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METAISMETAIS E LIGAS METÁLICASE LIGAS METÁLICAS P f R b t M t i d B FilhProf. Roberto Monteiro de Barros Filho Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho jan. 2014 ClassificaçãoClassificação Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 2 AplicaçãoAplicação Os metais e as ligas metálicas sãoOs metais e as ligas metálicas são solicitados, para determinadas aplicações, pelas propriedades que apresentamapresentam. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 3 Apresentaçãop Minério: corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico químicos emresultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Pode ser descrito por uma fórmula químicafórmula química. A maioria dos metais apresentam-se na forma de compostos (ex: minério de ferro Fe O ) mas podemcompostos (ex: minério de ferro - Fe2O3), mas podem estar no estado livre com o Au e Ag. Associação de metais compostos metálicos e gangaAssociação de metais, compostos metálicos e ganga. Gangas: impurezas presentes nas jazidas minerais queg p p j q geralmente estão associadas com os metais e seus compostos. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho p 4 Apresentaçãop Jazida: “massa de substâncias minerais ou fósseis, existentes na superfície ou no interior da terra queexistentes na superfície ou no interior da terra, que venham a ser ou sejam valiosas para mineração.” Mina: “é a jazida na extensão concedida pelo governo.” (Materiais de Construção F A Falcão Bauer 1994)(Materiais de Construção - F.A. Falcão Bauer, 1994) Mineração: processo de obtenção de substânciasç p ç minerais. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 5 Mineração 1 C lh it1. Colheita 1.1. céu aberto 1 2 S b â1.2. Subterrânea Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 6 Mineração 2. Concentração 2 1 Processos mecânicos2.1. Processos mecânicos 2.1.1. Trituração ou Fragmentação 2 1 2 Classificação (separação por concentração)2.1.2. Classificação (separação por concentração) 2.1.3. Levigação (separação em água por densidade) 2.1.4. Flotação (separação em água, óleo e ar por densidade) 2.1.5. Separação Magnética 2.1.6. Lavagem simples 2 1 7 O t2.1.7. Outros 2 2 Processos químicos2.2. Processos químicos 2.2.1. Ustulação (aquecimento sob forte jato de ar quente) 2.2.2 Calcinação (sob fogo direto) Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho ç ( g ) 7 Metalurgiag Processo de extração do metal puro aProcesso de extração do metal puro a partir do minério por vários processos: 1. Redução (mais comum por carbono ou óxido de b )carbono) 2. Precipitação química (reação química)p ç q ( ç q ) 3. Eletrólise (somente para metais possam ser di l id á )dissolvidos em água) Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 8 A maioria destes materiais apresentam p elevados valores de: Dureza Condutividade elétrica Condutividade térmicaCondutividade térmica Temperatura de fusão Brilho Resistência mecânicaResistência mecânica Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 9 Processos de FabricaçãoProcessos de Fabricação Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 10 Operações de conformaçãoOperações de conformação ForjamentoForjamento Conjunto de processos realizados a quente para conformar os metais por esforços mecânicos por prensagem ou martelamento. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 11 Operações de conformaçãoOperações de conformação LaminaçãoLaminação Conjunto de processos realizados a frio ou a quente para conformar osq p metais forçando-os através de cilindros laminadores para obtenção de chapasde chapas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 12 Operações de conformaçãoOperações de conformação Extrusão Conjunto de processos realizados a frio ou a quente para conformar os metais forçando-osquente para conformar os metais forçando-os por meio de prensas a passar através de orifícios (matrizes). Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 13 Operações de conformaçãoOperações de conformação Estiramento o TrefilamentoEstiramento ou Trefilamento Conjunto de processos realizados a frio para conformar os metais por meio de forças de tração normalmente usados nao a e e usados a fabricação de fios. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 14 Operações de conformaçãoOperações de conformação EstampagemEstampagem Conjunto de processos realizados a frio para conformar os metais por meio de prensas com moldes (matrizes).( ) Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 15 Operações de conformaçãoOperações de conformação Estampagem MagnéticaEstampagem Magnética O trabalho da equipe do Dr. l h d i id d dGlenn Daehn, da Universidade de Colúmbia (Estados Unidos) está utilizando magnetismo para conformar chapas de metal em seu aspecto final. Além de ser mais barato e evitar a geração de Dahen chama o processo de estamparia porg ç sucata. O processo utiliza o campo magnético para expandir certas Dahen chama o processo de estamparia por batidas ("bump forming"), porque o campo magnético bate contra o metal em pulsos muito curtos tipicamente de 5 a 20 vezesmagnético para expandir certas porções do metal durante o processo de estamparia. muito curtos - tipicamente de 5 a 20 vezes em menos do que um segundo - enquanto o metal move-se, conformando-se ao molde. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 16 Operações de conformaçãoOperações de conformação Fundição Conjunto de processos para conformar os metais Fundição por meio da fusão. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 17 Alguns MetaisAlguns Metais Alumínio C b Nióbio T ê iCobre Chumbo Tungstênio Molibdênio Titânio i i Tântalo Antimônio Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 18 Alumínio • Alumínio (Al) Alumínio Alumínio (Al) Um dos elementos mais abundantes na terra, porém na maioria das vezes não é economicamente viável como nas argilas (alumínio silicatos).( ) O minério comumente extraído é a Bauxita na forma de óxido O2Al2(HO)2 ou Al (HO)Al2(HO)3. O processo metalúrgico para obtenção do metal puro é a Eletrólise. Muito dúctil, leve e maleável, porém constitui ligas de alta resistência mecânica. Ponto de fusão 660 3 oC Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ponto de fusão 660,3 oC 19 • Cobre (Cu) Cobre• Cobre (Cu) O cobre tem sido cada vez mais utilizado em Cobre coberturas e fachadas no mundo todo devido a sua beleza, durabilidade e sua imensa gama de possibilidades arquitetônicas. O Catedral Metropolitana de Porto Alegreg p q Chile é o maior produtor de cobre no mundo, país onde a utilização deste material é mais desenvolvida 4t de cobre na cúpula é mais desenvolvida. Os minério comumente extraídos são a Calcita Cu2S, Cuprita CuO2, Calcopirita Cu2S.Fe2S3, Malaquita e Azurita. Ponto de fusão 1085 oC • Zinabre ou azinhavre: camada verde de bicarbonato de cobre que f fí i d d b Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho se forma na superfície da peças de cobre. 20 ChumboChumbo • Chumbo (Pb) O metal é tóxico pesado macioO metal é tóxico, pesado, macio, maleável e comparativamente a outros metais é mal condutor de eletricidade e muito resistente à ãcorrosão. O minério extraído é a Galeria, PbS. U d ti t d bUsado no revestimento de cabos elétricos, fusíveis, baterias de ácido, proteção contra Raio-X e outros.outros. Ponto de fusão 327,4 oC. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 21 TitânioTitânio • Titânio (Ti) O titânio foi descoberto em 1791 por William Gregor quando investigava a areia magnéticainvestigava a areia magnética (menachanite) existente em Menachan na Cornualha. Denominou-o "menachin". Três anos mais tarde, M. H. Klaproth descobriu o que supunha ser uma nova terra no rutilo. Chamou lhe "titânio" (do latim Museu Guggenheimem Bilbao. Revestido em chapas de titânio e pedra Projeto Arq. Canadense Frank GehryChamou-lhe titânio (do latim titans, os filhos da Terra). O metal foi pela primeira vez isolado numa forma impura por J. J. Berzelius em 1825. Hunter preparou titânio puro em 1910 aquecendo tetracloreto de titânio e sódio numa bomba de aço. P t d f ã 1668 oC Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Ponto de fusão 1668 oC 22 AntimônioAntimônio • Antimônio (Sb) Elemento químico metálico de símbolo Sb O antimônio é empregado principalmente em ligas metálicas e alguns de seus dcompostos para dar resistência contra o fogo, em pinturas, cerâmicas, esmaltes vulcanização daesmaltes, vulcanização da borracha e fogos de artifício. P t de f ã 630 8 oCPonto de fusão 630,8 oC Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 23 NióbioNióbio • Nióbio (Nb) Elemento químico metálico de símbolo Nb. O nióbio é usado na produção de super-ligas metálicas ferrosas e não ferrosa usadas na fabricação d f bimotores de foguetes, turbinas e equipamentos que necessitam de alta resistência à combustão, aços inoxidáveis de alto Turbinas de jatos e foguetes aços inoxidáveis de alto desempenho. O Brasil é responsável por 98% d j id di i e ddas jazidas mundiais sendo as principais em São Gabriel da Cachoeira (AM), Raposa Serra do Sol (RR) e Araxá (MG) Reator termonuclearTubulações de alto desempenho Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho do Sol (RR) e Araxá (MG) Reator termonucleardesempenho 24 Metais RefratáriosMetais Refratários São metais que possuem temperatura de fusão extremamente elevadaselevadas. Nióbio: Tf 2468ºC; Molibdênio: Tf 2623 ºCMolibdênio: Tf 2623 ºC Tântalo: Tf 3020 ºC; T tê i Tf 3410 ºCTungstênio: Tf 3410 ºC; Como aplicações encontramos em: Matrizes de extrusão, filamento de lâmpadas incandescentes componentes defilamento de lâmpadas incandescentes,componentes de aeronaves. O t M t iOutros Metais Mercúrio: Tf -38,83 ºC Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 25 Ligas MetálicasLigas Metálicas São materiais que possuem propriedades metálicas, compostos por dois ou mais, p p elementos, sendo pelo menos o maior constituinte deles um metalconstituinte deles, um metal. Normalmente as ligas são criadas para modificar ou acrescentar propriedades diferentes das propriedades dos metais que ap p q formam. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 26 Ligas Metálicas g Classificação:Classificação: 1. Mecânicas – cristas dos componentes estão simplesmente misturados (ex: estanho e chumbo na solda de funileiro). 2. Soluções sólidas – há interação dos cristais na solidificação (ex: aço)solidificação (ex: aço). 3. Compostos químicos – formação de composto3. Compostos químicos formação de composto químico diverso (ex: liga de cobre e zinco). Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 27 Tipos de Ligas MetálicasTipos de Ligas Metálicas • Ligas não-ferrosas: Não apresentam o elemento ferro como constituinte. Ex.: Latão, bronze, zamac, alpaca, ligas de alumínioalumínio • Ligas Ferrosas: Apresentam o elemento ferro como constituinte principalcomo constituinte principal. Ex.: Aço, ferro fundido, aço inox e aço corten Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 28 Ligas Não-ferrosasg • Latão: ligas Cobre-Zinco M i ili d d dMuito utilizadas desde a antiguidade. Alta resistência à corrosãoAlta resistência à corrosão em atmosfera ambiente e água do mar. Produtos são, em geral, obtidos por forjamento ou fundiçãofundição. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 29 Ligas Não-ferrosasg B li C b E t h• Bronze: liga Cobre-Estanho Série de ligas metálicas queg q tem como base o cobre e liga principal o estanho e proporções variáveis de outros l ielementos como zinco, alumínio, antimônio, níquel, fósforo, chumbo entre outros bj ti d btcom o objetivo de obter características superiores a do cobre. O estanho tem a característica de aumentar acaracterística de aumentar a resistência mecânica e a dureza do cobre sem alterar a sua ductibilidade O Pensador Auguste Rodin Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho ductibilidade. 30 Ligas Não-ferrosasg • Zamac: liga de Zinco(Zn), Alumínio (Al), M é i (M ) C b (C )Magnésio (Mg) e Cobre (Cu) Possui boa resistência à corrosão, tração,ç choques e desgastes, e tem uma tonalidade cinza. Dentre todas as ligas de metais não ferrosos, o Zamac é uma das que possui maior utilização, devido às suas propriedades físicas mecânicas edevido às suas propriedades físicas, mecânicas e à fácil capacidade de revestimento por eletrodeposição (Banho de cromo, níquel, cobre, ouro). O seu baixo ponto de fusão) p (aproximadamente 400ºC) permite uma maior durabilidade do molde, permitindo uma maior produção de peças em série fundidas. Seu preço elevado nos últimos tempos tem feito com que oelevado nos últimos tempos tem feito com que o zamac fosse substituído em larga escala pelo alumínio, que, além de ter menor densidade (peças mais leves, menor uso de material), tem Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho atualmente preço bem inferior. 31 Ligas Não-ferrosasg • Alpaca: liga de Cobre (Cu), Níquel (ni) e Zinco (Zn) Seu nome significa metal branco e também é conhecida como prata alemã, devido seu brilho e coloração parecido com as da prata. As ligas que contêm mais de 60%g q de cobre são monofásicas e são caracterizadas pela sua ductibilidade e pela facilidade com d t b lh dque podem ser trabalhadas a temperatura ambiente. A adição de níquel confere-lhe uma boa resistência nos meios corrosivosresistência nos meios corrosivos. Sua composição mais usual na indústria é de 65% de cobre, 18% de níquel e 17% de zinco Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho de níquel e 17% de zinco. 32 Ligas Não-ferrosasg Li d Al í i• Ligas de Alumínio Elementos de liga: Cu Si MgElementos de liga: Cu, Si, Mg, Mn, Zn, Li. Apresentam baixa densidade; Elevada condutividade elétrica, e térmica; Alta resistência à corrosão;Alta resistência à corrosão; Fácil conformação; Baixa temperatura de fusão;p Abundância de matéria-prima. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 33 Ligas Não-ferrosasg • Alucobond e Alubond C ó i d í hCompósito, sanduíche com duas lâminas de alumínio e um núcleo de polietileno.p Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Hospital Life Center - BH 34 Ligas FerrosasLigas Ferrosas Ferro Gusa Ferro Fundido Aço Carbono Aço Corten Aço SACç Aço-silício Aço Inoxidávelç Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 35 Ligas Ferrosas – Produção Mi é i d FMinério de Ferro Principais formas de apresentação:Principais formas de apresentação: • CO3Fe - Siderita ou Siderose – 30 a 42% de ferro • Fe3O4 - Magnetita ou Imã natural – 45 a 70% de ferro • Fe3O2 - Hematita (itabirita ou jacutinga), oligisto ou oca vermelha d f– 50 a 60% de ferro • 2Fe2O3 . 3H2O - Limonita ou Hematita 20 60% d f Ferro: ponto de fusão = 1535oC – 20 a 60% de ferro • FeS2 - Pirita - ouro dos tolos minério de enxofre com o ferro com subproduto Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho – minério de enxofre com o ferro com subproduto 36 Ligas Ferrosas – Produção Mi é i d FMinério de Ferro Geralmente a extração é a céu aberto devido às grandes concentrações desteg ç minério. O minério é lavado para a retirada da il targila e terra. Levado ao Alto forno na granulometriag de 12 a 25 mm, pedaços menores devem ser pelotizados ou sinterizados. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 37 Ligas Ferrosas – Produção Alto Forno Ferro GusaAlto Forno – Ferro Gusa No Alto-Forno processa-se a redução do minério de ferro em ferro Marcha de Operaçãominério de ferro em ferro. Marcha de Operação • Dessecação - 300ºC e 350ºC liberaçãodo vapor de água contido na carga– liberação do vapor de água contido na carga. • Redução - 350ºC e 750ºC – óxido de ferro perde o oxigênio – Fe2O3 + CO → 2FeO +CO2 • Carburação - 750ºC e 1150ºC f bi b f d– ferro se combina com o carbono formando a gusa. – FeO + CO → Fe +CO2 • Fusão - 1150ºC e 1800ºCFusão 1150 C e 1800 C – a gusa passa para o estado líquido • Liquefação - 1600ºC Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho – a gusa se separa da escória. 38 Ligas Ferrosasg • Ferro Gusa O ferro saído diretamente do alto forno é o Gusado alto forno é o Gusa. Este ferro possui altos teores de carbono e de impureza de Fósforo-P e Enxofre-S. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 39 Ligas ferrosasg F f did• Ferro fundido É uma liga de ferro-carbono com teor de carbono entrecom teor de carbono entre 1,7 e 6,7%. Os produtos são obtidos, mais comumente, pelo processo de fundição em molde de areia ou matrizmolde de areia ou matriz. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 40 Ligas Ferrosasg • Aço Carbono São ligas de ferro-carbono, obtidosSão ligas de ferro carbono, obtidos fundindo-se o gusa normalmente em Fornos de Indução. Podem apresentar t õ iá i d tconcentrações apreciáveis de outros elementos de liga como níquel, molibdênio, cromo e outros., Apresentam teor de carbono abaixo de 1% e de acordo com a concentração de b d l ifi dcarbono podem ser classificados como de Alto, Médio e Baixo-carbono. Os mais usado com 0 2% de carbonoOs mais usado com 0,2% de carbono. Abaixo de 0,1% é chamado Aço Doce. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 41 Ligas ferrosasg A C t A P ti á l• Aço Corten, Aço Patinável ou Aço Aclimável É uma liga de ferro-carbono Museu Djalma Guimarães - BHu a ga de e o ca bo o pequenas concentrações de cobre. A oxidação desta liga cria umaA oxidação desta liga cria uma pátina (fina película) na sua superfície que o protege da ãcorrosão. Teatro de Granollers, Espanha Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Espanha 42 Ligas ferrosasg A SAC St l A ti C i• Aço SAC - Steel Anti-Corrosion É uma liga de ferro-carbono com concentrações de outros metaisç como, níquel, silício e molibdênio, cromo titânio e nióbio. A oxidação desta liga cria umaA oxidação desta liga cria uma pátina (fina película) na sua superfície, mais resistente que os d i ti á idemais aços patináveis, dispensando a proteção da superfície. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 43 Ligas ferrosasg A ilí i• Aço-silício O silício na liga, orna o aço macio, com grande elasticidade e, g quase sem perda de resistência. U d f b i ã d lUsado na fabricação de molas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 44 Tipos e Aplicaçõesp p Chapas lisa preta Chapas corrugadasp g Perfis Trilhos Barras redondas para concreto armado Cordoalhas de protensãoCordoalhas de protensão Arames e telas Pregos parafusos e rebitesPregos, parafusos e rebites Tubos Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 45 Processos de TratamentoProcessos de Tratamento ÉÉ comum se processar tratamentos para alterar as propriedades de ligas. Os tratamentos mais comuns são: Endurecimento por deformação Endurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitação Endurecimento por tratamento térmico Endurecimento por tratamento termoquímico Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 46 Tratamento por Deformaçãop ç • Encruamento D f ã d i t i f â i– Deformação dos cristais por esforços mecânicos. – Aumento da dureza e resistência à tração. Diminuição da resistência à corrosão dutilidade e o– Diminuição da resistência à corrosão, dutilidade e o alongamento. Usado nos aço torcidos para concreto armado Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 47 Tratamento Térmico • Normalização A i t d f i t l t li– Aquecimento do aço e resfriamento lento ao ar livre. – Elimina as tensões internas surgidas na conformação do aço. • Recozimento – aquecimento do aço e manutenção desta temperatura por alguns f i ltempo e resfriamento lento. – Elimina as tensões internas surgidas na fundição do aço e elevação dos índices tecnológicoselevação dos índices tecnológicos. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 48 Tratamento Térmico • Têmpera i t d t ã d t t t l– aquecimento do aço e manutenção desta temperatura por alguns tempo e resfriamento brusco. – Aumento da dureza limite de elasticidade resistência à tração eAumento da dureza, limite de elasticidade, resistência à tração, e diminui o alongamento e a tenacidade. • Revenido• Revenido – Processo parecido com o recozimento feito em aços temperados. – Elimina defeitos aparecidos durante a têmpera do açoElimina defeitos aparecidos durante a têmpera do aço. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 49 FalhasFalhas Os materiais metálicos, quando submetidos à esforços excessivos, podem apresentar falhas ç , p p dos seguintes tipos: Fratura Fadiga FluênciaFluência Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 50 FalhasFalhas • Fratura Dúctil Modalidade de fratura que é acompanhada de uma extensa deformação lá iplástica. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 51 FalhasFalhas • Fratura Frágil Fratura que ocorre pela rápida propagação de uma trinca e sem deformação ó i iá lmacroscópica apreciável. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 52 Importante !Importante ! • O tipo de frat ra (dúctil o frágil) não é ma propriedade• O tipo de fratura (dúctil ou frágil) não é uma propriedade do material, mas sim, um comportamento devido às condições impostas como: carregamento temperatura econdições impostas como: carregamento, temperatura e taxa de deformação. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 53 FalhasFalhas • Fadiga Falha em níveis relativamente baixos de tensão, de estruturas j i õsujeitas a tensões flutuantes e cíclicas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 54 FalhasFalhas Fl ê i• Fluência Deformação permanente dependente do tempo quedependente do tempo, que ocorre sob condições de tensão. Para a maioria dos materiais só é considerável em temperaturas elevadas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 55 Oxidação X CorrosãoOxidação X Corrosão Corrosão metálica é a Oxidação é a perda de elétrons de um elemento pela sua transformação não intencional de um metal ou liga, pela sua interação química ou l í ielemento pela sua combinação com o oxigênio. X eletroquímica, num determinado meio de exposição. O processo resulta f ã d d t dna formação de produtos de corrosão e na liberação de energia. E t t f ã ltEsta transformação resulta em perda de massa do material. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 56 Corrosão Algumas substâncias são oxidantesg presentes no meio ambiente: O, H, H2O, H2S, , 2 , 2 TIPOS DE CORROSÃOTIPOS DE CORROSÃO Corrosão química: elétrons perdidos na corrosão se combinam no mesmo lugar ondecorrosão se combinam no mesmo lugar onde foram perdidos. Corrosão eletroquímica: os elétrons liberadosCorrosão eletroquímica: os elétrons liberados são recuperados em outro lugar formando-se uma corrente galvânica Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho uma corrente galvânica. 57 Processos de Proteção Pesquisas demonstram que a corrosão é responsável pelo maior índice de destruição do ferro e do aço, consumindo cerca de 20% daç ç , produção mundial Estes processos têm a função de proporcionar aos materiais maior durabilidade, devido à proteção contra a ação de agentes corrosivos presentes nos ambientes em que tais materiais estejam sendo aplicados.aplicados. Tipos mais comuns: Ligas Metálicas Pintura Anodização Flandres Deposição eletrostática Outros. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 58 P d Pt ãProcessos de Proteção • Ligas Metálicas Uso de ligas metálicas determinadas paradeterminadas para resistência à corrosão em meios específicos. Aço Corten A I idá lBronze Latão Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Aço InoxidávelBronze Latão 59 P d P t ãProcessos de Proteção • Pintura Superficial O processo de cobrimento de superfícies metálicas porp p polímeros. Uso de tintas apropriadas aos materiais e meios específicosmateriais e meios específicos. Este é uns dos processos mais baratos porém requer manutenções periódicas. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 60 Processos de ProteçãoProcessos de Proteção • Cromagem / Niquelagem• Cromagem / Niquelagem Processo de cobrimento deProcesso de cobrimento de superfícies metálicas por eletrodeposição de cromo í lou níquel. (Torneira de latão cromado) Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 61 Processos de ProteçãoProcessos de Proteção G l l• Galvalume P d b i tProcesso de cobrimento a quente de superfícies de aço nu por imersão a quente em Calhas e Telhas p q zinco, alumínio e silício. Propriedades Chapa galvanizada galvanizada Propriedades • alta resistência à corrosão atmosférica • beleza estética • elevada refletividade ao calor o que gera• elevada refletividade ao calor, o que gera maior conforto térmico • resistência à oxidação em temperaturas elevadas Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 62 Processos de ProteçãoProcessos de Proteção G l i ã• Galvanização P d b i tProcesso de cobrimento a quente de superfícies de aço nu por imersão em zinco Chapa galvanizada p fundido ou por deposição eletrolítica. Telha galvanizada Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 63 Processos de ProteçãoProcessos de Proteção Fl d• Flandres Processo de cobrimento deProcesso de cobrimento de superfícies metálicas por imersão em estanho ou processo eletrolítico. Nos aços é vulgarmente h d d l t Folhas de flandres chamada de lata. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 64 Processos de ProteçãoProcessos de Proteção • Anodização É um processo eletroquímico de oxidação forçada e controlada aplicada somente aoç p alumínio e suas ligas específicas. A “película” anódica formada apresenta dureza de 7 a 8 Mohs. É porosa, anidra e transparente, chama-se Perfis AnodizadosOxido de Alumínio ou Alumina (Al2O3). Foi descoberta em laboratório, por H. Buff e C. Pollack em 1857, a tendência do Alumínio em b i d lí l ( id ) b d Perfis Anodizados recobrir-se de uma película (oxido) baseada na transformação superficial do próprio alumínio. Baseado nesta descoberta, inúmeras pesquisas foram feitas somente em 1911 o francêsforam feitas, somente em 1911 o francês Francais Saint Martin desenvolveu os princípios básicos para oxidação eletrolítica em meio sulfúrico Peças Anodizadas Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho sulfúrico Peças Anodizadas 65
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