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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA: MARIANA CLEMENTE RECIFE, 02 de abril de 2018 TEORIA DO DIREITO EMPRESARIAL Destacamos que o CC/02 revogou somente a primeira parte do Código Comercial (a parte de comércio terrestre), restando em vigor até hoje a segunda parte, que trata do comércio marítimo (art. 2045, CC). Segundo a Teoria da Empresa, qualquer atividade pode ser considerada empresária. Tudo vai depender da forma como ela é exercida. Não há mais um rol de atividades consideradas comerciais ou não.Esta teoria também abandona o conceito de comerciante e passa a usar o de empresário. O código comercial brasileiro entrou em vigor em 1850 e esteve valendo até 11/01/2003, quando foi incorporado pelo código civil de 2002. A diferença básica para esta junção era que o direito comercial se regia pelos costumes do comércio, ou seja, fazer da mercancia a profissão habitual. Com a edição da Lei 10.406/02, juntou-se o direito comercial e o direito civil, reconhecendo que os atos jurídicos civis e comerciais tem a mesma natureza jurídica, com isso surge a Teoria da Empresa. QUE PRINCÍPIOS PODEMOS VER NO ARTIGO 170? O princípio da soberania nacional, nos revela a soberania econômica do Estado, caracterizando-se como o poder do Estado, para interferir e dirigir a ordem econômica, nos aspectos em que for de seu interesse ou da coletividade. Tavares (2011, p. 156), sobre esse princípio da propriedade privada: [...] de acordo com a orientação capitalista seguida pelo constituinte, o princípio do respeito à propriedade privada, especialmente dos bens de produção, propriedade sobre a qual se funda o capitalismo, temperado, contudo, de acordo com o inc. IV, pela necessária observância à função social, a ser igualmente aplicada à propriedade dos bens de produção”. José Afonso da Silva (2012) assevera que o art. 170, em seu inciso III, ao elencar a função social da propriedade como princípio da ordem econômica, possui como caráter principal, uma ferramenta destinada à realização da existência digna de todos e da justiça social. (principio social da propriedade) A livre iniciativa se relaciona com o ideal de liberdade econômica, e seu reconhecimento pela ordem jurídica visa assegurar aos indivíduos a livre escolha da atividade que queiram desenvolver para seu sustento, e limitar a atuação do Estado no campo das opções econômicas dos agentes. QUE PRINCÍPIOS PODEMOS VER NO ARTIGO 170? O aumento das relações de consumo gerou a necessidade de se aperfeiçoar o regime jurídico que tratava desse aspecto, estabelecendo normas de proteção e defesa do indivíduo, constituindo um importante instrumento de cidadania. É de grande importância do crescimento de uma nação, desde que se realize de maneira sustentável e consciente, aliando o desenvolvimento sócio- econômico com a preservação do meio ambiente. A expressão função social segundo Rodrigo Almeida Magalhães pode ser definida como um objetivo a ser alcançado em benefício da sociedade, (Magalhães 2007 página 342). Este princípio se opõe as políticas recessivas e pode ser entendido como a busca pela ampliação das oportunidades de emprego produtivo, é como uma garantia para o trabalhador PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA CONCORRÊNCIA O regime econômico imposto pelo art. 170 da CF busca evitar duas situações: 1. INFRAÇÃO À ORDEM ECONÔMICA 2. CONCORRÊNCIA DESLEAL. A EMPRESA E O EMPRESÁRIO O empresário é o empreendedor que, individualmente, predispõe-se a exercer atividade empresarial. O risco de tal escolha se apresentará patente em caso de insucesso do empreendimento, hipótese em que o patrimônio particular do empreendedor também responderá pelo passivo descoberto da atividade empresarial. (Chagas, 2015, pág.73) EMPRESÁRIO É a pessoa que assume o risco do negócio, investindo capital em mercadorias, máquinas... Contrata trabalhadores e administra esses fatores econômicos, visando obter lucro, independentemente do seu grau de formação escolar. (Fabretti et al, 2014, pág. 16). Com o atual conceito de empresário, temos uma área de atuação ampla: indústria, comércio, prestação de serviços CARACTERÍSTICAS DO EMPRESÁRIO PROFISSIONALIDADE • FORMA HABITUAL E INTUITO DE LUCRO; FINALIDADE DE PRODUÇÃO OU TROCA DE BENS OU SERVIÇOS • TEM QUE TER CAPACIDADE CIVIL E AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS. IMPEDIMENTOS • LEILOEIRO • FUNCIONÁRIO PÚBLICO • FALIDO NOME EMPRESARIAL Protegido por lei, é o nome sob o qual a empresa mercantil exerce sua atividade e se obriga nos atos a ela pertinentes, compreendendo os seguintes tipos: • * Firma • * Denominação O nome empresarial atenderá aos princípios da veracidade e da novidade e identificará, quando assim o exigir a lei, o tipo jurídico da sociedade. PRÍNCIPIOS: Princípio da veracidade Estabelece que deve ser verdadeiro o nome do sócio (no caso de razão social) ou do titular da firma individual e sincera a indicação da atividade que venha a incorporar o nome (deve estar explicitada no objeto da empresa). Principio da novidade Estabelece que deve ser adotado um nome novo e diferente de outro já existente a fim de evitar erros e confusões nas identificações das empresas. Havendo indicação de atividades econômicas no nome empresarial, essas deverão estar contidas no objeto da firma individual ou da sociedade mercantil. CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAS – Os sócios Dentre seus direitos estão: 1. Participação nos resultados: nos termos do art. 1.007 C.C. os sócios têm o direito de participarem dos lucros sempre que o exercício social for positivo. Tais lucros, via de regra, são distribuídos aos sócios de forma proporcional a sua contribuição para o capital social. No caso da S.A. , os lucros serão divididos conforme previsão estatutária, o que é permitido por lei; Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas. OS SÓCIOS 2. Direito de votar nas deliberações sociais: nas sociedades de pessoas, o voto é instrumento de manifestação da vontade dos sócios, sendo a regra a participação dos sócios nas deliberações sociais (art.1.010 C.C.). Já nas sociedades de capital, o direito de voto não é essencial, sendo inerente aos acionistas ordinários. Estes, sempre, terão o direito de participar das deliberações sociais, ressalvadas aquelas de competência dos administradores. OS SÓCIOS 3. Direito de fiscalizar a administração da sociedade: é garantido aos sócios o direito de acompanhar os atos de gestão, bem como de examinar a escrituração contábil da sociedade; 4. Direito de recesso (retirada): é garantido ao sócio o direito de sair da sociedade quando não concordar com deliberação substancial da Assembléia Geral. Neste caso, o sócio será reembolsado do valor que lhe cabe, deixando o quadro acionário da companhia (art. 1.077 C.C.): Obrigações dos Sócios 1. As obrigações dos sócios têm início no momento da celebração do contrato social. A principal obrigação do sócio é a integralização do capital social. 2. No momento da constituição da sociedade, os futuros sócios se comprometem a contribuir com determinada quantia em dinheiro ou bens para a formação do capital social (subscrição). Art. 1006. O sócio, cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranhaà sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excluído. DOS AUXILIARES DOS EMPRESÁRIOS O empresário não consegue praticar todos os atos da empresa sozinho. Embora os auxiliares trabalhem em pró da empresa, estes não assumem o risco do negócio. AUXILIARES: PREPOSTO GERENTES CONTABILISTA CONTRATOS DE COLABORAÇÃO PREPOSTO antigos agentes auxiliares do comércio são os colaboradores permanentes ou temporários da empresa, com ou sem vínculo empregatício, que agem por delegação praticando atos negociais em nome do preponente (empresário/sociedade empresaria). Ex.: vendedor, balconista, gerente, contabilista, etc. Funções do preposto: substituir o titular do negocio (empresário/sociedade empresária) agindo como se ele fosse (delegação de poderes). Os empresários não conseguem executar todos os atos da empresa! Preposição: mandato remunerado, verbal ou escrito, constituído pelo preponente para que o preposto, em seu nome, por sua conta e sob sua dependência efetue negócios concernentes às atividade empresariais. GERENTE Gerente é empregado, subordinado ao administrador ou titular da empresa; Outorga de poderes por meio de procuração (art. 1.173): há casos em que são necessários poderes especiais, como nos processos de licitação pública e para a compra e venda de bens imóveis; Arquivamento e averbação da nomeação/destituição na Junta Comercial (art. 1.174): efeitos perante terceiros, salvo se a pessoa que tratou com o gerente conhecia os limites dos poderes a ele outorgados (não aplicação da teoria da aparência); CONTABILISTA OS EMPRESÁRIOS SÃO OBRIGADOS A FAZER A ESCRITURAÇÃO DE SUAS ATIVIDADES A ESCRITURAÇÃO DEVE OBDECER A CRITÉRIOS TÉCNICOS QUE PERMITAM A COMPREENSÃO DO QUE ESTÁ ESCRITO O Contabilista é o preposto encarregado da escrituração contábil do empresário (livros comerciais e balanços); se não houver má-fé, presume-se que os dados lançados pelo contabilista foram realizados pelo próprio empresário (art. 1.177) O contabilista é preposto obrigatório – e tem de estar inscrito no CRC, salvo se inexistir na localidade, hipótese em que o próprio empresário faz sua escrituração. ELEMENTOS DO ESTABELECIMENTO IMÓVEIS • Serve de base física para a atividade empresária. • Os imóveis são elementos integrantes do estabelecimento. PONTO COMERCIAL • Se relaciona ao imóvel mas não se confunde visto que o ponto é elemento incorpóreo. • A localização é fundamental para o sucesso da empresa O TRABALHO • Representa os serviços prestados para o desempenho da atividade empresarial. • É elemento essencial para o exercício da empresa. RESUMO ESTABELECIMENTO EMPRESA:PATRIMÔNIO TANGÍVEL E INTANGÍVEL CONCEITO DE ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL: CONJUNTO DE BENS CORPÓREOS E INCORPÓREOS QUE PERMITEM AO EMPRESÁRIO O DESENVOLVIMENTO DO OBJETO DA EMPREENDIMENTO. ESTABELEICMENTO TANGÍVEL E INTENGÍVEL: INTANGÍVEL: INCORPÓREO COMO O NOME EMPRESARIAL E A MARCA TANGÍVEL: BENS PERCEPTÍVEIS PELOS SENTIDOS, MÓVEIS E IMÓVEIS NOME EMPRESARIAL: FIRMA OU DENOMINAÇÃO PRINICIPIOS DA VERACIDADE E DA NOVIDADE RESUMO ESTABELECIMENTO EMPRESA:PATRIMÔNIO TANGÍVEL E INTANGÍVEL PONTO EMPRESARIAL E AÇÃO RENOVATÓRIA: PONTO: LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA PARA ATRAIR A CLIENTELA. TRESPASSE: NEGÓCIO JURÍDICO QUE PERMITE A ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL REFERÊNCIA LEGISLATIVA: CÓDIGO CIVIL AVIAMENTO O aviamento é a aptidão da empresa para produzir lucros, decorrente da qualidade de sua organização. O aviamento não é considerado um bem de propriedade do empresário, mas apenas o valor econômico do conjunto, é antes uma qualidade que um elemento. Embora não seja bem do estabelecimento, o aviamento é importante e goza de proteção jurídica. Exemplo: contrato de locação comercial pode gerar indenização. CLIENTELA Serve para medir o aviamento. Quanto maior o numero de clientes, maior o aviamento. É o conjunto de pessoas que, de fato, mantêm com a casa de comércio relações contínuas para aquisição de bens ou serviços. (Garrigues, 1987, pág. 188) A clientela é uma situação de fato, fruto da melhor organização do estabelecimento, do melhor exercício da atividade. Cessão de clientela: envolve a transferência do ponto comercial, a utilização do mesmo título do estabelecimento, mesmas marcas. Sendo proibido a concorrência por um certo período de tempo. Trespasse: • O contrato de compra e venda do estabelecimento empresarial é denominado trespasse. Embora consagrada pela doutrina para designar a transferência, a expressão trespasse não foi adotada pelo Código Civil de 2002, mas, a Lei de Falência e de Recuperação de Empresas (Lei n° 11.101/2005) indica dentre os meios de recuperação judicial no art. 50, VII, o trespasse. • No trespasse há a transferência do estabelecimento do patrimônio do empresário alienante (trespassante) para o patrimônio do empresário adquirente (trespassário). O objeto da venda é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos. Para que a alienação do estabelecimento empresarial produza efeitos perante terceiros deve preencher os requisitos previstos no Código Civil. UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA: MARIANA CLEMENTE RECIFE, 20 DE SETEMBRO DE 2018 EXERCÍCIOS PARA REVISÃO 1. QUAL A DIFERENÇA DA TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO E DA TEORIA DA EMPRESA? 2. O que é empresa? O que são empresários? 3. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO EMPRESÁRIO? 4. CITE E EXPLIQUE AO MENOS 3 PRINCÍPIOS PREVISTOS NO ART. 170 SOBRE DIREITO EMPRESARIAL. 5. QUAIS OS ÓRGÃOS QUE FISCALIZAM OS REGIMES EMRPESARIAS? 6. QUAL A MAIOR CONSEQUÊNCIA DA PERSONALDIADE JURÍDICA? 7. O QUE O PRINCÍPIO DA AUTONÔMIA PATRIMONIAL? 8. PARA QUE SERVE O ARQUIVAMENTO DOS ATOS DO REGISTRO DA EMPRESA? 9. PARA QUE SERVE A AUTENTICAÇÃO? 10. QUAIS OS LIVROS OBRIGATÓRIOS DO COMERCIANTE? 11. QUAIS OS PRÍNCIPIOS ADOTADOS PARA O NOME EMPRESARIAL? 12. QUAL A DIFERENÇA DE FIRMA E DENOMINAÇÃO? 13. QUAIS OS AUXILIARES DO EMPRESÁRIO? 14. QUAIS AS ESPÉCIES DE CONTRATO DE COLABORAÇÃO? 15. O QUE VEM A SER O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL? E QUAIS OS SEUS ELEMENTOS? 16. QUAL A DIFERENÇA DE AVIAMENTO E CLIENTELA? 17. O QUE É O TRESPASSE? RESPOSTAS 1. QUAL A DIFERENÇA DA TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO E DA TEORIA DA EMPRESA? A diferença básica para esta junção era que o direito comercial se regia pelos costumes do comércio, ou seja, fazer da mercancia a profissão habitual. Matriz Francesa Segundo a Teoria da Empresa, qualquer atividade pode ser considerada empresária. Tudo vai depender da forma como ela é exercida. Não há mais um rol de atividades consideradas comerciais ou não. É de matriz italiana 2. O que é empresa? O que são empresários? • Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. • É a pessoa que assume o risco do negócio, investindo capital em mercadorias, máquinas... Contrata trabalhadores e administra esses fatores econômicos, visando obter lucro, independentemente do seu grau de formação escolar. (Fabretti et al, 2014, pág. 16). 3. CARACTERÍSTICAS DO EMPRESÁRIO EXERCÍCIO DE UMA ATIVIDADE • A ATIVIDADE EXERCIDA PELO EMPRESÁRIO SE DÁ O NOME DE EMPRESA; • TEM QUE SER HABITUAL E PERMANENTE FINALIDADE ECONÔMICA • LUCRO COMO OBJETIVO PRINCIPAL; •ATIVIDADE CRIADORA DE RIQUEZAS ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE • IMPRESCINDÍVEL A DINÂMICA DE FATORES DE PRODUÇÃO: CAPITAL; TRABALHO; NATUREZA; TECNOLOGIA. 4. CITE E EXPLIQUE AO MENOS 3 PRINCÍPIOS PREVISTOS NO ART. 170 SOBRE DIREITO EMPRESARIAL. O princípio da soberania nacional, nos revela a soberania econômica do Estado, caracterizando-se como o poder do Estado, para interferir e dirigir a ordem econômica, nos aspectos em que for de seu interesse ou da coletividade. Tavares (2011, p. 156), sobre esse princípio da propriedade privada: [...] de acordo com a orientação capitalista seguida pelo constituinte, o princípio do respeito à propriedade privada, especialmente dos bens de produção, propriedade sobre a qual se funda o capitalismo, temperado, contudo, de acordo com o inc. IV, pela necessária observância à função social, a ser igualmente aplicada à propriedade dos bens de produção”. José Afonso da Silva (2012) assevera que o art. 170, em seu inciso III, ao elencar a função social da propriedade como princípio da ordem econômica, possui como caráter principal, uma ferramenta destinada à realização da existência digna de todos e da justiça social. (principio social da propriedade) A livre iniciativa se relaciona com o ideal de liberdade econômica, e seu reconhecimento pela ordem jurídica visa assegurar aos indivíduos a livre escolha da atividade que queiram desenvolver para seu sustento, e limitar a atuação do Estado no campo das opções econômicas dos agentes. O aumento das relações de consumo gerou a necessidade de se aperfeiçoar o regime jurídico que tratava desse aspecto, estabelecendo normas de proteção e defesa do indivíduo, constituindo um importante instrumento de cidadania. É de grande importância do crescimento de uma nação, desde que se realize de maneira sustentável e consciente, aliando o desenvolvimento sócio- econômico com a preservação do meio ambiente. A expressão função social segundo Rodrigo Almeida Magalhães pode ser definida como um objetivo a ser alcançado em benefício da sociedade, (Magalhães 2007 página 342). Este princípio se opõe as políticas recessivas e pode ser entendido como a busca pela ampliação das oportunidades de emprego produtivo, é como uma garantia para o trabalhador 5. QUAIS OS ÓRGÃOS QUE FISCALIZAM OS REGIMES EMRPESARIAS? • DNRC – DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMÉRICO (FOI EXTINTO EM 2013). • ATUALMENTE FUNCIONA COMO O DREI – DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARILA E INTEGRAÇÃO E JUNTAS COMERCIAIS 6. QUAL A MAIOR CONSEQUÊNCIA DA PERSONALDIADE JURÍDICA? A EMPRESA PASSA A SER SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos. 7. O QUE É O PRINCÍPIO DA AUTÔNOMIA PATROMONIAL? Todos os atos da pessoa jurídica serão tidos como atos próprios, consequentemente os atos praticados individualmente por seus sócios nada terão a ver com ela. A pessoa jurídica terá nome, patrimônio, nacionalidade e domicílio diversos dos de seus sócios”. 8. PARA QUE SERVE O ARQUIVAMENTO DOS ATOS DO REGISTRO DA EMPRESA? É o memorização dos atos corriqueiros da atividade empresarial. Para as sociedades tal inscrição/arquivamento é a condição fundamental para a aquisição da personalidade jurídica. Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 9. PARA QUE SERVE A AUTENTICAÇÃO? OS LIVROS DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS DEVEM SER AUTENTICADOS PELAS JUNTAS PARA QUE POSSAM TER VALOR PROBATÓRIO. ESTA AUTENTICAÇÃO PROCURA IMPEDIR EVENTUAIS ADULTERAÇÕES QUE POSSAM AFETAR O VALOR PROBANTE DOS LIVROS. 10. QUAIS OS LIVROS OBRIGATÓRIOS DO COMERCIANTE? O diário é o único comum e obrigatório, porém há exceções, micro empresas e empresas de pequeno porte estão dispensados da escrituração do livro diário, em consequência elas devem escriturar dois livros: (1) livro caixa é somente registrado as movimentações financeiras e o (2) livro de registro de inventário, é um livro de escrituração anual, em que todo empresário vai escriturar, por ano, os bens da sua empresa. 11. QUAIS OS PRÍNCIPIOS ADOTADOS PARA O NOME EMPRESARIAL? : Princípio da veracidade Estabelece que deve ser verdadeiro o nome do sócio (no caso de razão social) ou do titular da firma individual e sincera a indicação da atividade que venha a incorporar o nome (deve estar explicitada no objeto da empresa). Principio da novidade Estabelece que deve ser adotado um nome novo e diferente de outro já existente a fim de evitar erros e confusões nas identificações das empresas. Havendo indicação de atividades econômicas no nome empresarial, essas deverão estar contidas no objeto da firma individual ou da sociedade mercantil. 12. QUAL A DIFERENÇA DE FIRMA E DENOMINAÇÃO? Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. § 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. § 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. 13. QUAIS OS AUXILIARES DO EMPRESÁRIO? • PREPOSTO; GERENTES; CONTABILISTA; • CONTRATOS DE COLABORAÇÃO 14. QUAIS AS ESPÉCIES DE CONTRATO DE COLABORAÇÃO? Na intermediação o colaborador compra o produto do fornecedor para revendê-lo. EXEMPLO: CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO E CONCESSÃO MERCANTIL (Poderá o concessionário utilizar a marca do concedente.) Os contratos de colaboração por aproximação são aqueles em que uma das partes contratantes – o colaborador – atua na busca e identificação de consumidores para os produtos da outra parte – o fornecedor -, de modo a proporcionar ampliação de mercado para os produtos deste. Como espécies de contratos de colaboração por aproximação pode-se citar: o contrato de mandato e comissão mercantil, o contrato de distribuição-aproximação, o contrato de representação comercial autônoma e o contrato de agência. 15. O QUE VEM A SER O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL? complexo de bens, os quais, dispostos de forma organizada propiciam a atração da clientela e, consequentemente, a obtenção de lucro. A esse complexo de bens dá-se o nome de Estabelecimento Empresarial, e aos bens que compõem este dá-se o nome de elementos do estabelecimento empresarial. ELEMENTOS DO ESTABELECIMENTO IMÓVEIS • Serve de base física para a atividade empresária. • Os imóveis são elementos integrantes do estabelecimento. PONTO COMERCIAL • Se relaciona ao imóvel mas não se confunde visto que o ponto é elemento incorpóreo. • A localização é fundamental para o sucesso da empresa O TRABALHO • Representa os serviços prestados para o desempenho da atividade empresarial. • É elemento essencial para o exercício da empresa. 16. QUAL A DIFERENÇA DE AVIAMENTO E CLIENTELA? O aviamento é a aptidão da empresa para produzir lucros, decorrente da qualidade de sua organização. A clientela é uma situação de fato, fruto da melhor organização do estabelecimento, do melhor exercício da atividade. 17. 0 QUE É O TRESPASSE? No trespasse há a transferência do estabelecimento do patrimônio do empresário alienante (trespassante) para o patrimônio do empresário adquirente (trespassário). O objeto da venda é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos. Para que a alienação do estabelecimento empresarial produza efeitos perante terceiros deve preencher os requisitos previstos no Código Civil. aula 6. 20.09.2017. REVISÃO Aula 6. 20.09.2018. EXERCÍCIO DE REVISÃO COM RESPOSTA
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