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Marie Curie
Tendo a sua descoberta da radioatividade e de novos elementos químicos como a maior contribuição para a ciência, Marie Curie se tornou a primeira mulher do mundo a ganhar um Prêmio Nobel.
Sendo encorajada pelo seu pai a se interessar pela ciência, Marie se graduou em bacharel em Física e Matemática pela Universidade de Sourbonne, onde mais tarde tornou-se a primeira mulher a lecionar nesta tão importante universidade. Depois de formada, foi a primeira classificada para o mestrado em Física e, no ano seguinte, a segunda para o mestrado em Matemática.
Casou-se com o professor de Física Pierre Curie em 1894 e passando então a adotar seu sobrenome. Juntamente com seu esposo e o cientista Antonie Henri Becqueral, Marie passou a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, onde mais tarde em 1903 ganhou o Prêmio Nobel de Física, em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos em suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, tornando-se a primeira mulher a receber a honraria.
Através de suas pesquisas, Marie obteve a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio (em homenagem ao seu país natal), e o rádio.
Mesmo após a morte de Pierre em 1906, Marie continuou a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas. E em 1911, recebeu outro prêmio, desta vez o Nobel de Química – por suas pesquisas com o rádio, tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o Prêmio Nobel. E em uma atitude altruísta, ela optou por não patentear o processo de isolamento do rádio, permitindo, assim, a investigação das propriedades desse elemento por toda a comunidade científica.
Marie também foi a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922, Marie Curie tornou-se membro associado da Academia de Medicina. E em julho de 1934, Marie veio a falecer devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos com os quais trabalhou em suas pesquisas. E mesmo após seu falecimento, teve seus restos mortais transferidos para o Panteão de Paris e se tornando a primeira mulher a ser sepultada nesse local. Marie deixou uma filha que seguindo o legado da mãe, trabalhou com o marido nos campos da estrutura do átomo e física nuclear, demonstrando a estrutura do nêutron e descobrindo a radioatividade artificial. O feito rendeu a Irene o Prêmio Nobel de Química em 1935, um ano após a morte da mãe.

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