Buscar

À exclusão social e as possíveis soluções para ela é o tema dos capítulos 3 e 4 do livro Globalização e Desemprego Diagnósticos e Alternativas de Paul Singer

Prévia do material em texto

Paul Israel Singer
Nascido em Viena, na Áustria, no dia 24 de março de 1932, e morreu em 16 abril de 2018. Quando o país foi invadido e anexado pela Alemanha, em 1938, por medo das ameaças, que seria o Holocausto judeu promovido pelos nazistas, a família decide emigrar para o Brasil em 1940, pois já tinha alguns parentes residindo no país, estabelecendo-se especificamente em São Paulo.
Formou-se em Eletrotécnica na Escola Técnica Getúlio Vargas, em 1951, e exerceu a profissão até 1956, no ano seguinte, tornou-se cidadão brasileiro. Após abandonar a profissão, Paul Singer ingressou no curso de Economia da Universidade de São Paulo e se formou em 1959. A carreira de Paul Singer como professor começou em 1960, quando passou a lecionar na USP. Dando prosseguimento também aos estudos, doutorou-se em Sociologia em 1966 também pela USP defendendo uma tese sobre o desenvolvimento econômico e seus desdobramentos territoriais em cinco cidades brasileiras.
Suas principais obras foram: Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002; Para entender o mundo financeiro. São Paulo: Contexto, 2000; O Brasil na crise: perigos e oportunidades. São Paulo: Contexto, 1999. 128 globalização e Desemprego: diagnósticos e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998; Uma Utopia Militante. Repensando o socialismo. Petrópolis: Vozes, 1998. 182 p; Social exclusivo in Brasil. Geneva: Internacional Institute for Labour Studies, 1997. 32 p; São Paulo's Master Plan, 1989-1992: the politics of urban space. Washington, D.C.: Woodrow Wilson International Center for Scholars, 1993; O que é Economia. São Paulo: Brasiliense, 1998; São Paulo: trabalhar e viver. São Paulo: Brasiliense, 1989. Em co-autoria com BRANT, V. C; O Capitalismo - sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987; Repartição de Renda - ricos e pobres sob o regime militar. Rio de Janeiro: Zahar, 1986; Dominação e desigualdade: estrutura de classes e repartição de renda no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, dentre outras.
À exclusão social e as possíveis soluções para ela é o tema dos capítulos 3 e 4 do livro Globalização e Desemprego Diagnósticos e Alternativas de Paul Singer o qual foi realizado o trabalho.
No capítulo 3 A exclusão social sob duas óticas, essas duas óticas tratadas pelo autor o individualismo, que veem todas as instituições que se propõem a proteger o trabalhador contra os riscos de vida e riscos econômicos como impedimento para ampliação das atividades econômicas e do emprego como fator agravante da exclusão social. 
Para o autor os individualistas atribuem a maior parte da desigualdade às tentativas bem-intencionadas, contrapondo, é que o modo de resolvê-la seria por meios institucionais. Eles vislumbram a origem da desigualdade nas naturais e inevitáveis diferenças entre os indivíduos.
No estruturalismo ele traz esse olhar demonstrando uma visão que está muito em alta nas propostas de candidatura do Jair Bolsonaro candidato à presidência quando ela demonstra que é um liberal passando a responsabilidade de desemprego sendo uma opção individual e voluntaria dizendo que para ter mais empregos e necessário abrir mão de direitos, negligenciando como um problema social.
Para Paul Singer os estruturalistas enxergam a desigualdade como uma decorrência natural da economia de mercado, que precisa ser contrabalançada por mecanismos que redistribuam a renda, direta ou indiretamente, dos ricos aos pobres.
Para os liberais criar empregos acima do nível considerado gera inflação e os trabalhadores estão refém dessa tramoia, os empregadores pagam os salários jogando essa mais valia nos preços das mercadorias e os trabalhadores na hora de comprar essa produção, descobre que cada vez sendo mais explorados e menos valorizados.
Quando ele fala do estruturalismo ele fala dessa consequência como um problema social pois a classe trabalhadora está à mercê dessa situação e aceitam trabalhar pelo que é proposto a sua atividade profissional ou menos, querem engajar o governo sistematicamente na distribuição da renda, em espécie ou em natura, de tal sorte que ninguém corra o risco de não ver atendidas suas necessidades básicas. Já os individualistas veem esses esforços como o melhor caminho para um crescimento da classe trabalhadora se profissionalizar.
De acordo com Singer eles acham que tudo deve ser feito para incentivar o pobre a ajudar a si mesmo para sair da pobreza, trabalhando duro, mantendo-se sóbrio e cultivando hábitos de autodisciplina, economia e assim por diante.
Já no capitulo 4 Desigualdade e exclusão social no Brasil, o autor se refere na desigualdade que existe no país em todos os patamares resultado em partes da globalização, do ponto de vista dessa perversidade. 
Se formos direto ao ponto sobre a desigualdade, afirmaria que está é resultado em partes da globalização, como já foi tratado acima; que apenas poucos indivíduos são capazes de se incluir de forma satisfatória neste modelo de globalização, onde poucos indivíduos são capazes de se incluir de forma satisfatória neste modelo de globalização. 
O autor destaca que o Brasil hoje pode ser considerado o seio da desigualdade, onde as diferenças entre as classes, a relação campo-cidade, o nível de escolaridade, acesso a informação; são extremamente distintos, caminham em sentidos contrário; em uma escala altíssima.
Para o autor a desigualdade refere-se principalmente à renda, consumo ou acesso a serviços e oportunidades, o senso comum identifica com facilidade as sociedades nas quais os cidadãos compartilham de um padrão de vida e sociedades nas quais não existe, comensurabilidade entre o modo de vida do rico e as estratégias de sobrevivência do pobre.
O autor destaca essa situação como sendo uma tentativa de reorganização territorial com tantas mudanças, crise imposta que aluíram todas as funções ao Estado, tendo como resultado um alto número de sonegação de impostos e nas informalidades trabalhistas.
Conclusão
No capítulo 3, A exclusão social sob duas óticas, ele traz que para os liberais o desemprego não é um problema social, é uma opção individual e voluntária, nessa demagogia quem está sempre na desvantagem é o trabalhador, pois na hora de comprar o que produz, descobre que está cada vez ganhando menos. A outra visão trazida pelo autor nesse capitulo é o estruturalismo essa visão é de que o problema é social, e que os trabalhadores aceitariam trabalhar pelo que é pago para a sua atividade profissional e até por menos, Duas visões oposta que são impostas pelo processo de globalização.
Já no capitulo 4 Desigualdade e exclusão social no Brasil, o autor se refere na desigualdade que existe no país em todos os patamares resultado em partes da globalização, do ponto de vista dessa perversidade imposta pelo capital.
Referência 
SINGER, Paul. Capítulos 3 e 4. Globalização e desemprego. Diagnóstico e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998, 59-117
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
TAYNARA MICHELLE DA SILVA COSTA
.
RESENHA DE GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL, capitulo 3 e 4.
UBERABA
2018

Continue navegando