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O dimensionamento de estruturas de concreto armado deve respeitar os estados limites últimos e de serviço. Para peças fletidas, explique quais são estas condições, quando se aplicam e como determiná-l

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Aldean Lima

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UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE 
 
 
 
 
ALDEAN DE LIMA NASCIMENTO 
RA: 1086335 
CURSO: EAD- Engenharia Civil - Bacharelado 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA 
Setembro de 2018 
 
O dimensionamento de estruturas de concreto armado deve respeitar os 
estados limites últimos e de serviço. Para peças fletidas, explique quais 
são estas condições, quando se aplicam e como determiná-las. 
Inicialmente, antes de mais nada, é importante definir claramente o contexto geral do 
problema que está sendo tratado, isto é, sua abrangência e limitações. 
Em projetos de estruturas de concreto-armado, todos elementos usualmente são 
dimensionados no estado limite último (ELU), e depois verificados em cada um dos 
estados limites de serviço (ELS). 
O ELU é sempre caracterizado pela ruína ou esgotamento da capacidade resistente 
última. Trata-se de uma situação na qual espera-se que uma estrutura nunca atinja, tanto 
é que se faz o uso de diversos coeficientes de segurança. 
Os estados limites de serviço, por sua vez, procuram retratar o “dia-a-dia” de uma 
estrutura, isto é, seu comportamento perante a utilização da obra. Tratam-se de situações 
mais suscetíveis, que muitas vezes nos deparamos no nosso cotidiano. Quem nunca 
presenciou uma estrutura que possui fissuras, flechas ou vibrações que deixam uma 
sensação desagradável e esteticamente feia na parede, a imagem que temos é que vai 
cair a parede? 
Através das diversas verificações dos ELS, procura-se assegurar, em média, que o 
comportamento real das peças que compõe a estrutura seja adequado, isto é, dentro de 
limites sensoriais e funcionais aceitáveis. Muito embora não implique numa ruína como 
no ELU, quando um ELS é atingido, pode-se inviabilizar totalmente a utilização de uma 
construção da mesma forma. 
A antiga norma NBR6118:1980, no item 2.1.2 “Estados limites de utilização (de 
serviço)”, estabelecia somente três tipos de estados limites de serviço: estado de 
formação de fissuras, estado de fissuração inaceitável e estado de deformação excessiva. 
A nova norma NBR6118:2003, além de trocar definitivamente o termo “utilização” por 
“serviço” e definir siglas específicas para cada um dos tipos, traz mais alguns estados 
limites: 
Em sua análise, é feita a verificação se as ações solicitantes na peça são inferiores a 
capacidade resistente. Por sua vez, os Estados Limites de Serviço estão relacionados 
com o conforto do usuário (caso de uma trinca, por exemplo). Em sua análise, é feita a 
verificação se os deslocamentos existentes na peça são inferiores aos deslocamentos 
limites fixados pela ABNT NBR 6118 (2014). 
Portanto, para peças sujeitas a flexão a norma dita que devem ser respeitos: Estados 
Limites Último, para evitar a ruína da peça, verificados por meio da inequação: Ações 
Solicitantes  Capacidade Resistente; 
Estados Limites de Serviço, para evitar a sensação de desconforto nos usuários, 
verificados através da inequação: Deslocamento existente Deslocamento Limite

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