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Sistema Tegumentar 
O tegumento é composto pela pele e seus anexos – glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, folículos pilosos e unhas. 
Pele
Funções: proteção contra lesões, invasão de bactérias e dessecação; regulação da temperatura corporal; recepção de sensações contínuas do ambiente; excreção, a partir das glândulas sudoríparas; absorção da radiação ultravioleta dos raios solares para a síntese de vitamina D.
Dividida em:
Epiderme: composta por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, derivado da ectoderma. 
Derme: constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, derivado da mesoderma. 
A interface entre essas duas camadas é formada pelas cristas ou papilas dérmicas, as quais se interdigitam com invaginações da epiderme chamada de cristas epidérmicas. 
	
	A hipoderme, não faz parte da pele mas constitui a fáscia superficial. É um tecido conjuntivo frouxo que contem grande quantidade de tecido adiposo. Serve também, para ligar os órgãos e para a movimentação da pele – deslocação. O panículo adiposo é constituído pelo adiposo unilocular. 
	Epiderme
É dividido em:
Queratinócitos
Células de Langerhans
Melanócitos
Células de Merkel
Queratinócito
Os queratinócitos estão continuamente sendo descamados da superfície da epiderme, sendo assim, esta população deve ser constantemente renovada através de mitoses.
Dividida nas seguintes camadas – da mais interna para a mais externa.
Camada basal: camada simples de células cuboides e colunares baixas, as células estão separadas da camada papilar da derme pela membrana basal bem desenvolvida; células de merkel e melanócitos estão presentes nesta camada. 
Camada espinhosa: camada mais espessa de epideme, cujos queratonócitos, conhecido como células espinhosas, se associam uns aos outros através de curtos prolongamentos citoplasmáticos e um grande número de desmossomos; esta camada abriga as células de Langerhans.
Camada granulosa: estrato com três a cinco camadas de células de espessura; estes queratinócitos ainda mantém o núcleos. 
Camada lúcida: camada delgada e intensamente corada de queratinócitos já sem núcleo e organelas.
Camada córnea: várias camadas de queratinócitos intensamente queratinizados, mortos, sem núcleo ou organelas que serão descamadas. 
* A camada espinhosa + camada basal, formam a camada de malpighi – responsável renovação de queratinócitos da epiderme. Local onde ocorre muitas mitoses entre as células, com isso, pode ocorrer divisões errôneas e gerar tumores de pele. 
A epiderme também é classificada em: pele espessa, que reveste a palma das mãos e as plantas do pé; não apresenta folículos pilosos, músculos eretores do pele e glândulas sebáceas. E em pele fina (delgada) que reveste a maior parte do corpo; apresenta folículos pilosos, músculos eretos do pelo, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. 
Células de Langerhans
São células apresentadoras de antígenos localizadas por entre as células do estrato espinhoso. Apresentam um núcleo denso, citoplasma pálido, e prolongamentos citoplasmáticos longos que se irradiam do corpo celular para os espações intercelulares entre os queratinócitos. Essas células atuam na resposta imunológica e têm receptores Fc (para anticorpos) e C3 (para componentes do complemente) na superfície celular, bem como outros receptores, e fagocitam e processas antígenos estranhos. Resumindo, são células apresentadoras de antígenos.
Células de Merkel
As células estão dispersas entre as células do estrato basal, podendo servir como mecanorreceptores. São especialmente abundantes nas pontas dos dedos, na mucosa oral e na base dos folículos pilosos. Nervos sensitivos mielínicos atravessam a lâmina basal aproximando-se das células de merkel, formando deste modo um complexo célula de merkel-axônio.
Melanócitos 
Derivados das células das cristas neurais, produzem o pigmento melanina que dá a cor marrom à pele. Estão localizados entre as células do estrato basal, embora eles também possam estar presentes nas porções superficiais da derme. A luz ultravioleta escurece a melanina e acelera a síntese de tirosinase, aumentando a produção de melanina.
Derme
Camada que fica logo a baixo da epiderme, é derivada da mesoderma e é constituída pela camada papilar de tecidos conjuntivo frouxo e pela camada reticular mais profunda. 
A camada papilar é irregular na face onde ela se interdigita com a epiderme, formando projeções em direções à epiderme, denominadas cristas dérmicas. Contém fibroblastos, macrófagos, plasmócitos, mastócios e outras células. Essa camada também possui alças papilares, que regulam a temperatura corporal e a nutrição das células da epiderme, avascular. Localizadas em algumas papilas, há os corpúsculos de Meissner, mecanorreceptores especializados em responder a pequenas deformações da epiderme. Há também o bulbo terminal de Krause, acreditava-se que esse receptor respondia ao frio, porém sua função continua desconhecida. 
A interdigitações das cristas epidérmicas com as papilas dérmicas é uma formação conhecida como aparelho em rede – rettte aparratus.
A camada reticular contém estruturas derivadas da epiderme, incluindo as glândulas sudoríparas, os folículos pilosos e as glândulas sebáceas. Não é possível diferenciar a interface entre a camada papilar e a camada reticular da derme, pois as duas camadas são contínuas. Essa camada possui fibroblastos, mastócitos, linfócitos, macrófagos e células adiposas na parte mais profunda da camada reticular. Os músculos eretores do pelo estão inseridos nos folículos pilosos;
Há pelo menos dois mecanorreceptores localizados nas regiões profundas da derme, os corpúsculos de Pacini, os quais respondem à pressão e as vibrações e os corpúsculos de Ruffini, que respondem às forças de tensão. 
Glândulas Sudoríparas écrinas
É um importante órgão de termorregulação. As glândulas sudoríparas écrinas se desenvolvem como invaginações do epitélio das cristas epidérmicas que crescem penetrando na derme, com sua porção profunda se tornando a porção secretora da glândula sudorípara. Essa glândulas são tubulosas enoveladas simples localizadas profundamente na derme ou na hipoderme subjacente. A porção secretora de cada glândula continua-se como um ducto delgado e tortuoso que atravessa a derme e se abre na epiderme, na superfície da pele, através de um poro sudorípado. As glândulas sudoríparas écrinas são
merócrinas quanto ao modo de liberação de seu produto de secreção. As glândulas écrinas são inervadas por fibras pós-ganglionares do sistema nervoso simpático.
	Glândulas Sudorípas apócrina
 	
	São encontradas apenas nas axilas, nas aréolas dos mamilos, e na região anal, e podem representar glândulas odoríferas vestigiais. As glândulas ceruminosas (produtora de cerúmen) do conduto auditivo externo e as glândulas de moll das pálpebras constituem glândulas sudoríparas apócrina modificadas. Estas glândulas estão contidas na parte mais profunda da derme e da hipoderme e elas abrem-se nos canais dos folículos pilosos, imediatamente acima dos ductos das glândulas sebáceas.
	Glândulas Sebáceas
	Essas glândulas secretam uma substancia oleosa conhecida como sebo, que mantém a maciez da pele. Com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e laterais dos pés abaixo da linha dos pelos, as glândulas sebáceas são encontradas por todo o corpo, localizadas na derme. São mais abundantes na face, no couro cabeludo, e na fronte. O sebo é composto por uma mistura de colesterol, triglicerídeos e restos celulares secretados; e acredita-se que ele facilita a manutenção da textura da pele e a flexibilização dos pelos. 
	Os ductos das glândulas sebáceas se abrem no terço superior dos canais de folículos pilosos, onde eles descarregam seu produto de secreção de modo a recobrir as hastes dos pelos e, finalmente, a superfície da pele. Essas glândulas estão sob influência dos hormônios sexuais e aumentam sua atividade após a puberdade. 
	Pelos
	
	São estruturas queratinizadase filamentos que se projetam na superfície da pele. Os pelos crescem na maior parte do corpo, exceto na superfície vermelha dos lábios, palmas e laterais das mãos, plantas e laterais dos pés, dorso das falanges distais dos dedos das mãos e dos pés, glande do pênis, glande do clitóris, pequenos lábios, e face vestibular dos grandes lábios. Local onde cresce o pelo é chamada de bulbo piloso. Com a idade alguns bulbos pilosos deixam de produzir tirosinase. 
	Os pelos podem ser classificados em três tipos:
Velos: pelos macios, delicados, curtos e claros. Ex: recobrem as pálpebras. 
Pelos terminais: duros, grande, grosseiros, longo e escuros. Ex: os do couro cabeludo e das sobrancelhas.
Lanugo: pelos muito finos, presente no feto.
A estrutura histológica do pelo é:
Medula: é a região central; próxima ao bulbo são encontradas células cúbicas nucleadas unidas entre si. Distante do bulbo são células anucleadas, evoluindo para a morte.
Córtex: é a região intermediária; camada mais espessa do pelo.
Cutícula: região externa; similar a camada córnea da pele, porem com escamas que não se depreendem. 
Folículos Pilosos
Órgãos dos quais os pelos se formam. Originam-se de invaginações da epiderme que invade a derme, a hipoderme, ou ambas. A membrana vítrea separa a derme do epitélio do folículo piloso. A porção terminal expandida do folículo piloso, a raiz do pelo, possui uma endentação cuja concavidade está adaptada à forma da papila dérmica que a ocupa. A raiz do pelo e a papila dérmica juntas formam o bulbo piloso. A papila dérmica é rica em capilares que fornecem nutrientes e oxigênio para as células do folículo piloso. A papila dérmica também atua como uma força indutora que controla as atividades fisiológicas do folículo piloso.
Músculos eretores do pelo
São feixes de células musculares lisas que se estendem da metade do folículo piloso para a camada papilar da derme. As contrações destes músculos deprimem a pele na região acima de sua fixação e elevam a haste do pelo, assim como a pele em torna da haste do pelo, o que deixa a superfície da pele com aspecto “arrepiado” ou “eriçado”.
Unhas
São formadas por células epiteliais fortemente queratinizadas dispostas em placas de “queratina dura”. Localizam-se na falange distal dos dedos das mãos e dos pés. O crescente branco observado na extremidade proximal da unha é denominado de lúnula. A extremidade distal da unha não é presa ao leito ungueal, que se torna continuo com a pele de ponta do dedo. Perto desta junção há um acumulo do estrato córneo denominado hiponíquio.

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