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Protocolo Artroplastia editado

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PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO PARA 
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
CURSO DE FISIOTERAPIA – FHO - UNIARARAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDEALIZADORES 
PROFa. MA. ANA PAULA DE AGUIAR 
PROF. MDO. DOUGLAS D. MEGIATTO FILHO 
PROFa. ESP. KEROLEN KRISTINE BUGLIO 
 
 
ORGANIZADORES: DISCENTES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
FISIOTERAPIA 
 
ANA CAROLINA CORRÊA 
ARIELE PRISCILA DA SILVA 
SABRINA BIANCHETTI 
JULIANA OLIVEIRA FREITAS 
LETÍCIA DE LIMA 
RAONY MENEGUETE PANCIERI 
TAYNARA T. DE LIMA 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
ANATOMIA DO QUADRIL ................................................................................. 
5 
ARTROPLASTIA DO QUADRIL ........................................................................ 
7 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ......................................................... 
11 
RISCOS DA CIRURGIA ................................................................................... 
12 
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO ............................................................ 14 
PROTOCOLO PRÉ OPERATÓRIO ........................................................................... 
15 
PROTOCOLO PÓS OPERATORIO ........................................................................... 
29 
FASE HOSPITALAR .............................................................................................. 30 
FASE AMBULATORIAL .......................................................................................... 
37 
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES ........................................................................ 
49 
ANEXO 1 .......................................................................................................... 
51 
ANEXO 2 .......................................................................................................... 
52 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 
57 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
 
A artroplastia total de quadril é um procedimento cirúrgico, na qual, há 
substituição da articulação do quadril por prótese, podendo ser por peças de 
metal, cerâmica ou plástica. Existem inúmeros tipos de prótese do quadril, nas 
quais, a indicação dependerá do tipo de patologia ou trauma que acometeu a 
articulação, a idade do paciente, entre outros fatores. 
Esta substituição é mais recomendada em pacientes idosos, porém há casos 
necessários em pessoas jovens devido a fatores como degeneração, 
inflamações ou impactos traumáticos, acometendo a articulação coxofemoral, 
causando dor e restrição do movimento em suas atividades diárias, 
incapacitando assim o paciente. Essa cirurgia possui o objetivo de restabelecer 
os movimentos da articulação e aliviar a dor (FERNANDES, 2011). 
Apesar da cirurgia possuir benefícios, é considerada um procedimento 
cirúrgico de grande porte com incidência elevada de complicações pré e pós-
operatórias como infecções, trombose venosa profunda (TVP), embolia 
pulmonar, etc. (HONDA et al, 2013). 
Dessa forma, este protocolo possui a finalidade de orientar profissionais 
a respeito de pacientes submetidos ao procedimento as indicações e 
contraindicações, os riscos cirúrgicos, a importância da atuação da fisioterapia 
no período pré e pós-operatório reduzindo a incidência de complicações para 
receber alta hospitalar o mais rápido possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
ANATOMIA DO QUADRIL 
 
 
O quadril é uma das maiores articulações do corpo, composta pelo 
acetábulo, o qual é formado pela fusão dos ossos ilíaco, ísquio e púbis. O ílio é 
o maior entre eles, composto de uma grande asa tipo leque e de um corpo 
inferiormente posicionado. Já o ísquio é composto de um corpo, que contribui 
para a composição do mesmo em um ramo, o púbis, que é o menor dos três 
ossos consiste em um corpo e ramos inferiores e superiores. Em sua borda 
existe uma estrutura de cartilagem fibrosa chamada de lábrum, onde tem papel 
importante na manutenção da distribuição homogênea de peso. E é composta 
tambem pelo fêmur que é um osso longo composto por uma diáfise e duas 
epífises, em sua epífise proximal, possui a cabeça do fêmur, colo anatômico o 
qual liga a cabeça com o corpo do osso e trocanter maior e menor, estes 
componentes se articulam juntamente ao quadril, já em sua epífise distal, 
contém a face patelar, côndilos medial e lateral e epicôndilos medial e lateral 
estes, se articulam junto a patela e a tíbia. E por fim a diáfise, que possui a 
linha áspera, glútea, pectínea e espiral. Circundando esta articulação, há uma 
forte e densa cápsula articular sinovial, que tem como função absorver 
impactos. 
Esta articulação possui movimentos de flexão/extensão, 
abdução/adução e rotação interna/externa quando não há a presença de 
patologias limitantes. A limitação desses movimentos se dá pela resistência 
dos ligamentos e da musculatura que circunda esta articulação. Seus principais 
ligamentos são: iliofemoral, pubofemoral, isquiofemoral, inguinal e ligamento 
redondo. Por estar sujeita a forças mecânicas, esta articulação, encontra-se 
mais suscetível a diferentes tipos de lesões, como desgaste natural, patologias 
ou fraturas, provocando assim, o seu mau funcionamento, causando dor, e 
limitação de amplitude de movimento. Quando todas estas estruturas 
funcionam corretamente e, em harmonia, as mesmas permitem que haja 
movimentos de fácil execução e sem a presença de dor. A dor não aparece nos 
estágios iniciais pois, o contato entre os ossos se dá na região da cartilagem 
onde não há a presença de inervação. Porém, quando há desgaste desta 
 
 
 
6 
cartilagem, os ossos passam a ter contato direto, e além de causar dores, limita 
movimentos (perda progressiva da mobilidade) e assim, dificulta a execução de 
ativid
ades 
de 
vida 
diária
s 
(BUS
ATO, 
2014)
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
Polesello (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Pinheiro (2018) 
 
 
ARTROPLASTIA DO QUADRIL 
 
 
De acordo com Umpierres (2012), é um procedimento cirúrgico onde 
consiste na substituição da articulação degenerada pela implantação de uma 
prótese com componente femoral e acetabular. Atualmente, os componentes 
femorais das próteses totais de quadril (PTQ) são feitos de titânio, vanádio ou 
ligas de níquel e cobalto e os componentes acetabulares são feitos de 
polietileno de alta densidade. 
Essas próteses podem ser feitas de diferentes materiais como metal, cerâmica, 
titânio, polietileno. 
Após a realização de vários exames pré-operatórios, o cirurgião 
ortopédico utiliza as radiografias do quadril do paciente para fazer o 
planejamento da cirurgia, sendo possível realizar a estimativa do tamanho da 
prótese a ser usada. Vale ressaltar que por melhores que sejam os resultados 
da cirurgia, os implantes sintéticos da prótese nunca serão melhores que o 
quadril saudável. Portanto, a cirurgia de artroplastia deve ser muito bem 
indicada e, normalmente está entre as últimas opções de tratamento para as 
doenças do quadril como em casos de falha dos tratamentos conservadores ou 
minimamente invasivos. 
A artroplastia do quadril pode ser parcial ou total, cimentadas ou não 
cimentadas,híbridas e endopróteses sendo: 
 
 
 
8 
 
 Artroplastia parcial de quadril: ocorre a substituição apenas do 
componente femoral (parte femoral proximal), ou seja, não há 
substituição do rolamento e da cartilagem acetabular do paciente. É 
mais utilizada em pacientes idosos, com fratura do colo do fêmur, coo 
morbidades que determinam baixa funcionalidade, porém, tem menos 
durabilidade comparado a artroplastia total do quadril. 
 
 Artroplastia total do quadril: ocorre a substituição total da articulação, 
ou seja, tanto da extremidade proximal do fêmur quanto do acetábulo. 
Apresenta resultados satisfatórios e, os materiais envolvidos nesse tipo 
de procedimento são: metal-polietileno, cerâmica-polietileno e cerâmica-
cerâmica. Porém, essa prótese apresenta um desgaste causando 
afrouxamento e dilatação do material sendo assim recomendado uma 
troca de prótese. 
 
 Artroplastia cimentada: são utilizados cimentos ósseos ortopédicos 
(polimetilmetacrilato) para a fixação dos componentes da prótese. O uso 
do cimento acrílico minimiza as frequentes solturas dos componentes 
em próteses metal-metal. Esse material é de alta densidade, geralmente 
utilizado em pacientes idosos. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Dani e Azevedo (2006) Fonte: Arruda (2010) 
 
 Artroplastia não cimentada: os componentes da prótese são fixados 
diretamente na superfície óssea sem a utilização de cimento ortopédico. 
O uso do componente acetabular não cimentado permite diminuir a 
quantidade de substância óssea removida do teto acetabular e o 
componente de forma hemisférica deve ser empregado com esse 
objetivo. Esse tipo é mais recomendado para pacientes mais novos e 
com boa qualidade óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Dani e Azevedo (2006) Fonte: Arruda (2010) 
 
 
 
 
10 
 Artroplastia com prótese híbrida: o 
componente femoral é cimentado e o 
componente acetabular é fixado na 
superfície acetabular sem cimento, 
ou seja, a pelve é fixada por 
parafusos. É mais indicada para 
pacientes até 75 anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Dani e Azevedo (2006) 
 
 
 Artroplastia utilizando endopróteses: é feito a 
substituição de grandes segmentos ósseos do 
fêmur, por exemplo, em caso de tumores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 Fonte: Silva et al (2016) 
 
 
As diferenças de resistência de cada elemento e o desgaste das superfícies 
de contato definem as curvas de sobrevida das próteses. Os materiais mais 
modernos têm curvas de estimativa de sobrevida ao redor de 20 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
 
Segundo Rabello et al (2008), no início sua indicação estava restrita a 
pacientes mais idosos e com demanda funcional menor. No entanto, o 
aperfeiçoamento da técnica cirúrgica, a evolução dos implantes e das 
superfícies de atrito, proporcionando menor desgaste, fizeram ampliar o 
 
 
 
12 
universo dos pacientes que puderam se beneficiar com esse procedimento. 
Sendo assim, a indicação principal para o caso da artroplastia é quando o 
quadril sofre um processo degenerativo, encontrando-se muito danificado e, 
devido a esses fatores, o paciente apresenta dores diárias e intensas 
progressivas inclusive de caráter noturno, uso diário de medicação analgésica 
ou anti-inflamatória, incapacidade parcial de atividade diárias como higiene 
pessoal e vestuário e limitação progressiva da amplitude articular evoluindo 
com atrofia muscular difusa com fraqueza muscular de glúteo médio. 
As contraindicações que devem ser levadas em consideração são 
presença de infecção ativa localizada ou sistêmica, além de fatores como 
obesidade, presença de paralisia na região da articulação e fraqueza muscular 
grave como no caso da poliomielite. Além disso deve-se levar em consideração 
o quadro clínico do paciente, o diagnóstico radiográfico, para assim auxiliar na 
indicação e planejamento pré-operatório (FERNANDES, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS DA CIRURGIA 
 
 
Segundo Honda et al (2013) a artroplastia de quadril é considerada uma 
cirurgia de grande porte. Portanto, apresenta riscos e complicações pós-
operatórias como: 
 
 
 
13 
 
 Complicações circulatórias e cardiopulmonares, como a formação 
de coágulos sanguíneos em membros inferiores, gerando obstrução 
venosa, dificultando o retorno sanguíneo dos membros inferiores ao 
coração. Alguns fatores aumentam o risco para complicações 
tromboembólicas como doenças genéticas de hipercoagulação, 
neoplasias, histórico de trombose e\ou AVC, lesão de medula, dentre 
outros; 
 Luxação da prótese a qual pode ser causada pelo posicionamento 
inadequado da prótese durante a operação ou devido a movimentos 
inadequados realizados pelo paciente; 
 Discrepância de comprimento de membros inferiores quase sempre 
causada pelo alongamento do membro operado, e muitas vezes é um 
recurso utilizado pelo cirurgião para aumentar a estabilidade da prótese 
e prevenir uma futura luxação; 
 Infecção por bactérias advindas de outro local corporal como pele, 
tecido subcutâneo, pulmões e sistema urinário. Estas podem ocorrer na 
superfície da ferida ou internamente em volta da prótese, aparece 
durante o período de permanência hospitalar ou no retorno para a casa; 
 Desgaste, acontece na junta da prótese promovendo a formação de 
partículas que podem causar lesões. Nesse caso, a troca do implante é 
indicada; 
 Soltura dos implantes protéticos que ocorre no componente femoral e 
acetabular sejam eles cimentados ou não cimentados, podendo ser 
resultante do afinamento biológico ósseo denominado osteólise. Nestes 
casos, poderá ser necessário revisão cirúrgica; 
 Podem ocorrer lesões dos feixes nervosos e dos vasos sanguíneos, 
sangramento, fraturas e rigidez. Em um pequeno número de 
pacientes, parte das dores pode persistir, ou novas dores podem surgir 
depois da cirurgia. 
Com menor frequência, poderá ocorrer o surgimento de: 
 
 Reações alérgicas; 
 
 
 
14 
 Complicações anestésicas e medicamentosas; 
 Hemorragias; 
 Complicações médicas significativas como parada 
cardiorrespiratória, embolia pulmonar (TEP), e acidente vascular 
cerebral (AVC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 
 
 
A Fisioterapia é um importante componente nos estágios pré e pós-
cirúrgicos na artroplastia de quadril. É recomendado que o tratamento 
 
 
 
15 
fisioterapêutico compreenda um programa de exercícios, com mobilização 
diária e treino de marcha durante a fase hospitalar, atuando na reabilitação 
motora e preventiva evitando assim complicações, deformidades e fraqueza 
muscular e, consequentemente, a limitação da amplitude de movimento 
articular, não permitindo que esses fatores se tornem limitantes para a 
deambulação (BONVICINE, 2006).PROTOCOLO PRÉ-OPERATÓRIO 
 
 
É necessária a realização de avaliação fisioterapêutica no paciente que 
se submeterá a cirurgia de artroplastia de quadril para que se possa observar 
as capacidades e limitações do paciente, e diante disso, estabelecer um plano 
 
 
 
16 
de tratamento. Esse tratamento tem por meta prevenir ou corrigir possíveis 
disfunções, preservando assim a mobilidade, força, equilíbrio e habilidades 
funcionais do paciente. 
 
1a – 2a Sessão 
 
 Avaliação 
A avaliação do paciente tem por finalidade, levantar dados que ajudarão a 
estabelecer um diagnóstico cinético funcional, para elaboração do plano de 
tratamento. 
 Anamnese 
Na anamnese o fisioterapeuta deverá colher as informações do paciente, 
podendo ser dirigida (conduzida com perguntas) ou livre (conduzida sem 
regras). Nessa etapa deverão ser fichados os dados pessoais, diagnóstico 
médico, hábitos, doenças crônicas ou agudas, uso de medicamentos, história 
atual e pregressa, exames complementares, queixa principal e qual o objetivo 
do paciente com a fisioterapia. 
 Inspeção 
A inspeção se inicia quando o paciente entra na sala de exame, observando 
com atenção a marcha. A avaliação deve ser realizada na vista anterior, 
posterior e lateral, observando postura, simetria (comparação bilateral), 
desequilíbrios e trofismo musculares, contorno ósseo, cicatrizes, edemas, 
deformidades, inchaço, coloração da pele, lesões, entre outros. 
Obs: A região a ser inspecionada deve estar desnuda. 
 
 Palpação 
1. Espinha ilíaca antero – superior 
2. Crista ilíaca 
3. Espinha ilíaca póstero – superior 
 
 
 
17 
4. Trocânter maior do fêmur 
5. Tuberosidade isquiática 
6. Coluna lombar 
7. Púbis 
8. Principais músculos do quadril: 
o Flexores de quadril (iliopsoas, reto femoral e sartório) 
o Abdutores (glúteos médio e mínimo) 
o Extensores (glúteo máximo, isquiotibiais) 
o Adutores (adutores longo, curto e magno, pectíneo e grácil) 
 
 Nível de dor 
 
Objetivo: classificar o grau da dor, através de uma escala visual numérica, 
onde o paciente deverá sinalizar qual o nível da dor, sendo 10 para máximo 
de dor e 0 para mínimo de dor. 
 
 
 Fonte: Teixeira et al (2011) 
 
 
 
 
 
 
 Goniometria 
 
Flexão de Quadril 
 
 
 
 
18 
Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e a fossa do 
acetábulo. Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. Paciente em 
decúbito dorsal com joelho fletido. Coloca-se o braço fixo do goniômetro na 
linha média axilar do tronco, e o braço móvel paralelo a superfície lateral da 
coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. O eixo situa-se 
aproximadamente ao nível do trocanter maior do fêmur. Solicita-se que 
realize flexão máxima de quadril. Braço móvel deve deslizar junto ao 
movimento. 
 
Extensão de Quadril 
 
Ocorre no plano sagital, amplitude articular: 0°-10°. Paciente em 
decúbito ventral. Braço fixo do goniômetro deverá ser colocado na linha axilar 
média do tronco, e braço móvel ao longo da superfície lateral da coxa, em 
direção ao côndilo lateral do fêmur. O eixo situa-se aproximadamente ao nível 
do trocanter maior. Solicita-se que realize extensão máxima do quadril. 
 
Abdução 
 
Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal. Amplitude 
articular: 0°- 45°. Paciente em decúbito dorsal, o braço fixo do goniômetro 
deverá ser colocado nivelado sobre as espinhas ilíacas ântero – superiores e 
o braço móvel sobre a região anterior da coxa. O eixo situa-se 
aproximadamente ao nível o trocanter maior do fêmur. Solicita-se que realize 
abdução máxima de quadril. 
 
 Adução 
 
Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. 
Amplitude Articular: 0°-15°.Paciente em decúbito dorsal, braço fixo do goniômetro 
deverá ser colocado nivelado com as espinhas ilíacas ântero superiores, e braço móvel 
ficara ao longo da região anterior da coxa. O eixo situa-se aproximadamente ao nível do 
trocanter maior do fêmur. Solicita-se que realize uma adução de quadril, se 
atentando para que o membro contralateral realize anteriormente uma 
 
 
 
19 
abdução de quadril. 
 
Rotação medial 
 
Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
frontal. Amplitude articular: 0°- 45°. Paciente sentado, braço fixo do 
goniômetro deverá ser colocado sobre a linha média anterior da tíbia, e braço 
móvel ao longo da tuberosidade da tíbia e deve acompanhar o movimento. O 
eixo situa – se na face anterior da patela. Solicita-se que realize rotação 
medial máxima de quadril. 
 
 Rotação lateral 
 
Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
frontal. Amplitude Articular: 0°-45°. Paciente sentado, braço fixo do goniômetro 
deverá ser colocado perpendicular a margem anterior da tíbia paralelo ao solo 
e braço móvel sobre a margem anterior da tíbia. O eixo situa-se na face 
anterior da patela. Solicita-se que realize rotação lateral máxima de quadril. 
 
 
 Testes Ortopédicos 
 
Teste de Trendelemburg 
 
Paciente em posição ortostática, solicitar a flexão de quadril. Se o 
paciente for capaz de manter o nível da pelve sem compensações, o teste é 
considerado normal. 
 
 
 
 
20 
 
Fonte: Marra (2017) 
 
 
Teste de impacto 
acetabular 
 
Paciente em decúbito dorsal. o fisioterapeuta coloca o quadril em flexão 
completa, rotação externa e abdução completa. A seguir ele estende o quadril 
realizando rotação interna e adução. 
 
 
Fonte: Gusmão (2012) 
 
Teste de Hibb 
 
Paciente em decúbito ventral, flexionar a perna até a nádega e move-la 
para fora (rotação interna de quadril) fazendo a cabeça do fêmur rodar 
internamente sobre a fossa do acetábulo. Se o paciente relatar dor na 
articulação sacroilíca, pode indicar presença de lesão, processo inflamatório 
ou entorse dos ligamentos sacroilíacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Fonte: Medisavvy (2013) 
 
 Teste de bigorna 
 
Posicionamento em decúbito dorsal, percutir na região inferior do 
calcâneo com o punho. Positivo se apresentar dor localizada no quadril, sendo 
indicativo de fratura da cabeça do fêmur ou patologia articular do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: 
Medina (2015) 
 
 Avaliar tambem: 
 
1. Escala de Merle 
D´Aubigné e Postel (ANEXO 1) 
Objetivo: Avaliar a dor, marcha e mobilidade do paciente. 
 
2. Escala de Berg (Anexo 2) 
Objetivo: Pontuar o grau de equilíbrio. 
 
Abordagem Cirúrgica 
Será explicado ao paciente, a forma de abordagem da realização do 
procedimento cirurgico, bem como sobre os riscos a respeito da mesma e 
orientações a serem tomadas durante o pós-operatório. 
 
 
 
22 
 
 Abordagem Posterior 
A abordagem posterior o paciente é posicionado em decúbito lateral 
(deitado sobre o lado oposto ao operado). A incisão na pele começa 
lateralmente na coxa e termina posteriormente na região glútea. Esta 
abordagem tem como vantagem a preservação da musculatura abdutora e 
menor taxa de claudicação pós-operatória. A desvantagem é que apresenta 
maiores taxas de luxação da prótese. 
 
 Abordagem Anterior 
A abordagem anterior o paciente é posicionado em DD. Esta via acessa o 
quadril sem a desinserção de músculos, as taxas de deslocamento são as 
menores e com preservação da musculatura abdutora. Pacientes com 
deformidades do fêmur e acetábulo não sãobons candidatos a abordagem 
anterior. 
 
 Abordagem lateral 
 Para esta abordagem o paciente pode estar em decúbito lateral ou dorsal. 
Esta abordagem também é conhecida como Hardinge e é realizada através da 
incisão na pele da parte lateral do quadril. Ela apresenta maior chance de 
claudicação em relação a abordagem póstero lateral. Porém a taxa de 
deslocamento da prótese é menor e existem modificações técnicas permitindo 
menor agressão aos músculos abdutores. 
 
Assim como todo procedimento cirúrgico, a ATQ também apresenta 
riscos, sendo eles de infecções locais e luxação da prótese, devido a 
movimentos contraindicados no pós-operatório. 
 
Obs: Utilize vídeos explicativos de fácil compreensão do paciente, que 
demonstre a abordagem cirúrgica de ATQ. 
 
Alongamentos de membros inferiores 
 
 
 
 
23 
 Adutores de quadril 
 
 Paciente sentado, solicite uma flexão de joelhos com abdução de 
quadril, de forma que a face plantar dos pés se unam. Empurre levemente os 
joelhos para os lados com os cotovelos, posicione as mãos no tornozelo e 
flexione o tronco. Manter o alongamento por 20 a 30 segundos. Este não 
deverá ser realizado se houver suspeita de fratura no quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Farias (2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quadríceps 
 
 
 
 
24 
Paciente na posição uni-podal, solicite ao paciente uma flexão máxima 
de joelho auxiliada com a mão contralateral no tornozelo. Manter o 
alongamento por 20 a 30 segundos. 
 
Fonte: Farias (2015) 
 
 Extensores do quadril 
 
Paciente em decúbito dorsal com flexão de joelho e quadril, solicite ao 
paciente que leve a perna flexionada o mais próximo do tronco, com o auxílio 
das mãos entrelaçadas, sem que a coluna saia do tablado. Manter o 
alongamento por 20 a 30 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Farias (2015) 
 
 
3ª - 4ª Sessão 
 
 
 
25 
 
Fortalecimento de membros inferiores 
 
 Quadríceps 
 
Paciente sentado em uma cadeira com joelhos flexionados a 90º e com 
resistência nos tornozelos. Solicite uma extensão de joelho até 45º ou 60º. 
Realizar 5 series de 10 repetições. 
 
 
 Extensores de Quadril e Glúteo máximo 
 
Paciente em posição ortostática. Utilize uma faixa elástica presa em 
barra fixa e na articulação do tornozelo para gerar uma resistência. Solicite 
extensão de quadril. Realizar 5 series de 10 repetições. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Flexores Plantares 
 
Paciente em posição ortostática, apoiando as mãos contra uma 
superfície fixa. Solicite que realize plantiflexão, que será resistida pelo peso 
corporal, favorecendo o fortalecimento de sóleo e gastrocnêmico. Realizar 5 
series de 10 repetições. 
 
 Abdutores e Glúteo máximo 
 
Paciente em DD e com os joelhos flexionados, utilize faixa elástica 
 
 
 
27 
circular na região da coxa deixando os joelhos afastados. Solicite o 
movimento de ponte, fazendo uma elevação de quadril e abdução de quadril. 
As mãos do paciente devem estar apoiadas no tablado, junto ao corpo. 
Realizar 5 series de 10 repetições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª – 6ª Sessão 
 Continuação alongamentos e exercícios de fortalecimento 
 Mobilização articular 
Objetivo: Estimular a atividade biológica, movimentar o líquido sinovial que traz 
nutrientes para a cartilagem avascular das superfícies articulares e 
fibrocartilagens intra-articulares e mantem extensibilidade e força de tensão 
nos tecidos articulares. 
 
**O fisioterapeuta deverá mobiliar as articulações do quadril, joelho e tornozelo. 
 
7ª – 8ª Sessão 
 
 Continuação dos alongamentos e dos exercícios de fortalecimento 
 Exercícios respiratórios 
 
Inspiração Fracionada 
 
Paciente deverá inspirar pelas narinas pausadamente, com inspirações 
curtas e sucessivas seguida de pequenas apnéias (aproximadamente 2 
segundos) até atingir a capacidade pulmonar total e em seguida realizar 
 
 
 
28 
expiração bucal lenta. Este exercício tem como finalidade evitar possíveis 
atelectasias ou outras complicações respiratórias contribuindo também para o 
aumento da expansão pulmonar, repita por 10 vezes. 
 
 
Recurso auxiliar (Respiron): 
 
Paciente realizará 30 inspirações com a orientação de manter as 3 
esferas no topo por 3 segundos, sendo aumentado o grau de dificuldade do 
exercício conforme paciente adquira facilidade na execução do exercício. Para 
realização do mesmo, utilizar o respiron para expansão pulmonar e 
fortalecimento de músculos respiratórios como forma de preparação dos 
pulmões para uma extubação mais segura e rápida. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
9ª – 10ª Sessão 
 Continuação dos exercícios de fortalecimento, alongamentos e dos 
exercícios respiratórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
PROTOCOLO PÓS OPERATÓRIO 
 
 
A atuação da fisioterapia no pós-operatório deve ser iniciada 
precocemente após a cirurgia. Visa posicionar adequadamente o membro, 
retirar o paciente do leito com a máxima brevidade possível, reestabelecer 
amplitude de movimentos e força muscular, reduzir comorbidades 
motora/respiratória, recuperar o equilíbrio e a marcha, orientar quanto 
precauções a serem tomadas, facilitar a retomada de confiança e segurança e 
reduzir o tempo de internação. Quando essa mobilização precoce não é 
realizada, pode facilitar o surgimento de complicações secundárias à 
imobilidade, como trombose venosa profunda, retenção urinária, íleo paralítico 
e problemas respiratórios. 
Este protocolo é divido em dez sessões de fisioterapia, o paciente será 
submetido a exercícios e técnicas para restaurar suas funções respiratórias, 
articulares e musculares. 
 
 Objetivos Gerais da Fisioterapia 
 Restaurar e manter completa amplitude de movimento; 
 Melhorar e restaurar a força muscular; 
 Reduzir e/ou prevenir edemas; 
 Manter a representação cortical do segmento; 
 Manter a função do sistema nervoso; 
 Manter a função respiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
FASE HOSPITALAR 
 
1ª – 2ª Sessão 
 
 Posicionamento adequado no leito, paciente deverá ficar com o quadril 
abduzido, levemente fletido e neutro para rotação (isso pode ser feito 
com uma almofada para abdução, splint ou o paciente pode ser 
colocado com a panturrilha apoiada). Esse posicionamento favorece o 
retorno venoso e ajuda na diminuição da dor, visto que durante a cirurgia 
o membro operado, sofre luxação e é colocado em adução. 
Os exercícios a seguir são realizados até alta hospitalar, para prevenção 
de problemas respiratórios, cardíacos e articulares nos pós cirúrgicos. 
 
Exercícios respiratórios 
 
 Inspiração fracionada 
Orientar o (a) paciente para realizar inspiração fracionada, onde o (a) 
mesmo (a) deverá inspirar pausadamente com as narinas, fazendo inspirações 
curtas e sucessivas com pequenas apneias até atingir a capacidade pulmonar 
total e em seguida realizar uma expiração bucal. 
Esse exercício tem a finalidade de evitar possíveis atelectasias ou outras 
complicações respiratórias. 
 
 
 
 
32 
 
** De acordo com a ausculta pulmonar se houver apresença de secreções, 
poderá ser realizado manobras de higiene brônquica como: 
 Vibrocompressão 
É realizada com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no 
tórax do paciente, o punho e o cotovelo de quem aplica deverão permanecer 
imóveis impulsionando os movimentos vibratórios (tremor energético) com um 
trabalho mecânico proveniente da musculatura do braço e do ombro, deixando 
os demais grupos musculares do membro superiores contraídos 
isometricamente e as articulações do punho e do cotovelo imóveis. 
 
 Técnica expiratória forçada ou Huff 
A técnica de expiração forçada consiste de um ou dois huffs (expirações 
forçadas, seguida de uma inspiração lenta e controlada). 
As secreções brônquicas mobilizadas para as vias aéreas superiores são, 
então, expectoradas e o processo é repetido até que se obtenha limpeza 
brônquica máxima. O paciente pode reforçar a expiração forçada pela auto 
compressão da parede torácica com um rápido movimento de adução dos 
braços. 
 
 Respiron 
Paciente realizará 30 inspirações com a orientação de manter as 3 esferas 
no topo por 3 segundos, sendo aumentado o grau de dificuldade do exercício 
conforme paciente adquira facilidade na execução do exercício. Para 
realização desse exercício utilizar o respiron para expansão pulmonar e 
fortalecimento de músculos respiratórios como forma de preparação dos 
pulmões para uma extubação mais segura e rápida. 
 
 
 
33 
 
 
 
Logo que o paciente sair da 
cirurgia, possivelmente haverá 
edema local onde, é recomendada 
a realização de drenagem linfática 
manual. A drenagem linfática é 
realizada com o paciente em decúbito dorsal, colocando algo que eleve os 
membros inferiores dele, facilitando o retorno venoso e evitando complicações 
trombolíticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alongamentos 
 
 Isquiotibiais 
Com o paciente em decúbito dorsal apoiando o tronco com os membros 
superiores terapeuta apoia em seu ombro o membro a ser alongado 
empurrando-o para cima e tracionando o joelho para uma extensão 
permanecendo por 20 segundos. (Se atentar para o grau de elevação para PO 
imediato devendo permanecer abaixo de 90º) 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tríceps sural 
Com o paciente deitado em decúbito dorsal, o fisioterapeuta posiciona 
uma mão mantendo a extensão do joelho e com a outra realiza uma dorsiflexão 
de tornozelo até o limite dado pelo paciente e permanecer por 20 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios ativos 
 
 Dorsiflexão e Flexão 
plantar 
 
 
 
 
35 
Exercícios de dorsiflexão e flexão 
plantar, ou seja, pé para cima e para 
baixo, de maneira rápida e constante 
– 20 vezes. Pode ser dificultado 
utilizando resistências como lençol, 
toalha ou faixas elásticas realizando o 
mesmo movimento. Deve ser feito 
bilateralmente. Esse exercício possui 
a finalidade de melhorar a circulação sanguínea evitando complicações 
como formações de coágulos no pós-operatório. 
 
 
 
 
 Flexão e extensão de joelho 
 
Realizar exercícios com o (a) 
paciente em decúbito dorsal, 
orientando para que ele (a) deslize os 
calcanhares sobre a cama em 
direção ao glúteo, flexionando os 
joelhos e depois retorná-los à posição 
inicial. Realizar o movimento 
 
 
 
36 
bilateralmente. Fazer 3 séries de 10 repetições. Atenção, não exceder 90º de 
amplitude de movimento. 
 
 
 
 
2 
 Abdução de quadril 
 
Com o paciente em 
decúbito dorsal ou sentado 
(ângulos menores que 90º), 
solicite o movimento ativo 
de abdução de quadril deslizando 
o pé sobre o leito, em seguida 
retorne fazendo uma adução sem 
ultrapassar a linha média. 
Realizar 3 séries de 10 repetições. 
 
 
 
 
 
 
Com o paciente sentado, realizar treino cardiorrespiratório com o 
cicloergômetro nos membros superiores. Paciente deverá realizar o movimento 
de 15 a 20 minutos, aumentando a frequência cardíaca e respiratória, 
melhorando a aptidão do paciente na sua recuperação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
Realizar treino para que o 
paciente passe de sentado para em 
pé com auxílio de dispositivo de 
marcha, preferencialmente andador. Paciente em pé com andador, peça ao 
mesmo que jogue o corpo de um lado para o outro, principalmente do lado com 
a prótese, realizando assim treinamento de descargas de peso para a perna 
operada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Deambulação 
 
 
 
 
38 
Paciente na posição ortostática, com MMII abduzidos e com auxílio de um 
andador, solicite uma caminhada em curtos passos. Oriente para que durante a 
caminhada o paciente não faça rotação de tronco e mantenha os MMII em 
abdução. 
 
Obs: Regular o andador na altura de trocânter do paciente 
 
 
 
 
 
FASE AMBULATORIAL 
 
3ª - 5ª Sessão 
Avaliar: 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Goniometria 
4. Teste de força muscular 
5. Nível de dor 
 
 
 
39 
 
 Continuação dos exercícios respiratórios 
 Progressão dos alongamentos 
 Exercícios de fortalecimento 
 
Flexão de joelho e tornozelo 
 
Posicionar uma bolinha de borracha embaixo do calcanhar e pedir que o 
paciente puxe e empurre a bolinha realizando flexão e extensão do joelho 
(Atenção para não exceder 90º de flexão de quadril). Para o tornozelo, pedir 
que o paciente leve as pontas dos dedos em direção a cabeça e depois em 
direção ao chão. Repetir 3 vezes cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elevação de quadril 
 
Paciente em decúbito 
dorsal com os joelhos 
flexionados e uma leve abdução de 
quadril. Solicite o movimento de 
ponte, fazendo uma elevação de 
quadril. As mãos do paciente 
devem estar apoiadas no 
tablado, junto ao corpo. 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abdução de quadril 
 
Paciente em decúbito lateral 
com os joelhos semi-fletidos e o 
tronco alinhado, solicitar abdução de 
quadril mantendo os pés 
unidos. 
 
 
 
Plantiflexão 
 
Paciente em posição ortostática, apoiando as mãos contra uma 
superfície fixa. Solicite que realize plantiflexão, a flexão será resistida pelo peso 
corporal favorecendo o fortalecimento de tríceps sural. 
 
 
 
41 
 
Flexão de joelho, Dorsiflexão e Plantiflexão 
 
Paciente em decúbito ventral. Terapeuta posiciona a faixa elástica na 
região do tríceps sural e faz uma leve tração pedindo para que ele faça força 
para fletir o joelho. Repetir 5 vezes. Na mesma posição, joelho flexionado, 
colocar a faixa elástica na planta do pé tracionando para baixo e pedir que o 
paciente faça força contra a resistência, ou seja, realizando uma plantiflexão, 
logo após, colocar a faixa elástica no dorso do pé tracionando para cima e 
pedir para que realize força contraria, para uma dorsiflexão. Repetir 5 vezes 
cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
Rotação externa 
 
 Paciente em DD com extensão de joelho. Utilize uma faixa elástica na 
porção dorsal dos pés. Solicite uma 
rotação externa de quadril. Realizar 
3 series de 10 repetições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensão de Quadril 
 
 Paciente em posição ortostática com os pés posicionados na linha do 
quadril, com resistência de faixa elástica no tornozelo. Solicite extensão de 
quadril. Realizar 5 series de 10 repetições. 
 
 
 
43 
 
 
 
Subir e descer escadasem degraus baixos 
 
Em uma escada de canto na clínica, instruir o paciente que suba e desça 
os degraus, assim realizando flexão e extensão de quadril. Cumprir a tarefa por 
2 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensão de joelho resistido 
Paciente em decúbito dorsal e MMSS em extensão ao lado do corpo, 
com auxílio de uma almofada debaixo das pernas, peça elevação de um dos 
 
 
 
44 
membros, se possível esteja com peso para aumentar a dificuldade e o ganho 
de força. Fazer 3 séries de 10 repetições bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flexão de quadril e joelho 
 
Paciente em pé, com peso em um dos membros peça que o mesmo 
levante a perna para frente lentamente. Tentando sempre manter as costas 
retas. Manter a posição por 2 ou 3 minutos. Coloque o seu pé no chão. Faça 10 
repetições, 3 ou 4 vezes por dia. Faça o mesmo, agora levantando a perna 
para trás, mantendo a posição por 2 ou 3 minutos. Coloque o pé no chão. Faça 
10 repetições, 3 ou 4 vezes por dia. Atenção a amplitudes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensão de joelhos 
 
 
 
 
45 
Paciente sentado em cadeira extensora. Solicitar que realize extensão 
de joelho. Realizar 5 series de 10 repetições. Atenção ao uso de cargas 
excessivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Musculação (2018) 
 
 
Mini agachamentos 
 
Orientar o paciente a segurar no espaldar com as duas mãos e realizar 
pequenas flexões de joelho. Fazer três ciclos com 10 repetições cada. Não 
ultrapassar 90º de flexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descarga de peso 
 
Paciente em posição ortostática em cama elástica e com apoio fixo para 
as mãos, solicite a alternância dos MMII. 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
Treino de marcha sem obstáculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6ª – 10ª Sessão 
 Progressão dos exercícios de fortalecimento 
 Treino proprioceptivo 
 
 
 
 
47 
 
Elevação do quadril resistido 
 
Paciente em decúbito dorsal e com os joelhos flexionados, utilize uma 
faixa elástica circular na região acima do joelho deixando os joelhos afastados. 
Solicite o movimento de ponte, fazendo uma elevação de quadril e uma 
isometria de abdutores de quadril. As mãos do paciente devem estar apoiadas 
no tablado, junto ao corpo. 
Realizar 3 series de 10 repetições. 
 
 
 
Abdução de quadril resistido 
Paciente em decúbito lateral, 
peça uma abdução da perna que 
está do lado de cima, segurando o movimento por 5 segundos, respeitando as 
amplitudes do movimento. Se possível coloque peso para aumentar o grau de 
dificuldade e o ganho de força do paciente. Fazer 3 series de 10 repetições 
bilateralmente. 
 
 
 
Propriocepção 
Paciente em posição ortostática, 
 
 
 
48 
sobre um disco proprioceptivo e com ponto de apoio, solicite ao paciente que 
realize flexão plantar e dorsiflexão. 
Realizar 5 repetições de 10 series. 
 
Subir e descer escadas em degraus 
maiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treino de marcha com 
obstáculos 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
Trei
no 
de 
mar
cha 
com 
resi
stên
cia 
 
P
acie
nte 
na 
posi
ção ortostática e como as pernas afastadas no limite do quadril, utilize uma 
faixa elástica circular como resistência no tornozelo. Solicite a marcha lateral, 
afastando e unindo os pés. 
 
 
 
 
Treino de marcha lateral e para trás com 
obstáculos 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Pliometria de baixa intensidade 
 
Transferir peso alternadamente entre as duas pernas de maneira rápida 
 
 
Incentivo a realização de atividade física extra clinica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES 
 
O paciente submetido à Artroplastia de Quadril deve tomar alguns 
cuidados quanto ao posicionamento e a realização de atividades diárias, pois 
alguns movimentos do quadril como adução (fechar a perna além da linha do 
corpo), rotação medial (rodar a perna para dentro) e flexão acima de 90° 
(aproximar a pena do tronco) podem deslocar a prótese. Confira as principais 
precauções: 
 
Orientações para o paciente a respeito das precauções com o quadril no 
pós operatório imediato: 
 Não fechar a perna operada, deve – se manter as pernas afastadas com 
o auxílio de um coxim triangular entre as coxas, evitando deixar a perna 
operada rodada para dentro 
 Não cruzar a perna operada 
 Evitar as rotações/torções sobre a perna operada 
 Não inclinar o tronco para frente 
 Não deitar do lado operado 
 Evitar sentar em local muito baixo 
 Sentar sempre de forma recostada 
 
Orientação para a mudança de decúbito: 
 Ao descer da cama deve primeiro girar o corpo para o lado operado e 
sentar com tronco inclinado para trás, mantendo sempre a perna 
esticada, deve-se escorregar até a beira da cama 
 
Orientar sentar em cadeiras e vasos sanitários: 
 Se possível, usar prolongador de vaso sanitário 
 
 
 
52 
 O paciente deverá manter a perna que será operada em extensão, 
sentado com a região lombossacra na cadeira evitando assim uma 
angulação exagerada na mesma. Quando estiver autorizado (a) a apoiar 
o peso na perna operada poderá tomar banho em pé. 
 
Orientação e prescrição quanto ao uso de muletas ou andador: 
 Orientar como será a reeducação da marcha, devendo ser iniciado 
quase sempre com andador; manter as pernas abduzidas, evitando girar 
o segmento operado em rotação interna ou externa. 
 
Demais orientações: 
 Pratica sexual somente após a 7ª a 8ª semana 
 Ao subir escadas, colocar primeiro a perna não operada e depois a 
operada. Ao descer, inverte-se a ordem, primeiro coloca a perna 
operada e depois a não operada 
 Ao entrar e sair de um veículo, fique de costas para o assento e sente-
se com o tronco reclinado. Mantenha a perna operada afastada e 
esticada. Gire ao mesmo tempo seu tronco e coloque a perna operada 
para dentro. 
 Organize seus móveis de maneira que seja possível circular pela casa 
com andador ou muletas 
 Mantenha um trajeto iluminado do banheiro para o quarto. 
 Retire objetos espalhados pelo chão (fios soltos, tapetes, etc.) 
 Cuidado com o chão escorregadio ou molhado 
 Cuidado para não tropeçar nos animais domésticos. 
 Utilizar de preferência calçados fechados e com solado antiderrapante e 
evitar o uso de chinelos de dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
ANEXO 1 
 
Escala de Merle D'Aubigné & Postel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
ANEXO 2 
 
Escala de Equilíbrio de Berg 
 
1.SENTADO PARA EM PÉ 
INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé. Tente não usar suas mãos como 
suporte. 
( ) 4 capaz de permanecer em pé sem o auxílio das mãos e estabilizar de 
maneira independente 
( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente usando as mãos 
( ) 2 capaz de permanecer em pé usando as mão após várias tentativas 
( ) 1 necessidade de ajuda mínima para ficar em pé ou estabilizar 
( ) 0 necessidade de moderada ou máxima assistência para permanecer em pé 
 
2. EM PÉ SEM APOIO 
INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé por dois minutos sem se segurar em 
nada. 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos 
( ) 3 capaz de permanecer em pé durante 2 minutos com supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 30 segundos sem suporte( ) 1 necessidade de várias tentativas para permanecer 30 segundos sem 
suporte 
( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem assistência 
· Se o sujeito é capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, marque 
pontuação máxima na situação sentado sem suporte. Siga diretamente para o 
item #4. 
 
3. SENTADO SEM SUPORTE PARA AS COSTAS MAS COM OS PÉS 
APOIADOS SOBRE O CHÃO OU SOBRE UM BANCO 
INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se com os braços cruzados durante 2 minutos. 
( ) 4 capaz de sentar com segurança por 2 minutos 
( ) 3 capaz de sentar com por 2 minutos sob supervisão 
( ) 2 capaz de sentar durante 30 segundos 
 
 
 
55 
( ) 1 capaz de sentar durante 10 segundos 
( ) 0 incapaz de sentar sem suporte durante 10 segundos 
 
4. EM PÉ PARA SENTADO 
INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se. 
( ) 4 senta com segurança com o mínimo uso das mão 
( ) 3 controla descida utilizando as mãos 
( ) 2 apoia a parte posterior das pernas na cadeira para controlar a descida 
( ) 1 senta independentemente mas apresenta descida descontrolada 
( ) 0 necessita de ajuda para sentar 
 
5. TRANSFERÊNCIAS 
INSTRUÇÕES: Pedir ao sujeito para passar de uma cadeira com descanso de 
braços para outra sem descanso de braços (ou uma cama) 
( ) 4 capaz de passar com segurança com o mínimo uso das mãos 
( ) 3 capaz de passar com segurança com uso das mãos evidente 
( ) 2 capaz de passar com pistas verbais e/ou supervisão 
( ) 1 necessidade de assistência de uma pessoa 
( ) 0 necessidade de assistência de duas pessoas ou supervisão para 
segurança 
 
6. EM PÉ SEM SUPORTE COM OLHOS FECHADOS 
INSTRUÇÕES: Por favor, feche os olhos e permaneça parado por 10 segundos 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos com 
supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 3 segundos 
( ) 1 incapaz de manter os olhos fechados por 3 segundos mas permanecer em 
pé 
( ) 0 necessidade de ajuda para evitar queda 
 
7. EM PÉ SEM SUPORTE COM OS PÉS JUNTOS 
INSTRUÇÕES: Por favor, mantenha os pés juntos e permaneça em pé sem se 
segurar 
 
 
 
56 
( ) 4 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com 
segurança por 1 minuto 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com 
segurança por 1 minuto, com supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente e se 
manter por 30 segundos 
( ) 1 necessidade de ajuda para manter a posição mas capaz de ficar em pé 
por 15 segundos com os pés juntos 
( ) 0 necessidade de ajuda para manter a posição mas incapaz de se manter 
por 15 segundos 
 
8. ALCANCE A FRENTE COM OS BRAÇOS EXTENDIDOS 
PERMANECENDO EM PÉ 
INSTRUÇÕES: Mantenha os braços estendidos a 90 graus. Estenda os dedos 
e tente alcançar a maior distância possível. (o examinador coloca uma régua 
no final dos dedos quando os braços estão a 90 graus. Os dedos não devem 
tocar a régua enquanto executam a tarefa. A medida registrada é a distância 
que os dedos conseguem alcançar enquanto o sujeito está na máxima 
inclinação para frente possível. Se possível, pedir ao sujeito que execute a 
tarefa com os dois braços para evitar rotação do tronco.) 
( ) 4 capaz de alcançar com confiabilidade acima de 25cm (10 polegadas) 
( ) 3 capaz de alcançar acima de 12,5cm (5 polegadas) 
( ) 2 capaz de alcançar acima de 5cm (2 polegadas) 
( ) 1 capaz de alcançar mas com necessidade de supervisão 
( ) 0 perda de equilíbrio durante as tentativas / necessidade de suporte externo 
 
9. APANHAR UM OBJETO DO CHÃO A PARTIR DA POSIÇÃO EM PÉ 
INSTRUÇÕES: Pegar um sapato/chinelo localizado a frente de seus pés 
( ) 4 capaz de apanhar o chinelo facilmente e com segurança 
( ) 3 capaz de apanhar o chinelo mas necessita supervisão 
( ) 2 incapaz de apanhar o chinelo mas alcança 2-5cm (1-2 polegadas) do 
chinelo e manter o equilíbrio de maneira independente 
( ) 1 incapaz de apanhar e necessita supervisão enquanto tenta 
 
 
 
57 
( ) 0 incapaz de tentar / necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou 
queda 
 
 
10. EM PÉ, VIRAR E OLHAR PARA TRÁS SOBRE OS OMBROS DIREITO E 
ESQUERDO 
INSTRUÇÕES: Virar e olhar para trás sobre o ombro esquerdo. Repetir para o 
direito. O examinador pode pegar um objeto para olhar e colocá-lo atrás do 
sujeito para encorajá-lo a realizar o giro. 
( ) 4 olha para trás por ambos os lados com mudança de peso adequada 
( ) 3 olha para trás por ambos por apenas um dos lados, o outro lado mostra 
menor mudança de peso 
( ) 2 apenas vira para os dois lados mas mantém o equilíbrio 
( ) 1 necessita de supervisão ao virar 
( ) 0 necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou queda 
 
11. VIRAR EM 360 GRAUS 
INSTRUÇÕES: Virar completamente fazendo um círculo completo. Pausa. 
Fazer o mesmo na outra direção 
( ) 4 capaz de virar 360 graus com segurança em 4 segundos ou menos 
( ) 3 capaz de virar 360 graus com segurança para apenas um lado em 4 
segundos ou menos 
( ) 2 capaz de virar 360 graus com segurança mas lentamente 
( ) 1 necessita de supervisão ou orientação verbal 
( ) 0 necessita de assistência enquanto vira 
 
12. COLOCAR PÉS ALTERNADOS SOBRE DEDGRAU OU BANCO 
PERMANECENDO EM PÉ E SEM APOIO 
INSTRUÇÕES: Colocar cada pé alternadamente sobre o degrau/banco. 
Continuar até cada pé ter tocado o degrau/banco quatro vezes. 
( ) 4 capaz de ficar em pé independentemente e com segurança e completar 8 
passos em 20 segundos 
( ) 3 capaz de ficar em pé independentemente e completar 8 passos em mais 
de 20 segundos 
 
 
 
58 
( ) 2 capaz de completar 4 passos sem ajuda mas com supervisão 
( ) 1 capaz de completar mais de 2 passos necessitando de mínima assistência 
( ) 0 necessita de assistência para prevenir queda / incapaz de tentar 
 
13. PERMANECER EM PÉ SEM APOIO COM OUTRO PÉ A FRENTE 
INSTRUÇÕES: (DEMOSTRAR PARA O SUJEITO) Colocar um pé diretamente 
em frente do outro. Se você perceber que não pode colocar o pé diretamente 
na frente, tente dar um passo largo o suficiente para que o calcanhar de seu pé 
permaneça a frente do dedo de seu outro pé. (Para obter 3 pontos, o 
comprimento do passo poderá exceder o comprimento do outro pé e a largura 
da base de apoio pode se aproximar da posição normal de passo do sujeito). 
( ) 4 capaz de posicionar o pé independentemente e manter por 30 segundos 
( ) 3 capaz de posicionar o pé para frente do outro independentemente e 
manter por 30 segundos 
( ) 2 capaz de dar um pequeno passo independentemente e manter por 30 
segundos 
( ) 1 necessidade de ajuda para dar o passo mas pode manter por 15 segundos 
( ) 0 perda de equilíbrio enquanto dá o passo ou enquanto fica de pé 
 
14. PERMANECER EM PÉ APOIADO EM UMA PERNA 
INSTRUÇÕES: Permaneça apoiado em uma perna o quanto você puder sem 
se apoiar 
( ) 4 capaz de levantar a perna independentemente e manter por mais de 10 
segundos 
( ) 3 capaz de levantar a perna independentemente e manter entre 5 e 10 
segundos 
( ) 2 capaz de levantar a perna independentemente e manter por 3 segundos 
ou mais 
( ) 1 tenta levantar a perna e é incapaz de manter 3 segundos, mas permanece 
em pé independentemente 
( ) 0 incapaz de tentar ou precisa de assistência para evitar queda 
( ) PONTUAÇÃO TOTAL (máximo = 56) 
 
 
 
 
59 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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