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Desenvolvimento dos répteis IFMT-CAMPUS ALTA FLORESTA Disciplina: Histologia e Embriologia Docente: Alexander Stein de Luca Curso: Bacharel em Zootecnia O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Desenvolvimento dos répteis Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação. Prof. Alexander Stein de Luca escamas epidérmicas (presente nas cobras e lagartos); placas córneas (presente nos crocodilos e jacarés) placas ósseas (presente nas tartarugas) Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Reprodução Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozóides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno. O desenvolvimento embrionário ocorre no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas. Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares (vitelo), garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. Uma bolsa excretora (alantóide), recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião. Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Aderido à membrana da casca, encontra-se, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias. Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo. Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea). Reprodução Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Embriões de tartarugas da espécie Pelodiscus sinensis da Austrália Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Desenvolvimento dos répteis Aparelho reprodutor Prof. Alexander Stein de Luca Desenvolvimento dos répteis Aparelho reprodutor Prof. Alexander Stein de Luca Aparelho reprodutor Desenvolvimento dos répteis Prof. Alexander Stein de Luca Desenvolvimento dos répteis FIM Prof. Alexander Stein de Luca