Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Parte I –Parte I – IntroduçãoIntrodução ConteúdoConteúdo I. Conceitos II. Transmissão da informação III. Classificação de redes IV. Modelo de referência OSI V. Serviços do modelo OSI VI. Dados no modelo OSI VII. Conexão no modelo OSI VIII. Identificação de entidades no modelo OSI 3 I. ConceitosI. Conceitos ● Sistema de comunicação ● Linhas de comunicação ● Topologias de redes 4 1. Sistema de comunicação1. Sistema de comunicação ● Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação. ● O sistema de comunicação constitui-se de um arranjo topológico que interliga vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de comunicação) e de um conjunto de regras com o fim de organizar a comunicação (protocolos). Sistema de Comunicação Módulo 5 2. Linhas de comunicação2. Linhas de comunicação ● Os enlaces físicos de sistemas de comunicação podem ser arranjados de duas formas: (a) Ponto-a-ponto: interliga apenas dois pontos de comunicação com um enlace dedicado; (b) Multiponto: interliga três ou mais módulos processadores com a utilização do mesmo enlace. (a) Ponto a Ponto (b) Multiponto Enlace 6 Tipos de transmissão em um enlace físico ● Simplex: o enlace é utilizado somente num único sentido de transmissão ● Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão, porém um de cada vez ● Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão simultaneamente, sendo utilizado um par de fios, por ex., para transmitir em cada sentido. ou (a) Simplex (b) Half-duplex (c) Full-duplex 7 3. Topologias de redes3. Topologias de redes ● É a forma com que se interligam os computadores da rede. ● As topologias básicas de redes de computadores são: (a) Barramento Computador (b) Anel (c) Estrela Nó Central (d) Malha 8 Comparação das topologias de redes Característica TopologiaBarramento Anel Estrela Malha Razoável. A melhor. Desempenho Médio. Confiabilidade Pouca. Baixo. Médio. Alto. Inexistente Inexistente. Inexistente. Alto. Alto. Limitado. Alto. Simplicidade funcional Razoável. Melhor que o anel. Extremamente complexa. Alto. Mais de uma mensagem pode ser enviada ao mesmo tempo. Baixo. Todas as mensagens passam pelo nó central. Alto. Pode se adaptar ao volume de tráfego existente. A melhor de todas. Boa, com cuidados adicionais. Boa, devido aos caminhos alternativos. Retardo de transmissão O mais baixo de todas. Roteamento de mensagem Bastante complexa. Crescimento incremental 9 II. Transmissão da II. Transmissão da InformaçãoInformação ● Sinal digital ● Banda passante ● Fontes de distorção <Basear no livro do Fernando> 10 III. Classificação de RedesIII. Classificação de Redes ● Redes locais ● Redes metropolitanas ● Redes geograficamente distribuídas ● Redes sem fio 11 Classificação de redes Classificação da rede 10 m Sala 100 m Prédio 1 Km Campus 10 Km Cidade 100 Km País 1.000 Km Continente 10.000 Km Planeta Distância entre computadores Localização dos computadores Rede local (LAN) Rede metropolitana (MAN) Rede de longa distância (WAN) Interconexão de redes de longa distância Interconexão de redes de longa distância (Inter-rede) ● A classificação por escala é apresentada a seguir: 12 1. Redes locais1. Redes locais ● São redes privadas dentro de uma sala, prédio ou campus universitário com alguns quilômetros de extensão e são denominadas de LAN (Local Area Network). ● São usadas para conectar computadores pessoais, de escritórios e indústrias, o que permite a troca de informações e o compartilhamento de recursos, por exemplo. Uma rede local ethernet. Computador Servidor 13 Características de redes locais ● Tamanho. É limitado (até 1 Km), o que permite determinar o tempo máximo de transmissão; ● Tecnologia de transmissão. Consiste de um cabo que conecta os computadores, funcionam em velocidades de 10Mbps a 1Gbps, tem baixo tempo de propagação (us a ns) e ocorrem pouquíssimos erros na comunicação; ● Topologia. As LANs de difusão admitem várias topologias, destacando-se a rede em barramento e a rede em anel. 14 2. Redes metropolitanas2. Redes metropolitanas ● São redes que abrangem uma cidade e são denominadas de MAN (Metropolitan Area Netwok). Exemplos de redes: – Redes de banda-larga que usam os cabos de “TV a cabo”, os cabos da linha telefônica e as redes sem fio; – Redes de alta-velocidade que usam fibras-ótica (ex: esquema geral da rede do projeto ReCoM). Ufam Uea/Est Cefet-Am Genius Fucapi Suframa Inpa/Aleixo Telemar Pop-AmPop-BR(internet2) [16,08 Km] [3,6 Km] [19,72 Km] [9,2Km] [11,02 Km] [2,3 Km] [9,2 Km] [0,1 Km] 8 Mbps [3,9 Km] Rede Amazônica [4,0 Km] Ct-Pim Cba [0,4 Km] [3,0 Km] 15 3. Redes geograficamente distribuídas3. Redes geograficamente distribuídas ● Abrangem uma grande área geográfica (país ou continente) e são denominadas de WAN (Wide Area Network). ● Os computadores são conectados por uma sub-rede de comunicação, que pertence, p.ex., a um provedor de internet. ● Uma sub-rede consiste de dois componentes: – Linhas de transmissão que transportam os bits; – Elementos de comutação (roteador) que escolhem uma linha de saída para encaminhar os dados de entrada. SUB-REDESUB-REDE Computador Roteador LAN 16 4. Redes sem fio4. Redes sem fio ● É uma comunicação digital que não necessita de fios. ● Principaisi categorias das redes sem fio: – PANs sem fio; – LANs sem fio; – MANs sem fio; – WANs sem fio. 17 PAN sem fio ● É uma rede pessoal sem fio, do inglês WPAN (Wireless Personal Area Network). ● Consiste em interconectar os componentes de um computador usando rádio de alcance limitado. ● Rede bluetooth: – É usada para conectar um computador a periféricos: ● Monitor, mouse, teclado, scanner, impressora, ● Celular, câmera digital, fone de ouvido, etc. – Não necessita da instalação de softwares; – Vantagem. É muito simples de ser manuseada. – Implementa o padrão IEEE 802.15.1. 18 O paradigma mestre-escravo ● A rede bluetooth utiliza o paradigma mestre-escravo: – Mestre: é a unidade do sistema (computador); – Escravos: são os periféricos. ● O mestre informa aos escravos: – Os endereços que podem usar; – Quando e por quanto tempo podem transmitir; – As freqüências que podem ser usadas, etc. Computador mouse teclado impressora MESTREMESTRE ESCRAVOSESCRAVOS 19 LANs sem fio ● São sistemas com as características: – Os computadores têm modem e antena de rádio; – Existe uma antena numa estação-base que permite a comunicação das máquinas. ● São usadas em escritórios, residências, empresas, etc. ● O padrão IEEE802.11 é muito usado atualmente e é implementado pela tecnologia Wi-Fi (wireless fidelity). ● Opera em velocidade de até 54M bps, em distância de dezenas de metros e suporta centenas de usuários. estação-baseestação-base Rede com fio Computador 20 Principais padrões na família IEEE 802.11 ● IEEE 802.11a: padrão wi-fi para freqüência 5 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps. ● IEEE 802.11b: padrão wi-fi para freqüência 2,4 GHz com capacidade teórica de 11 Mbps. Este padrão utiliza DSSS (Seqüência Direta de Espalhamento de Espectro) para diminuição de interferência. ● IEEE 802.11g: padrão wi-fi para freqüência 2,4 GHz com capacidade teórica de 54 Mbps. ● Wi-Fi Protected Access(WPA e WPA2): padrão de segurança criado para substituir padrão WEP. ● WEP (Wired Equivalent Privacy): padrão que possui falhas graves de segurança. Permite um hacker quebrar a chave de criptografia. 21 MANs sem fio ● O padrão IEEE 802.16 define a interface aérea Wireless MAN (WMAN). ● Este define uma rede de alta largura de banda para oferecer serviços de internet e voz de alta velocidade bem como de sinais de televisão. ● Permite que residências e empresas acessem a rede com antenas externas com estações rádio-base central. ● Possui funcionamento similar ao da rede bluetooth. ● Opera na velocidade de 74M bps, distância radial de 50 Km e suporta milhares de usuários. ● A tecnologia WiMAX implementa este padrão. ● Existe estudo de ampliação do padrão para atender os usuários móveis que trafeguem em veloc. < 250 Km/h. 22 WANs sem fio ● A rede de rádio da telefonia celular é uma WAN de baixa largura de banda. ● A 3a. geração de celular é digital e se destina a comunicação com voz e dados. ● Características da rede de celular: – Operam com velocidade abaixo de 1M bps; – A distância entre a estação-base e celular / computador é medida em quilômetros. 23 IV. Modelo de Referência OSIIV. Modelo de Referência OSI ● Definições básicas ● Arquitetura do modelo de referência ● Elementos de uma camada 24 1. Definições básicas1. Definições básicas ● O Modelo de Referência OSI (Open System Interconnection) foi criado pela ISO (International Standard Organization), o qual definiu: – Modelo de Referência – é uma estrutura geral ou arquitetura que visa servir de base para a definição de projetos de padronização da interconexão de Sistemas Abertos; – Termos técnicos e conceitos básicos. ● A ISO é responsável pela padronização da interconexão de sistemas da área de comunicação. 25 Elementos básicos do modelo de referência Meio Físico de Interconexão Sistema A Sistema CSistema B Processos de Aplicação Conexão 26 Definições do modelo de referência ● Sistema: é um conjunto de um ou mais computadores, seus softwares associados, periféricos, operadores humanos, processos físicos, meio de transferência de dados, etc. que são capazes de executar processamento e/ou trocar informações; ● Interconexão de Sistemas: é a conexão de sistemas, por algum meio, de computadores, periféricos, terminais, processos físicos e operadores humanos e visa a cooperação para a execução de alguma tarefa comum; ● Sistema Aberto: é um sistema que coopera com outros segundo o modelo OSI. 27 Definições do modelo (cont.) ● Processo de Aplicação: é o elemento dentro de um sistema que executa o processamento da informação para uma particular aplicação, por exemplo: Manual – uma pessoa operando um terminal de automação bancária; Computadorizado – um programa que acessa um banco de dados remoto; Aplicação Industrial – um programa que controla um sistema fabril. 28 2. Arquitetura do modelo de referência2. Arquitetura do modelo de referência ● A arquitetura é estruturada em 7 camadas. ● O sistema foi dividido em camadas (subsistemas) em sistemas abertos diferentes. Mais Alta Aplicação (A) Apresentação (P) ( N + 1 ) Sessão (S) ( N ) Transporte (T) ( N – 1 ) Rede (N) Enlace de dados (L) Mais Baixa Física Meio Físico de Interconexão Número das Camada Sistema Aberto A Nomes das Camadas Sistema Aberto B 29 Descrição sucinta das 7 camadas ● Aplicação – os serviços desta camada são usados pelos próprios usuários no ambiente OSI. É a parte da aplicação que se comunica com entidades remotas e utiliza protocolos de aplicação. O restante não se enquadra no modelo de referência OSI. ● Apresentação – provê os serviços de formatação/reformatação de dados, por ex., criptografia e compactação; ● Sessão – provê a interface do usuário para o estabelecimento de sessão/conexão; 30 Descrição das 7 camadas (cont.) ● Transporte – provê os meios funcionais e procedimentais de troca de informações transparente entre usuários. Não existe referência aos princípios apresentados; ● Rede – provê os meios funcionais e procedimentais de troca de informações de sub-rede, por ex., roteamento de pacote; ● Enlace de dados – provê os meios funcionais e procedimentais para transmissão livre de erros; ● Física – define as características mecânicas, elétricas, funcionais e procedimentais para transmissão bit-a-bit e permite o uso de vários meios físicos, por ex., CCITT V.24, V.25, X.21, etc. 31 Princípio usuário e prestador de serviços ● Com exceção das camadas mais alta e mais baixa, o funcionamento de cada camada está baseado no princípio de usuário e prestador de serviço: Uma camada (N) oferece serviços (N) à Uma camada (N) oferece serviços (N) à camada imediatamente superior (N+1) e usa camada imediatamente superior (N+1) e usa os serviços (N-1) oferecidos pela camada os serviços (N-1) oferecidos pela camada imediatamente inferior (N-1).imediatamente inferior (N-1). 32 Alguns princípios aplicados para se chegar as 7 camadas 1. Cada camada possui interfaces apenas com as camadas superior e inferior; 2. Cada camada deve executar um conjunto de funções bem definidas e similares; 3. A função de cada camada deve ser escolhida tendo em vista a definição de protocolos padronizados internacionalmente; 4. Os limites da camada devem ser escolhidos para reduzir o fluxo de informações transportadas entre as interfaces; 5. Possibilitar mudanças de protocolos e funções dentro de uma camada, sem afetar outras camadas. É difícil provar que sete camadas formam a melhor É difícil provar que sete camadas formam a melhor arquitetura para a interconexão de Sistemas Abertos.arquitetura para a interconexão de Sistemas Abertos. 33 3. Elementos de uma camada3. Elementos de uma camada Entidades (N) Protocolo (N) Sistema Aberto B Sistema Aberto A Subsistemas (N) Existe a troca de informações entre entidades de camadas adjacentes de um mesmo sistema aberto e entre entidades pares de sistemas abertos diferentes. 34 Descrição dos elementos da camada ● Subsistema – é formado por um conjunto de entidades e é responsável por um conjunto de funções bem específicas; ● Entidade – é o elemento ativo de um subsistema e é responsável pela execução de um conjunto de funções de uma dada camada. (é a implementação do protocolo); ● Entidades Pares – são entidades de uma mesma camada que estão em diferentes sistemas abertos e que se comunicam através de protocolos próprio da camada; ● Protocolo – é um conjunto de regras e formatos que visam assegurar que dados são transferidos de forma segura entre entidades pares. 35 V. Serviços do Modelo OSIV. Serviços do Modelo OSI ● Pontos de acesso de serviço ● Primitivas de serviços ● Tipos básicos de serviços 36 1. Pontos de acesso de serviço1. Pontos de acesso de serviço Camada (N - 1) SAP (N-1)SAP (N-1) Sistema A Sistema B Protocolo (N)Camada (N) Entidade (N) Entidade (N) Entidade (N - 1) Entidade (N - 1) Entidade (N - 1) SAP (N)SAP (N) Camada (N + 1) Entidade(N + 1) Entidade (N + 1) Entidade (N + 1) O Ponto de Acesso de Serviço (SAP – Service Access Point) é uma interface lógica utilizada para a comunicação entre entidades de camadas adjacentes 37 SAP – Características ● Os serviços da camada (N) são oferecidos às entidades (N+1) através do SAP (N); ● Uma entidade (N) pode oferecer serviços a várias entidades (N+1) através de vários SAP (N) (ver Sistema B); ● Uma entidade (N) pode utilizar os serviços de várias entidades (N-1) através de vários SAP (N-1) (verSistema A); ● Cada SAP (N) está sempre associado a um único par de entidades (N+1) e (N); ● Cada SAP possui um único endereço que o identifica no sistema. 38 Uma implementação de SAP ● Um SAP é, normalmente, implementado com o uso de 2 (duas) filas FIFO (First-In, First-Out). Pacote de saída Pacote de entrada Último pacote da fila Primeiro pacote da fila Uma fila FIFO 39 2. Primitivas de serviços2. Primitivas de serviços ● A primitiva é o elemento de interação na forma de solicitação e resposta entre o usuário e o provedor do serviço (camadas adjacentes). ● Uma primitiva pode ter parâmetros associados que transportam informações. ● O nome de uma primitiva é formado por 3 (três) segmentos: C − NOME . Tipo Exemplos: T-CONNECT.req e T-DATA.ind 40 Campos “C” e “NOME” da primitiva ● C – indica a camada da primitiva, sendo adotada pela ISO as letras: ● A – Aplicação ● P – Apresentação (Presentation) ● S – Sessão ● T – Transporte ● N – Rede (Network) ● L – Enlace de dados (Link) ● Física (Physical) ● NOME – indica a função da primitiva, por exemplo: ● CONNECT, ● DATA, ● DISCONNECT, ● etc. ● O modelo de referência OSI padroniza estes nomes para cada camada 41 Campo “tipo” genérico da primitiva ● request (pedido) – é usada por uma entidade (N+1) para solicitar ou ativar um determinado serviço prestado pela camada (N); ● indication (indicação) – é emitida pela entidade prestadora de serviço (N) para informar uma entidade (N+1) sobre a ocorrência de um evento de serviço; ● response (resposta) – é usada por uma entidade (N+1) para responder a uma primitiva de serviço de indicação recebida anteriormente da camada (N); ● confirmation (confirmação) – é usada pela camada (N) para informar à entidade (N+1) que o serviço solicitado através de uma primitiva de pedido foi completada. 42 Ilustração com somente o tipo da primitiva req [1] ENT (N+1) ENT (N+1) Serviço (N) conf [4] ind [2] resp [3] Nível Usuário Nível Prestador 43 Implementação de primitivas de serviços ● As primitivas são conceituais e não necessitam estar relacionada diretamente aos elementos dos protocolos. ● Cada implementação pode definir a forma de acesso às primitivas que for mais conveniente, por exemplo: – Chamada de Procedimentos: int T_CONNECT_req( t_SDU *sdu ); – Estrutura de Dados: struct t_SDU { t_Camada camada; t_Nome nome; t_Tipo tipo; t_Dados dados; }; 44 3. Tipos básicos de serviços3. Tipos básicos de serviços ● Os serviços que uma camada presta para uma outra são especificados pelo conjunto de primitivas que esta possui, podendo ser classificados por: – Serviço Confirmado. São utilizadas quatro primitivas de serviços: ● req, ind, resp e conf. – Serviço Não-Confirmado. São utilizadas duas primitivas de serviços. ● req e ind. 45 Serviço confirmado ● O serviço de estabelecimento de conexão da camada Transporte é apresentado a seguir: [1] T-CONNECT.req Sessão (S) Sessão (S) Transporte (T) [4] T-CONNECT.conf [2] T-CONNECT.ind [3] T-CONNECT.resp 46 1. A entidade sessão solicita a abertura de conexão à camada Transporte através da primitiva T- CONNECT.req; 2. A camada Transporte entrega a primitiva T- CONNECT.ind à entidade sessão do sistema remoto; 3. A entidade sessão remota emite T-CONNECT.resp a camada Transporte. Nesta primitiva, será indicado se o pedido de abertura de conexão foi aceito ou não; 4. No outro sistema, a camada Transporte entrega a entidade sessão à primitiva T-CONNECT.conf. Se o pedido de abertura de conexão foi aceito, isto indica que foi estabelecida uma conexão de transporte entre as entidades sessões envolvidas. 47 Serviço não-confirmado [1] T-DISCONNECT.req Sessão (S) Sessão (S) Transporte (T) [2] T-DISCONNECT.ind ● O serviço de liberação de conexão da camada Transporte a pedido da entidade sessão é apresentado a seguir: 1. A entidade sessão solicita a liberação da conexão de transporte através de T-DISCONNECT.req; 2. No sistema aberto remoto, a camada Transporte informa à entidade sessão a liberação da conexão através de T-DISCONNECT.ind. 48 VI. Dados no Modelo OSIVI. Dados no Modelo OSI ● Unidade de dados ● Relação entre unidades de dados e primitivas de serviços ● Transmissão de dados 49 1. Unidades de dados1. Unidades de dados (N-1)-SAP (N-1)-IDU N-SAP N-IDU N-ICI N-PCI (N-1)-ICI Camada (N) Camada (N + 1) N-PDU N-SDU Relação entre as unidades de dados ● As unidades de dados são transportadas entre camadas adjacentes por primitivas de serviço através de SAP. ● Existem as unidades de dados: 50 1. -- Monta uma PDU a partir de uma SDU 2. struct t_pci { 3. unsigned int tamanho; 4. }; 5. struct t_pdu { 6. char sc_sdu[80]; -- dados do usr. 7. struct t_pci pci; -- inform. controle 8. }; 9. void MontarPDU( t_pdu *pdu, char *sdu ){ 10. strcpy( pdu->sc_sdu, sdu ); 11. pdu->pci.tamanho = strlen( sdu ); 12. } 13. -- Variáveis e código do programa 14. char *sc_Dado = “dados do usuário”; 15. struct t_pdu Pdu; 16. void main( void ){ 17. MontarPDU( &Pdu, sc_Dado ); 18. } 51 ● IDU – Unidade de Dado de Interface (Interface Data Unit) – é a unidade de dados trocada através de um SAP entre entidades adjacentes numa única interação; ● SDU – Unidade de Dado de Serviço (Service Data Unit) – é o dado do usuário transportado entre entidades pares de modo a manter sempre a sua identidade; ● PDU – Unidade de Dado de Protocolo (Protocol Data Unit) – é a unidade de dados especificada num protocolo, sendo formada de cabeçalho (PCI) e dados (SDU). ● ICI – Informação de Controle de Interface (Interface Control Information) – possui informações que visam coordenar a operação entre as entidades adjacentes, por exemplo, o tipo da primitiva de serviço. ● PCI – Informação de Controle de Protocolo (Protocol Control Information) – possui informações trocadas que visam à coordenação de operações conjuntas entre entidades pares de sistemas abertos distintos. 52 2. Relação entre unidades de dados e 2. Relação entre unidades de dados e primitiva de serviçoprimitiva de serviço S-PDU T-SDU T-PDU T-PCI T-DATA.req( S-PDU ) Entidade TRANSPORTE (T) Entidade SESSÃO (S) T-SAP ● Uma representação da relação entre a primitiva de serviço T-DATA.req e as unidades de dados S-PDU e T-PDU é apresentada a seguir: 53 1. A entidade Sessão monta a PDU para solicitação de serviço (S-PDU); 2. Essa entidade solicita o serviço de transmissão de dados da entidade de transporte através da primitiva T- DATA.req, que passa a S-PDU montada como parâmetro; 3. A entidade de transporte recebe a solicitação de serviço, onde a S-PDU da entidade sessão é a mesma T-SDU da entidade de transporte; 4. A entidade de transporte monta a T-PDU a partir da T- SDU e T-PCI e o processo anterior se repete, sendo que esta entidade irá solicitar o serviço da entidade inferior; 5. A entidade Transporte local transmite a T-PDU montada a entidade de Transporte remota. 54 Movimentação de uma T-PDU na camada transporte T-PDU T-DATA.req( S-PDU ) T-DATA.ind( S-PDU ) Entidade Sessão Tx EntidadeSessão Rx 55 3. Transmissão de dados3. Transmissão de dados A transmissão no modelo OSI é mostrado a seguir. Um processo emissor envia dados a um processo receptor. ← Dado → Aplicação ← AH Dado → Aplicação Apresentação ← PH A-PDU → Apresentação Sessão ← SH P-PDU → Sessão Transporte ← TH S-PDU → Transporte Rede ← NH T-PDU → Rede Enlace ← LH N-PDU (quadro) LT → Enlace Física← L-PDU (frame) → Física Meio Físico de Transmissão Processo Emissor Processo Receptor Delimitação de quadro. Na camada Enlace no N-PDU da camada Rede é adicionado um cabeçalho L-PCI (LH - Link Header) e um rodapé LT-Link Trailer. 56 Processo de empacotamento dos dados 1. O processo emissor fornece o dado para a camada Aplicação, a qual coloca uma PCI (AH-Application Header) e fornece o resultado para a camada Apresentação; 2. O processo descrito acima é repetido até o dado atingir a camada Física, onde os dados são transmitidos na forma de bits para o sistema aberto receptor; 3. O dado então é passado para a camada a cima até a camada Aplicação entregar o dado ao processo receptor, sendo retirado o PCI do protocolo de cada camada. É importante ressaltar que a camada Apresentação, por exemplo, não sabe a porção do dado recebido, ou seja, os conteúdos do cabeçalho AH e do Dado. 57 VII. Conexão no Modelo OSIVII. Conexão no Modelo OSI ● Elementos e classificações ● Modo de operação de uma camada ● Estabelecimento de conexão ● Transferência de dados ● Liberação de conexão ● Noções de implementação 58 1. Elementos e classificações1. Elementos e classificações ● É uma associação estabelecida por uma camada prestadora (N) visando à transferência de dados para as entidades usuárias (N+1) de sistemas abertos distintos. SAP (N)SAP (N) Conexões (N) Sistema A Sistema B Camada (N) CEP (N) Entidade (N + 1) Entidade (N + 1) ● O Ponto Final de Conexão (CEP – Connect End-Point) é o terminador de uma conexão e é utilizado para identificar uma conexão dentro de um SAP. ● Depois de estabelecida uma conexão (N) entre dois SAP(N) para duas entidades (N+1), todo dado passado para um CEP(N) será recebido pelo CEP(N) da outra extremidade. 59 Classificações de conexões ● Conexão Ponto-a-ponto: – É uma conexão que possui apenas dois pontos finais de conexão (CEPs) e envolve duas entidades, como a da figura anterior; ● Conexão Multiponto: – É uma conexão que possui mais de dois CEPs e envolve mais de duas entidades. 60 Classificações das conexões multipontos ● Conexão Centralizada: existe um CEP central e está conectado a todos outros CEPs. Um dado colocado no CEP central é recebido em todos os outros CEPs e os dados colocados nos outros CEPs são recebidos somente pelo CEP central; ● Conexão Descentralizada: os dados colocados num CEP da conexão são recebidos em todos os outros CEPs. CEP (N) CEP (N) CEP (N)CEP (N)CEP (N) CEP (N)CEP (N) (a) Conexão centralizada (b) Conexão descentralizada 61 2. Modo de operação de uma camada2. Modo de operação de uma camada ● Modo não-orientado à conexão – características: – Os dados podem ser entregues fora de ordem; – Os dados recebidos com erros são descartados; – Não existe controle de fluxo. – Este modo não é confiável, mas, é muito eficiente. ● Modo orientado à conexão – realiza a comunicação em três fases: 1. Os usuários do serviço solicitam o estabelecimento de conexão; 2. Os usuários trocam dados entre si; 3. Um usuário libera a conexão existente. 62 3. Estabelecimento de conexão3. Estabelecimento de conexão ● No estabelecimento de uma conexão (N), dois usuários e o prestador do serviço negociam o nível do serviço a ser utilizado. ● Se a negociação for bem sucedida, primitivas são trocadas para a abertura da conexão. ● Nível de serviço negociado: – Qualidade de serviço (QoS), – Vazão, – Dados expressos, etc. 63 Conexões em cadeias T-CONNECT.req [1] T-CONNECT.conf [8] N-CONNECT.req [2] S – SESSÃO (usuária) N-CONNECT.conf [5] T – TRANSPORTE (prestadora/usuária) N – REDE (prestadora) T-CONNECT.req [7] T-CONNECT.conf [6] N-CONNECT.req [4] S – SESSÃO (usuária) N-CONNECT.conf [3] T – TRANSPORTE (prestadora/usuária) ● Para que seja estabelecida uma conexão (N) é necessário que exista uma conexão (N-1) pré-estabelecida, o que pode desencadear um pedido de conexão para todas as camadas inferiores, o que não é muito eficiente. ● As técnicas embedding, reutilização de conexão inferior e a multiplexação são utilizadas para melhorar a eficiência no estabelecimento de conexões nas camadas. 64 4. Transferência de dados4. Transferência de dados ● Para transferir dados numa conexão, o solicitante envia ao prestador do serviço a primitiva T-DATA.req com os dados a serem transmitidos e este providencia o transporte dos dados e os entrega ao destinatário através da primitiva T-DATA.ind. [2] T-DATA.ind[1] T-DATA.req Sessão (S) Sessão (S) Transporte (T) 65 Tipos de transferências de dados ● Transferência normal: ● As SDU´s possuem tamanho arbitrário e finito, portanto, podem ser segmentadas ou blocadas para serem transferidas nas PDU’s. ● A taxa em que as PDU’s são transferidas entre usuários é controlada por mecanismos de controle de fluxo. ● Transferência expressa – as SDU´s possuem: ● Tamanho limitado; ● Prioridade de transmissão sobre as SDU’s normais; ● Não são segmentadas e nem blocadas, o que permite utilizar um mecanismo de controle de fluxo simplificado (stop-and-wait). 66 5. Liberação de conexão5. Liberação de conexão ● Uma conexão pode ser liberada por quaisquer um dos seus usuários. ● Excepcionalmente, as entidades da camada prestadora de serviço solicitam a liberação quando ocorre erro com dados em trânsito. ● Existem três tipos de liberação de conexão: – Liberação ordenada; – Liberação negociada; – Liberação abrupta. 67 Liberação de conexão ordenada ● A liberação é solicitada pelo usuário transmissor (S- RELEASE) e aceita pela prestadora remota após esta receber todos os dados enviados pela prestadora local. ● É um serviço confirmado e não existe perda de dados. S-DATA.req [1] S-DATA.ind[5] Usuário Transmissor Usuário Receptor S-RELEASE.ind [6] S-PDU [4] S-PDU [3] Entidade Prestadora Local Entidade Prestadora Remota S-RELEASE.req [2] S-PDU [7] S-RELEASE.conf [8] 68 Liberação de conexão negociada ● É similar a liberação ordenada, desde que o usuário receptor concorde. ● É um serviço confirmado e não existe perda de dados. ● Este tipo de serviço só existe na camada sessão. S-RELEASE.resp [7] S-DATA.req [1] S-DATA.ind [5] Usuário Transmissor S-RELEASE.ind [6] S-RELEASE.req [2] S-PDU [8] S-PDU [4] S-PDU [3] Entidade Prestadora Local Entidade Prestadora Remota Usuário Receptor S-RELEASE.conf [9] 69 Liberação de conexão abrupta ● É usada quando existe, por ex., perda de dados ainda em trânsito na camada prestadora de serviço. ● O pedido pode ser iniciado por: – Entidades usuárias; – Entidade prestadoras de serviço. ● Este serviço não é confirmado. ● Pode existir perda de dados em trânsito. 70 Liberação de conexão abrupta iniciada pelo usuário ● Um pedido de liberação abrupta (S-U-ABORT) pelo usuário transmissor para entidade sessão é ilustrado. ● Observe que existe perda dos dados em trânsito. Usuário Transmissor Usuário Receptor T-U-ABORT.ind [5] S-U-ABORT.req [2] S-DATA.req [1] S-PDU [3]Entidade Prestadora Local Entidade Prestadora Remota S-PDU [4] 71 S-DATA.req [1] Usuário Transmissor Usuário Receptor S-P-ABORT.ind [4] S-P-ABORT.ind [3] S-PDU [2]EntidadePrestadora Local Entidade Prestadora Remota ● Um pedido de liberação abrupta (S-P-ABORT) pelas entidades da camada sessão quando ocorre perda de dados é ilustrado. Liberação abrupta iniciada pelo prestador de serviço 72 6. Noções de implementações 6. Noções de implementações ● Noções de implementações de alguns elementos do sistema: – Primitivas de Serviços– são estruturas de dados que possuem os campos: tipo, nome, camada e dados da primitiva; – SAP/CEP – são filas FIFO (variáveis) que armazenam primitivas de serviços. O identificador da variável representa o endereço do SAP/CEP; – Conexão – são estruturas dados e a tarefa gerente de conexão; – Entidades – são tarefas gerentes que executam as funções do protocolo da camada. 73 Primitivas de serviços das camadas transporte e rede ● A camada Transporte oferece o serviço para a camada Sessão e usa o serviço da Rede através das primitivas de conexão (CONNECT) e de transferência de dados (DATA). T-DATA.req (S-PDU) [5] T-CONNECT.req [1] T-CONNECT.conf [4] N-CONNECT.req [2] SESSÃO (usuária) N-CONNECT.conf [3] REDE (prestadora/Usuária) N-DATA.req (T-PDU) [6] TRANSPORTE (prestadora/usuária) 74 Funcionamento dos elementos e primitivas da camada transporte ENTIDADE (T) Protocolo (T)Gerente Mestre T-CONNECT.req T-DATA.req (SDU) T-SAP T-CEPx Gerente da Conexão x N-CONNECT.req N-DATA.req (PDU) N-SAP N-CEPx (duas FIFO) [1] cria [3] N-CONNECT.conf [4] [6] T-CONNECT.conf [7] [8] espera [2] cria [5] CAMADA DECAMADA DE TRANSPORTETRANSPORTE 75 1. Espera. A tarefa Gerente Mestre espera por mensagens (T-CONNECT.req) na FIFO de entrada do T-SAP [1] e cria uma tarefa Gerente de Conexão [2] para cada pedido de abertura de conexão vindo da camada superior; 2. Conexão. A tarefa Gerente de Conexão solicita abertura de conexão (N-CONNECT.req) para a camada inferior [3], espera a resposta N-CONNECT.conf [4] positiva para criar o T-CEPx de entrada/saída da conexão [5] e enviar a resposta (T-CONNECT.conf) a camada Sessão [6]; 3. Dado. A camada Sessão solicita o envio de dados (T- DATA.req) na conexão aberta [7], o Gerente de Conexão retira o dado T-DATA.req(SDU) do T-CEPx, monta o PDU e envia N-DATA.req(PDU) para a camada Rede [8]. 76 1. void GerenteMestre( void ){ 2. for ( ; ; ) { -- loop infinito 3. EsperarConexao( T_SAP, T_CONNECT_req ); 4. CrirTarefa( GerenteConexao, ... ); 5. } 6. } -- função gerente de conexão 7. 8. void GerenteConexao( ... ){ 9. EnviarConexao( N_SAP, N_CONNECT_req ); 10. EsperarConexao( N_SAP, N_CONNECT_conf ); 11. EnviarConexao( T_SAP, T_CONNECT_conf ); 12. for( ; ; ) { 13. EsperarDado( entrada ); 14. switch( entrada.cep ) { 15. case T_CEPx: EnviarDado(N_CEPx, N_DATA_req); 16. break; 17. case N_CEPx: EnviarDado(T_CEPx, T_DATA_ind); 18. } 19. } 20.} -- tarefa gerente de conexão 77 VIII. Identificação deVIII. Identificação de Entidades no Modelo OSIEntidades no Modelo OSI ● Endereços de entidades ● Nomes de entidades ● Classificação das camadas no modelo OSI 78 1. Endereços de entidades1. Endereços de entidades ● A identificação de entidades (N+1) é através de endereços de SAP (N) com vínculo permanente entre entidades e SAP. ● O endereço da entidade (N+1) depende do tipo de relacionamento usado: – Um-para-um; – Hierárquico; – Não-hierárquico. 79 Relacionamento um-para-um ● O SAP (N-1) é utilizado para identificar o SAP (N) e, conseqüentemente, o endereço da entidade (N+1). SAP (N-1) SAP (N) Entidade (N) 80 Relacionamento hierárquico ● Vários SAP(N) estão vinculados sempre a um único SAP (N-1). ● O endereçamento da entidade (N+1) é obtido através do par de endereços SAP (N-1) e SAP (N). ● Por exemplo, os pares (A,X1) e (B,Xn). XnX1 B XnX1 A SAP (N) SAP (N-1) • • • SAP (N-1) SAP (N) Entidade (N) Entidade (N) • • • 81 Relacionamento não-hierárquico ● Um único SAP (N) está vinculado a vários SAP (N-1). ● Se o SAP (N) e o SAP (N-1) possuem endereços únicos, uma entidade (N+1) é identificada por SAP (N) e maneira independente dos SAP (N-1). SAP (N-1) SAP (N) Entidade (N) 82 2. 2. Nomes de entidadesNomes de entidades ● São usados para nomear (identificar) entidades quando não é possível garantir um vínculo permanente entre entidades (N+1) e os SAP (N). ● Existem três tipos básicos de nomes para identificação: – Título – nomear uma entidade de uma camada ou um processo aplicação (usuário da aplicação); – Endereço – identifica um grupo de vários SAP, todos localizados num sistema final; – Identificador – nomeia qualquer tipo de objeto dentro do Ambiente OSI, por ex., tipos de documentos do FTAM, classes de objetos gerenciados. 83 Nomes de entidades ● <A apresentação do Título, Endereço e Identificador está muito abstrato> ● <Exemplo de endereço: Mostrar o princípio do aplicativo FireALL ou figura”> 84 3. Classificação das camadas no 3. Classificação das camadas no modelo OSImodelo OSI ● Camadas 1, 2 e 3: possibilitam a interconexão de sistemas ou equipamentos individuais e está relacionada com aspectos de transmissão; ● Camada 4: provê a comunicação fim-a-fim entre processos individuais; ● Camadas 5, 6 e 7: prestam serviços relacionados com a natureza da aplicação. 7 – Aplicação Camadas relacionadas 6 – Apresentação com a 5 – Sessão aplicação 4 – Transporte Camada Transporte 3 – Rede Camadas relacionadas 2 – Enlace com 1 – Física aspectos de transmissão
Compartilhar