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Organização da Rede de Drenagem

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PERSPECTIVA MORFOESTRUTURAL: 
PROCESSOS ENDÓGENOS E CONTROLES NA 
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE DRENAGEM 
Maria Naíse de Oliveira Peixoto 
 
APOSTILA 2 
Análise da Organização da Rede de Drenagem 
GEOMORFOLOGIA GERAL 
Profs. Maria Naíse de Oliveira Peixoto 
 Departamento de Geografia/UFRJ 
naise@ufrj.br, marianaisepeixoto@gmail.com 
 
 
TECTÔNICA E DESENVOLVIMENTO DA DRENAGEM 
• rede de drenagem: ferramenta importante na fotointerpretação geológica; 
• controles ativo e/ou passivo da drenagem: 
 a) Controle tectônico ativo envolve a resposta do sistema fluvial a uma 
tectônica ativa (falhamento, dobramento e inclinação do terreno); 
b) Controle tectônico passivo opera através de influência exercida por uma 
atividade tectônica passada sobre o desenvolvimento subsequente da 
drenagem (organização da drenagem; exposição de litologias de graus 
diferentes de resistência…). 
O ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA REDE DE DRENAGEM 
A rede de drenagem de determinada região sofre influência dos seguintes 
fatores: 
•condições climáticas; 
•formas de relevo; 
•estrutura geológica, aspectos físicos e composição das rochas; 
•solos; 
•vegetação; 
•ação antrópica. 
Maria Naíse de Oliveira Peixoto 
 
Padrões de Drenagem dividem-se em: 
a) Padrão Básico: possui características marcantes, que o diferem 
significantemente de outros padrões; 
b) Padrão Básico Modificado: difere em algum aspecto regional ou local; 
por reorganização da drenagem em consequência de influências 
tectônicas e/ou climáticas, que levam a mudanças nas redes de canais, 
no decorrer do tempo. 
PADRÃO DE CANAL 
formado por um segmento do 
canal fluvial 
PADRÃO DE DRENAGEM 
identificado pelo arranjo do 
conjunto de canais fluviais em 
uma dada área 
≠ 
A análise em escala regional permite definir o padrão de drenagem, 
enquanto a análise local permite identificar o padrão de canal. 
Maria Naíse de Oliveira Peixoto 
 
Padrões de drenagem típicos 
TRELIÇA 
RETANGULAR 
RADIAL 
DENDRÍTICO 
Maria Naíse de Oliveira Peixoto 
 
Básico Características Condições Terreno Modificado Observações 
DENDRÍTICO . Arborescente 
Correntes distribuídas 
em todas as direções; 
. Confluência em 
ângulos agudos. 
. Rochas 
homogêneas de 
caráter sedimentar 
ou ígneo. 
Subdendrítico 
Pinado 
Anastomótico 
Distributário 
. controle estrutural ou 
topográfico; 
. tributários pouco espaçados e 
± paralelos; 
. material de textura fina;rede 
de canais,brejos; 
. deltas e cones aluviais. 
PARALELO . Canais paralelos; 
. Vertentes c/declives 
acentuados. 
. Falhas paralelas 
ou lineamentos 
topográficos. 
Subparalelo 
Colinear 
. sem a regularidade da 
configuração paralela e terrenos 
inclinados; 
.material poroso (rios 
intermitentes) e c/controle 
estrutural. 
TRELIÇA . Controle estrutural 
bem marcado; 
. Confluência em 
ângulos retos. 
. Falhas; 
. Juntas; 
. Estrut. 
homoclinais. 
Direcional 
Falha 
Fratura 
Recurvada 
. canais tributários >s de um 
lado do que de outro; 
.ângulos retos menos comuns e 
canais mais espaçados; 
.canais retilíneos e paralelos; 
zonas de juntas 
.curvas ao redor do nariz de uma 
dobra. 
RETANGULAR . Aspecto ortogonal; 
. Bruscas alterações 
retangulares no curso 
dos rios. 
. Falhas/Juntas; 
. Litologias 
diferentes. 
Anguloso . ângulos agudos; tributários 
curvados;diferentes orientações 
Howard (1967) 
RADIAL . Correntes dispostas 
como raio de uma 
roda. 
. Vulcões, domos e 
estruturas 
circulares em 
geral. 
Centrífuga 
Centrípeta 
. rios que divergem de um ponto 
(domos, p. ex.); 
 .rios convergentes p/uma área 
central (crateras vulcânicas e 
depressões topográficas). 
ANELAR . Semelhantes ao 
desenvolvimento dos 
dendros de uma 
árvore. 
. Áreas dômicas/ bacias 
profun-damente 
entalhadas. 
- - 
MULTIBASINAL . Resultante de um 
soerguimento ou 
entulhamento; 
 .Drenagem recente. 
. Atividade vulcânica 
recente; 
. Deslizamentos; 
.Calcários. 
- - 
CONTORCIDO .Baixa ordenação de 
canais; 
.Tributários mais longos 
em direção aos 
canais subsequentes. 
. Rochas meta-
mórficas; 
.Diques e veios. 
- - 
Howard (1967) 
Padrões de drenagem básicos 
Padrões de drenagem básicos 
modificados 
Bloom (1978) 
Padrões de drenagem 
básicos modificados 
Bloom (1978) 
Padrão Treliça e Retangular 
Padrão Paralelo 
Padrão Dendrítico 
Bloom (1978) 
Padrão de Drenagem Anelar. Imagem 
RVL-GEMS, Banda X, 191/1972. Folha 
SD.24-V-C. 
Bloom (1978) 
TECTÔNICA E DESENVOLVIMENTO DA DRENAGEM 
ATIVOS 
Falhamento Ativo Vales íngremes e lineares; formação de lagos; 
terraços e knickpoints. 
 
Dobramento Ativo e Inclinação de Blocos 
Drenagem antecedente e de mergulho; vales 
abandonados; incisão de canal; agradação e/ou 
mudança de percurso do canal. 
PASSIVOS 
Traços de Falha Vales íngremes e lineares; formação de lagos; 
terraços e knickpoints. 
Inclinação de Blocos Padrões de drenagem: treliça; paralelo; canais dip 
e canais anti-dip de pequeno porte. 
Domos Padrões de drenagem radial e anelar; rios 
superimpostos. 
Anticlinais e Sinclinais Padrão de drenagem treliça; rios superimpostos; 
vales abandonados. 
Lineamentos Vales assimétricos; canais retilíneos. 
Juntas Padrão de drenagem retangular. 
CONTROLE EFEITOS 
Em relação à estrutura geológica, os cursos fluviais podem ser 
classificados em: 
conseqüente (dip) Rio que tem o curso controlado pelo mergulho 
da estrutura planar (camada e foliação), a qual 
normalmente coincide com a inclinação do 
terreno. 
subseqüente Rio que tem seu curso desenvolvido ao longo 
de uma camada menos resistente ou linhas de 
fraqueza, como fraturas, contato litológico etc. 
obseqüente (anti-dip) Rio que corre em direção oposta ao mergulho 
das camadas. 
superimposto Rio que estabelece seu curso cortando 
estruturas geológicas já existentes; é um curso 
fluvial mais jovem que as referidas estruturas. 
resseqüente Rio que tem seu curso disposto no mesmo 
sentido da drenagem conseqüente, mas em 
um nível topográfico inferior. 
C 
conseqüente (dip) rio que tem o curso controlado pelo mergulho da estrutura 
planar (camada e foliação), a qual normalmente coincide com 
a inclinação do terreno. 
subseqüente rio que tem seu curso desenvolvido ao longo de uma camada 
menos resistente ou linhas de fraqueza, como fraturas, 
contato litológico etc. 
obseqüente (anti-dip) rio que corre em direção oposta ao mergulho das camadas. 
superimposto rio que estabelece seu curso cortando estruturas geológicas 
já existentes; é um curso fluvial mais jovem que as referidas 
estruturas. 
resseqüente rio que tem seu curso disposto no mesmo sentido da 
drenagem conseqüente, mas em um nível topográfico inferior. 
Rio Antecedente 
Rio estava presente antes 
da deformação (sobre 
camadas horizontais 
sedimentares) 
Deformação gera a garganta: 
O rio erode a crista formada 
pelo anticlinal, formando 
uma garganta estreita 
Rio Superimposto 
Deformação ocorreu antes 
do rio estar presente (em 
rochas mais antigas, sob os 
estratos horizontais mais 
recentes) 
Encaixamento fluvial leva à 
formação de garganta, 
após a erosão dos estratos 
horizontais; a garganta 
atinge as rochas 
deformadas subjacentes 
Ex.de rio superimposto 
Michael P. Godomski/Photo ResearchersOutros elementos de análise do 
arranjo da rede de drenagem: 
 
TEXTURA E DENSIDADE 
DA DRENAGEM 
 
• Constitui o número de cursos 
fluviais por unidade de área; 
• Através da densidade pode-se 
obter dados sobre: 
1. Permeabilidade 
2. Porosidade 
3. Condições climáticas 
MORFOESTRUTURAS 
• Formas da superfície terrestre em que a forma de relevo e a drenagem estão 
estreitamente relacionadas à estrutura geológica (Lima, 1995): 
 - Feições macroregionais: cadeias de montanhas, bacias intermonanas, 
planaltos, depressões tectônicas etc. 
 - Feições de relevo relativamente menores: formadas diretamente por 
movimentos tectônicos como anticlinais, bacias, domos, arqueamentos, falhas, 
etc. 
• Domínios morfoestruturais: grandes conjuntos estruturais, que geram arranjos 
de relevo (ver p. ex. Projeto RADAMBRASIL, 1983). 
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE: PENSAR NA ESCALA DAS 
FEIÇÕES MORFOLÓGICAS E SEU PAPEL NA ORGANIZAÇÃO DA 
REDE DE DRENAGEM

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