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CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
 
AULA PRÁTICA 
CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS 
 
Professor José Fernandes de Melo Filho 
CCAAB/UFRB 
 
OBJETIVO: Realizar a caracterização fisiográfica da Bacia hidrográfica do Rio Bonito, localizada no 
município de Santa Maria da Vitória, região Oeste do Estado da Bahia, com acesso pela BR 242. Trata-se de 
uma área fisiográfica com quatro diferentes usos: 80 hectares de Milho em solo textura média, 140 
hectares de pastagem em solo de textura arenosa; 140 hectares de soja em solo de textura média e 40 
hectares ainda preservados com mata em solo de textura argilosa. No local a intensidade da chuva é de 
50 mm h-1. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO: Régua, borracha, máquina de calcular científica e lápis. 
 
 
I. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO 
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA ÁREA DA BACIA (mm/mês) 
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
125,2 154,4 102,3 50,6 45,3 10,7 12,8 28,4 66,7 150,4 180,6 220,8 
 
Determinar a precipitação media a máxima, a mínima, o desvio padrão e o coeficiente de variação 
da precipitação pluviométrica. 
 
máxima média mínima Desvio Padrão 
(Sx) 
Coeficiente de 
variação 
CV% 
 
 
 
 
 
II. CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA 
 
ÁREA DA BACIA (A). A bacia possui 400 hectares. Transformar em m2 e Km2. 
 
 
 
 
 
COMPRIMENTO DA BACIA (L). Distância (km) em linha reta da foz até o ponto mais extremo da bacia. 
 
 
 
DECLIVIDADE MÉDIA (%). S = (D x L/A) 100; S é declividade média %; D = distância entre as curvas de 
nível (m); A é área da bacia (m2); L é o comprimento total das curvas de nível (m) = 169 cm no mapa. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
 
 
AMPLITUDE ALTIMETRICA (m/m). Hm = (h2 – h1 )/ L; h1 = Cota mais baixa (m); h2 = cota mais alta (m); 
L = comprimento da bacia (m). 
 
 
 
III. CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE DRENAGEM 
 
 ORDEM: 
TIPO: 
COMPRIMENTO TOTAL DOS CANAIS: (54 cm no mapa): 
COMPRIMENTO DO CANAL PRINCIPAL: (18 cm no mapa): 
DENSIDADE DE DRENAGEM: A densidade de drenagem é a relação entre o comprimento total dos 
canais e a área da bacia. DD = Km de rios / área da bacia em km2 
 
 
 
QUANTIDADE DE RIOS 
ORDEM NÚMERO DE RIOS 
 
 
 
TOTAL 
 
IV. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 
Tc =  Tpi Tpi = tempo de percurso (s) 
Tp = L /v L = comprimento do percurso (m); v = velocidade da gota de chuva (m/s-1) 
v = x  I % x = tabela; I = Inclinação ou declividade do percurso (%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
 
V. CALCULO DA ENXURRADA MÁXIMA (método racional) 
Q = CIA / 
360 
Q é a enxurrada máxima (m3. s-1); C é o coeficiente de enxurrada; I é a 
intensidade máxima da chuva (mm.h-1); A é área da bacia (hectares). 
Intensidade da chuva = 50 mm.h-1; textura do solo = média no milho; arenosa na 
pastagem; média na soja; argilosa na mata. 
 
ATIVIDADE DE FORMAÇÃO 
Realizar os cálculos para as seguintes situações: 
02. Toda vegetada com mata; 
03.Totalmente desmatada. 
Discutir os resultados e entregar manuscrito, em papel pautado, na próxima aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
 
 
 
Fonte: Cristofoletti, (1980). 
 
 
VALORES MÉDIOS DO COEFICIENTE DE RUNOFF (C) SUGERIDOS PARA O MÉTODO RACIONAL 
 
A – ZONA RURAL 
COBERTURA VEGETAL E 
DECLIVE. 
SUPERFÍCIE DO SOLO 
TEXTURA ARENOSA TEXTURA MÉDIA TEXTURA ARGILOSA 
Terreno arborizado 
povoamento florestal, 
mato. 
0 a 5 % 
6 a 10 % 
11 a 30 % 
 
 
 
0,12 
0,24 
0,30 
 
 
 
0,28 
0,34 
0,41 
 
 
 
0,33 
0,43 
0,50 
Pastagem. 
0 a 5 % 
6 a 10 % 
11 a 30 % 
 
0,14 
0,28 
0,32 
 
0,31 
0,36 
0,44 
 
0,36 
0,46 
0,50 
Culturas anuais. 
0 a 5 % 
6 a 10 % 
11 a 30 % 
 
0,25 
0,37 
0,45 
 
0,41 
0,49 
0,58 
 
0,46 
0,55 
0,65 
 
B – ZONA URBANA 
Declive 30 % da área 
impermeável 
50 % da área 
impermeável 
70 % da área 
impermeável 
0 a 5 % 
6 a 10 % 
0,40 
0,50 
0,55 
0,65 
0,65 
0,80 
 
C – ÁREAS PERMEÁVEIS: GRAMADOS E PARQUES 
Declive Cobertura vegetal 
completa 
Cobertura em mais 
de 75 % da área 
Cobertura de 75 
a 50 % da área 
Cobertura em menos 
de 50 % da área 
0 a 2 % 
3 a 7 % 
> 7 % 
0,10 a 0,13 
0,15 a 0,18 
0,20 a 0,25 
0,21 a 0,23 
0,29 a 0,32 
0,34 a 0,37 
0,25 a 0,28 
0,33 a 0,36 
0,37 a 0,40 
0,32 a 0,34 
0,37 a 0,40 
0,40 a 0,43 
 
OBSERVAÇÃO: Se a área é composta de diferentes superfícies, cada qual com diferente valor de C, o valor representativo da 
área total será a média ponderada em função das áreas parciais. Assim, para 2 ha com C = 0,60 e 15 ha com C = 0,35, resulta: 
 C = (0,60 x 2) + (0,35 x 15) = 0,38 
 2 + 15 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS 
CCA 007 MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO E ÁGUA 
TABELA PARA CALCULO DO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 
Velocidade do escoamento superficial (V = m/s) em função do tipo de 
superfície e do declive do terreno (I = %), para calcular o Tempo de 
concentração (Tc). 
 
1. Floresta ou mata natural com grande depósito vegetal na superfície 
do solo. Forrageiras fechadas formando estolhões. Braquiária, gramas 
etc. 
V = 0,08  I % 
2. Solo não cultivado. Cultivo mínimo em faixas. Área reflorestada. 
 
 V = 0,15 I % 
3. Pastagens de baixo porte em touceiras. 
 V = 0,21  I % 
 
4. Terreno cultivado. 
V = 0,27 I % 
 
5. Solo nu. Formações de aluvial em leque em direção ao vale. 
 V = 0,30 I % 
6. Canais com vegetação. Terraço ou depressões naturais com 
vegetação. Talvegue. 
V = 0,45 I % 
 
7. Áreas pavimentadas. Sulcos de erosão. 
V = 0,60 I % 
 
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO E RUNOFF 
Exemplo: 
O escoamento superficial produzido sobre uma bacia de 80 ha, antes de se concentrar 
no ponto de saída, percorre um trecho L1 = 300 m com cobertura do tipo (1) e declive 
I1 = 21 %. Em seguida percorre o talvegue (6) com L2 = 1,6 Km e declive I2 = 0,3 %. 
 
Assim sendo o tempo de percurso em cada trecho é: 
 
1. V1 = 0,08  21 = 0,37 m/s. Tp1 = L1 = 300 = 810 segundos 
 V1 0,37 
 
2. V2 = 0,45  0,3 = 0,25 m/s. Tp2 = L2 = 1.600 = 6.400 segundos 
 V2 0,25 
 
 
O Tempo de Concentração da bacia é então: 
 
Tc = Tp1 + Tp2 = 7.210 s ou 2:00 horas 
 
Se nessa região é esperada com T = 5 anos uma chuva de 58 mm com duração de t = Tc 
= 2 horas, e supondo o coeficiente C = 0,30, resulta: 
 
i = 58 = 29 mm/h 
 2 
O pico de Runoff será: 
 
Qmax = 0,30 x 29 x 80 =1,93 m
3
/s 
 360 
 
 
TEMPO DE PERCURSO Tp = L_ 
 V 
 
TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Tc =  Tp 
 
Fonte: A Drenagem na Agricultura – 1986.

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