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Guia de Testes Ortopedicos

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GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
1 
 
GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
CURSO DE FISIOTERAPIA – FHO- UNIARARAS 
 
 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Esse Guia de testes ortopédicos foi idealizado pelos docentes da disciplina de 
Fisioterapia Musculoesquelética a partir da necessidade do direcionamento mais 
especifico acerca da rotina diária da Clinica Escola de Fisioterapia do Centro 
Universitário Herminio Ometto – FHO – Setor de atendimento as desordens 
musculoesqueléticas. Ele vem contemplar a formação de um profissional do discente 
com perfil generalista e humanista, capaz de prestar atendimento em todos os níveis 
de atenção à saúde propostos pela Organização Mundial de Saúde. 
O Guia de Testes Ortopédicos é composto de coletânea de teste mais 
realizados na clinica escola, devendo o discente ainda se aprofundar em outras 
literaturas para sua formação completa. 
Acreditamos com o Guia de Testes Ortopédicos contribuir com o aprendizado e 
divulgação de nossa produção à comunidade acadêmica da FHO- Uniararas. 
E é com grande satisfação que cumprimentamos todos os alunos que com 
esforço e dedicação tornaram este trabalho possível. 
PROFª. DRA. CRISTINA A V GUEDES, coordenadora de curso. 
IDEALIZADORES DO GUIA: 
PROFª.MA. ANA PAULA DE AGUIAR. 
PROFª.MDO. DOUGLAS D MEGIATTO FILHO. 
ORGANIZADORES DO GUIA: DISCENTES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
Bruna A. de Freitas 
Karin A. A. Godoy 
Marcos G. Mattos 
Marília Z. Orsari 
Rafael A. Rugero 
Thais C. Grou 
Verena E. Zaniboni 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
3 
 
 
Sumário 
 
Testes Ortopédicos de Tornozelo ................................................................................................ 5
 Testes para instabilidade ligamentar ............................................................................... 5
 Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo .............................................................. 5 
 Teste de Gaveta Posterior do Tornozelo 
 Inclinação Talar .................................................................................................... 6 
 Teste para sindesmose .................................................................................................... 7 
 Teste de Compressão tibiofibular distal .............................................................. 7 
 Teste para sinal de ruptura do tendão calcâneo .............................................................. 7 
 Teste de Thompson ............................................................................................. 7 
Testes Ortopédicos de Joelho ...................................................................................................... 8 
 Teste para lesão meniscal ................................................................................................ 8 
 Teste de Compressão de Apley ........................................................................... 8 
 Mc Murray ........................................................................................................... 9 
 Teste para instabilidade ligamentar ................................................................................. 9 
 Teste de Tração de Apley .................................................................................... 9 
 Teste de Gaveta Anterior .................................................................................. 10 
 Teste de Lachman ............................................................................................. 11 
 Teste de Gaveta Posterior ................................................................................ 11 
 Teste de Lachman invertido .............................................................................. 12 
 Teste de Estresse em Valgo .............................................................................. 13 
 Teste de Estresse em Varo ................................................................................ 13 
 Teste para disfunção patelofemoral .............................................................................. 14 
 Raspagem de patela .......................................................................................... 14 
 Zholer ................................................................................................................ 15 
 Testes Ortopédicos de Quadril .................................................................................................. 15 
 Testes para contratura muscular ................................................................................... 15 
 Teste de Thomas ................................................................................................ 15 
 Teste de Elly ...................................................................................................... 16 
 Teste para pubeite (pubalgia) ....................................................................................... 16 
 Manobra de Grava ............................................................................................. 16 
 Teste para a articulação sacroilíaca ............................................................................... 17 
 Teste de Patrick ou Faber ................................................................................. 17 
 Teste de Hibb .................................................................................................... 18 
 Teste de Gaenslen ............................................................................................ 19 
 Testes para a Síndrome do Impacto Acetabular ............................................................ 20 
 Síndrome do Impacto Acetabular ..................................................................... 20 
 Testes para outras patologias do quadril ...................................................................... 21 
 Teste de Trendelemburg .................................................................................. 21 
 Teste de Bigorna ............................................................................................... 21 
 Teste de Allis ..................................................................................................... 22 
 Teste de Ober ................................................................................................... 22 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
4 
Testes Ortopédicos de Ombro .................................................................................................. 23 
 Teste para tendinite do tendão supra espinhoso .......................................................... 23 
 Teste de Apley .................................................................................................. 23 
 Teste de Colisão de Hawkins – Kennedy .......................................................... 23 
 Teste para tendinite do bicipital .................................................................................... 24 
 Teste de Yegarson ............................................................................................. 24 
 Speed Test ........................................................................................................ 24 
 Testes para ruptura muscular ....................................................................................... 25 
 Belly Off Test ..................................................................................................... 25 
 Teste de Lift Off ................................................................................................ 25 
 Teste de queda do braço .................................................................................. 26Testes para instabilidade da articulação glenoumeral ................................................. 26 
 Teste de Gaveta Anterior .................................................................................. 26 
 Teste de Apreensão Anterior ............................................................................ 27 
 Teste de Gaveta Posterior ................................................................................ 27 
 Teste de Apreensão Posterior .......................................................................... 28 
 Teste para Síndrome do Desfiladeiro Torácico ............................................................. 28 
 Teste de Adson ................................................................................................. 28 
Testes Ortopédicos de Cotovelo ............................................................................................... 29 
 Teste para epicondilite lateral ....................................................................................... 29 
 Teste de Cozen .................................................................................................. 29 
 Teste para epicondilite medial ....................................................................................... 29 
 Cotovelo de Golfista .......................................................................................... 29 
Testes Ortopédicos de Punho e Mão .................................................................................. 30 
 Testes para compressão do nervo mediano ................................................................. 30 
 Teste de Phalen ................................................................................................. 30 
 Teste de Phalen Invertido ................................................................................. 30 
 Teste para tenossinovite do tendão do polegar ........................................................... 30 
 Teste de Finkelstein .......................................................................................... 30 
Referências Bibliográficas ................................................................................................. 31 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
5 
Testes Ortopédicos de Tornozelo 
Testes para instabilidade ligamentar: 
Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo - Destinado a testar principalmente 
lesões de ligamento talofibular anterior, o mais comumente lesado. 
 
Posicionamento: Em DD, solicitar ao paciente deixar o pé relaxado. Com 
uma mão o examinador estabiliza a tíbia e a fíbula e com a outra mão mantem 
o pé do paciente em 20° de flexão plantar, ao mesmo tempo traciona o tâlus 
para cima e para frente. 
Fundamento: Espaçamento ao puxar a tíbia é sinal de ruptura do 
ligamento talofibular anterior. 
 
Teste De Gaveta Posterior – Sinal de ruptura do ligamento talofibular 
posterior. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
6 
 
Procedimento: segure a face anterior do pé com uma das mãos 
(estabilizando) e a face posterior da tíbia com a mão oposta, puxando-a 
anteriormente. 
Fundamento: espaçamento ao puxar a tíbia indica ruptura do ligamento 
talofibular posterior. 
 
Inclinação talar - O objetivo é determinar se o ligamento calcaneofibular está 
lacerado. 
 
 
Posicionamento em DD ou lateral com o pé relaxado. Mão desliza 
lateralmente na parte distal da tíbia e se posiciona abaixo dos maléolos para 
realizar o teste, a seguir o tálus será inclinado de um lado para outro, 
realizando adução e abdução da articulação do tornozelo. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
7 
 
Teste para sindesmose: 
Teste de Compressão Tibiofibular Distal 
O paciente posiciona-se em DD. O examinador comprime os maléolos. 
 
A ocorrências de dor na perna pode indicar uma lesão na sindesmose, 
contanto que tenha sido descartada a possibilidade de fratura, contusão e 
síndrome do compartimento. 
 
Teste para sinal de ruptura do tendão calcâneo: 
Teste de Thompson 
Procedimento: O paciente posiciona - se em DV. Enquanto o paciente 
está relaxado, o examinador comprime os músculos da panturrilha (tríceps 
sural). 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
8 
 
O teste é positivo na ausência de uma flexão plantar quando o musculo 
é comprimido. É indicativo de ruptura do tendão do calcâneo. 
 
Testes Ortopédicos de Joelho 
Testes para lesão meniscal: 
Teste de Compressão de Apley 
Paciente em DV, flexionar o joelho a 90°. Terapeuta estabiliza a coxa do 
paciente enquanto realiza uma compressão no calcâneo exercendo uma 
pressão para baixo (contra a maca) e roda internamente e externamente o pé. 
 
 
Dor na lateral do joelho ao rodar a tíbia externamente indica lesão no 
menisco lateral. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
9 
 
 
Dor ao rodar a tíbia levando o pé para dentro indica lesão do menisco 
medial. 
 
Mc Murray 
Paciente em DD com flexão de joelho, de quadril e dorsiflexão. A seguir 
o terapeuta roda a tíbia internamente, seguindo de uma extensão de joelho, 
esta poderá resultar em um estalido, acompanhado de dor (testa menisco 
medial), realizando o mesmo procedimento, mas com rotação externa do joelho 
(será testado menisco lateral). 
 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
10 
Testes para instabilidade ligamentar: 
Teste de Tração de Apley – Testa instabilidade do ligamento medial e lateral. 
 
Paciente em DV, flexionar o joelho a 90°. Terapeuta estabiliza a coxa do 
paciente enquanto realiza uma tração no pé (puxa para cima) e roda 
internamente e externamente. 
 
 
 
Ao contrário do teste para menisco, no teste de tração para ligamentos, 
quando rodar a tíbia internamente estará estressando o ligamento colateral. 
 
 
 
Quando rodar a tíbia lateralmente estressará o ligamento medial. 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
11 
Teste de Gaveta Anterior – Para testar instabilidade anterior do joelho e 
integridade do ligamento cruzado anterior. 
Paciente em DD com o joelho flexionado e o pé apoiado sobre a maca. 
Terapeuta posiciona as mãos atrás do joelho e realiza movimentos de puxar 
tracionando a tíbia para frente. 
 
 
 
Se o movimento da tíbia for maior que 5mm anteriormente, ou se 
apresentar falseio, o teste é positivo e indica lesão de ligamento cruzado 
anterior. 
 
Teste de Lachman - Trata-se de um teste para verificar a instabilidade anterior 
do joelho. 
Paciente em DD, o examinador mantém o joelho do paciente 
posicionado em 30° de flexão. Com uma das mãos o examinador posiciona o 
fêmur do paciente enquanto que com a outra ele mova a face proximal da tíbia, 
puxando-a para frente. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
12 
 
Fundamento: É positivo se houver a sensação de folga e translação 
anterior suspeitando então de laceração do ligamento cruzado anterior. 
Teste de Gaveta Posterior – Para testar instabilidade posterior do joelho e 
integridade do ligamento cruzado posterior. 
 
Paciente em DD com o joelho flexionado e o pé apoiado sobre a maca, o 
terapeuta posiciona as mãos na região da frente da tíbia e realiza movimentos 
de empurrar. 
 
 
 
Se apresentar falseio, o teste é positivo e indica lesão de ligamento 
cruzado posterior. 
 
Teste de Lachman Invertido – Indicado para ver instabilidade posterior do 
joelho. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
13 
Paciente em DV e o joelho com 30° de flexão. O examinador segura a 
tíbia numa das mãos enquanto que com a outra ele fixa o fêmur a seguir, ele 
traciona a tíbia para cima empurrando-a posteriormente.Fundamento: Tensionar o ligamento posterior. Uma sensação de folga 
no final do movimento indica lesão ou laceração do ligamento cruzado 
posterior. 
 
Teste de Estresse em Valgo (ou abdução) – Indicado para avaliar 
instabilidade ou ruptura do ligamento medial. 
Paciente em DD, o examinador deve estabilizar a região medial da coxa, 
segurando a porção inferior da perna. Com a mão que está posicionada na 
região do joelho deve empurrar medialmente aplicando um estresse forçando o 
valgo. Primeiramente testado com extensão completa e a seguir com leve 
flexão (20° a 30°) de modo que ele seja “desbloqueado”. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
14 
 
 
Fundamento: Pode haver laceração de ligamento medial se a tíbia 
mover-se excessivamente afastando-se do fêmur. 
 
Teste de Estresse em Varo (ou adução) – Indicado para avaliar instabilidade 
ou ruptura do ligamento lateral. 
Paciente em DD, o examinador deve estabilizar a região lateral da coxa, 
segurando a porção inferior da perna. Com a mão que está posicionada na 
região do joelho deve empurrar lateralmente, aplicando um estresse forçando o 
varo. Primeiramente testado com extensão completa e a seguir com leve flexão 
(20° a 30°) de modo que ele seja “desbloqueado”. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
15 
 
Fundamento: Pode haver laceração de ligamento lateral se a tíbia 
mover-se excessivamente afastando-se do fêmur. 
 
Testes para disfunção patelofemoral: 
Raspagem da patela 
Procedimento: Com o paciente em DD pressione a patela para baixo 
seguido de mover medialmente e lateralmente. 
 
Fundamento: Dor embaixo pode indicar condromalacia, artrite 
retropatelar, fratura condral e osteocondrite. Dor acima da patela pode indicar 
bursite pré patelar. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
16 
Zholer 
Procedimento: Posicionamento DD com joelhos estendidos, o terapeuta 
traciona a patela em direção ao pé, solicita contração do quadríceps. 
 
Se positivo pode indicar condromalacia patelar. 
 
Testes Ortopédicos de Quadril 
Testes para contratura muscular: 
Teste de Thomas – Para verificar contratura do iliopsoas. 
Procedimento: O paciente deve estar posicionado em DD em uma maca, 
em seguida o examinador flexiona a coxofemoral contralateral, trazendo o 
joelho para o peito e pede ao paciente para o segurar. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
17 
O teste é positivo quando a perna que ficou para baixo se eleva na 
maca. A falta de extensão completa do quadril (da perna de baixo) com uma 
flexão do joelho menor que 45° indica contratura do iliopsoas. 
 
Teste de Elly - Posicionamento DV, em seguida segure o tornozelo e flexione 
passivamente o joelho até o pé tocar a nádega. 
 
Positivo para contratura de reto femoral, paciente flexionará quadril do 
mesmo lado, levantando a nádega da maca. 
 
Teste para pubeite (pubalgia): 
Manobra de Grava 
Procedimento: Paciente em DD. Apoiar o tornozelo na face medial do 
joelho oposto que estará estendido sobre a maca e as mãos atrás da cabeça. 
O examinador estabiliza a coxa ipsilateral. Solicita ao paciente que realize força 
para adução do quadril e simultaneamente realize uma contração concêntrica 
de reto abdominal contra ação da gravidade. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
18 
O teste é positivo quando o paciente refere dor na região pubiana. 
 
Testes para a articulação sacroilíaca: 
 
Teste de Patrick (ou Faber) 
 Procedimento: O paciente deve estar posicionado em DD, o membro 
inferior a ser testada é posicionado de forma que o quadril é colocado em 
flexão, com rotação externa e abdução e o tornozelo é colocado em cima do 
joelho oposto. Uma mão estabiliza a EIAS enquanto com a outra o examinador 
aplica uma força (a fim de forçar maior abdução) contra a face medial do 
joelho. 
 
 O teste é considerado positivo quando ocorre dor na virilha ou dor na 
nádega. O teste indica que pode haver comprometimento da articulação 
sacroilíaca, do quadril ou espasmo do iliopsoas. 
 
Teste de Hibb 
 Procedimento: Com o paciente em DV, flexione a perna até a nádega e 
mova-a para fora (rotação interna de quadril) fazendo a cabeça do fêmur rodar 
internamente sobre a fossa do acetábulo, causando ligeira distração na 
articulação sacroilíaca. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
19 
 
 Dor na articulação sacroilíaca indica presença de lesão nesta, como 
processo inflamatório ou abcesso ou entorse dos ligamentos sacroilíacos. Dor 
na articulação do quadril indica lesão nesta articulação. 
 
Teste de Gaenslen – Paciente em DV e com o lado afetado posicionado na 
borda da mesa, instruí-lo a aproximar o joelho do lado não afetado no tórax. A 
seguir, o examinador coloca a pressão para baixo sobre a coxa afetada até que 
fique mais baixa do que a borda da mesa. 
 
 
 
 Dor indica uma lesão a articulação sacroilíaca, entorse de ligamento 
sacroilíaco anterior (iliofemoral, isquiofemoral) ou processo inflamatório da 
articulação sacroilíaca. 
 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
20 
Testes para a Síndrome do Impacto Acetabular: 
Síndrome do impacto acetabular – Para verificar laceração labial anterior/ 
posterior. 
 Posicionamento: em DD, com flexão máxima de quadril. 
Sindrome do Impacto acetabular anterior: O examinador coloca o quadril em 
flexão completa, rotação externa e abdução completa. A seguir, ele estende o 
quadril com realização de rotação interna e adução. 
 
 
 É positivo para síndrome do impacto anterior quando ocorre dor ou 
reprodução dos sintomas do paciente com ou sem estalido. 
 
Sindrome do Impacto acetabular posterior: O examinador coloca o quadril em 
flexão completa, adução e rotação medial. A seguir, ele estende o quadril 
juntamente com a abdução e a rotação lateral. 
 
 
 É positivo quando ocorre desencadeamento da dor na região inguinal, 
apreensão do paciente ou reprodução de dor com ou sem estalido. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
21 
Testes para outras patologias do quadril: 
Teste de Trendelemburg - O paciente deve estar em pé. Solicitar a flexão de 
quadril. O teste considera-se normal, quando o paciente é capaz de manter o 
nível pélvis, sem ocorrer qualquer compensação. 
 
 
 
 Fundamento: Existem dois tipos de testes positivos indicando condição 
patológica do quadril. Um sinal de trendelenburg compensado observa-se 
quando o tronco do paciente se inclina para o mesmo lado da perna testada. 
Um sinal de trendelenburg não compensado observa-se quando desvio pélvico 
contralateral. 
 
Teste de Bigorna - Posicionamento DD. Percurtir na região inferior do 
calcâneo com o punho. Positivo para dor localizada no quadril, pode identificar 
fratura da cabeça do fêmur ou patologia articular do quadril. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
22 
Teste de Allis – Para luxação congênita unilateral do quadril ou displasia. 
 Posicionamento: em DD, joelhos fletidos e quadril com flexão de 90º. 
Positivo se um joelho for mais alto que o outro. 
 
 
Teste de Ober - Para verificar lesão da banda iliotibial. 
Procedimento: O paciente encontra-se em decúbito lateral, o lado que 
está sobre a maca deve estar com o quadril e joelhos fletidos a 90º. O 
examinador pega no membro inferior que está a cima trazendo-o para extensão 
e abdução do quadril, então, permite que a força da gravidade atue sobre o 
membro trazendo-o o máximo possível para adução. 
 
Se houver lesão da banda iliotibial, o quadril estará limitado no 
movimento de adução e/ou o paciente sentirá dor na face lateral do joelho, 
neste caso,o teste é considerado positivo. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
23 
 
Testes Ortopédicos de Ombro 
 
Teste para tendinite do tendão supra espinhoso: 
Teste de Apley - Paciente sentado é instruído a pôr a mão do braço afetado 
atrás da cabeça e tocar o ângulo superior da escapula oposta. A seguir, 
solicitar ao paciente a colocar a mão no ângulo inferior da escápula oposta. Dor 
indica tendinite do tendão supra espinhoso. 
 
 
 
Teste de Colisão de Hawkins-Kennedy - Com objetivo de empurrar o tendão 
do supra espinhoso contra a superfície anterior do ligamento coracoacromial. 
Paciente em pé, flexionar o ombro para frente e também o cotovelo a 90°. O 
avaliador segura o membro que deve estar relaxado, e exerce uma força a uma 
rotação interna sem resistência do paciente. Dor localizada é indicação de 
tendinite do supra espinhoso. 
 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
24 
Teste para tendinite do bicipital: 
Teste de Yegarson - Supinação resistida do antebraço e rotação externa do 
ombro tencionam o tendão bicipital e o ligamento umeral transverso. 
 Execução: Paciente sentado, cotovelo em flexão 90°, estabilizar o 
cotovelo com uma das mãos e com a outra aplicar uma resistência contra uma 
rotação externa do ombro e supinação do cotovelo. 
 
 Positivo se o tendão produzir um “salto” para fora do sulco biciptal, o 
ligamento umeral pode estar frouxo ou rompido. 
 
Speed Test - Este teste tenciona o tendão do bíceps no sulco biciptal. 
 Execução: Paciente sentado com antebraço estendido, supinado e em 
flexão de 45 °. O examinador coloca os dedos sobre o sulco biciptal e a mão 
oposta sobre o punho do paciente. Este deve elevar para frente o braço contra 
a resistência do examinador. 
 
 Dor espontânea ou a palpação no sulco biciptal é indicativa de tendinite 
biciptal. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
25 
 
Testes para ruptura muscular: 
Belly Off Test (teste de napoleão) – Para verificar a integridade do musculo 
subescapular. Paciente na posição sentado ou em pé, o examinador na 
posição em pé a frente do paciente enquanto move o MS em direção a flexão e 
rotação medial máxima com o cotovelo em 90º de flexão, até que a palma da 
mão encoste o abdômen. 
 
 Procedimento: O paciente deve ser instruído a manter o punho em 
neutro e ativamente manter essa posição de rotação medial enquanto o 
examinador libera o punho mantendo o apoio no cotovelo. O teste é 
considerado positivo quando o paciente é incapaz de manter a posição, o 
punho flexiona ou uma queda ocorre e a mão é afastada do abdômen. 
 
Teste de Lift Off – Paciente sentado ou em pé, o dorso da mão deve estar 
posicionado na região lombar, em nível de L3. Pede-se que ele afaste a mão 
do dorso, numa atitude de rotação interna ativa máxima. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
26 
 A incapacidade de realizar o gesto, estará ligada a uma provável ruptura 
do tendão do músculo subescapular. 
 
Teste de Queda do Braço - O Examinador abduz o ombro do paciente a 90° e 
, em seguida, solicita que ele abaixe lentamente em direção a lateral do corpo. 
 
 O teste e considera positivo quando o paciente é incapaz de retornar o 
membro superior lentamente para a lateral do corpo ou quando sente uma dor 
imensa ao tentar fazê-lo, indica uma ruptura no manguito rotador, usualmente 
no supra espinhoso. 
 
Testes para instabilidade da articulação glenoumeral: 
Teste de Gaveta Anterior - Paciente em DD, terapeuta coloca uma mão na 
escápula e o polegar sobre o processo coracóide, e com a outra mão que está 
segurando o braço do paciente executa o movimento de puxar o úmero para a 
frente. 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
27 
 Se o movimento for anormal e/ou fizer algum estalido em comparação 
com o membro contralateral são indicadores de uma instabilidade anterior da 
articulação glenoumeral. 
 
Teste de Apreensão Anterior - Paciente em DD e/ou sentado, com abdução 
de ombro e flexão de cotovelo a 90º, mantendo a rotação neutra. O terapeuta 
posiciona uma mão estabilizando a escápula e a outra mão realiza uma força 
em rotação externa lentamente. 
 
 
 Se o paciente apresentar apreensão durante a manobra é positivo para 
instabilidade glenoumeral anterior. 
 
 
Teste de Gaveta Posterior - Paciente sentado, o avaliador posiciona uma das 
mãos estabilizando a cintura escapular enquanto a outra mão mantém o úmero 
em posição neutra. Terapeuta realiza movimento empurrando o úmero para 
trás. 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
28 
 
 Fundamento: Positivo quando ocorre um movimento anormal em 
comparação com o membro contralateral, indicador de uma instabilidade 
posterior da articulação glenoumeral. 
 
Teste de Apreensão Posterior - Paciente em DD, com flexão (90º) de ombro, 
flexão de cotovelo e rotação interna. Terapeuta aplica pressão para baixo no 
cotovelo do paciente. Positivo se o paciente apresentar apreensão indicando 
instabilidade glenoumeral posterior. 
 
 
 
Teste para a Síndrome do Desfiladeiro Torácico: 
 
 GUIA DE TESTES ORTOPÉDICOS 
 
 
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Teste de Adson - O paciente sentado, estabelecer a amplitude do pulso radial. 
Comparar a amplitude bilateral. Instrui - ló para inspirar profundamente e reter 
a respiração, enquanto roda a cabeça e eleva o queixo para o lado que está 
sendo testado. Se for negativo, fazer o paciente rodar a cabeça e elevar o 
queixo para o lado oposto. 
 
 Fundamento: A rotação e extensão da cabeça impõem uma 
compreensão induzida pelo movimento a artéria subclávia e ao plexo braquial. 
Uma diminuição ou ausência da amplitude do pulso radial indica uma 
compressão do comportamento vascular do feixe neurovascular pelo músculo 
escaleno anterior espástico ou hipertrofiado, presença de uma costela cervical 
ou uma massa, tal como tumor de Pancoast. Parestesias ou radiculopatias na 
extremidade superior são indicadoras de compressão do componente neural do 
feixe neurovascular (Plexo braquial). 
 
Testes Ortopédicos de Cotovelo 
 
Teste para epicondilite lateral: 
Teste de Cozen – Procedimento: Com paciente sentado, estabilize o 
antebraço do paciente. Peça-lhe para cerrar o punho, realize a pronação ativa 
do antebraço, desvie radialmente e estenda o punho enquanto o examinador 
aplica uma resistência contra o movimento. 
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 Fundamento: O teste é considerado positivo quando o paciente 
apresenta uma dor intensa e súbita na área do epicôndilo lateral do úmero. 
(epicondilite) 
 
Teste para epicondilite medial 
Cotovelo de Golfista - Procedimento: Com o paciente sentado, estabilizar o 
braço do paciente. Peça-lhe a extensão de cotovelo e supinação do antebraço. 
Instrua-o a fletir o punho com a mão cerrada contra a resistência que você 
estará aplicando na região do punho. 
 
 Fundamento: O teste é positivo para epicondilite caso o paciente refira 
dor no epicôndilo medial do úmero. 
 
Testes Ortopédicos de Punho e Mão 
Testes para compressão do nervo mediano: 
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Teste de Phalen – Procedimento: Flexione ambos os punhos e aproxime um 
contra ao outro. Mantenha a posição por 60 segundos. 
 
Fundamento: Formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo 
mediano, indica compreensão do nervo mediano no túnel do carpo por 
inflamação do retículo do musculo flexor, luxação anterior do osso semilunar, 
alterações artríticas ou tenossinovite dos tendões do flexor dos dedos. 
Teste de Phalen Invertido – Procedimento: Peça ao paciente para estender o 
punho afetado e apertar asua mão. Com o seu polegar oposto, pressione o 
túnel do carpo. 
 
 Fundamento: Formigamento no polegar, no dedo indicador e na metade 
lateral do dedo anular pode indicar compreensão do nervo mediano no túnel do 
carpo por inflamação do retículo do musculo flexor, luxação anterior do osso 
semilunar, alterações artríticas ou tenossinovite dos tendões do flexor dos 
dedos. 
 
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Teste para tenossinovite do tendão do polegar: 
Teste de Finkelstein – Procedimento: Peça ao paciente para cerrar o punho 
com o polegar fletido na superfície palmar da mão e forçar o punho 
medialmente. 
 
 Fundamento: Cerrar o punho e força-lo medialmente pressiona os 
tendões do abdutor longo do polegar e do extensor curto do polegar. Dor distal 
no processo estilóide do rádio indica tenossinovite estenosante dos tendões do 
abdutor longo do polegar e do extensor curto do polegar. 
 
Referências Bibliográficas 
MAGEE, D.J. Avaliação Musculoesquelética. São Paulo: Barueri, Editora: 
Manole, 2010, 5ª edição.

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