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1º PCC - Quimica - Marie Curie

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4
 CURSO: Ciências Biológicas
 CAMPUS: Marquês
 PERÍODO: Manhã – 1º Semestre
Prática Componente Curricular (PCC) – Química 
Marie Curie
NOME: Otávia Santos da Silva RA: B9732B8 
São Paulo
2020
Conhecendo a vida de Marie Curie
Marie Sklodowska Curie nasceu dia 07 de Novembro de 1867 em Vasóvia na Polonia. Filha de Wladyslaw Sklodowska, um professor de Física e Matemática e Bronilawa Boguska uma pianista e professora. Educou-se nas escolas da região, onde obteve o nível básico de formação com seu pai. Sua mãe veio a falecer quando Marie tinha 10 anos de idade. Concluiu os estudos básicos aos 15 anos de idade e trabalhou como professora particular, até se mudar para Paris em 1891, aos 24 anos deu continuidade aos seus estudos já na universidade Soubonne em Paris, já que na Franca era um dos poucos lugares onde aceitava mulheres naquela época, ela precisava se esforçar muito por ser estrangeira e o modo em que eram tratadas as mulheres. Marie era a primeira na turma de Licenciatura de Física e a segunda na Licenciatura de Matemática, era a encarregada pela sociedade para o avanço Industrial Nacional para conduzir estudos sobre a propriedade magnética de vários metais, a mesma em que Pierre Curie trabalhava. Através da ciência Marie conhece Pierre, mas logo ela volta a sua cidade natal, onde continua a se comunicar com Pierre através de cartas, quando retorna eles se casam e têm duas filhas, Irene e Eva.
Com a descoberta do Raio-X por Rongtgen, Henri Becquerel, Georges Sagnac e Jean Pernin, Marie decide concluir sua tese em doutorado com a ajuda de Pierre e Jacques, seu cunhado, que já haviam descoberto o uso do quartzo que emitiam baixas frequências elétricas. Comprovando a radioatividade do Uranio e a partir de varias experimentos, a descoberta do poder radiativo da Plechblenda derivada do Uranio, que fazia com que emitisse radiações maiores que o Uranio. Pierre se convence que deveria haver um novo elemento radioativo, fazendo com que Marie assinasse este primeiro estudo, sabendo que naquela época as mulheres não tinham este poder, desrespeitando as convecções de uma época e Marie recebeu todo o mérito. Após muitos testes e experimentos, foi isolado um novo elemento químico que na tabela periódica que era 400 vezes maior que o Uranio dando o nome de Polônio em homenagem a Terra natal de um deles, com isso receberam um reforço de um químico experiente Gustave Bemont, e os três descobriram outro elemento químico que era 900 vezes mais forte que o Uranio e este deram o nome de Rádio. Somente após três anos eles conseguiram isolar o Radio, através de manifestação destes todos os elementos, eles resolveram chamar o tipo de comportamento de radiação e com esta observação de comportamento se descobre o átomo. O que já era conhecido, mas não existia uma definição de como o átomo era em si e como funcionava, assim então conseguindo concluir sua tese em doutorado sobre os fenômenos radioativos recebendo seu diploma com louvor.
Em 1903 Marie, Pierre e Henri, receberam o premio Nobel de Física, com isto Marie é então a primeira mulher a conquistar tão premio. Neste momento Pierre alerta que o radio pode ser muito perigoso, que poderosos explosivos permitiriam aos homens realizar obras admiráveis, mas também seriam um modo de destruição terrível em mãos erradas. Em Abril de 1906 Pierre sofre um acidente de transito e acaba falecendo deixando Marie arrasada, mais tarde ela acaba assumindo o lugar do marido na universidade Sorbonne, tornando-se a primeira professora da universidade.
Em 1910, com a ajuda do professor Andre Debierme, Marie consegue isolar o radio em metal puro, assim comprovando que ele é um milhão de vezes mais forte que o Uranio. Ela publica o seu “tratado de Radioatividade”, e assim ela ganha outro premio Nobel só que desta vez em Química em 1911 em Estocolmo. No final de 1911, médicos detectam em Marie uma grave doença renal, onde ela foi submetida a uma cirurgia, assim acompanhando o trabalho de alguns físicos Ingleses, e com isto a resolução do enigma “de onde vem a radiação” é feita por Ernest Rutherford, que reunia provas há mais de dez anos o que permitiu a Marie a realizar seu sonho de construir um instituto de Radio, Instituição de Utilidade Pública.
Com o começo da primeira guerra mundial, Marie se empenha na organização de serviços radiológicos que ainda eram precárias em hospitais militares, com o auxilio da Cruz Vermelha ela criou a primeira ambulância radiológica e foram montadas mais de 20 ambulâncias radiológicas. Sua filha Irene contribuiu trabalhando ao seu lado nas ambulâncias de radioterapias. Após a guerra Marie volta para o instituto e junto com sua filha sua principal colaboradora conhece uma jornalista americana Meloney que se simpatiza muito com ela. Em maio de 1921, Marie junto com as suas filhas e Meloney viajam para os Estados Unidos, onde seus estudos são reconhecidos e levados à estaca Industrial, assim consegue ampliar seu Instituto e desvendar de vez o uso do Radio para tratamentos e até mesmo para a cura do Câncer. Com o passar dos anos Marie transforma seu instituto em Escola Internacional de Radioatividade. Anos adiante Marie vinha sentindo alguns efeitos da radioatividade em seu corpo, mas sem certeza, em 24 de Junho 1934, aos 67 anos Marie é internada as pressas, em estado critico de saúde, estava com um tumor na medula óssea devido há tanto tempo a exposição com radioatividade, e faleceu em 4 Julho de 1934.
Marie confiou a sua filha a frente popular de um ministério da pesquisa. Irene e Frederic seu marido receberam o premio Nobel pela descoberta da Radioatividade Artificial, mas também assim como seu pai alertou sobre os perigos da radioatividade. Em 1938 com a descoberta da fissão nuclear pelos alemães Otto Han e Frtiz Strassmann e também pela austríaca Lise Meitne, começa a disputa pelo domínio do átomo, com isso infelizmente as coisas mudaram de rumo com a bomba atômica.
Marie foi uma mulher extraordinária e a frente de seu tempo e o seu amor pela Ciência que usou suas pesquisas para o bem da humanidade, enfrentando preconceitos a mulheres, porem com o tempo usam suas descobertas para o mal, a ciência pode ser usada para o bem, como para fins catastróficos. Em 1995 seus restos mortais foram transportados ao Panteão de Paris, onde se tornou a primeira mulher a ser sepultada no local.
REFERENCIA:
Documentário sobre Marie Curie: A mãe da radiação: disponível em: <https://youtu.be/rhxmoc0sYJ8>
Martins, R. de A. "As primeiras investigações de Marie Curie sobre elementos radioativos." Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, São Paulo 1.1 (2003): 29-41.
Xavier, Allan Moreira, et al. "Marcos da história da radioatividade e tendências atuais." Química Nova 30.1 (2007): 83.

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