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PCC Marie Curie- Química

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PCC- Química geral:
Marie Curie
Patricia de Campos
RA: 1980120
Polo Ivoti
2020
Principais contribuições de Marie Curie para a ciência.
 Trabalho apresentado para 
 obtenção da nota da disciplina
 de Prática como Componente 
 Curricular- Química geral.
 
Polo Ivoti
2020
Prática como componente curricular (PCC): Química geral- Marie Curie.
Marie Sklodowska Curie foi uma cientista polonesa, naturalizada francesa. Nasceu em 7 de novembro de 1867. Desde cedo recebeu uma educação sólida assim como seus irmãos.
Maria sempre colocou seus estudos em primeiro lugar, concluiu o ensino médio, mas não pode seguir ao ensino superior, que sempre fora seu sonho, pois as faculdades eram proibidas para as mulheres naquela época. Não desistindo, Maria sai de casa aos 18 anos para morar com a família Zorawski no nordeste da Polônia, vivendo em uma vida monótona e trabalhando muito. Após três anos Maria retorna a Varsóvia e graças aos seu primo que foi assistente do russo famoso cientista Mendeleiev, então ela pela primeira vez, como penetra, entra em um laboratório. O seu sucesso em alguns momentos à encorajava, em outros o desespero pela falta de experiência a apavorava. Marie aprendia por conta própria que o progresso nessas matéria não era rápido e nem fácil.
Em 1891, com 24 anos ela parte para Paris se juntando a sua irmã. A França era um dos poucos lugares que aceitavam mulheres em universidades naquela época e mesmo assim representando um total de 3%. Maria então se matricula na Universidade de Sorbonne, assim se tornando Marie Sklodowska. Ela precisa se esforçar muito por ser estrangeira e o modo em que eram tratado as mulheres. Marie era a primeira na turma de licenciatura de física e a segunda na licenciatura em matemática, nunca passando despercebida. Marie era a encarregada pela sociedade para o avanço industrial nacional para conduzir estudos sobre a propriedade magnética de vários metais, mesma em que Pierre Curie trabalhava. Através da ciência Marie conhece Pierre, mas ela volta para sua cidade natal log após, para lecionar e participar da emancipação. Pierre e Marie trocam cartas, e por meio destas ele à escreve para que retorne a França para que possam dividir suas paixões em comum, inclusive a ciência. Após Marie retornar eles se casaram e teem duas filhas, Irène e Eva.
Com a descoberta do raio X por Röntgen, Henri Becquerel, Georges Sagnac e Jean Perrin. Marie decide concluir sua tese em doutorado, com ajuda de Pierre e Jacques, seu cunhado, que já haviam descoberto o uso do quartzo, que emitiam baixas frequências elétricas, eles com isso ajudaram Marie em sua pesquisa. Comprovando a radioatividade do Urânio e a partir de vários experimentos, a descoberta do poder radioativo da plechblenda derivada do urânio, que fazia com que emitisse radiações maiores que o urânio em si. Pierre se convence que deveria haver um novo elemento radiativo, assim fazendo com que Marie assinasse este primeiro estudo, sabendo então que naquela época as mulheres não tinham este poder. Pierre desrespeitando as convenções de uma época, quis mesmo assim, fazendo com que Marie recebesse todo o mérito. Após muitos testes e experimentos, foi isolado um novo elemento químico radioativo na tabela periódica 400 vezes maior que o urânio, dado nome de Polônio em homenagem a terra natal de um deles, com isso eles recebem reforço de Gustave Bémont, químico experiente. Então após esta descoberta os três juntos descobriram outro novo elemento químico que era 900 vezes mais forte que o urânio e este então foi batizado de rádio. Para isso eles precisaram de mais plechblenda, pois para extrair vários miligramas de rádio, quantidade significativa, precisava-se de uma tonelada de plechblenda, para assim fazer a retirada do rádio puro. Somente após três anos eles conseguem isolar o rádio. Através da manifestação destes todos elementos, eles resolvem chamar o tipo de comportamento de radiação e com esta observação de comportamento se descobre o átomo. A palavra átomo já era usada mas não existia uma definição de como o átomo era em si e como era o seu funcionamento, assim então conseguindo concluir sua tese em doutorado sobre os fenômenos radioativos recebendo seu diploma com louvor. E em 1903 Marie, Pierre e Henri Becquerel recebem o prêmio Nobel de física, com isto Marie é então a primeira mulher a conquistar um prêmio Nobel. Neste momento eles alertam a comunidade que o rádio pode vir a ser muito perigoso, que os poderosos explosivos permitiriam aos homens realizar obras admiráveis, mas também seriam um modo de destruição terrível em mãos erradas.
No ano de 1906 em uma quinta-feira de abril Pierre sofre um acidente de trânsito e acaba falecendo, Marie fica arrasada. Mais tarde Marie acaba assumindo o lugar de Pierre lecionando na Universidade Sorbonne sendo a primeira professora da universidade.	
Em 1910, com a ajuda do professor André Debierne, Marie consegue isolar o rádio em metal puro, assim comprovando que ele é um milhão de vezes mais forte que o urânio em si. Então ela publica o seu “Tratado de Radioatividade”. Com isso Marie é novamente ganhadora de mais um prêmio Nobel, em 1911 em Estocolmo.
No final de 1911, médicos detectaram em Marie uma grave doença renal, onde então ela foi submetida a uma cirurgia. Neste período ela acompanhava o trabalho de alguns físicos ingleses. Nisto, a resolução do enigma “de onde vem a radiação” é feita por Ernest Rutherford, que reunia provas há mais de dez anos. Descobrindo então que a radioatividade é um fenômeno que ocorre no núcleo (forças nucleares), sendo assim por ser um fenômeno físico e não químico. Então isso permite com que Marie realize seu sonho em construir um Instituto de Rádio, uma instituição de utilidade pública.
Mas com o começo da Primeira Guerra Mundial, Marie se empenha na organização de serviços radiológicos que ainda são precários em hospitais militares. Com o auxilio da cruz vermelha Marie criou a primeira ambulância radiológica. Com o tempo foram montadas mais 20 ambulâncias radiológicas.
Sua filha Irène contribuiu trabalhando ao lado da mãe nas ambulâncias de radioterapias. Após a guerra Marie volta para o seu Instituto que fora inaugurado antes da guerra. O seu instituto foi uma luta, pois a França estava arruinada e no começo o instituto tinha poucos recursos, nos primeiros anos Marie estava cheia de preocupações pela falta de recursos para as experiências. Irène, sua filha é a sua principal colaboradora. Marie mais tarde simpatiza com uma jornalista americana senhorita Meloney. E em maio de 1921 Marie juntamente com suas filhas e Meloney viajam aos Estados Unidos, onde seus estudos são reconhecidos e levados a escala industrial. Então Marie consegue ampliar seu instituto e desvendar de vez o uso do rádio para tratamentos e até mesmo para a cura do câncer. 
Ao decorrer dos anos, Marie transformou seu instituto em Escola internacional de Radioatividade. Anos adiante Marie vinha sentindo alguns efeitos da radioatividade em seu corpo, mas sem certeza. Em 24 de junho de 1934, aos 67 anos Marie é internada às pressas, em estado crítico de saúde, estava com tumor na medula óssea devido a tanto tempo em exposição com a radioatividade. Ela falece em 4 de julho de 1934.
Marie confiou a sua filha a Frente Popular de um Ministério da Pesquisa. Irène e Frédéric seu marido recebem o Prêmio Nobel pela descoberta da radioatividade artificial, mas também, assim como seu pai Pierre alertando novamente os perigos da radioatividade. Em 1938 com a descoberta da fissão nuclear pelos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann e também pela austríaca Lise Meitner, começa uma disputa pelo domínio do átomo, com tudo isso infelizmente as coisas mudaram de rumo com a bomba atômica. 
Marie sempreteve seu amor pela ciência e sempre usou suas pesquisas para o bem da humanidade, mas ao decorrer do tempo suas descobertas foram usadas para causar o mal. A construção das Usinas nucleares e a bomba atômica Little Boy que acabou com Hiroshima e Nagasaki. Concluindo então que a ciência pode ser cúmplice da barbárie, mas também pode ser cúmplice de tantos outros fatores positivos.

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