-los;
 
II - Estudar um a um os modos de operação de vários trabalhadores hábeis e, com o auxílio do cronômetro, escolher o método de execução 
mais rápido e eficiente de cada elemento;
 
III - Descobrir, anotar e identificar cada elemento com seu tempo próprio, de maneira a poder retomá-lo, facilmente, em seguida;
 
IV - Reunir em grupos os movimentos corporais básicos frequentemente utilizados na mesma ordem, na operação, anotar esses grupos para 
reutilizá-los facilmente;
 
V - O fracionamento de uma tarefa em elementos faz aparecer sempre as condições inadequadas de trabalho: por exemplo, ferramentas mal 
adaptadas;
Nota: 20.0
A Apenas as proposições III e V pertencem à parte analítica.
B Apenas as proposições II, III e IV pertencem à parte analítica.
C Apenas as proposições II e IV pertencem à parte analítica.
D Apenas as proposições I, II e III pertencem à parte analítica.
E Todas as proposições pertencem à parte analítica.
Você acertou!
Capítulo I livro base – apenas as 3 primeiras proposições estão relacionadas à
parte analítica do método científico, onde se percebe a análise pontual de cada
elemento
Questão 3/5 - Tempos e Métodos
Nas empresas que mantém um departamento de Tempos e Métodos, certamente são utilizados termos próprios, relacionados á determinação 
do tempo padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um determinado 
termo pode comprometer uma decisão.
 
Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo.
 
“É o tempo real obtido no local de trabalho, por meio da leitura direta do cronômetro, sendo composto, em geral, de tempo influenciável e 
tempo não influenciável”
Nota: 20.0
A Tempo normalizado
B Tempo total
C Tempo básico
D Tempo padrão
E Tempo cronometrado
Você acertou!
Capítulo II livro base – esse é o tempo puro, ou seja, o tempo que sai logo após a
operação ser cronometrada sem os devidos acertos e tolerâncias.
Questão 4/5 - Tempos e Métodos
É sabido que a construção das pirâmides, assim como as empresas de fabricação de cerâmicas já existiam desde 800 a.C, com isso fica claro 
que a atividade de produzir é realmente muito antiga, porém seu desenvolvimento era muito lento. Na história do desenvolvimento da indústria 
mundial, ocorreu um fato marcante no século XVIII, entre os anos de 1765 e 1785, a partir do qual a aceleração do desenvolvimento das 
indústrias iniciou-se e dura até os dias de hoje. Esse fato marcante se deu devido a uma invenção revolucionária para a época. Que invenção 
foi essa e quem é conhecido como o seu inventor?
Nota: 20.0
A Máquina a Vapor – James Watt
B Trem a Vapor – Frederick Taylor
C Trem a Vapor – James Watt
D Produção em massa – Frederick Taylor
E Avião comercial – Santos Dumont
Você acertou!
Capítulo I livro base – Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, com a invenção
da máquina a vapor por James Watt (máquinas já existiam, ele apenas adaptou a
máquina ao uso em empresas, porém é conhecido como o inventor)
Questão 5/5 - Tempos e Métodos
As empresas que detém um departamento de Tempos e Métodos, certamente utiliza termos próprios, relacionados á determinação do tempo 
padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um termo pode comprometer 
uma decisão.
 
Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo.
 
“É o ritmo de trabalho geralmente empregado pelos operadores quando sob supervisão capacitada. Este ritmo pode ser mantido dia após dia, 
sem fadiga mental ou física excessiva e é caracterizado pelo exercício quase ininterrupto de esforço razoável”
Nota: 20.0
A Ritmo normal
B Esforço mínimo
C Habilidade
D Grau de rendimento
E Esforço médio
Você acertou!
Capítulo II livro base – é o ritmo normal, pois o operador deve mante-lo durante
o turno de trabalho, dia após dia.
Questão 1/5 - Tempos e Métodos
Ao longo de uma cronometragem, os tempos dos elementos da operação são registrados em formulário próprio, e é sabido que um operador 
pode ter apresentado um rendimento normal, acima ou abaixo do normal e para a correção desse tempo cronometrado é usado um fator 
chamado de avaliação de desempenho. Existem vários sistemas usados para essa avaliação do grau de desempenho (ou grau de rendimento) 
do operador. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que apresenta a qual sistema o mesmo diz respeito:
 
“Consiste em avaliar somente a velocidade em relação a uma velocidade padrão, não levando em consideração durante essa avaliação as 
demais dificuldades da operação.”
Nota: 20.0
A Sistema Bedaux
B Sistema Westinghouse
C Sistema de Avaliação Sintética do Ritmo
D Sistema de Avaliação Geral do Ritmo
E Sistema de Avaliação Objetiva do Ritmo
Você acertou!
Capítulo III livro base – se refere à Avaliação Objetiva do Ritmo
Questão 2/5 - Tempos e Métodos
Como é calculado o tempo normalizado (Tn) de uma operação?
Nota: 0.0
A Tempo normalizado é o tempo padrão (Tp) mais as concessões por fadiga.
B Tempo normalizado é o tempo cronometrado (Tc), multiplicado pela
velocidade do operador em decimais (Vop).
C Tempo normalizado é o tempo previsto (calculado por média) acrescido das
tolerâncias de ritmo.
D Tempo normalizado é o tempo cronometrado (Tc), multiplicado pelo fator de
tolerância à fadiga.
Resp. capítulo 3, p. 53
Questão 3/5 - Tempos e Métodos
As empresas que detém um departamento de Tempos e Métodos, certamente utiliza termos próprios, relacionados á determinação do 
tempo padrão e esses termos devem ser de conhecimento das pessoas envolvidas, pois uma interpretação errônea de um termo pode 
comprometer uma decisão.
 
Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que representa o respectivo termo.
 
“É o tempo que se determina seja necessário para um operário qualificado trabalhando num ritmo normal e sujeito à demora e às fadigas 
normais, para executar uma quantidade definida de trabalho de uma qualidade específica, seguindo um método pré-estabelecido. É o 
tempo normalizado acrescido das tolerâncias para demora.”
Nota: 20.0
A Tempo influenciável
B Tempo básico
C Tempo padrão
D Tempo de ocupação
E Tempo corrigido
Você acertou!
Resp.(C) capítulo II livro base –esse é o tempo padrão de produção, pois
nele estão embutidos a avaliação de ritmo, assim como as tolerâncias
necessárias para cobrir fadiga.
Questão 4/5 - Tempos e Métodos
A avaliação do grau de rendimento de um operador, durante a execução de uma determinada operação é uma das tarefas mais 
importantes de um cronoanalista, inclusive existem treinamentos de calibração de observação, que visam aprimorar cada vez mais essa 
análise. Para todos os efeitos, qual o erro em porcentagem dessa avaliação que ainda é considerado satisfatório?
Nota: 20.0
A Erro de mais ou menos 2% é considerado satisfatório
B Erro de até 2% a menor é considerado satisfatório
C Erro de até 5% a maior é considerado satisfatório
D Erro de mais ou menos 5% é considerado satisfatório
E Nenhum erro porcentual é considerado satisfatório
Você acertou!
Capítulo III livro base – um erro de mais ou menos 5% ainda é tolerável, 
porém na prática erros não chegam a esse patamar devido as reciclagens
realizadas pelos profissionais da área.
Questão 5/5 - Tempos e Métodos
Sabe-se que durante uma cronometragem, os tempos dos elementos da operação são registrados em formulário próprio, porém o 
operador pode ter apresentado um rendimento normal, acima ou abaixo do normal e para a correção desse tempo cronometrado é usado 
um fator chamado de avaliação de desempenho. Existem vários sistemas usados para essa avaliação do grau de desempenho (ou grau 
de rendimento) do operador. Analise o parágrafo abaixo e depois escolha a alternativa que apresenta a qual sistema o mesmo diz 
respeito:
 
“Consiste em
após realizar o estudo de tempo, comparar os valores obtidos na cronometragem com valores tabelados para o maior 
número de elementos possíveis.”
Nota: 20.0
A Sistema Bedaux
B Sistema Westinghouse
C Sistema de Avaliação Sintética do Ritmo
D Sistema de Avaliação Geral do Ritmo
E Sistema de Avaliação Objetiva do Ritmo
Você acertou!
Capítulo III livro base – trata-se do sistema de Avaliação Sintética do Ritmo,
onde a média aritmética do fatores observados representará o fator a ser
aplicado a todos elementos influenciáveis de uma operação
Questão 1/5 - Tempos e Métodos
É sabido que, durante uma jornada de trabalho, a qual dura normalmente 8 horas, muitos fatores atuam sobre uma operação 
produtiva, mas muitos deles podem também ser evitados. No entanto existem fatores que são inerentes ao tipo de operação 
executada e devem ser bem avaliados pelo cronoanalista a fim de incorporá-los ao tempo padrão da operação. Tratam-se de 
concessões que se dividem em três tipos: perdas pessoais, interrupções inevitáveis e perdas por fadiga. Assinale verdadeiro e 
falso para as afirmações abaixo sobre os três tipos:
 
I) Vestir ou tirar um equipamento de proteção individual caracteriza-se como uma perda pessoal
 II) A fadiga se distingue entre fadiga biológica, fadiga-trabalho e fadiga neuro sensorial
 III) A porcentagem considerada nas perdas pessoais não se diferenciam pelo sexo do operador
 IV) Os valores de perdas pessoais baseiam-se em tabelas oriundas de grandes estudos e não é admitido trabalhar com outras 
porcentagens de tolerância.
 V) Em operações muito críticas que podem levar à fadiga do operador, recomenda-se o revesamento de funções para evitar 
sobrecarga.
Nota: 20.0
A I) F 
 II) F
 III) F
 IV) F
 V) V
B I) F 
 II) V
 III) V
 IV) F
 V) V
C I) F 
 II) V
 III) F
 IV) F
 V) F
D I) F 
 II) V
 III) F
 IV) F
 V) V
E I) F 
 II) V
 III) F
 IV) V
 V) V
Você acertou!
I) Vestir ou tirar um equipamento de proteção individual caracteriza-se
como uma perda para interrupção inevitável
 II) A fadiga se distingue entre fadiga biológica, fadiga-trabalho e
fadiga neuro sensorial
 III) A porcentagem considerada nas perdas pessoais se
diferenciam para homem e mulher
 IV) Os valores de perdas pessoais baseiam-se em tabelas oriundas
de grandes estudos e é admitido trabalhar com outras porcentagens
de tolerância em situações extremas de trabalho.
 V) Em operações muito críticas que podem levar à fadiga do
operador, recomenda-se o revesamento de funções para evitar
sobrecarga.
 
Capítulo 3 - págs 61 a 63 do livro texto
Questão 2/5 - Tempos e Métodos
Ergonomia consiste no conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existem interações entre seres 
humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é:
Nota: 20.0
A Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do
ambiente de trabalho e do ser humano, para aumentar o volume de
produção
B Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do ser humano ao
ambiente de trabalho 
C Desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do
ambiente de trabalho ao ser humano 
D Todas as afirmações estão incorretas
Você acertou!
O papel da Ergonomia é analisar a interação entre o ser humano e
seu posto de trabalho e procurar a melhor adequação do posto ao
trabalhador, independentemente de seu biotipo ou capacidades. Isto
contribui decisivamente para a humanização do trabalho.
 Pág. 63 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de Bens
Questão 3/5 - Tempos e Métodos
Toda e qualquer tarefa desenvolvida por um trabalhador gera um gasto de energia e requer certo tempo de recuperação, o qual 
deve ser incorporado ao cálculo final do tempo padrão. Essa recuperação é chamada de tolerância, e é dividida em três tipos. 
Associe as colunas de acordo com o tipo de tolerância:
 
( I ) Perdas pessoais
( II ) Perdas gerais
( III ) Fadiga Biológica
(IV) Fadiga-Trabalho
(V) Fadiga Neuro Sensorial
( ) Escala de trabalho
( ) Vestir ou retirar um EPI
( ) Cansaço no final do turno
( ) Parada para repor líquido
( ) Trabalho em ambiente muito ruidoso
Nota: 20.0
A II – IV – III – I – V
B II – I – V – IV – III
C IV – II – I – III – V
D IV – II – III – I – V
E IV – II – V – I – III
Você acertou!
Pág. 61 e 62 do livro Tempos e Métodos Aplicados a Produção de
Bens
Questão 4/5 - Tempos e Métodos
É importante ao cronoanalista saber fazer a conversão de medidas de tempos de minutos em segundos, em horas e/ou outras 
unidades que se fizerem necessária, uma vez que para cálculos de capacidade de produção, ou mão-de-obra essa tarefa é 
primordial. Com base nisso, observe a tabela abaixo e escolha a alternativa na vertical que contempla o valor correto a ser 
preenchido no lugar das letras X, Y e Z respectivamente.
 
 HORAS MINUTOS SEGUNDOS
HORAS 1 Y Z
MINUTOS 60 1 0,0167
SEGUNDOS X 60 1
Nota: 20.0
A 360 / 0,0617 / 0,00280
B 3600 / 0,0167 / 0,00280
C 3600 / 0,00167 / 0,00028
D 3600 / 0,0167 / 0,00028
Você acertou!
Capítulo III livro base – a conversão correta é a da letra D
Questão 5/5 - Tempos e Métodos
A cronometragem de uma determinada operação produtiva pode ser feita de maneira contínua ou interrompida, é sabido que a 
leitura contínua é a mais recomendada, pois reflete o que realmente ocorreu no posto de trabalho durante a realização, porém 
algumas vezes o uso da leitura interrompida é necessária. Analise as alternativas abaixo e assinale a que justifica o uso da 
cronometragem interrompida.
Nota: 20.0
A Quando o elemento a ser cronometrado tem um tempo alto, o ideal é
iniciar a cronometragem, voltar ao escritório e retornar ao posto de
trabalho quando estiver próximo do fim, ai sim fecha a cronometragem
e faz-se a medição.
B Quando o tempo do elemento é muito pequeno e não da tempo de fazer
a leitura, então abre o cronometro, conta dez elementos, fecha a
cronometragem e faz-se a média dos tempos.
C Quando o cronoanalista percebe que o elemento a ser cronometrado
tem uma variação muito grande de tempo entre as vezes que acontece
e decide por fazer apenas uma vez o elemento, pedindo ao operador
executar passo a passo e ai sim cronometra
D Quando algum elemento que faz parte da composição do tempo
padrão não ocorreu durante o tempo de cronometragem, ai o
cronoanalista junto ao operador, estima a hora da ocorrência
desse elemento e volta ao posto de trabalho para cronometrar
apenas esse elemento
E Quando o cronoanalista tem alguma reunião de trabalho e não pode
esperar o elemento acíclico ocorrer, o mesmo interrompe a
cronometragem e volta após a reunião e reinicia a cronometragem
Você acertou!
Capítulo IV livro base – a letra D representa a real situação de usar a
cronometragem interrompida.
Questão 1/5 - Tempos e Métodos
A empresa multinacional Dias&Dias S/A trabalha 22 dias por mês em regime de 3 turnos de 7 horas diárias e deve produzir 
150.000 barras de torção mensalmente. Esse produto tem um tempo padrão de fabricação de 0,600 min, quantos operadores são 
necessários para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias:
Nota: 20.0
A 3 operadores
B 4 operadores
C 5 operadores
D 6 operadores
E 7 operadores
Você acertou!
Capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas são necessárias
para cumprir o programa (150.000 x 0,600 = 90.000 min è 1.500 horas),
verificar quantas horas são trabalhadas no mês por homem (22 x 21h =
462 horas), agora dividir 1500/462 = 3,25 homens e somar 8,33 % para
cobrir férias è 3,25 x 1,0833 = 3,5 homens, ou seja 4 homens.
Questão 2/5 - Tempos e Métodos
Uma máquina que trabalha 8 horas/dia (480 min) e o tempo padrão de produção de um determinado produto é de 1,00 min, deveria 
produzir 480 peças/dia, correto? Porém se diariamente essa máquina tem um set up de 40 min com certeza só terá a capacidade 
de produzir:
Nota: 20.0
A 480 peças por dia
B 470 peças por dia
C 460 peças por dia
D 450 peças por dia
E 440 peças por dia
Você acertou!
Pág. 5 do Texto de Apoio da Aula 4
Questão
3/5 - Tempos e Métodos
É comum as empresas só se preocuparem com o tempo de fabricação do produto e se esquecerem de que várias máquinas não 
ficam disponíveis 100% para que produzam. Muitas vezes a mesma máquina produz mais de um tipo de produto e requer trocas 
constantes de dispositivos, ferramentas. O tempo de troca de ferramental, dispositivos, matrizes é conhecido como?
Nota: 20.0
A Check Up
B Set Up
C Back Up
D Stand Up
 
Você acertou!
Página 4 do Texto de Apoio da Aula 4
Questão 4/5 - Tempos e Métodos
A empresa LUZ DO DIA S/A, produz dois tipos de peças (peças A e B ) utilizando-se da mesma máquina, é normal que o Tempo de 
Troca de produto, ocorra dentro de certas premissas traçadas pela área de PCP da empresa, a qual determina lotes de produção. 
São essas as premissas traçadas:
 
- Substituir as ferramentas e o dispositivo da fresadora vertical – MF.1577.
 
- O lote previsto pelo PCP é de 5.000 peças.
 
- Iniciar a troca logo após cumprir a programação da peça A, o qual está previsto para terminar às 14:00h.
 
Quando do início da troca, o cronoanalista acompanhou o trabalho e anotou as seguintes sub-operações e seus respectivos 
tempos:
 
1) Retirar as ferramentas utilizadas na peça A e dispor ao lado da máquina = 1,55 min.
 
2) Retirar os dispositivos usados na produção da peça A e dispor ao lado da máquina = 3,75 min.
 
3) Ir ao almoxarifado e guardar as ferramentas/dispositivos retirados da máquina para produzir a peça A = 2,50 min.
 
4) Pegar as novas ferramentas e dispositivos para produzir a peça B e levar até máquina = 4,50 min.
 
5) Montar o dispositivo para produzir a peça B na máquina e fixar = 4,60 min.
 
6) Montar as ferramentas para produção da peça B = 2,40 min.
 
7) Testar as modificações feitas, e retirar a primeira peça B boa e entregar a máquina para a produção = 5,50 min.
 
Com base nos dados acima, calcule o tempo por peça para a preparação do equipamento.
Nota: 20.0
A 0,0036 min/peça
B 0,0041 min/peça
C 0,0045 min/peça
D 0,0047 min/peça
E 0,0050 min/peça
Você acertou!
Capítulo IV livro base – a troca de produto é previamente avisada pelo
PCP, ou PPCP e com isso a área produtiva deve manter ao lado da
máquina todo material/ferramentas a serem usados nessa troca,
evitando perda de tempo e agilizando o tempo de troca, o qual deve
ser dividido pelo tamanho do lote previsto pela logística. Nesse caso
não se considera os tempos dos itens 3 e 4, pois os recursos do item 4
já deveriam estar ao lado da máquina e o item 3 deveria ser realizado
após serviço concluído. Sendo assim o correto é a letra A. (17,8/5000 =
0,0036 min/peça).
Questão 5/5 - Tempos e Métodos
Supõem-se que uma empresa trabalhe 20 dias por mês em apenas um turno de 8 horas diárias e deve produzir 25.000 peças por 
mês do produto eixo base e esse produto tem um tempo padrão de fabricação de 1,545 min, quantos operadores são necessários 
para cumprir essa necessidade, considerando acréscimo de 8,33% para cobrir férias:
Nota: 20.0
A 5 operadores
B 6 operadores
C 7 operadores
D 8 operadores
E 9 operadores
 
Você acertou!
Resp.(A) capítulo IV livro base – deve calcular quantas horas são
necessárias para cumprir o programa (25.000 x 1,545 = 38.625 min è
643,75 horas), verificar quantas horas são trabalhadas no mês por
homem (20 x 8h = 160 horas), agora dividir 643,75/160 = 4,02 homens
Questão 1/5 - Tempos e Métodos
Um bom estudo de MTM deve estabelecer o melhor método de se realizar uma determinada operação, mediante uma correta 
análise dos movimentos, eliminando os que não concorrem ao desenvolvimento do trabalho.
 
Várias são as vantagens em se utilizar os tempos pré-determinados, analise as proposições abaixo e marque as verdadeiras e a 
seguir escolha a alternativa que apresenta a resposta correta
 
I - Pode-se obter com antecedência o tempo necessário para execução de uma operação, simplesmente analisando o local de 
trabalho e descrevendo um método a ser empregado.
 
II - Pode-se fazer uma avaliação precisa do melhor método de trabalho a ser empregado.
 
III - Proporciona uma maior consistência nos tempos padrões.
 
IV - Pode-se antever melhorias/sugestões nos projetos de ferramenta.
 
V - Pode-se calcular um tempo padrão para uma tarefa ainda não iniciada, mesmo com predominância de tempos não 
influenciáveis pelo operador.
A Apenas as proposições I, III e IV são vantagens do MTM
B Apenas as proposições I, II, IV e V são vantagens do MTM
C Apenas as proposições I, II, III e IV são as vantagens do MTM
D Apenas as proposições III, IV e V são vantagens do MTM
E Todas as proposições são vantagens do MTM
Questão 2/5 - Tempos e Métodos
O uso de tempos pré-determinados é universalmente usado nas indústrias, sendo isso uma das suas vantagens, e como tal sua 
nomenclatura e unidade têm de ser coerentes com este propósito e neste sentido o sistema MTM adotou como unidade de tempo 
uma unidade de tempo própria, o TMU (Time Measurment Unit). Analise as alternativas a seguir e marque a que representa 
corretamente o valor de 1 TMU em minutos e em segundos.
A 0,00001 minutos / 0,036 segundos
B 0,0006 minutos / 0,060 segundos
C 0,0006 minutos / 0,600 segundos
D 0,0060 minutos / 0,060 segundos
E 0,0006 minutos / 0,036 segundos
Questão 3/5 - Tempos e Métodos
Um termo muito utilizado nas empresas é o Takt Time. Qual a definição desse termo?
A É a mesma definição de tempo de ciclo, ou seja, o tempo de execução
de uma operação.
B É o tempo total gasto para se realizar a produção de um lote de peças
definidos previamente.
C É o tempo que define qual é o gargalo do sistema de produção, ou
seja, o menor tempo de realização de uma tarefa no sistema.
D O tempo em que um produto deve ser concebido (por operação)
com a finalidade de suprir a necessidade do cliente interno ou
externo à empresa
Questão 4/5 - Tempos e Métodos
Todo o resultado final de um sistema é denominado de produto, esse produto pode ser um Bem ou um Serviço, existem 
características importantes que os diferem entre si. Observe as características a seguir, e marque ao lado da mesma a letra B, se 
for uma característica de um Bem, ou S caso seja característica de um Serviço, depois escolha a alternativa que apresente a 
sequência correta.
 
( ) Tangível
 
( ) Paupável
 
( ) Não estocável
 
( ) Não exige presença do cliente durante sua execução
 
( ) Estocável
A B B B B S
B B B S B B
C S S B S S
D S S S S B
E S S B S B
Questão 5/5 - Tempos e Métodos
Suponha que uma empresa trabalhe em apenas 1 turno de 8 horas diárias, em que são comuns as seguintes paradas 
programadas:
 
 
Reunião de início de turno – 8 minutos
 
Refeição – 60 minutos
 
Liberação de processos – 10 minutos
 
 
Essa empresa recebe do cliente um pedido de 480 peças por dia. Qual deverá ser o takt time para que o cliente seja atendido 
sem atraso?
A 0,8675 minuto / peça
B 0,8375 minuto / peça
C 0,8275 minuto / peça
D 0,8075 minuto / peça
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPOS E MÉTODOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Douglas Soares Agostinho 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Caros alunos, o objetivo desta disciplina de Tempos e Métodos é mostrar 
a vocês, futuros gestores, a importância de se determinar o tempo correto para 
a realização de uma tarefa produtiva, suas aplicações e os benefícios que o 
tempo padrão proporciona às empresas. 
Muitas empresas atualmente utilizam softwares para cálculo do tempo de 
fabricação, ou contratam empresas terceirizadas especializadas em 
determinação de tempos de produção. Contudo, nosso propósito é passar a 
vocês o detalhamento e o conceito básico desse cálculo, para que, quando tiver 
a responsabilidade de analisar um tempo de produção, tenha argumentos e 
capacidade de discutir sobre o método adotado. 
A busca pela competitividade entre empresas está cada dia mais acirrada. 
Todo o desperdício deve ser eliminado, os processos devem ser os mais 
estáveis possíveis, os custos de fabricação devem estar sob controle, os 
trabalhadores
devem ser treinados constantemente para atender a todos os 
requisitos estabelecidos pela engenharia de processos. Aí vem a pergunta: como 
conseguir tudo isso sem conhecer em detalhes todo o processo produtivo da 
empresa? 
A resposta é complexa, uma vez que existem áreas, dentro das empresas, 
responsáveis por determinadas tarefas, as quais, atendendo a sua parte 
corretamente, leva a empresa aos resultados finais com sucesso, e uma das 
áreas mais importantes dentro de uma empresa, ainda pouco explorada, é a de 
Tempos e Métodos, a qual é normalmente conduzida pela engenharia industrial. 
Um posto de trabalho que tenha sido analisado em detalhes e que teve um 
método de trabalho estabelecido dentro dos padrões que ensinaremos nesta 
disciplina gerará um produto com qualidade, com um tempo de fabricação 
padrão e um custo de produção confiável. 
Nesta aula, vamos conhecer a evolução do estudo de tempos, por meio 
de cinco temas, a saber: 
• histórico do estudo de tempos e movimentos; 
• situação do trabalhador X evolução da indústria; 
• como se mede um trabalho; 
• origem do estudo de tempos; 
• origem do estudo dos movimentos. 
 
 
3 
TEMA 1 – HISTÓRICO DO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS 
A arte de se produzir algo é milenar. Muitos anos antes de Cristo já 
existiam produtos de cerâmica, tecelagem, artefatos de metal, etc., mas tudo era 
artesanal, feito à mão, assim surgiu o termo conhecido até hoje como 
manufatura. 
A evolução desse sistema de produção era muito lenta, não havia 
demanda, não havia máquinas automáticas, ou seja, produzia-se para consumo 
próprio e/ou para fazer o escambo (sistema de trocas entre produtos). 
Figura 1 – Exemplo de atividade de manufatura 
 
Fonte: CBC/Shutterstock. 
Somente no século XVIII, entre os anos de 1765 e 1785, os processos de 
produção tomaram um rumo diferente, e foi em decorrência do aperfeiçoamento 
e utilização da máquina a vapor por James Watt (conhecido como o criador da 
máquina a vapor), dando assim o início à Revolução Industrial. 
Figura 2 – Representação da máquina a vapor 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Hein Nouwens/Shutterstock. 
 
 
 
4 
Todo esse processo de aprimoramento se deu na Inglaterra, pois, naquela 
época, era um país com acúmulo de capitais decorrentes das burguesias, tinha 
mão de obra disponível e muitas jazidas de carvão, matéria-prima essencial para 
mover as máquinas a vapor. 
A partir da invenção da máquina a vapor, apareceu a locomotiva, os 
barcos a vapor e, com isso, o sistema de transporte se expandiu em todo o 
mundo, tanto terrestre quanto marítimo. Com a automatização das máquinas, a 
produção começou a sair das fazendas (pois o custo de uma máquina 
automatizada era inviável para um artesão) e migrar para as indústrias, as quais, 
por meio de ferrovias e pelo mar, já podiam exportar seus produtos para toda a 
Europa e mundo afora. 
Figura 3 – Representação de embarcação a vapor 
 
 
 
 
 
Fonte: Dn Br/Shutterstock. 
TEMA 2 – TRABALHADOR VERSUS EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA 
Toda e qualquer automatização feita em uma empresa visa resolver 
assuntos relacionados a diversos aspectos, tais como: ergonomia, redução de 
tempo de fabricação para atender à demanda, melhoria de qualidade, redução 
do custo de fabricação, segurança do operário, etc. e, independentemente da 
razão, sempre alguém se sentirá prejudicado. As empresas têm donos, 
acionistas e visam ao lucro, mas muitas automatizações melhoram as condições 
de trabalho, evitam acidentes de trabalho, etc. 
Imaginem vocês no século XVIII, quando as pessoas tinham suas 
máquinas manuais em suas casas, produziam sem pressão de entrega, no 
tempo que consideravam ideal, na quantidade que queriam, enfim, sem 
controles e, de repente, os grandes empresários começam a investir em 
 
 
5 
máquinas automatizadas, e cada máquina faz o trabalho de dezenas de 
trabalhadores. Isso só poderia gerar uma onda enorme de desemprego. 
A relação trabalho X emprego sempre foi e será reflexo da economia local 
e, com isso, ambos devem se preparar: o empregado, na busca de capacitação 
e especialização, ou seja, sua empregabilidade, e as empresas, na retenção de 
seus talentos. 
Após a Revolução Industrial não foi diferente, porém ocorreu um ciclo bem 
interessante, o qual vamos descrever a seguir. 
• Criação das primeiras fábricas de tecido – substituição do artesanal 
para o mecanizado. 
• Aumento do desemprego (no início) – uma máquina fazia o trabalho de 
vários trabalhadores. 
• Aumento da demanda de produtos produzidos – produto mais barato, 
tempo de entrega menor do produto, mais procura. 
• Necessidade de se ter mais máquinas para produzir – aumento de 
produção nas fábricas de máquinas e mais fábricas. 
• Procura de mão de obra para produzir máquinas – contratação de mão 
de obra. 
• Procura de mão de obra para operar essas máquinas – volta da oferta 
de trabalho. 
Como visto, esse ciclo é bastante comum e ficou muito bem evidenciado 
na época em que uma parte da população se transferia do campo para a cidade, 
com intuito de trabalhar nas indústrias. 
TEMA 3 – COMO MEDIR O TRABALHO 
Com o aumento do número de empresas e, consequentemente, o 
aumento da oferta de empregos, ficou claro que a preocupação com o resultado 
do trabalho humano começa a ser a prioridade dos empresários, afinal, era 
preciso saber o que cobrar de um trabalhador, o quanto cobrar e como cobrar. 
Existem diversas maneiras de se medir o trabalho, seguem alguns 
exemplos: 
• volume diário de produção; 
• horas de trabalho da máquina; 
• quantidade mensal de envios de encomendas (serviços); 
 
 
6 
• quantidade de metros quadrados pintados; 
• quantidade de atendimentos por hora etc. 
Vale lembrar que, em uma produção artesanal, os produtos não tinham 
padronização de tempo, de medidas, cores etc., ou seja, se um artesão 
recebesse uma encomenda de 20 produtos, certamente um seria diferente do 
outro, e o tempo de produção também variava de peça a peça. 
Entretanto, com a industrialização, a produção em série de produtos 
obrigou os fabricantes a se preocuparem com a padronização. 
Essa padronização se inicia na concepção do produto e no método de 
produção, permitindo, assim, produtos intercambiáveis, sempre iguais, com 
tempos de produção definidos, permitindo-se conhecer as características de 
cada produto mesmo antes de ser fabricado. 
Figura 4 – Exemplo de produção padronizada de um produto 
 
Fonte: Marcin Balcerzack/Shutterstock. 
TEMA 4 – ORIGEM DO ESTUDO DE TEMPOS 
No início do século XX, as empresas começaram a se preocupar com a 
produtividade de suas instalações, mas, para que isso fosse possível, 
precisavam saber exatamente o que era feito, como era feito e qual o tempo de 
se fazer determinada tarefa, pois tendo uma base confiável poderiam aplicar 
melhorias no sistema atual e observar o resultado. Pensando nisso, Frederick 
Taylor, considerado o criador do estudo de tempos, fez uma série de 
observações com intuito de estabelecer métodos de produção em que os 
trabalhadores pudessem manter o ritmo de trabalho durante sua jornada diária, 
 
 
7 
por isso, a sua preocupação principal era voltada ao efetivo uso do esforço 
humano na execução das tarefas do dia a dia. 
Entre diversas observações feitas, a que mais marcou foi o trabalho 
desenvolvido em uma mina de carvão e minério, onde os trabalhadores usavam 
pás para mover o material. 
Taylor observou que a área coberta pelo supervisor da produção era muito 
grande e, com isso, não tinha condições de observar seus 50 a 60 operários, 
pois ficavam muito longe um do outro. 
Ao longo de suas observações, notou que, quando o operário pegava 
carvão, enchia a pá com cerca de 1,5 kg, e a mesma pá, com minério de ferro, 
chegava a 17 kg. 
Com base nesses dados e preocupado com a performance do operário, 
Taylor se dedicou a determinar o melhor método no qual o operário pudesse 
produzir mais com
menos cansaço físico. Para isso, destacou dois operários que 
trabalhavam em pontos distantes um do outro e colocou dois observadores para 
medir o tempo de trabalho e produção de cada um. Aos poucos, foi modificando 
a forma e o tamanho da pá e, após muitos testes, chegou à conclusão que o 
peso ideal a ser carregado por pá seria de 9,75 kg. Montou, então, um 
almoxarifado com pás específicas, assim, quando o operário ia para a mina de 
carvão, usaria um tipo de pá e, para o minério de ferro, outro tipo de pá. Nesse 
tempo, Taylor também criou o departamento de planejamento, o qual era o 
responsável por treinar os operários, determinar o método e distribuir o trabalho, 
chegando ao ponto de realizar os pagamentos por produtividade. 
Após três anos de trabalho nesse projeto, a empresa produzia com 140 
operários o mesmo que fazia com 500 anteriormente. 
Em razão desse e de outros trabalhos relacionados a métodos de 
trabalho, Taylor é conhecido como o pai da administração científica, saindo do 
sistema empírico para determinar tempos de fabricação para métodos 
científicos. Dividiu esse método científico em duas partes: a primeira era um 
método analítico na decomposição das tarefas em elementos, explorar a análise 
dos movimentos, determinar o tempo por tipo de movimento entre outros; a 
segunda parte é construtiva, que objetivava um agrupamento de movimentos 
comuns, procurava fatores de correção de tempo entre tarefas executadas por 
pessoas mais treinadas em relação às não bem treinadas, analisava, também, 
as operações com ferramentas, higiene e segurança do trabalho. 
 
 
8 
Hoje, o profissional de uma empresa tem informações suficientes e 
condições de preparar um posto de trabalho com um método ideal, atendendo a 
todos os requisitos necessários para se atingir os objetivos, mas deve ter em 
mente que todo método estabelecido pode ser melhorado, ou seja, a busca diária 
para se melhorar a produtividade deve ser constante. 
TEMA 5 – ORIGEM DO ESTUDO DOS MOVIMENTOS 
Acompanhando a mesma linha de Taylor, o casal Frank e Lillian Gilbreth 
foram os precursores do estudo dos movimentos, pois, após o detalhamento de 
uma tarefa em pequenas partes, esse casal se dedicou a observar essas 
pequenas partes e as dividiu ainda mais, chamando cada movimento de 
therbligs, um anagrama de seu nome. No primeiro momento, o casal identificou 
17 elementos básicos e, alguns anos depois, um aluno de Frank adicionou o 18º 
elemento, denominado segurar. 
Com auxílio de fotos e filmagens de diversos operários assentando tijolos, 
Gilbreth determinou um novo método de assentamento de tijolos, reduzindo de 
18 diferentes movimentos para apenas cinco, obtendo o mesmo resultado final, 
porém com o trabalhador menos cansado fisicamente. 
O grande feito desse casal, ao determinar esses elementos, é o fato de 
utilizar tais movimentos para a elaboração de tabelas de tempos 
predeterminados. Por meio dessas tabelas, é possível determinar o tempo de 
uma tarefa antes mesmo de ser implantada na produção. É um método muito 
usado no planejamento inicial de um produto, facilitando até mesmo o cálculo do 
custo de fabricação de um novo produto. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, você conheceu o histórico do estudo de tempos e 
movimentos, assim como os reflexos na vida do trabalhador após a Revolução 
Industrial. 
Aprendeu, também, os benefícios oriundos dos trabalhos desenvolvidos 
por Taylor e pelo casal Gilbreth. 
Verifique, agora, alguma tarefa sendo executada e comece a pensar qual 
movimento feito poderia ser eliminado. 
Até a próxima aula e bons estudos. 
 
 
9 
REFERÊNCIAS 
AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos aplicados à produção de bens. 1. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do 
trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. 
1
Prof. Douglas Agostinho
Tempos e Métodos
Aula 1
Conversa Inicial
O objetivo desta disciplina é 
mostrar a você, futuro gestor, a 
importância de se determinar o 
tempo correto de realização de 
uma tarefa produtiva, suas 
aplicações e os benefícios que 
proporciona às empresas
Existem empresas especializadas 
em realizar estudo de tempos, 
com softwares para facilitar 
esse cálculo 
Mas, aqui, vamos aprender 
a origem de tudo e como fazer 
para chegar ao tempo correto 
de fabricação 
Assim, você poderá discutir sobre 
o assunto junto à engenharia 
industrial de sua empresa
Histórico do estudo de 
tempos e movimentos
Situação do trabalhador X 
evolução da indústria
Como se mede um trabalho
Origem do estudo de tempos
Origem do estudo dos 
movimentos
Temas desta aula
Histórico do estudo de 
tempos e movimentos
2
Produtos de cerâmica, fiação, 
tecelagem e artefatos de metais 
eram produzidos de forma bem 
primitiva, há milhares de anos, 
desde antes de Cristo
O progresso industrial foi 
muito lento
A indústria da fiação e 
tecelagem só teve uma 
grande transformação no 
final do século XVIII com 
a Revolução Industrial, 
iniciada na Inglaterra
Pepe Garcia - Photo/Shutterstock Danilovski/shutterstock
SFROLOV/Shutterstock
A Revolução Industrial ocorreu 
entre os anos de 1765 e 1785 
Aprimoramento da máquina a 
vapor, por James Watt
Hein Nouwens/Shutterstock
A Revolução Industrial ocorreu 
na Inglaterra, pois na época 
era um país com acúmulo de 
capitais, mão de obra disponível 
e muitas jazidas de carvão, 
matéria-prima essencial para 
mover as máquinas a vapor
A partir da invenção da máquina 
a vapor, apareceu a locomotiva e 
os barcos a vapor, e, com isso, 
o sistema de transporte se 
expandiu em todo o mundo, 
via terra e via mar
katiko.dp/Shutterstock
3
Trabalhador X evolução da 
indústria
Reflexos da mecanização 
provocada pela expansão do 
uso da máquina a vapor:
Criação das primeiras fábricas 
de tecido
Substituição do artesanal 
para o mecanizado
Aumento do desemprego 
(no início)
Uma máquina fazia o 
trabalho de vários 
trabalhadores 
Aumento da demanda de 
produtos produzidos
Produto mais barato, tempo 
menor de entrega do 
produto, mais procura
Necessidade de produzir mais 
máquinas 
Aumento de produção nas 
fábricas de máquinas e 
mais fábricas
Procura de mão de obra para 
produzir máquinas
Contratação de mão de obra
Procura de mão de obra para 
operar essas máquinas
Volta da oferta de trabalho
Observe no vídeo o trabalho do 
operador de um tear manual
Agora veja a diferença 
após a mecanização
4
Como medir o trabalho
Existem diversas maneiras de 
medir um trabalho, por exemplo:
volume diário de produção
horas de trabalho da máquina
quantidade 
mensal de envios 
de encomendas 
(serviços)
muitas outras 
unidades de 
medida
Arcady/Shutterstock
Na produção artesanal 
os produtos não tinham 
padronização, ou seja, 
se o artesão recebesse 
uma encomenda 
de 20 produtos X, 
com certeza um 
seria diferente 
do outro, e o 
tempo de produção 
também variava 
de peça a peça
Roberto Epifanio/Shutterstock
Já com a industrialização e a 
produção em série de produtos, 
fabricantes foram obrigados a se 
preocupar com a padronização 
desde a concepção do produto ao 
método de produção, permitindo 
assim produtos intercambiáveis, 
sempre iguais, com tempo 
padrão de produção definido
Sasenki/Shutterstock
Quando se fala em medir trabalho, o 
ideal é determinar o tempo padrão 
de produção e, para isso, alguns 
pontos importantes devem ser 
considerados em relação à:
1. Máquina e/ou equipamento
2. Posto de trabalho
3. Meio ambiente
4. Ergonomia
5. Operador
5
Origem do estudo de tempos
Pouco mais de 120 anos após a 
Revolução Industrial (fim do 
século XIX), as indústrias da 
época começaram a se preocupar 
em melhorar a sua produtividade 
e em conhecer o tempo padrão 
de realizar determinada tarefa
Billion Photos/Shutterstock
noche/Shutterstock
Frederick Taylor é 
considerado o criador 
do estudo de tempos
Sua preocupação 
principal era voltada 
ao uso efetivo do 
esforço humano na 
execução das tarefas
do dia a dia
Before My Ken/CC-BY-2.0
Um dos trabalhos que Taylor 
realizou e obteve grande sucesso 
foi a análise dos trabalhadores 
de uma mina de carvão e 
minério – uso de pás para coleta
pupahava/Shutterstock
Aprimorando cada vez mais 
o estudo de tempos, Taylor 
criou um método científico, 
substituindo assim o estudo 
empírico usado até então
O método de Taylor era 
dividido em duas partes:
analítica e construtiva
6
Decompor uma tarefa em 
elementos, avaliar todos 
os movimentos corporais, 
determinar o tempo de 
cada elemento, corrigir 
percentualmente perdas 
inevitáveis durante a 
realização de uma tarefa, 
cobrir tempo de repouso
Analítica
Reunir grupos de movimentos 
corporais básicos, determinar a 
série correta de movimentos, 
realização do fracionamento 
de uma tarefa em elementos 
para facilitar a 
análise em 
detalhes
Construtiva
goodluz/Shutterstock
Origem do estudo dos 
movimentos
Seguindo a linha traçada por 
Taylor, o casal Frank e Lillian
Gilbreth desenvolveu o estudo 
dos movimentos
Esse estudo envolveu não 
apenas o trabalhador, mas 
também o conhecimento de 
materiais, ferramentas e 
instalações
Gilbreth analisou os diferentes 
métodos adotados por diversos 
pedreiros na tarefa de assentar 
tijolos
Por meio de filmagens e 
fotografias conseguiu encontrar 
17 elementos básicos, para os 
quais deu o nome de therbligs, 
um anagrama de seu nome
Alguns anos depois, um aluno 
seu criou o 18º elemento, 
chamado de segurar
www.pt.wikipedia.org
7
Após muitos estudos, fotos e 
filmagens sobre os diversos 
métodos de assentamento de 
tijolos, Gilbreth determinou um 
novo método, reduzindo de 
18 diferentes movimentos 
para apenas 5, obtendo 
o mesmo resultado 
final, porém com o 
trabalhador tendo 
menos cansaço 
físico
Breedfoto/Shutterstock
Finalizando
Na aula de hoje você conheceu o 
histórico do estudo de tempos 
e movimentos, assim como os 
reflexos na vida do trabalhador 
após a Revolução Industrial
Aprendeu também os 
benefícios oriundos dos 
trabalhos desenvolvidos por 
Taylor e pelo casal Gilbreth
Referências
AGOSTINHO, D. S. Tempos e 
métodos aplicados à produção de 
bens. 1. ed. InterSaberes, 2015.
BARNES, R. M. Estudo de 
movimentos e de tempos: projeto 
e medida do trabalho. 6. ed. São 
Paulo: Edgard Blucher, 1983.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPOS E MÉTODOS 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Douglas Soares Agostinho 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Caros alunos, bem-vindos a mais uma aula de Tempos e Métodos. 
Agora que já conhecemos o histórico do estudo de tempos, passaremos 
a estudar pontos mais importantes desta disciplina, que os auxiliarão muito em 
sua vida profissional. 
Nesta aula, veremos as terminologias empregadas em estudo de tempos, 
os instrumentos utilizados para a realização de um estudo de tempos, 
conheceremos a divisão do minuto em centésimos de minuto, veremos, também, 
os princípios de economia de movimentos. 
Todas as áreas de uma empresa têm seus termos técnicos utilizados e 
cabe aos gestores os conhecerem, pois um termo que o gestor não conheça 
pode levá-lo a uma decisão errada. 
No estudo de tempos, isso também ocorre. Imagine que você seja 
responsável pela área de Engenharia Industrial de sua empresa e, em uma 
reunião da diretoria, perguntam-lhe: qual o takt time necessário para atender à 
demanda de um determinado cliente? Qual o método empregado na fabricação 
do produto? Qual o tempo padrão de fabricação do eixo propulsor? Qual a 
capacidade produtiva instalada de nossa fábrica? Qual o gargalo da produção 
do produto? Veja quantos termos técnicos são usados apenas nessas 
perguntas. Se você não os conhecer, poderá dar uma resposta errada e, com 
isso, comprometer os resultados de sua empresa. 
TEMA 1 – TERMINOLOGIAS 
Conhecer os termos utilizados nas empresas, em relação a estudo de 
tempos e métodos, é de vital importância aos gestores, independentemente de 
sua área de atuação, pois uma interpretação errada de um termo pode levar a 
uma decisão errada, causando grandes perdas para a empresa. 
Durante as aulas, inúmeras terminologias aparecerão e, nesta aula 2, já 
começaremos a mostrar algumas e exemplificá-las. 
1. Avaliação de desempenho: comparação entre habilidade e esforço. Por 
exemplo: se você observar dois trabalhadores executando a mesma 
tarefa por um longo período, será que ambos terão a mesma habilidade? 
Estarão gastando a mesma energia? Possivelmente não, embora um 
método de trabalho bem elaborado vise à unificação e à padronização de 
 
 
3 
movimentos, evitando que operadores diferentes obtenham resultados 
diferentes. 
2. Arranjo físico: mesmo que layout, ou leiaute: disposição de máquinas, 
equipamentos, bancadas, operadores etc. Por exemplo: uma mesa de 
trabalho que contenha pastas, objetos pessoais, telefone, computador, 
calculadora etc. A união de todos esses objetos citados compõe o arranjo 
físico dessa mesa, o qual deve ser otimizado o máximo possível, para 
facilitar a utilização dos objetos por seu usuário, evitando, assim, perdas 
ao longo da jornada de trabalho. 
3. Ciclo: realização completa de todos os elementos que se repetem a cada 
produto processado. Exemplo: um processo de montagem de canetas, 
desde o início até se obter o produto montado. 
4. Cronoanalista: profissional treinado que vai definir o melhor método para 
se realizar uma determinada tarefa e vai treinar o operador. 
5. Cronometrista: profissional que fará a tomada de tempos em tarefas já 
analisadas pelo cronoanalista. 
6. Elemento: é uma divisão da tarefa e é composto de uma sequência de 
movimentos. Por exemplo: alcançar uma peça, pegá-la e juntá-la a outra 
peça, formando um conjunto. 
7. Elemento cíclico: é o movimento simples que se repete a cada ciclo. 
Exemplo: pegar, soltar, juntar, mover etc. 
8. Elemento não cíclico: elemento que ocorre em intervalos 
predeterminados, como trocar caixa de peças a cada 20 ciclos, trocar 
ferramentas a cada 150 ciclos etc. 
9. Esforço: energia física gasta para realizar uma tarefa. Por exemplo: 
descarregar caminhão, empurrar caixa de peças etc. 
10. Habilidade: é a aptidão, destreza ou agilidade demonstrada pelo 
operador durante a realização de uma tarefa. Um exemplo é a realização 
de um determinado trabalho sem desperdiçar movimentos, ou seja, não 
fazer movimentos desnecessários. 
11. Método: é a maneira como é executado um processo, em relação à 
sequência dos movimentos que influenciam no tempo. É o melhor 
caminho a chegar ao resultado final com o menor desperdício possível. 
12. Operação: é um conjunto de elementos cíclicos e não cíclicos 
necessários à execução de uma tarefa. 
 
 
4 
13. Ritmo normal: ritmo que um trabalhador deve manter para trabalhar por 
oito horas diárias sem esforço extra, cansaço físico e/ou mental. 
14. Tempo padrão: é o tempo necessário para um trabalhador treinado, 
qualificado, trabalhando em ritmo normal, executar uma quantidade 
definida de trabalho com qualidade específica, seguindo um método 
preestabelecido. Por exemplo, é o tempo puro e ideal de se considerar 
nos cálculos de capacidade de produção, cálculo de custos, 
dimensionamento de mão de obra produtiva etc. 
Vimos, até aqui, 14 termos e expressões utilizados em Tempos e Métodos 
que serão importantes no desenvolvimento desta disciplina. 
Ao longo da disciplina, outros termos aparecerão e serão devidamente 
explicados. 
TEMA 2 – INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 
Para a realização de um estudo de tempos e métodos, alguns 
instrumentos são necessários para facilitar a vida do cronometrista e/ou 
cronoanalista. A seguir, listaremos os principais instrumentos e sua aplicação 
durante a realização do trabalho. 
Figura 1 – Instrumentos necessários para realizar o trabalho 
 
1. Cronômetro – é o instrumento mais necessário para a obtenção do tempo 
de uma tarefa. Não importa se é digital ou analógico, o importante é ter 
 
 
5 
um método
bem elaborado e que reproduza um trabalho confortável ao 
operador envolvido. 
2. Prancheta – é ideal para amparar o formulário de tomada de tempos, o 
qual é preenchido durante o trabalho de levantamento dos tempos de 
fabricação. 
3. Tacômetro – equipamento que permite a obtenção da rotação (rpm) 
correta de um eixo, permitindo, assim, calcular a velocidade de corte da 
ferramenta usada no processo, o que permite comparar o resultado com 
o valor tabelado e tomar a decisão de alterar ou não tal rotação, com a 
certeza de que a ferramenta está trabalhando dentro das condições 
normais de trabalho. 
4. Paquímetro, trena ou escala de aço – permite medir o deslocamento de 
um cabeçote e, com isso, calcular o avanço da ferramenta e comparar 
com os valores tabelados. 
5. Calculadora – usada para calcular velocidade de corte, avanço de 
ferramentas, cálculo de tempos de fabricação, entre outros. 
6. Filmadora – serve para registrar o método estabelecido e para 
treinamentos. É usada, também, para estudar os movimentos realizados 
e propor melhorias. 
7. Formulário – documento usado para registro dos tempos cronometrados. 
Deve ser mantido arquivado com as assinaturas dos responsáveis das 
áreas envolvidas. 
8. Computador – utilizado para registro das atividades realizadas durante a 
reestruturação do novo método. 
A preparação de um posto de trabalho requer muita atenção do 
cronoanalista, pois o método, após estabelecido, deve ser registrado no 
formulário de coleta de dados, migrar para as ITs (Instruções de Trabalho) e 
servir para treinamento de novos funcionários. O tempo resultante desse 
trabalho serve para determinação da capacidade produtiva, cálculo da mão de 
obra e, também, cálculo do custo do produto. 
TEMA 3 – ECONOMIA DE MOVIMENTOS 
Existem diversas tarefas em que a predominância de tempos “manuais”, 
ou seja, tempos influenciáveis, é muito grande. Nesses casos, é muito importante 
 
 
6 
fazer uma análise dos movimentos feitos pelo operador, com o intuito de eliminar 
os movimentos desnecessários e, com isso, aperfeiçoar o método. 
Esses movimentos, em uma análise de tempos e métodos, são divididos 
em três tipos, explicados a seguir. 
3.1 Movimentos do corpo do operador 
1. Ambas as mãos devem começar e terminar seus movimentos no mesmo 
instante. 
2. As duas mãos não devem permanecer inativas ao mesmo tempo, a não 
ser em períodos de repouso. 
3. Os movimentos dos braços devem ser simultâneos e, sempre que 
possível, simétricos. 
4. Os movimentos devem ser os menos cansativos e reduzidos ao mínimo 
possível. São estes os movimentos do corpo, com aumento progressivo 
da fadiga: 
a) mover os dedos. 
b) mover dedos e mãos. 
c) mover dedos, mãos e antebraço. 
d) mover dedos, mãos, antebraço e braço. 
e) mover dedos, mãos, braço e corpo. 
5. Deve-se utilizar, sempre que possível, o impulso, e evitá-lo sempre que, 
para freá-lo, seja necessário um esforço muscular. 
6. Os movimentos contínuos e curvilíneos são preferíveis aos retos ou com 
bruscas mudanças de direção. 
7. Os movimentos balísticos (livres) são mais rápidos e fáceis que os retos 
ou controlados. 
8. Deve-se estabelecer uma ordem na sequência de movimentos a fim de 
torná-los rítmicos e automáticos. 
9. Deve-se evitar fazer com as mãos qualquer trabalho que possa ser feito 
com os pés ou outra parte do corpo. 
Figura 2 – Exemplo de trabalhador em movimento 
 
 
7 
 
3.2 Movimentos exigidos pela máquina ou equipamento 
(ferramentas/dispositivos) 
1. Pedais. 
2. Alavancas. 
3. Volantes. 
4. Botoeiras. 
Dispositivos de fixação ou acionamento, fazem parte do projeto do 
equipamento, portanto, são meios que raramente podem ser rearranjados por 
ocasião da definição do método. 
3.3 Movimentos devido ao leiaute do local de trabalho 
No posto de trabalho, além dos meios que fazem parte do projeto da 
máquina, há outros que devem ser rearranjados na determinação do novo 
método. 
 dispositivos de montagem; 
 recipientes; 
 caçambas; 
 paletes; 
 carrinhos; 
 correntes; 
 esteiras; 
 roletes; 
 talhas; 
 calhas; 
 gancheiras; 
 calhas; 
 
 
8 
 ferramentas manuais; 
 instrumentos de medição; 
 assento do executante. 
Um aliado muito importante na busca detalhada e análise dos movimentos 
é a filmadora, pois, com o registro, o mesmo movimento pode ser visto dezenas 
de vezes, inclusive, em câmera lenta, e a decisão e detecção de movimentos 
desnecessários fica facilitada. 
TEMA 4 – COMO USAR O CRONÔMETRO E FAZER A LEITURA DO TEMPO 
Nesta disciplina, usaremos a divisão dos segundos em centésimos de 
segundo, ou seja, a leitura do tempo no cronômetro indicado para nossa 
disciplina divide o segundo em 100 partes iguais, ou seja, cada parte equivale a 
0,01 segundo. 
Para a indicação de tempos usamos alguns símbolos para representá-los 
conforme a seguir: 
h  símbolo para horas. Ex. 1h  1 hora 
’  símbolo para minutos. Ex. 1’  1 minuto 
”  símbolo para segundos. Ex. 1”  1 segundo 
4.1 Conhecendo seu cronômetro 
Ele é um relógio, marca dia, mês, ano, horário, tem alarme, faz 
cronometragem parcial, contínua e regressiva. 
Figura 3 – Exemplos de cronômetros 
 
 
 
9 
Nós usaremos o modo cronometragem contínua e, para isso, deve-se 
programá-lo da seguinte maneira: 
a) Acionar o botão do lado direito na parte de baixo do cronômetro (MODE), 
até encontrar uma tela com duas linhas só de zeros e ao lado esquerdo 
da segunda linha aparecer a palavra: LAP ou SPLIT. 
b) Caso apareça LAP, acione o botão do lado esquerdo na parte de baixo do 
cronômetro (RECALL) e aparecerá SPLIT. 
O modo SPLIT é o que será usado, pois permite a cronometragem 
contínua e, para checar esse módulo, acione o botão do lado direito superior e 
observe que a segunda linha começa a registrar o tempo decorrido. Agora, 
acione o botão do lado esquerdo superior e observe que na primeira linha ficou 
registrado um determinado valor, ao passo que, na segunda linha, o tempo 
continua sendo acumulado. Acione novamente o botão do lado esquerdo e um 
novo tempo ficará registrado na primeira linha. Para zerar o cronômetro, acione 
o botão do lado direito superior, com isso, a cronometragem é interrompida e, na 
sequência, acione o botão do lado esquerdo para zerá-lo. 
Repita essa operação por diversas vezes até se sentir confortável com o 
manuseio de seu cronômetro. 
Você deve ter observado que a leitura do tempo é feita da esquerda para 
a direita e deve ser lida da seguinte maneira: 
 1:32’45”72  1 hora, 32 minutos, 45 segundos e 72 centésimos de 
segundo. 
Como já dito, os dois últimos dígitos do cronômetro são os centésimos de 
segundo e podemos ler o valor do exemplo anterior da seguinte maneira: 
1:32’45,72”  1 hora, 32 minutos e 45,72 segundos. 
Por exemplo, após cronometrar continuamente cinco ciclos de uma 
determinada tarefa, obtivemos os seguintes valores. 
Tabela 1 – Valores para cinco ciclos 
 Leitura no cronômetro Valor anotado no formulário 
Ciclo 0:00’00”00 xxx 
1 0:00’01”25 1,25 
2 0:00’02”43 2,43 
 
 
10 
3 0:00’03”70 3,70 
4 0:00’04”94 4,94 
5 0:00’06”19 6,19 
Calculando o tempo de cada ciclo, temos: 
Tabela 1 – Valores de cada ciclo 
Nº 1 1,25 – 0,00 = 1,25” 
Nº 2 2,43 – 1,25 = 1,18” 
Nº 3 3,70 – 2,43 = 1,27” 
Nº 4 4,94 – 3,70 = 1,24” 
Nº 5 6,19 – 4,94 = 1,25” 
 
A média dos tempos cronometrados será: 
1,25 + 1,18 + 1,27 + 1,24 + 1,25
5
1,24” 
 
Quando o tempo cronometrado passa da casa dos segundos para 
minutos, devemos transformá-lo em segundos, pois facilita a realização da 
totalização dos tempos cronometrados, por exemplo: 
a) 1’ 32,45” é o mesmo que: 92,45”. 
b) 2’ 39,99” é o mesmo que: 159,99”. 
Com isso, a soma de ambos será: 92,45” + 159,99” = 252,44”. 
TEMA 5 – DIVIDINDO A OPERAÇÃO EM ELEMENTOS 
Lembrando da definição de elemento, vista no início desta aula, temos: “é 
uma divisão da tarefa e é composto de
uma sequência de movimentos. Por 
exemplo: alcançar uma peça, pegá-la e juntá-la a outra peça, formando um 
conjunto”. 
Quando analisamos uma tarefa, ou operação, devemos observar 
atentamente os movimentos realizados pelo operador e, ao dividir essa operação 
em elementos, é muito importante criar elementos cuja soma dos movimentos 
seja possível ser lida no cronômetro e anotada em formulário antes de outro 
elemento ocorrer. O ideal é criar elementos com total de cinco segundos (tempo 
suficiente de se ler no cronômetro e registrar no formulário). 
 
 
11 
A divisão da operação em elementos é fundamental para a análise e 
verificação de movimentos desnecessários e contribuem com o analista na 
formulação de um novo método a ser empregado para a realização dessa 
operação. 
É importante lembrar-se de que todo início de elemento deve ser marcado 
por um movimento bem definido, facilitando a observação do momento exato 
que esse movimento ocorre. Por exemplo: uma luz que acende no painel da 
máquina, início de um movimento manual, um sinal sonoro da máquina etc. 
Durante as próximas aulas, você vai aprender pontos importantes 
envolvendo o estudo dos movimentos e, com isso, poderá dedicar mais tempo a 
análises de elementos. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, foram apresentadas, em detalhes, algumas terminologias 
empregadas em estudo de tempos. Foram vistos, também, os instrumentos que 
são utilizados na tomada de tempos. Você aprendeu a manusear um cronômetro, 
assim como a fazer a leitura do tempo de operações e dividir uma operação em 
elementos. Dessa forma, vimos as principais informações para se criar um 
método mais robusto, que permita a realização de um estudo de tempos. 
Bons estudos e até a próxima aula. 
 
 
 
12 
REFERÊNCIAS 
AGOSTINHO, D. S. Tempos e métodos aplicados à produção de bens. 1. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do 
trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1983. 
 
 
 
 
1
Prof. Douglas Agostinho
Tempos e Métodos
Aula 2
Conversa Inicial
Caros alunos, bem-vindos a mais 
uma aula de Tempos e Métodos
Agora que já conhecemos o 
histórico do Estudo de Tempos, 
passaremos a estudar pontos 
mais importantes nesta disciplina 
que os auxiliarão em muito na 
sua vida profissional
Hoje veremos as terminologias 
empregadas em Estudo de 
Tempos , os instrumentos 
utilizados para a realização
de um Estudo de Tempos, 
conheceremos a divisão do 
segundo em centésimos, 
aprenderemos como manusear
um cronômetro, fazer a leitura e 
veremos também os princípios 
de economia de movimentos
Terminologia 
Conhecer os termos utilizados 
dentro das empresas em relação 
ao Estudo de Tempos e Métodos 
é de vital importância aos 
gestores, (...)
k
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(...) independentemente
de sua área de atuação, pois
uma interpretação errada de
um termo pode levar a uma
decisão errada, causando 
grandes perdas para a empresa
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A seguir vamos descrever
alguns e conhecê-los:
Avaliação de desempenho: 
comparação entre habilidade
e esforço
Arranjo físico: mesmo que
layout, ou leiaute: disposição
de máquinas, equipamentos, 
bancadas, operadores etc.
Ciclo: realização completa de 
todos os elementos que se 
repetem a cada produto 
processado
Cronoanalista: profissional 
treinado que vai definir o melhor 
método de se realizar uma 
determinada tarefa e que
vai treinar o operador 
Cronometrista: profissional
que irá fazer a tomada
de tempos em tarefas já
analisadas pelo cronoanalista
Elemento: é uma divisão da tarefa 
e é composto de uma sequência 
de movimentos. Ex.: preparar, 
processar, descarregar
Elemento cíclico: é o movimento 
simples que se repete a cada 
ciclo. Ex.: pegar, soltar
Elemento não cíclico: elemento 
que ocorre em intervalos pré-
determinados. Ex.: trocar caixa
de peças a cada 20 ciclos, trocar 
ferramentas a cada 150 ciclos etc.
Esforço: energia física gasta
para realizar uma tarefa. Ex.: 
descarregar caminhão, empurrar 
caixa de peças etc.
Habilidade: é a aptidão, destreza 
ou agilidade demonstrada pelo 
operador, durante a realização
de uma tarefa
Método: é a maneira como
é executado um processo
em relação à sequência
dos movimentos que
influenciam no tempo 
Operação: é um conjunto de 
elementos cíclicos e não cíclicos 
necessários à execução de uma 
tarefa
Ritmo normal: ritmo que um 
trabalhador deve manter para 
trabalhar por 8 horas diárias 
sem cansaço físico, mental
Tempo padrão: é o tempo 
necessário para um trabalhador 
treinado, qualificado, 
trabalhando em ritmo normal, 
executar uma quantidade 
definida de trabalho com 
qualidade específica, seguindo 
um método preestabelecido
3
Vimos até aqui 14 termos 
utilizados em Tempos e Métodos 
que serão importantes no 
desenvolvimento desta disciplina
Ao longo da disciplina, outros 
termos aparecerão e serão 
devidamente explicados
Instrumentos de medição 
Instrumentos de
medição x utilização
Cronômetro analógico ou digital
creativestockexchange/Shutterstock VGstockstudio/Shutterstock
Prancheta
Tacômetro 
Ferramentas gerais
FabrikaSimf/shutterstock
ic
o
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im
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Paquímetro, trena, escala de aço
Régua on-line
Só marcas
Cofermeta ferramentas
AbZoLute/shutterstock
DR Travel Photo and Video/Shutterstock
ZACXPLORE/Shutterstock
Calculadora, filmadora
M
a
x
x
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d
io
/S
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4
Microcomputador, formulários
Syda Productions/Shutterstock
Economia de Movimentos 
“EM”
Existem diversas tarefas onde
a predominância de tempos 
“manuais”, ou tempos 
influenciáveis é muito grande e, 
nesses casos, é muito importante 
se fazer uma análise dos 
movimentos feitos pelo operador, 
com o intuito de eliminar os 
movimentos desnecessários e 
com isso otimizar o processo
Esses movimentos a considerar 
em uma análise de Tempos e 
Métodos são divididos em
3 tipos:
1- Movimentos do
corpo do operador 
Syda Productions/Shutterstock Zahovaev K/Shutterstock wavebreakmedia/Shutterstock
2 – Movimentos exigidos pela 
máquina ou equipamento 
(ferramentas/dispositivos)
3 – Movimentos devido ao 
leiaute do local de trabalho
Como exemplo didático para 
análise de EM, usaremos uma 
operação 100% manual, a qual
é a montagem de canetas:
Volosovich Igor/Shutterstock
5
Um conjunto caneta
é formado de:
1 corpo (tubo de acrílico) 
1 carga (tubo plástico
com tinta)
1 terminal (tampinha inferior)
1 tampa (tampa plástica 
superior)
Veja o vídeo, a seguir, e anote os 
movimentos que você observar 
para se montar uma caneta
Antes do vídeo, vamos relembrar 
os 18 movimentos “therbligs”
www.pt.wikipedia.org
No vídeo a seguir, observe bem 
os movimentos dos dedos, mãos, 
braços, antebraço etc.
Quantos movimentos
você identificou?
Com certeza, deve ter 
identificado vários, afinal
é uma operação manual e
o posto de trabalho não foi 
preparado para eliminar 
movimentos desnecessários
Agora, veja novamente o mesmo 
vídeo em câmera lenta e observe se 
encontra mais algum movimento 
que passou desapercebido 
anteriormente:
6
Descobriu mais alguns? 
Normalmente, sim, pois
a filmagem como dito 
anteriormente é uma
aliada na observação
criteriosa de uma tarefa
Como usar o cronômetro e 
fazer a leitura do tempo 
Primeiramente, 
vamos recordar a 
divisão do tempo:
1 dia = 24 horas 
➔➔➔➔ 24 h
1 hora = 60 
minutos ➔➔➔➔ 60‘
1 minuto = 60 
segundos ➔➔➔➔ 60“
E a divisão dos 
segundos?
Jojje/Shutterstock
No sistema sexagesimal, divide-se
o segundo por 60, ou seja, cada
divisão equivale a 1”/60
1 divisão ➔➔➔➔ 1”/60 = 
0,017”
No sistema centesimal se 
divide o segundo por 100,
ou seja, cada divisão 
equivale a 0,01”
1 divisão ➔➔➔➔ 1”/100 =0,01”
dnd_project/Shutterstock
creativestockexchange/
shutterstock
Nós usaremos no 
desenvolvimento das aulas,
um cronômetro digital no modo 
cronometragem

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