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Universidade Estácio de Sá Concessão de Aeroportos Trabalho apresentado ao professor Ricardo Moyses Resende, pelos alunos Alessandro Rosa de Carvalho, Alícia Emmerick Veras, Isabella Paiva Oliveira, Rebecca Cabral da Silva, Daniel Fernandes, Wesklley Rosa dos Santos como avaliação da matéria Finanças do Setor Aéreo, do Curso de Ciências Aeronáuticas. Praça XI Outubro/ 2018 CONCESSÃO DE AEROPORTOS SUMÁRIO Introdução o Como se dava o cenário anteriormente as concessões o O quê motivou os processos de concessão Aeroportos concedidos Panorama após concessões o Resultados após concessão. o Como funciona a primeira revisão após concessão. Novas concessões previstas Introdução Nas últimas décadas, o setor aéreo passou por mudanças estruturais notáveis, que desencadearam um salto quantitativo sem paralelo em sua história recente. O marco inicial foi à introdução da competição no mercado de linhas aéreas. As rodadas de liberalização, ao engendrarem a redução das barreiras à entrada de novas companhias aéreas e a liberdade tarifária, impuseram às passagens aéreas uma tendência persistente de queda. Em razão disso e do aquecimento da atividade econômica, o número de passageiros passou a crescer a taxas impressionantes. Enquanto, de 1997 a 2002, o tráfego crescia 4% a.a. , de 2003 até 2016 passou a crescer a taxas ao redor de 10% a.a. Assim, o movimento de passageiros, que era de 71,2 milhões de passageiros anuais (MPA) em 2003, atingiu o patamar de 196,6 MPA em 2013. Por conseguinte, o aumento do fluxo de passageiros dessa magnitude logo encontrou obstáculo na infraestrutura aeroportuária. Com efeito, já em 2009, no âmbito da elaboração de um estudo do setor aéreo (MCKINSEY & COMPANY, 2010), tinha-se o diagnóstico de que grande parte dos vinte maiores aeroportos, nos períodos de pico, operava com elevados níveis de atrasos e com componentes de embarque lotados, em razão de restrições operacionais nos pátios de aeronaves e nos terminais de passageiros. Isso forçou a entrada na segunda fase de transformações, que envolveu um rearranjo institucional e a concessão à iniciativa privada de importantes aeroportos da Infraero, com o objetivo de aumentar a capacidade e a qualidade do serviço da infraestrutura aeroportuária. O passado recente trouxe uma série de desafios a serem enfrentados pelo setor aéreo brasileiro. Mudanças estruturais no setor, que favoreceram sobremaneira o aumento da competição entre as companhias aéreas, acompanhadas de um período de desenvolvimento econômico notável, viabilizaram um representativo aumento no movimento de passageiros em nossos aeroportos. O ritmo de tal aumento não encontrou correspondência na ampliação da infraestrutura aeroportuária do país, tornando premente a adoção de medidas que viabilizassem a adequação do setor aéreo brasileiro a essa nova realidade. Conforme versa o artigo 21, inciso XXI, item c, da Carta Magna brasileira, Compete à União – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária. A fim de gerir a infra-estrutura aeroportuária em de 1973, autorizada pela Lei n° 5.862 foi fundada a INFRAERO, uma empresa pública federal brasileira de administração indireta, vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, sendo responsável pela administração dos principais aeroportos do país. Nos dias atuais com objetivo de atrair investimentos para ampliar, aperfeiçoar a infraestrutura aeroportuária brasileira e, consequentemente, promover melhorias no atendimento aos usuários do transporte aéreo no Brasil, o governo federal deu início a uma série de concessões de aeroportos. Para tal são estabelecidos contratos de concessão, os quais geridos e fiscalizados pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC estabelecem níveis de qualidade dos serviços determinados para esses aeroportos, baseados em padrões internacionais. A motivação para as concessões de aeroportos A média mundial de crescimento no movimento de passageiros foi de 40%, de 2003 a 2010. No Brasil, o aumento foi de 118%, no mesmo período. Entre 2009 e 2010, a variação foi de 6,6% no mundo e de 21,3% no Brasil. Esse aumento fez com que houvesse uma necessidade crescente de investimentos para a manutenção da qualidade no atendimento nos aeroportos e para a adoção de padrões internacionais de operação. Apesar do forte aumento no tráfego nos últimos anos, o mercado de viagens aéreas ainda tem grande potencial de expansão. Ao considerar a razão de passageiros por habitante, nota-se que o mercado brasileiro encontra-se em estágio inicial de desenvolvimento. Enquanto a média em mercados mais maduros é de 3,3 passageiros por habitante, no Brasil a razão é de 0,98. Assim, é razoável que o tráfego de passageiros continue a sustentar taxas de crescimento significativas nos próximos anos. Assim, o governo brasileiro avaliou que, como em outros segmentos da economia, a parceria com a iniciativa privada viabilizaria com mais rapidez os investimentos, a troca de experiências e a absorção das melhores práticas no setor. Privatização X Concessão Diferentemente da privatização, a concessão é regulada por meio de contrato que prevê a devolução ao Estado dos bens e serviços ao fim do período contratual ou a qualquer momento por interesse público. Na privatização ocorre a venda dos bens e a transferência definitiva da atividade econômica. Além disso, é importante ressaltar que, no caso da concessão dos aeroportos, a INFRAERO, empresa estatal, permanecerá com até 49% do capital. As Concessões Através da ANAC se inicia o processo por meio da publicação de minuta de edital e de contrato, que ficão disponíveis para consulta pública pelo período de um mês. A Consulta Pública está prevista em lei e têm o objetivo de permitir o levantamento de questionamentos e sugestões para o aperfeiçoamento das condições previstas no edital e contrato de concessões. Depois do processo de Consulta Pública, esclarecimentos e alterações necessárias, e de submissão ao Tribunal de Contas da União – TCU para a avaliação e orientações, publica-se o edital definitivo para a concessão, que será realizada por meio de leilão público. Esse modelo de leilão foi escolhido com objetivo de estimular a concorrência entre os licitantes e permitir, posteriormente, a comparação de padrões operacionais entre aeroportos, melhorando a prestação de serviço aos usuários. Os recursos arrecadados com o leilão são destinados ao Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC, que tem como objetivo destinar recursos ao sistema da aviação civil, sendo aplicado em projetos de desenvolvimento e fomento da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil. Vence o leilão a empresa que oferecer um maior valor de contribuição ao sistema aeroportuário, ou seja, pagar o maior lance acima do valor mínimo estipulado pelo governo. Sendo permitida a participação de empresas estrangeiras, desde que associadas a empresas nacionais. Destaca-se que as empresas podem concorrer no leilão de mais de um aeroporto, entretanto podendo levar apenas um. O papel da INFRAERO nesse cenário Ao início das concessões a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO era operadora de 66 aeroportos que concentravam 97% do movimento de passageiros no Brasil, que em 2010, processaram 155,4 milhões de passageiros. Após a concessão dosaeroportos, a INFRAERO continua operando os demais aeroportos sendo a mesma acionista das concessões, com até 49% do capital social. Com poder nas decisões das suas “sócias”, a INFRAERO participa da governança dos aeroportos na proporção de sua participação acionária nas concessionárias, com poder de decisão em temas relevantes, que são estabelecidos em acordos de acionistas firmados entre as partes. O que fica a cargo da concessionária é o procedimento operacional do aeroporto. A Infraero vai perder receitas? A perda da parcela de receitas dos aeroportos concedidos será mais que compensada pelo recebimento de dividendos decorrentes da participação acionária nas concessionárias e de recursos do FNAC para investimentos nos demais aeroportos. Com relação às obras em curso que a INFRAERO esteja realizando nesses aeroportos, continuarão a ser executadas, ficando as obras novas, iniciadas após a concessão, na responsabilidade das concessionárias. Fonte: https://casa-civil.jusbrasil.com.br/noticias/2854329/perguntas-e-respostas-sobre-a-concessao- de-aeroportos (acesso em 31ago18) Fonte: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9394/2/7%20- %20A%20l%C3%B3gica%20atual%20do%20setor%20aeroportu%C3%A1rio%20brasileiro_P.pdf (acesso em 31ago18) Aeroportos Concedidos A concessão de aeroportos tem como objetivo atrair investimentos para ampliar, aperfeiçoar a infraestrutura aeroportuária brasileira e, consequentemente, promover melhorias no atendimento aos usuários do transporte aéreo no Brasil. Os níveis de qualidade dos serviços determinados para esses aeroportos, baseados em padrões internacionais, estão previstos nos contratos de concessão, que são geridos e fiscalizados pela ANAC. No Brasil, no total, existem atualmente 10 aeroportos concedidos, sendo eles: Aeroporto de Brasília, Confins, Galeão, Florianópolis, Fortaleza, Guarulhos, Natal, Porto Alegre, Salvador e Viracopos. Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek – Brasília, DF O Aeroporto de Brasília (DF) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 06/02/2012, onde o nome da concessionária é Inframérica. Ela é a maior operadora aeroportuária privada do mundo e fruto da união da Infravix Empreendimentos S/A, empresa controlada pelo Grupo Engevix, com a Corporación América S/A, empresa argentina de concessões aeroportuárias. Cada empresa detém participação de 50% no consórcio. O objeto da concessão foi a concessão de serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura do complexo aeroportuário. Os investimentos e obras começaram com a assinatura do contrato em 14/06/2012 e sua eficácia em 24/07/2012. Em março de 2013 caracterizando como o final da fase IA foi realizada a transferência das operações da Infraero para concessionária. Logo após, no término da fase IB, houve a entrega de investimentos obrigatórios (O terminal de passageiros com capacidade para processar simultaneamente 1.000 passageiros, pátio para 24 aeronaves, acessos diários e investimentos para atender as demandas). Em 2014 e 2016 foi realizada a recomposição do nível de serviço oferecido anteriormente. Também em 2016, foi estabelecida a fase II, que contava com a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. Nessa segunda etapa, em 2018 está sendo implementada novas áreas de segurança de fim de pista. Por final, o termino da fase II está prevista para 2037. Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins, MG Para o Aeroporto de Confins, o valor mínimo de contribuição fixa era de cerca de R$ 1,1 bilhão. O leilão foi realizado pela BM&F Bovespa em 22 de novembro de 2013, onde o nome da concessionária é BH Airport. A BH Airport é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil, que tem 49% de participação. Os investimentos e obras começaram com a assinatura do contrato em 07/04/2014 e sua eficácia 07/05/2014 em Janeiro de 2015 caracterizando como o final da fase IA foi realizada a transferência das operações da Infraero para concessionária. Logo após em dezembro de 2015, foi realizada a adequação do sistema de pistas de rolamento. Já em novembro de 2016, deu-se o termino da fase IB, caracterizada pela entrega de investimentos obrigatórios e recomposição do nível de serviço, como a ampliação do terminal de passageiros, 14 pontes de embarque adicionais, pátio para 44 aeronaves e acessos viários e estacionamento para atender a demanda prevista. No início da fase II, em 2016, houve a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento, seguidos da retirada de obstáculos no sistema de pista e nivelamento das faixas preparadas. Para 2020 existe a demanda de uma pista de pouso e decolagem com comprimento de 2.500m, para aeronaves código E. Por fim, a fase II se encerra em 2044. Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim – Rio de Janeiro, RJ Em relação ao aeroporto do Galeão, foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 22/11/2013. A data de eficácia do contrato é de 07/05/2014 e no mesmo ano, em dezembro, foi realizada a implantação de área de segurança de fim de pista. No começo de 2015, no término da fase I-A, foi realizada a transferência das operações da Infraero para a concessionaria. Em dezembro, deu-se a adequação do sistema de pistas para operações de aeronaves código F e acessos viários e estacionamento com vagas adicionais. Em março de 2016 o término da fase I-B, onde houve a entrega de outros investimentos obrigatórios e recomposição do nível de serviço. Em maio de 2016 houve o início da fase II seguido da manutenção do nível de serviço e de gatilhos de investimento. A previsão do termino da entrega de investimentos obrigatórios da fase II é em maio de 2039. Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Florianópolis, SC Já a concessão do aeroporto de Florianópolis é mais recente, sendo concedida a iniciativa privada em leilão como os anteriores mencionados. A eficácia de seu contrato é de agosto de 2017. A transferência das operações da Infraero para concessionaria é datada de abril de 2018, dando o término da fase I-A dos investimentos e obras. Para novembro de 2019 seguem diversos investimentos programados como por exemplo expansão de estacionamentos e acessos viários, implantação de áreas de segurança de fim de pista, adequação das pistas de taxi e seus acostamentos e faixas de pista. O fim da fase II, que leva a manutenção de serviço além de mais gatilhos de investimentos, se apresenta programado para 2047. Aeroporto Internacional Pinto Martins – Fortaleza, CE O Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 16/03/2017 para a concessionária: Fraport Brasil S.A. Aeroporto de Fortaleza. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. A Fraport Brasil – Fortaleza é subsidiária da Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, uma das empresas líderes no mercado global de aeroportos, que oferece uma gama completa de serviços integrados de gerenciamento e consultoria. Proprietária e operadora do aeroporto de Frankfurt, maior aeroporto da Alemanha com mais de 60 milhões de passageiros por ano, éuma empresa altamente experiente em operações aeroportuárias. Seu portfólio inclui 30 aeroportos pelo mundo. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 28/07/2017 e sua eficácia em 29/08/2017. Em abril deste ano foi declarado o fim da das I-A que define a passagem total do controle da administração do aeroporto da INFRAERO para a concessionária. Em outubro de 2019 está previsto o término da fase I-B que determina a entrega dos investimentos obrigatórios. Em dezembro de 2019 está prevista a ampliação da pista de pouso e decolagem 13/31 para 2.755m, código “E” em pista de aproximação de precisão. Em outubro de 2021 está previsto o término da fase I-C e início da fase II no mesmo mês do ano, promovendo a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. O término da fase II está previsto para agosto de 2047. Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro/ Guarulhos – São Paulo, SP O Aeroporto Internacional de São Paulo (SP) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 06/02/2012 para a concessionária: GRU Airport. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. O consórcio formado pelas empresas Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) foi anunciado como vencedor do leilão de concessão. O contrato foi assinado em julho de 2012 por um período de 20 anos, formando a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que responde por 51% da participação acionária, e se soma aos 49% da estatal Infraero. Durante o período de transferência operacional, em 15 de novembro de 2012, o aeroporto ganhou uma nova marca: GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 14/06/2012 e sua eficácia em 11/07/2012. Em fevereiro de 2013 foi declarado o fim da fase I-A que define a passagem total do controle da administração do aeroporto da INFRAERO para a concessionária. Em maio de 2014 foi declarado o término da fase I-B que determina a entrega dos investimentos obrigatórios. Em maio de 2014 deu-se o início da fase I-C que se tratava da recomposição do nível de serviço. Em maio de 2016 se deu o fim da fase I-C e deu-se o início da fase II no mesmo mês do ano, promovendo a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. O término da fase II está previsto para julho de 2032. Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves – Natal, RN O Aeroporto Internacional de Natal (RN) foi o primeiro aeroporto concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 22/08/2011 para a concessionária: Inframérica. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. Com 28 anos de concessão, a Inframerica, composta pela Corporación América, o maior operador aeroportuário privado do mundo, traz para a capital do Rio Grande do Norte uma grande iniciativa. Com um investimento de 480 milhões de reais e entrega antecipada em 7 meses, o Aeroporto de Natal nasce com capacidade para atender até 6 milhões de passageiros/ano. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 28/11/2011 e sua eficácia em 24/01/2012.A fase I se constitui da construção do aeroporto do zero. A fase II se dá início em 31/05/2014 quando o aeroporto é aberto ao trafego aéreo tendo como principais características um novo terminal de passageiros, 8 pontes de embarque e pátio para 8 aeronaves contando com mais 10 posições remotas. O fim do contrato está previsto para janeiro de 2040. Aeroporto Internacional Salgado Filho – Porto Alegre, RS O Aeroporto Internacional de Porto Alegre (RS) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 16/03/2017 para a concessionária: Fraport Brasil S.A. Aeroporto de Porto Alegre. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. A Fraport Brasil – Porto Alegre é subsidiária da Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, uma das empresas líderes no mercado global de aeroportos, que oferece uma gama completa de serviços integrados de gerenciamento e consultoria. Proprietária e operadora do aeroporto de Frankfurt, maior aeroporto da Alemanha com mais de 60 milhões de passageiros por ano, é uma empresa altamente experiente em operações aeroportuárias. Seu portfólio inclui 30 aeroportos pelo mundo. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 28/07/2017 e sua eficácia em 31/08/2017. Em abril deste ano foi declarado o fim da das I-A que define a passagem total do controle da administração do aeroporto da INFRAERO para a concessionária. Em outubro de 2019 está previsto o término da fase I-B que determina a entrega dos investimentos obrigatórios. Em dezembro de 2019 está prevista a ampliação da pista de pouso e decolagem 11/29 com 3.200m, para aeronaves código “E” em pista de aproximação de precisão. Em novembro de 2021 está previsto o término da fase I-C e início da fase II no mesmo mês do ano, promovendo a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. O término da fase II está previsto para agosto de 2042. Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães – Salvador, BA O Aeroporto Internacional de Salvador (BA) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 16/03/2017 para a concessionária: Concessionária do Aeroporto de Salvador S.A. - CASSA. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. Graças à sua expertise de operadora de aeroportos com perfis e dimensões diversos em todo o mundo, a VINCI Airports conduz com eficiência projetos de infraestrutura de grande porte, otimizando as interações entre concessões, operações e construção. A empresa, sendo parte do Grupo VINCI, pode também alavancar recursos específicos, para construções de grande porte, complementando suas competências próprias em design de projetos, construção e administração. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 28/07/2017 e sua eficácia em 31/08/2017. Em abril deste ano foi declarado o fim da das I-A que define a passagem total do controle da administração do aeroporto da INFRAERO para a concessionária. Em outubro de 2019 está previsto o término da fase I-B que determina a entrega dos investimentos obrigatórios. Em Novembro de 2019 está previsto o início da fase I-C para serem realizados investimentos obrigatórios e prescritivos. Em novembro de 2021 está previsto o término da fase I-C e início da fase II no mesmo mês do ano, promovendo a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. O término da fase II está previsto para agosto de 2047. Aeroporto Internacional de Viracorpos – Campinas, SP O Aeroporto Internacional de Campinas (SP) foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado na BMF&BOVESPA em 06/02/2012 para a concessionária: Aeroportos Brasil Viracopos. Objeto da concessão foi a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária do Complexo Aeroportuário. Os concessionários Aeroporto Brasil Viracopos é formada pela INFRAERO e pelo consórcio Aeroportos Brasil. Este é formado pelas empresas: UTC Participações, Triunfo Participações e Egis. TPI - Triunfo Participaçõese Investimentos S.A. - Atua no setor de infraestrutura com participação em empresas executoras de serviços públicos nos segmentos rodoviário, portuário e de geração de energia elétrica. UTC Participações S.A. - Participa dos segmentos de produção de óleo e gás (UTC Óleo e Gás), montagem industrial (UTC Engenharia), construção civil pesada (Constran), empreendimentos imobiliários (TEC Empreendimentos Imobiliários), estaleiros (Estaleiro Paraguaçu) e montagem de plataformas offshore (Quip). Egis Airport Operation - Operadora francesa responsável pelo gerenciamento do transporte aéreo de 13 milhões de passageiros, em 11 aeroportos no mundo. Com sede na França, a Egis Airport Operation é totalmente dedicada ao transporte aéreo, oferecendo uma linha completa de serviços e produtos nos segmentos de gerenciamento de transporte aéreo, aeroportos e operações aéreas. Os investimentos e obras se iniciaram com a assinatura do contrato que se deu em 14/06/2012 e sua eficácia em 11/07/2012. Em fevereiro de 2013 foi declarado o fim da das I-A que define a passagem total do controle da administração do aeroporto da INFRAERO para a concessionária. Em maio de 2014 ocorreu o término da fase I-B que determina a entrega dos investimentos obrigatórios. Em maio de 2016 deu-se início da fase II, promovendo a manutenção do nível de serviço e gatilhos de investimento. O término da fase II está previsto para Julho de 2042. Fontes: https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes https://pt.wikipedia.org/wiki/Cons%C3%B3rcio_Infram%C3%A9rica https://www.anac.gov.br/Anac/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/jk/concessao-jk https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/galeao/ https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/Confins https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/florianopolis/aeroporto-internacional-de- florianopolis PANORAMA APÓS CONCESSÕES Principais resultados das rodadas anteriores: 16 grupos participaram dos leilões 8 operados distintos (competição) Lances vencedores somaram: R$ 49 bilhões Ágio médio: 205% Investimento total estimado: R$33 bilhões Já foram investidos R$ 17 bilhões Aumento da capacidade aeroportuária e melhoria da qualidade dos serviços Foco nas receitas comerciais Os investimentos para melhorar o nível de serviço aumentaram o índice de satisfação do passageiro. Como ocorre a Primeira Revisão dos Parâmetros da Concessão? A primeira Revisão dos Parâmetros da Concessão será iniciada e concluída no quinto ano da concessão, contado da Data de Eficácia, e as subsequentes a cada período de 5 (cinco) anos, tendo sempre o início e encerramento no quinto ano de cada período, de forma a possibilitar o cumprimento do disposto. Quais os objetivos? A Revisão dos Parâmetros da Concessão tem como objetivo permitir a determinação: 6.15.1. dos Indicadores de Qualidade do Serviço 6.15.2. da metodologia de cálculo dos fatores X e Q 6.15.3. da Taxa de Desconto a ser utilizada no Fluxo de Caixa Marginal Quem participa? Deve ser composta pelos dirigentes dos aeroportos concedidos, bem como os superintendentes da Agência Nacional de Aviação Civil. Fonte: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9394/2/7%20- %20A%20l%C3%B3gica%20atual%20do%20setor%20aeroportu%C3%A1rio%20brasileiro_P.pdf https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/nova-rodada/apresentacoes/concessao- de-aeroportos-sac NOVAS CONCESSÕES PREVISTAS Em 9 de junho de 2015 foi anunciada pelo Governo Federal uma nova fase do “Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos”, aplicada para o triênio 2015-2018. Nessa fase, quatro aeroportos foram incluídos no Plano Nacional de Desestatização por meio do Decreto n.º 8.517/2015: Aeroporto Internacional de Porto Alegre (RS); Aeroporto Internacional de Salvador (BA), Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC); Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE). Em conjunto, esses aeroportos operam atualmente 11,6% de passageiros, 12,6% de cargas e 8,6% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. Para esta rodada, são estimados investimentos, ao longo das concessões, na ordem de R$ 6 bilhões de reais de capital exclusivamente privado, já que a Infraero não participará como acionista. A concessão dos aeroportos tem objetivo de ofertar uma infraestrutura aeroportuária ainda mais qualificada, integrada e moderna para o país. De acordo com as regras do edital, o leilão dos quatro aeroportos ocorrerá de forma simultânea, sendo o vencedor de cada aeroporto aquele que der o maior valor de contribuição ao sistema. A novidade dessa rodada ficou por conta da possibilidade de um mesmo grupo econômico poder vencer mais de um aeroporto, desde que não situados na mesma região geográfica. O prazo dos contratos de concessão desses aeroportos será de 30 anos, com exceção do Aeroporto Internacional de Porto Alegre, cujo prazo será de 25 anos. Todos podem ser prorrogados por até 5 anos, uma única vez, sob condições específicas previstas no contrato. Audiência Pública - A versão final dos documentos jurídicos publicados são resultado de duas audiências públicas. Inicialmente, a audiência pública (AP nº 09/2016), realizada entre 4 de maio e 20 de junho de 2016, contou com sessões presenciais em Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Em razão de alterações propostas pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MPTA) nos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), assim como em função de ajustes regulatórios propostos pela área técnica da ANAC, alguns pontos foram submetidos à Audiência Pública nº 24/2016, entre 28 de outubro e 07 de novembro de mesmo ano NOVA RODADA DE CONCESSÕES Na próxima rodada de concessão (2018/2019), seriam ofertados, inicialmente, 13 aeroportos à iniciativa privada. A decisão de concessão desses aeroportos ocorreu com a publicação de decreto presidencial de 24 de outubro de 2017, que os incluiu na lista de empreendimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. Após o encerramento da Audiência Pública nº 11/2018, o Governo Federal decidiu pela exclusão do aeroporto de Barra do Garças (MT). Assim, o processo seguirá com a oferta de 12 aeroportos à iniciativa privada. São eles Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE) João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), localizados na região Nordeste do país; Vitória (ES) e Macaé (RJ), na região Sudeste; e os aeroportos mato-grossenses de Várzea Grande (Cuiabá), Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta. Esses 12 aeroportos respondem por 9,5% do mercado doméstico, com quase 20 milhões de passageiros/ano. Esta será a primeira rodada de concessão de blocos de aeroportos. A decisão de concessão desses aeroportos ocorreu com a publicação de decreto presidencial de 24 de outubro de 2017, que os incluiu na lista de empreendimentos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. Fontes: https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/concessoes/nova- rodada https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas- tematicas/concessoes/concessoes_em_andamento
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