O papel da pesquisa na sociedade

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QUAL É O PAPEL DA PESQUISA PARA A SOCIEDADE
 Celia Pereira da Silva Lima
Claudia Kraisch de Araújo Alves Moreira
Gheinny Rodrigues dos Santos
Marcia Andrieli Swirkowski
Professor-Tutor Externo: Josiane Zaleski
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Pedagogia (1850) – Prática do Módulo I
01/07/2017 
RESUMO
Este trabalho é o resultado de estudos e análise sobre a pesquisa e suas contribuições e importâncias para a sociedade, encontramos sua ligação e a conexões, com o mundo do descobrimento e curiosidade, que trazem desafios. Qual a importância da pesquisa para a sociedade; O que a pesquisa agrega na sociedade e como a pesquisa ajuda o ser humano a ver a sociedade. Lançado esses diagnósticos responderemos essas reflexão mostrando com base o resgate da história na pesquisa, e como foi aplicado na humanidade o que isso mudou nossa identidade, crenças e conceitos, exemplo atual de como está sendo aplicado o aprendizado no modelo de ensino regular obtendo seus métodos e resultados. Refere um olhar de modos diferentes de ensina a nova sociedade usar essa fonte de descoberta para todos os hábitos da sua vida tanto acadêmica ao pessoal, essa definição aplicada carrega consigo um conjunto de benefícios para o desenvolvimento.
 
Palavras-chave: Diagnósticos Pesquisa, Sociedade.
1 INTRODUÇÃO
No envolto do tempo, as pesquisas não eram valorizadas como são nos dias atuais, nem possuíam o prestígio e o reconhecimento que tem os grandes pesquisadores. Sendo assim considerada uma mobilização social, pois tem grande movimento e a repercussão quando algo é desvendado.
       	Entretanto a sociedade só pensava que quem poderia fazer pesquisa eram os pesquisadores. As escolas e os centros universitários vêm quebrando esse paradigma transformando a pesquisa mais acessível e incentivando a prática da análise científica.
       	A presente pesquisa irá buscar verificar como tema central. Qual a importância da pesquisa para a sociedade; O que a pesquisa agrega na sociedade e como a pesquisa ajuda o ser humano a ver a sociedade. Reconhecendo essa lacuna como um desafio, onde ficou evidenciado a significância dessa pesquisa e seus benefícios para o andamento do ensino- aprendizagem na área e na sociedade.
 
       	As observações feitas sobre esse tema de trabalho se designam como perspectivas que fornece auxílio para desenvolvimento e o conhecimento sobre tal tema, por isso foram considerados alguns educadores para fundamentar entre eles, Pedro Demo, Chizzotti, entre outros que atuam no processo educativo e desmitificando o processo da pesquisa de poucos ilustres para que se torne um conceito básico do ser racional.
 
       	Pesquisa e educação como apropriação do saber acompanha a sociedade desde os primórdios até a atualidade.  São potentes construtores de uma sociedade moderna produzem conhecimento e inovação. Da internet a agricultura, o investimento em pesquisa viabilizou melhorias significativas no nosso dia-a-dia. Diante disso, a pesquisa tem um importante papel para a sociedade e sua presença é essencial no desenvolvimento humano, pois estamos sempre em contínua construção do nosso intelecto. Em segundo momento temos a base metodológica ao modo de como conduzimos esse trabalho no âmbito da nossa pesquisa, métodos e pesquisa de público alvo, a identificação da coleta de dados e informações.
 
       	Por fim concluiremos a pesquisa sanando a grande relevância das práticas citadas, possa ser incrementada dentro da comunidade escolar para que pesquisa possa ser uma grande auxiliadora dentro da sociedade transformando e se prepara para enfrentar a vida de forma consciente no alcance da nossa realidade, com diálogo crítico seja demonstração de competência e cidadania.
 2 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 
 
Um breve relato sobre a pesquisa nos depara que somente se inicia uma pesquisa se tivermos uma dúvida, essa preocupação em explicar algo ou desvenda vem dos tempos mais remotos, antes colocava-se o homem a derivada da sorte e da natureza, mais algumas explicações e questionamentos surgem em meados dos séculos XIX e XX, alguns acreditavam em algo sobrenatural, os religiosos presumiam que era obra da divindade.  
Pois conforme vimos em Chizzotti (1991, p.ll): "(...) cabe à pesquisa investigar o mundo em que o homem vive e o próprio homem. E para essa atividade, o pesquisador recorre à observação e à reflexão que faz sobre problemas que enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na solução destes problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais adequados à sua ação e intervir no seu mundo para construí-lo adequando à sua vida ".  
Concerne a filosofia, Senso Comum e a aliado aos conceitos religiosos explicar fatos do até meados do século XV no começo do século XVI que teve os primeiros experimentos de pesquisa científica. Para Demo (2000, p. 20), “Pesquisa é entendida tanto como procedimento de fabricação do conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e educativo), sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento”.
Francis Bacon (1561-1626), o conhecimento científico é o único caminho que leva a verdade dos fatos, sendo que nessa época até grandes pensadores não aceitavam pensamentos impostos por outros cientistas, Galileu Galilei (1564-1642), criticavaAristóteles alegando que o processo de abstração e o silogismo não propiciavam um conhecimento completo do universo, sendo um conceito fundamentado na experiência. Já o conhecimento científico para Bacon tem por finalidade servir o homem e lhe dá poder sobre a natureza. Assim explicando sobre o método indutivo e que são as circunstância e frequência que ocorre cada fenômeno. De acordo Russel (1969, p.67): "Bacon que a simples disposição ordenada dos dados torna óbvia a hipótese correta, mas isto raramente se da regra geral, a elaboração da hipótese é a parte mais difícil da obra científica.
2.1 Tipos de Conhecimento 
Segundo a referência mais antiga, já se tinha menção sobre conhecimento popular (BÍBLIA, Provérbios 2:11) “O bom senso te guardará, e a plena inteligência te protegerá”, refere-se  ao conhecimento popular que se expandia na época, e se expande até hoje, não sendo comprovada cientificamente, entretanto  seus ensinamentos vem seguindo e atravessando gerações. O conhecimento ficou divido em quatro características marcos do desenvolvimento da pesquisa.
 
2.1.1 Conhecimento Popular 
O conhecimento popular ou senso comum, já faz referência de um conhecimento empírico, pois suas bases de fundamentos são ânimos e emoções: o conhecimento implica em uma dualidade de realidade e informações. Esse conhecimento nasce das experiências quotidiana, com base a sociedade e a vida que levamos, é construído por costumes, hábitos e crenças, que nos orienta na infância sem o qual não conseguimos aprender sem. faz menção a alguns pontos decisivos do senso comum:
Superficial 
Sensitivo 
Assistemático 
Subjetivo 
Tornando fato que todo ser humano possui algum tipo de senso comum, contudo o senso comum tem seu caráter assistemático, não sendo estruturado racionalmente, e não condiz de nenhum método de regras formais. O individual no caso ser humano adquire de forma natural, sendo falível e inexato, pois tende a se conforma com a aparência e com rumores sobre o objeto, não permitindo formulação de hipótese nem construção científica sobre tal assunto.
 
2.1.2 Conhecimento Filosófico 
 
O Conhecimento filosófico usa a indagação e pensamento como base, sendo um conhecimento do que faz a apropriação da interrogação: questionando o relacionamento do indivíduo na sociedade em que se encontra, o conhecimento filosófico não se preocupa em validar e verificar as conclusões se são válidas cientificamente, e um conhecimento que averigua as conclusões sobre a vida, não somente conhecimentos científicos. A filosofia é composta para todos pois todos somos ou nascemos filósofos ou em qualquer momento temos indagações sobre a vida e para onde vamos? O como encontrar a felicidade? Tais dúvidas desafiamos seres humanos e com as renovações constantes na nossa realidade concentramos encontra a qual melhor nos conduz.
 
2.1.3 Conhecimento Científico
	
Que caminhos a sociedades está sendo envolvida e onde chegaremos, essa são dúvidas que alguns grandes cientista estão desvendando, o saber é lógico e sistemático, uma de suas características e a veracidade, métodos, disciplina e organização, A diversidade está na forma que apresenta o conteúdo e no seu tempo pois a algumas teorias não conseguiriam surgi na antiguidade, sendo surgida e aprimorada de acordo com a evolução na pesquisa, Sendo sistematizado pois consiste em um saber ordenado portando um conjunto de ideias formadores da teoria, as ideias devem ser testados e comprovados sob a visão da ciência, e também é um conhecimento falível, isso significa que não é definitivo, podendo ser substituída por outra.
 
2.1.4 Conhecimento Religioso 
 
	O Conhecimento religioso não trabalha com provas ele acredita na fé e na divindade religiosa, durante tempo essa era a única verdade aceita e quem prestava-se contra sofria algumas consequências, o conhecimento religioso trabalha com o místico não plausível.  A fé e a ciência mantiveram uma grande discurso na tentativa de prova as várias versões de surgimento da humanidade ou a evolução das espécies, exclusivamente do homem, pois de um lado temos a postura de teólogos explicando em base de textos religiosos e cientista e às pesquisas sobre a sociedade, mostra que ainda nos dias atuais temos alguns tabus,  e mostrando que a humanidade está em profundo crescimento e o conhecimento como base de tudo está tendo sua evolução.
3 MÉTODOS CIENTÍFICOS
Todos os estudos utilizam a métodos científicos sendo que nem todos são voltados para a ciências. Conforme Trujillo Ferrari, entende-se por ciência uma sistematização de fatos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre a conduta de certos fenômenos que se deseja estudar: "A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação" (1974:8).
 O método científico e criterioso com a teoria da investigação usando algumas observações para alcançar um resultado de forma científica consideramos, como Bunge, que o método científico é a teoria da investigação. Quando cumprir as seguintes etapas:
“a) descobrimento do problema ou lacuna num conjunto de conhecimentos – se o problema não estiver enunciado com clareza, passa-se à etapa seguinte; se o estiver, passa-se à subsequente;
b) colocação precisa do problema – ou ainda, a recolocação de um velho problema, à luz de novos conhecimentos (empíricos ou teóricos, substantivos e metodológicos);
c) procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema (por exemplo, dados empíricos, teorias, aparelhos de medição, técnicas de cálculo ou de medição) – ou seja, exame do conhecido para tentar resolver o problema;
d) tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados – se a tentativa resultar inútil, passa-se para a etapa seguinte; caso contrário, à subsequente;
e) Invenção de novas idéias (hipóteses, teorias ou técnicas) – ou produção de novos dados empíricos que prometam resolver o problema;
f) Obtenção de uma solução (exata ou aproximada) do problema – com auxílio do instrumental conceitual ou empírico disponível;
g) Investigação das consequências da solução obtida – tratando-se de uma teoria é a busca de prognósticos que possam ser feitos com seu auxílio; tratando-se de novos dados, é o exame das consequências que possam ter para as teorias relevantes;
h) Prova (comprovação) da solução – confronto da solução com a totalidade das teorias e da informação empírica pertinente. Se o resultado é satisfatório, a pesquisa é dada como concluída, até novo aviso. Do contrário, passa-se para a etapa seguinte;
i) Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta – esse é, naturalmente, o começo de um novo ciclo de investigação “(Bunge, 1980:25)”.
O Processo de desenvolvimento se apresenta assim:
Quadro 1 - Competências do Desenvolvimento
  				Fonte: LAKATO & MARCONI (2003, p85)
4 APRENDIZAGEM POR PROJETOS 
 	Nova leitura do aprendizado é transporta conhecimento e usando em projetos um novo modelo de conhecimento e aprendizado em algumas instituições a fim de promover a pesquisa e o hábito de mudar o costume de receber informações prontas multiplicando a ideia do pensar sozinho fazendo com que a nova sociedade, junto com essa geração faça pesquisa e questiona. Esse modelo de pesquisa e projetos trabalha com conteúdo, condições, atividades e resultados.
CONTEÚDO 
Problemas apresentados em toda a sua complexidade, os alunos procuram relações interdisciplinares entre as ideias; os alunos confrontam-se com a ambiguidade, a complexidade e a imprevisibilidade; Questões do mundo real com que os alunos se preocupam, que possam obter um tema e trabalha várias áreas.
CONDIÇÕES 
	Os alunos integram-se num grupo de pesquisa e desenvolvem trabalho num contexto social, os alunos são chamados a evidenciar capacidades de gestão de tarefas e de tempo quer individualmente quer como parte do grupo, os alunos conduzem o seu próprio trabalho e monitorama sua própria aprendizagem; valorizando o trabalho profissional do acadêmico, do investigador, do engenheiro, do repórter, do planificador do gestor e de outros intervenientes.
ATIVIDADES
Os alunos desenvolvem trabalhos de pesquisa multifacetada, por longos períodos de tempo; Os alunos deparam-se com obstáculos, procuram recursos e resolvem problemas em resposta a um desafio; Os alunos estabelecem as suas próprias relações entre ideias e adquirem novas competências à medida que trabalham em diferentes tarefas;  Os alunos usam materiais autênticos (por ex. recursos da vida real e tecnologias);  Os alunos recebem feedback acerca do valor das suas ideias desde fontes especializadas a testes objetivos.
RESULTADOS
Os alunos geram produtos intelectuais complexos que demonstram a sua aprendizagem (por ex. modelos, relatorios); participam na sua própria avaliação e decidem como demonstrarão a sua competência; Os mesmos mostram desenvolvimento em áreas muitas vezes negligenciadas e importantes para o mundo real: competências sociais, de vida, de autogestão e apetência para aprender à sua própria custa.
A Aprendizagem Baseada em Projetos pode ser inovadora. Os projetos podem mudar o convívio entre professores e alunos. Os projetos reduzindo a competição nas salas de aula e levar os alunos a colaborarem em vez de trabalharem uns contra os outros. Os projetos podem transferir a forma de ensino memorização de conteúdo para a exploração de ideias. Em síntese, a Aprendizagem Baseada em Projetos pode transformar os métodos estabelecidos e “familiares” de ensino, aprendizagem, classificação, avaliação do desempenho e de manutenção da disciplina. Aqui ficam algumas das diferenças entre as aulas com métodos e projetos e as aulas de ensino tradicional, diretivo, que se baseiam no manual e em exposições por parte do professor, recitação oral, e testes de escolha múltiplas, Conforme Demo,
“Educar pela pesquisa tem como condição essencial primeira que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio científico e educativo e a tenha como atitude cotidiana. Não é o caso fazer dele um pesquisador “profissional”, sobretudo na educação básica, já que não a cultiva em si, mas como instrumento principal do processo educativo. Não se busca um profissional da pesquisa, mas um profissional da educação pela pesquisa”. (Demo, 2000, p. 2).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	
	Diante do exposto, é preciso então, atentar para o fato que a pesquisa sempre foi fundamental na sociedade, algumas dúvidas foram sanadas no decorrer dessa pesquisa. A importância da pesquisa para a sociedade, a pesquisa está ligada com a evolução da sociedade, ela cria novos efeitos sobre a cultura e modo de vida dos povos, a forma com que a sociedade está sendo guiada. O que a pesquisa agrega a sociedade? A forma que a pesquisa fez emergir na humanidade, com seus conhecimentos religioso, científicos, popular, filosóficos traz estrutura para entender o rumo, que a extensão humana está seguindo. Como a pesquisa ajuda o ser humano a ver a sociedade, traduz o espírito da evolução, partindo do pressuposto de ver o mundo e tentar entender as suas perfeições e como uma criança ao olhar maravilhada para o mundo e sabe que tudo é fonte de pesquisa e tudo pode ser pesquisado, e se encantar com cada descoberta e conhecer algo e passa algo novo e assim que olhamos a complexidade do ato de pesquisar.
Aprofundamos também no modelo de ensino em projetos de pesquisa, que faz com que o aluno consiga usar seu intelecto para buscar conteúdos e explica de forma científica e verídica alguns assuntos, que antes era trabalhados por forma de passar conteúdo, esse novo método refleti os dias atuais em que a sociedade encontra respostas em fonte de pesquisas com propósitos e mentores guiando para o sucesso da mesma. 
A pesquisa é uma arte que traz benefícios para a sociedade, a curiosidade que move o mundo e o resultado que não conseguimos aceita resposta prontas ou textos aplicados, temos que buscar esse conteúdos. É encontrados alguns desafios Em linhas gerais de toda argumentação da obra parte da definição de educação como um processo de formação da competência humana e da pesquisa como um questionamento reconstruído permanente.
Referências:
BÍBLIA. A. T Provérbios. In: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada: contendo o antigo eo novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1966. p.221 V. 2.1.
BENDER, William N. Aprendizagem Baseada em Projetos - Educação diferenciada para o século XXI - Porto Alegre: Penso, 2014.
BUNGE, Mário. Epistemologia: curso de atualização. São Paulo: T. A. Queiroz!,EDUSP, 1980. Capítulo 2.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais, 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. 
DEMO, Pedro.Educar pela Pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
DEMO, Pedro.. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados.2000. Capítulo 1 
RUSSEL, B. História da filosofia ocidental. 3. ed. São Paulo: Nacional, 1969. (Livros 1-3) 
TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. Capítulo 1.