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Analise Financeiro De Projetos (36)

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ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS
AGROPECUÁRIOS: O CASO DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRODUÇÃO
DE PRODUTOS APÍCOLAS
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Qualidade da Informação Contábil View project
Análise do desempenho econômico-financeiro de operadoras de plano de saúde no Brasil View project
Marcelo Alvaro Da Silva Macedo
Federal University of Rio de Janeiro
132 PUBLICATIONS   280 CITATIONS   
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Katia de Almeida
Federal Rural University of Rio de Janeiro
11 PUBLICATIONS   18 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Marcelo Alvaro Da Silva Macedo on 11 July 2014.
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XLV CONGRESSO DA SOBER 
 "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" 
 
 
 
Londrina, 22 a 25 de julho de 2007, 
Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural 
1 
 
 
 
ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE 
PROJETOS AGROPECUÁRIOS: O CASO DA IMPLANTAÇÃO DE UM 
PROJETO DE PRODUÇÃO DE PRODUTOS APÍCOLAS 
 
MARCELO ALVARO DA SILVA MACEDO (1) ; ALOIZIO LUNGA (2) ; 
KÁTIA DE ALMEIDA (3) . 
 
1,3.PPGEN/NEGEN/UFRURALRJ, SEROPÉDICA, RJ, BRASIL; 
2.NEGEN/UFRURALRJ, SEROPÉDICA, RJ, BRASIL. 
 
alvaro@ufrrj.br 
 
APRESENTAÇÃO ORAL 
 
ADMINISTRAÇÃO RURAL E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO 
 
 
Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos Agropecuários: o 
caso da implantação de um projeto de produção de produtos apícolas 
 
 
 
Grupo de Pesquisa: ADMINISTRAÇÃO RURAL E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO 
 
Resumo 
A decisão de fazer investimento de capital é parte de um processo que envolve a geração e a 
avaliação de alternativas que atendam às especificações técnicas. Depois de relacionadas às 
alternativas viáveis tecnicamente, se analisam quais delas são atrativas econômico-
financeiramente. Para se estabelecer a viabilidade econômico-financeira de uma atividade 
deve-se considerar diversos indicadores para assegurar a inferência sobre os resultados. Logo, 
a escolha de vários métodos é sempre salutar, mesmo que estes tenham características 
distintas, pois certamente vão se complementar na cobertura das variáveis importantes no ato 
da decisão. Além disso, utilizando-se técnicas em uma análise múltipla, ou seja, comparando 
as respostas de cada método de forma a cruzar informações, pode-se tomar decisões menos 
viesadas por um outro método individualmente. Isso também ajuda a respeitar os princípios e 
limites de cada método. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir 
uma metodologia múltipla de análise de viabilidade de projetos de investimento 
agropecuários, aplicando a mesma num projeto de implantação de uma unidade familiar de 
produção de produtos apícolas. 
Palavras-chave: Viabilidade Econômico-Financeira; Projetos Agropecuários; Produtos 
Apícolas. 
 
XLV CONGRESSO DA SOBER 
 "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" 
 
 
 
Londrina, 22 a 25 de julho de 2007, 
Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural 
2 
Abstract 
Capital investment decisions are part of a process that also involves generation and evaluation 
of alternatives to assist the technical specifications. After the choice of technically viable 
alternatives are made, the most economical and financial attractive ones are identified. In the 
process of establishing the economical-financial viability of an activity several indicators 
should be considered to assure the results inference. The choice of several methods is always 
salutary, even if these have different characteristics, because they will certainly be 
complementary in the covering of the important variables in the decision making process. 
Further, when several techniques are used in a multiple analysis, in other words, when 
answers of each method are compared in order to cross information, less biased decisions can 
be taken. It also helps to respect the principles and limits of each method. In this sense, the 
aim of this work is to present and to discuss a multiple methodology for analysis of 
agricultural investment projects viability. This methodology was applied in a family 
apicultural production unit implantation project. 
Key Words: Economical-Financial Viability; Agricultural Projects; Apicultural Products 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 De forma geral, as pessoas físicas e jurídicas devem decidir onde investir sua renda, de 
acordo com o risco e com o retorno esperado de cada alternativa de investimento disponível. 
O risco, em seu sentido fundamental, pode ser definido como a variabilidade de retornos 
associada a um determinado ativo. Define-se como retorno o total de ganhos ou perdas dos 
proprietários decorrentes de um investimento durante um determinado período de tempo 
(GITMAN, 1997). 
 Diante de tais conceitos, o investidor que decide empregar seus recursos financeiros 
na atividade produtiva deverá fazer uma ampla análise, de forma a verificar a viabilidade de 
seu investimento. Daí a necessidade de um levantamento da viabilidade econômico-financeira 
do investimento. 
 Neste sentido, o Orçamento de Capital que, segundo Macedo (2006) representa um 
resumo dos gastos e benefícios gerados por uma alternativa de investimento, deve ser 
utilizado. Sua elaboração pressupõe o uso de uma série de técnicas econômico-financeiras 
para que se analise a viabilidade dos projetos de investimento que um investidor teria 
disponível para escolha. Esta escolha deve pressupor uma série de objetivos estratégicos do 
investidor, que precisam ser atendidos, da melhor maneira possível, pelo conjunto de projetos 
escolhidos. 
Do ponto de vista da análise econômico-financeira, um projeto de investimento é 
qualquer atividade produtiva de vida limitada, que implique na mobilização de alguns 
recursos na forma de bens de produção, em determinado momento, na expectativa de gerar 
recursos futuros oriundos da produção. Esse tipo de conceituação pressupõe a possibilidade 
de quantificação monetária dos insumos e produtos associados ao projeto (NORONHA e 
DUARTE, 1995). 
 Um dos modelos de análise econômico-financeira mais importantes e mais utilizados 
para avaliar ações de investimento, em termos financeiros, é o Modelo de Desconto de Fluxo 
de Caixa (DFC), que representa a análise, a valor presente, dos fluxos de caixa futuros 
líquidos gerados. Neste modelo, como veremos, várias técnicas podem ser utilizadas, tais 
como: o Valor Presente Líquido (VPL), que mede a riqueza gerada por um determinado ativo 
a valores atuais; a Taxa Interna de Retorno (TIR), que representa a rentabilidade do projeto; a 
XLV CONGRESSO DA SOBER 
 "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" 
 
 
 
Londrina, 22 a 25 de julho de 2007, 
Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural 
3 
Relação Benefício Custo (B/C), que representa a relação entre o valor presente das entradas e 
o das saídas de caixa; e o Período de Payback Descontado (PPD), que representa o prazo de 
recuperação do capital investido, considerando explicitamente o valor do dinheiro no tempo. 
 Outras técnicas também são importantes, pois complementam as ferramentas do 
modelo DFC, como é o caso da Análise do Ponto de Equilíbrio (PE), que representa o ponto 
mínimo de operação de um negócio, empresa ou projeto. 
 Além disso, a consideração de condições de incerteza na análise se faz necessária. 
Para isso, tem-se a possibilidade de fazer uma análise de sensibilidade, que vai desde a 
atribuição discreta de valores a certas variáveis para saber o impactodesta variação nos 
indicadores de viabilidade, passando pela análise de pontos de mudança de decisão, até uma 
medida de risco representada pela probabilidade de viabilidade dos projetos. 
Neste sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir uma metodologia 
múltipla de análise de viabilidade de projetos de investimento agropecuários, aplicando a 
mesma num projeto de produção de produtos apícolas. 
 
 
2. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTO 
 
De acordo com Brigham & Houston (1999) as decisões de negócios não são tomadas 
em um vácuo, os tomadores de decisão têm em vista objetivos específicos. Certamente um 
dos mais presentes é a maximização da riqueza dos proprietários do empreendimento, que 
consiste na maximização do valor deste. Isso nos remete ao objetivo principal da gestão 
financeira que é maximizar o valor do empreendimento, que depende da distribuição no 
tempo dos fluxos de caixa de seus investimentos. Temos aí, então, o impacto do valor do 
dinheiro no tempo sobre o valor da empresa. 
Para Gitman (2001) na análise de qualquer projeto se faz necessário uma abordagem 
de viabilidade econômico-financeira. Para isso, se faz importante o entendimento do timing 
dos fluxos de caixa destes, ou seja, o valor do dinheiro no tempo, que é baseado na idéia de 
que uma unidade monetária hoje vale mais do que uma outra que será recebida em uma data 
futura. Isso explica porque deseja-se receber o quanto antes e pagar o mais tarde possível uma 
determinada quantia que não será reajustada ao longo do tempo. 
De acordo com Macedo e Siqueira (2006), os gestores devem usar técnicas de valor de 
dinheiro no tempo para reconhecer explicitamente suas oportunidades de obter resultados 
positivos quando avaliando séries de fluxos de caixa esperados associados a alternativas de 
decisão. Devido ao fato deles estarem no tempo zero (atual) ao tomar decisões, eles preferem 
basear-se em técnicas de valor presente. 
Segundo Brigham & Houston (1999) muitos fatores combinam para fazer com que a 
elaboração do orçamento de capital, ou seja, estruturar os projetos através da descrição de seu 
fluxo de caixa ao longo do tempo, para posterior análise, represente, talvez, a função mais 
importante de uma análise econômico-financeira. Neste sentido, Gitman (2001) afirma que 
vários investimentos representam dispêndios consideráveis de recursos que comprometem o 
investidor com um determinado curso de ação. Conseqüentemente, este necessita de 
procedimentos para analisar e selecionar apropriadamente seus investimentos. Para tanto se 
faz necessário mensurar os fluxos de caixa relevantes e aplicar técnicas de decisão 
apropriadas. O Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa (DFC) é um processo que cumpre este 
papel em consonância com a meta de maximização da riqueza dos proprietários do 
empreendimento. 
Damodaran (1997) diz que o Modelo de Desconto de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser 
representado da seguinte maneira: 
XLV CONGRESSO DA SOBER 
 "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" 
 
 
 
Londrina, 22 a 25 de julho de 2007, 
Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural 
4 
 
 
 
 Valor = FCt . 
 (1 + i)t 
 t = 1 
 
Os fluxos de caixa são descontados a 
uma taxa ajustada ao risco, para se 
chegar a uma estimativa de valor para 
o ativo. 
Σ 
n 
 
Onde: n = vida útil do ativo FCt = Fluxo de Caixa no período t i = taxa mínima 
de atratividade refletindo o risco deste ativo (TMA) 
As grandes limitações deste modelo são a confiabilidade das estimativas de fluxo de 
caixa futuros e da taxa mínima de atratividade ajustada ao risco. Brigham & Houston (1999) 
dizem que a etapa mais importante e também mais difícil é a estimativa dos fluxos de caixa 
futuros, que envolve previsões de quantidades e preços de produtos e insumos, levando em 
consideração a identificação dos fluxos de caixa relevantes ou incrementais ou diferenciais. 
Segundo Souza e Clemente (2004) a estimativa de risco de uma alternativa se faz com 
relação a seu custo de oportunidade, que é o que se perde com a escolha deste em detrimento 
dos outros. Isso gera a taxa mínima de atratividade (TMA) ajustada ao nível de risco do ativo, 
que será usada como taxa para o desconto dos fluxos de caixa futuros. 
Autores como Damodaran (1997) e Souza e Clemente (2004) ressaltam que a decisão 
de investir é de natureza complexa, porque muitos fatores, inclusive de ordem pessoal, entram 
em cena. Entretanto, é necessário que se desenvolva um modelo teórico mínimo para prever e 
explicar essas decisões. Faz-se relevante, então, avaliar os ganhos potenciais futuros de cada 
alternativa apresentada, que não são certos, levando em consideração o risco inerente a cada 
alternativa. Apesar disso, há várias áreas na avaliação em que existe espaço para discórdia, 
entre estas: a estimativa dos fluxos de caixa e do custo de oportunidade. Ou seja, mesmo que 
os modelos de avaliação sejam quantitativos, a avaliação possui aspectos subjetivos. Isso faz 
com que, por exemplo, dois analistas possam através da utilização das mesmas técnicas 
chegar a conclusões diferentes com relação à avaliação de um ativo. 
Com isso, de acordo com Macedo (2006), a aplicação de qualquer técnica não se 
constitui em uma estimativa precisa de valor, mas apenas um parâmetro para auxiliar no 
processo de tomada de decisão. Isso faz com que mais importante que o resultado encontrado 
é a perfeita compreensão da ferramenta de análise utilizada. É preciso entender as restrições, 
aplicações e resultados que podem ser encontrados na utilização de uma certa formulação 
matemática e não encara-la como uma fórmula “mágica”. 
Para Gitman (2001), quando as empresas querem avaliar os fluxos de caixa relevantes 
ou incrementais de um ativo, elas, então, analisam esses fluxos para discutir se o ativo é 
aceitável ou para hierarquizá-los. Para isso, pode-se utilizar várias técnicas, entre as quais se 
destaca o Valor Presente Líquido (VPL). Esta técnica considera explicitamente o valor do 
dinheiro no tempo, ou seja, desconta o fluxo de caixa a uma taxa mínima de atratividade 
específica (custo de oportunidade ajustado ao risco do ativo). O VPL é, então, encontrado ao 
se subtrair o investimento inicial (FC0) de um ativo do somatório do valor presente de seus 
fluxos de caixa futuros (FCt), descontados a uma taxa mínima de atratividade (i). A 
formulação pode ser vista a seguir: 
 
 
 
 
VPL = 
 
 FC t . ou 
 
 (1 + i)t 
 
 t = 0
 
 
Σ 
n 
 
 FCt . - Investimento Inicial 
 
 (1 + i)t 
 t = 1
 
 
Σ
 
n 
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 "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" 
 
 
 
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5 
Segundo Macedo (2002) o VPL pode ser visto, então, como um ganho proporcionado 
pelo ativo, pois representa o quanto os fluxos de caixa futuros estão acima do investimento 
inicial. Tudo isso a valor presente, segundo um custo de oportunidade ajustado ao risco. Deste 
jeito pode-se dizer que um ativo deve ser aceito, numa abordagem aceitar-rejeitar, se o VPL > 
0, pois o mesmo acrescenta riqueza ao investidor. Ele deve ser rejeitado se o VPL < 0, pois 
este consome riqueza. Já numa abordagem hierárquica deve ser escolhido o ativo de maior 
VPL, pois quanto maior for o VPL maior será a riqueza gerada por este. 
Isto também é explicado por Brigham & Houston (1999), que dizem que um VPL = 0 
significa que os fluxos de caixa futuros são exatamente suficientes para recuperar o capital 
investido e proporcionar a taxa de retorno exigida daquele capital (Taxa Interna de Retorno – 
TIR). Se um ativo tem VPL > 0, entãoele está gerando mais caixa do que é necessário para 
prover o retorno exigido por suas fontes de financiamento, e esse excesso de caixa se reverte 
na geração de riqueza para o investidor. A lógica do VPL < 0 é inversa desta última 
apresentada. 
Uma outra técnica bastante utilizada é a Taxa Interna de Retorno (TIR). A TIR 
representa, segundo Ferreira (2005), a taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos 
de caixa futuros ao investimento inicial de um determinado projeto. Ela é calculada igualando 
a equação do VPL à zero: 
 
De acordo com Gitman (1997) a TIR é possivelmente a técnica mais usada para a 
avaliação de alternativas de investimento. O critério de decisão, quando a TIR é usada para 
aceitar-rejeitar é, segundo o autor, o seguinte: se a TIR for maior que o custo de oportunidade 
ajustado ao risco aceita-se o projeto, porém se for menor, o mesmo deve ser rejeitado. Isso 
acontece, segundo Brigham e Houston (1999), porque se a TIR é maior que o custo dos 
fundos utilizados para financiar o projeto vai haver uma sobra, que remunera os proprietários. 
Portanto, a aceitação de um projeto cuja TIR é maior que seu custo do capital, aumenta a 
riqueza dos proprietários. Caso contrário, o projeto consome riqueza e por isso não deve ser 
aceito. 
Um outro indicador interessante de viabilidade de projetos de investimento, que 
também utiliza os conceitos do modelo DFC, é a relação benefício-custo (B/C), que mostra o 
quanto o valor presente das entradas representa do valor presente das saídas de caixa. Para 
tanto, este indicador é descrito como: 
 
∑
∑
=
xaaídasdeCaiesentedasSValor
aixantradasdeCesentedasEValor
CB
Pr
Pr
/ 
 
Um projeto é considerado viável quando apresenta B/C superior a um, pois isso 
representa geração de riqueza. 
Além da riqueza gerada pelo projeto, um outro aspecto importante no momento de sua 
análise é o tempo que o mesmo demora para recuperar o capital investido. De acordo com 
Macedo (2005), o Período de Recuperação do Investimento (Payback) irá definir o tempo, ou 
número de períodos que são necessários para recuperar o investimento inicial. O período de 
tempo máximo difere de investidor para investidor, sendo que períodos de tempo menor para 
 
 
 
0 = 
 
 FC t . ou 
 
 (1 + i)t 
 
 t = 0
 
 
Σ 
n 
 
 FCt . = Investimento Inicial 
 
 (1 + i)t 
 t = 1
 
 
Σ
 
n 
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a recuperação do capital investido são sempre preferidos. Ou seja, de acordo com Gitman 
(1997), se o período de Payback for, menor que o período de payback máximo aceitável, 
aceita-se o projeto; se o período de payback for maior que o período de Payback máximo 
aceitável, rejeita-se o projeto. 
 Segundo Motta & Calôba (2002), de forma geral, quanto mais alongado o prazo de 
retorno do investimento, ou payback, menos interessante ele se torna para o investidor. O 
payback pode ser utilizado como referência para julgar a atratividade relativa das opções de 
investimento, na medida que representa o período médio de retorno do capital, sendo que 
quanto maior for este período mais exposto às incertezas, ao longo do tempo, estará o projeto 
e, por conseguinte, menos atraente será o mesmo. 
Ainda segundo os mesmos autores, para uma melhor adequação desta técnica se faz 
necessário considerar o fluxo de caixa, gerado pelo projeto, a valor presente e então compara-
lo com o investimento feito, para assim determinar em quanto tempo o investimento retorna 
para o investidor. Esta técnica é denominada como Período de Payback Descontado (PPD). 
Além de todas estas técnicas já apresentadas (VPL, TIR, B/C e Payback), que têm 
base no Modelo DFC, outras técnicas também são úteis para análise de viabilidade 
econômico-financeira de projetos de investimento. 
De acordo com Mathias e Woiler (1986) o ponto de equilíbrio contábil (PEC) ou de 
nivelamento das operações de uma empresa equivale ao nível ou volume de produção/venda 
em que o resultado é nulo. Ou seja, segundo Horngren et al (2004), é a quantidade de 
produtos em que as receitas totais se igualam aos custos totais. Já Atkinson et al 
complementam ressaltando que este é o ponto do nível de atividade de um empreendimento a 
partir do qual ele se torna lucrativo. Em síntese, este é o ponto a partir do qual a quantidade 
produzida/vendida começa a dar lucro ou ainda a partir do qual todos os custos incorridos na 
produção/venda serão cobertos. 
O PEC é utilizado para identificar quantas unidades de produto são necessárias para 
custear todos os custos de produção. A partir deste montante, ou seja, do ponto de equilíbrio, 
todas as unidades produzidas/vendidas são consideradas como excedente do produtor. 
No conceito de PEC, verifica-se que este ocorre na igualdade dos Custos Totais com 
as Receitas Totais. Portanto, o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas ocorridas 
acima do Ponto de Equilíbrio. 
Dessa forma, o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é dado como: 
 
PEC = 
CVuPVu
CF
−
 = 
MCu
CF
 
Onde: PEC = Ponto de Equilíbrio Contábil CF = Custos Fixos 
CVu = Custo Variável Unitário. PVu = Preço de Venda Unitário 
MCu = Margem de Contribuição Unitária 
 
Além do Ponto de Equilíbrio Contábil, um outro conceito importante é o de Ponto de 
Equilíbrio Econômico. Conforme Bruni e Fama (2002), o conceito de ponto de equilíbrio 
econômico apresenta a quantidade de vendas (faturamento) que a empresa deveria obter para 
poder cobrir os custos mais uma remuneração mínima do capital próprio nela investido. 
Tanto o PEC, quanto o PEE podem ser calculados em função do volume monetário 
mínimo de operação, ou seja, a receita de vendas mínima. No caso do PEC, isso pode ser feito 
dividindo o CF pela margem de contribuição em percentual (MCu/PVu). 
A análise do Ponto de Equilíbrio (contábil ou econômico) é fundamental nas decisões 
referente a investimentos, no planejamento do resultado, no lançamento ou corte de 
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produtos/serviços e para análise das alterações do preço de venda conforme o comportamento 
do mercado. 
Além de todas as ferramentas de análise já discutidas, seria interessante, na seleção de 
alternativas de investimento, a consideração de uma medida que mostrasse o impacto das 
incertezas futuras sobre a possibilidade de geração de riqueza do ativo e, por conseguinte, em 
sua viabilidade econômico-financeira. 
Neste sentido, segundo Noronha (1987), existem pelo menos duas opções para analisar 
riscos (sensibilidade) na avaliação de projetos. A primeira consiste na análise da sensibilidade 
do projeto a variações nos parâmetros e variáveis do projeto. A outra alternativa, mais 
sofisticada, consiste na utilização da análise de probabilidade. Neste caso pode-se traçar 
cenários de forma discreta, como é feito neste artigo, ou utilizar uma ferramenta mais 
sofisticada, tal como a Simulação de Monte Carlo. 
Para Sanvicente (1987) a análise de sensibilidade vai medir se quando algum elemento 
da análise difere do valor esperado, o parâmetro de decisão também se modifica. Já para 
Horngren et al (2004) a análise de sensibilidade é uma técnica de simulação que examina 
como um resultado varia se os dados previstos não forem alcançados. Em Atkinson et al 
(2000) a análise de sensibilidade é apresentada como uma ferramenta analítica que envolve 
variar, seletivamente, estimativas-chave de um plano ouorçamento. Ou ainda, continuam os 
autores, é a investigação do efeito de uma mudança em um parâmetro sobre uma decisão. 
Segundo Buarque (1991) através da análise de sensibilidade, pode-se determinar quais 
elementos devem ser estudados mais profundamente, permitindo conhecer a importância de 
cada variável sobre o desempenho do projeto. Em suma, a análise de sensibilidade consiste 
em definir os indicadores de viabilidade do projeto em função de cada uma das variáveis, e 
observar a variação que ocorrerá nestes para cada alteração nas variáveis. 
No que diz respeito ao uso de análise de probabilidades, Hirschfeld (1998) diz que 
pode-se calcular a probabilidade de um determinado projeto não gerar riqueza, ou seja, ter 
VPL < 0 e, por conseguinte, ser inviável. Mesmo que se tenha um valor de VPL médio 
positivo, por conta das incertezas, é possível que o mesmo possa ser negativo, dada uma certa 
probabilidade de ocorrência de eventos que levariam o projeto a essa situação. 
Ainda segundo o autor, sabendo-se o VPL esperado e o desvio padrão deste, pode-se 
normaliza-los e encontrar o número de desvios até um valor de VPL igual a zero. Isso nos 
dará a probabilidade de inviabilidade ou de viabilidade na curva normal. A formulação para o 
número de desvios (Z) até um VPL igual a zero, se encontra a seguir: 
 
Z = )(
)(0
VPLDP
VPLE−
 
 
Onde: E (VPL) = Valor Esperado do VPL DP (VPL) = Desvio Padrão do VPL 
Z = Número de Desvios até um VPL igual a zero. 
 
 
3. ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PROJETOS 
AGROINDUSTRIAIS 
 
Vários são os trabalhos que aplicam as técnicas anteriormente abordadas para analisar 
a viabilidade econômico-financeiras de projetos agropecuários. A seguir apresentar-se-á 
vários destes, que envolvem desde técnicas mais simples até o uso de um ferramental mais 
completo e, por conseguinte, mais condizente com a realidade da análise de viabilidade 
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econômico-financeiras de projetos de investimentos. Os projetos abordados vão desde 
cultivos agronômicos, passando por criações zootécnicas e chegando até a projetos 
agroindustriais de transformação de insumos agropecuários em produtos industrializados. 
O trabalho de Pires e Bastos (2001) investiga, através da análise da rentabilidade da 
exploração da cultura de milho e soja, com horizonte de tempo de um ano, se a utilização dos 
recursos do PRONAF é viável. Para uma simulação feita com uma taxa de remuneração de 
capital a 8,75 % a.a., que é a taxa de juros cobrada no mercado financeiro, ambas as 
atividades (milho e soja) tornam-se inviáveis. 
Já o trabalho de Sperotto et al (2005), pretende abordar a viabilidade econômico-
financeira para implantação de uma lavoura de algodão numa propriedade rural com 5.540 
hectares, que já planta soja, localizada no município de Costa Rica, no Estado de Mato Grosso 
do Sul. Para identificar a viabilidade para a implantação desta nova cultura, será realizada 
uma comparação entre a atual cultura (soja) e a alternativa (algodão). Para isso foram 
calculadas as entradas liquidas de caixa (ELC), o período de Payback, ponto de equilíbrio 
contábil (PEC), ponto de equilíbrio econômico (PEE) e taxa média de retorno (TMR). 
Comprova-se financeiramente, pela análise destes índices, a viabilidade da implantação da 
cultura de algodão nesta empresa rural. 
 O artigo de Brito et al (2005), demonstra a viabilidade econômico-financeira da 
atividade de carcinicultura no Programa de Agricultura Familiar - PRONAF através da 
utilização de indicadores como a TIR, Capacidade de Pagamento e Ponto de Equilíbrio, num 
horizonte de tempo de 96 meses, aplicados em três modelos alternativos – Modelo 1, Modelo 
2 e Modelo 3 – de produção de camarão em cativeiro – para 3 ha (1 e 2) e 10 ha (3) de 
viveiros – considerando apenas as fontes de financiamento diferentes (juros diferentes), com 
os seguintes custos ao ano: 4 %, 6 % e 8,75 %, respectivamente. Em todos os modelos 
propostos foi possível constatar a viabilidade técnico-econômico-financeira da atividade de 
carcinicultura, através da análise dos indicadores selecionados. 
Em seu artigo, Guth (2005), analisa a viabilidade da diversificação de culturas, 
testando em duas propriedades rurais, uma de 100 ha e outra de 600 ha, numa área onde é 
cultivada somente a soja, cultivar soja no verão e sorgo no inverno. Analisou-se a viabilidade 
desta alternativa, considerando um horizonte de tempo de 10 anos e uma TMA de 8,75 % a.a., 
por meio da aplicação de dois instrumentos de análise de retorno de investimentos: a TIR e o 
Payback. Os resultados mostraram a inviabilidade econômico-financeira para todas as 
alternativas analisadas e melhores indicadores para área de 600 ha e para o cultivo de soja no 
verão e sorgo no inverno. Isso mostra um certo ganho de escala, além de mostrar que ao 
agregar outras culturas, principalmente de produtos de maior valor e sem exigência de 
grandes áreas de cultivo, isto faz a TIR se elevar, tornando sustentável a atividade do pequeno 
produtor. Logo, nas pequenas propriedades, é imprescindível a intensificação do uso da terra. 
Em seu estudo, Pavan et al (2006), têm como objetivo analisar a viabilidade 
econômico-financeira da produção de eucalyptus no Rio Grande do Sul. Determinou-se o 
VPL e a TIR gerados para os canais de energia e celulose por distância do produtor ao 
consumidor de 50km a 400km, considerando um horizonte de tempo de 22 anos. Os 
resultados apontam que produzir eucalyptus para atender à geração de energia não traz 
viabilidade superior ao custo de oportunidade em nenhuma faixa de distância analisada. 
Produzir eucalyptus para atender à fabricação de celulose somente traz viabilidade superior ao 
custo de oportunidade para o produtor que estiver a 50km da fábrica. 
 Olinquevitch et al (2006), em seu trabalho, analisam a viabilidade do reflorestamento 
de eucalipto, fazendo uma análise comparativa entre o método de corte raso e o método do 
uso múltiplo da floresta. Os indicadores utilizados na analise foram VPL e TIR, com TMA de 
15 % a.a. O horizonte de tempo analisado foi de 8 anos para o método do corte raso e 25 anos 
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para o método do uso múltiplo da floresta. Analisando os índices obtidos, verifica-se que os 
dois métodos podem ser aceitos, sendo que o método de corte raso é mais rentável do que o 
método de uso múltiplo, pois apresenta maior VPL e TIR superior (mais que o dobro da 
TMA). 
O estudo de Secaf et al (2006), tem por objetivo analisar sob o ponto de vista da 
análise de viabilidade econômico-financeira a possibilidade da utilização da diversificação 
agrícola (Sistemas Agroflorestais) como alternativa viável para o cultivo do cupuaçu 
(incluindo o seu despolpamento). O objeto de estudo é a microrregião de Itaituba, no Médio 
Tapajós. Utilizou-se um período de análise de 7 anos e uma TMA de 18,2 % a.a., que 
representa a taxa DI Over (2) ANDIMA, para a análise do VPL e da TIR O resultado obtido 
para o VPL foi de R$ 6.179,00. Já a TIR calculada para o projeto é igual a 18,63 % a.a. Sendo 
assim, observa-se que o sistema agroflorestal adotado é viável econômico-financeiramente 
falando. 
O artigo de Lima et al (2006), estuda a viabilidade econômico-financeira da 
implantação de um apiário na região de Taquara, no sítio Oliveira, de 150 ha, situado no 
núcleo rural de Planaltina no Distrito Federal. Neste busca-se a produção de própolis e mel 
silvestre, utilizando de reserva florestal, além da produção de mel sob florada predominantede três culturas diferentes: 
• três espécies diferentes da cultura de Eucalipto em 3 há; 
• em 1 ha a cultura Assa-peixe; e 
• em 2 ha a cultura Alecrim-do-Campo. 
Para análise deste projeto foi utilizado o VPL, a TIR e o período de Payback, com 
TMA de 6 % a.a. e dois horizontes de tempo: 15 anos e 30 anos. Os resultados mostraram que 
o investimento foi viável em todos os indicadores, para os dois horizontes de tempo. 
Em seu trabalho Pizzol et al (2001), mensuraram o custo total efetivo de produção do 
maracujá na AFRUVEC – Associação dos Fruticultores da Região de Vera Cruz, sediada no 
município de Vera Cruz, Centro-Oeste paulista, e avaliou a viabilidade econômico-financeira 
da atividade, utilizando o VPL, a TIR e o Payback. Os resultados mostraram que a cultura do 
maracujazeiro amarelo é viável econômico-financeiramente na região de Vera Cruz, pois 
apresenta um período de payback de 12 meses, um VPL de R$ 1.102,40 e uma TIR de 4,5 % 
a.m. 
Oliveira et al (2005) em seu trabalho, estudam a viabilidade de um produtor de café de 
preparo convencional produzir o CD (cereja descascado). Os indicadores de análise, 
considerando um horizonte do projeto de 15 anos, utilizados no trabalho estavam relacionados 
a margem de lucro, ao ponto de equilíbrio, ao VPL e a TIR. Os resultados mostram VPL’s 
positivos para TMA’s ao ano de 12 %, 15 %, 18 % e 20 %. As análises de sensibilidade 
indicam que vale a pena investir ainda quando houver redução da renda líquida de até 51 % 
ou aumento de até 104 % nos investimentos, ao custo de capital de 12 % a.a. Para custo de 
capital de 15 % a.a., a margem de variação é de até 44 % na renda líquida e de até 79 % nos 
investimentos. Ao custo de capital de 18 % a.a., a variação na renda líquida pode ser ainda até 
32 % e nos investimentos de até 48 %. 
O estudo de Oliveira et al (2006), avalia a viabilidade econômico-financeira das 
principais combinações de SAF’s (sistema agroflorestal) utilizadas no Baixo Sul da Bahia – o 
Projeto Onça. Foram consideradas 8 combinações de cultivos para análise, com horizonte de 
tempo foi de 20 anos. As medidas de viabilidade utilizadas foram: VPL (com TMA’s de 10 % 
a.a. e 12 %a.a.), TIR e relação B/C. 
Destas combinações a combinação mais utilizada na Comunidade, guaraná e piaçava, 
foi a que apresentou os piores indicadores econômicos, enquanto que a combinação mais 
diversificada, guaraná-cupuaçu-piaçava-seringa-frutas, foi aquela com os melhores resultados. 
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No seu trabalho, Lyra et al (2006), procuram determinar a viabilidade econômico-
financeira da cultura do mamão na região norte capixaba, utilizando dados de três áreas 
representativas (uma de seis ha, outra de nove ha e uma última de doze ha), mediante o 
cálculo do VPL e da TIR. Além disso, os autores procuraram identificar a probabilidade de 
VPL negativo, através do uso do método de Monte Carlo. 
De acordo com as análises econômico-financeiras realizadas, considerando um 
horizonte de tempo de 25 meses, pode-se concluir que a cultura do mamão apresenta-se como 
uma alternativa rentável para os produtores rurais da região Norte do estado do Espírito 
Santo. O VPL variou de R$ 8.562,82 a R$ 99,28 para uma taxa de atratividade variando de 6 
% a.a. a 12 % a.a. Isso é confirmado pelo critério da TIR, mesmo no lote menor (seis 
hectares), esta foi de 12,19 % a.a. Para o lote de nove hectares foi de 16,32 % a.a. e de 17,63 
% a.a. para o lote de doze hectares, indicando que houve economia de escala. Mediante a 
simulação de Monte Carlo, pode-se concluir que a probabilidade do produtor obter VPL 
negativo é de 20,18 %, indicando que o projeto oferece grau de risco considerável. 
O trabalho de Manzoni et al (2006), realizou uma avaliação econômico-financeira dos 
sistemas de produção de mexilhões, com maricultores do município de Penha/SC, definidos 
como familiar (30t) e comercial (90t), que diferem entre si, basicamente, pela escala de 
produção e infra-estrutura necessária. Os indicadores de viabilidade utilizados foram: VPL, 
TIR e Payback. Os resultados demonstram que os sistemas, familiar e comercial, foram 
viáveis econômico-financeiramente. O sistema familiar apresentou uma TIR de 30 % a.a. e 
VPL de R$ 22.625,34 e o sistema comercial apresentou uma TIR de 72 % a.a. e VPL de R$ 
189.726,44. 
O trabalho de Kreuz et al (2005) tem por objetivo analisar a viabilidade econômico-
financeira da cultura da macieira em duas cultivares (Gala e Fuji) em duas densidades de 
plantio (2000 e 3860 plantas) por hectare. Foram utilizados vários indicadores, dentre os quais 
o VPL, a relação B/C, a TIR e o Payback. Os resultados mostram que independente da 
densidade de plantio escolhida, a cultivar Fuji, mostra-se com rentabilidade levemente 
superior a da cultivar gala, não obstante possuir custos de produção maiores. Além disso, a 
rentabilidade do agronegócio da maçã é mais sensível a densidade de plantio (2.000 ou 3.860 
plantas/ha) do que a variedade plantada (Fuji ou Gala). 
O trabalho de Araújo et al (2006), mostra o estudo do cultivo da gravioleira, em 
propriedades de cacau, com a finalidade de determinar o retorno financeiro da atividade. A 
área de estudo é a região Sudeste da Bahia, onde se concentra a produção de cacau no Estado, 
sendo responsável, no ano de 2004, por cerca de 80 % da produção nacional. 
Utilizaram-se indicadores, tais como, VPL, Relação B/C, TIR e Payback. A análise foi 
realizada, utilizando-se, nos casos de VPL e B/C, as TMA’s anuais de 8 %; 10 %; 12 %; 14 % 
e 16 %. Para a análise de sensibilidade foi utilizada a taxa de desconto de 12 % a.a., tendo-se 
simulado reduções de 10 %; 20 %; 30 %; 40 % e 50 % no preço da graviola. Os resultados 
permitem concluir que a graviola é uma cultura viável e estável financeiramente, na situação 
em que foi realizado o estudo, embora apresente um período relativamente longo para 
recuperar o capital investido. 
O trabalho de Brito (2004), faz uma comparação da viabilidade da produção da manga 
orgânica e da manga convencional, região do Vale do São Francisco, localizada no Pólo de 
Desenvolvimento Integrado de Juazeiro-Petrolina, utilizando horizonte de tempo de 20 anos e 
TMA de 10 %a.a. Os indicadores financeiros calculados foram o VPL, a TIR, o Payback e o 
P.E., com análises adicionais de sensibilidade (alterando o valores dos custos e receitas). A 
análise demonstrou que produção orgânica, mesmo possuindo uma produtividade inferior ao 
longo da vida útil da manga e custos iniciais nos três primeiros anos de produção superiores à 
produção convencional, se torna mais vantajosa, com valores mais expressivos. 
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Em seu trabalho, Pereira et al (2006), fazem a análise de viabilidade do processo 
produtivo na conversibilidade de óleos vegetais (soja e mamona) em biodiesel. Utilizou-se o 
VPL e a TIR, com TMA de 2,4 % a.m., em três tipos de processos produtivos: o processo A 
refere-se somente a máquina básica de produção de biodiesel; o processo B trata-se do 
emprego da máquina básica e mais a máquina de recuperação do álcool; o processo C refere-
se ao emprego da máquina básica, máquina de recuperação do álcool e mais a máquina de 
purificação da glicerina. Em todos os processos, tanto para soja, quanto para a mamona, 
verifica-se que o VPL é maior do que zero e que a TIR dá ao produtor uma remuneração 
mensal do investimento maior que a taxa de mercado, o que indica que o projeto é viável. 
O trabalho de Saurin et al (2005), avalia a viabilidade econômico-financeirada 
produção de cachaça artesanal em uma pequena propriedade produtora de cachaça na região 
de Cascavel/PR. Foi feito uma análise de viabilidade econômico-financeira, considerando o 
horizonte de planejamento de 1 (um) ano, para a produção de 24.000 litros/ano. Foram usados 
os seguintes indicadores na analise: VPL, P.E., TIR e período de Payback. Foram usados dois 
cenários de produtividade: 40% e 100% de capacidade instalada do alambique 
Considerando 40 % da capacidade instalada, os indicadores mostraram inviabilidade 
para o projeto. Porém, quando é estimada a utilização de 100 % da capacidade instalada, os 
indicadores de viabilidade econômico-financeira apresentam-se totalmente viáveis para 
investimento na atividade da produção de cachaça. 
A pesquisa de Lima e Mendes (2006), teve como objetivo indicar a possibilidade de 
verticalização da produção de cacau na Transamazônica, estado do Pará, analisando a 
viabilidade econômico-financeira, com horizonte de cinco anos e TMA de 8,5 % a.a. (com 
variações para 10 % a.a. e 17 % a.a.), da industrialização de cacau em pequena escala, 
utilizando processadoras compactas. Foram utilizados os seguintes indicadores: relação B/C, 
VPL e TIR. Foi realizada a análise de sensibilidade, com variações: no custo de produção de 
15%; variação negativa da receita de 10%; e variação negativa da receita de 10% e positiva no 
custo de 25%, além das variações na TMA. Os resultados mostraram que existe viabilidade 
econômico-financeira para a utilização de pequenas plantas industriais, vislumbrando-se que 
no médio prazo venha a ser produzido o chocolate com a marca Amazônia. 
É neste contexto que se insere este artigo, que procura abordar a questão da análise de 
viabilidade econômico-financeiras de projetos agropecuários, discutindo uma metodologia 
que considere de forma explícita todos os indicadores e técnicas utilizados nos vários 
trabalhos apresentados neste item. 
 
 
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO CASO 
 
Neste item apresenta-se uma metodologia para análise de viabilidade econômico-
financeira aplicada a um projeto de produção de produtos apícolas, utilizando Taxa Mínima 
de Atratividade (TMA) de 12 % a.a. e horizonte de análise de 10 anos. Esta metodologia tem 
como base os seguintes elementos: 
• Índices Tradicionais de Viabilidade Econômico-Financeira, tais como Valor 
Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Relação 
Benefício/Custo (B/C), Período de Payback (PPD), Ponto de Equilíbrio Contábil 
(PEC) e Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE); 
• Análise de Sensibilidade com cálculos de preço e volume mínimos para manter 
um VPL e um Resultado maior que zero e de probabilidade para que o VPL seja 
menor que zero (inviabilidade), dado certa variação dos fluxos de caixa. 
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Como dito anteriormente, para aplicação da ferramenta descrita acima, utiliza-se um 
projeto de implantação de uma unidade familiar de produção de produtos apícolas. O projeto 
tem como objetivo a produção anual de 4000 kg de mel, 150 kg de própolis e 100 kg de 
pólen, com preços de venda de R$ 3,00/kg, R$ 80,00/kg e R$ 12,00/kg, respectivamente. Isso 
gera uma Receita anual de R$ 25.200,00, que é considerada na análise de viabilidade, também 
como entrada de caixa. Para tanto, o projeto pressupõe o investimento na compra de 100 
enxames e 100 colméias, além de outros itens descritos no quadro 01. 
As ferramentas, a indumentária e o item outros não foram tratados como itens passivos 
de imobilização. Logo não se tem depreciação para estes itens, mas se tem a apropriação 
destes elementos ano a ano como despesa operacional. As ferramentas e o item outros 
precisam ser repostos num prazo de 5 anos, enquanto a indumentária num prazo de 2 anos. 
Assim, tem-se uma reposição de ferramentas e do item outros ao final do quinto ano e quatro 
reposições da indumentária ao final dos anos 2, 4, 6 e 8. 
 
 
 
Quadro 01 – Descrição dos Itens do Investimento Inicial 
5.000,00R$ 
12.250,50R$ 
603,60R$ 
440,00R$ 
390,00R$ 
Total de Equipamentos + Ferramentas + Outros + Indumentária: 13.684,10R$ 
11.000,00R$ 
Despesas Burocráticas 300,00R$ 
29.984,10R$ 
Total de Investimentos em Instalações:
Total de Investimentos
Total Plantel
Sub-Total Indumentária
Sub-Total Outros
Sub-Total Ferramentas
Sub-Total Equipamentos
 
 
Foi estimado para os equipamentos uma vida útil de 10 anos. Já em relação às 
instalações (galpão e laboratórios) considerou-se uma vida útil de 25 anos. Para ambos os 
casos estimou-se um valor residual de 20 % do valor de aquisição, que será adicionado no 
fluxo de caixa do décimo ano, como recuperação do investimento. Para o plantel foi 
considerado uma perda de 10 % do valor investido, já que é possível fazer uma reposição 
natural deste. Esta perda será apropriada ano a ano como uma despesa operacional, assim 
como a depreciação dos equipamentos e das instalações. O quadro 02 mostra os valores da 
depreciação anual (DEPR) destes itens, bem como seus valores residuais (VR): 
 
Quadro 02 – Depreciação Anual e Valor Residual 
Vida VALOR DEPR VR
25 anos 11.000,00R$ 352,00R$ 2.200,00R$ 
10 anos 12.250,50R$ 980,04R$ 2.450,10R$ 
10 anos 5.000,00R$ 50,00R$ 4.500,00R$ 
1.382,04R$ 9.150,10R$ Totais
ESPECIFICAÇÃO
Equipamentos
Galpão e Laboratórios
Enxames Produzidos e Capturados
 
 
Além da depreciação e do valor apropriado de ferramentas, do item outros e de 
indumentária, existem outras despesas operacionais, tais como alimentação (açúcar cristal), 
mão-de-obra, aluguel da área onde serão implantados o galpão e os laboratórios de 
manipulação de mel, própolis e pólen, embalagens, FUNRURAL, transporte, água e luz, 
manutenção e outros. O quadro 03 mostra um resumo destas despesas: 
 
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Quadro 03 – Outras Despesas Operacionais 
UNIDADE QDADE PREÇO TOTAL
Kg 400 0,90R$ 360,00R$ 
R$ 12 300,00R$ 3.600,00R$ 
Mão-de-obra m/h 12 1.000,00R$ 12.000,00R$ 
Und 160 2,50R$ 400,00R$ 
Und 200 0,60R$ 120,00R$ 
Und 100 0,10R$ 10,00R$ 
Und 1 350,00R$ 350,00R$ 
Und 1 350,00R$ 350,00R$ 
Outros Und 1 180,00R$ 180,00R$ 
R$ 1 722,53R$ 722,53R$ 
% 2,1 25.200,00R$ 529,20R$ 
18.621,73R$ 
Consumo
Diversos
FUNRURAL Percentual da receita
Cons. Equip. e Benef.Manutenção
Aluguel
Total de outras Despesas Operacionais
Frasco para polén de 500g
Sacos plásticos para própolis de 1000g
Latas de 25kg
Transporte Frete
Área de 10 apiários/ano
Salário mensal + encargos
Água e luz
Alimentação
DESCRIÇÃO
Açúcar cristal
ITENS
Embalagens
 
 
O valor total destas outras despesas operacionais é considerado como saída de caixa 
anual no fluxo de caixa do projeto. O item manutenção anual foi calculado com base em 1 % 
do valor das instalações e 5 % do valor dos equipamentos. 
De posse de todas estas informações anteriores pode-se montar a fluxo de caixa para 
análise da viabilidade. O fluxo de caixa anual pode ser visto no quadro 04: 
 
Quadro 04 – Fluxo de Caixa do Projeto 
ITENS ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Total dos Investimentos 29.984,10R$ -R$ 390,00R$ -R$ 390,00R$ 1.043,60R$ 
Total Despesas Operacionais -R$18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 
TOTAL 29.984,10R$ 18.621,73R$ 19.011,73R$ 18.621,73R$ 19.011,73R$ 19.665,33R$ 
Receita com a Venda de Mel -R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 
Receita com a Venda de Própolis -R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 
Receita com a Venda de Pólen -R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 
Valor Residual -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 
TOTAL -R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 
FLUXO DE CAIXA (29.984,10)R$ 6.578,28R$ 6.188,28R$ 6.578,28R$ 6.188,28R$ 5.534,68R$ 
ITENS ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
Total dos Investimentos 390,00R$ -R$ 390,00R$ -R$ -R$ 
Total Despesas Operacionais 18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 
TOTAL 19.011,73R$ 18.621,73R$ 19.011,73R$ 18.621,73R$ 18.621,73R$ 
Receita com a Venda de Mel 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 
Receita com a Venda de Própolis 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 12.000,00R$ 
Receita com a Venda de Pólen 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 
Valor Residual -R$ -R$ -R$ -R$ 9.150,10R$ 
TOTAL 25.200,00R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 25.200,00R$ 34.350,10R$ 
FLUXO DE CAIXA 6.188,28R$ 6.578,28R$ 6.188,28R$ 6.578,28R$ 15.728,38R$ 
ENTRADAS
SAÍDAS
ENTRADAS
SAÍDAS
 
 
O fluxo de caixa do ano 0 representa o valor do investimento inicial já descrito no 
quadro 01. Além das outras despesas operacionais (quadro 03), o valor das saídas anuais está 
acrescida dos gastos em indumentária a cada dois anos e em ferramentas e outros itens no 
final do ano 5. No final do ano 10 tem-se, além do já descrito, o valor de recuperação dos 
investimentos por seu valor residual (quadro 02). Já o valor das entradas representam, 
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conforme já salientado, o valor das receitas anuais de vendas com os três produtos. O 
diagrama a seguir representa o fluxo de caixa para o projeto: 
 
Figura 01 – Diagrama do Fluxo de Caixa do Projeto 
6.578,28 6.188,28 6.578,28 6.188,28 5.534,68 6.188,28 6.578,28 6.188,28 6.578,28 15.728,38
0
-1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10
-29.984,10
 
 
Utilizando-se uma TMA de 12 % a.a. pode-se calcular o VPL do projeto que foi de R$ 
8.624,68. Além disso, calculou-se a TIR do projeto que apresentou a rentabilidade do mesmo 
num patamar de 18,12 % a.a. Por fim, calculou-se o PPD que foi de 7,5 anos e a relação B/C 
no valor de 1,0631. O quadro 05 mostra os valores presentes dos fluxos de caixa a 12 % a.a., 
utilizados no cálculo do VPL, do PPD e da relação B/C: 
 
Quadro 05 – Valores Presentes dos Fluxos de Caixa Anuais 
Ano VP do FC VP Acumulado do FC
0 (29.984,10)R$ (29.984,10)R$ 
1 5.873,46R$ (24.110,64)R$ 
2 4.933,25R$ (19.177,39)R$ 
3 4.682,29R$ (14.495,10)R$ 
4 3.932,76R$ (10.562,34)R$ 
5 3.140,52R$ (7.421,82)R$ 
6 3.135,17R$ (4.286,64)R$ 
7 2.975,68R$ (1.310,96)R$ 
8 2.499,34R$ 1.188,38R$ 
9 2.372,19R$ 3.560,57R$ 
10 5.064,12R$ 8.624,68R$ 
Total 8.624,68R$ VPL
-R$ 
VP das Entradas de Caixa
22.500,00R$ 
20.089,29R$ 
145.331,71R$ 
17.936,86R$ 
16.015,06R$ 
14.299,16R$ 
12.767,10R$ 
136.707,02R$ 
11.399,20R$ 
10.177,86R$ 
9.087,37R$ 
11.059,81R$ 5.995,70R$ 
6.715,18R$ 
8.423,52R$ 
7.678,52R$ 
13.254,58R$ 
12.082,29R$ 
11.158,63R$ 
9.631,93R$ 
VP das Saídas de Caixa
29.984,10R$ 
16.626,54R$ 
15.156,03R$ 
 
 
Para o cálculo dos valores do Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) adicionou-se às 
despesas operacionais já consideradas no fluxo de caixa a apropriação dos gastos bienais com 
indumentários e qüinqüenais com ferramentas e outros itens. O quadro 06 mostra os valores 
anuais da Demonstração de Resultados para o projeto: 
 
Quadro 06 – Demonstração dos Resultados Anuais 
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ITENS CLASSIFICAÇÂO VALORES
Receita 25.200,00R$ 
Depreciação fixo 1.382,04R$ 
Açúcar cristal fixo 360,00R$ 
Aluguel da área de 10 apiários/ano fixo 3.600,00R$ 
Mão-de-Obra fixo 12.000,00R$ 
Latas de 25kg var 400,00R$ 
Frasco para polén de 500g var 120,00R$ 
Sacos plásticos para própolis de 1000g var 10,00R$ 
Frete fixo 350,00R$ 
Água e luz fixo 350,00R$ 
Diversos fixo 180,00R$ 
Manutenção fixo 722,53R$ 
FUNRURAL var 529,20R$ 
Ferramentas e Outros fixo 208,72R$ 
Indumentária fixo 195,00R$ 
Custos e Despesas 20.407,49R$ 
Resultado 4.792,52R$ 
 
 
No quadro anterior percebe-se os valores da receita e dos custos e despesas, além de 
suas classificações como fixos ou variáveis. Tem-se, então, um valor de R$ 19.348,29 de 
custos fixos e de R$ 1.059,20 de custos variáveis. A partir daí calculou-se o PEC. 
Para este cálculo, como tinha-se uma operação com múltiplos produtos, optou-se pelo 
cálculo da Receita Mínima ao invés do Volume Mínimo de Vendas. O calculo do Valor 
Monetário no Ponto de Equilíbrio Contábil ($PEC) é calculado dividindo-se o Custo Fixo 
(CF) pelo valor da margem de Contribuição (MC) em percentual. Esta margem, por sua vez, é 
calculada pela divisão entre a diferença da receita e dos custos variáveis totais pelo valor da 
receita. Ou seja, o quanto a margem de contribuição total representa do valor da receita. O 
valor da MC% foi de 95,80 %, que representa o baixo valor dos custos variáveis nesta 
operação. Por conseguinte, o valor do $PEC foi de R$ 20.197,21, ou seja, 80,15 % da receita 
projetada para o projeto. 
Isso quer dizer que para obter lucro a operação precisa trabalhar a esta nível de 80,15 
%. Em outras palavras, o ponto mínimo de operação prevê uma venda de 3.206 kg de mel, 
120 kg de própolis e 80 kg de pólen. 
Para o calculo do PEE a lógica foi a mesma desta já utilizada para o PEC, 
adicionando-se apenas aos custos fixos uma remuneração de 12 % a.a. do valor dos 
investimentos iniciais. Sendo assim, o valor dos custos fixos sobe para R$ 22.946,38 e o valor 
do $PEE fica em R$ 23.953,17, que representa 95,05 % da receita planejada. Logo, o ponto 
mínimo de operação para o PEE pode ser representado por uma venda de 3.802 kg de mel, 
143 kg de própolis e 95 kg de pólen. 
Por último, procedeu-se uma análise de sensibilidade em duas etapas.Primeiro 
procurou-se um volume de vendas mínimo e um preço de venda mínimo, ambos para cada 
produto, de modo a garantir um VPL e um Resultado positivos. Ou seja, calculou-se os 
valores para o volume de vendas e para o preço de cada produto que faziam com que o VPL e 
o Resultado fossem iguais a zero. O quadro 07 mostra os resultados desta análise: 
 
Quadro 07 – Valores Mínimos de Volume e Preço de Vendas 
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Para VPL = 0 Qdade Preço
Mel 3.480 R$ 2,61
Própolis 131 R$ 69,61
Resultado = 0 Qdade Preço
Mel 2.368 R$ 1,78
Própolis 89 R$ 47,36
 
 
Cada valor do quadro 07 foi calculado de forma isolada, ou seja, foi calculada uma 
variação numa variável mantendo as outras constantes. Ou seja, por exemplo, pode reduzir o 
volume de vendas de mel até um patamar de 3.480 kg, mantendo constante seu preço 
planejado e os volumes e preços de vendas planejados da própolis e do pólen. 
Deste quadro pode-se observar que a redução máxima no volume e no preço de vendas 
para atingir um VPL = 0 será de aproximadamente 13 % dos valores planejados. Já para o 
caso de atingir Resultado = 0 o percentual máximo seria uma redução de 41 % nos volume e 
preço de vendas planejados. Isso mostra que o VPL é mais sensível a variações nos volume e 
preço de vendas do que o Resultado. 
Um outro ponto que deve ser destacado desta análise é a ausência dos volume e preço 
de vendas do pólen no quadro 07. Isso acontece pois para o pólen pode-se ter volume de 
vendas igual a 0 kg ou preço de venda de R$ 0,00, que mesmo assim o VPL e o Resultado se 
mantêm positivos. Isso quer dizer que o pólen não é um produto “gargalo” para esta análise. 
Depois destes valores obtidos procurou-se fazer uma análise que mostrasse a 
probabilidade do VPL ser negativo, ou seja, a probabilidade de inviabilidade do projeto. Para 
tanto, considerou-se uma variabilidade dos fluxos de caixa anuais, através de cenários 
pessimista, mais provável e otimista, e uma certa probabilidade de ocorrência para cada 
cenário. O valor médio para cada fluxo deve ser igual ao valor considerado na análise e 
mostrado na figura 01. O quadro 08 mostra os valores considerados nesta análise: 
 
 
Quadro 08 – Valores Incertos dos Fluxos de Caixa Anuais 
Pessimista Mais Provável Otimista
35% 50% 15%
0 -R$ 29.984,10 -R$ 29.984,10 -R$ 29.984,10 -R$ 29.984,10 R$ 0,00 R$ 0,00
1 R$ 4.933,71 R$ 7.433,45 R$ 7.565,02 R$ 6.578,28 R$ 1.458.323,76 R$ 1.207,61
2 R$ 3.094,14 R$ 7.755,46 R$ 8.183,99 R$ 6.188,28 R$ 5.176.251,95 R$ 2.275,14
3 R$ 1.644,57 R$ 9.003,93 R$ 10.004,73 R$ 6.578,28 R$ 13.222.508,42 R$ 3.636,28
4 R$ 0,00 R$ 9.129,55 R$ 10.823,33 R$ 6.188,28 R$ 20.951.274,94 R$ 4.577,26
5 -R$ 1.383,67 R$ 8.698,26 R$ 11.132,21 R$ 5.534,68 R$ 26.456.196,19 R$ 5.143,56
6 -R$ 3.094,14 R$ 10.248,29 R$ 14.313,86 R$ 6.188,28 R$ 48.302.732,43 R$ 6.950,02
7 -R$ 4.933,71 R$ 11.360,64 R$ 17.498,34 R$ 6.578,28 R$ 75.706.695,30 R$ 8.700,96
8 -R$ 6.188,28 R$ 11.029,32 R$ 18.930,07 R$ 6.188,28 R$ 89.683.524,20 R$ 9.470,14
9 -R$ 8.222,84 R$ 11.970,07 R$ 23.141,56 R$ 6.578,28 R$ 132.362.685,17 R$ 11.504,90
10 -R$ 23.592,56 R$ 28.882,53 R$ 63.630,05 R$ 15.728,38 R$ 971.849.085,82 R$ 31.174,49
VPL (R$ 39.587,04) R$ 28.383,52 R$ 55.255,91 R$ 8.624,68 R$ 188.610.522,24 R$ 13.733,55
Variância Desvio 
Padrão
Ano Valor 
Esperado
 
 
O cenário pessimista, com probabilidade de ocorrência de 35 %, foi formado 
reduzindo o valor esperado de 25 % a cada ano. Sendo assim, o valor do fluxo de caixa para 
este cenário no ano 1 era 25 % menor do que o valor esperado. Já para o ano 2 era 50 % 
menor, para o ano 3 teria uma redução de 75 % e assim por diante. O valor do cenário 
otimista, com probabilidade de 15 %, foi formado capitalizando o valor esperado a uma taxa 
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de 15 % a.a. Ou seja, o valor para o ano 1 seria 15 % maior que o valor esperado. Já para o 
ano 2 seria igual ao valor esperado multiplicado por (1,15)2. para o terceiro ano multiplicaria-
se por (1,15)3 e assim por diante. O valor mais provável foi formado para compor o valor 
esperado a partir dos valores dois outros dois cenários. 
Cabe ressaltar que os valores atribuídos ao fluxo servem apenas de simulação para a 
aplicação da ferramenta que nos mostra a probabilidade do VPL esperado de R$ 8.624,68 vir 
a ser negativo por conta das incertezas do mercado. Com base nos valores do VPL esperado e 
do DP deste calculou-se o valor de Z, que representa o número de desvios até ter-se um VPL 
negativo. O valor de Z foi de 0,6280, o que representa uma probabilidade de inviabilidade de 
26,60 %. 
Com base em todos estes parâmetros pode-se concluir, em relação à viabilidade 
econômico-financeira deste projeto, que: 
• Considerando o VPL, a TIR e a relação B/C pode-se perceber que o projeto é 
viável, a uma TMA de 12 % a.a. e um horizonte de tempo de 10 anos. Isso 
porque o VPL > 0, a TIR > TMA e a relação B/C > 1,00. Porém cabe ressaltar 
que esta viabilidade é muito suscetível a mudanças, já que a margem de 
segurança, em relação a riqueza gerada, não é muito grande. Isso é corroborado 
pela relação B/C que apresenta uma margem de apenas 6,31 % de vantagem das 
entradas em relação às saídas de caixa e pelo PPD que apresenta o prazo de 
recuperação dos investimentos apenas durante o oitavo ano dos 10 anos do 
projeto. 
• A análise dos PEC e PEE também mostram esta baixa margem de segurança 
gerada pelos ganhos do projeto. Apesar dos atuais níveis de vendas serem 
suficientes para garantir um resultado positivo, o PEC se encontra ao nível de 
80,15 % e o PEE no patamar de 95,05 %, ambos da receita planejada. Isso 
mostra um fôlego muito pequeno do projeto em relação a qualquer alteração nos 
dados planejados. 
• Neste sentido, a análise de sensibilidade complementa bem o que foi encontrado 
nos indicadores utilizados. Principalmente em relação ao VPL, pois só existe 
uma margem de segurança de 13 % em relação aos volumes e preços de vendas 
planejados para o mel e para a própolis. Esta risco do projeto, que esta sendo até 
aqui representado pela baixa capacidade do mesmo suportar variações negativas 
dos dados planejados, pode ser por fim verificada na alta probabilidade de 
inviabilidade encontrada de 26,60 %. 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este artigo teve como objetivo apresentar e discutir a análise de viabilidade 
econômico-financeira de projetos agropecuários, com a utilização de um caso de implantação 
de uma unidade familiar de produção de produtos apícolas para mostrar a aplicação dos 
indicadores e ferramentas desta análise. 
O projeto se mostra viável em todos os indicadores utilizados, porém com uma 
margem de segurança para alterações, em relação aos dados planejados, muito baixa. 
Pôde-se perceber que a utilização de indicadores, tais como o VPL, a TIR e a relação 
B/C, é importante na análise de viabilidade econômico-financeira de projetos de investimento, 
pois através destes pode-se observar o ganho gerado pelo projeto, considerando 
explicitamente suas características técnicas e as condições econômico-financeiras na análise. 
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Já a utilização do PPD mostra o tempo que o investimento será recuperado, indicando assim o 
tempo de exposição deste às incertezas do mercado. 
Além destes indicadores que têm base no Modelo DFC, mostrou-se neste trabalho a 
importânciada utilização da análise do ponto de equilíbrio. Tanto o PEC, quanto o PEE, 
servem para mostrar o nível de atividade mínimo, que também nos dá uma idéia de risco que 
o projeto pode ter. 
Por fim, a análise de sensibilidade mostra de maneira clara as folgas que a decisão de 
aceitar ou não o projeto tem em relação a certas variáveis-chave. 
Este trabalho representou apenas uma tentativa de tornar mais claro e evidente a 
utilização correta destas ferramentas. Esta linha de pesquisa em análise de viabilidade 
econômico-financeira pode ter continuidade em várias perspectivas. 
Em relação a este projeto, tentar-se-á discutir melhor o mix de produção/venda, pois a 
utilização de um modelo de otimização acoplado às análises pode determinar a melhor 
composição entre mel, própolis e pólen, respeitando características técnicas e informações 
econômico-financeiras. No que diz respeito a metodologia procurar-se-á reforçá-la com a 
utilização de técnicas de simulação para a análise de sensibilidade ligada a probabilidade de 
inviabilidade do projeto. Finalmente, em relação ao tema em si, o próximo passo será fazer 
uma análise crítica do que vem sendo publicado sobre análise econômico-financeira no 
agronegócio, mostrando os principais erros e problemas de análise que freqüentemente se 
encontra nas publicações, quer sejam em ventos científicos ou em periódicos da área. 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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