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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
- UNIVERSO
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL 
PROFESSORA: MARIANA CLEMENTE
RECIFE, 02 de abril de 2018
TEORIA DO DIREITO EMPRESARIAL
Destacamos que o CC/02 
revogou somente a 
primeira parte do Código 
Comercial (a parte de 
comércio terrestre), 
restando em vigor até hoje 
a segunda parte, que trata 
do comércio marítimo (art. 
2045, CC).
Segundo a Teoria da 
Empresa, 
qualquer
atividade pode ser 
considerada 
empresária. Tudo vai 
depender da 
forma
como ela é exercida. 
Não há mais 
um rol de atividades 
consideradas 
comerciais ou não.Esta teoria também 
abandona o conceito de 
comerciante e passa a usar o 
de empresário. 
O código comercial 
brasileiro entrou em 
vigor em 1850 e 
esteve valendo até 
11/01/2003, quando 
foi incorporado pelo 
código civil de 2002. 
A diferença básica para 
esta junção era que o 
direito comercial se 
regia pelos costumes 
do comércio, ou seja, 
fazer da mercancia a 
profissão habitual. 
Com a edição da Lei 10.406/02, 
juntou-se o direito comercial e o 
direito civil, reconhecendo que 
os atos jurídicos civis e 
comerciais tem a mesma 
natureza jurídica, com isso surge 
a Teoria da Empresa. 
QUE PRINCÍPIOS PODEMOS VER NO 
ARTIGO 170? 
O princípio da soberania nacional,
nos revela a soberania econômica
do Estado, caracterizando-se como
o poder do Estado, para interferir e
dirigir a ordem econômica, nos
aspectos em que for de seu
interesse ou da coletividade.
Tavares (2011, p. 156), sobre esse
princípio da propriedade privada: [...] de
acordo com a orientação capitalista
seguida pelo constituinte, o princípio do
respeito à propriedade privada,
especialmente dos bens de produção,
propriedade sobre a qual se funda o
capitalismo, temperado, contudo, de
acordo com o inc. IV, pela necessária
observância à função social, a ser
igualmente aplicada à propriedade dos
bens de produção”.
José Afonso da Silva (2012) assevera 
que o art. 170, em seu inciso III, ao 
elencar a função social da 
propriedade como princípio da 
ordem econômica, possui como 
caráter principal, uma ferramenta 
destinada à realização da existência 
digna de todos e da justiça 
social. (principio social da 
propriedade)
A livre iniciativa se relaciona com o ideal de 
liberdade econômica, e seu reconhecimento 
pela ordem jurídica visa assegurar aos 
indivíduos a livre escolha da atividade que 
queiram desenvolver para seu sustento, e 
limitar a atuação do Estado no campo das 
opções econômicas dos agentes.
QUE PRINCÍPIOS PODEMOS VER NO 
ARTIGO 170? 
O aumento das relações de
consumo gerou a necessidade
de se aperfeiçoar o regime
jurídico que tratava desse
aspecto, estabelecendo normas
de proteção e defesa do
indivíduo, constituindo um
importante instrumento de
cidadania.
É de grande importância do 
crescimento de uma nação, 
desde que se realize de 
maneira sustentável e 
consciente, aliando o 
desenvolvimento sócio-
econômico com a 
preservação do meio 
ambiente.
A expressão função 
social segundo Rodrigo 
Almeida Magalhães 
pode ser definida como 
um objetivo a ser 
alcançado em benefício 
da sociedade, 
(Magalhães 2007 página 
342). 
Este princípio se opõe as 
políticas recessivas e 
pode ser entendido como 
a busca pela ampliação 
das oportunidades de 
emprego produtivo, é 
como uma garantia para 
o trabalhador
PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA 
CONCORRÊNCIA
O regime econômico imposto pelo art. 170 da
CF busca evitar duas situações:
1. INFRAÇÃO À ORDEM ECONÔMICA
2. CONCORRÊNCIA DESLEAL.
A EMPRESA E O EMPRESÁRIO
O empresário é o empreendedor que,
individualmente, predispõe-se a exercer
atividade empresarial. O risco de tal escolha
se apresentará patente em caso de insucesso
do empreendimento, hipótese em que o
patrimônio particular do empreendedor
também responderá pelo passivo descoberto
da atividade empresarial. (Chagas, 2015,
pág.73)
EMPRESÁRIO
É a pessoa que assume o risco do negócio, 
investindo capital em mercadorias, máquinas... 
Contrata trabalhadores e administra esses 
fatores econômicos, visando obter lucro, 
independentemente do seu grau de formação 
escolar. (Fabretti et al, 2014, pág. 16). 
Com o atual conceito de 
empresário, temos uma 
área de atuação ampla: 
indústria, comércio, 
prestação de serviços
CARACTERÍSTICAS DO EMPRESÁRIO
PROFISSIONALIDADE 
• FORMA HABITUAL E 
INTUITO DE LUCRO; 
FINALIDADE DE 
PRODUÇÃO OU TROCA 
DE BENS OU SERVIÇOS
• TEM QUE TER 
CAPACIDADE CIVIL E 
AUSÊNCIA DE 
IMPEDIMENTOS. 
IMPEDIMENTOS
• LEILOEIRO
• FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO
• FALIDO
NOME EMPRESARIAL
Protegido por lei, é o nome sob o qual a
empresa mercantil exerce sua atividade e se
obriga nos atos a ela pertinentes,
compreendendo os seguintes tipos:
• * Firma
• * Denominação
O nome empresarial atenderá aos princípios
da veracidade e da novidade e identificará,
quando assim o exigir a lei, o tipo jurídico da
sociedade.
PRÍNCIPIOS: 
Princípio da veracidade
Estabelece que deve ser 
verdadeiro o nome do sócio 
(no caso de razão social) ou 
do titular da firma individual 
e sincera a indicação da 
atividade que venha a 
incorporar o nome (deve 
estar explicitada no objeto da 
empresa).
Principio da novidade
Estabelece que deve ser 
adotado um nome novo e 
diferente de outro já 
existente a fim de evitar 
erros e confusões nas 
identificações das empresas.
Havendo indicação de 
atividades econômicas no 
nome empresarial, essas 
deverão estar contidas no 
objeto da firma individual ou 
da sociedade mercantil.
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 
EMPRESARIAS – Os sócios
Dentre seus direitos estão:
1. Participação nos resultados: nos termos do art.
1.007 C.C. os sócios têm o direito de participarem
dos lucros sempre que o exercício social for positivo.
Tais lucros, via de regra, são distribuídos aos sócios
de forma proporcional a sua contribuição para o
capital social. No caso da S.A. , os lucros serão
divididos conforme previsão estatutária, o que é
permitido por lei;
Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o
sócio participa dos lucros e das perdas, na
proporção das respectivas quotas, mas aquele,
cuja contribuição consiste em serviços, somente
participa dos lucros na proporção da média do
valor das quotas.
OS SÓCIOS 
2. Direito de votar nas deliberações sociais: nas
sociedades de pessoas, o voto é instrumento de
manifestação da vontade dos sócios, sendo a regra
a participação dos sócios nas deliberações sociais
(art.1.010 C.C.). Já nas sociedades de capital, o
direito de voto não é essencial, sendo inerente aos
acionistas ordinários. Estes, sempre, terão o direito
de participar das deliberações sociais, ressalvadas
aquelas de competência dos administradores.
OS SÓCIOS 
3. Direito de fiscalizar a administração da sociedade:
é garantido aos sócios o direito de acompanhar os
atos de gestão, bem como de examinar a
escrituração contábil da sociedade;
4. Direito de recesso (retirada): é garantido ao sócio
o direito de sair da sociedade quando não
concordar com deliberação substancial da
Assembléia Geral. Neste caso, o sócio será
reembolsado do valor que lhe cabe, deixando o
quadro acionário da companhia (art. 1.077 C.C.):
Obrigações dos Sócios
1. As obrigações dos sócios têm início no
momento da celebração do contrato social. A
principal obrigação do sócio é a integralização
do capital social.
2. No momento da constituição da sociedade, os
futuros sócios se comprometem a contribuir
com determinada quantia em dinheiro ou bens
para a formação do capital social (subscrição).
Art. 1006. O sócio, cuja contribuição consista em
serviços, não pode, salvo convenção em
contrário, empregar-se em atividade estranhaà
sociedade, sob pena de ser privado de seus
lucros e dela excluído.
DOS AUXILIARES DOS 
EMPRESÁRIOS
O empresário não consegue 
praticar todos os atos da 
empresa sozinho. 
Embora os auxiliares 
trabalhem em pró da 
empresa, estes não 
assumem o risco do negócio. 
AUXILIARES: 
PREPOSTO
GERENTES
CONTABILISTA 
CONTRATOS DE 
COLABORAÇÃO
PREPOSTO
antigos agentes auxiliares 
do comércio
são os colaboradores 
permanentes ou temporários da 
empresa, com ou sem vínculo 
empregatício, que agem por 
delegação praticando atos 
negociais em nome do preponente 
(empresário/sociedade 
empresaria). Ex.: vendedor, 
balconista, gerente, contabilista, 
etc.
Funções do preposto: 
substituir o titular do 
negocio 
(empresário/sociedade 
empresária) agindo como se 
ele fosse (delegação de 
poderes). Os empresários 
não conseguem executar 
todos os atos da empresa!
Preposição: mandato remunerado, 
verbal ou escrito, constituído pelo 
preponente para que o preposto, em 
seu nome, por sua conta e sob sua 
dependência efetue negócios 
concernentes às atividade empresariais.
GERENTE
Gerente é 
empregado, 
subordinado ao 
administrador ou 
titular da empresa;
Outorga de poderes 
por meio de 
procuração (art. 
1.173): há casos em 
que são necessários 
poderes especiais, 
como nos processos 
de licitação pública e 
para a compra e 
venda de bens 
imóveis;
Arquivamento e averbação da 
nomeação/destituição na Junta 
Comercial (art. 1.174): efeitos 
perante terceiros, salvo se a 
pessoa que tratou com o 
gerente conhecia os limites dos 
poderes a ele outorgados (não 
aplicação da teoria da 
aparência);
CONTABILISTA
OS EMPRESÁRIOS 
SÃO OBRIGADOS A 
FAZER A 
ESCRITURAÇÃO DE 
SUAS ATIVIDADES
A ESCRITURAÇÃO 
DEVE OBDECER A 
CRITÉRIOS 
TÉCNICOS QUE 
PERMITAM A 
COMPREENSÃO 
DO QUE ESTÁ 
ESCRITO
O Contabilista é o preposto 
encarregado da 
escrituração contábil do 
empresário (livros 
comerciais e balanços); se 
não houver má-fé, 
presume-se que os dados 
lançados pelo contabilista 
foram realizados pelo 
próprio empresário (art. 
1.177)
O contabilista é preposto obrigatório – e tem de estar inscrito no CRC, 
salvo se inexistir na localidade, hipótese em que o próprio empresário 
faz sua escrituração.
ELEMENTOS DO 
ESTABELECIMENTO
IMÓVEIS
• Serve de base física
para a atividade
empresária.
• Os imóveis são
elementos integrantes
do estabelecimento.
PONTO
COMERCIAL
• Se relaciona ao imóvel
mas não se confunde
visto que o ponto é
elemento incorpóreo.
• A localização é
fundamental para o
sucesso da empresa
O TRABALHO
• Representa os
serviços prestados
para o desempenho
da atividade
empresarial.
• É elemento essencial
para o exercício da
empresa.
RESUMO ESTABELECIMENTO
EMPRESA:PATRIMÔNIO TANGÍVEL 
E INTANGÍVEL 
CONCEITO DE 
ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL: 
CONJUNTO DE BENS 
CORPÓREOS E 
INCORPÓREOS QUE 
PERMITEM AO 
EMPRESÁRIO O 
DESENVOLVIMENTO DO 
OBJETO DA 
EMPREENDIMENTO. 
ESTABELEICMENTO 
TANGÍVEL E INTENGÍVEL: 
INTANGÍVEL: 
INCORPÓREO COMO O 
NOME EMPRESARIAL E A 
MARCA
TANGÍVEL: BENS 
PERCEPTÍVEIS PELOS 
SENTIDOS, MÓVEIS E 
IMÓVEIS
NOME EMPRESARIAL: 
FIRMA OU 
DENOMINAÇÃO
PRINICIPIOS DA 
VERACIDADE E DA 
NOVIDADE
RESUMO ESTABELECIMENTO
EMPRESA:PATRIMÔNIO TANGÍVEL E 
INTANGÍVEL 
PONTO 
EMPRESARIAL E 
AÇÃO RENOVATÓRIA: 
PONTO: 
LOCALIZAÇÃO 
GEOGRÁFICA PARA 
ATRAIR A CLIENTELA.
TRESPASSE: NEGÓCIO 
JURÍDICO QUE 
PERMITE A 
ALIENAÇÃO DO 
ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL
REFERÊNCIA 
LEGISLATIVA: 
CÓDIGO CIVIL
AVIAMENTO
O aviamento é a aptidão 
da empresa para produzir 
lucros, decorrente da 
qualidade de sua 
organização. O aviamento não é 
considerado um 
bem de propriedade 
do empresário, mas 
apenas o valor 
econômico do 
conjunto, é antes 
uma qualidade que 
um elemento. 
Embora não seja 
bem do 
estabelecimento, o 
aviamento é 
importante e goza 
de proteção jurídica. 
Exemplo: contrato 
de locação comercial 
pode gerar 
indenização. 
CLIENTELA
Serve para medir o 
aviamento. Quanto 
maior o numero de 
clientes, maior o 
aviamento. 
É o conjunto de
pessoas que, de fato,
mantêm com a casa
de comércio relações
contínuas para
aquisição de bens ou
serviços. (Garrigues,
1987, pág. 188)
A clientela é uma situação 
de fato, fruto da melhor 
organização do 
estabelecimento, do 
melhor exercício da 
atividade. 
Cessão de clientela: 
envolve a transferência do 
ponto comercial, a 
utilização do mesmo título 
do estabelecimento, 
mesmas marcas. Sendo 
proibido a concorrência 
por um certo período de 
tempo. 
Trespasse:
• O contrato de compra e venda do estabelecimento
empresarial é denominado trespasse. Embora consagrada
pela doutrina para designar a transferência, a expressão
trespasse não foi adotada pelo Código Civil de 2002, mas, a
Lei de Falência e de Recuperação de Empresas (Lei n°
11.101/2005) indica dentre os meios de recuperação judicial
no art. 50, VII, o trespasse.
• No trespasse há a transferência do estabelecimento do
patrimônio do empresário alienante (trespassante) para o
patrimônio do empresário adquirente (trespassário). O objeto
da venda é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos. Para
que a alienação do estabelecimento empresarial produza
efeitos perante terceiros deve preencher os requisitos
previstos no Código Civil.
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL 
PROFESSORA: MARIANA CLEMENTE
RECIFE, 20 DE SETEMBRO DE 2018
EXERCÍCIOS PARA REVISÃO
1. QUAL A DIFERENÇA DA TEORIA DOS ATOS DE
COMÉRCIO E DA TEORIA DA EMPRESA?
2. O que é empresa? O que são empresários?
3. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO
EMPRESÁRIO?
4. CITE E EXPLIQUE AO MENOS 3 PRINCÍPIOS
PREVISTOS NO ART. 170 SOBRE DIREITO
EMPRESARIAL.
5. QUAIS OS ÓRGÃOS QUE FISCALIZAM OS
REGIMES EMRPESARIAS?
6. QUAL A MAIOR CONSEQUÊNCIA DA
PERSONALDIADE JURÍDICA?
7. O QUE O PRINCÍPIO DA AUTONÔMIA
PATRIMONIAL?
8. PARA QUE SERVE O ARQUIVAMENTO DOS
ATOS DO REGISTRO DA EMPRESA?
9. PARA QUE SERVE A AUTENTICAÇÃO?
10. QUAIS OS LIVROS OBRIGATÓRIOS DO
COMERCIANTE?
11. QUAIS OS PRÍNCIPIOS ADOTADOS PARA O
NOME EMPRESARIAL?
12. QUAL A DIFERENÇA DE FIRMA E
DENOMINAÇÃO?
13. QUAIS OS AUXILIARES DO EMPRESÁRIO?
14. QUAIS AS ESPÉCIES DE CONTRATO DE
COLABORAÇÃO?
15. O QUE VEM A SER O ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL? E QUAIS OS SEUS ELEMENTOS?
16. QUAL A DIFERENÇA DE AVIAMENTO E 
CLIENTELA? 
17. O QUE É O TRESPASSE?
RESPOSTAS
1. QUAL A DIFERENÇA DA TEORIA DOS ATOS DE
COMÉRCIO E DA TEORIA DA EMPRESA?
A diferença básica para esta junção era que o direito
comercial se regia pelos costumes do comércio, ou
seja, fazer da mercancia a profissão habitual. Matriz
Francesa
Segundo a Teoria da Empresa, qualquer atividade
pode ser considerada empresária. Tudo vai depender
da forma como ela é exercida. Não há mais um rol de
atividades consideradas comerciais ou não. É de
matriz italiana
2. O que é empresa? O que são empresários?
• Art. 966. Considera-se empresário quem
exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços.
• É a pessoa que assume o risco do negócio,
investindo capital em mercadorias,
máquinas... Contrata trabalhadores e
administra esses fatores econômicos, visando
obter lucro, independentemente do seu grau
de formação escolar. (Fabretti et al, 2014, pág.
16).
3. CARACTERÍSTICAS DO EMPRESÁRIO
EXERCÍCIO DE 
UMA ATIVIDADE
• A ATIVIDADE 
EXERCIDA PELO 
EMPRESÁRIO SE 
DÁ O NOME DE 
EMPRESA; 
• TEM QUE SER 
HABITUAL E 
PERMANENTE
FINALIDADE 
ECONÔMICA
• LUCRO COMO 
OBJETIVO 
PRINCIPAL; 
•ATIVIDADE 
CRIADORA DE 
RIQUEZAS
ORGANIZAÇÃO DA 
ATIVIDADE
• IMPRESCINDÍVEL 
A DINÂMICA DE 
FATORES DE 
PRODUÇÃO: 
CAPITAL; 
TRABALHO; 
NATUREZA; 
TECNOLOGIA. 
4. CITE E EXPLIQUE AO MENOS 3 PRINCÍPIOS PREVISTOS NO ART.
170 SOBRE DIREITO EMPRESARIAL.
O princípio da soberania nacional,
nos revela a soberania econômica
do Estado, caracterizando-se como
o poder do Estado, para interferir e
dirigir a ordem econômica, nos
aspectos em que for de seu
interesse ou da coletividade.
Tavares (2011, p. 156), sobre esse
princípio da propriedade privada: [...] de
acordo com a orientação capitalista
seguida pelo constituinte, o princípio do
respeito à propriedade privada,
especialmente dos bens de produção,
propriedade sobre a qual se funda o
capitalismo, temperado, contudo, de
acordo com o inc. IV, pela necessária
observância à função social, a ser
igualmente aplicada à propriedade dos
bens de produção”.
José Afonso da Silva (2012) assevera 
que o art. 170, em seu inciso III, ao 
elencar a função social da 
propriedade como princípio da 
ordem econômica, possui como 
caráter principal, uma ferramenta 
destinada à realização da existência 
digna de todos e da justiça 
social. (principio social da 
propriedade)
A livre iniciativa se relaciona com o ideal de 
liberdade econômica, e seu reconhecimento 
pela ordem jurídica visa assegurar aos 
indivíduos a livre escolha da atividade que 
queiram desenvolver para seu sustento, e 
limitar a atuação do Estado no campo das 
opções econômicas dos agentes.
O aumento das relações de
consumo gerou a necessidade
de se aperfeiçoar o regime
jurídico que tratava desse
aspecto, estabelecendo normas
de proteção e defesa do
indivíduo, constituindo um
importante instrumento de
cidadania.
É de grande importância do 
crescimento de uma nação, 
desde que se realize de 
maneira sustentável e 
consciente, aliando o 
desenvolvimento sócio-
econômico com a 
preservação do meio 
ambiente.
A expressão função 
social segundo Rodrigo 
Almeida Magalhães 
pode ser definida como 
um objetivo a ser 
alcançado em benefício 
da sociedade, 
(Magalhães 2007 página 
342). 
Este princípio se opõe as 
políticas recessivas e 
pode ser entendido como 
a busca pela ampliação 
das oportunidades de 
emprego produtivo, é 
como uma garantia para 
o trabalhador
5. QUAIS OS ÓRGÃOS QUE FISCALIZAM OS REGIMES EMRPESARIAS?
• DNRC – DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMÉRICO
(FOI EXTINTO EM 2013).
• ATUALMENTE FUNCIONA COMO O DREI – DEPARTAMENTO DE
REGISTRO EMPRESARILA E INTEGRAÇÃO E JUNTAS COMERCIAIS
6. QUAL A MAIOR CONSEQUÊNCIA DA PERSONALDIADE JURÍDICA?
A EMPRESA PASSA A SER SUJEITO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio
e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
7. O QUE É O PRINCÍPIO DA AUTÔNOMIA PATROMONIAL?
Todos os atos da pessoa jurídica serão tidos como atos próprios,
consequentemente os atos praticados individualmente por seus
sócios nada terão a ver com ela. A pessoa jurídica terá nome,
patrimônio, nacionalidade e domicílio diversos dos de seus sócios”.
8. PARA QUE SERVE O ARQUIVAMENTO DOS ATOS DO REGISTRO
DA EMPRESA?
É o memorização dos atos corriqueiros da atividade empresarial.
Para as sociedades tal inscrição/arquivamento é a condição
fundamental para a aquisição da personalidade jurídica.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público
de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua
atividade.
9. PARA QUE SERVE A AUTENTICAÇÃO? 
OS LIVROS DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS DEVEM SER
AUTENTICADOS PELAS JUNTAS PARA QUE POSSAM TER VALOR
PROBATÓRIO.
ESTA AUTENTICAÇÃO PROCURA IMPEDIR EVENTUAIS
ADULTERAÇÕES QUE POSSAM AFETAR O VALOR PROBANTE DOS
LIVROS.
10. QUAIS OS LIVROS OBRIGATÓRIOS DO
COMERCIANTE?
O diário é o único comum e obrigatório, porém há
exceções, micro empresas e empresas de pequeno
porte estão dispensados da escrituração do livro diário,
em consequência elas devem escriturar dois livros: (1)
livro caixa é somente registrado as movimentações
financeiras e o (2) livro de registro de inventário, é um
livro de escrituração anual, em que todo empresário vai
escriturar, por ano, os bens da sua empresa.
11. QUAIS OS PRÍNCIPIOS ADOTADOS PARA O NOME
EMPRESARIAL? :
Princípio da veracidade
Estabelece que deve ser 
verdadeiro o nome do sócio 
(no caso de razão social) ou 
do titular da firma individual 
e sincera a indicação da 
atividade que venha a 
incorporar o nome (deve 
estar explicitada no objeto da 
empresa).
Principio da novidade
Estabelece que deve ser 
adotado um nome novo e 
diferente de outro já 
existente a fim de evitar 
erros e confusões nas 
identificações das empresas.
Havendo indicação de 
atividades econômicas no 
nome empresarial, essas 
deverão estar contidas no 
objeto da firma individual ou 
da sociedade mercantil.
12. QUAL A DIFERENÇA DE FIRMA E DENOMINAÇÃO? 
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação,
integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que
pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido
nela figurar o nome de um ou mais sócios.
13. QUAIS OS AUXILIARES DO EMPRESÁRIO?
• PREPOSTO; GERENTES; CONTABILISTA; 
• CONTRATOS DE COLABORAÇÃO
14. QUAIS AS ESPÉCIES DE CONTRATO DE COLABORAÇÃO?
Na intermediação o colaborador compra o produto do fornecedor
para revendê-lo. EXEMPLO: CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO E
CONCESSÃO MERCANTIL (Poderá o concessionário utilizar a marca
do concedente.)
Os contratos de colaboração por aproximação são aqueles em que
uma das partes contratantes – o colaborador – atua na busca e
identificação de consumidores para os produtos da outra parte – o
fornecedor -, de modo a proporcionar ampliação de mercado para
os produtos deste.
Como espécies de contratos de colaboração por aproximação
pode-se citar: o contrato de mandato e comissão mercantil, o
contrato de distribuição-aproximação, o contrato de
representação comercial autônoma e o contrato de agência.
15. O QUE VEM A SER O ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL? 
complexo de bens, os quais, dispostos de forma 
organizada propiciam a atração da clientela e, 
consequentemente, a obtenção de lucro. A esse 
complexo de bens dá-se o nome de 
Estabelecimento Empresarial, e aos bens que 
compõem este dá-se o nome de elementos do 
estabelecimento empresarial. 
ELEMENTOS DO 
ESTABELECIMENTO
IMÓVEIS
• Serve de base física
para a atividade
empresária.
• Os imóveis são
elementos integrantes
do estabelecimento.
PONTO
COMERCIAL
• Se relaciona ao imóvel
mas não se confunde
visto que o ponto é
elemento incorpóreo.
• A localização é
fundamental para o
sucesso da empresa
O TRABALHO
• Representa os
serviços prestados
para o desempenho
da atividade
empresarial.
• É elemento essencial
para o exercício da
empresa.
16. QUAL A DIFERENÇA DE AVIAMENTO E CLIENTELA?
O aviamento é a aptidão da empresa para produzir lucros,
decorrente da qualidade de sua organização. A clientela é uma
situação de fato, fruto da melhor organização do
estabelecimento, do melhor exercício da atividade.
17. 0 QUE É O TRESPASSE?
No trespasse há a transferência do estabelecimento do patrimônio
do empresário alienante (trespassante) para o patrimônio do
empresário adquirente (trespassário). O objeto da venda é o
complexo de bens corpóreos e incorpóreos. Para que a alienação
do estabelecimento empresarial produza efeitos perante terceiros
deve preencher os requisitos previstos no Código Civil.
	aula 6. 20.09.2017. REVISÃO
	Aula 6. 20.09.2018. EXERCÍCIO DE REVISÃO COM RESPOSTA

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