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ESAF - Preparação para Aposentadoria - Caminhos - PPA Modulo2 Unid1

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Subsecretaria de Gestão de Corporativa - SUCOR
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - Cogep Escola de Administração Fazendária
ESAF
Preparação para 
Aposentadoria - Caminhos
2
MÓDULO 2 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO .....................................................................3
UNIDADE 1 – DINHEIRO: MENOS EMOÇÃO E MAIS RAZÃO ..............................................3
ENCERRAMENTO DA UNIDADE 1 ................................................................................... 27
Sumário
3
MÓDULO 2 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO
UNIDADE 1 – DINHEIRO: MENOS EMOÇÃO E MAIS RAZÃO
“Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval
Na vida de um sonhador, de um sonhador
Quanta gente aí se engana, e cai da cama
Com toda a ilusão que sonhou
E a grandeza se desfaz, quando a solidão é mais
Alguém já falou...”
Pecado Capital – Paulinho da Viola
São muitos os projetos que ainda podem ser realizados, não é mesmo?
Qual a sua dimensão financeira?
E agora você pode planejar a realização desses sonhos com calma, sem pressa e sem estresse. 
Que ótimo!
Mas, para que esses sonhos realmente se realizem, é preciso, antes de tudo, ter os pés no chão 
e olhar a realidade em todas as suas dimensões; uma delas é a dimensão financeira.
Você pensa em dinheiro em alguns momentos de sua vida:
• Quando vai pagar as contas do mês;
• Quando almeja um bem ou um serviço;
• Quando planeja o caminho para se aposentar etc.
4
Enfim, existe uma série de acontecimentos que fazem você se lembrar do dinheiro.
Nesta unidade, vamos conversar sobre a relação nada racional que temos com o dinheiro, 
como podemos melhorar esta relação e, no final, mostrar a maneira de se fazer um orçamento 
familiar que lhe permitirá realizar boa parte de seus sonhos.
Então, vamos começar!
Primeiramente, pense nas ideias que você tem com relação ao dinheiro.
Faça uma listagem dessas ideias e analise o quanto de emocional você direciona para o 
tratamento de algo que é puramente material.
Você já tinha pensado nisso?
NÃO
Então, imagine a seguinte situação...
Você está em uma sala com um desconhecido cujo nome é Mário. Uma terceira pessoa (vamos 
chamá-lo de Sr. João) entra na sala com R$50.000,00 em uma caixa e diz para Mário dividir o 
dinheiro com você da forma que ele (Mário) entender ser a melhor.
Ao mesmo tempo, o Sr. João comunica que, se você aceitar a divisão, os dois vão para casa 
com sua respectiva parcela de dinheiro (conforme definida por Mário). Contudo, se você não 
aceitar, os dois ficarão sem nada.
Mário, então, faz a seguinte divisão: você receberá R$1,00, e ele R$49.999,00.
5
O que você faria? Aceitaria a divisão?
Se você respondeu que sim, ou seja, que aceita R$ 1,00, você faz parte da 
minoria, mas seria uma a�tude racional, já que, na realidade, você estaria 
escolhendo entre R$1,00 ou R$0,00.
Se você respondeu que não, podemos dizer que sua a�tude teve como 
base a emoção, e você incorporou a função de “juiz”, procurando fazer 
prevalecer a “jus�ça”. 
Embora o seu comportamento seja totalmente plausível e jus�ficável, 
vamos a alguns comentários sobre esta “jus�ça” a seguir.
Tome Nota
Vamos refletir sobre algumas questões...
A - Você pagou R$1,00 para exercê-la, o que pode ter sido considerado barato para você, 
em comparação com a valoração que você faz dessa ideia filosófica do caso.
B - Será que foi realmente injusta essa atitude, uma vez que o dinheiro, que não era seu, 
foi colocado na mão de outra pessoa para decidir como seria a divisão?
C - Será que em vez de aplicar a justiça você aplicou a vingança? Você pode estar revidando 
um ato que considerou injusto, e, desta forma, pensou: se não for para eu ganhar, o 
outro também não ganhará nada.
D - Outro ponto a levantar é que Mário pode acreditar que foi favorecido com a 
possibilidade de escolher a divisão que achasse mais conveniente, e que, por estar 
nessa posição, teria direito de receber a maior parte do dinheiro.
6
Bem, de qualquer forma, poderíamos ficar aqui discorrendo sobre as inúmeras razões pelas 
quais você, que recebeu R$1,00, se negaria a aceitar a divisão, mas esse não é o objetivo. 
Na realidade, o que se pretende com esta “experiência” é demonstrar que o dinheiro está 
associado a outros sentimentos que não exclusivamente o racional.
O primeiro passo para manter nossas finanças organizadas é ter consciência da relação (na 
maioria das vezes, nada racional) que temos com o dinheiro. Devemos ter isso em mente para 
que possamos adotar uma atitude coerente com relação ao assunto, pois, do contrário, fica 
difícil, se não impossível, lidar com as finanças pessoais.
Quando se trata de planejamento financeiro, saiba que a principal orientação nesse sentido é 
aquela que todos sabemos, mas a maioria de nós não segue...
GASTE MENOS DO QUE 
GANHA!
Mas por que consumimos além das nossas necessidades?
Para responder a essa pergunta, vamos refletir sobre as palavras de Maria Helena Pires Martins 
(2007).
“Todos os seres vivos consomem para viver. Tanto as plantas quanto os animais, 
os seres humanos, fungos e bactérias consomem energia, água e nutrientes para 
se manter vivos. E todos eles, com exceção dos humanos, consomem de acordo 
com suas necessidades de sobrevivência. No mundo humano, o consumo vai 
além dessas necessidades básicas. Ele atende, também, a necessidades 
simbólicas, uma vez que seres humanos são seres culturais.
[…]
Elas são necessidades que ultrapassam a situação concreta (estar com fome, por 
exemplo) e adquirem outros significados. A fome poderia ser aplacada com 
qualquer alimento que se encontre à mão. Entretanto, em muitas ocasiões, 
temos ‘fome’ de chocolate, que vai muito além da fome física. Isto é, preenche 
necessidades afetivas que não estão mais ligadas à necessidade de se alimentar 
para repor as energias gastas.” 
MARTINS, Maria Helena Pires. O poder das compras. São Paulo: Moderna, 2007.
7
“Todos os seres vivos consomem para viver. Tanto as plantas quanto os animais, 
os seres humanos, fungos e bactérias consomem energia, água e nutrientes para 
se manter vivos. E todos eles, com exceção dos humanos, consomem de acordo 
com suas necessidades de sobrevivência. No mundo humano, o consumo vai 
além dessas necessidades básicas. Ele atende, também, a necessidades 
simbólicas, uma vez que seres humanos são seres culturais.
[…]
Elas são necessidades que ultrapassam a situação concreta (estar com fome, por 
exemplo) e adquirem outros significados. A fome poderia ser aplacada com 
qualquer alimento que se encontre à mão. Entretanto, em muitas ocasiões, 
temos ‘fome’ de chocolate, que vai muito além da fome física. Isto é, preenche 
necessidades afetivas que não estão mais ligadas à necessidade de se alimentar 
para repor as energias gastas.” 
MARTINS, Maria Helena Pires. O poder das compras. São Paulo: Moderna, 2007.
É neste mundo de simbolismos que vivemos. De fomes e sedes diversas e de uma série de 
outras necessidades que, de fato, não necessitamos.
O problema agrava-se com a indústria do consumo que se forma ao redor dessa carência 
humana por necessidades simbólicas. E a propaganda é a boca dessa indústria. 
Papel da propaganda no incentivo ao consumo
Maria Helena Pires Martins (2007) afirma que a propaganda 
também nos oferece inúmeros exemplos da capacidade humana 
de simbolizar: um carro ou uma motocicleta não representam 
somente um meio de transporte mais rápido do que o caminhar, 
mais cômodo do que o transporte público, mas também assume 
significados de status social, aventura, coragem, sedução, poder, 
juventude etc.
É claro que o problema não está no consumo, mas em uma complexa estrutura montada para 
a criação de necessidades e de transferência de renda.
Diria mais: a propaganda programa nossa decisão, nossosgostos etc. Isso não é novidade para 
ninguém, muito menos para você. 
É neste mundo de simbolismos no qual vivemos. 
De fomes e sedes diversas...
... e de uma série de outras necessidades que, de fato, não necessitamos.
8
Veja o que o ex-presidente da Apple e seu criador, Steve Jobs, comenta. 
“Não é tarefa do consumidor 
saber do que ele precisa.”
Steve Jobs
Nasceu em 24 de fevereiro de 1955, em Palo Alto, na Califórnia. Foi inventor, 
empresário e magnata americano no setor da informá�ca. Notabilizou-se 
como cofundador, presidente e diretor execu�vo da Apple Inc. e por revolu-
cionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, 
telefones, tablets e publicação digital. Além de sua ligação com a Apple, foi 
diretor execu�vo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e 
acionista individual máximo da The Walt Disney Company.
No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike 
Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras 
linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple. No começo da 
década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comer-
cial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação 
do Macintosh.
Morreu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer pancreá-
�co.
Fonte: <h�p://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs >.
Saiba Mais
 
9
Steve Jobs
Nasceu em 24 de fevereiro de 1955, em Palo Alto, na Califórnia. Foi inventor, 
empresário e magnata americano no setor da informá�ca. Notabilizou-se 
como cofundador, presidente e diretor execu�vo da Apple Inc. e por revolu-
cionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, 
telefones, tablets e publicação digital. Além de sua ligação com a Apple, foi 
diretor execu�vo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e 
acionista individual máximo da The Walt Disney Company.
No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike 
Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras 
linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple. No começo da 
década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comer-
cial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação 
do Macintosh.
Morreu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer pancreá-
�co.
Fonte: <h�p://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs >.
Saiba Mais
De fato, ele entendia bastante do assunto, não é 
mesmo? Basta ver o sucesso de sua empresa.
Que tal refletir um pouco mais sobre o tema? 
Para isso, assista ao vídeo “A História das Coisas”. 
Nessa ânsia por consumir, devemos tomar cuidado para não cair na armadilha que o autor do 
livro “Pai Rico, Pai Pobre”, Robert Kiyosaki, denominou de corrida de ratos.
A metáfora faz alusão àquelas rodas que ficam em gaiolas onde são colocados ratinhos, que 
giram continuamente, sem, contudo, saírem do lugar.
aumentar a renda melhorar o padrão de vida 
(consumir mais)
subir de novo o padão 
(consumir mais e mais)
procurar aumentar a renda
KIYOSAKI, Robert T. Pai rico, pai pobre: o que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
10
Isso ficou bem claro no vídeo “A História das Coisas”, não é mesmo?
Vamos, portanto, gastar menos do que ganhamos.
A ânsia por consumir pode gerar uma situação de endividamento, que é muito bem exemplifi-
cada por Trent Hamm, um ex-endividado, autor do blog The Simple Dollar. 
Por Exemplo
TRENT HAMM
Em abril de 2006, Trent Hamm passou por um colapso financeiro total. Então, 
ele resolveu se “jogar de cabeça” para tentar descobrir todas as nuances que o 
levou a essa situação financeira.
Depois de alguns meses, ele percebeu onde estavam os problemas e montou 
uma estratégia para solucioná-los.
Em oito meses, Trent pagou todas as dívidas de cartão de crédito, pagou o 
veículo e, além disso, estabeleceu um fundo de emergência.
Trent Hamm argumenta o seguinte: suponha que você ganhe R$ 60.000,00 por 
ano e que gaste R$ 62.000,00. Os R$ 2.000,00 excedentes terão que ser toma-
dos emprestados. Para facilitar a conta, vamos supor que não haja inflação e 
que a taxa de juros média do mercado esteja na casa dos 40% ao ano.
Se você man�ver seus gastos e seu salário não aumentar, você chegará ao final 
do segundo ano com uma dívida de R$ 4.800,00 (R$ 2.000,00 do primeiro ano, 
mais R$ 800 de juros do déficit do primeiro ano incorridos no segundo, mais R$ 
2.000,00 da diferença do segundo ano).
No terceiro ano, a dívida acumulada será de R$ 8.720,00. Se este processo con-
�nuar por alguns anos, você pode imaginar onde vai parar. Esse comportamen-
to é inadequado em qualquer lugar do mundo, mas as taxas de juros no Brasil 
amplificam os male�cios.
Fonte: <h�p://www.thesimpledollar.com/about/>.
11
Por Exemplo
TRENT HAMM
Em abril de 2006, Trent Hamm passou por um colapso financeiro total. Então, 
ele resolveu se “jogar de cabeça” para tentar descobrir todas as nuances que o 
levou a essa situação financeira.
Depois de alguns meses, ele percebeu onde estavam os problemas e montou 
uma estratégia para solucioná-los.
Em oito meses, Trent pagou todas as dívidas de cartão de crédito, pagou o 
veículo e, além disso, estabeleceu um fundo de emergência.
Trent Hamm argumenta o seguinte: suponha que você ganhe R$ 60.000,00 por 
ano e que gaste R$ 62.000,00. Os R$ 2.000,00 excedentes terão que ser toma-
dos emprestados. Para facilitar a conta, vamos supor que não haja inflação e 
que a taxa de juros média do mercado esteja na casa dos 40% ao ano.
Se você man�ver seus gastos e seu salário não aumentar, você chegará ao final 
do segundo ano com uma dívida de R$ 4.800,00 (R$ 2.000,00 do primeiro ano, 
mais R$ 800 de juros do déficit do primeiro ano incorridos no segundo, mais R$ 
2.000,00 da diferença do segundo ano).
No terceiro ano, a dívida acumulada será de R$ 8.720,00. Se este processo con-
�nuar por alguns anos, você pode imaginar onde vai parar. Esse comportamen-
to é inadequado em qualquer lugar do mundo, mas as taxas de juros no Brasil 
amplificam os male�cios.
Fonte: <h�p://www.thesimpledollar.com/about/>.
Agora, vamos imaginar uma situação contrária ao exemplo dado por Hamm.
E se, em vez de gastar mais do que ganha por ano, você gastasse menos?
Veja como ficariam suas finanças:
ESCOLHENDO POUPAR
Se você ganha R$ 60.000,00 por ano e gasta somente R$ 58.000,00, você terá poupado R$ 
2.000,00 no primeiro ano. É claro que a taxa de juros para os empréstimos é muito mais elevada 
do que a dos investimentos que fazemos. 
Se colocarmos este dinheiro rendendo juros de 6% ao ano, e desconsiderarmos o primeiro 
ano de juros, no início do segundo você terá R$ 2.000,00, no início do terceiro você terá R$ 
4.120,00, e no início do quarto ano sua reserva montará R$ 6.347,00.
12
Note que a diferença entre as duas situações é de apenas R$2.000,00 ao 
ano, o que representa menos de 7% da renda de R$60.000,00 anuais. 
Essa diferença pode ser revertida em R$ 6.347,00 de reserva ou R$ 
8.720,00 de dívida! 
Conforme já vimos, nossa vida no mundo capitalista tem uma estreita 
relação com o consumo. Quem não gosta de ir ao shopping e comprar 
um monte de coisas? Ou mesmo ir ao cinema, divertir-se nos bares, 
restaurantes etc.? 
A todo momento somos incitados a comprar, comprar. Tudo isso, porém, 
tem um custo.
Tome Nota
Você já parou para pensar de onde vem o dinheiro que você gasta? Como ele circula ou 
“troca de mãos”? 
Certamente já ouviu alguém dizer: “dinheiro não nasce em árvore”. 
13
Como o dinheiro circula?
Há várias maneiras pelas quais o dinheiro “troca de mãos”. A mais conhecida 
das formas de obtero dinheiro é trocando o trabalho por ele.
O trabalho é um esforço que você realiza, normalmente associado a algo que 
não é necessariamente uma sa�sfação. Então, para obter dinheiro, trocamos 
o nosso tempo na forma de uma a�vidade.
Outra forma de troca é o comércio. Por exemplo: Paulo trabalhou para João 
e recebeu dinheiro; porém, Paulo precisa comprar carne para o almoço. Ele 
vai ao mercado e compra a carne de Cláudio, que é o dono do açougue. 
Quando Cláudio recebe o dinheiro de Paulo, fica com a diferença entre o 
preço que pagou pela carne e aquele pelo qual vendeu. Cláudio conseguiu 
dinheiro com o comércio.
Outra maneira de conseguir dinheiro é trocando o tempo que você fica com 
as coisas por dinheiro. Um exemplo disso é o aluguel: apartamento, máqui-
nas, equipamentos etc.
O dinheiro também pode ser “alugado” para outras pessoas. A remuneração 
pelo aluguel, nesse caso, denomina-se juros.
Saiba Mais
Agora, pare um pouquinho e vamos refletir: na grande maioria dos casos, trabalhamos para 
satisfazer nosso consumo. 
14
Ainda que uma boa parte das pessoas exerça a profissão que lhes agrade, é mais gostoso fazer:
O QUE SE QUER E QUANDO SE QUER!
Se nosso consumo é alto, é bem provável que teremos que trabalhar mais, e aí surgem as 
dúvidas:
Trabalhamos mais para consumir mais?
O que nos leva a trabalhar mais?
Espero que concordemos em um ponto: o trabalho “obrigatório” depende do consumo. Quanto 
menor for o último, mais tempo disponível se poderá ter.
Quando estamos tratando de bem-estar e de qualidade de vida, temos de ter em mente que o 
tempo alocado no trabalho compete com aquele destinado a investirmos em nossos interesses 
“não remunerados” (ou até mesmo dispendiosos).
Ficar de pernas para o ar, caminhar, olhar os pássaros ou escutar o barulho da chuva não 
custam nada, mas diminuem a quantidade de trabalho que podemos realizar em um dia.
PRAGMATISMO DA ECONOMIA TEMPO Utilizado
ou para lazer ou para trabalho
Partindo desse princípio, reflita sobre o que acontece quando você adquire um crédito 
consignado.
Ao adquirir um crédito consignado, você está vendendo parte de sua força de trabalho para a 
aquisição de um bem.
15
Para ser mais preciso, você está gastando parte de sua força de trabalho com o custo do produto 
adquirido, e outra parte com o custo do crédito:
JUROS
Quanto maiores forem os juros, maior será seu tempo alocado para consumir o produto 
almejado.
Em nossa sociedade, grande parte do produto nacional (nos Estados Unidos, o consumo 
representa 70% da riqueza produzida) vem da prática de consumir muito. E o trabalho é 
altamente valorizado.
Mas trabalhar para quê?
PARA CONSUMIR!
Bolsa nova, vestido novo, carro novo, TV 
de última geração, tudo isso força você 
a sair mais cedo de casa e a voltar mais 
tarde. Até o lazer, que era uma possibili-
dade de relaxamento, passa a ter carac-
terísticas de consumo. Muitos pensam 
que: se não for a um restaurante, não 
tem graça. Aliás, se o restaurante não 
for caro, não tem graça. Ou se não com-
prar ............, nada tem graça.
Provavelmente você preencheria os 
pontinhos com uma porção de itens, não 
é mesmo?
Como decorrência da necessidade de consumir, muitas vezes utilizamos um poderoso 
instrumento de consumo:
16
O CRÉDITO
Você sabia que o crédito é uma espécie de máquina do tempo?
Crédito significa descontar1 o futuro. Ficou mais complicado do que pensar em um empréstimo? 
Então, vamos esclarecer.
O crédito possibilita, a um determinado preço, viver no presente o que só poderíamos viver no 
futuro.
Se você viver no presente o que só poderia viver no futuro, usará parte da riqueza 
futura para “remunerar” esta máquina do tempo.
Mas antecipar o futuro tem um preço; caso contrário, todos antecipariam.
Então se estabelece uma questão.
QUANTO CUSTA A ANTECIPAÇÃO DO FUTURO?
1 A palavra “descontar” vem do preço pago por esta antecipação.
17
Para responder a essa pergunta, vamos falar das taxas de juros. Todos sabemos que as taxas 
brasileiras estão entre as mais altas do mundo. 
Um dos motivos para tal é o fato de que temos uma ansiedade muito grande em consumir, 
isto é: damos muito valor ao presente em relação ao futuro. Sendo mais específico, aceitamos 
pagar um preço muito alto pelo desconto de nossa riqueza futura. 
Conforme citado anteriormente, os juros são o aluguel do dinheiro. É o preço pago para quem 
quer antecipar o futuro. 
Juros - considerações sobre as taxas de juros e seu impacto em nosso bolso
No Brasil, em 2007, foi criado um indicador, o Custo Efetivo Total (CET), que 
se presta a dar a dimensão do gasto, em termos percentuais, que se fará 
com a realização de determinado empréstimo. Ele é indispensável para se 
comparar opções de financiamento de diferentes fornecedores de crédito 
(bancos, financeiras etc.). 
Não podemos falar de taxas de juros apenas, porque há alguns outros custos 
quando se toma um empréstimo, que não se limitam aos juros, de modo que 
o CET é a melhor medida.
Vamos a um exemplo de empréstimo de R$1.000,00, a uma taxa (CET) de 5% 
ao mês, em 24 parcelas de R$72,40. O tempo que você levaria para juntar o 
dinheiro de que precisa se colocasse o valor da prestação em um investimento 
que rendesse 0,5% ao mês seria de 13 meses (11 meses a menos do que o 
número de prestações).
No exemplo que estamos discutindo, o “custo” da ansiedade foi de R$0,77377 
para cada real que você pediu emprestado; isto é, você teria pago R$773,77 a 
mais para comprar agora o que poderia comprar em pouco mais de um ano!
18
Dependendo de sua renda, esse valor pode ser significativo. Ao “descontar” 
o futuro, você ficou R$773,77 mais pobre! Chamamos a sua atenção para 
o seguinte: quando as taxas de juros são baixas, o custo da ansiedade será 
pequeno, e, na maioria das vezes, afetará a sua decisão de compra, fazendo 
com que o consumo aumente. As taxas de juros tendem a ser menores onde 
a ansiedade da população é menor.
Para levar em conta esses cálculos, são necessários dois pressupostos:
a) Você tem urgência real para adquirir o bem?
Se tiver urgência, como é o caso de um eletrodoméstico que pifou 
definitivamente, a discussão não se aplica. É um caso de “emergência” e 
deve ser tratado no campo da redução de riscos (seguros etc.).
Se você estiver comprando roupas dispensáveis, um celular ou computador 
mais moderno, mesmo que os anteriores estejam em perfeito estado de 
funcionamento, sim, a conta encaixa-se perfeitamente na situação.
b) Você tem condição financeira para pagar a prestação?
Se isso acontece, não há como dizer que não dá para poupar, porque existirão 
recursos disponíveis. Então, por que não esperar um pouco?
Caso seu perfil comportamental de ansiedade seja muito alto, então, não será uma discussão 
racional que vai reverter sua atitude, pois sua decisão será pautada em aspectos emocionais.
19
Nesse caso, lembre-se: sua ansiedade poderá custar caro e resultar em um 
SUPERENDIVIDAMENTO!
O superendividamento pode resultar de alguns fatores:
A - Choque de despesas – causado por uma despesa extraordinária, imprevista.
B - Choque de renda – decorrente de desemprego na família ou qualquer outra queda na 
receita proveniente de algum fator externo.
C - Um processo cumulativo no tempo – acúmulo de dívidas ao longo do tempo. 
Um estudo realizado pela Comissão Europeia informa que o superendivida-
mento “é uma consequência da exclusão social, mas, igualmente, pode ser a 
causa direta da exclusão. 
O superendividamento pode não apenas levar à exclusão dos serviços finan-
ceiros, mas também de outras esferas da vida econômica, tais como teleco-
municações, habitação ou mesmo emprego, bem como da vida social ecultural” (tradução nossa).
Esse estudo iden�ficou os principais fatores que levam as pessoas a contrair 
dívidas:
1) Idade: pessoas mais novas tendem a fazer mais dívidas, com o pico nos 30 
anos;
2) Tamanho da família: famílias maiores e que têm filhos pequenos também 
tendem a ficar mais endividadas. Pais e mães solteiros que têm crianças 
tendem a apresentar maior dificuldade financeira. Quanto mais crianças, 
maior a dificuldade;
3) Renda: baixa renda leva pessoas ao crédito, embora haja aqueles que, 
apesar de ganharem mais, endividam-se mais;
4) A�tude: o comportamento do indivíduo influencia seu endividamento. 
Pessoas desorganizadas e relaxadas tendem a ficar mais em atraso;
5) Não planejamento: o fato de fazer ou não orçamento também influencia 
o endividamento;
6) Uso de linhas de crédito sem garan�as: crédito pessoal, cartão de crédito, 
cheque especial aumentam a chance de superendividamento.
É evidente, portanto, que há vários fatores que influenciam o endividamen-
to, e, em muitos casos, no superendividamento.
A maioria das pessoas não tem a verdadeira compreensão do que seja uma 
taxa de juros.
Nos Estados Unidos, 1/3 das pessoas consultadas foi incapaz de responder:
EUROPEAN COMMISSION. Towards a common opera�onal European defini�on of over-in-
debtaedness. Brussel: European Commission, 2008.
Saiba Mais
20
Um estudo realizado pela Comissão Europeia informa que o superendivida-
mento “é uma consequência da exclusão social, mas, igualmente, pode ser a 
causa direta da exclusão. 
O superendividamento pode não apenas levar à exclusão dos serviços finan-
ceiros, mas também de outras esferas da vida econômica, tais como teleco-
municações, habitação ou mesmo emprego, bem como da vida social e 
cultural” (tradução nossa).
Esse estudo iden�ficou os principais fatores que levam as pessoas a contrair 
dívidas:
1) Idade: pessoas mais novas tendem a fazer mais dívidas, com o pico nos 30 
anos;
2) Tamanho da família: famílias maiores e que têm filhos pequenos também 
tendem a ficar mais endividadas. Pais e mães solteiros que têm crianças 
tendem a apresentar maior dificuldade financeira. Quanto mais crianças, 
maior a dificuldade;
3) Renda: baixa renda leva pessoas ao crédito, embora haja aqueles que, 
apesar de ganharem mais, endividam-se mais;
4) A�tude: o comportamento do indivíduo influencia seu endividamento. 
Pessoas desorganizadas e relaxadas tendem a ficar mais em atraso;
5) Não planejamento: o fato de fazer ou não orçamento também influencia 
o endividamento;
6) Uso de linhas de crédito sem garan�as: crédito pessoal, cartão de crédito, 
cheque especial aumentam a chance de superendividamento.
É evidente, portanto, que há vários fatores que influenciam o endividamen-
to, e, em muitos casos, no superendividamento.
A maioria das pessoas não tem a verdadeira compreensão do que seja uma 
taxa de juros.
Nos Estados Unidos, 1/3 das pessoas consultadas foi incapaz de responder:
EUROPEAN COMMISSION. Towards a common opera�onal European defini�on of over-in-
debtaedness. Brussel: European Commission, 2008.
Saiba Mais
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21
Suas finanças, em imagem figurada, são como uma caixa d’água. O dinheiro entra por um cano 
e sai para abastecer o circuito de despesas da casa.
E total controle na saída.
Você tem um certo controle sobre a 
entrada, embora muito pequeno.
ASSIM:
O problema é que alguns se esquecem de exercer o controle da saída.
Lembre-se de que, se você fizer um buraco enorme na parte de baixo da 
caixa, de forma que saia mais “água” do que aquela que entra pelo tubo 
superior, a caixa d’água nunca encherá; ao contrário, faltará água para algu-
mas partes da casa.
Tome Nota
Para evitar que isso aconteça, uma boa estratégia é fazer um orçamento familiar. 
Um orçamento tem a função de mostrar a você como se encontra a sua situação financeira, 
além de espelhar o que poderíamos chamar de sua opção de vida. Se você trabalha para 
consumir, precisa ver onde está consumindo, e, além disso, se aquilo é ou não prioritário para 
a sua vida. 
Sugiro que você, se é que ainda não possui um, faça o seu orçamento familiar, pois é a ferramenta 
que vai dar a precisa visão do caminho que seu dinheiro está seguindo.
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É com ele que você perceberá se seu sonho está ou não sendo considerado no momento em 
que realiza os gastos. Da mesma forma, você poderá observar as despesas destruidoras de 
sonhos. São estas despesas que estão criando dificuldades para que você materialize estes 
sonhos.
Interessante, não?
A prática de controle do orçamento tem uma clara motivação filosófica, além da motivação 
lógica. 
Nesta úl�ma perspec�va, como já vimos anteriormente, não podemos 
(ou não devemos) gastar mais do que ganhamos.
Dica
Mas a simples questão matemática é insuficiente para justificar uma vida. 
Nossos gastos, assim como nosso trabalho, devem estar conectados com o objetivo que 
traçamos para nossas vidas. Para começar seu orçamento, preencha a planilha “controlegastos.
ods”, que pode ser baixada na biblioteca do curso.
 Ela possibilita observar o percentual de cada um de seus gastos com relação à renda. 
Ao preencher a planilha, você precisa lembrar-se de algumas questões.
A - Relacionar as despesas com presentes e com impostos, como Imposto Predial e 
Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 
(IPVA). Afinal, aniversários, Natal e pagamento de impostos acontecem todos os anos! 
 Sem levantar esses valores, seu orçamento provavelmente ficará subestimado. Para 
estes valores, você pode fazer o que se chama de “provisionamento”, isto é, pegar o 
valor que gastaria na data futura e espalhá-lo durante o ano, colocando o dinheiro 
em uma conta de poupança para, quando chegar a ocasião, efetuar a compra ou o 
pagamento.
B - Como nem tudo é previsível, coloque em algum dos campos “outros” disponíveis um 
item denominado “eventualidade” e atribua a ele o valor de 9% do total das despesas 
estimadas. 
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 Isso irá determinar, finalmente, o montante que você está precisando naquele mês 
para viver.
Após preencher a planilha, observe-a por alguns momentos.
A cada vez que você fizer seu orçamento (uma vez por mês, no mínimo), pegue uma folha de 
papel e escreva o que você observa dos dados apresentados.
Reflita por alguns minutos e descreva seu sentimento com relação à observação feita. 
Salve o arquivo ou guarde a folha de papel para depois poder observar a evolução. Essa prática 
poderá contribuir para que você tenha um olhar mais racional com relação a suas despesas.
Uma boa prática é adotar a regra prazer/trabalho. Esta regra está relacionada com as despesas 
ou compras e ajuda a colocar um pouco de razão nos gastos realizados.
A fórmula é bem simples e relaciona o prazo durante o qual você acredita que aquele bem irá 
lhe proporcionar prazer como tempo de trabalho que você despende para conseguir o dinheiro 
para comprar o bem. 
Veja a fórmula:
PRAZO QUE VOCÊ ACREDITA QUE AQUELE BEM VAI LHE PROPORCIONAR PRAZER
TEMPO DE TRABALHO QUE VOCÊ DESPENDE PARA CONSEGUIR O DINHEIRO 
PARA COMPRAR O BEM
> 1
Essa relação tem de ser sempre maior do que 1 para valer a pena. Calcule quanto você ganha 
por hora de trabalho, dividindo o seu rendimento líquido pelo número de horas trabalhadas no 
mês. Esse será seu parâmetro para fazer a comparação.
Avalie sua lista de despesas não essenciais, verifique se determinado gasto deve realmente ser 
feito, uma vez que este gasto poderá atrapalhar o alcance de suas metas.
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Lembre-se de que o obje�vo dessa reflexão não é proibi-lo de realizar suas 
comprinhasbásicas, muito menos colocar empecilhos aos seus prazeres.
Observe
Embora todos saibam os benefícios de evitar os desperdícios em prol de obter uma maior 
reserva financeira, poucos conseguem colocar isso em prática.
Ao fazer um bom orçamento, você facilmente perceberá que existem excessos.
Veja, este mês 
conseguimos cortar 
alguns excessos.
Lembre-se de que não há orçamento que não possa ser enxugado. Contudo, não 
é aconselhável realizar grandes cortes de uma vez, a menos que a situação esteja 
realmente crí�ca. 
Caso contrário, uma mudança muito brusca de comportamento pode levar você a 
desis�r do processo.
E, finalmente, lembre-se de que descrever grupos de despesa do �po “cartão de 
crédito” não ajuda em sua compreensão de para onde está indo seu dinheiro. 
Nesse caso, pegue o extrato do cartão e separe cada um dos itens na sua planilha. 
Assim, você terá uma visão clara dos gastos.
Só deve ficar no item “cartão de crédito” a dívida que, por acaso, seja trazida do 
mês anterior na forma de financiamento do cartão (dívida, aliás, totalmente desa-
conselhável).
Fique Ligado
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Lembre-se de que não há orçamento que não possa ser enxugado. Contudo, não 
é aconselhável realizar grandes cortes de uma vez, a menos que a situação esteja 
realmente crí�ca. 
Caso contrário, uma mudança muito brusca de comportamento pode levar você a 
desis�r do processo.
E, finalmente, lembre-se de que descrever grupos de despesa do �po “cartão de 
crédito” não ajuda em sua compreensão de para onde está indo seu dinheiro. 
Nesse caso, pegue o extrato do cartão e separe cada um dos itens na sua planilha. 
Assim, você terá uma visão clara dos gastos.
Só deve ficar no item “cartão de crédito” a dívida que, por acaso, seja trazida do 
mês anterior na forma de financiamento do cartão (dívida, aliás, totalmente desa-
conselhável).
Fique Ligado
Tudo isso foi dito até agora para que você entenda a importância da educação financeira em 
sua vida.
Entender o funcionamento do dinheiro no sistema econômico é fundamental para que você 
possa tomar decisões que causem impacto positivo no seu futuro.
Com um bom orçamento, você tem uma boa ferramenta de controle de gastos.
EDUCAÇÃO 
FINANCEIRA
 
Orçamento
Economias para o futuro
Alimentação
Telefone e internet
Água
Viagem
Luz
Transporte
Lembre-se de que esse orçamento pode combater pensamentos como:
ORA, MAS SE EU NÃO PUDER TROCAR DE CARRO OU COMPRAR UMA ROUPA 
NOVA, NÃO TEM GRAÇA!
XÔ, PENSAMENTO NEGATIVO!
Fique Ligado
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Reflita um pouco e responda: será que isso é verdade?
A indústria do consumo incita você a concordar com essa ideia? Sim, mas você 
pode optar por uma a�tude mais previdente.
Da próxima vez que for comprar algo, que tal se perguntar: qual a real 
necessidade disso?
“Quando vier a prosperidade, não a use de uma vez.”
Confúcio
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ENCERRAMENTO DA UNIDADE 1
Chegamos ao término do estudo desta unidade.
Se estiver inseguro com relação a algum tema abordado, reveja o conteúdo.
Na próxima unidade, veremos como podemos investir nosso dinheiro.
Vamos lá?
	MÓDULO 2 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO
	UNIDADE 1 – DINHEIRO: MENOS EMOÇÃO E MAIS RAZÃO
	ENCERRAMENTO DA UNIDADE 1

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