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Metais Ligas Metalicas Inap

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METAISMETAIS
E LIGAS METÁLICASE LIGAS METÁLICAS
P f R b t M t i d B FilhProf. Roberto Monteiro de Barros Filho
Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho
jan. 2014
ClassificaçãoClassificação
Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho
2
AplicaçãoAplicação
Os metais e as ligas metálicas sãoOs metais e as ligas metálicas são
solicitados, para determinadas
aplicações, pelas propriedades que
apresentamapresentam.
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Apresentaçãop
Minério: corpo natural sólido e cristalino formado em
resultado da interação de processos físico químicos emresultado da interação de processos físico-químicos em
ambientes geológicos. Pode ser descrito por uma
fórmula químicafórmula química.
A maioria dos metais apresentam-se na forma de
compostos (ex: minério de ferro Fe O ) mas podemcompostos (ex: minério de ferro - Fe2O3), mas podem
estar no estado livre com o Au e Ag.
Associação de metais compostos metálicos e gangaAssociação de metais, compostos metálicos e ganga.
Gangas: impurezas presentes nas jazidas minerais queg p p j q
geralmente estão associadas com os metais e seus
compostos.
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p
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Apresentaçãop
Jazida: “massa de substâncias minerais ou fósseis,
existentes na superfície ou no interior da terra queexistentes na superfície ou no interior da terra, que
venham a ser ou sejam valiosas para mineração.”
Mina: “é a jazida na extensão concedida pelo governo.”
(Materiais de Construção F A Falcão Bauer 1994)(Materiais de Construção - F.A. Falcão Bauer, 1994)
Mineração: processo de obtenção de substânciasç p ç
minerais.
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Mineração
1 C lh it1. Colheita
1.1. céu aberto
1 2 S b â1.2. Subterrânea
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Mineração
2. Concentração
2 1 Processos mecânicos2.1. Processos mecânicos
2.1.1. Trituração ou Fragmentação
2 1 2 Classificação (separação por concentração)2.1.2. Classificação (separação por concentração)
2.1.3. Levigação (separação em água por densidade)
2.1.4. Flotação (separação em água, óleo e ar por densidade)
2.1.5. Separação Magnética
2.1.6. Lavagem simples
2 1 7 O t2.1.7. Outros
2 2 Processos químicos2.2. Processos químicos
2.2.1. Ustulação (aquecimento sob forte jato de ar quente)
2.2.2 Calcinação (sob fogo direto)
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ç ( g )
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Metalurgiag
Processo de extração do metal puro aProcesso de extração do metal puro a
partir do minério por vários processos:
1. Redução (mais comum por carbono ou óxido de
b )carbono)
2. Precipitação química (reação química)p ç q ( ç q )
3. Eletrólise (somente para metais possam ser
di l id á )dissolvidos em água)
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A maioria destes materiais apresentam p
elevados valores de:
Dureza
Condutividade elétrica
Condutividade térmicaCondutividade térmica
Temperatura de fusão
Brilho
Resistência mecânicaResistência mecânica
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Processos de FabricaçãoProcessos de Fabricação
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
ForjamentoForjamento
Conjunto de processos realizados a
quente para conformar os metais
por esforços mecânicos por
prensagem ou martelamento.
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
LaminaçãoLaminação
Conjunto de processos realizados a
frio ou a quente para conformar osq p
metais forçando-os através de
cilindros laminadores para obtenção
de chapasde chapas.
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
Extrusão
Conjunto de processos realizados a frio ou a
quente para conformar os metais forçando-osquente para conformar os metais forçando-os
por meio de prensas a passar através de
orifícios (matrizes).
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
Estiramento o TrefilamentoEstiramento ou Trefilamento
Conjunto de processos
realizados a frio para
conformar os metais por
meio de forças de tração
normalmente usados nao a e e usados a
fabricação de fios.
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
EstampagemEstampagem
Conjunto de processos
realizados a frio para
conformar os metais por
meio de prensas com
moldes (matrizes).( )
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
Estampagem MagnéticaEstampagem Magnética
O trabalho da equipe do Dr.
l h d i id d dGlenn Daehn, da Universidade de
Colúmbia (Estados Unidos) está
utilizando magnetismo para
conformar chapas de metal em
seu aspecto final. Além de ser
mais barato e evitar a geração de Dahen chama o processo de estamparia porg ç
sucata.
O processo utiliza o campo
magnético para expandir certas
Dahen chama o processo de estamparia por
batidas ("bump forming"), porque o campo
magnético bate contra o metal em pulsos
muito curtos tipicamente de 5 a 20 vezesmagnético para expandir certas
porções do metal durante o
processo de estamparia.
muito curtos - tipicamente de 5 a 20 vezes
em menos do que um segundo - enquanto o
metal move-se, conformando-se ao molde.
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Operações de conformaçãoOperações de conformação
Fundição
Conjunto de processos
para conformar os metais
Fundição
por meio da fusão.
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Alguns MetaisAlguns Metais
Alumínio
C b
Nióbio 
T ê iCobre
Chumbo
Tungstênio
Molibdênio
Titânio
i i
Tântalo
Antimônio
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Alumínio
• Alumínio (Al)
Alumínio
Alumínio (Al)
Um dos elementos mais abundantes na
terra, porém na maioria das vezes não é
economicamente viável como nas argilas
(alumínio silicatos).( )
O minério comumente extraído é a Bauxita
na forma de óxido O2Al2(HO)2 ou
Al (HO)Al2(HO)3.
O processo metalúrgico para obtenção do
metal puro é a Eletrólise.
Muito dúctil, leve e maleável, porém
constitui ligas de alta resistência mecânica.
Ponto de fusão 660 3 oC
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Ponto de fusão 660,3 oC
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• Cobre (Cu) Cobre• Cobre (Cu)
O cobre tem sido cada vez mais utilizado em
Cobre
coberturas e fachadas no mundo todo devido
a sua beleza, durabilidade e sua imensa
gama de possibilidades arquitetônicas. O Catedral Metropolitana de Porto Alegreg p q
Chile é o maior produtor de cobre no
mundo, país onde a utilização deste material
é mais desenvolvida
4t de cobre na cúpula
é mais desenvolvida.
Os minério comumente extraídos são a
Calcita Cu2S, Cuprita CuO2, Calcopirita
Cu2S.Fe2S3, Malaquita e Azurita.
Ponto de fusão 1085 oC
• Zinabre ou azinhavre:
camada verde de bicarbonato de cobre que
f fí i d d b
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se forma na superfície da peças de cobre.
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ChumboChumbo
• Chumbo (Pb)
O metal é tóxico pesado macioO metal é tóxico, pesado, macio,
maleável e comparativamente a
outros metais é mal condutor de
eletricidade e muito resistente à
ãcorrosão.
O minério extraído é a Galeria,
PbS.
U d ti t d bUsado no revestimento de cabos
elétricos, fusíveis, baterias de
ácido, proteção contra Raio-X e
outros.outros.
Ponto de fusão 327,4 oC.
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TitânioTitânio
• Titânio (Ti)
O titânio foi descoberto em 1791
por William Gregor quando
investigava a areia magnéticainvestigava a areia magnética
(menachanite) existente em
Menachan na Cornualha.
Denominou-o "menachin".
Três anos mais tarde, M. H.
Klaproth descobriu o que supunha
ser uma nova terra no rutilo.
Chamou lhe "titânio" (do latim
Museu Guggenheimem Bilbao. Revestido em chapas 
de titânio e pedra
Projeto Arq. Canadense Frank GehryChamou-lhe titânio (do latim
titans, os filhos da Terra). O metal
foi pela primeira vez isolado numa
forma impura por J. J. Berzelius em
1825. Hunter preparou titânio puro
em 1910 aquecendo tetracloreto de
titânio e sódio numa bomba de aço.
P t d f ã 1668 oC
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Ponto de fusão 1668 oC
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AntimônioAntimônio
• Antimônio (Sb)
Elemento químico
metálico de símbolo Sb
O antimônio é empregado
principalmente em ligas
metálicas e alguns de seus
dcompostos para dar
resistência contra o fogo,
em pinturas, cerâmicas,
esmaltes vulcanização daesmaltes, vulcanização da
borracha e fogos de
artifício.
P t de f ã 630 8 oCPonto de fusão 630,8 oC
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NióbioNióbio
• Nióbio (Nb)
Elemento químico metálico de
símbolo Nb.
O nióbio é usado na produção de
super-ligas metálicas ferrosas e
não ferrosa usadas na fabricação
d f bimotores de foguetes, turbinas e
equipamentos que necessitam de
alta resistência à combustão,
aços inoxidáveis de alto
Turbinas de jatos e foguetes
aços inoxidáveis de alto
desempenho.
O Brasil é responsável por 98%
d j id di i e ddas jazidas mundiais sendo as
principais em São Gabriel da
Cachoeira (AM), Raposa Serra
do Sol (RR) e Araxá (MG) Reator termonuclearTubulações de alto desempenho
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do Sol (RR) e Araxá (MG) Reator termonucleardesempenho
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Metais RefratáriosMetais Refratários
São metais que possuem temperatura de fusão extremamente 
elevadaselevadas.
Nióbio: Tf 2468ºC;
Molibdênio: Tf 2623 ºCMolibdênio: Tf 2623 ºC
Tântalo: Tf 3020 ºC;
T tê i Tf 3410 ºCTungstênio: Tf 3410 ºC;
Como aplicações encontramos em: Matrizes de extrusão, 
filamento de lâmpadas incandescentes componentes defilamento de lâmpadas incandescentes,componentes de 
aeronaves.
O t M t iOutros Metais
Mercúrio: Tf -38,83 ºC
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Ligas MetálicasLigas Metálicas 
São materiais que possuem propriedades
metálicas, compostos por dois ou mais, p p
elementos, sendo pelo menos o maior
constituinte deles um metalconstituinte deles, um metal.
Normalmente as ligas são criadas para
modificar ou acrescentar propriedades
diferentes das propriedades dos metais que ap p q
formam.
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Ligas Metálicas g
Classificação:Classificação:
1. Mecânicas – cristas dos componentes estão
simplesmente misturados (ex: estanho e chumbo
na solda de funileiro).
2. Soluções sólidas – há interação dos cristais na
solidificação (ex: aço)solidificação (ex: aço).
3. Compostos químicos – formação de composto3. Compostos químicos formação de composto
químico diverso (ex: liga de cobre e zinco).
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Tipos de Ligas MetálicasTipos de Ligas Metálicas
• Ligas não-ferrosas: Não apresentam o 
elemento ferro como constituinte.
Ex.: Latão, bronze, zamac, alpaca, ligas de 
alumínioalumínio
• Ligas Ferrosas: Apresentam o elemento ferro 
como constituinte principalcomo constituinte principal.
Ex.: Aço, ferro fundido, aço inox e aço corten
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Ligas Não-ferrosasg
• Latão: ligas Cobre-Zinco
M i ili d d dMuito utilizadas desde a
antiguidade.
Alta resistência à corrosãoAlta resistência à corrosão
em atmosfera ambiente e
água do mar.
Produtos são, em geral,
obtidos por forjamento ou
fundiçãofundição.
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Ligas Não-ferrosasg
B li C b E t h• Bronze: liga Cobre-Estanho
Série de ligas metálicas queg q
tem como base o cobre e liga
principal o estanho e
proporções variáveis de outros
l ielementos como zinco,
alumínio, antimônio, níquel,
fósforo, chumbo entre outros
bj ti d btcom o objetivo de obter
características superiores a do
cobre. O estanho tem a
característica de aumentar acaracterística de aumentar a
resistência mecânica e a dureza
do cobre sem alterar a sua
ductibilidade
O Pensador
Auguste Rodin
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ductibilidade.
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Ligas Não-ferrosasg
• Zamac:
liga de Zinco(Zn), Alumínio (Al),
M é i (M ) C b (C )Magnésio (Mg) e Cobre (Cu)
Possui boa resistência à corrosão, tração,ç
choques e desgastes, e tem uma tonalidade cinza.
Dentre todas as ligas de metais não ferrosos, o
Zamac é uma das que possui maior utilização,
devido às suas propriedades físicas mecânicas edevido às suas propriedades físicas, mecânicas e
à fácil capacidade de revestimento por
eletrodeposição (Banho de cromo, níquel, cobre,
ouro). O seu baixo ponto de fusão) p
(aproximadamente 400ºC) permite uma maior
durabilidade do molde, permitindo uma maior
produção de peças em série fundidas. Seu preço
elevado nos últimos tempos tem feito com que oelevado nos últimos tempos tem feito com que o
zamac fosse substituído em larga escala pelo
alumínio, que, além de ter menor densidade
(peças mais leves, menor uso de material), tem
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atualmente preço bem inferior.
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Ligas Não-ferrosasg
• Alpaca: liga de Cobre (Cu),
Níquel (ni) e Zinco (Zn)
Seu nome significa metal branco e
também é conhecida como prata
alemã, devido seu brilho e
coloração parecido com as da prata.
As ligas que contêm mais de 60%g q
de cobre são monofásicas e são
caracterizadas pela sua
ductibilidade e pela facilidade com
d t b lh dque podem ser trabalhadas a
temperatura ambiente. A adição de
níquel confere-lhe uma boa
resistência nos meios corrosivosresistência nos meios corrosivos.
Sua composição mais usual na
indústria é de 65% de cobre, 18%
de níquel e 17% de zinco
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de níquel e 17% de zinco.
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Ligas Não-ferrosasg
Li d Al í i• Ligas de Alumínio
Elementos de liga: Cu Si MgElementos de liga: Cu, Si, Mg,
Mn, Zn, Li.
Apresentam baixa densidade;
Elevada condutividade elétrica,
e térmica;
Alta resistência à corrosão;Alta resistência à corrosão;
Fácil conformação;
Baixa temperatura de fusão;p
Abundância de matéria-prima.
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Ligas Não-ferrosasg
• Alucobond e Alubond
C ó i d í hCompósito, sanduíche com
duas lâminas de alumínio e um
núcleo de polietileno.p
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Hospital Life Center - BH
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Ligas FerrosasLigas Ferrosas
Ferro Gusa
Ferro Fundido
Aço Carbono
Aço Corten
Aço SACç
Aço-silício
Aço Inoxidávelç
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Ligas Ferrosas – Produção
Mi é i d FMinério de Ferro
Principais formas de apresentação:Principais formas de apresentação:
• CO3Fe - Siderita ou Siderose
– 30 a 42% de ferro
• Fe3O4 - Magnetita ou Imã natural
– 45 a 70% de ferro
• Fe3O2 - Hematita (itabirita ou jacutinga), oligisto ou oca vermelha
d f– 50 a 60% de ferro
• 2Fe2O3 . 3H2O - Limonita ou Hematita
20 60% d f
Ferro:
ponto de fusão = 1535oC
– 20 a 60% de ferro
• FeS2 - Pirita - ouro dos tolos
minério de enxofre com o ferro com subproduto
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– minério de enxofre com o ferro com subproduto
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Ligas Ferrosas – Produção
Mi é i d FMinério de Ferro
Geralmente a extração é a céu aberto
devido às grandes concentrações desteg ç
minério.
O minério é lavado para a retirada da
il targila e terra.
Levado ao Alto forno na granulometriag
de 12 a 25 mm, pedaços menores
devem ser pelotizados ou sinterizados.
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Ligas Ferrosas – Produção
Alto Forno Ferro GusaAlto Forno – Ferro Gusa
No Alto-Forno processa-se a redução do
minério de ferro em ferro Marcha de Operaçãominério de ferro em ferro. Marcha de Operação
• Dessecação - 300ºC e 350ºC
liberaçãodo vapor de água contido na carga– liberação do vapor de água contido na carga.
• Redução - 350ºC e 750ºC
– óxido de ferro perde o oxigênio
– Fe2O3 + CO → 2FeO +CO2
• Carburação - 750ºC e 1150ºC
f bi b f d– ferro se combina com o carbono formando a gusa.
– FeO + CO → Fe +CO2
• Fusão - 1150ºC e 1800ºCFusão 1150 C e 1800 C
– a gusa passa para o estado líquido
• Liquefação - 1600ºC
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– a gusa se separa da escória.
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Ligas Ferrosasg
• Ferro Gusa
O ferro saído diretamente
do alto forno é o Gusado alto forno é o Gusa.
Este ferro possui altos
teores de carbono e de
impureza de Fósforo-P e
Enxofre-S.
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Ligas ferrosasg
F f did• Ferro fundido
É uma liga de ferro-carbono
com teor de carbono entrecom teor de carbono entre
1,7 e 6,7%.
Os produtos são obtidos,
mais comumente, pelo
processo de fundição em
molde de areia ou matrizmolde de areia ou matriz.
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Ligas Ferrosasg
• Aço Carbono
São ligas de ferro-carbono, obtidosSão ligas de ferro carbono, obtidos
fundindo-se o gusa normalmente em
Fornos de Indução. Podem apresentar
t õ iá i d tconcentrações apreciáveis de outros
elementos de liga como níquel,
molibdênio, cromo e outros.,
Apresentam teor de carbono abaixo de
1% e de acordo com a concentração de
b d l ifi dcarbono podem ser classificados como
de Alto, Médio e Baixo-carbono.
Os mais usado com 0 2% de carbonoOs mais usado com 0,2% de carbono.
Abaixo de 0,1% é chamado Aço Doce.
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Ligas ferrosasg
A C t A P ti á l• Aço Corten, Aço Patinável ou
Aço Aclimável
É uma liga de ferro-carbono
Museu Djalma
Guimarães -
BHu a ga de e o ca bo o
pequenas concentrações de
cobre.
A oxidação desta liga cria umaA oxidação desta liga cria uma
pátina (fina película) na sua
superfície que o protege da
ãcorrosão.
Teatro de Granollers, 
Espanha
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Espanha 
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Ligas ferrosasg
A SAC St l A ti C i• Aço SAC - Steel Anti-Corrosion
É uma liga de ferro-carbono com
concentrações de outros metaisç
como, níquel, silício e molibdênio,
cromo titânio e nióbio.
A oxidação desta liga cria umaA oxidação desta liga cria uma
pátina (fina película) na sua
superfície, mais resistente que os
d i ti á idemais aços patináveis,
dispensando a proteção da
superfície.
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Ligas ferrosasg
A ilí i• Aço-silício
O silício na liga, orna o aço
macio, com grande elasticidade e, g
quase sem perda de resistência.
U d f b i ã d lUsado na fabricação de molas.
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Tipos e Aplicaçõesp p
Chapas lisa preta
Chapas corrugadasp g
Perfis
Trilhos
Barras redondas para concreto armado
Cordoalhas de protensãoCordoalhas de protensão
Arames e telas
Pregos parafusos e rebitesPregos, parafusos e rebites
Tubos
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Processos de TratamentoProcessos de Tratamento
ÉÉ comum se processar tratamentos para alterar as 
propriedades de ligas. Os tratamentos mais comuns 
são:
Endurecimento por deformação
Endurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitação
Endurecimento por tratamento térmico
Endurecimento por tratamento termoquímico
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Tratamento por Deformaçãop ç
• Encruamento
D f ã d i t i f â i– Deformação dos cristais por esforços mecânicos. 
– Aumento da dureza e resistência à tração.
Diminuição da resistência à corrosão dutilidade e o– Diminuição da resistência à corrosão, dutilidade e o 
alongamento.
Usado nos aço torcidos para concreto armado
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Tratamento Térmico
• Normalização
A i t d f i t l t li– Aquecimento do aço e resfriamento lento ao ar livre. 
– Elimina as tensões internas surgidas na conformação do aço.
• Recozimento
– aquecimento do aço e manutenção desta temperatura por alguns 
f i ltempo e resfriamento lento. 
– Elimina as tensões internas surgidas na fundição do aço e 
elevação dos índices tecnológicoselevação dos índices tecnológicos.
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Tratamento Térmico
• Têmpera
i t d t ã d t t t l– aquecimento do aço e manutenção desta temperatura por alguns 
tempo e resfriamento brusco. 
– Aumento da dureza limite de elasticidade resistência à tração eAumento da dureza, limite de elasticidade, resistência à tração, e 
diminui o alongamento e a tenacidade.
• Revenido• Revenido
– Processo parecido com o recozimento feito em aços temperados. 
– Elimina defeitos aparecidos durante a têmpera do açoElimina defeitos aparecidos durante a têmpera do aço.
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FalhasFalhas
Os materiais metálicos, quando submetidos à 
esforços excessivos, podem apresentar falhas ç , p p
dos seguintes tipos:
Fratura
Fadiga
FluênciaFluência
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FalhasFalhas
• Fratura Dúctil
Modalidade de fratura que
é acompanhada de uma
extensa deformação
lá iplástica.
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FalhasFalhas
• Fratura Frágil
Fratura que ocorre pela
rápida propagação de uma
trinca e sem deformação
ó i iá lmacroscópica apreciável.
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Importante !Importante !
• O tipo de frat ra (dúctil o frágil) não é ma propriedade• O tipo de fratura (dúctil ou frágil) não é uma propriedade
do material, mas sim, um comportamento devido às
condições impostas como: carregamento temperatura econdições impostas como: carregamento, temperatura e
taxa de deformação.
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FalhasFalhas
• Fadiga
Falha em níveis
relativamente baixos
de tensão, de estruturas
j i õsujeitas a tensões
flutuantes e cíclicas.
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FalhasFalhas
Fl ê i• Fluência
Deformação permanente
dependente do tempo quedependente do tempo, que
ocorre sob condições de
tensão. Para a maioria dos
materiais só é considerável
em temperaturas elevadas.
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Oxidação X CorrosãoOxidação X Corrosão
Corrosão metálica é a
Oxidação é a perda
de elétrons de um
elemento pela sua
transformação não intencional
de um metal ou liga, pela sua
interação química ou
l í ielemento pela sua
combinação com o
oxigênio.
X eletroquímica, num
determinado meio de
exposição. O processo resulta
f ã d d t dna formação de produtos de
corrosão e na liberação de
energia.
E t t f ã ltEsta transformação resulta em
perda de massa do material.
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Corrosão
Algumas substâncias são oxidantesg
presentes no meio ambiente:
O, H, H2O, H2S, , 2 , 2
TIPOS DE CORROSÃOTIPOS DE CORROSÃO
Corrosão química: elétrons perdidos na
corrosão se combinam no mesmo lugar ondecorrosão se combinam no mesmo lugar onde
foram perdidos.
Corrosão eletroquímica: os elétrons liberadosCorrosão eletroquímica: os elétrons liberados
são recuperados em outro lugar formando-se
uma corrente galvânica
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uma corrente galvânica.
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Processos de Proteção
Pesquisas demonstram que a corrosão é responsável pelo maior
índice de destruição do ferro e do aço, consumindo cerca de 20% daç ç ,
produção mundial
Estes processos têm a função de proporcionar aos materiais maior
durabilidade, devido à proteção contra a ação de agentes corrosivos
presentes nos ambientes em que tais materiais estejam sendo
aplicados.aplicados.
Tipos mais comuns:
Ligas Metálicas
Pintura
Anodização
Flandres
Deposição eletrostática Outros.
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P d Pt ãProcessos de Proteção
• Ligas Metálicas
Uso de ligas metálicas
determinadas paradeterminadas para
resistência à corrosão
em meios específicos.
Aço Corten
A I idá lBronze Latão
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Aço InoxidávelBronze Latão
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P d P t ãProcessos de Proteção
• Pintura Superficial
O processo de cobrimento de
superfícies metálicas porp p
polímeros.
Uso de tintas apropriadas aos
materiais e meios específicosmateriais e meios específicos.
Este é uns dos processos mais
baratos porém requer
manutenções periódicas.
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Processos de ProteçãoProcessos de Proteção
• Cromagem / Niquelagem• Cromagem / Niquelagem
Processo de cobrimento deProcesso de cobrimento de
superfícies metálicas por
eletrodeposição de cromo
í lou níquel.
(Torneira de latão cromado)
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Processos de ProteçãoProcessos de Proteção
G l l• Galvalume
P d b i tProcesso de cobrimento a
quente de superfícies de aço
nu por imersão a quente em Calhas e Telhas p q
zinco, alumínio e silício.
Propriedades
Chapa galvanizada galvanizada
Propriedades
• alta resistência à corrosão atmosférica
• beleza estética
• elevada refletividade ao calor o que gera• elevada refletividade ao calor, o que gera 
maior conforto térmico
• resistência à oxidação em temperaturas 
elevadas
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Processos de ProteçãoProcessos de Proteção
G l i ã• Galvanização
P d b i tProcesso de cobrimento a
quente de superfícies de aço
nu por imersão em zinco
Chapa galvanizada
p
fundido ou por deposição
eletrolítica.
Telha galvanizada
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Processos de ProteçãoProcessos de Proteção
Fl d• Flandres
Processo de cobrimento deProcesso de cobrimento de
superfícies metálicas por
imersão em estanho ou
processo eletrolítico.
Nos aços é vulgarmente
h d d l t
Folhas de flandres
chamada de lata.
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Processos de ProteçãoProcessos de Proteção
• Anodização
É um processo eletroquímico de oxidação
forçada e controlada aplicada somente aoç p
alumínio e suas ligas específicas. A “película”
anódica formada apresenta dureza de 7 a 8
Mohs. É porosa, anidra e transparente, chama-se
Perfis AnodizadosOxido de Alumínio ou Alumina (Al2O3). Foi
descoberta em laboratório, por H. Buff e C.
Pollack em 1857, a tendência do Alumínio em
b i d lí l ( id ) b d
Perfis Anodizados
recobrir-se de uma película (oxido) baseada na
transformação superficial do próprio alumínio.
Baseado nesta descoberta, inúmeras pesquisas
foram feitas somente em 1911 o francêsforam feitas, somente em 1911 o francês
Francais Saint Martin desenvolveu os princípios
básicos para oxidação eletrolítica em meio
sulfúrico Peças Anodizadas
Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho
sulfúrico Peças Anodizadas
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