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POLÍTICA Antropologia Política A ordem Política Parentesco e Poder Religião e Poder Grupo: XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX Antropologia política Definição Surgiu dentro do contexto antropológico como uma nova disciplina e, especialização. Justificando-se pelo fato dos antropólogos serem estudiosos do comportamento humano. Antropologia política Colaboração Traz uma nova contribuição para o estudo do fenômeno político, levanta novas questões e acrescenta uma visão comparativa. Antropologia política “A antropologia política impõe-se, a princípio, como modo de conhecimento e conhecimento do exotismo político, das outras políticas” Balandier Antropologia política Precursores dos estudos de: Política Antropologiapolítica Aristóteles Henry Maine Francis Bacon Lewis Morgan Machiavel Evans- Pritchard Montesquieu Balandier Marx Lucy Mair Aristóteles Francis Bacon Montesquieu Marx Henry Maine Lewis Morgan Evans-Pritchard Lucy Mair Antropologia política Finalidades a) Uma determinação política, não ligada apenas a sociedades históricas e nem a aparelho estatal. b) Uma explanação dos processos de formação e transformação dos sistemas políticos por meio de uma pesquisa paralela à do historiador. c) Busca ser antropologia na plena significação do termo. A ordem Política Definição É o estudo das organizações políticas, ou seja, a ordem. Sendo mais fácil o estudo das sociedades de grande escala, do que as de pequena escala ou linhagem. A ordem Política Tratando do Assunto Morton H. Fried Ele fala de duas correntes de pensadores, à escola histórica de jurisprudência e à escola de jurisprudência analítica. Estas duas definiam de forma diferente o que podia ser considerado sociedades políticas. A ordem Política Definição de Balandier Nomeia as escolas anteriormente citadas como: Maximalista referindo-se a histórica de jurisprudência e, de minimalista a jurisprudência analítica. Fazendo uma crítica a segunda, considerando a visão deles como etnocêntrica, por considerarem as sociedades “primitivas” não política. Balandier acredita que por mais primitivo que seja um povo, todos vivem de forma organizada de acordo com suas próprias regras, com relações de hierarquia, que envolve poder e um outro tipo de política. A ordem Política Fato político tem raiz no poder Na sua distribuição, no seu exercício, nas formas de sua posse, etc. Para Weber existe três tipos puros de autoridade (dominação legítima) que são: De caráter racional (autoridade legal). De caráter tradicional (autoridade tradicional). De caráter carismático (autoridade carismática. A ordem Política Outro tipo de política Os antropólogos classificam o sistema político de diferentes maneiras, podendo ser todos um sistema de governo ou não. Muitas vezes se fazendo uma distinção entre política e administração. Política- qualquer tipo de disputa para obter o poder dentro do sistema político, seja luta eleitoral ou envenenar os adversários. Administração- é a direção dos assuntos públicos pelas pessoas que adquirem o poder legítimo ingressando no cargo. Parentesco e poder Relação A antropologia política revelou os laços complexos existentes entre os dois sistemas e fundou a análise e a elaboração teórica de suas relações, na ocasião das pesquisas de campo realizadas nas sociedades primitivas. Parentesco e poder A importância das trocas matrimoniais Balandier mostra como as trocas matrimoniais implicam nas sociedades primitivas, em relações políticas. E que não deixa de ser uma forma de acesso aos recursos estratégicos. Parentesco e poder O papel de cada sexo A descendência unilinear torna um dos sexos importante para o crescimento do clã. Homens- eles aumentarão o poder do clã. Mulheres- elas serão as responsáveis pela união e aumento de poder dos clãs onde casar. Parentesco e poder A estrutura política Existe uma filosofia nas sociedades clânicas dos Fages do Gabão, a de quê os recursos (esposas, descendentes, produtos, símbolos de prestígio) são limitados e portando deve haver uma distribuição igualitária entre os membros. Quando algum membro fica mais rico, eles atribuem a feitiçaria aquela riqueza. Parentesco e poder A tipologia de política proposta por S. N. Eisenstadt Foram baseadas nos seguintes critérios: o grau de diferenciação dos papéis políticos, o caráter dominante da atividade política, a natureza e a extensão da luta política, a forma e a intensidade das mudanças toleráveis. Parentesco e poder Algumas das tipologias O bando: a forma mais simples de organização social e política é ilustrada pelas tribos australianas e pigmeias, por certas tribos ameríndias. A tribo segmentária: em que os papéis e cargos políticos estão ligados aos grupos de linhagem. A tribo segmentária não particularista: dissocia a vida política da esfera do parentesco e da descendência. A tribo de associação: Os cargos políticos são distribuídos entre grupos de parentesco. Religião e poder Fustel de Coulanges Enquanto a maioria dos antropólogos reconhece o sistema de parentesco e os valores culturais como a base da organização social, Fustel de Coulanges acreditava que a religião foi sempre o ponto de partida de toda a vida sócio-cultural dos povos. Religião e poder A política a serviço das crenças As velhas crenças gregas e romanas de acordo com Fustel: o funeral só podia realizar-se religiosamente. Só a família tinha o direito de assistir ao repasto fúnebre. Em Atenas cada tribo elegia o seu pontífice, chamando-o de rei da tribo. Na família a autoridade se acha inerente ao sacerdócio e ligada ao pai. Religião e poder A magna importância ao móvel moral da ação social Weber e Fustel ambos defendem a importância da ação racional quanto a valores. Os interesses dos indivíduos são conflitantes daí a necessidade da solidariedade e da disciplina que é legitimada na força da moral e da religião. Mas na hora da prática, surge a necessidade do uso do poder. Religião e poder Sagrado e político A opinião de Durkheim é de que não existe religião sem Igreja. James Frazer diz que: A união de um título real com as funções sacerdotais era comum na Itália antiga e na Grécia. Na idade média era corrente a crença de que todo poder vinha de Deus e, sendo a Igreja sua representante na terra , a ela cabia investir de autoridade os “legítimos” governantes temporais. Religião e poder A religião ditando governos A religião pode ser instrumento de poder. Muitas vezes, a própria linguagem na competição política utiliza-se de invocações religiosas. Na competição política a religião tanto pode consolidar um determinado governo como levá-lo à queda e, consequentemente à sua substituição. Religião e poder A ruptura que não ocorreu Mesmo nas sociedades modernas é perceptível a marca sagrada que envolve certas instituições políticas e jurídicas, tais como: o governo, a pátria, a bandeira, a constituição, etc. A bandeira por exemplo, assume, por vezes, as características do totem dos povos “primitivos”. apresentação Trabalho apresentando à disciplina de antropologia como quesito avaliativo para o 2º semestre. ProXXXXXXX. “Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos”. Paulo Freire REFERÊNCIA LIVRO: ANTROPOLOGIA CULTURAL.(INICIAÇÃO TEORIA E TEMAS) 13º TERCEIRA EDIÇÃO. AUTOR: LUÍZ GONZAGA DE MELO CAPITULO: POLÍTICA
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