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Desafio Profissional 7º e 8º

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA : POLO DOM BOSCO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 MAINARA ALIENDRE GARCIA – RA: 438742
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL; DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO; ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇO SOCIAL E CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
JARDIM, MS
09/2016
DESAFIO PROFISSIONAL 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL; DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO; ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇO SOCIAL E CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS .
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas Monitoramento e Avaliação em Serviço Social; Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural; Desenvolvimento Local e Territorialização;
Assessoria e Consultoria em Serviço Social; Serviço Social e Conselhos Gestores de Políticas Públicas. 
Tutora à Distância: xxxxxxxxxxxxxxx
 JARDIM, MS
 09/2016
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 01 INTRODUÇÃO 01 ETAPA 1 02 TÍTULO DO PROJETO 03 ETAPA 2 04 MAPA CONCEITUAL 06 LEVANTAMENTO DOS INDICADORES D AS POLÍTICAS PÚBLICAS 07 QUADRO REFERENTE AO GERENCIAMENTO DOS INDICADORES 07 ETAPA 3 10 INDICADORES 11 ETAPA 4 14 PLANEJAMENTO 15 EXECUÇÃO 17 AVALIAÇÃO 18 MONITORAMENTO 18 CONCLUSÃO 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19 
 APRESENTAÇÃO 
Este desafio profissional tem a finalidade uma produção de um Projeto Social incluindo as fases de Planejamento – execução – Avaliação e Monitoramento. Neste sentido envolverá quatro Etapas para melhor desenvolver o Projeto Social e deveremos nos orientar através dos passos proposto neste desafio acadêmico. Diante de tantas informações apresentada neste trabalho, buscaremos compreender as fases do monitoramento e da avaliação das políticas sociais para melhor abordagem no que tange a questão social. Produzindo assim um projeto social adequado com a vulnerabilidade social apresentada pelas fases de avaliação e monitoramento.
1 INTRODUÇÃO
Este desafio profissional vem mostrar os conhecimentos e habilidades necessárias para que o /a profissional Assistente Social possa monitorar e avaliar um projeto social. Um projeto social é um plano ou um esforço solidário que tem como objetivo melhorar um ou mais aspectos de uma sociedade. Normalmente tem como objetivo ajudar um grupo mais desfavorecido ou discriminado (sem abrigo, de pendentes químicos, etc.). Muitos projetos sociais são ONGs ou são criados por esse tipo de organização, com o objetivo de mudar uma realidade existente. Estas iniciativas potenciam a cidadania e consciência social dos indivíduos, envolvendo-os na construção de um futuro melhor. Procuramos apontar as reais necessidades que o profissional tem para compreender que o resultado final do projeto social vai depender diretamente da metodologia utilizada no período da pesquisa. Nesse desafio trazemos o conhecimento adquirido através de Pesquisas em Internet, sala de aula com tutor presencial, biblioteca do Polo, PLT, etc. sobre o tema proposto. Como resultado final teremos um projeto social contemplando as fases necessárias para elaboração do mesmo que são: Planeja mento, Execução, Avaliação e Monitoramento.�
TÍTULO DO PROJETO: “Aderência Nos Grupos De Participação Na Terceira Idade”. 
Local e desenvolvimento das atividades : O projeto será realizado no cantinho do idoso projeto relizado pelo CRAS do município de Jardim-MS. 
Problema diagnosticado: O principal problema diagnosticado fora m as queixas de solidão e falta de informação ao direito e a cultura. Objetivo Geral : O objetivo geral deste projeto é incluir e fortalecer vínculos sociais e comunitários na vida do idoso. Objetivo Específico: Inclusão fortalecimento de vínculos sociais e comunitários desenvolvidos através de atividades lúdicas e orientação para recursos da comunidade . Multiplicação de valores morais, éticos, sociais cooperando para o desenvolvimento de cada participante do projeto. Prestar assistência nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e cidadania; realizar palestras ministradas por equipe multiprofissional (enfermeiras, médicos, psicólogos , assistente social, etc.), abordando temas direcionados aos cuidados com os idosos. ETAPA 2 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA EFETIVI DADE. A avaliação da eficácia e eficiência do modelo de intervenção, a ênfase maior é dada na definição do foco da avaliação, tendo na avaliação somativa das propriedades e qualidades do modelo proposto suas variáveis principais, pois a “razão essencial do projeto é produzir mudanças em alguma parcela da realidade, solucionar um problema social , ou prestar um serviço a um determinado subconjunto populacional. ” (Cohen & Franco, 1993, p. 102). A eficácia é o grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto no público -alvo, em um determinado período de tempo, não importando os custos implicados. A eficiência, está mais relacionada com a análise financeira, estando associada a noção de otimização, a ACE – análise custo -efetividade, portanto não se aplicando muito para instituições do terceiro setor, mas deve ser determinada em cada nível do projeto, a fim de medir o grau de racionalidade na alocação de recursos em cada um deles.  Eficiência diz respeito à boa utilização dos recursos (financeiros, materiais e humanos) em relação às atividades e resultados atingidos. Por exemplo, atividades planejadas X realizadas, custo total X pessoas atingidas, quantidade de c ursos X pessoas capacitadas.  Eficácia observa se as ações do projeto permitiram alcançar os resulta dos previstos. Um programa de capacitação permitiu aos seus participanteadquirir novas habilidades e conhecimentos? A criação de uma cooperativa realmente implicou e m melhorias na produção e comercialização de produtos?  Efetividade examina em que medida os resultados do projeto, em termos de benefícios ou mudanças geradas, estão incorporados de modo permanente à realidade da população atingida. Por exemplo, se um grupo mantém no tempo novos comportamentos e atitudes ou se a assessoria a um grupo permitiu que ele se mantenha por iniciativa e motivação própria. Assim, a gestão eficiente e eficaz está relacionada à capacidade administrativa e de produzir o máximo de resultados com o mínimo de recursos, energia e tempo, exigindo assim, o planejamento e o gerenciamento dos recursos humanos, dos materiais, dos recursos financeiros, de forma efetiva. De acordo com alguns autores de livros sobre administração, economia e comunicação, a eficiência consiste em faze r alguma coisa da maneira certa. Ter um de ver ou obrigação e fazê-lo da forma correta . Uma pessoa eficiente é uma pessoa que , diante de uma determinada circunstância, é capaz de exercer aquilo que lhe é proposto. Já a eficácia diz respeito a coisa certa a ser feita. A eficácia está relacionada ao processo de escolha, de tomada de decisão. Enquanto a eficiência está ligada em como as coisas devem ser feitas, a e eficácia refere-se ao resultado deste processo. Segundo Paulo Sandroni, mestre em economia e professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas e da Faculdade de Economia e Administração da PUC -SP, “ Fazer a coisa certa de forma certa é a melhor definição de trabalho eficiente e eficaz”. Uma pessoa eficaz é aquela que não só faz algo da maneira certa, mas se preocupa com os resultados, independente do esforço e tempo que isso pode levar. Depois de entender o significado e a relação existente entre eficiência e eficácia, fica mais fácil falar sobre efetividade, o que não quer dizer que seja um conceito simples. Entre eficiência, eficácia e efetividade, o último dos três termos é o mais complexo. Enquanto a eficiência consiste na condição e aptidão para a realização de uma tarefa, a eficácia em alcançar os objetivos, a efetividade é a satisfação, o sucesso na prática do que é feito. 
Simplificando, ser efetivo é realizar aquilo que foi feito (eficiência) da maneira c erta (eficácia). MAPA CONCEITUAL:
LEVANTAMENTO DOS INDICADORES DAS POL ÍTICAS PÚBLICAS. A Gestão de Conteúdo implica em inserir, editar, publicar e/ou disponibilizar informações (textos, fotos, enquetes, formulários e outros) em uma página da web (sites, sítio eletrônico, websites) em tempo real. Faz parte de um processo de escolha das informações, que envolvem os princípios de previsão: organização comando, coordenação e controle do conteúdo, desde a criação, distribuição, até a manutenção das informações. Sendo o objetivo de transmissão de ideias , conceitos, impressões e imagens, que talvez, jamais consigam ser expressas e comunicadas em palavras. Mas a boa comunicação humana está relacionada à atenção. Sendo assim um conjunto de estratégias, metodologias e ferramentas que facilitam a governança sobre dados não estruturados dentro de uma empresa. Ou seja: captar, gerenciar, armazenar, proteger e disponibilizar (MENDONÇA, 2011). QUADRO REFERENTE AO GERENCIAMENTO DOS INDICADORES: Identificação Do Nível, Dimensões, Subdimensão E Objetos De Mensuração.
 Identificado qual o nível a ser mensurado, é requerido a Definição precisa do que será mensurado qual é, especificamente, o objeto de mensuração. A identificação dos objetos de mensuração se dá a partir do Uso da Cadeia de valor, por se tratar de um instrumento facilitador da representação do universo de análise, contribuindo para uma melhor com preensão de seu ambiente interno e externo, bem como para explicitação dos resultados e impactos pretendidos pela organização, programa ou governo. Estabelecimentos De Indicadores. Os indicadores devem ser especificados por meio de métricas estatísticas, comumente formados por porcentagem, média, número bruto, proporção e índice. Os componentes básicos de um indicador são: Medi da, Fórmula, Índice, Padrão de comparação e Meta. É importante considerar um Conjunto de critérios básicos, para garantir a sua posterior operacionalização, dois quais são, Seletividade ou, importância, Simplicidade, clareza, inteligibilidade e comunicabilidade Representatividade, confiabilidade e sensibilidade, Investigativos, Comparabilidade, Estabilidade e Custo-efetividade. É necessário identificar se a escolha do indicador atende às expectativas de seus públicos de interesse, como os órgãos setoriais, órgãos centrais, órgãos de controle e outros possíveis interessados, de modo a assegurar a relevância do indicador proposto. Validação Preliminar Dos Indicadores Com As Partes Interessadas. Selecionar e validar os indicadores com as partes interessadas é fundamental para obtenção de um conjunto significativo de indicadores que propicie uma visão global da organização e represente o desempenho da mesma. O processo de validação é conduzido visa à vis com a análise dos critérios de avaliação do indicador. Construção De Formulas, Estabelecimento De Metas E Notas. Após a decisão de indicadores, a fórmula descreve como deve ser calculado o indicador, possibilitando clareza com as dimensões a serem avaliadas. A fórmula permite que o indicador seja: inteligível; interpretado uniformemente; compatibilizado com o processo de coleta de dados; específico quanto à interpretação dos resultados e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão. Cada fórmula possui uma unidade de medida. As unidades de medida mais comuns são, Indicadores Simples, Indicadores Compostos, Estabelecimento de metas. A meta é uma expressão numérica que representa o estado futuro de desempenho desejado. As metas contêm uma finalidade, um valor e um prazo. Definição de notas. A nota deve refletir o esforço no alcance da meta acordada, por indicador em particular, o que implicará na determinação de valores de 0 a 10 para cada um, conforme a relação entre o resultado observado e a meta acordada. Definição De Responsáveis. O responsável pela a apuração e pelo desempenho do indicador podem ser os mesmos. Indicadores sem responsáveis por sua coleta e acompanhamento não são avaliados, tornando-se sem sentido para a organização. Geração De Sistema De Coleta De Dados. A sistemática de coleta de dados determina os requisitos para o levantamento de informações sobre os indicadores. Essa etapa é complexa, uma vez que há necessidade de se coletar dados acessíveis, confiáveis e de qualidade. A identificação dos dados varia de acordo com o tempo e os recursos disponíveis. As principais técnicas de coleta de dados são: Tradicionais, em grupo, de prototipação, Cognitivas e contextuais. Ponde ração E Validação Final Dos Indicadores Com As Partes Interessadas. A ponderação e validação final dos indicadores com as partes interessadas são fundamentais para a obtenção de uma cesta de indicadores relevante e legítima que assegure a vi são global da organização e, assim, possa representar o desempenho da mesma. O processo de validação é conduzido vis‐à‐vis uma sistemática de ponderações em que são definidos pesos para as dimensões do desempenho e para cada critério de seleção do indicador, avaliando o grau de relevância de dimensões e de indicadores para a mensuração do desempenho da organização (ou Governo). 
ETAPA 3 
 O QUE É O BRASIL HOJE? 
O Brasil Hoje é um software que reúne indicadores sociais e educacionais, produzidos por diversos institutos de pesquisas nacionais, com o objetivo de facilitar o acesso e aanálise dessas informações, sendo possível produzir relatórios agregando diferente s indicadores e estabelecendo comparações com outros municípios/localidades. O Brasil Hoje é um aplicativo do Programa Melhoria da Educação no Município, uma iniciativa da Fundação Itaú Social e UNICEF com coordenação técnica do CENPEC e apoio da Uni-me, que permite a comparação de indicadores sociais das políticas públicas em planilhas e gráficos, originários de várias bases de dados oficiais, facilitando a organização e o acompanhamento das ações do poder público. "É uma ferramenta fácil de ser usada, mas muito útil para o gestor municipal ", explicou a educadora Elaine Teixeira, formadora do Cenpec responsável pela capacitação. "Consultar os sites oficiais como o do IBGE, por exemplo, é uma tarefa que exige muita paciência e habilidade, difícil par a quem não está habituado. Com este software, esse trabalho se torna mais fácil", prosseguiu ela. O aplicativo surgiu da necessidade do Programa Melhoria da Educação no Município, diante da falta de dados sistematizados para que os municípios parceiros pudessem realizar uma avaliação diagnóstica de sua realidade , organizando seus planos de educação, em que fossem definidos objetivos e metas determinadas. Um a vez instalado no computador do interessado, importa atualizações que ficam nos servidores do Cenpec , a cada navegação realizada na web. ". Esses novos dados são obtidos do s mapeamento s e análises das principais agências produtor as de estatística tais como o IBGE, Inep, MEC e outras, atualizados nos servidores do Cenpec, que sedia o aplicativo", prosseguiu Elaine. Com isso, o gestor público pode obter, cruzar, montar e comparar a s principais informações sobre as políticas das áreas sociais de todo o País, por meio de planilhas e gráficos que ele próprio manipula. "É um instrumento muito interessante, além de fácil d e manusear. Vamos usar e repassar para outras pessoas na nossa secretaria", afirmou Alessandra Mesquita, educadora da rede municipal de Cabreúva. "Para agente da educação , dados atualizados são muito preciosos na e laboração das políticas e, com estas explicações, conseguiremos trabalhar muitos indicadores para nortear nossa atividade ", disse Jessé Per eira Felipe, secretário de Educação de Francisco Morato. A oficina foi organizada por solicitação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Paulista, com o apoio da Secreta ria de Educação de Campo Limpo Paulista. “Ações conjuntas entre municípios da nossa região como esta oficina e, ainda em parceria com instituições reconhecidas como o Cenpec e a Fundação Itaú Social, só colaboram com a qualidade social da educação, melhorando a capacidade de administrar e implementar políticas públicas em nossas cidades", disse Luciano Braz de Marques, secretário da educação de Várzea Paulista, presente à oficina . "Ficamos muito felizes de poder atuar novamente com nosso município vizinho, concorrendo para o desenvolvimento da capacidade técnica de nossas equipes", concluiu Renata Patelli Basso, secretária de educação de Campo Limpo Paulista. O principal objetivo dos projetos sociais é contribuir para a redução da pobreza e da s desigualdades e atuar em prol do desenvolvimento local, regional e nacional, gerando a inserção social, digna e produtiva , de pessoas e grupos que vivem em risco ou em desvantagem social na sociedade. Em síntese, promover o desenvolvimento com igualdade de oportunidades e valorização da s potencialidades locais. Com a grandiosa possiblidade, de interligação entre a s secretarias, a través de software de fácil acesso e de fácil manuseio, no traz um aparato dentro das políticas pública s de agilidade e acompanhamento dos projetos sociais, assim monitorando a efetivação o s mesmos em todos os âmbitos das políticas públicas. Essa ferramenta soma e muito, para a agilidade e efetividade dos programas, políticas e questões sociais que nos norteiam. INDICADORES: Indicadores são variáveis definidas para medir um conceito abstrato, relacionado a um significado social, econômico ou ambiental, com a intenção de orientar decisões sobre determinado fenômeno de interesse; Indicadores funcionam como um termômetro, permitindo balizar o entendimento e o andamento das ações e são funda mentais para avaliar os objetivos, metas e resultados propostos, quantitativa e qualitativamente. PROPRIEDADES DESEJÁVEIS AOS INDICADORES •Confiabilidade da informação; •Disponibilidade e periodicidade; • Desagregação 
O DESAFIO NA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES 
O desafio do analista na construção de um indicador é encontrar uma medida m ais se aproxime do conceito desejado. Muitas vezes existe dificuldade na definição e operacionalização de indicadores com conceito central multidimensional, que envolvem mais de uma variável, como, por exemplo, melhoria da qualidade de vida e melhoria das condições de vulnerabilidade social da população. UM BOM INDICADOR Para construir um bom conjunto de indicadores é necessário ter respostas claras para as seguintes questões:  O QUE MEDIR?  POR QUE MEDIR?  COMO MEDIR?  ONDE E QUANDO COLET AR?  COMO INTERPRET AR? VARIÁVEIS EMPRE GADAS NA CONST RUÇÃO DE INDICADORES Os indicadores quase sempre são com postos por variáveis proveniente s de um dos seguintes grupo s : • Custo; • Tempo; •Quantidade; •Qualidade. COMO ELABORAR INDICADORES
1.Definir precisamente o problema a ser enfrentado, seguindo uma lógica de “árvore de problemas”; 2. Perguntar: qual o sinal concreto, objetivo e real, de que este problema existe? ANOTAR; 3.Identificar e selecionar as soluções a se rem adotadas, seguindo uma lógica de “árvore de objetivos”;
4. Desdobrar cada objetivo em tantas metas parciais e setoriais quantas for necessárias para realizá-lo. 5. Averiguar a possibilidade de estabelecer relações numéricas (proporção, razão, média, etc) usando essa unidade 6. Quando o indica dor tiver sido formulado preliminarmente, perguntar a seu respeito: “ O QUE ISTO ME PERMITE SABER? ” 7. Identificar onde (em que fontes) estarão os dados disponíveis para alimentar o indicador. Caso não existam, prever como obtê-los. TIPOS DE INDICADORES •Indicadores de Eficiência; • Indicadores de Eficácia; • Indicadores de Efetividade. PRINCIPAIS USOS DE IND ICADORES  Possibilita a avaliação qualitativa e quantitativa do desempenho global da instituição, por meio da avaliação de seus principais projetos e programas;  Permite o acompanhamento e a avaliação do desempenho a o longo do tempo e ainda a comparação entre: Desempenho anterior x desempenho corrente; Desempenho corrente x padrão de comparação; Desempenho planejado x desempenho real. OBJETIVOS, MET AS e INDICADORES Todo programa, projeto ou ação tem objetivo, metas e indicadores: •OBJETIVO : é a transformação desejada em relação à situação ideal: é um conceito para expressar o desejo de mudança; •METAS: é o estabelecimento de quantidades, valores, e tapas e prazos que levem ao alcance do objetivo pretendido; •INDICADORES: são as medi das que irão avaliar se os resulta dos foram alcançados. Identificar as respectivas fontes da informação. 
MPORTANTE : Medir a eficiência, a efetividade e a eficácia das ações e verificar o cumprimento das atividades programadas, avaliando os produtos e serviços, também é tarefa dos indicadores. ETAPA 4 Nos projetos sociais poderemos utilizaruma pesquisa quantitativa ou qualitativa, mas uma não substitui a outra, elas podem se complementar, conforme quadro elaborado abaixo:
	Pesquisa Quantitativa
	Pesquisa Qualitativa
	OBJETIVA: Utiliza-se raciocínio de forma lógica e dedutiva, a través da Estatística e/ou regras matemáticas, dando levantamentos de dados exatos. Exemplo: Pesquisas de quantos usuários comparecem diariamente num CRAS.
	SUBJETIVA: Utiliza-se raciocínio dialético e indutivo, não utiliza métodos de números e estatísticas e sim o pesquisador está interessado na interpretação /perspectiva do pesquisado. Exemplo: Pesquisar a aderência e satisfação nos grupos de participação na terceira Idade.
	SUJEITO: O usuário é considerado como sujeito. O sujeito é considerado como dados, de forma impessoal. Exemplo: Considerar o usuário do CRAS, somente pelo número de demanda apresentada.
	 PARTICIPANTE: O usuário é considerado como participante. O pesquisador coleta informações por conversas, palavras, fotos, filmes, etc. Exemplo: Utilizar o instrumental de Roda de Conversa para saber sobre as queixas e problemas apresentados pelos usuários da terceira idade.
	NÃO PARTICIPATIVAS: O pesquisador não participa das questões/respostas. Exemplo: O pesquisador faz uma pergunta de forma impessoal, sem interferir nas respostas.
	PARTICIP ATIVA: O pesquisador participa das questões/resposta. Admitindo-se também que o pesquisador situação da pesquisa e por ela também influenciado Exemplo: Através de uma reunião mensal passar as impressões sobre os usuários juntamente com a equipe. exerça influência sobre a
	UTILIZAM-SE QUESTIONÁRIOS INDIVIDUALMENTE: Utilizam-se questionários para obtenção de dados de forma individualmente. Exemplo: Elaborar um questionário visando perguntar referente quantos pessoas, de cada usuário, residem na moradia.
	UTILIZA-SE GRUPOS OU ENTREVISTAS INDIVIDUAIS: Efetua-se uma reunião, roda de conversa ou mesmo entrevista informal, mas detalhada. Exemplo: Reunir um grupo de discussão de caso, na rede do município, de um determina do usuário.
	UTILIZA-SE MAIS PER GUNTAS FECHADAS: São realizadas perguntas querendo saber especificamente a pergunta apresentada. Exemplo: Quanta s crianças de 0 a 6 anos residem na residência?
	UTILIZA-SE MAIS PERGUNTA ABERT AS: Sã o realizadas perguntas querendo saber opiniões e sentimentos referente a pergunta levantada. Exemplo: Qual a sua satisfação diante do tema abordado?
	TABULAÇÃO DE DADOS: Os resultados serão analisados através da tabulação de dados do questionário feito, após será feito um relatório diante dos da dos passados. Exemplo: Verificar quantos usuários responderam que residem em forma de aluguel, quantos em casa própria, etc.
	RE LATÓRIO: Os resultados serão analisados através do relatório que o pesquisador realizou, diante da pesquisa feita. Exemplo: Foi relatado a observação do contentamento/interesse do usuário ao conseguir uma terapia que tinha sido informado durante a reunião/ entrevista.
Segue a baixo Os Critérios Que Elaboramos Conforme As Fases: PLANEJAMENTO: 
TÍTULO DO PROJETO : Aderência nos grupos de participação na terceira Idade LOCAL E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES: O projeto será realizado no Centro de Assistência Social de Jardim – MS
ÁREA DE ABRANGÊNCIA: O projeto abrange usuários do CRAS. JUSTIFICATIVA: A população idosa está crescendo atualmente e precisamos manter um olhar para est a faixa etária. OBJETIVO GERAL: O objetivo geral deste projeto é incluir e fortalecer vínculos sociais e com unitários na vida do idoso. OBJETIVO ESPECÍ FICO: Inclusão fortalecimento de vínculos sociais e comunitários desenvolvi dos através de atividades lúdicas e orientação para recursos da comunidade. Multiplicação de valores morais, éticos, sociais cooperando para o desenvolvimento de cada participante do projeto. Prestar assistência nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e cidadania; realizar palestras ministradas por equipe multiprofissional (enfermeiras, psicólogos, assistente social, etc.), abordando temas direcionados aos cuidados com os idosos. HIPÓTESE: O principal problema diagnosticado foram as queixa s de soli dão e falta de informação ao direito e a cultura. METODOLOGIA: Serão entregues convites para os usuários da terceira idade com a data das palestras e no dia ministraremos palestras em roda de conversa com a equipe multiprofissional e os usuários com o primeiro tema referente ao Bem -Estar, que será ministrada e m até 60 minutos. Após esta roda será administrada um questionário com perguntas sobre o grau de satisfação desta palestra e pedido de sugestão para o próximo tema. As palestras serão realizadas a c ada 15 dias c om os temas sugeridos pelos usuários e após dois meses serão avaliados através da observação/avaliação da equipe e questionários aplicados, quais usuários forma contemplado com o nosso objetivo e quais precisam de uma atenção de prevenção e necessidade de continuidade individual de atendimento/acolhimento pelos técnicos diante de sua vulnerabilidade social. Recursos necessários: Físicos: Precisarem os de cadeiras, papel e caneta. Humanos: Equipe técnica como: Enfermeiras, psicólogos, assistentes sociais e estagiários. Financeiros: Serão comprada s 20 canetas a R$ 1,00 cada e 100 folhas de sulfite s no valor de R$20,00, num total de R$40,00. EXECUÇÃO: O projeto apresentado precisa especificar quais são as atividades que vã o ser executadas e em que tempo se dará a execução. Isso se faz c om a elaboração do cronograma de atividades. Então a Execução será feito de acordo com o cronograma abaixo:
	ATIVIDADES/ PERÍODOS 2016. 
	01/10
	05/10
	09/10
	12/10
	Montagem do projeto 
	 x
	 x
	
	
	Levantamento dos temas 
	
	 X
	
	
	Elaboração do questionario
	
	 X
	 X
	
	Elaboração dos convites
	
	 X
	 x
	
	Revisão do projeto
	
	
	 x
	
	palestra
	
	
	
	 X
	Reunião de estudo de caso
	
	
	
	 x
AVALIAÇÃO: Como informamos na etapa anterior a Avaliação julga a part ir de um referencial de valores, tem o papel de analisar criticamente o andamento do serviço/projeto, segundo seus objetivos, tendo por base as informações produzidas pelo monitoramento. Sendo assim, levando em conta a Eficiência, Eficácia e Efetividade. Realizaremos a avaliação através do relatório dos técnicos c om seu parecer sobre observação/avaliação dos usuários que compareceram na palestra. Após relatórios será realizado após palestra uma reunião de estudo de caso. MONITORAMENTO: No Monitoramento devemos produzir in formações e dados confiáveis para subsidiar a análise da razão de eventuais desvios, assim como, das decisões de revisão do plano. Serão utilizados os questionários c om perguntas quantitativas e qualitativas para designar novos temas das próximas palestras e avaliando também o grau de satisfação dos usuários referente a mesma, juntamente com os relatórios técnicos feitos pela equipe multiprofissional com os procedimentos administra dos e avaliando o empoderamento dos usuários diante deste projeto. CONCLUSÃO: No Brasil, o marco legal para as grandes mudanças no campo da Política de Assistência Social foi a Constituição Federal de 1988, considerada inovadora, moderna que estabelece, como uma de suas prioridades, a defesa dos direitos de cidadania. O sistema de monitoramento e avaliação deveoferecer informações substantiva s para influir nos fatores institucionais e processuais passíveis de gerar ineficiência crônica no desempenho das políticas e dos programas sociais. Com este trabalho efetuado verificamos que além de um projeto bem elaborado precisa-se também, a pós a aplicação, fazer o monitoramento e avaliação nos t rês critérios: Eficiência, Eficácia e Efetividade. Na avaliação/monitoramento pode-se utilizar pesquisas nos tipos de quantitativos e qualitativos, sendo quantitativos efetuado num questionário, geralmente com perguntas fechadas e é objetiva, utiliza-se raciocínio de forma lógica e dedutiva, através da Estatística e/ou regras matemáticas, dando levantamentos de dados exatos . No tipo qualitativo com perguntas normalmente abertas, buscando o parecer do usuário e é subjetiva, utiliza-se raciocínio dialético e indutivo, não utiliza métodos de números e estatísticas e sim o pesquisador está interessado na interpretação/perspectiva do pesquisado. Desta forma, percebemos a importância da aplicação de Avaliação e Monitoramento num projeto em execução e deveremos utilizar estes instrumentos como futuras (os) Assistentes Sociais para conseguirmos, para os usuários, um eficaz empoderamento de seus direitos. 
REFERÊNCIAS BIBL IOGRÁFICAS: Brasil Hoje: indicadores sociais para a gestão do município. Disponível em: <http://undime.org.br/wp -content/uploads/2012/05/Indicadores-Sociais-para-Gest%C3%A3o-do-Munic%C3% ADpi o -Elaine-Teixeira -Cenpec.pdf>. Acesso em: 11setembro 2016. Diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa. Portal Educação. Disponível em: <https://www.portale ducacao.com.br/gestao -elide ranca/artigos/40088/diferencas -entre-pesquisa-quantitativa-e-qualitativa>. Acesso em: 12 setembro 2016. file:///C:/Documents%20and%20Settings/Administrador/Desktop/o%20sistema%20de%20avalia%C3%A7ao.pdf -acesso em: 26 a gosto 2016. http://www.i nf.ufsc.br /~verav/Ensino_2012_1/ELABORACAO_QUESTIONARIOS_PESQUISA_QUANTITATIVA.pdf - acesso em :09 setembros 2016. http://www.portal educacao.com.br/educacao/artigos/44038/definicoes-de-eficiencia-eficacia - Acesso em 12 setembro 2016. JANMUZZI, Paulo de Martino. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56 (2): 137 -160. Abr/jun, 2005. Disponível em: <http://indicadore s.fecam.org.br/uploa ds/28/arqui vos/4054_JANUZZI_P_Const ruc ao_Indicadores_Sociais.pdf>. Acesso em: 11 setembro 2016.

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