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ADG 793 MICHELE RAINE SUSAN

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A POLIVALÊNCIA EM UMA VISÃO PANORÂMICA 
RESUMO
A fim de ampliar conhecimentos, este artigo que é resultado de pesquisas, proporciona estabelecer uma visão ampla sobre o tema abordado: “Profissional Polivalente”, já que este é um adjetivo tão valorizado no mercado de trabalho. A partir daí, aponta-se a forma como esta prática vem sendo uma tendência cada vez mais presente, além de definir este tipo de profissional e diferencia-lo do profissional multitarefas. Conceitua-se ao longo do artigo, o profissional polivalente, observando como mencionado anteriormente, a visão dos principais personagens envolvidos nesta prática: Funcionário, empresa/administrador e Direito. Ainda, aponta-se os benefícios desta ação e as cautelas necessárias e maneiras de se implementar esta pratica no ambiente coorporativo para que todos colham bons frutos dela. Mostrando que qualquer um pode ser ou tornar-se um profissional polivalente, bastando para isso, incentivo, motivação e valorização por parte dos gestores para que o colaborador enxergue não só os benefícios que a empresa terá, mas também que ele irá dispor em sua vida profissional, e claro força de vontade por parte dele para que isso resulte em ganhos para todos. 
Palavras-Chave: Polivalência. Valorização. Perspectiva.
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordamos sobre assunto Formação Profissional e enfatizamos o tema Polivalência uma visão panorâmica.
Na revolução industrial vieram acontecendo várias mudanças diante dos serviços braçais, os serviços que eram dificultosos e pesados e que de certa forma acaba sendo de pouca produção e com dificuldades, nessa mudança houve a substituição por maquinas a vapor, e assim o trabalho começou a se tornar produtivo e abrindo oportunidades para a mulher na indústria.
O tempo passou e as ideias foram se inovando a polivalência nos dias atuais vem sendo aplicada dentro das empresas, porém pouco praticada entre administradores e colaboradores.
São objetivos de este trabalho expor as perspectivas da polivalência entre os administradores e funcionários e do direito como polivalência. A empresa que deseja adotar a polivalência precisa estar preparada de certa forma para mudanças da cultura organizacional.
Contudo aplicação exige que o indivíduo esteja disposto a mudar sem medo de arriscar, sabendo aplicar e atentando aos cuidados que é preciso para ser bem sucedida, ambas as partes envolvidas nessa pratica só tem a ganhar.
2 A POLIVALENCIA COMO RESULTADO DA EVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Diante da história da revolução industrial, podemos observar varias mudanças, por exemplo, quando todo o serviço braçal foi substituído por maquinas a vapor, tornando um trabalho completamente mais produtivo, facilitando a produção em larga escala, e possibilitando a entrada de mulheres nas indústrias, este foi um marco na história e as mudanças não pararam por ai. 
A tendência de perfil profissional do século 21 continua mudando, não há mais espaço para um profissional bem qualificado que queira pensar e agir somente em “caixinhas”, que se dedica somente a sua única especialização. Felizmente nós temos que desenvolver cada vez mais habilidades, atitudes e comportamentos para conseguir nos inserir no mercado globalizado. E a cada dia que passa, novas informações e a velocidades com que as coisas mudam ficam cada vez maiores, ou seja o profissional precisa ser rápido, e saber identificar as dificuldades do mercado e a partir dai construir valores e adquirir novas competências, esta é a nova tendência do mercado de trabalho, profissionais cada vez mais versáteis e atualizados. 
Nos últimos anos, perante a esta crise, varias empresas decretaram falência, e muitas pessoas perderam seus empregos, deixando o mercado muito mais competitivo, tanto de empregados quanto de empregadores, consequentemente, ganha quem paga mais e quem sabe mais. Lembrando que esse saber não significa ter apenas um amplo conhecimento. Ter apenas a graduação não é o suficiente para mostrar resultados positivo, as empresas procuram a pratica, bem desenvolvida e produtiva, e um bom tempo se serviço. 
É notável o dinamismo cada vez mais agressivo no mercado de trabalho e com isso a ideia de que um bom profissional precisa acompanhar estas mudanças para manter-se atraente na visão do empregador. 
Manter-se atrativo aos olhos do mercado de trabalho exige muito mais do que simplesmente reunir conhecimentos técnicos e estar em constante atualização. Para garantir um nível alto de empregabilidade atualmente, o profissional precisa somar qualidades emocionais e éticas aos pré-requisitos básicos, seja qual for a atividade exercida. Capacidade de enfrentar adversidades, de lidar com as pressões, de assumir responsabilidades e de se relacionar com os outros são algumas das habilidades incorporadas ao longo dos anos às chamadas competências essenciais. (VARGAS, Maria Amélia,2014) 
Entre essas competências essenciais, muitas são apreciadas entre elas: O conhecimento na área de atuação além da reciclagem destes conhecimentos, ética, profissionalismo, pró-atividade, saber trabalhar em equipe, além da polivalência, este último, objeto de nosso estudo. 
Para entendermos melhor este importantíssimo atributo de um bom profissional, devemos entender o conceito deste e a definição de  DE MESSIAS, 2010 retrata muito bem isto “Qualidade daquilo que possui muitos usos ou daquele que possui muitas habilidades.” Podemos entender a partir desta definição que alguém polivalente no ambiente coorporativo se trata de um funcionário multifuncional, que não se contenta em apenas realizar as suas obrigações e sim ajudar a equipe das mais variadas formas, um profissional que otimiza seu tempo fazendo com que seu dia de trabalho realmente faça a diferença na empresa. 
O trabalhador polivalente não exerce apenas a função para o qual foi contratado dentro do processo organizacional; estando ele no setor comercial, administrativo ou produtivo, o colaborador aprende de forma abrangente os processos organizacionais, desempenhando todas as funções do setor, aumentando seu conhecimento, aperfeiçoando as suas habilidades, tornando-se mais preparado para solucionar problemas, pois ele conhece de forma ampla a área em que atua. (BERKENBROCK, Franciane, 2016)
De forma metafórica podemos compará-lo ao camaleão (animal silvestre que se muda de cor para adaptar-se a diferentes ambientes). 
Este funcionário precisa acima de todos os quesitos, ser focado no seu trabalho, e saber o que esta fazendo, pois desempenhar varia funções não é tão fácil, e pode gerar prejuízo para ambas às partes se não for bem desenvolvido. Os polivalentes não desistem, estão sempre buscando ampliar seus conhecimentos, por meio de cursos, e de experiências de vida e profissionais. Buscam também sempre a automotivação, pois precisam para estar sempre crescendo. 
Não podemos confundir o profissional polivalente com o profissional multitarefas.
Multitarefas: faz tudo, tira xerox, paga conta , faz planilhas , atende pessoas, vende, recebe produtos , varre o chão, ou seja não envolve qualificação de conhecimento. 
Ele desenvolve diversas tarefas porque, pode não existir na empresa outros funcionários para realizar, ou alguma falha no planejamento da empresa, gerando estresse no funcionário, e até a desistência do emprego pois além de ele fazer varias coisas que não competem ao seu cargo, na maioria da vezes não é bem remunerado e não é visto como deseja.
 
Figura - imagem representando profissional multitarefas. 
FONTE: disponível em <http://www.eldiario.es/cienciacritica/>
2.1 A Polivalência na perspectiva do funcionário.
 Esta qualidade além obviamente de beneficiar a empresa, possui pontos positivos para o dia-a-dia do funcionário, como por exemplo: 
Uma rotina de trabalho menos monótona tendo em vista a possibilidade de aprender e exercer diversas tarefas.
Menos repetitividade nas tarefas evitando casos de doençaslaborais. 
Conhecimento que o mesmo irá adquirir para futuras oportunidades.
Melhoria nas relações pessoas, expandindo o círculo de amizades dentro da empresa. 
Melhor entendimento da dinâmica empresarial e no processo como um todo da organização.
Troca de conhecimento entre os funcionários, entre outros benefícios.
Figura - imagem representando o pensamento do profissional polivalente. 
FONTE: disponível em <http://egomol.blogspot.com.br/2014/04/polivalencia-wegener-deriva-puzzle-de.html>
2.2 A Polivalência na perspectiva do Administrador.
Além de interessante para o colaborador, a polivalência sem dúvidas traz muitos benefícios para a empresa. Vejamos alguns:
Os funcionários têm maior conhecimento dos processos como citado anteriormente e com isso passam a estar mais comprometidos com o mesmo.
No caso de desfalque a equipe sente-se menos comprometida pois a função desfalcada é conhecida por outros funcionários. 
O funcionário entende melhor a necessidade de normas de processos pois entende que seu trabalho implica no trabalho de outro setor por exemplo. 
Redução de doenças laborais por movimentos repetitivos (como já citado) que implica em desfalques e custos para a empresa. 
2.3 A polivalência na perspectiva do Direito
Apesar de muito praticada a polivalência não é uma prática regulamentada pela CLT (órgão que regulamenta as Leis de Direito do Trabalho) e em alguns casos pode ser entendido pelo órgão, como Desvio de Função ou até mesmo acúmulo de função. “Acúmulo de função ocorre quando um trabalhador exerce, além da sua função, atividades de um cargo diferente. Já o desvio de função ocorre quando o empregado é obrigado a exercer função distinta daquela para a qual foi contratado” (CHC, advocacia, 2015).
Seja qual for o caso, o funcionário é amparado pela CLT e tem o Direito de reclamar judicialmente pela prática entendendo-se o empregador não pode exigir que o funcionário exerça tarefas que não condizem com seu cargo. Por este motivo a polivalência deve ser praticada pelos administradores com muita cautela, procurando sempre manter os funcionários que farão a rotação de funções no mesmo nível hierárquico e atendendo-se sempre ao que está especificado no contrato de trabalho. 
2.4 Cautelas na aplicação da polivalência para que se obtenham bons frutos. 
Mais do que uma habilidade do funcionário, esta prática deve ser estimulada, o funcionário deve sentir seu esforço valorizado para que não se desmotive. Este estímulo pode ser sentido por uma boa remuneração, boas oportunidades de crescimento, boa relação e flexibilidade com o superior, suporte suficiente para que seu funcionário desenvolva habilidades e adquira mais conhecimento, podendo assim exercer variadas funções, projeção de carreira entre outras.
Uma empresa responsável não consegue promover um colaborador se este não possuir qualificação e competências necessárias, precisando buscar esse profissional fora da empresa, da mesma forma que o colaborador não evolui profissionalmente se a empresa não proporcionar espaço para esse crescimento, o que, em muitos casos, leva os profissionais a buscarem novas oportunidades. (BERKENBROCK, Franciane, 2016)
Muitas empresas deixam escapar bons talentos pelo simples fato de não enxergar esse potencial no funcionário, e a polivalência é uma excelente forma de aguçar os sentidos do gestor para isso. 
Uma empresa que deseja adotar a polivalência, deve se ater a visão de que é “necessária uma mudança gradativa da cultura organizacional, onde faça o colaborador perceber na polivalência um incentivo a sua desespecialização, onde ele ganha a medida que se torna mais flexível, adaptável e exerce sua capacidade mental”. (BERKENBROCK, Franciane, 2016)
Existem diversas maneiras de se aplicar a polivalência no ambiente coorporativo. Algumas organizações mantêm esquemas de rotatividade de trabalho, já outras possibilitam a polivalência de acordo com o desejo e habilidades do funcionário, aproveitando seu talento e interesse. Seja qual for a forma, a polivalência precisa ser bem aplicada por parte da administração, caso contrário pode causar um efeito rebote na organização. Por exemplo:
O funcionário polivalente deve ter conhecimento na área em que irá auxiliar para que não resulte em erros. Erros esses que podem levar a prejuízos de matéria-prima por exemplo.
Quando mais de uma pessoa ou setor é responsável por determinado processo e um erro ocorre, a identificação da causa do erro muitas vezes necessária para a solução é dificultada. 
Resistência por parte do funcionário pois a polivalência lhe tira da zona de conforto. 
Para que a polivalência seja bem-sucedida, faz-se necessário um esquema de Rotação de Trabalho Periódica, evitando que o funcionário só exerça a função auxiliar no momento de desfalque e isto lhe cause insegurança em momentos de tensão. Além disso, o ideal é adotar uma política de treinamento para que o funcionário se sinta preparado para exercer diversas funções tornado – se assim mais valioso para a empresa. Além claro, de se ater as já citadas formas de valorização deste atributo.
Figura - imagem representando o sistema de rotação entre os funcionários. 
 
FONTE: disponível em <http://valmirguedes.blogspot.com.br/2016/01/polivalencia.html>
Com todos esses cuidados por parte dos gestores, ambas as partes envolvidas nessa prática só têm a ganhar com a polivalência tornando o ambiente coorporativo mais agradável, os funcionários mais comprometidos e a rentabilidade da empresa cada vez melhor e para o funcionário em questão, podemos lembrar que o mercado de trabalho da mais espaço aos melhores, então toda dedicação é válida.
3 CONSIDERAÇOES FINAIS
	
A pesquisa nos permitiu ampliar nossos conhecimentos em relação a polivalência através de uma ótica panorâmica abrangendo todas as figuras envolvidas: Gestor, subordinado, empresa e a questão legal. 
Vimos que a evolução permitiu apropriar novas formas de trabalho, saindo da forma robótica de produção para uma forma mais racional de trabalho dando possibilidade de práticas como a polivalência. 
Destacamos as características deste profissional, bem como as maneiras de incentivo a esta prática por parte do gestor/empresa. Enfatizamos tanto os bons resultados obtidos com a polivalência bem aplicada quanto os possíveis prejuízos quando aplicada de forma incoerente. 
O estudo foi complementado apontando o fato de que a prática em questão não é regulamentada pela justiça, por isso alguns cuidados devem ser tomados para que não se confunda com práticas ilegais. 
4 REFERÊNCIAS 
BERKENBROCK, Franciane. Análise da prática da polivlência em uma cooperativa de crédito. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/ReCaPe/article/viewFile/31059/21485 acesso 20/03/2017.
CHC, Advocacia. 5 fatos sobre acúmulo de função e desvio de função. Disponível em: https://chcadvocacia.jusbrasil.com.br/artigos/220545887/5-fatos-sobre-acumulo-de-funcao-e-desvio-de-funcao acesso 20/03/2017.
DE MESSIAS, André Cavalcanti Pierre. Polivalência. Disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/polival%C3%AAncia/ acesso em 20/03/2017.
VARGAS, Maria Amélia. Especialistas ensinam como continuar competitivo no mercado de trabalho. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/empregos-e-carreiras/noticia/2014/02/especialistas-ensinam-como-continuar-competitivo-no-mercado-de-trabalho-4426742.html acesso em 24/03/2017

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