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• k • ~,' 29 .{!tI,." Maria Fernanda Maz.z.'ott, Bar et .. . ., ,r o Dlnâr'nka de Grupo: breve hlstorico Ribeiro, J. P. (1985). Gestalt-terapia: refaze;,do um caminho. São Paulo: Suminus Editorial. Romanã, M. A. (1987). Psicodrama Pedagógico. Campinas:Papirus. Ross, S., Alexander, I.E. & Basowitz, H. (J 966). Intemational opportunities for advanced training and research in Psychology. Washington: Ameriean Psychologycal Association. Schultz, D. P. (1969). A History of modem psychology. New York:. Academia. Seminério, F. L. P., Bassani, F. M., Lopes, L. C. C., Almeida, N. F. & Souza,Y. M. F. de O. (1987). Curriculo em Psicologia: reforma ou implosão? Uma polêmica atual. Cadern~s do Isop. 9. Rio de Janciro: FGV. ThesaUrus ofPsychological Index Terms. (1994). (7' ed.). Washington: Amedean Psychological Association,. Tomer, A. (1991). Powershijt. as mudanças do poder. Rio de Janeiro: Record. . UNESCO. (1992). Tesauro dela Educación. UNESCO: OlE. Paris: Autor Witter, G. P., Gonçalves, C. L. 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Nessa última edição, são apresentados os diferentes terolOSderivados, aparentados ou especificos, que têm por núcleo a Dinâmica de Grupo: coesão glupal, discussão etn grupo, participação etll grupo, desempenho grupal, tamanho do gnlpo, estrutura do &'11.IPO, dinâmica intergrupal, brail1storming, mudança de escolha, coinportamento coletivo, gntpos de elcvaçã~daconsciência, instrução 'em grupo, solução de problemas em grupo, psicoterapia de grupo, treinamento em relações humanas, comportalllento organizacional, pre~sãodos pares, grupos de referência, treinamento de sensibilidade, soeióinetria e equipes (teams). Resta acrescentar que, ~lémde se relacionar com a atuação do psicólogo nas três áreas principais dessa atuação (clínica, escolar e org~izacional-il?dustTial), os conhecimentos c práticas generi- camente designados pcla rubrica Dinâmica de Grupo são, ademais, rele.vantespara a atuação profissional e a compreensão de problemas enf nuinerosos outros domírtios da Psicologia, corno a Psicologia CÓl"unitária, o Aconselhamento Psicológico, a Psicologia Jurídica e . Criwiitológica, a Psicologia da Saúde e Hospitalar, a Psicologia dos ESP.9ttCSe outros. R~ferências ~..~,~:~".K,W. (1984). Group dynamics.ln Corsini, R. J. c col. Encyclope.dia of'/}sychology.New York: Wíley. B,arreto, M. F. (1994). Pesquisa sobre grupos: publicações em dois pe)'!ódicos brasileiros nos últimos anos. Mimeo. ~~,~to,M. F. (1999). Psicólogos: a formação co exercício profissional. ~~~_~;,'deDoutorado. Campinas: Instituto de Psicologia e Forioaudiologia dM'9ntificia Uníversidade Católica de Campinas. B~Már, R. 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Não se pode deixar de mencionar, entre outras, por um lado, as contribuições de Rogers e Maslo", com o movimento humanista e, por outro, as de Pichon Riviere eo grupo operativo, que têm sido fecundas em suas aplicações, quer na clínica, na escola e t.lO ensino, quer em outros contextos. 1 Recentemente, Bednar e Kaul (1994) registraram que, imma busca da literatura científica a respeito de "terapia de grupo, aconse- lhamento de grupo, tratamento de grupo, processo de grupo, resultados de grupo e IIderdegrupo", feita por intermédio do PsychLit a partir de publicações de 1983 a 1990, foram localizados nada menos do que 3826 artigos. Em contrapartida, Barreto (1994) constatou a escas- sez de literatura assemelhada em duas revistas brasileiras de Psico- logia: Psicologia: Teoria e Pesquisa; e PSICO que, durante o período de 1989 a 1994, publicaram apenas dez artigos de trabalhos sobre grupo. Levine e Morelanel (1990), citando Steiner, assinalam, aliás, que para a compreensão do com- portamento humano e do funciona- mento da sociedade, o grupo é bastante importante para justificar que continue sendo obj eto de pesquisa. Merece ser assinalado que o termo descritor Dinâmica de Grupo consta tanto do Thesaurus da UNESCO I para a área da. Educação (UNESCO,---- 1992) como do Thesaurus da American Psychological Association desde a sua primeira edição, datada de 1974 e baseada nos termos usados nos Psy~hological Abslracts em .1967. O mesmo termo descritor é mantido nas edições subseqücntes I - dPara a compreensao o comportamento humano e do funcionamento dasocie- dade, o grupo é bastante importante para justificar que continue sendo objeto de pesquisa. \- O , ..' ,'.~--~ailiõil!"""'4~."~t~,"'.:i"] Depreende-scdesses estudos a relevância que tem, para o profissional em Psicologia, o conhecimento a respeito não só do trabalho com grupos, como das influências que os grupos exercem, quer sobre o indivíduo, quer sobre a comunidade ou instituição das quais fazem' parte. Como ressalta Gauquelin, Kurt Lewin foi pioneiro em assinalar com bastante clareza a relevância aqui mencionada. Segundo suas próprias palavras, da 25 Sua contribuição principal reside na elaboração das bases da teoria da espontaneidade, da técnica de atuação, e ..da comunicação interpessoal. Abriu novOS horizontes não .Só. para o teatro, como também para o psicólogo .e.xperimental, para o educador, pa'ra ó sociólogo, para o . psic61ogo social, para o (onoaudiólogó, para o psicólogo .çlfnico, para o psicoterapeuta e para o psiquiatra ... Deu margem a diversas caracteristicas encontradas em meus trabalhos' posteriores ,.. Neste sentido .• o livro foi um precursor do sociograma, do diagrama do átomo social, do diagrama do papel, do sociograr:na de ação etC. (p. 7). . Romanã (1987), professora da rede pública da Argentina, c~n(il em seu Psicodrama Pedagógico que foi em 1962, assistindo péla ..primeira vez a uma sessão psicodramática como paciente, que enéontrou o método .didátieo que buscava com uma concepção fenomenológica da cducação. Após um curso de formação como pSicodramatista de três anos de dusação, cuja aplicação era específica plUja.a clínica, senliu necessidade de começar a constmir um marco t~~rieo adequado para a aplicação em educação. EntTe 1964 e 1966, .pA~~oua utilizar dramatizações com seus alunos de curso superior, e, fIlialmente, passou a ulilizá-Ias com crianças que apresentavam problemas de aprendizagem. Entre \966 c 68, ao fazer .4é,nlonstrações a colegas sobre o método, então denominado t4cnicas psicodramáticas Aplicadas à Educação, tanto as Dinâmica de Grupo: breve hIstórico ... , a busca da verdade de um ~rupo humano que discute livr:emente seuS problemas. E uma intensa experiência pessoal .que envolve 'outras pessoas, como na vida. A essência do psiquismo não pode transmitir-se somente por meio da linguagem, e sim por um todo que Inclui o gesto. o toque e o encontro o" O psicodrama é sempre terapêutico e pedag6gico (dependendo do que se proponha pode-se encaminhá-lo mais para um ou para outro desses aspectos) ... O psicodrama é uma experiência de grupo vivida para o grupo e pelo grupo (p.\ O). Moreno (1984), no prefácio de sua obra O Teatro Espontaneidade, publiéada pela primeira vez na Alemanha, em 1923, declara que esta é a única no gênero e diz: Maria Fernanda Mazziottl Barreto Kurt Lewill. I A teoria,da Gestalt marcou toda a obra de Kurt Lewin e, após o apareci- mento da Dinâmica de Gmpo, surgi- ram diversas abordagens teóricas que hoje fundamentam o trabalho eom gm- pos, em vários domínios. Ribeiro (1985), em Gestalt- ter,!pia: refazendO um caminho, ao res- gatar os pressupostos teóricos c filosó- ficos da gestalt-terapia, apresenta, entre as três teorias que dão sustentação a esse processo terapêutico, a teoria de campo de Kurt Lewin. As demais são: a própria Psicologia da Gestalt, desenvolvi- da por Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka, como não poderia deixar de ser, e a Teoria Holistiea ele Kurt Goldstein. Essas três teorias, segundo Ribeiro (op.cit.), "perfizeram o quadro científico do qual Frederick Perls se utilizou para ampliar a Psicologia da Gestalt, criando a Gestalt-terapia" (p. 65). O Psicodrama úiado por Moreno édefinidc por Fonseea Filho (\984) na apresentação da edição brasileira da obra Hipllo- drama e Psicodrama (Moreno, 1984) como Não existe indivíduo algum que não tente, consciente ou Inconscientemente, inn~endar a sua família, o seu grupo de amigos, o seu grupo profissional, e assim sucessivamente ... Temos de compreen~er que o próprio poder é um aspecto essencial de um grupo' seja ele qual for ... Um dos maiores serviços que a pesquisa social pode prestar à sociedade é o de chegar a uma noção mais. exata dos aspectos legftimos e ilegftimos do poder (Kurt Lewin; apud Gauguelin, 1980, p. 67). 24 I Temos de compreender que o próprio poder é um aspecto essencial de um grupo seja ele qual for. .-£;l _:',1'''< ~"":NJ, Os últimos anos testemunharam profundas transformações de caráter mundial, com desdobramentos c implicações em praticamente todos os setores, afetand'o a sociedade em escala sensivelmcnte maior do que no p'assado, confonne registram os estudiosos da nova "sociedade 'global", "s,ociedade informatizada" e "sociedade das mudanças de poder" (Ohmae, 1991;. Cetron e Davies,I989 e 1991; Nalsbitt e Aburdene, 1990; Toffler, 1991; Drucker, I989 e 1991).Ainda não se acham bcm defmidos, nesse novo. contexto mundial de mudanças nas sociedades, os rumos quc a Dinâmica dc' Grupo poderá tomar, mas é lícito supor que estejamos no limiar de sérias revisões e transformações tambétn neste contexto, pois os indícios disponíveis apontam para a. intensificaçãQ da importância c da relevância social '4as pesquisas a esse respeito. No Brasil, mesmo antes do surgimento oficial da profissão de Psicólogo e dos primeiros cursos superiores fonnais de Psicologia no' país, eram realizados cursos, seminários, conferências etc: a res.peito de Dinâmica de Grupo. Sabe-se, por exemplo, que no inicio da década de 1960, entidade~ como o Centro de Psicologia Aplicada, no Rio de Janeiro, promoviam seminários de Dinâmica de Grupo e Psicodrama, sob a coordenação de Picrre Weil, valendo-se de técnicas anunciadas corno "inspiradasno T Group de Bethel e no Pslcodramade Moreno, tal como são feitosnos EstadosUnidose na França"(CEPA,1963):Enquanto não surgirem doewncntos que provem o contrário, é bem possível que Weil tenha sido o pioneiro, no país, na introdução da Dinâmica de Grupo. Data igualmente desse mesmo período a publieação de obra que difundiu as noções de "laboratório de sensibilidade", centrado no treinamento de sensibilidade social, de grupo T, de dinâmica QÓ 22 Maria Fernanda Mazzlottl Barreto Lane (1985), numa visão materialista histórica, diz que ", o estudo de pequenos grupos s~ torna necessário para entendermos a relação individuo-sociedade, pois é o grupo condição para que ele supere a sua natureza individualista, se tornando um agente consciente na produção da história social (p. 90). 23 Diriâmlca, de Grup'o: breve histórica interpessoal, assinada pela Professora Feia Moscoviei, que passou a se encarregar da disciplina Dinâmica de Grupo no Curso de pós-Graduação em Psicologia da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (Moscoviei, 1965). Ao longo do desenvolvimento da prática, da teorização e do ensino de Dinâmica de Grupo, diferentes concepções surgiram, direcionando a atuação do profissional que trabalha neste campo, de acordo com a crença cm cada uma destas concepções. Para alguns, elase refere "a um tipo de ideologia politiea, interessada nas formas de organização c direção dos grupos"; para outros, '''refere-se a utn conjunto de técnicas, tais c~mo o desempenho de papéis, discussões, observação efeedback de processos coletivos"; ou. ainda, para outros refere-se a um campo de pesquisa dedicado a obter conhecimento a respeito da natureza dos grupOS, das leis, de seu desenvolvimento e de suas inter-relações com os .Indivlduos, outros grupos e instituições mais amplas . (Cartwright e Zander, 1967,p. S). Dj,nâmica de Grupo na formação e n;qexercício profissional : '.~";,.,;'..... Tendo por baSe, inicialmente, duas contribuições à literatura sR~~~afonnação de psieólogos no Brasil, assinadas por Seminério e c?)~b()radores(1987) cWiUcrc colaboradores (1992), é de se destacar o.papel que a disciplina Dinâmica de Grupo exerce, como parte do ctBículo dos Cursos de gràduação em Psicologia. Embora a mesma não..seja mencionada nas pesqtllSas de Seminério et aI. e de Witter et ~l.,.,os primeirosse referem a um ponto que se relaciona com a t~,âriz,aÇão,a pesquisa e a prática em Dinâmica de Grupo: "a expansão .~~':_Psicologia comunitária como um dos campos aplicativos mais f~~êntes" (pA2). WiUer e colaboradores, por sua vez, relatam que, ~P.\ie. as disciplinas incorporadas aoS currículos dos cursos de :;&tMll3ção em Psicologia, figuram "Introdução à psicologiaComunitária, ~~~@)íbgiaInstitucional,e SaúdeInstitucionale do Trabalho" (p.18?). '[1\} . - j Paralelamente, uma outra abordagem surgiu nos anos 40, com o objetivo de' aperfeiçoar os processos democráticos. Conhecido como movimento de "relações humanas", teve como foco principal O Laboratório Nacional de Treinamento em Desenvolvimento de Grupo nos EUA, fundado em 1947 com a ajuda do Centro de Pesquisa de Dinâmica de Gmpo. O método exigia que cada participante examinasse e discutisse eventos de maneira bastante aberta, dentro do seu próprio grupo. Esse procedimento gerou uma fomla de aconselhamento para os participantes e a ênfase na compreensão de si mesmo chegou até a deslocar ó interesse inicial por grupos. Os adeptos dessa abordagem prática desenvolveram uma compreensão especial do valor dos chamados "grupos de sensibilidade" e "gmpos de encontro", não baseada em resultados de pesquisa. Os principais aspectos considerados nesta última orientação, de trabalho com grupos (de sensibilidade e de encontro), assim como as controvérsias e os problemas ligados á avaliação de seus resultados têm sido objeto de várias revisões detalhadas, entre as quais as de Moscovici (1965,1985). De acordo com Phares (1979), o movimento de encontro surgiu cm meados do século XX, a partir dos grupos de treinamento em relações humanas (grupos T) e da Dinâmica de Gmpo. Lewin organizou os primeiros gmpos T em 1946, em virtude da necessidade de ajudar lideres comunitários nos EUA a compreender e aplicar dispositivos legais referentes á igualdadc de oportunidades de trabalho. Foram organizados grupos 'de 'dez membros cada um, que passaram a se reunir e a interagir por meio de discussão em grupo, role-playil1g c treinamento em soluções altema!Ívas. Os líderes dos grupos logo perceberam a vantagem de compartilhar suas observações e análises do que acontecia durante as reuniões, além de apresentar essas observações e análises aos membros de cada grupo, a fim de ajudá-los a melhorar as relações humanas. Como' resultado dessas experiências, deu-se a fundação dos "National Training Laboralories" (NTL), em 1950, que desempenharam um papel decisivo na intensificação do trabalho em Dinâmica de Grupo com o uso quase terapêutico junto a pessoas "normais". Os grupos T, sob a liderança 21 deisNTL antes mencionados, passaram a ser úm veículo importante de ciesdmento pessoal e autoconsciência e à influência da Dinâmica~e Grupo lewiniana foram acrescidas a~ idéias humanisticas de Rogers c Maslow e, mais tarde, gestált:icas (Ferls) e transacionais (Beme), de modo que os grupos T se convertcnU1l, em grande parte, em "grupos de encontro" e "grupos de sensibilld.de" (pp. 431-432). Atualmente, há diferentes concepções sobre o trabalho com grupos, que variam de acordo com a metodologia e o referene'ial teórico adotados. Numa abordagem tradicional, Cartwright e Zander (1967) propõem que a Dinâmica de Grupo. ... se defina como um campo de pesquisa dedicado ao conhecimento progressivo da natureza dos grupoS, das leis de, seu desenvolvimento e de suas iRter~relaçóes com Indivíduos, outros grupos e instituições mais amplas. Pode ser identificada-por quatro características distintivas: a, uma acentuação da pesquisa empírica, teoricamente significativa; b. um interesse pela dinâmica e pela interdependência entre os fenômenos; c. uma importância geral para todas as ciê':'lcias sociais; e "d. a aplicabilidade potencial dos 'resultados nas tentativas de aperfeiçoar o trabalho dos grupos e suas conseqüên- cias nos indivíduos e n. sociedade (p. 10). Numa abordagem dialética, Lapassade (1977) vê que a Dinâmica de Grupo leva, na re.lid.de, a um. diaiétic. dos grupos. O emprego do termo di.lética justifica-se desde que por ele se entenda uma 16gica do inacabamento, . da ação sempre recomeçada (p. 227). Segundo ele, o grupo se organiza num processo que jamais ~~~garáa Ulna totalização, não há nlaturidade: dos grupoS. Essa .,9fg~ni:z;ação se dá no movimento do grupo contra a serialidade, isto :;~ipafusão. '..r'i~.. .. :;',,' 'B)':ri,imlcade Grupo: breve históricoMaria Fernanda M'azziotti Barreto20 r- -¥ " , '.; I . ... lidar com seres huma- nos não como indivíduos ísolados, mas no meio de grupos sociaís. 19 ,Ainda nessa época, nUlllerosos .estudos foram feitos sobre caràcieristicas de liderança, embora pOllcas conelus"cs tcnham resulÚldo dos mesmos. Apenas a partir de 1930 é que o estudo científico de pequenos grupos começou a tornar vulto e deu-se a criação de inúmeros centros de pesquisa voltados especificamente para a investigação dos fenômenos grupais com conseqüente aumento da literatura a respeito dos mesmos (Knowles e Knowles, 1967). . Houve nos anos subseqüentes à Segunda Grande Guerra un1 clima favorável nos Estad.os Unidos para a implementação de pesquisas no campo de Dinâmica de Grupo, bem como uma convergência de interesses, quer da sociedade de forma geral, quer de .t,endências nas ciências sociais. Tanto o Governo Federal como o - muii'do deiSnegócios, além de institui- ç(í'e~ acadêmicas apoiaram financei- rainente 'pesquisas que propiciaram o aperfeiçoamento das relações humanas (Carlwright e Zander, 1967). .. Zander (\ 979) nos relata que o elil11a vivido nos anos de 1940, de cl6rnínio das ditaduras européias que favpreciam a agréssão internacional e (1..'1 .f()rt~::depressão econômica n1undtal, 'exigia das nações dcnl0cráticas uma ,ação mais eficaz. Para tanto, muitos pensadores pediram mais pesquisas para o fortalecimento da democracia. Assim, Os cientistas, especialmente psicólogos SOCiaIS, começaram a conduzir estudos sobre discussão de grupo, produtividade de grupo, mudança de atirude Ollproblemas na liderança, e a testar suas teorias em programas de pesquisas. Por causa dos testes das teorias serem feitoS através de experimentos controlados, o número de investigações'de laborat6rio (necessariamente, com grupOS relativamente pequenos) aumentou grandemente. MuitoS estudiosos naqueles tempos acredit.."lvam firmemente que O trabalho expedmental logo forneceri a maneiras de fortalecer os métodos democráticos (bnder, 1979,p. 419). . ," D.ihâ'in~ica de Grupo: 'breve hIstórico Lewin. I Maria Fernanda .Maúiottr Barreto compreensao científica profunda da função de liderança e . da. cultura e de outros aspectos essenciais da vida grupal (Lewin,.pud Z.nder, 1979,p. 418). 18 A evolução da literatura sobre Dinâmica de Grupo, ainda de acordo com Zander (1979), inelui textos precursores sobre aspectos psicológicos do grupo, que retrocedem até 1890. Mas a expansão e.fetiv.a .des~aliteratura só ocorr~a par- tir da década de 1940, após os artigos de Lewin. O casal Knowles (1967) expres- sa sua surpresa ao constatar que, apesar . de o desenvolvimento do homem se dar em grupos, o estudo da vida em peque- nos grupos só se deu após séculos de estudo dos aspectos mais amplos da or- ganização social. O tcxto de Knowles e Knowles,' nas páginas 12-19, cita filósofos europeus que, no final do século XVII, começaram a especular sobre a natureza social do homem e sobre a relação entre o indivíduo e a coletividade. Menciona Comte e' Spencer como os primeiros sociólogos que, no século XIX, passaram a estudar movÍlnentos de massa e comportamentos coletivos, acrescentanúo que foi apenas nà virada do século e inicio do século XX que sociólogo~ começaram a se interessar pelos processos e mecanismos de conlrole social exercidos pelos pequenos gnlpos. As primeiraspesquisas experimcntais tinham, segundo Hare, Borgatta e Bales (apud Knowles e Knowles), como tema o controle social do comportamento. O casal Knowles também cita Lindeman que, em 1920, desa- fiou o estudo especulativo dos sociólogos, propondo um método empírico para pesquisar grupos fimcío.nais. Várias estudos relevantes sobre processos grupais como solu- .ção de problemas, diagnóstico de problemas hUlllanos nas organiza- ções, controle dos grupos e outros, feitos por ElIiot e Sheffield, Follet, Freud, Kolb e Walson, são citados por Knowles e Knowles, Gomo -onresentativos da literatura de pesquisa típica dos anos vinte. 6)--- I execução de urna tarefa, mas em um cUllo espaço de tempo essa união e a colaboração cediam lugar ao traballlO isolado de cada tun dos participantes. No grupo democrático, no qual as decisões eram tomadas em conjtmto, líder e crianças, buscando uma solução que satisfizesse a todos, houve momentos de tensão, porém, a agressividade ocorrida nunca se p.".':s~11.ali?:91',!.ponto de cril'~_ "bode expiatório". Poderíamos aqui nos estender mais sobre os resultados dcsta pesquisa, porém, não é esse nosso objetivo. A intenção 'é de, em primeiro lugar, apontar uma pequena parte de um trabalho . considerado relevante como marco histórico do nascimento da Dinâmica de Gmpo. No entanto, não se pode também deixar de destacar que esses climas de grupo foram criados artificialmente, o que, não necessariamente, corresponde ,à realidade. O monitor, treinado para executar o papel de líder autoritário, deternÍinava as tarefas 'ou 'os passos a .serem executados, um a um, sem explicitar-lhes os objetivos, sem se preocupar com o scu progresso ou com o aperfeiçoamento da maneira pcla qual os páticipantes a realizavam. O eomportamento que mantinha eom maior obstinação' era o de exercer o domínio sobre os seus comandados. Por outro lado, o líder democrático apresentava um comportamento amistoso c amável, evitava situações de c,?nfronto e mesmo de dificuldades entre os mCInbros, e entre estes e a tarefa E d' f d I'd ' a ~er executada: Esses dois tipos de sses OIS 'pos e I eran- liderança, a autoritária e a democrática, ça, a autoritária e a demo- quando exercidas na sociedade, não são crática, quando exercidas tão simples de se realizar. na sociedade, não são tão Os seus esforços pioneiros de in- . I d ,. vestigação científica, conforme relata-slmp es e se rea IZar. '_ .I dos até aq:u, Ílzeram com que Lewm ---- fosse conVidado em 1944 para orgaOl- zar e dirigir o primeiro ccntro de pesquisas em Dinâmica de Gmpo no MIT (Massachusetts Institute ofTechnology). Após sua morte em 1947, o centro por ele criado mudoll-se para a Universidade de Michigan em Ann Arbor. O "Research Center of Group Dynamics" é uma divisão do "Institutc for Social Research", organização autônoma dentro da Universidade, Seus Ainda que o trabalho de investigação científica dos .. grupos tenha poucos anos, eU não hesito em predizer que o trabalho de grupos - Isto é lidar com seres humanos não cOnio indivíduos isolados, mas na me,ia de grupos sociais - será em breve um dos mais lrnportantes campos teóricos e práticos ... Não é possível criar um mundo melhor sem uma' programas de pesquisa, ensino e aplicação se baseiam em princípiosdc Dinâmica de Gr\lpo que podcm ser estabelecidos in- ,dependentcmente dos propósitos das atividades específicas dqs grupos (Krech, Crutchfield e Ballachey, 1962; Ross, Alexander e Basowitz, 1966; Schultz, 1969; Gauquelin, (984). Os estudos clássicos de Lewin foram posterionnente resumidos em dois livros: Field Iheory in lhe social science e Resolving social coiiflicts. ..Ao historiar as origens da Dinâmica de Grupo, Back (\984) assinála ainda a relevância da contribuição de outros pioneiros: os experimentos de Mayo e Roethlisberger sobre grupos numa fábrica, os, de' Sherif sobre conflitos num grupo de acampamento e des~nvolvimento de padrõesgrupais, e os estudos sociométricos de Mo(eno com grupos residenciais. Ainda de acordo com Back, os p~onei[os citados criaranl diferentes técnicas de pesquisa e contribuírain para propor difercntes locais 'ou contextos em que a Dinâmica de Gmpo podia ser pesquisada. , A Dinâmica de Grupo foi assim se desenvolvendo, tomando-se um, ..campo de pesquisa, quer realizadas em laboratório, quer enl campo, com o objetivo de estabelecer li relação de causa e efeito entre oS,fel1ômenos grupais e, dcsta fonna, poder prcdizer sob que condições ~,~~...comportamentós podem ocorrer. Aléln disso, evoluiu tambéln c9i~.o.rampa de aplicação relacionado - a uma larga variedade de P:f~bl~mas e contextos, evolução que Sé acha sintelizA1da em Zander (1979). Essa evolução ganhou a forma de diferentes abordagcns e urna gr01~demultiplicidade de aspectos variáveis e direções de pesquisa, os qüais nmdanlentam o trabalho dos que se dedicam ao scu cstudo e à süa ~plicação. ' Em uma de suas ,contribuições para o estabelecimento da Dinâmica de Grupo como área de pesquisa, teorização e aplicação, Kut:i: Lewin assinaloll que: 17", .'Oi~âinrca de Grupo: breve históricoMaria Fernanda MazziotU Barreto16 h , , :r --,- '"'t'i"~..-.;: pesquisa e a teorização dos grupos à luz da Psicologia são mais tar- dias e decorrem principalmente dos empenhos do Psicólogo Social alemão, Kurt Lewin. Foi em 1936 que, com Kurt Lewin, surgiu nos Estados Unidos a Dinâmica de Grupo como campo de pesquisa. Aliás, foi Lewin quem introduziu o termo Dinâmica de Grupo nas ciências sociais. Interessava-se,.mais particuh~fT!l'enteJ em conlu:~cer, através de pesquisas com pequenos grupos, os macro-fenômenos sociais (Cartwright c Zander, 1967; Mailhiot, 1991). Kurt Lewin era alemão de origem, nascido na cidade de Mogilno em 9 de setembro de 1890, e por ser de uma familiajudia, desde cedo entrou em contato .com 'o que se tornou para ele tema de seus estudos ao longo da vida, a minoria e suas conseqüências. Estudou nas Universidades de Friburgo, Munique e Berliin, doutorando~se em Psicologia nesta ~ltima, em 1914, sob ,a orientação de Carl Stumpf, diretor do Laboratório de Psicologia dessa Universidade. Lewin estudou também matemática e fisica. Admitido como professor da Universidade de Berlim, fez parte do grupo de psicólogos genericamente designados como gestaltistas; realizou pesquisas sobre associação e motivação e começou a desenvolver suas concepções a propósito da teoria de campo. As ameaças do nazÍst~o, eritão em expansão na Alemanha, fizeram com que Lewin emigrasse para os Estados Unidos em 1935, sendo acolhido primeiramente pela Universidade de Iowa. Suas pesquisás nas áreas de Psicologia Social é Desenvolvimento HUluano granjearam-lhe grande prestígio nos meios acadêmicos. Datam da scgunda metade dos anos trinta as suas investigaçõcs que redundariam no nasCimento e na expansão do ,ulOvimento de Dinâmica de Grupo, primeiro nos EUA e posteriOlTIlente em escala mundial. Entre os traballlOs de Lcwin geralmente apontados como decisivos nesse. sentido, figuram a pesquisa experimental de Dinâmica de Grupo que ele realizou eom Ronald Lippitt sobre autoeracia e democracia, publicada na revista Sociometry em J 938. Nesta, os resultados mostraràm que nos grupos detno"ráticos a originalidade dos indivíduos, o sentime~to de nÓs e~aco~peraçãoe{líl'ese~ls me-;'-;-bros ~ão muito rnaiores~q;~~os grupos CIUO líder era autocrático: Ne;;es -Mlimos, quand~ era necessário um -trabalho cooperativo, os 15 IN ..os grupos democraticos a originalidade dos indiví- duos, o sentimento de nós e a cooperação entre seus membros são muíto maiores que nos llrupos cujo lider era autocrático. ,"i." DInâmica. de Grupo: brevehistór[co participantes se reuniam em subgrupos apenas quando se lhes era dada a ordein pelo llder. Nos grupos deinocráticos, esta reunião era . espontânea e durava o dobro do tempo que a dos grupos autocráticos. Seu famoso relato,em colaboração com Lippitl e Whitc, sobre um estudo de comportamento agressivo em "Climas sociais . criados experimcntalmente", foi divul- gado em 1939 no Journal of Social psycholagy .. ~s.se estudo visava conhecer o ,comportamento do grupo como um todo e de cada participante, em especial, sob a influência de diversos tipos dc liderança 'ou de atmosfera grupal: Foram. criadas experimentalmente atmosferas democráticas, autocráticas e /aissezjaire em gmpos de crianç~s, nos q.~ais se tentou assegur.ar uma comparabilidade inicial através' de teste sociométrico, observações, escolaridade, entrevista com professores c com as próprias crianças, al~rri de serem utilizadas as mesmas atividades coletivas e o I11CSIl?O anlbiente fisico. Os diferentes tipos de liderança não foram cliados çptn a..intenção de se reproduzir os existentes na sociedade. A inv.estigação I2retendia descobrir as variações de comrJOrtam~llo do iidere,.confomlc descrito acima, sua in.fl~êllci-ª-n5~ ~omp~r~mcnto griípal e de' cada um dos membros do grupo. Ou seja, visava criar ãmbiéntes para apreender a ~~bJâce,;t~ DitJifnuca de Grupo. Segundo Cartwright c Zander (1967), "esta parece ter sido a primeira vez que Lewin utilizou o termo Dinâmica de Grupo"'(p.35). Esse trabalho mostra como- crianças de gtupos cuja liderança era autocrática, que se mostravarn bastante submissas a esse tipo de líder" reagiram agressivamente quando receberalll um líder nlais liberal. Ainda sob a liderança autocrática, em alguns momentos reagiam agressivamente uns com os oulfos ou com o material de trabalho; mas sempre que surgia alguma dificuldade, apelavam para o líder 'em busca de solução. Sob a liderança loissez faire, os ..£omI2ortarnentos agressivos entr~!!1ell1bro~ do grupo eram ainda 'mais intellSOS. 'Eventualmente reuniam-se alguns deles para a Maria Fernanda Mazzlottl Barreto14 h ....-;. .. M<lfi,l Femanda ?v\. B<1freto .~ , ,, ~ ;'. "", Fazer um levaniamento histórico da Dinâmica de GIUpO é ~#:~.~.~~áFio,para que se possa entender os seus fundamentos. Atntvés ~?..conheéimento de como se desenvolveu, ,que caminhos ~~f99~.erarnos teóricos que se interessavam pelo. estudo da natureza diJs,grupos e de seus fenômenos e quais eram seus objetivos, podé-se à.y~liara sua importância h~je, seja para a c01uprcensão do çqmportanlcnto grupal, seja para a sua aplicação, A temâtica dos grupos sociais ,-- f(li objeto da preocupação ciosso.ci610- IF m levantamento his- g d d '6 d' d 'I' azer u"ps es e os pnm r lOS a sacIo agia, . . . - 'c de Gru 9,omsuasdistinções a respeito de dire- tonco da Dlnaml a • rentes tipos de grupos c da preocupa- po é necessário., para que ,~~o,com, a anâlise das caracte'rísticas se possa entender o.s seus , ~~~enctals dos grupos bumanos, tendo fundamentQs, avaliar sua ',Ro( pano de fundo as antigas especula-. _.. .- ~ões dos filósofos sobre tal tema, A ImpQrtâncla e aphcaçaQ, --' Maria Fernanda Mazzio.tti Bar" '- ~,." capítulo I -~00~.Ai!~h" , )~": Q,à:~'. Hoje, as Direuizes Curriculares, elaboradas pela Comissão de ~: Especialistas na área de Psicologia, do MEC-SESU, que substituíram ',g:J'" ,o CurríCuloMínimo, também descrevem o trabalho com giupos, em seu artigo lO', que trata das competências básicas requeridas para a atuação do psicólogo; estabelecendo que ele deve "(",) coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e de . valores dos seus membros" (200 I, p, 12), Este livro pretende ser uma contribuição. para O conhecimento, entr.e autros, de cama está sendo feita, na atualidade, o 'ensina da dii~;plina Dinftmica de Grupo. e Relações Humanas nos cursas de Psicolagia, Um meUtor canhccimenta de cama este ensino vem sendo realizado e cama a aprendizagem está se processando. em seu contexto poderá' ajudar a esclarecer um aspecto ainda obscuro da farro'açãa profissianal dos psicólagas, Neste sentido, são aqui relatadas pesquisas feitas por mim com estudantes que haviam acabado de passar pelo processo ensino-aprendizagem da disciplina e com psicólogos atuantes em diversas áreas profissionais, com no m[nimo dez anos de formados . .Além disso) visando mostrar os recursos que o co~1hecimelltodo trabalha em gmpa praporcianam; uma outra autora rclala a pesquisa desenvolvida com professores de disciplinas teóricas que ulili:<aram técnicaspsicadramáticas eloudeDinâmica deGrupo no desenvolvimento. de ;scu trabaUto com as estudantes, Outra relata O trabalho prático realizado com estudantes, por meio de técnicas e vivências grupais, visando.desenvalver as relações inlerpessoais entre eles: Finalizando., há um conjunta de técnicas criadas par alunos de graduação em Psic.ologia, as quais foram vivenciadas por eles enquanto. cursavam 'a disciplina Dinâmica das Grupos e Relaçães lnterpessoais, Retomando, esperamos quc os conhecimentos aqui contidos passam contribuir cam docentes da disciplina e estudantes de cursos de graduação em Psicologia ou áreas afins no sentido de, em canjunta, repensar não. Só a farmaçãa camo a atuação. prafissianal nos mais .diversos contextos. i'" r 'r .'7' l» p" .' :.'\. ' -~ ,oi., 00000001 00000002 00000003 00000004 00000005 00000006 00000007 00000008 00000009
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