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UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil Atividades Práticas Supervisionadas 6º semestre - 2014. TEMA: Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal ALUNOS Adil de Souza Jota Junior (RA: B3158H-0) Wallesson Faria (RA: B3327H-5) Wanderson Jacinto (RA: B369DB-1) Thawan Salgueiro de Faria (RA: B33CCB-0) TURMA: EC6A30 UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 2 SÚMARIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................03 I. OBJETIVO.......................................................................................................04 II. RESUMO TEORICO 1.1 Elementos Geométricas de um canal ..........................................................04 1.2 Tipos de Escoamento ..................................................................................05 III. FÓRMULAS...................................................................................................06 IV. DADOS DO CANAL .....................................................................................07 V. CRONOGRAMA DO TRABALHO ................................................................07 VI. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................08 VII. FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA NO CURSO D’ÁGUA ............................................................................................................................11 VIII. REPRESENTAÇÃO DA SEÇÃO ESTUDADA...........................................14 IX. ANÁLISE DOS RESULTADOS.....................................................................14 X. CONCLUSÃO.................................................................................................14 XI. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................15 UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 3 INTRODUÇÃO O dimensionamento de canais com escoamento em superfície livre é um problema frequente na Engenharia Civil e nele estão envolvidas questões de vária índole, obrigando a diversas decisões e tomadas de posição por parte do profissional. Assim, por exemplo, a escolha da configuração da secção transversal de um canal está relacionada, não só, com a ordem de grandeza dos caudais a escoar, mas também com as características dos terrenos atravessados e a topografia local que, igualmente, determinam o traçado do seu perfil longitudinal, nomeadamente, no que se refere à inclinação. Quando o dimensionamento acima referido se destina a coletores de esgoto de águas residuais ou pluviais e os caudais envolvidos são de pequena ou média grandeza, a secção geométrica normalmente escolhida para o canal é a circular.1 Os canais podem ser classificados como naturais, que são os cursos d’agua existentes na Natureza, como as pequenas correntes, córregos, rios, estuários, etc., ou artificiais, de seção aberta ou fechada, construídos pelo homem, como canais de irrigação, de navegação, aquedutos, galerias, etc. Os canais podem ser ditos prismáticos se possuírem ao longo do comprimento seção reta e declividade de fundo constante; caso contrário, são ditos não prismáticos. 2 UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 4 I - OBJETIVO O objetivo visa aplicar a teoria ministrada em sala de aula de forma exemplificar possíveis procedimentos do dia a dia de um Engenheiro Civil no em demandas topográficas e em área referentes à hidráulica. II – RESUMO TEORICO 2.1 - Elementos geométricos de um canal: Os elementos geométricos constituem propriedades da secção transversal do canal, as quais podem ser caracterizadas pela forma geométrica e pela altura de água. Estes elementos são indispensáveis ao dimensionamento hidráulico. No caso de secções simples e regulares, os elementos hidráulicos são expressos e relacionados entre si tematicamente em função da altura de água no canal. No entanto, no caso de secções mais complexas e não uniformes como são os canais naturais, não há uma equação simples que possa correlacioná-los, uma vez que são variáveis. Os principais elementos geométricos são: i= declividade do fundo (m/m); J= declividade da linha d’água (m/m); I= declividade da linha de energia (m/m); ∆e= perda de energia ou carga (m); L= comprimento do conduto (m); J - perda de energia ou carga linear (m/m) X - espaçamento horizontal do conduto (m); g - aceleração da gravidade local (9,81m/s2); γ - peso específico do fluido (γH2O≅1.000kg/m3); Q - vazão em volume (m3/s); q - vazão específica ou linear (m3/s*m); A - Área molhada: área da secção transversal ocupada pela água. P - Perímetro molhado: comprimento da linha de contato entre a água e as paredes e o fundo do canal. Rh - Raio hidráulico: resultado da divisão da área molhada pelo perímetro molhado. Y - Altura d’agua ou tirante da água: É a distancia vertical do ponto mais baixo da seção do canal até a superfície livre. UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 5 h - Altura de escoamento da seção: é a altura do escoamento medida perpendicularmente ao fundo do canal. B - Largura do topo: É a largura da seção do canal na superfície livre, função da forma geométrica da seção e da altura d’agua. Hm - Altura hidráulica ou altura média: é a relação entre a área molhada e a largura da seção na superfície livre. É a altura de um retângulo de área equivalente à área molhada. �� = � � n - Coeficiente de rugosidade: fornecido em tabelas, sendo função da natureza das paredes. 2.2 - Tipos de escoamento: 2.1. Permanente. A velocidade de um ponto qualquer não varia no tempo. Q=cte Ex: canais revestidos. 2.2. Não Permanente. A velocidade varia com o passar do tempo. Q=cte Vmed=cte Y=cte Ex: Uma onda de cheia em um rio. 2.3. Permanente e Uniforme: É uniforme desde que as velocidades locais sejam paralelas entre si e constantes ao longo de uma mesma trajetória. Q=cte � ≠ ��� ���� ≠ ��� Ex: Canais de irrigação. 2.4. Permanente e Não Uniforme. Pode ser permanente ou variável, acelerado ou desacelerado, se a velocidade aumenta ou diminui no sentido do movimento. � ≠ ��� Ex: Ressalto hidráulico. UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 6 III – FÓRMULAS 3.1 - Perímetro Molhado �� = � ∗ 2 ∗ � 3.2 - Raio Hidráulico �� = �� �� 3.3 - Declividade � = ∆� � 3.4 - Vazão � = � ∗ � 3.5 - Vazão Específica � = � � 3.6 - Número de Froid �� = � �� ∗ � 3.7 - Profundidade Crítica �� = � �� � � 3.8 - Fórmula de Manning � = 1 � ∗ � ∗ �� � �� ∗ � � �� 3.9 - Área Molhada �� = � ∗ (�� − ��) 2 �� = � ∗ (�� − ��) 2 �� = � ∗ (�� − ��) 2 �� = Σ�� UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulicoe Topográfico do Córrego Bananal 7 IV – DADOS DO CANAL Córrego Bananal Município: Brasília DF Sub Bacia: Paranaíba (Paranoá) Dados Topográficos: Altitude: 1003,00m Latitude: W15°43' 41" Longitude: N47°54' 33" Fonte: CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal. (2014) V - CRONOGRAMA DO TRABALHO 01/10/2014 – Reunião para planejamento e distribuição das tarefas 08/10/2014 – Reunião para estudo bibliográfico. 22/10/2014 – Visita ao local do canal para colher dados relevantes 29/10/2014 – Ponderação de dados. 13/11/2014 – Visita ao local junto com funcionários da CAESB para acompanhar procedimentos cotidianos e obter dados relevantes 18/11/2014 – Elaboração final do trabalho UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 8 VI – MATERIAIS E METODOS 6.1 - Materiais Barbante: Utilizado para medição prévia de pontos de difícil acesso Trena: Utilizada para obter a medida precisa e definitiva de cada ponto avaliado 6.2 - Métodos: Com a ajuda de um barbante, mediu-se o tamanho da seção analisada, uma parte mais reta foi escolhida para obter dados mais precisos, para locais de difícil acesso foi utilizado também um galho firme para medir a profundidade (Y) do canal, e outro para medir a distancia entre uma profundidade e outra. Visita ao local para obtenção de dados Fonte própria UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 9 A cota em 2 pontos extremos foi medida, bem como a distancia entre eles, par a o calculo da declividade. A velocidade de escoamento da água de um rio depende da declividade dos canais fluviais. Quanto maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento. A9ssim, os hidrogramas de enchente serão tanto mais pronunciados e estreitos, indicando maiores variações de vazões instantâneas. De acordo com a largura do rio, foi medida a altura da linha d’água (Y) em cada uma das subseções, como a largura escolhida é de 7,40m utilizou-se a medida de 1 metro entre as medições. Profundidade Y1 37,0cm Y2 49,5cm Y3 46,7cm Y4 43,0cm Y5 45,7cm Y6 51,0cm Y7 28,0cm �� 49,98cm d1 d7 d6 d5 d4 d3 d2 UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 10 6.2.1 - Área Molhada Para calcular a área molhada (A) foi utilizada as fórmulas 3.9 como segue: �� = � ∗ (�����) � �� = 0,4298 ∗ 3 − 1 2 �� = 0,4298� � �� = � ∗ (�� − ��) 2 �� = 0,4298 ∗ 5 − 3 2 �� = 0,4298 �� = � ∗ (�� − ��) 2 �� = 0,4298 ∗ 7 − 5 2 �� = 0,4298 �� = Σ�� �� = �� + �� + �� �� = 0,4298 + 0,4298 + 0,4298 �� = �, ��� � 6.2.2 - Perímetro Molhado �� = � ∗ 2 ∗ � �� = 7 ∗ 2 ∗ 0,4284 �� = �, ����� 6.2.3 - Raio Hidráulico �� = �� �� �� = 1,28 7,856 �� = �, ���� 6.2.4 - Declividade � = ∆� � � = 1,23 − 0,33 41,1 � = �, ���� 6.2.5 - Vazão � = � ∗ � � = 1,28 ∗ 1,46 � = �, �����/� Calculo Declividade Ym 1,23m Yj 0,33m L 41,1m UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 11 6.2.6 - Vazão Específica � = � � � = 1,868 7 � = �, ����/� ∗ � 6.2.7 - Número de Froid �� = � �� ∗ � �� = 1,46 √7 ∗ 9,81 �� = �, ��� 6.2.8 - Profundidade Crítica �� = � �� � � �� = � 0,26� 9,81 � �� = �, ��� 6.2.9 - Fórmula de Manning O coeficiente de Manning foi obtido na tabela 12.2 2, A natureza das paredes do canal adotada foi: “Canal com leito pedregoso e talude/ vegetal em boas condições” � = 0,030 � = � � ∗ � ∗ �� � �� ∗ � � �� � = � ∗ � � ∗ � = 1 � ∗ � ∗ �� � �� ∗ � � �� � = 1 � ∗ �� � �� ∗ � � �� � = 1 0,03 ∗ 0,163 � �� ∗ 0,0218 � �� � = �, ���/� VII – FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA NO CURSO D’ÁGUA FRDS RIO: Km² Km² ESTE: NORTE: m pela Global Water SEGURANÇA DE NIVELAMENTO . RN 1 = 2337 mm (cota arbitrária) em parafuso chumbado no centro de bloco de concreto dois lances de régua em aluminio, fixada em suporte de ferro, para leitura de . Até a cota 160 cm medição a vau, demais utilizando barco como apoio na travessia, pelo método dos dois pontos . RN 2 = 2491 mm (cota arbitrária) em parafuso chumbado no centro de bloco de concreto MIRA FLUVIOMÉTRICA 1:10.000 . Localizado a 19,30 m, a jusante da seção de réguas, na margem esquerda com distância de 10,25m entre o PI/PF SEÇÃO DE MEDIÇÃO FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA NO CURSO D’ÁGUA DRENAGEM GERAL: da ponte. Margem esquerda do ribeirão Bananal cerca de 100m a jusante da estação de código 000/200 e 200/300. BANANAL JUS. GALERIA SUDOESTE CÓRREGO BANANAL BRASÍLIA 60477605 DF SUB-BACIA: PARANAIBA ( PARANOÁ ) ESTAÇÃO: MUNICÍPIO: ÁREA DE DRENAGEM: QUALIDADE DE ÁGUA 15°43' 41" TELEMÉTRICA UTM - SICAD set-11 FLUVIOMÉTRICA FLUVIOGRÁFICA jul-11 DESCARGA LÍQUIDA SEDIMENTOMÉTRICA out-11 188204 8259005 Saindo do R1 pela DF 010 até a DF 003(Epia)/BR 020, sentido saida norte, Plano Piloto /ACESSIBILIDADE : LOCALIZAÇÃO: ESCALA: ALTITUDE: LONGITUDE:LATITUDE : REF. CARTOGRÁFICA: SENSOR DE PRESSÃO Water Level Logger, modelo WL16U-015-025, nº de série 1221004084, fabricado Sobradinho, seguir até a ponte sobre o Córrego Bananal, no km 7. A Seção de Medição esta localizada a jusante SICAD - SISTEMA CARTOGRÁFICO DO DF 47°54' 33" 1003,00 ESTADO: CÓDIGO: TIPO: CAESB-CIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO D. FEDERALREDE HIDROMÉTRICA DA EMPRESA: CAESB - CIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL jul-11 INÍCIO FINAL FINAL DATA DA INSTALAÇÃO DATA DA REINSTALAÇÃO TIPO DE ESTAÇÃO INÍCIO CLIMATOLÓGICA ENTIDADE OPERADORA: DESCRIÇÃO, INCLUINDO EQUIPAMENTOS E PROCESSOS DE MEDIÇÕES: PROCESSO DE MEDIÇÃO Arenoso Natural NATUREZA DO LEITO: ENDEREÇO: PROFISSÃO: GRATIFICAÇÃO: CROQUI: Trecho retilíneo NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: COTA DE TRANSBORDAMENTO: DADOS DO OBSERVADOR: NOME: INSTRUÇÃO: 31/12/13RESPONSÁVEL: CAESB - DP - PHI - PHIHE EM: DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO: CONFORMAÇÃO EM PLANTA: FONE: CONTROLE ( TIPO ): POTAMOGRAFIA: Arenoso com pouca inclinação O Córrego Bananal nasce dentro do Parque Nacional de Brasília e recebe como afluente pela margem direita o Córrego do Acampamento, desaguando no Lago Paranoá UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 14 VIII – REPRESENTAÇÃO DA SEÇÃO ESTUDADA IX – ANÁLISE DOS RESULTADOS Com base nos dados, concluiu-se que o escoamento é subcrítico (�� = 0,176) por ser �� < 1. A vazão do conduto é de 1,868��/� ou 1868 �/�, a velocidade média é de �, ���/� e o �� = �, ���. X – CONCLUSÃO O valor acadêmico adquirido com esse tipo de experiência é muito relevante e leva ao aluno a estudar a possibilidade de seguir carreira nesse ramo da Engenharia. O estudo do conduto em questãomostrou o valor de formulas como a de Manning para a obtenção de um resultado considerável bem como a ponderação eficiente dos dados do canal para o uso adequado da tabela contendo o coeficiente. Muito do que foi ministrado na aula foi colocado a prova e para o estudo de vários fatores houve a necessidade de buscar novas fontes de conhecimento. Participantes do experimento - Fonte própria 37cm 49,5cm 46,7cm 43cm 45,7cm 51cm 28cm 0 0 -100 0 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 7,4 8 UNIP – Universidade Paulista Engenharia Civil – 6º Semestre - 2014 APS - 6º Semestre 2014 – Estudo Hidráulico e Topográfico do Córrego Bananal 15 XI - BIBLIOGRAFIA 1. http://www.engenhariacivil.com/canais-escoamento-superficie-livre (Acessado em 19/11/2014). 2. Porto. Rodrigo de Melo, “Hidráulica Básica”, Editora EESC USP 2006. 3. Munson, Young e Okiishi: “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”, Editora Edgard Blücher Ltda, 1997. 4. Josie, Jacob: “Introduction to Hydraulics and Fluid Mechanics”, Harper & Brothers Publishers, New York, EUA, 1952. 5. Curso de Hidráulica. Escola Superior de Tecnologia. Universidade do Algarve. Área Departamental de Engenharia Civil. Núcleo de Hidráulica e Ambiente. Faro, Portugal, fevereiro, 2001;
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