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Jesus histórico

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Jesus histórico
Apesar de eu acreditar em Jesus como o messias e crer que ele realmente existiu, nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou dos mortos gostaria de abordar alguns pontos que merecem ser apontados:
Por que existem várias semelhanças das histórias mitológicas de outros heróis de povos mais antigos com Jesus, como Horus, Mitra, etc... Que têm histórias semelhantes às de Jesus?
Por que em versões não “canônicas” temos versões de Jesus que são socialmente diferentes umas das outras “canônicas” como, por exemplo, nos textos achados em Nag Hammadi apresentam Jesus como sendo um grande Gnóstico e opositor de YHVH e no Suposto Evangelho dos Doze, achado supostamente em um mosteiro no Tibete apresentam um Jesus essênio que não bebia vinho e era, por exemplo, filho de José e Maria carnalmente e era vegetariano. 
Em alguns textos antigos do Kadish de Rosh hashanah em uma das orações faz menção ao anjo da Face e o chama de Yeshua, essa oração recentemente foi mudada, Por quê?
Por que existem versões do Talmude Babilônico que citam o nome Yeshua nazareno e em versões mais atuais não citam?
Tenho mais perguntas, mas essas perguntas são o suficiente para indagar, será que um ser mítico teria tantas versões de si próprio, ele conseguiria ser e representar tantos grupos em um mesmo tempo espaço? Ou esse Homem existiu e causou tanto burburinho em sua época que por motivos Políticos foi descaracterizado e englobado a ideologias dos grupos para servir para um propósito que servisse aos interesses das seitas ou dos grupos políticos?
Não temos como afirmar nada, não temos nada de concreto sobre o primeiro Século, vários documentos foram queimados pelas seitas cristãs e Judaicas, Jerusalém foi invadida e muito destruída em 70 d.C. e novamente invadida e praticamente devastada em 132 d.C. e não fazemos ideia do quanto foram destruídos os dados históricos, livros, documentos, monumentos, etc... Várias questões atrapalham a arqueologia no local, inclusive as seitas cristãs árabes e Judaicas que praticamente dominam o local.
A reconstrução Histórica de acontecimentos passados muita das vezes é quase impossível, principalmente essas regiões como Jerusalém onde houve grandes guerras, imagina o que não foi perdido. Se basearmos nossas afirmações históricas somente por achados arqueológicos não teremos como contar metade da História mundial que é lecionada nas escolas, porque muitas dessas histórias contadas se dão por testemunho histórico, e hão de concordar comigo que essas histórias são na verdade pontos de vista e um acontecimento, muita das vezes não refletindo o contexto real, mas subjetivo.
Vou tentar colocar aqui alguns pontos históricos sobre esse assunto e no final você decide em que acreditar se Jesus existiu ou não.
Vamos falar sobre o final do primeiro Século, mais ou menos depois da destruição do Templo em 70 d.C. Vou citar o Talmude Babilônico, Berachot 28a e 28b.
“Rabi Levi disse: A benção relativa aos “Minim” foi instituída em Yavneh. E ao que isso corresponde? Rab. Levi disse: na visão de Rabi Hilel, filho de Rabi Sh’muel ben Nachman, ao trovejar da glória de Elohim; na visão de Rabi Yosef, corresponde a palavra “echad”(Um) do Shema; na visão do Rabi Tanhum, citando Rabi Yehoshua, as pequenas vértebras da coluna vertebral.
Nossos rabinos disseram: Shimon HaPakudi dispôs as “Shemoneh esrei” (dezoito bênçãos) em ordem antes de Rabban Gamaliel em Yavneh. Disse Rabban Gamaliel aos sábios: Pode alguém dentre vós enquadrar uma benção para os Minim? Sh’muel haKatan se levantou e compôs. No ano seguinte ele se esqueceu e tentou por duas ou três horas recordá-la e eles não o removeram. Por que não o removeram? Rab. Yehudah disse em nome do Rab: Se um leitor cometer um erro na ordem de qualquer uma das bênçãos, eles não o removerão, mas se for na “benção” dos Minim, ele será removido, porque se suspeita que ele seja um “Min”. Sh’muel foi diferente porque ele a compôs. Mas não existe o medo de que ele possa ter se arrependido? Abaye disse: Nós temos uma tradição de que um bom homem não se torna mau. Mas por que ele não pode? Não está escrito: mas quando os justos se desviam de sua justiça e cometem iniqüidade? Esse home era originalmente ímpio, mas aquele que era originalmente justo não se desvia. Mas é isso mesmo? Será que não aprendemos: Não crer em ti até o dia da tua morte? Porque eis que Yochanan, o Kohen Gadol (sumo sacerdote) oficiava a oitenta anos e, no final ele se tornou um min? Abaye disse: Yochanan é o mesmo Yannai. Rabba disse: Yochanan e Yannai são diferentes, Yannai era mau Yochanan era originalmente justo. Na visão de Abaye não há dificuldades, mas na visão de Rabba há uma dificuldade?  Rabba pode responder: Para quem era originalmente justo, também é possível tornar-se um renegado. Se for este o caso, por que não tirá-lo? Sh’muel haKatan é diferente, pois ele já tinha começado a dizer (a benção). Para Rab. Yehudah em nome de Rab, ou como alguns dizem, Rabi Yehoshua ben Levi: Isso se aplica somente se ele não começou a dizer isso, mas se tiver dado início, a ele é permitido terminar.”       
Uma antiga oração (Amidah) que dizem ter sido composta por Ezra, quinhentos anos antes de Yeshua, foi alterada por Rabi Gamaliel em Yavneh, para incluir uma maldição sobre os minim/nazarenos. Esses rabinos incutiram uma crise de identidade e de culpa adicionando a “Birkat Minim” para detectar os nazarenos em suas sinagogas. O que aconteceu em Yavneh afetaria o mundo por dois mil anos. Infelizmente a maioria dos judeus não tem conhecimento do que realmente aconteceu lá.
 Vou citar um trecho da Enciclopédia Judaica:
“Logo após a destruição do Templo, a Amidah foi ‘editada’ finalmente em Yavneh por Rabban Gamaliel II e seus colegas (Berachot 28b – 29A), até então, apenas a ordem, conteúdo geral e fórmula de benção foram padronizadas; o texto verdadeiro era deixado para ser formulado pelo próprio indivíduo adorador ou leitor. As tentativas de reconstruir o texto original da Amidah ou para averiguar a data em que cada seção foi composta são inúteis, especialmente tendo em vista a decisão oficial que essas bênçãos não são regras escritas (Tosef. Shab. 13:4). A décima quinta benção é uma adição posterior às dezoito originais. No antigo ritual palestino, nenhuma benção separada dedicava-se à solicitação para o restabelecimento do reino davídico, a petição foi incluída na décima quarta benção, para a reconstrução de Yerushalayim (Na maioria dos ritos atuais, ainda é mencionado). Na Amidah semanal, como se encontra na Genizah do Cairo, não há essa benção, os paytanim (poemas litúrgicos recitados nos serviços) palestinos não mencionam em suas ‘kerovot’ (poesias) baseadas na Amidah. Nos tempos talmúdicos, sua recitação como benção separada, tornou-se comum na Babilônia e disto derivou-se o presente costume.    
Mesmo que seja de origem palestina, não foi aceita como prática padrão (Tosef. Ber. 3:25). A opinião já foi expressa em algumas fontes talmúdicas tardias, por exemplo, o tratado Ber. 28b; que a “Birkat Minim” (décima segunda benção), introduzida em Yavneh por Sh’muel haKatan a pedido de Rabban Gamaliell II, é uma adição, portanto não está correto. Também não há fundamento suficiente para a teoria de que, antes da introdução desta última “benção” o numero total era de apenas dezessete. As fontes (Tosef. Ber. 3:25) indicam claramente que Sh’muel haKatan não adicionou novas bênçãos as existentes até então, mas acrescentou um novo ponto ou apliou o significado de uma benção conhecida anteriormente como “Shel Paroshim” (Sobre os dissidentes) ou “Shel Resha’im” (Sobre os ímpios). Ele fez isso aplicando especificamente aos judeus hereges. É geralmente assumido que esta nova formulação era para forçar os judeus cristãos a serem excluídos da comunidade judaica, na versão da genizah, a palavra “Nozerim” realmente ocorre. A Censura Cristã Medieval viu isto como uma maldição dirigida contra todos os cristãos, o que explica as muitas mudanças e “correções” que foram introduzidas nela.”(Enciclopédia
Judaica)
Observação: Judeus cristãos na verdade se refere aos judeus que seguiam os ensinos de Rabi Yeshua e não ao cristianismo como alguém pode supor, pois os “Notzrim” (nazarenos) foram descritos no Panarion, obra de Epifânio, como legítimos judeus que mantinham toda a Torah, diferenciando dos demais por crer que o Messias já havia se manifestado, além de possuírem o livro de Mateus em hebraico(Meu intuito aqui não é falar sobre os escritos de Mateus em hebraico).
Quem eram os Minim?
Min é um acróstico de Maamim beYeshua haNotzri O que significa “Min” e “Minim” (plural de Min)?  São acrônimos hebraicos cunhados pelos primeiros rabinos para identificar os judeus que acreditavam que Yeshua era o Mashiach. Vemos examinar este acrônimo:
A letra “Mem” representa a palavra “Maamine” = Acreditar.
A letra “Yud” representa a palavra “Yeshua” = Nome do messias nazareno.
A letra “Nun” representa a palavra “Natzeret” = Nazaré.
O sufixo “im” faz com que a palavra de um substantivo masculino se torne plural. Logo, “Minim” era utilizado para se referir ao grupo de nazarenos.
Mais citações bibliográficas: “Os sábios em Yavneh consideravam os seguidores de Yeshua como ameaça suficientemente para justificar uma inovação litúrgica”. (The Emergence of Contemporary Judaism; Por Phillip Segal)
“Minim eram os judeus seguidores de Yeshua, o nome são as iniciais que formam um acrônimo para ‘crentes em Yeshua de Nazaret”. A teoria de Derenbourgh explica ‘Minim’ como uma contração das iniciais ‘maanim Yeshua Notzri’ Isto não é um exagero, especialmente quando lembramos como os rabinos faziam trocadilhos e malabarismos com as palavras... Os ‘minim’ se chamavam ‘maaninim’. Estabelecendo aqui sua distinção do resto das pessoas: Eles eram crentes.” (Jacob Jocz; The Jewish People and Jesus Christ. London 1949)
“Minim, é aplicado especialmente aos judeus cristãos. Caso os minim perguntem por que os nomes das mães dessas importantes figuras não são dadas na narrativa bíblica, pode-se responder que estes nomes foram transmitidos pela tradição oral”. (V. Herford; Christianity, p. 326./ Talmud Mas. Bab, Bathra 91A).
“Às vezes o termo ‘min’ pode se aplicar a mais de um tipo de sectário, dentro de um mesmo texto. Assim, em Hullim 87A, dois ‘minim’ são mencionados: O primeiro apresenta uma prova (a partir do versículo bíblico) para a existência de duas divindades e, portanto, com toda a probabilidade, um cristão (acreditar em Deus Pai e Deus Filho) ou um gnóstico... De acordo com o tratado Berachot 28B, Sh’muel haKatan (fl. C. 80-110), a convite de Gamaliel II, compôs a ‘benção contra os minim’, incluída na Amidah como a décima segunda benção (ver E. J. Bickerman em HTR; 55, 1962, 1971; n. 35). Isto foi dirigido principalmente contra os judeus cristãos, especificamente mencionados em um texto antigo (Ver Schechter; JQR 10, 1897/98), fosse para mantê-los fora das sinagogas ou para proclamar uma ruptura definitiva entre as duas Religiões. Isto representou indubitavelmente o reconhecimento formal do rompimento de todos os laços  entre o Judaísmo oficial, o Cristianismo e outros órgãos cismáticos. (Baron; Social 2, 2; 1952, 135, 381, n. 8, incl. Bibl.). Esta separação dos ‘minim’ do corpo nacional do Judaísmo tinha óbvias implicações haláchicas. Assim, a carne abatida por um ‘minim’ era proibida a um judeu (Hul. 13A). Da mesma forma, pergaminhos da Torah, tefilim e mezuzot escritos por um ‘minim’ tinham seu uso proibido. (Git. 45B; Tosef. Hul. 2:20). Para Maimônides haviam cinco classificações de ‘minim’ ver a Misneh Torah, Teshuvah  3:7, sobre os livros dos ‘minim’, ver Sifrei ha-minim” (Enciclopédia Judaica).
Temos um espaço de 40 anos entre o indivíduo Yeshua e os seus seguidores que eram milhares e que necessitavam ser identificados pelos Judeus ortodoxos para serem expulsos das suas sinagogas porque eles eram semelhantes aos Judeus tradicionais diferindo apenas a crença em Yeshua como o Messias.
40 anos é pouco tempo para que um mito seja criado, não existe lógica nisso até porque pessoas com 20, 30 anos de idade estariam com 60, 70 anos de idade e poderia desmentir as histórias sobre Yeshua, mas ao contrário disso, logo a destruição do Templo e o início da Diáspora resolveram identificar e expulsar os Seguidores de Yeshua do que enfrenta-los e desmentir a história de Yeshua. Se fosse realmente um Mito haveria a necessidade desse arranjo político dos Judeus ortodoxos?
Mais provas bibliográficas:
“Os rabinos em Yavneh tinham decidido que a presença dessas pessoas não podia ser tolerada, os judeus nazarenos, por mais que discordasse dos outros judeus sobre a questão de saber se o Messias tinha vindo ou não, ainda se consideravam judeus e não é demais supor, a partir disso, que havia também judeus que consideravam que um desacordo sobre este ponto não faria a comunhão com eles impossível. Eles devem ter sido geralmente aceitos. É incrível que eles tenham continuado a frequentar a sinagoga. Eles, evidentemente, eram como membros comuns, já que precisaram da introdução desta fórmula (Birkat Minim) para detectá-los... É razoável também datar as cartas e ‘apóstolos’ enviados aos judeus da Diáspora para o fim do primeiro Século... A carta continha uma negação formal da verdade dos relatos dos crentes e dos ensinos e ressurreição de Yeshua. O messianismo era uma negação de Elohim e da Lei. Foi com base nos ensinamentos de Yeshua, que era um enganador e que tinham sido condenado a morte... Seus discípulos haviam roubado seu corpo e depois fingiram que ele havia ressuscitado dentre os mortos e era filho de Elohim. Era, portanto, impossível para os judeus ter qualquer coisa a ver com tal entendimento e seus seguidores deveriam ser formalmente excomungados (Justino e Jerônimo sobre Isaias XVII.2; P.L. XXIV, p.184) os judeus deveriam evitar toda e qualquer espécie de discussão com os nazarenos. (Justino XXXVIII; Nd Oregon, Celus, VI. 27; P.G. XI, p. 1333)... As cartas continham uma cópia do ‘Birkat Minim’ com instruções para incluí-la nas Shemoneh esrei(dezoito bênçãos). O amaldiçoar Yeshua diariamente nas sinagogas está intimamente associado a estas cartas. (Justino XVI, XLVII, XCV, CXXXIII)... Todas as três inscrições insistem no caráter oficial dessas cartas e sobre sua ampla dispersão” (James Parkes: “The Conflict of the Church and the Synagogue.” Pg. 78-80)
Jacob Jocz, Um professor judeu e estudioso, embora concordando com as reivindicações de Yeshua, é muito honesto com os fatos em seu livro, “The Jewish People and Jesus Christ”:
“A Shemoneh esrei (Dezoito bênçãos), que é uma tefilah (oração) por excelência e o ponto central das três orações diárias, contêm uma benção estranha e muito discutida, a ‘Birkat Minim’. É evidente a partir da passagem do Talmud que os rabinos têm tentado encontrar alguma justificativa para a introdução da ‘maldição’, na sublime oração Shemoneh Esrei. Os erudito judeus têm mantido a muito tempo que a ‘Birkat Minim’ foi dirigida principalmente contra a heresia e apenas indiretamente contra os hebreus nazarenos. Mas mesmo Israel Abrahans, em suas notas para seu livro de Cânticos e Rezas diz que a ‘Benção’ foi dirigida contra... Sectários (Minim) dentro da sinagoga... O judeu crente em Yeshua era um perigo real e imediato para a sinagoga. Não pode haver dúvida de que foi feita para os ‘Minim’. Não havia nenhuma outra seita ou heresia que pudesse se comparar em importância com os nazarenos. Os nazarenos estavam mergulhados nas tradições do Judaísmo, muitos eram leais as tradições dos anciãos; eles eram espiritualmente avivados e cheio de zelo religioso; eles eram  acima de tudo agressivos e eram portadores entusiastas do maior patrimônio Judaico, a esperança messiânica. Eles eram perigosos porque tinham a vantagem de atacar o Judaísmo Rabínico por dentro. Era, portanto, imperativo que as sinagogas os isolassem. Para este propósito a ‘Birkat Minim’ foi composta. Loewe (Um estudioso judeu que ajudou a escrever, “A Rabbinical Anthology” com C.G. Montefiore) chama isto justamente de ‘teste
de aprovação’; sendo sua intenção separar as ovelhas dos cabritos e obrigar os ‘minim’ a se declararem. Isto naturalmente causou a ampliação da ruptura entre os seguidores de Yeshua e os judeus, de modo que tornou impossível para os crentes em Yeshua adorar nas sinagogas... Seu principal era a auto defesa. Para este propósito, foi introduzido a ‘Birkat Minim’, ela alterou a liturgia; que mudou sua ênfase, especialmente no que diz respeito ao ensino messiânico; criando barreiras.” (Jacob Jocz: “The Jewish People and Jesus Christ”; PP. 51-53, 190).
“Mas no final do primeiro Século foi dada esta forma: ‘Que não haja nenhuma esperança para os apóstatas, e o reino da arrogância Tu arranques rapidamente em nossos dias e deixe que os nazarenos e hereges pereçam como num momento, deixe-os serem riscados do Livro da Vida e não sejam inscritos com os justos. Bendito és Tu YHWH que humilhas o arrogante’. Esta edição revisada foi autorizada pelo Sanhedrin e adotada nas sinagogas, de modo que os judeus crentes, mantendo o silêncio neste momento poderiam ser identificados e, assim expostos, excomungados. Os hereges ou ‘minim’ eram membros das seitas que o Sanhedrin reprovou. Foi só depois do ano 70 d.C. que podemos começar a falar sobre o Judaísmo normativo e de desvios de norma; nos dias do segundo Templo havia uma variedade muito maior de vida e prática religiosa judaica e uma única forma de ‘judaísmo’ não poderia reivindicar e representar o ‘Padrão’ pelo qual os outros estariam sendo julgados.” (F.F. Bruce: “New Testamente History”; New York, 1971, PP 385-386).
“O consenso entre os estudiosos contemporâneos afirma que enquanto esses líderes farisaicos estavam colocando sua própria casa em ordem, eles também criaram cercas contra a crescente influencia dos primeiros nazarenos, especificamente Raban Gamaliel II, que introduziu através da padronização e emenda da oração pública sinagogal, uma maldição contra os nazarenos. A décima segunda parte litúrgica editada em Yavneh diz, numa revisão do texto palestino dos materiais da Genizah: ‘Deixem os nazarenos e os minim perecerem rapidamente’. O Judaísmo em sua busca pela sobrevivência, aparentemente, foi ameaçado pelos nazarenos. Em resposta, Yavneh não só formulou uma visão negativa dos nazarenos, mas propositadamente visava a exclusão dos nazarenos dos serviços judaicos. Um ato de excomunhão foi aplicado por atividades missionárias de Yavneh... O consenso ainda favorece a visão de os nazarenos foram incluídos no texto litúrgico original e que Yavneh intencionava a designar os judeus crentes a maldição. Este argumento central da tese de Davies será demonstrado historicamente insustentável.” (Rabbi Asher Finkel: “Yavneh’s Liturgy and Early Christianity”).
“Parece provável que algumas das ações tomadas em Yavneh foram dirigidas contra os nazarenos, cuja atividade sectária ameaçava a unidade da comunidade judaica” (Rabbi Phillip Segal: “The Emergence of Contemporary Judaism”. Appendix, 1981).  
   
“Eles revisaram em Yavneh, após longo tempo próximos dos ensinamentos dos ‘Notzri’ (nazarenos)...” (Rashi quoted in Nazarene Jewish Christianity; Rav, A. Pritz, p. 104).
“… Que o cisma foi resultado da definição halachica da identidade judaica, usando um regulamento para definir o judeu de nascimento... E a reação rabínica para os primeiros crentes, e discute as narrativas que ilustram contato rabínico com judeus crentes. Ele conclui que os nazarenos eram considerados inicialmente como ‘minim’ (judeus que tinham crenças heréticas...”(Contra capa do Livro: “Who was a Jew?” Por Lawrence H. Schiffman,  professor de Estudos Hebreus e judaicos da Universidade de Nova York).
“Certo número de restrições tanaiticas dirigida contra os ‘minim’ referiam-se claramente aos primeiros judeus crentes, como pode ser demonstrado a partir de seu conteúdo e data. Estes regulamentos mostram como os rabinos tentaram combater as crenças que eles consideravam fora do âmbito judaico sem nunca rejeitar o judaísmo daqueles que os praticava... Na verdade, esta benção provavelmente foi um longo caminho para fazer o judeu crente se sentir indesejável na sinagoga e levando-os a adorar separadamente.” (Prof. Schiffman: “Who Was a Jew?”).
“Sobre os Sifrei HaMinim” (Livros dos Hereges), em Tosefta Shabat13:5, afirma-se que os gilyonim (rolos de pergaminho) e os ‘Sifrei HaMinim’, não podem ser salvos do fogo no Shabat, mas devem ser queimados ainda que contivessem os nomes divinos. Em um dia da semana, no entanto, de acordo Yose ha gelili, esses nomes deveriam ser cortados e o resto queimado, pois de acordo com R. Tarfon, ao contrário dos idolatras comuns que não conhecem a Elohim e, portanto não negam, os ‘minim’ são aqueles que reconhecem a Elohim, mas, no entanto, negam. R. Ishmael acrescenta que esses livros trazem inimizade entre Israel e o seu Pai Celestial, presumivelmente porque eles os levariam a se afastar do verdadeiro caminho; os ‘minim’ deveriam, portanto, ser evitados (referindo-se ao Tehilim 139. 21-22). Por gilyonim se entende textos evangélicos, como é declarado explicitamente na versão sem censura de Shabbat 116A por Meir (Século II) e Yochanan (Séc. III), que, satiricamente fazendo um trocadilho com o termo ‘Evangelion’, os chama de ‘gillayon avem’ (rolo da falsidade) e ‘gillayon avon’ (rolo do pecado) respectivamente (ver Rabinovitz, DIK. SOF. 260, n. 60). Por esta razão, a despeito de citações bíblicas e dos nomes de Elohim contidos nestes textos evangélicos, eles são permitidos queimar. O termo ‘Sifrei ha-minim’ é, no entanto, um pouco mais problemático. Bacher (em REJ, 38 ‘1899’; 38-46), seguido por Buechler e outros, interpreta como significando rolos da Torah escritos pelos ‘minim’ (cf. Sif. Num. 16; ver A. Buechler: ‘Studies in Jewish History -1956; 272). Mas o termo como encontrado em Hagigah 15B (ver DIK. SOF., 59, n. 3) e em Sanhedrin 100B (DIK. SO., 303, n. 10) claramente não ter esse significado, mas significa escritos heréticos. Moore (Judaism, 1 ‘1946’, 86 f., 243f.), S. Lieberman (Tosefta ki-Feshutah) e outros, sugerem que ‘Sifrei ha-minim’ refere-se a escritos cristãos que abundam em citações bíblicas (reinterpretadas)” (Enciclopédia Judaica)
Como visto acima, é impossível que Yeshua tenha sido uma figura mítica e causado tantos problemas em um espaço tão curto de tempo, se assim fosse existiam provas o suficiente para desmascararem os criadores desse mito, mas ao invés disso identificaram, expulsaram e queimaram muitos materiais Judaicos dos Nazarenos para tentar apagar a historicidade de Yeshua(Jesus).
Mais dados históricos: 
“Durante a era de Yavneh, de imediatamente após a destruição do Templo, até a revolta de Bar Kochba (70-132 d.C.), muitas medidas foram tomadas que tiveram influencia decisiva sobre a coesão da nação contemporânea. Os sábios conseguiram ganhar o controle sobre os diferentes grupos e tendências que estavam competindo dentro da nação... Passos decisivos também foram dados para cortar o messianismo... Uma dessas medidas foi a inserção na oração Amidah, de uma décima nona benção adicional, a ‘Birkat Minim’, que em sua primeira forma palestina foi dirigida principalmente contra judeus messiânicos, que não teria qualquer esperança em sua crença de que o Messias já teria aparecido na Terra.” (H. H. ben-Sasson & Sh’muel Safrai: “A History of the Jewish People.” Part. IV, Tel Aviv 1969,1976 p. 325).
“A terra entrou em erupção novamente em 132 d.C. Os judeus recrutaram um exército. Os judeus crentes que se recusaram a servir foram tratados com severidade e desprezo.” (“Wandering”; por Chaim Potok, pg 293)
“Os judeus crentes estavam sofrendo tanto quanto os demais judeus, se não mais, sob o jugo romano e teriam, em circunstâncias normais se juntado aos judeus na rebelião, mas já tendo seu messias (Yeshua), eles não poderiam aceitar outro, no caso, Bar Kochba e, portanto não podiam juntar-se aos judeus no confronto contra os romanos.” (Jews, G-d and History; por Max I. Dimont, pg 108).
G. Alon, um especialista sobre o judaísmo
do primeiro Século, tem escrito sobre o medo dos nazarenos que os rabinos sentiam:
“... Estes sectários (nazarenos), que não tinham desistido de sua identidade judaica.”
O que temos é uma mescla entre nazarenos e judeus não crentes, de tal forma, que ninguém poderia distingui-los nas sinagogas. Assim, a ‘Birkat Minim’ teve que ser inventada pelos sábios para manter os nazarenos longe das sinagogas tradicionais. Mas, na realidade, esse era o resultado final. O objetivo da ‘Birkat Minim’ era conscientizar todos os judeus de que os nazarenos fossem considerados como apóstatas e não podiam ser mais chamados de Judeus! Os sábios declararam que os seguidores de Yeshua, o messias, não poderiam mais ser considerados parte da comunidade judaica nem do povo judeu. Havia um grande medo de que qualquer contato com aqueles que cressem em Yeshua, levaria o Judaísmo à destruição (G. Alon: “The Jews in their Land in the Talmudic Age”; Vol. 1, Jerusalém, 1980, p. 307. Ver também: “The Dead Sea Sect & Pré-Pauline Christianity”; por David Flusser).
“Qualquer diálogo inter-religioso é destrutico para a comunidade judaica como um todo” (Rabbi Aron Lieberman da sinagoga Inverrary-Chabad).
“Vinde e ouvi: Os espaços em branco acima e abaixo, entre as seções, entre as colunas, no início e no final do livro, contaminam as mãos. Pode ser que (quando estão), juntamente com o rolo da Lei sejam diferentes. Venha ouvir: os espaços em branco e os livros dos ‘minim’ não podem ser salvos de um incêndio, mas eles devem ser queimados em seu lugar, eles e os nomes divinos que estão neles. Agora, certamente, o que significa as partes em branco no rolo da lei? Não: os espaços em branco nos livros dos ‘minim’. Vendo que não podemos salvar os livros dos ‘minim’ em si, precisam de seus espaços em branco para se afirmar? Este é o seu significado: Os livros dos ‘minim’ são como espaços em branco.”(Talmud trat. Shabbat 116A).
“... E se o fazem voltar (para seus maus caminhos) nem eles alcançam os caminhos da vida (Ib.), Hanina, filho do irmão de R. Yehoshua chegou a Cafarnaum e os ‘minim’ fizeram um feitiço sobre ele e o colocaram sobre um jumento no Shabat. Ele foi ao seu tio, que o ungiu com óleo e ele se recuperou (do feitiço). R. Yehoshua disse a ele: ‘desde o jumento dessa pessoa, o mal se despertou contra ti, você não pode residir na terra de Israel.’ Então ele desceu até a Babilônia, onde morreu em paz. Um dos discípulos de R, Yonathan fugiu (para os ‘minim’). Ele veio e o encontrou em sujeição a eles. Os ‘minim’ enviaram a seguinte mensagem após ele: Não está escrito assim: ‘Lança a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa’(Prov. 1.14)? Ele fugiu e os perseguiu. Diseeram-lhe: Rabbi, faça um ato de bondade para uma certa noiva. Ele foi e encontrou uma menina arrebatadora. Ele exclamou: Este é o caminho para os judeus se conduzirem! Eles responderam-lhe: Mas esta escrito na Torah: lança a tua sorte entre nós, teremos todos uma só bolsa? Ele fugiu e eles o perseguiram até que ele veio até a porta  (de sua casa) e a fechou em seus rostos. Eles disseram: R. Yonathan, vá, diga a sua mãe que você não se virou e olhou para nós; mais do que perseguimos você, você teria nos perseguido. Os ‘minim’ costumavam ter relações com r. Yehudah ben Nakosa. Eles constantemente faziam perguntas que ele sempre foi capaz de responder. Ele disse-lhes: Em vão  vocês trazem argumentos triviais. Vamos concordar entre nós quem vence seu oponente (em debate). A mulher por causa de seu arrependimento, ‘morreu’ para sua vida passada e nunca a viveria de novo (Herford, op. cit., p. 190).A cidade da Galiléia (Mat. 4.13). Uma alusão a Yeshua. Assim Herford traduz (op. Cit., p. 215) encontrou-a cozinhando (para os ‘minim’ que compartilhavam todas as coisas em comum). Os primeiros ‘cristãos’ eram acusados de entregar-se voluntariamente ao amor”.(Ecc. Rabbah 1:25)
Nos modernos livros de orações, as palavras ‘minim’ e ‘notzrim’ (nazarenos) foram retiradas. No livro de orações sefaradita a palavra ‘minim’ está intacta. No entanto, a palavra ‘nazarenos’ não está mais lá. Nos países não sefaraditas, devido a questões relacionadas com a benção (Birkat Minim), as palavras foram retiradas do sidur (livro de orações). O fato da palavra ‘notzrim’ aparecer no fragmento da Amidah do Cairo (ver abaixo) mostra que houve um encobrimento. Quantas vezes demoraram a documentar um evento? Uma vez! Ray Pritz, autor do “Nazarene Jewish Christianity”, escreve:
 “Se tem sido reconhecido que  a auto-censura rabínica de material anti-messiânico era mais extensa nos países onde a igreja controlava a vida civil, este foi também claramente o caso com a excisão das palavras ‘minim’ e ‘notzrim’ nas áreas elas (Birkat Minim) tinham sido adicionadas na décima segunda benção”
Até mesmo partes do Talmud têm sido censuradas ou alteradas:
“Na primeira impressão Veneza do Talmud, encontramos o comentário de Rashi (ausente nas edições posteriores censuradas) em Brachot 30A (28B na paginação atual); eles revisaram-na (a décima oitava benção da antiga Amidah, oração sinagogal, adicionando uma maldição (décima segunda benção) contra os judeus crentes em Yeshua)... Em Yavneh, depois de muito tempo próximos do ensino do Notzri (Yeshua), que alteravam (na opinião distorcida de Rashi), os caminhos do Elohim Vivo.” (Nazarene Jewish Christianity; Ray A. Pritz. Ver também “Halakhot Gedolot.” Ed. Hildesheimer, Berlin, 5652, p. 27)
Em 1925 um fragmento (TS 8. H24) do documento original BHM (Birkat HaMinim) foi encontrado na sinagoga Ben Ezra no Cairo. Os fragmentos foram encontrados em uma câmara secreta na sinagoga, neste fragmento a palavra ‘notzrim’ foi encontrada ao lado da palavra ‘minim’ como um substantivo esclarecedor porque os ‘notzrim’ foram a maior seita de crentes em Yeshua. Este fragmento lê a liturgia assim:
“Que os apóstatas não tenham esperança, a menos que eles retornem para Tua Torah e que os ‘notzrim’ (nazarenos) e os ‘minim’ desapareçam em um instante. Que eles sejam apagados do livro da vida e não sejam inscritos com os justos.”
Temos que admitir a partir deste fragmento, que ‘notzrim’ (nazarenos) e ‘minim’ são sinônimos e que ambos os termos se referem aos crentesem Yeshua. Isto é testemunhado por Jerônimo, que reconheceu:
“Havia uma seita de judeus chamada ‘minim’, tamb´m conhecida como ‘notzrim’ (nazarenos). Eles queriam ser tanto judeus quanto messiânicos...” (Ibid, PP. 288-290).
O talmude mesmo está repleto de citações dos seguidores de Yeshua e discípulos de Yeshua, como um ser mítico causou tanta perturbação para aquela comunidade se ele não existiu?
 Temos também citações de Historiadores que provam que os Judeus seguidores de Jesus eram praticantes do Judaísmo.
Até onde podemos confiar nos escritos que temos hoje eu não posso afirmar, várias versões de um mesmo personagem, a tentativa da Igreja Católica em impor a sua versão, os Gnósticos com a sua versão de um Jesus que é oposto a um acróstico que é semelhante ao tetragrama e as várias passagens deixam uma impressão de um Jesus contrário ao YHVH que segundo a bíblia hebraica é o Deus verdadeiro Yah. O Evangelho dos Doze que apresenta um Jesus Vegetariano que não bebe vinho e é defensor dos animais que são contrárias pelo menos na citação do Novo Testamento onde o próprio Jesus afirma beber vinho. 
São versões diferentes de um mesmo personagem, não tenho como afirmar o que estava escrito nos livros dos Minim porque ao que parece foi destruído pelos Judeus como descreve o Talmude babilônico, ao que parece os primeiros seguidores ao menos o viam como defensor da Torah(lei) e seguidor expresso dela, pelo que ele mesmo diz no Novo testamento que não veio abolir... que no último dia diria.... afastai-vos de mim vós que são contra a lei... e ele ordenando aos seus discípulos que fizessem tudo o que os Fariseus mandassem fazer, mas não fizessem o que fazem....
Ao meu ver todos os registros que temos hoje têm histórias interessantes para serem analisadas, mas ao meu ver não tiveram o intuito
de contar uma história 100% fiel, ou se tiveram essa intenção, ao longo do tempo foram sendo alteradas causando uma lacuna literária e elementos que levam o texto a ter contradições terríveis, mas mesmo assim o Novo Testamento ainda é um livro interessante para ser analisado e estudado, se tivermos paciência e boa vontade daqui há alguns anos teremos como reconstruir o mais próximo da verdade o real Yeshua(Jesus) histórico, aquele a quem os MINIM seguiam.
Mais dados bibliográficos:
SHABAT 13:05: “… Os Gilyon [im] (ie, livros evangélicos) e os livros de minim (isto é, hereges judeus) não são salvos [no sábado] do fogo, mas são deixados para  queimar juntamente com os nomes de Deus [Tetragrama] escrito sobre eles … “- (Página 99, Jacob Neusner judaísmo e do cristianismo na era de Constantino, 2008).
SHABAT 13:05: “… Os livros dos [Gilyohnim] Evangelistas e os livros da Minim não devem salvar de um incêndio [no sábado]. É permitido que se queimem onde  estão, eles e [ainda] as referências ao nome divino [Tetragrama]  que neles há … “- ( Página 14, Neusner Pérsia e Roma, no judaísmo clássico 2008)
SHABAT 13:05: “…Nós não salvamos os [Gilyohnim] Evangelhos ou os livros de Minim do fogo. Eles são queimados onde estão, juntamente com os seus tetragramas. O Rabino Yose Ha-Gelili diz: “Durante a semana deve-se tirar os tetragramas deles, escondê-los e queimar o resto”. O Rabino Tarfon disse: ‘Que eu enterre meus filhos! Se eu os tivesse em minhas mãos, eu os queimaria junto com todos os seus tetragramas … “- ( “Quem era judeu “, de Lawrence H. Schiffman, como citado na página 30-31, A Sentinela, 01 de novembro?. , 1993 ..)
SHABAT 13:05: “… Nós não salvamos de um incêndio (no sábado) os [Gilyohnim]Evangelhos e os livros do minim (” hereges “). Ao contrário, eles são queimados no seu lugar, eles e seus Tetragramas. O Rabino Yose Ha-Gelili diz: Durante a semana, deve-se recortar seus Tetragramas e escondê-los e queimar o restante. , Disse o rabino Tarfon: Que eu enterre meus filhos se (esses livros) viessem para a minha mão, eu os queimaria junto com seus Tetragramas … “- (Tradução alternativa de ” Quem era judeu “, de Lawrence H. Schiffman, como citado na página 30-31, De A Sentinela, 1 de novembro de 1993.)
SHABAT 13:05: “… Os [Gilyohnim] espaços em branco e os Livros do Minim, não pode salvá-los de um incêndio. R. José disse: Nos dias da semana é preciso recortar os [Tetragramas] Nomes Divinos que eles contêm, escondê-los, e queimar o resto. R. Tarfon disse: Posso enterrar o meu filho se eu não iria queimá-los juntamente com os seus [Tetragramas] Nomes Divinos se eles chegassem a minha mão … “- (Traduzido por Dr. H. Freedman, como citado na página 30-31 , A
Sentinela, 01 de novembro de 1993.)
SHABAT 13:05: “… Os ” Gilyon [im] ‘ e os livros [bíblicos]da herança judaico-cristã [Minim] não são salvos [no sábado] do fogo, mas são deixados para queimarjunto com os [ Tetragramas.] nomes de Deus escritos neles  “R. Jose Galileu diz: ” Durante os dias da semana os [Tetragramas] nomes de Deus são recortados e escondido enquanto o restante é queimado “R. Tarphon diz:”. Juro pela vida de meus filhos que, se cair em minhas mãos vou queimá-los juntamente com os[Tetragramas] nomes de Deus neles “R. Ismael diz:” Se Deus disse: ‘Meu nome que foi escrito em santidade [ ou seja, no “rolo do  ciúme” mencionado em Números. v 21 e segs.] deve ser exterminados em  água, a fim de fazer a paz entre marido e mulher ‘, então quanto mais deve ser os livros da herança judaico-cristã, que causa inimizade, inveja e a discórdia entre Israel e sua Pai celestial. […] Como eles não são salvos do fogo, então eles não são salvos quando  estão em perigo de decomposição, ou quando eles caíram na água, ou quando qualquer outro incidente se abateu sobre eles … “- (Página 29 , Edição de Zuckermandel, “GILYONIM  =” Evangelhos “, literalmente.,” rolos “,  Enciclopédia Judaica ONLINE). Leia este link da Encyclopedia 
[Nota]:. Tosef, Shab. xiii. 5 []; comp. Shab. 116; Yer. Shab. 15c, 52; Sifre, Num.. 16.

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