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odontopediatria apostila 2016


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2016 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
Universidade do Estado do 
Amazonas - UEA 
03/03/2016 
Odontopediatria 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 1 
 
Helinaldo Correa nasceu em Manicoré Amazonas em 19-11-1985 
Cursou até o 3 º período de Matemática na UFAM Campos Humaitá – Am 
Foi monitor de Prótese Parcial Removível entre Agosto a Dezembro de 2014 
Atualmente cursa Odontologia na UEA Campos Manaus – Am. 
Curriculum Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4462273Y5 
Blogger: http://correamani.blogspot.com.br/ 
Wordpress: http://helinaldouea.wordpress.com 
Twitter: https://twitter.com/Aldohelinaldo 
Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100007037956953 
Ebah: http://www.ebah.com.br/user/AAAAAqwHAAA/helinaldo-correa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 2 
 
 
 
Sumário 
P1 
* Revisão de Anatomia 
I) Anamnese, Exame Clínico e Plano de Tratamento. 
II) Formação, Erupção Dentária e Rizólise (Características das Dentições) 
III) Conhecimento Básico da Criança – Manejo Comportamental 
IV) Prevenção aplicada a Odontopediatria 
V) Controle da Dor e Terapêutica Medicamentosa 
VI) Exame radiográfico em Odontopediatria 
VII) Dentística em Odontopediatria 
P2 
VIII) Doença periodontal em criança 
IX) Terapia pulpar e Terapia Pulpar II 
X) Cirurgia em Odontopediatria 
XI) Traumatismo em Dentes Decíduos 
XII) Terapêutica medicamentosa 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 3 
 
 
 
 
Revisão de Anatomia 
NÚMERO DE DENTES 
A dentição decídua se compõe de 20 dentes, 10 superiores e 10 inferiores, distintos em incisivos, 
caninos e molares. Destes dentes somente os molares decíduos não tem substitutos permanentes 
homólogos, pois eles são substituídos pelos pré-molares. (PICOSE, 1979) 
 
Possuindo menor número de peças dentárias, a dentição decídua ocupa um arco de comprimento 
bem menor que o da dentição permanente. (PICOSE, 1979) 
MORFOLOGIA GERAL DAS COROAS 
As coroas dos dentes decíduos são bastante semelhantes às dos permanentes, especialmente no 
grupo dos incisivos e caninos. Quanto aos molares, observa-se que o primeiro molar de leite de 
ambas as arcadas não tem correspondentes na dentadura permanente; são os únicos dentes decíduos 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 4 
 
que possuem características próprias e inconfundíveis. Os segundos molares de leite mostram 
uma semelhança muito grande com os primeiros molares permanentes, os quais irrompem 
imediatamente atrás dos decíduos, aos 6 anos. (PICOSE, 1979) 
MORFOLOGIA GERAL DAS RAIZES 
A raiz do dente de leite é mais delgada do que a do dente permanente e, relativamente, é maior. 
As raízes variam muito de aspecto, à medida que se processa a evolução. No início, isto é, 
imediatamente após a sua calcificação, elas se apresentam com o ápice truncado e terminam por um 
orifício largo, em forma de funil. Mais tarde, quando se apresentam completamente calcificadas, 
ficam com a forma definitiva na qual se percebe a agudeza dos ápices. Esta forma definitiva demora 
pouco tempo, pois alguns meses após a sua completa formação, a raiz sofre o fenômeno da 
reabsorção, que se inicia no terço apical. É a rizólise dos dentes decíduos. Esta reabsorção radicular 
vai aumentando aos poucos. O diagnóstico diferencial com o funil de formação dos dentes jovens, 
faz-se pelo aspecto bastante irregular das bordas que se estão reabsorvendo. Quando o dente 
decíduo está prestes a ser eliminado, quase toda a raiz encontra-se reabsorvida, restando somente 
um pequeno segmento cervical bastante irregular. (PICOSE, 1979) 
Nos dentes molares decíduos, as raízes (três para os superiores e duas para os inferiores) são 
achatadas e recurvadas. Esta curvatura, por vezes acentuada, serve para abrigar o germe do dente 
permanente em evolução. 
As raízes dos dentes anteriores apresentam – se desviadas para o lado vestibular, a partir do terço 
médio, porque os germes dos dentes permanentes correspondentes situam-se lingualmente em 
relação a essas raízes. (PICOSE, 1979) 
 
SISTEMA UNIVERSAL DE NOTAÇÃO DENTAL 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 5 
 
Esse sistema é mais usado nos Estados Unidos para se referir às duas dentições por ser adaptável à 
transferência eletrônica de dados. Nesse sistema, os dentes decíduos são indicados por letras 
maiúsculas consecutivas, de A a T, começando no segundo molar superior direito e, seguindo em 
sentido horário, terminando no segundo molar inferior direito. 
Nesse sistema, os dentes permanentes são designados por números consecutivos, de 1 a 32, 
começando no terceiro molar superior direito e, seguindo em sentido horário, terminando no 
terceiro molar inferior direito. A convenção do sentido horário é também usada para registro de 
condições periodontais e restaurações presentes na cavidade oral do paciente. 
No entanto, é reconhecida a necessidade de um sistema que possa ser usado internacionalmente, 
bem como por transferência eletrônica de dados; desse modo, o Sistema de Notação Dental da 
Organização Internacional de Padronização (Sistema ISO)* foi aprovado pela Organização 
Mundial da Saúde. Com esse sistema, baseado na Federação Dentária Internacional (FDI), os dentes 
são designados utilizando-se o sistema de dois dígitos. O primeiro dígito indica o quadrante 
(discussão sobre termos gerais a seguir), e o segundo indica o dente nesse quadrante. No sistema 
ISO, portanto, os dígitos de 1 a 4 são usados no sentido horário para designar o quadrante da 
dentição permanente, e de 5 a 8, do mesmo modo, para a dentição decídua. Para o segundo dígito, 
que indica o dente, a partir da linha mediana em direção distal, os dígitos de 1 a 8 são usados para 
os dentes permanentes e, para a dentição decídua, os dígitos de 1 a 5. 
Outro sistema muito usado em ortodontia é o Método de Notação de Palmer, também conhecido 
como Sistema Militar de Numeração de Dentes. É útil para o ortodontista, pois permite identificar 
com. 
*Nota da Revisão Científica: No livro original, o autor segue o Sistema Universal de Notação 
Dental, por ser o mais utilizado nos Estados Unidos. Nesta tradução, porém, optamos pelo uso do 
sistema de dois dígitos (ISO), já que esta é a notação dental utilizada no Brasil e prevista pela FDI 
(Fédération Dentaire Internationale). (Bath-Balogh, Mary, 2012) 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 6 
 
 
 
TERÇOS DOS DENTES 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 7 
 
 
 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR DECÍDUO 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR DECÍDUO 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 8 
 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR DECÍDUO 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com Whats app (92) 984675203 
 9 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
 Raiz 1 
 
INCISIVO LATERAL INFERIOR DECÍDUO 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
 Raiz 1 
 
 
CANINO SUPERIOR DECÍDUO 
HelinaldoCorrêa da Conceição 
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 10 
 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
Numero de Raiz Raiz 1 
Comprimento 19 mm Comprimento da Coroa 7 mm 
Comprimento da raiz 12 mm 
 
CANINO INFERIOR DECÍDUO 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 11 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
 Raiz 1 
Comprimento 17 mm Comprimento Coroa 6 mm 
Comprimento da raiz 11 mm 
 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR DECÍDUO 
 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
Cúspides de 3 a 4 Raízes 3 divergentes; 2 a 4 canais 
 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR DECÍDUO 
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 12 
 
 
 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
Cúspides 4 (Anatomia própria) , 2 mesiais 
maiores 
Raízes 2 (1 - mesial e 1 - distal), a mesial é mais 
volumosa e apresenta 2 canais. 
 
O primeiro molar inferior decíduo tem de 2 a 4 canais. Foi relatado que cerca de 75% das raízes 
mesiais tem 2 canais, ao passo que apenas 25% das raízes distais tem mais de 1 canal. 
 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR DECÍDUO 
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Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
Cúspides Semelhante ao 1º molar permanente 
superior 
Raízes 3, 2 vestibular e 1 lingual 
Comprimento 17,4 mm Comprimento Coroa 5,7 mm 
Comprimento da Raiz 11,7 mm 
 
 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR DECÍDUO 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 14 
 
 
Inicio da Calcificação 4 – 4,5 meses da vida intrauterina 
Erupção (média) 9 meses 
Muda 6,5 – 7 anos 
Cúspide 5, semelhante ao 1º molar inferior 
permanente. 
Raízes 2; 2 a 5 canais 
Comprimento 18,8 mm Comprimento da coroa 5,5 mm 
Comprimento da Raiz 11,3 mm 
 
O segundo molar inferior decíduo pode ter de 2 a 5 canais; usualmente, porém, tem 3 canais. Em 
aproximadamente 85% das vezes, a raiz mesial tem 2 canais, porem a raiz distal tem mais de 1 
canal em apenas 25% das vezes. 
 (Aula I) ANAMNESE, EXAME CLÍNICO E PLANO DE TRATAMENTO. 
Semiologia 
Semiologia: estudo dos sinais e sintomas. 
Sintoma: manifestação subjetiva. 
Sinal: manifestação objetiva. 
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 15 
 
Sinal patognomônico: exclusivo de uma doença e indica de maneira absoluta sua existência, 
especificando-lhe o diagnóstico. 
Quadro clínico ou sintomatologia: é o conjunto de sinais e sintomas. 
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas comuns a uma determinada doença. 
Pródromo: conjunto de sintomas que antecedem o surgimento do quadro clínico de uma doença. 
Semiotécnica (manobras de diagnóstico): técnica de colheita dos sinais e sintomas. 
Inspeção: visão a olho nu. 
Palpação: tato ou compressão. 
Percursão: batidas (ato de percutir). 
Auscultação: ouvir sons ou ruídos produzidos no organismo. 
Propedêutica clínica: interpretação dos dados da semiotécnica. 
Diagnóstico: identificação e conhecimento da doença através da observação de seus sinais e 
sintomas. 
Prognóstico: conhecimento sobre a evolução da doença. 
Tratamento ou terapêutica: conjunto de medidas utilizadas para resolução da doença ou agravo. 
Proservação: período após o tratamento em que o paciente é acompanhado. 
Anamnese 
Identificação: nome, idade (data de nascimento), sexo, raça, estado civil, procedência, endereço, 
profissão. Documentação! 
Queixa principal: razão principal da visita do paciente. Características: sucinta, com as palavras do 
paciente. Pode incluir: dor, ferida, queimação, sangramento, amolecimento de dentes, distúrbios de 
erupção dos dentes, boca seca ou excesso de saliva, inchaço, gosto ruim, mau hálito, dormência, 
estética, dificuldade para falar, dificuldade para mastigar, ausência de irrupção dos dentes 
permanentes, fatores que aliviam e exacerbam a dor e outras. 
História da doença atual: história da queixa principal, desde seu início, fatos modificadores, 
tratamentos já realizados, até o momento do exame. Pode incluir: início, duração, intensidade, alívio 
ou agravamento, o que o paciente tentou fazer para tratar, fatos ou situações que o paciente 
relaciona ao início da doença, época de irrupção e desenvolvimento dentário. 
Observar: 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 16 
 
Uso de Flúor 
Sucção digital 
Onicofagia 
Limpeza da língua 
Trauma em dente (radiografia) 
Doença da mão pé e boca 
Displasia ectodérmica 
 
História pregressa: toda a história de saúde do paciente. História médica: doenças agudas ou 
crônicas, internações, cirurgias, uso de medicação, alergias, gestação, tabagismo, alcoolismo, e 
outros hábitos. História odontológica: tratamentos realizados, uso prévio de anestesia local (alergia), 
cicatrização de feridas bucais, sangramentos, doenças recorrentes (herpes, aftas), hábitos de higiene, 
leões cardíacas, hepatite e outros hábitos bucais. 
História familiar: distúrbios de saúde de ascendentes ou descendentes do paciente, história de 
contatos no convívio sócio familiar com pacientes doentes. 
Exame físico geral: estado geral do paciente (BEG), Lúcido orientado no Tempo e no Espaço 
(LOTE), debilitado, biótipo, marcha, postura, palidez, cianose, icterícia, tumefações visíveis, 
pressão arterial, frequência cardíaca, regularidade e força do pulso, fácies. 
Exame físico loco-regional: 
Extrabucal: face, olhos, nariz, ouvido, pescoço, linfonodos, musculatura cervico-facial. 
Intrabucal: pele e semimucosa dos lábios, mucosas labial, alveolar, jugal, soalho bucal, ventre da 
língua, dorso e bordas laterais da língua, gengiva e rebordo alveolar, palato duro, palato mole e 
pilares tonsilares, orofaringe. (BORAKS, 2011) 
 
IMAGINOLOGIA 
Protocolo duas Bitewing (analisar cárie) 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 17 
 
 
Revelador 15 a 30 segundos 
Água 10 segundos 
Fixador 2 a 10 minutos 
 Anamnese e exame clínico (maior número de informação entre a criança e a mãe) 
 
 Diagnóstico (Reconhecer uma doença através dos seus sinais e sintomas) 
 
 Plano de Tratamento (Ele é individualizado para cada paciente) 
 
 Promoção de Saúde (Prevenção) 
 
No primeiro dia devemos pesar e medir a criança 
Massa em kg = É necessário por causa da dosagem de medicamentos. 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 18 
 
Altura em M = É importante porque temos que analisar a curva de crescimento geral ao padrão 
normal. 
A criança tem que ser pesada para administrarmos a dose de medicamento correto 
Ex: Cálculo aproximado do peso corporal (Kg) da Criança 
Criança de 3 a 12 meses 
Peso (kg) = �����	(�����)	
	�	
�
 
Ex: 3 meses = 
	
	�	
�
 = 6 kg 
Criança de 1 a 10 anos 
Peso (kg) = idade (anos) x 2 + 9 
Ex: 10 anos = 10 x 2 + 9 = 29 kg 
Criança de 11 e 12 anos 
Peso (kg) = (�����	�	�)��	
�
 
Ex: 12 anos: 
(��	�	�)��	
�
 = 39,5 k 
Cálculo Aproximado da Dose Infantil (Fórmula de Clark) 
Dose da Criança = 
����	��	�����ç�	(��)�	 ���	��	!�"#$�	
�%
 
Observação: 70 representa o peso corporal médio (kg) de indivíduos adultos do sexo 
masculino.Portanto, a dose infantil se baseia na dose do adulto. Essa fórmula é utilizada em 
crianças a partir dos 4 anos de idade. (Referência: Armonia, Paschoal Laércio; 9 ed. São 
Paulo: Santos, 2011) 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
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 19 
 
Plano de Tratamento 
Fase 1 = Avaliação e/ou urgência (dor) 
Fase 2 = Adequação do Paciente / Adequação do meio bucal 
Fase 3 = Reabilitação do Paciente 
Fase 4 = Manutenção Preventiva 
 
INFECÇÕES BACTERIANAS 
Fístulas = são indicadores de necrose pulpar 
Abscessos = Se houver um abscesso, pulpectomia ou extração são indicados. 
 
 
Sífilis Congênita = Embora agora muito rara na maior parte do mundo, a sífilis congênita 
apresenta-se com importantes manifestações dentárias para seu diagnóstico. Os incisivos decíduos 
(dentes incisivos de Hutchinson) e permanentes apresentam coroas afiladas e um chanfro central 
na borda incisal (forma de barril). Este afilamento ou aparência de chave de fenda é importante no 
diagnóstico diferencial, pois há outras causas de chanfro da borda incisal que não estão associadas à 
sífilis (p. ex., trauma). Esta morfologia semelhante à chave de fenda também é observada na 
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 20 
 
Síndrome de Nance-Horan. Na sífilis congênita, as coroas dos molares apresentam um aspecto de 
‘‘paralelepípedos’’ ou ‘‘em amora’’. (Cameron, 2012) 
 
Gengivoestomatite herpética primária = Esta é a causa mais comum de ulceração oral grave em 
crianças. É causada pelo vírus da herpes simples tipo I. Eventuais casos de infecção do tipo 2 (a 
causa usual do herpes genital) têm sido relatados, principalmente em casos de abuso sexual. Os 
efeitos clínicos das duas cepas diferentes do vírus herpes simples, no entanto, clinicamente são 
idênticos na região orofacial. Embora a maioria da população tenha sido infectada com o vírus na 
idade adulta, menos de 1% manifestam uma infecção aguda primária. Isso geralmente ocorre após 
seis meses de idade, muitas vezes coincidente com a erupção dos incisivos decíduos. O pico de 
incidência é entre 12 e 18 meses de idade. O tempo de incubação é de três-cinco dias, com um 
histórico prodrômico de 48 horas de febre, irritabilidade e mal-estar. A criança geralmente não se 
sente bem, tem dificuldade em comer e beber e, normalmente, saliva em excesso. A estomatite está 
presente, com os tecidos gengivais tornando-se vermelhos e edemaciados. As vesículas 
intraepiteliais aparecem e rapidamente se rompem formando úlceras dolorosas. Essas vesículas 
podem se formar em qualquer parte da mucosa bucal, incluindo a pele ao redor dos lábios. As 
úlceras solitárias são geralmente pequenas (3 mm) e dolorosas, com uma margem eritematosa, mas 
úlceras maiores, com margens irregulares, muitas vezes resultam da coalescência de lesões 
individuais. A doença é autolimitada e as úlceras regridem espontaneamente sem deixar cicatrizes 
dentro de 10-14 dias. (Cameron, 2012) 
 
Diagnóstico 
 
• História e características clinicas. 
• Citologia esfoliativa mostrando a presença de células gigantes multinucleadas e corpos de 
inclusão viral podem ser utilizados para diagnóstico rápido se o suporte de laboratório está à 
mão. 
• Antígeno viral pode ser detectado pela amplificação da reação em cadeia da polimerase 
(RCP). Isto às vezes pode ser útil na confirmação precoce do diagnóstico. 
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 21 
 
• Cultura viral. A cultura viral pode levar dias ou semanas para produzir um resultado. 
• Detecção de anticorpos virais em amostras de sangue durante as fases aguda e 
convalescente. Um aumento no título de anticorpos pode apenas fornecer uma confirmação 
tardia do diagnóstico. 
 
Conduta 
 
• Cuidados sintomáticos. 
• Incentivar a ingestão de fluidos orais. 
• Se líquidos por via oral não podem ser administrados depois de internação hospitalar é 
obrigatório o início da administração de fluidos intravenosos. 
• Analgésicos - paracetamol, 15 mg / kg, 4-4 horas. 
• Bochechos para crianças mais velhas - gluconato de clorexidina, 0,2%, 10 mL de 4-4 horas. 
• Em crianças acima de 10 anos de idade, bochechos com tetraciclina ou minociclina pode ser 
benéfico, mas deve ser evitado em crianças menores para prevenir a possível descoloração 
dos dentes. 
• Em crianças com ulceração severa, a clorexidina pode ser esfregada sobre as áreas afetadas 
com compressas de algodão. Grande parte da dor de ulceração oral é provavelmente 
consequência de infecção bacteriana secundária. A clorexidina colutório 0,2% tem se 
mostrado benéfica no controle de ulceração oral. Um enxaguatório bucal contendo 
clorexidina 0,12% e cloridrato de benzidamina (Difflam C) pode oferecer algumas 
vantagens sobre a clorexidina sozinha. 
• Os anestésicos tópicos: lidocaína viscosa 2% ou spray de lidocaína (xilocaína). Nota: o uso 
de anestésicos tópicos é muitas vezes defendido, no entanto, o efeito de uma boca dormente 
em uma criança pequena muitas vezes é mais angustiante do que a dor da doença e pode 
levar à ulceração devido a diminuição da sensação e traumatismo subsequente. 
Adicionalmente, geralmente é difícil iniciar a deglutição com um palato mole que está 
anestesiado. 
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• Quimioterapia antiviral. Suspensão oral ou intravenosa de aciclovir para pacientes 
imunossuprimidos. Este tratamento só vale a pena na fase vesicular da infecção, ou seja, 
dentro das primeiras 72 horas. Nota: o uso de medicamentos antivirais é controverso e, 
geralmente reservado para as crianças que estão imunocomprometidas. Há alguns indícios 
que sugerem, no entanto, que a administração de aciclovir nas primeiras 72 horas após a 
infecção pode ser benéfica. 
• O controle adequado da dor também é necessário com a administração regular de 
paracetamol. 
• Os antibióticos são inúteis. 
• Crianças pequenas severamente afetadas frequentemente apresentam um quadro de 
desidratação, sendo incapaz de comer ou beber. A internação hospitalar é necessária para 
esses casos com a manutenção de fluidos intravenosos. (CAMERON, 2012) 
AIDS = 
Doença da mão pé e boca = 
Candidíase = 
ANOMALIA DO DESENVOLVIMENTO DENTÁRIO 
O conhecimento da odontogênese é fundamental para o entendimento dos distúrbios do crescimento 
e desenvolvimento que afetam os dentes. Muitos desses distúrbios seguem padrão hereditário, 
outros são congênitos. (TOLEDO, 2012) 
ANOMALIA DE NÚMERO 
Anodontia verdadeira (ausência congênita de dentes) pode ser parcial ou total e acontecer em uma 
ou em ambas as dentições. A anodontia ocorre quando um ou mais botões epiteliais primitivos não 
se formam a partir da lâmina dentária. (TOLEDO, 2012) 
DISPLASIAS ECTODÉRMICAS 
 
A displasia ectodérmica descreve um grupo de distúrbios do desenvolvimento, frequentemente 
hereditário, envolvendo as estruturas derivadas do ectoderma (p. ex.: cabelos, dentes, unhas, pele e 
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glândulas sudoríparas). A forma mais comum é a hipoidrótica ligada ao cromossomo X (OMIM 
305100, EDA1, Xq12-q13.1 - braço curto do cromossomo X). Nesta condição, a apresentação usual 
é uma criança do sexo masculino com: 
• Ausência de múltiplos elementos dentários 
• Cabelos finos e esparsos 
• Pele seca 
• Hipoplasia dos maxilares. 
• Eversão dos lábios. 
• Pigmentação perioral e periorbital. 
• Os dentes são pequenos e cônicos e, com frequência, apresentam um amplo diastema 
anterior. 
As mulheres heterozigotas são muitas vezes identificadas pelo exame odontológico e suas 
manifestações podem estar limitadas a ausência de umúnico elemento dentário ou de um incisivo 
lateral conoide (hipótese de Lyon, a seguir). 
No grupo das displasias ectodérmicas, as formas de herança autossômica dominante ou recessiva 
também podem ser observadas. Nessas famílias, não haverá uma diferença tão marcante no grau da 
doença entre homens e mulheres quando comparada com a displasia ectodérmica hipoidrótica 
ligada ao X . Mutações no gene MSXl (4p16.1) foram identificadas em famílias com ausência dos 
terceiros molares e dos segundos pré-molares (com ou sem fissuras), bem como em famílias com a 
síndrome dente-prego (Witkop). Foram encontradas mutações no gene PAX9 (14q12-q13) em 
outras famílias com ausência dentária associada à forma autossômica dominante. 
 
A HIPÓTESE DE LYON (INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X) 
 
 
Durante a diferenciação celular, um dos dois cromossomos X em cada célula somática feminina é 
inativado. Isto significa que em famílias com desordens ligadas ao cromossomo X, 
aproximadamente 50% das células das mulheres heterozigotas expressarão um gene mutante, 
enquanto o restante irá expressar o gene normal. Nos tecidos afetados por esta condição, tais 
mulheres têm um mosaico com células afetadas e normais. Este fato é de especial importância em 
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doenças como a hemofilia, a displasia ectodérmica hipoidrótica ligada ao X, o raquitismo resistente 
à vitamina D e a amelogênese imperfeita ligada ao X. Assim, mulheres heterozigotas com displasia 
ectodérmica hipoidrótica ligada ao X podem ter ausência dentária, embora sejam invariavelmente 
menos severamente afetadas do que os homens. De forma semelhante, ocorre na hemofilia A, onde 
mulheres heterozigotas geralmente não apresentam um sangramento clínico anormal, no entanto, 
pode ocorrer se a lionização for severamente inclinada de maneira que exista uma predominância de 
células produtoras de fator VIII sob controle do gene mutante. (CAMERON, 2012) 
 
ANOMALIA DE TAMANHO 
Estão enquadrados na anomalia de tamanho os casos Microdontia (dentes menores que o normal) e 
Macrodontia (dentes maiores que o normal). A Microdontia é mais comum e em geral, afeta os 
incisivos laterais superiores. 
ANOMALIA DE FORMA 
Fusão 
União entre dois dentes da série normal ou de um dente normal e um dente supranumerário pela 
polpa e dentina. Em geral, dois canais estão presentes. O dente origina-se a partir de dois germes 
dentários e, desta forma, o número de dentes na dentição fica normalmente reduzido em uma 
unidade. No entanto, se o dente normal for unido a um supranumerário, o número de dentes no arco 
estará normal. Acredita-se que esta fusão (entre o dente normal e o supranumerário) aconteça 
devido à proximidade dos germes dentários. 
 
Geminação 
Brotamento de um segundo dente a partir de um único germe dentário. Em geral, apenas um canal 
radicular está presente. 
Concrescência 
União de dois dentes (um dos quais pode ser um supranumerário) pelo cemento. Em geral, a 
concrescência afeta os segundos e terceiros molares permanentes em adultos mais velhos. Ao 
menos que envolvam os supranumerários, esta condição é raramente observada em crianças. 
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Taurodontismo 
Utilizado para descrever dentes molares com uma câmara pulpar que é verticalmente alargada, 
expandindo as raízes. A distância da junção cemento-esmalte à furca radicular pode ser maior do 
que a distância da furca aos ápices. Desta forma, o dente apresenta um corpo longo e raízes curtas, 
com uma tendência para uma única raiz ou deslocamento apical da bifurcação. A anomalia parece 
ser causada pelo atraso ou falha na invaginação da bainha epitelial de Hertwig. O Taurodontismo 
pode ter uma base genética. Várias síndromes e condições, tais como as displasias ectodérmicas, 
aneuploidias do cromossomo X e, algumas famílias (autossômica dominante) com amelogênese 
imperfeita apresentam essa anomalia. A aparência também pode ser refletida com dentes com uma 
única raiz, com canais pulpares maiores do que o normal. 
 
 
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(Aula II) FORMAÇÃO, ERUPÇÃO DENTÁRIA E RIZÓLISE (CARACTERÍSTICAS DAS 
DENTIÇÕES) 
ODONTOGÊNESE 
O processo de desenvolvimento do dente começa na sexta semana de vida intrauterina (embrião de 
11 mm) como resultado da interação sequencial e recíproca entre o epitélio que reveste a cavidade 
bucal e as células mesenquimais derivadas da crista Neural. (TOLEDO, 2012) 
Estudo da Dentição Decídua e Mista 
Dentição decídua é composta por 20 dentes divididos em dois arcos, sendo oito incisivos, quatro 
caninos e oito molares (Figura 1). Esses dentes possuem uma coloração branca e opaca, bem 
diferente dos permanentes. Além disso, são menores que os dentes permanentes em todas as 
dimensões. 
Os dentes anteriores decíduos são menores que seus sucessores permanentes, e os molares são mais 
largos que os pré – molares, que ocuparão as mesmas posições nos arcos. (Guedes – Pinto, 2012) 
 (Figura 1) 
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Até 6 anos de idade e a partir de 6 anos quando começa a substituir os dentes decíduos pelos 
seus sucessores permanentes. Mudando a classificação que era conhecida como dentadura 
decídua, agora mista. 
Quantas dentições e quantas dentaduras tem o ser humano? 
Dentições 2 => É o ato de se formar, só existe dente decíduo e permanente. 
Dentadura 3 => É o arco estático tenho decídua e permanente e tenho a transição das duas 
conhecidas como dentadura mista que começa sempre quando o primeiro dente permanente irrompe 
na cavidade bucal. Teoricamente pelas tabelas não sucedendo ninguém, mas transformando uma 
bateria de 20 dentes em 24, sendo dos 24, 20 decíduos e 4 permanentes. 
A Odontopediatria não é uma especialidade baseada em um conjunto particular de habilidades, mas 
uma especialidade que engloba todas as habilidades técnicas da odontologia diante de um cenário 
filosófico de compreensão do desenvolvimento infantil na saúde e na doença. Uma visita 
odontológica já não é mais uma visita ao dentista — ela deve ser considerada uma ‘‘visita de 
saúde’’. Somos parte de uma equipe de profissionais da saúde que contribuem para o bem-estar das 
crianças, seja no contexto individual como no nível comunitário mais amplo. (CAMERON, 2012) 
Na Odontopediatria faz – se: 
Endodontia 
Núcleo intra canal. 
Lembrando: O material não pode ser o mesmo do adulto porque se o dente vai ser reabsorvido, o 
procedimento que eu fizer internamente também tem que facilitar o processo fisiológico, é a arte de 
recuperação de espaço, é a arte de levantamento de dimensão vertical, é a arte de reabilitar 
esteticamente o ser humano devolvendo atividade a ele. Então é a repetição da odontologia do 
adulto. 
Falaremos sobre: formação, erupção e rizólise dentária. 
Quantos dentes têm na boca decídua? Resposta: 20. 
 
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Esses dentes têm 3 ciclos que são biológicos, sendo que dois deles são comuns as 2 dentições, os 3 
ciclos são esses: eles irão se formar, irromper e depois sofrer a rizólise. Permanente vai apenas 
formar e erupcionar. 
Rizólise => É o processo de reabsorção do dente decíduo. É exclusivo de dente decíduo. Rizólise 
em dente decíduo é exclusivamentefisiológico. Os 2 dentes (decíduos e permanentes) irão formar 
e erupcionar, mas o decíduo vai sofrer rizólise fisiológica. 
No dente permanente é reabsorção interna ⁄ externa e não é fisiológico e sim, patológico. 
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Então nós temos 20 dentes decíduos na boca todos eles recebendo o mesmo dentro dos seus 
predecessores permanentes. Os dentes decíduos irão receber o mesmo nome dos seus sucessores 
permanentes. 
Com exceção do grupo de pré-molar, para dentes decíduos vou ter: incisivos centrais, laterais, 
caninos e molares decíduos superiores e inferiores na mesma numerologia que se tem para o 
permanente. 
Os permanentes que irão suceder os seus respectivos decíduos, receberão a nomenclatura de 
permanentes que vocês conhecem, lembrando que para o grupo de Pré Molares já que não tenho 
antecessor decíduo eu substituo os molares seguindo de guia de exceção dos mesmos. 
Para ficar mais claro: os Incisivos Centrais decíduos serão substituídos por incisivos Centrais 
permanentes, lateral por lateral e canino por canino, os molares decíduos serão substituídos pelos 
seus sucessores classificados como pré-molares. Quase todos os dentes decíduos possuem o seu 
diâmetro mesio-distal muito menor do que os permanentes. Quase todos, com exceção dos Pré 
Molares, onde tenho a bateria permanente com o diâmetro menor do que seu antecessor decíduo. 
Sabendo que não temos Pré Molar decíduo. Pré Molar substitui molar decíduo. E molar permanente 
não substitui ninguém, já irrompeu com a característica de ser permanente. Sai de 20 dentes para 24 
dentes, sendo que os 4 são da bateria permanente. Tivemos troca dos dentes até esse instante? 
Não. Quando passamos a ter troca desses dentes? Quando a bateria anterior até o último molar 
decíduo é substituído na sua respectiva época, sofrendo um processo que é exclusivo da dentição 
decídua. Qual é? É a rizólise. Esse procedimento é a reabsorção das raízes decídua de forma 
fisiológica, no seu tempo e com suas características. Quando o dente decíduo sai da boca cujo 
processo é exfoliação, processo da saída natural de um dente decíduo. A exfoliação está ocorrendo 
porque houve a rizólise de toda a raiz do dente, rizólise essa, provocada pelo seu substituto 
permanente. 
Só saiu sua raiz da cavidade bucal, porque minha sucessora em algum instante de crescimento tocou 
na minha raiz e houve uma diferenciação celular do que era regenerador para o que é destruidor e 
me reabsorveu, não ela necessariamente, mas o fenômeno entre mim e ela até um ponto que não há 
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mais nada que me sustente e sai e recebe o nome de exfoliação, dando lugar para que ela me suceda, 
mas ela é muito mais rápida do que eu. Exemplo: um central permanente vai substituir um 
central decíduo, e o diâmetro mesio-distal do permanente é maior, por esse motivo os dentes 
irão ficar apinhados, um colado no outro. Necessariamente vai ficar apinhado? Não. Porque 
meu arcabouço que é mandíbula e maxila irão crescer e, além disso, lá na frente eu não disse que 
tem 2 dentes que são menores que seus antecessores. Os Pré Molares são mais magros do que os 
molares, vai sobrar ou faltar espaço lá trás? Vai sobrar. Exemplo: prof. Esse dente é um 
endodontia, calma, qual o grau de rizólise? Compensa? Qual o grau de formação do sucessor? 
Compensa manter? Qual é a idade? Tem sucessor ou não tem? Quando vocês imaginam que 
começa a formação dentária? Todos os dentes irão se formar, todos os dentes irão erupcionar, todos 
os dentes decíduos irão reabsorver e todos os dentes decíduos se dentro da normalidade estiverem 
serão sucedidos pelos seus respectivos permanentes com exceção de nomenclatura dos Pré 
Molares. Acontece que este fenômeno de formação e como fenômeno eruptivo são comuns as 2 
dentições, qual é a diferença? O tempo no espaço onde isso acontece. Primeiro um vai acontecer 
sempre antes do que o outro. Mas todos irão formar, irromper e maturar. 
Nas 6 semanas de vida intrauterina já tem dente formando, obviamente que o 1º dente que 
começar a formar vai ser o 1º a aparecer na cavidade bucal. E na normalidade vai ser a 1ª a 
ser substituída, ela vai formar no mesmo tempo que ela, ela é uma central e ela uma lateral. 
Irão ser formado na mesma época? Claro que não! Qual é a prova disso? Ela erupciona antes do 
canino, ela irrompe antes do molar. Ela não foi a 1ª, então ela irá ser substituído primeiro antes da 
normalidade. Exemplo: É que quando ela se encontra em um alto grau de formação, eu o 
substituto dela entro no meu estágio inicial de formação e durante um bom período de tempo 
nós 2 estamos em gênese, formação, em época diferentes e graus diferentes, quando ela está 
terminando a coroa eu estou começando a incisal. Porque eu irei aparecer depois dela, portanto 
tenho que começar muito depois dela. Mas o que eu quero que vocês entendam é que tanto ela 
como decíduos e eu como permanente estamos sendo formado na mesma época, em instantes 
diferenciados. Sendo que o processo é o mesmo, vai chegar um ponto que ela está completamente 
formada e eu estou 1⁄4 ou a metade de formação, quando ela termina de formar 1)vai de 2 anos de 
férias 2) e entrar em um estágio de repouso onde eu não incomodo e ela ainda não responde ao meu 
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encontro até que depois desse estágio de repouso, eu mudo de movimentação e entro em um 
movimento de subida na tentativa de me aproximar dela, ela ainda é gênese mais ainda não uma 
gênese formadora é reparadora a qualquer estimulo negativo. 
Seja carie, seja endodontia, enfim ela continua sendo formada. 
Mas eu estou em um processo muito mais dinâmico, eu estou muito depois, ela já está na cavidade 
bucal, ela é decíduo, eu continuo formando, formando raiz, estou subindo, encontrando com a parte 
final formada por ela, que é a ponta da raiz, quando nós 2 nos aproximamos eu estimulo a parte 
reparadora dela a se diferenciar em células destruidoras, ela para de ter odontoblástos e passa a ter 
odontoclastos e começa a se reabsorver por proximidade minha ou por apoptose celular (há 
controvérsia!). 
O importante é que eu continuo subindo no sentido oclusal e estimulando ao que antes era gênese 
para o que é rizólise. Eu também paro para repousar, porque também não aguento estar subindo em 
oclusão o tempo todo, quando eu paro, ela tenta se neoformar, do estímulo negativo que eu gerei 
por proximidade. Ela volta a formar novamente células reparadoras, não o suficiente. O processo é 
de forma irregular, porque é de toda pela minha presença. Novamente eu continuo subindo e me 
aproximo mais, novamente àquilo que era tentativa de reparar volta a ser destruidora e ela continua 
no processo de reabsorção, até chegar ao ponto que já tenho uma boa proporção formada e ela uma 
boa proporção destruída. Ela passa a ter mobilidade. Porque eu estou reabsorvendo parte de 
sustentação dela, até chegar um ponto que esse dente não endurece mais, não tenho mais nenhum 
intervalo de mobilidade, isso é um sinal clínico que ele não precisa mais ficar na cavidade bucal. Se 
eu tiro é exodontia, se normalmente cai é exfoliação. Vai ficar um espaço, eu não estou em 
gênese, até que eu consiga ter 2⁄3 de minha raiz e ocupe um lugar reservado para mim por ela. Que 
a função maior dela, decíduo, é manter o arcabouço da minha erupção. Até que eu entre na cavidade 
bucal e ocupe o espaço. Este é o processo inicial de formação, erupção e rizólise. 
Nós 2 vamos sofrer, ela (Dentição Decídua) vai sofrer 3 processos e começa cada 5ª ou 6ª semanas 
de vida intrauterina e eu por volta da 15º , 18º semana que vou substituí-la também vou sofrer 2 
processos iguais, quando eu já estiver bastante desenvolvidopor proximidade ou fazer ela sofrer o 
terceiro que é exclusivamente da família dela, decíduo. Destes 2 fenômenos que são idênticos a nós 
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permanentes e decíduo , um deles eu vou destacar: movimento eruptivo que vocês até a aula de 
hoje, erroneamente este utilizam na clínica. 
Observação: Com menos de 15 dias não remover o dente neonatal. 
Importante! O traumatismo acelera o processo de rizólise. Porém, o processo de rizólise em 
seu estágio normal se inicia em torno de 2 a 3 anos. 
O que é erupção para vocês? Erupção é o fenômeno inteiro, desde que comecei uma pontinha de 
cúspide que se formou lá, ou pontinha de incisal se for dente anterior. Isso é erupção. A irrupção é 
o ato de aparecimento do dente na cavidade bucal, que faz parte do processo eruptivo quando 
o dente aparece na cavidade bucal ele não erupcionou, ele irrompeu. Porque ele já está 
erupcionando desde sua formação. O que erupção então? Fenômeno comum a ela e a mim. A 
erupção é o ato da formação até a vida útil desse elemento dentário. 
A gente divide a erupção em 3 momentos distintos:1) movimento pré-eruptivo, 2)movimento 
eruptivo, 3) movimento pós-eruptivo. 
Então nós dois estamos na cavidade de um bebê, com 6 semanas ela começou e eu com 18º e eu vou 
sucedê-lo como a cavidade bucal de um bebê é diminuta, eu estou afirmando para vocês que ele tem 
20 germes de dentes já em formação, vai caber aonde? Se não cabe, qual é a disposição que esses 
dentes se encontram na cavidade de um recém-nascido? Todos apinhados, então todas elas são 
quase sobrepostas uma na outra, significa que vão erupcionar sobrepostas? Não! Porque o 
movimento pré-eruptivo é que vai resolver esta situação. Então irrompeu todos os dentes 
principalmente de bateria anterior, todos apinhados na região anterior mediana do bebê, Mas só vão 
erupcionar daqui a 6 meses, durante 6 meses há crescimento ósseo, agora eu sou mandíbula, e 
acabei de entrar no mundo, durantes 6 meses eu cresço para trás, para o lado vestibular, cresço para 
cima, para formar processos alveolares para caber o dente. Então durante 6 meses tenho 
crescimento ósseo alojando todas elas como mandíbula e como maxila, quando eu migro pra trás 
elas me acompanham, principalmente os molares, quando migro para o lado, todas elas me 
acompanham, além desta movimentação se eu cresço para cima (ela sobe), essa característica de 
movimento compensatório, crescimento de arco é classificado como movimento pré-eruptivo, 
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que tem inicio desde o inicio de formação da coroa de qualquer um dos dentes, seja decíduo, 
permanente, posterior ou anterior, e termina exclusivamente com a finalização da formação 
da coroa. Então começou a formar, vou virar um decíduo, começou a formar ponta de cúspide do 
molar decíduo, já o bebê nasceu, estou no lugar do canino, vou erupcionar no lugar dele? Não! 
Porque eu só vou erupcionar com 2 e 1/2 anos de idade, durante todo esse período, essa mandíbula 
está crescendo, em movimentos clássicos para trás, para o lado e para cima, eu acompanho por uma 
questão óbvia, estou colado no osso, acompanho que o osso está fazendo, essa minha 
movimentação dentro de estrutura óssea compensatória, crescimento exclusivo do osso, recebe o 
nome de movimentação dentária pré-eruptivo. Significa que o movimento pré-eruptivo dela vai 
ser diferente de outro? Se ou não? Em termos de data? O inicio de movimento pré-eruptivo do dela, 
vai ser o mesmo da outra? Sim! Pré-eruptivo, está crescendo osso, não interessa onde está 
formado, nós vamos migrar, todo mundo migra na mesma hora. Significa que ela irrompe no 
mesmo período que ela? Não. Nós vamos passar por 3 movimentos distintos: 1) pré-eruptivo, 2) 
eruptivo e 3) pós-eruptivo. 
1) pré-eruptivo => começa com a formação do germe dentário e termina com a formação final da 
coroa estágio (1 – 6) de Nolla ou melhor, acompanha o crescimento maxilar e mandibular, por 
conseguinte, o movimento é intra – ósseo. 
2) eruptivo => começa com a formação da raiz, que ocorre com a proliferação da bainha epitelial 
de Hertwig e termina com o dente em oclusão estágio (7 – 10) de Nolla, portanto, o irrompimento 
acontece somente quando 2/3 da raiz estão completamente formados (Estágio 8 de Nolla), desta 
forma, prossegue até o contato com o antagonista. CUIDADO!!! com isso, o dente em oclusão não 
significa raiz formada, tanto que vocês fazem endo com ápice aberto. Significa 2⁄3 formados, ou 
seja, com 2/3 do sucessor permanente formado, o decíduo já não deve estar na boca. 
3) pós-eruptivo => da oclusão à saída desse elemento dentário, seja por extração, seja pelo que for, 
se tiver dentro da boca a vida inteira está em movimento pós-eruptivo. 
Formou coroa mudou de estágio? Sim! Entrou em oclusão mudou de estágio? Sim. Saiu da 
cavidade bucal terminou o estágio, não saiu continua a vida inteira formando. Ela começou a formar 
até seu final de formação de coroa, ela só pode estar em um estágio: pré-eruptiva cuja característica 
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é a compensação migratória em virtude de crescimentos em 3 sentidos de base óssea, seja maxila 
seja mandíbula. Começou a formar raiz, ela muda de estágio. Ela continua crescendo no sentido de 
compensação óssea? Sim! Mas não é essa a característica, a característica maior do movimento 
eruptivo é a migração no sentido oclusal, se for superior descendo, se for inferior subindo. Durante 
o movimento eruptivo ocorre a irrupção dentária, já que a característica do movimento é inicio de 
formação de raiz a sua entrada em oclusão. Ele se inicia com a formação da raiz, mas não é ela a 
responsável pela subida desse dente no sentido oclusal? Não! Se não estaria afirmando que dente 
sem raiz, não entra em oclusão, é um marco se coincidência histológica, não é ele o responsável 
pelo movimento. 
Entrou em oclusão, seja decíduo ou permanente eu não tenho mais nada do que estou descrevendo, 
tenho movimentos compensatórios, deposição de cemento em busca de desgaste seletivo, perdas 
precoces vizinhas etc e tal. O que é um dente migrando no sentido oclusal quando não tem 
antagonista? Como vocês chamam isso? Extrusão. É movimento pós-eruptivo. Tem que formar 
dente, está lá na barriga da mãe, todos os dentes decíduos vão ser formados em épocas distintas bem 
como seus sucessores. Os sucessores central, lateral, canino também vão formar, na mesma época 
que ela? Óbvio que não. Se não a gente ia irromper junto. Vai chegar a um mesmo ponto em que 
nós temos o mesmo ponto de formação, ela tá formando e eu estou formando e assim vai. Vai 
chegar um ponto em que ela terminou de formar, eu também terminei? Não! Vai ser muito depois. 
Vai chegar um ponto que eu vou sair do movimento pré-eruptivo e ela já está no pós; eu vou entrar 
no eruptivo, se eu continuo subindo e minha amiga continua estacionada, não vai chegar um ponto 
que eu vou encontrar com ela, ela está no pós e eu no eruptivo? Sim! Eu não tenho que irromper 
que é a característica do movimento eruptivo, como irei irromper se ela está na minha frente? 
Fazendo a rizólise, que é um processo fisiológico, por proximidade entre mim e ela, a proximidade 
leva a diferenciação celular, mas eu continuo no eruptivo até entrar em contato com meu 
antagonista. Este movimento de erupção dentária tem 3 subdivisões para os dois dentes, eu primeiro 
vou me formar como coroa. Todas as duas baterias de dentes vão sofrer o mesmo processo, e 
durante o mesmo tempo ela como pré-eruptivo e eu também. O professor diz que não na mesma 
época. Óbvio que não. Ela está terminado a cervical e eu início de cúspide. 
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Outro Exemplo: Sou incisivo central, 6 semanas comecei a formar, começo na incisal e termino na 
cervical, formei uma camada, formei após imediatamente após formar, 90% tem água, interessa 
erupcionar água? Formei e imediatamente após mineralizei, comecei a trocar composição de 90% 
de água para cristais que me interessam Hidroxiapatita, já tema dureza que quero? De 3 semanas 
para a bateria anterior a 8 semanas para bateria posterior, eu só consigo um fenômeno, que também 
é troca, que não recebe mais o nome mineralização, na Odontopediatria é maturação. 10% de 
dureza, 70% na maturação, estou dentro do alvéolo? Qual o nome da maturação? Pré-eruptivo. Se 
eu estou formando para ser maturado, tudo que houver de prejuízo sistemicamente a esse elemento 
dentário vai ter sequela na sua formação de estrutura, porque não estou fazendo a troca nesse 
instante. Enchi o moleque de flúor, o flúor vai entrar nessa composição, junto coma Hidroxiapatita, 
se tiver muita concentração de flúor sistemicamente, o que vai acontecer quando for maturar? Eu 
incorporo no elemento que não me é interessante. Quando eu apareço na cavidade bucal, apareço 
com uma sequela, qual é o nome? Se eu já tivesse formado, mineralizado, maturado eu poderia 
encher de flúor e ter uma sequela estrutural? Não! Porque já estou formado. Esse fenômeno que 
estou descrevendo é bilateral e homólogo. Ela é o 71, o 81 acontecerá igual? Igual. Na mesma 
época, na mesma idade. Se o 71 foi esfoliado, o que vou fazer como 81? Vou tirar (exodontia). Se 
um saiu fisiologicamente, o outro já deveria ter saído. Posso dizer que ao nascimento todos os 
dentes estariam em movimento pré-eruptivo? Posso! O fenômeno é único para estágios e épocas 
distintas. Não necessariamente na mesma época cronológica. Todo mundo tem início de 
movimento pré-eruptivo com início de formação de coroa, mas nem todos com 6 meses de vida. Ao 
nascimento já tenho dente permanente formado. 
 
Decíduo e permanente estão na mesma cripta óssea, mas o decíduo se afasta e cada um fica em uma 
crista, sendo unidos por um cordão gubernacular, que vai continuar até a irrupção do decíduo 
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porque vai se alargar, através de tecido Conjuntivo e permitindo que eu apareça sem 
sangramento e sem dor. Por isso, o fenômeno é fisiológico. Ocorre reabsorção de raiz do decíduo 
de forma irregular e intercalada, nunca retilíneo, nem constante. O canal que une as criptas se junta 
com tecido epitelial lá de cima, forma um canal que se alarga e o dente decíduo aparece na cavidade 
bucal, sem dor e sem sangramento porque não há circulação, não há inervação. 
1) Pré-eruptivo => começa com a formação inicial da coroa e termina com a formação final da 
coroa. 
2) Eruptivo => Termina a coroa e começa com a formação da raiz e termina com o dente em 
oclusão (movimento no sentido oclusal). 
3) Pós-eruptivo => Da oclusão à saída desse elemento dentário, seja por extração, seja pelo que for, 
se tiver dentro da boca a vida inteira está em movimento pós-eruptivo. 
A genética controla tudo, a ausência de um permanente, não significa que decíduo não vá sofrer 
rizólise. As agenesias, não tem sucessor, o dente decíduo vai ser reabsorvido em qualquer instante, 
porém não temos uma data definida (esperamos esfoliar para poder ter um tratamento), porque 
quem dita esse fenômeno de rizólise não é a minha presença, ela dita a velocidade do processo, 
quem dita é a apoptose celular, células programadas para se autodestruírem em uma determinada 
época. Fatores que aceleram o processo de rizólise: endo, cárie, trauma, doença periodontal. O 
dente decíduo é branco porque é menos mineralizado. Quanto mais mineralizado, mais 
amarelo. 
Nos dentes anteriores os permanentes se localizam pela palatina dos decíduos e nos posteriores os 
sucessores se localizam entre as raízes. 
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Observação: Carmen M Nolla is a Pediatric (Childrens Dentist) (Pediatric Dentistry dentist). 
 
Quanto mais avançado o plano de Nolla mais radical seu plano de tratamento. Se está no estágio 9 
de Nolla e tem uma endo. Você vai fazer? Não! Faz exodontia. 
Qual é o estágio de Nolla que caracteriza as duas mudanças de estágio de formação de um dente 
permanente? Qual é o estágio que caracteriza de pré-eruptivo para eruptivo? 6º. E a partir de 6 esse 
dente começou a subir no sentido oclusal? Sim! No estágio 8 de Nolla está em oclusão tudo que for 
entre 7 e 8. Qual seria o plano de tratamento? Exodontia. 
Se eu tenho 2/3 de raiz completa, já não estou afirmando que deveria estar em oclusão? Dever-se-ia 
estar em oclusão, o decíduo deveria estar na boca? Não. Casos têm 2/3 de raiz completa de uma 
bateria permanente, qual é o grau de rizólise do decíduo? 2/3. 
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(LISBOA, 2013) UFPA 
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(LISBOA, 2013) UFPA 
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Observação: Quando o grau de Nolla for entre um estágio e meio, arredondamos ao maior. 
Todo fenômeno eruptivo obedecem a dois fenômenos distintos. 
Cronologia de erupção = Idade com que cada dente aparece (dente decíduo vai de 0 a 2,5 
anos). Nasce com dente Natal, Irrompeu semanas depois dente Neonatal. Caso for um dente 
supranumerário, sim, deve ser removido. Porém, deve ser radiografado para conferir se é 
supranumerário, portanto, dentes supranumerários não tem fixação. Por isso, deve ser 
removido até porque a deglutição pode levar o paciente a óbito. A média inicial são 6 meses de 
idade. Teoricamente a criança tem que ter dente na boca. Existe uma variação de 6 meses 
para mais e para menos nos decíduos, pode nascer com dente ou ter dente após 1 ano e 2 
meses (normal). Para os permanentes essa variação aumenta em 1 ano, portanto, a média de 6 
para começar a troca, ele pode começar aos 5 anos ou aos 7 anos. 
Tanto as meninas como os meninos tem irrompção dos dentes decíduos na mesma faixa etária, os 
livros mais modernos dizem que nos meninos, dentes decíduos bateria anterior irrompem primeiro 
do que as meninas. Porém as meninas terminam a oclusão decídua primeira. Para as dentições 
permanentes as meninas são mais precoces. 
Sequência de erupção = Qual é o grupo de dente que aparece por vez na cavidade bucal. 
Na dentição permanente o primeiro molar inferior é o primeiro a aparecer na cavidade bucal, pois 
ele serve de guia para o primeiro molar superior. 
Observe: O dente girovertido na fase pré - eruptiva sem raiz pode mudar de posição porque 
haverá crescimento de mandíbula. 
 
ALTERAÇÃO DA CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DENTÁRIA 
 
 
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Dentes permanentes 
 Dentes Superiores Dentes Inferiores 
Incisivo Central 7 – 8 anos 6 – 7 anos 
Incisivo Lateral 8 – 9 anos 7 – 8 anos 
Canino 10 anos 9 – 10 anos 
Primeiro Pré-Molar 11 anos 9 – 10 anos 
Segundo Pré-Molar 11 – 12 anos 11 anos 
Primeiro molar 6 – 7 anos 6 anos 
Segundo molar 12 anos 12 – 13 anos 
Terceiro molar 17 – 21 anos 17 – 21 anos 
 
Sequencia Ideal de erupção dos Dentes permanentes 
Ordem Maxila Mandíbula 
1º Primeiro Molar Primeiro Molar 
2º Incisivo Central Incisivo Central 
3º Incisivo Lateral Incisivo Lateral 
4º Primeiro Pré-Molar Canino 
5º Segundo Pré-Molar Primeiro Pré-molar 
6º Canino Segundo Pré-molar 
7º Segundo Molar Segundo Molar 
 
Aula passada foi falada dos fatores de normalidade e tudo aquilo que fosse alteração do que 
considerávamos normal iríamoscomeçar a falar a partir de hoje e vamos começar a aula exatamente 
tratando desse assunto. 
Existirão ou poderão existir situações que poderão acelerar o processo de rizólise ou atrasar esse 
mesmo processo. 
Seriam fatores que fugiriam daquilo que classificamos como normalidade durante todo processo. 
São classificados como fatores locais e fatores sistêmicos e incidem sempre sobre o dente decíduo. 
Podemos acelerar ou retardar o processo a de troca, nunca o processo de formação. 
A rizólise pode ser acelerada ou atrasada. Hora nenhuma estou falando em acelerar ou 
retardar o processo de formação do sucessor. 
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Ex: o dente decíduo vai ser perdido muito antes ou muito depois do previsto nas tabelas de 
normalidades, não significa que o permanente vai substituí-lo em termos de formação muito mais 
rápido. 
Vai ser acelerado o processo não a formação do substituto. O permanente tem que erupcionar no 
grau 7 para o grau 8 de Nolla, só o permanente vai erupcionar no grau 5 ou 6 de Nolla, fugindo do 
padrão de normalidade, a prova que eu não acelerei o processo de gênese, mas acelerei o processo 
de substituição. Por isso que é fugir da normalidade. 
O permanente tem que fazer absorção da raiz do decíduo dentro da normalidade. Isso vai durar 3 ou 
2 anos. Quando tiver 2/3 reabsorvido à maturidade é grande e quando 2/3 formado há substituição. 
Só que existem fatores que aceleram o processo de rizólise da dentição decídua. Um desses 
fatores é o trauma. Ex: Ela (dentição decídua) sofreu uma queda, bateu o dente, houve uma 
intrusão desse elemento dentário. O que vai acontecer com o processo de rizólise? Que tinha que ser 
iguais ao do permanente dois terços reabsorvidos, dois terços formados? Mas ela sofreu 
traumatismo ou cárie ou um abscesso, necrose pulpar o processo de rizólise que tinha que ser igual 
ao de formação do permanente tem que ser acelerado. 
Dentição permanente acelerando um processo de destruição qual seria consequência disso? Perda 
precoce. 
Significa que quando o decíduo é perdido precocemente, o permanente pode ocupar esse espaço 
precocemente ou retardar em termos de ocupação. 
Quando mais precoce for a perda do decíduo, pior é a velocidade do permanente de erupção, porque 
menor é o grau de formação da dentição permanente. 
O permanente ainda estaria em estagio pré-eruptivo, não tem força eruptiva para entrar em oclusão. 
Quando mais novo o permanente estiver e quando mais precoce for à perda, mas atrasado é o 
processo de substituição. 
Pode acontecer de o decíduo ter 1/3 de reabsorção, sofrer traumatismo e esse processo é acelerado, 
dentição decídua fica com 2/3 de erupção e o permanente 1/3 de formação. O decíduo foi perdido e 
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permanente ocupa o espaço porque o grau de gênese permite essa substituição, mas não significa 
que o processo de formação do permanente será acelerado em função da perda precoce. A 
movimentação que é acelerada não o grau de formação. 
Isso significa que: Pode haver erupção de um permanente sem a raiz formada? Sim! Devido à perda 
precoce do decíduo acelerando o movimento eruptivo, não acelerando a gênese. 
Fatores locais que aceleram a erupção: 
Não necessariamente aceleram a gênese. 
Erupção é movimento. Gênese é formação. 
Acelera - se o processo não acelera o estágio de formação, acelera o grau de destruição. 
São fatores: 
Infecções crônicas em dentes decíduos: Ex Cárie. 
Perda precoce vai estar tanto retardando como acelerando. Se o estagio de Nolla estiver próximo 
de 7,o processo será acelerado. Se o estagio de Nolla estiver entre 5 ou em movimentação pré-
eruptiva o processo será atrasado. 
Traumatismo: sempre acelera. Quando o paciente tiver traumatismo à primeira providência é 
radiografia, segunda providência e comparar com seu homólogo que não tenha sofrido traumatismo 
e você monitora se o processo esta sendo acelerado ou não. 
Processos sistêmicos que aceleram: hipopituitarismo, hipotireoidismo. Hipopituitarismo: 
Problema na glândula hipófise do paciente. 
Ele mostra a imagem de uma radiografia: Esse dente está aparecendo muito antes do que deveria e 
isto é uma infecção crônica que acelera o processo de erupção. 
O grau de formação desse substituto que estaria aqui é o mesmo desse que já está entrando em 
erupção na cavidade bucal? Sempre, significa que esse vai erupcionar um terço desse e esse um 
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terço desse. Porque esse um terço? Perda precoce acelerou o processo de rizólise. A formação é a 
mesma independente de quando erupciona. 
Outro raciocínio: Como sei que isso foi perda precoce? Quem erupcionou primeiro? Primeiro 
molar. Vocês lembram - se de uma tabela de sequência ideal de cronologia, que pode variar de 
região para região? 
 
Vocês podem observar algumas vezes variações nas duas tabelas. 
Variação de sequência: é quando um grupo de dente erupciona antes daquilo que a tabela 
preconiza. 
Variação de cronologia: quando erupciona fora da idade prevista. 
O que é normalidade dentro de variação de cronologia? 6 meses para decíduo e 1 ano para 
permanente , para mais ou para menos. Fugiu disso é variação de cronologia. 
 Exemplo: Chega um paciente no consultório com dois anos de idade sem nenhum dente. É 
alteração de sequência ou de cronologia? Cronologia. 
Sequência favorável de erupção para a dentição decídua. 
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 (Bath-Balogh, Mary, 2012) 
 
Sequência favorável de erupção para a dentição decídua. 
 
 (Bath-Balogh, Mary, 2012) 
Preocupa - nos muito mais uma variação de sequência do que uma variação de cronologia. Quando 
há inversão de sequência é prenúncio de má oclusão. 
O que pode ter ocorrido aqui, que fez com que houvesse alteração de sequência e cronologia, 
fazendo com que o segundo pré erupciona fora da sua posição e fora da sua idade ideal? O que 
aconteceu com seu antecessor? Perda precoce. Acelerando ou retardando? Acelerando porque o 
dente que substitui já estaria em movimento eruptivo, portanto acima do estagio 5 de Nolla. Se ele 
tivesse atrasado o que teria que fazer? Mantenedor de espaço. Esse dente estaria em movimento 
pré- eruptivo, portanto a perda precoce iria atrasar a sucessão. Concluindo para as duas situações, 
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nenhum dos dois teve processo de formação acelerada ou atrasada. Foi mexido na movimentação 
não no grau de formação. 
Outro exemplo: o processo de formação e de rizólise não é homologo e paralelo a grupos de dentes 
distintos? Qual dente tem seu grau de formação mais acelerado? Nenhum dos dois. O grau de 
formação é o mesmo. Qual dos dois tem o grau de lise acelerado? É o que está mais destruído. O 
fenômeno de gênese não vai ser igual ao da rizólise. Qualquer fator externo acelera. Se a rizólise foi 
acelerada o que vai acontecer com esse dente quando comparado com esse? Perda precoce. Quando 
sei que um dente vai erupcionar antes do outro ou muito depois? Quando sei que vai ser acelerado? 
Depende do grau de formação de Nolla do sucessor. Quanto mais precoce for mais atrasado será. 
Posso afirmar pela radiografia que vai erupcionar antes, devido estar formando mais rápido que o 
outro, ele vai erupcionar antes. É impossível fazer planejamento sem exame radiográfico na 
Odontopediatria. 
Para que lado eu tenho maior lise? Sempre para o onde a infecção crônica está presente. Ela 
acelera a lise do lado que está presente. 
Agora vamos retardar a erupção. Existem situações em que esse processovai ser retardado. O 
raciocínio é exatamente igual ao processo que acelera. 
Eu retardo o processo, mas não retardo a formação. Também os divido em locais e sistêmicos, 
sempre em dentes decíduos. 
Locais: 
Supranumerários 
Odontoma 
Dilaceração 
Anquilose 
Perda precoce (vai estar nos dois) 
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Falta de espaço 
Fibrose gengival 
Sistêmicos: Quando seria hiper e passa a ser hipor, ou seja, a produção de hormônio em quantidade 
menor do que o desejado. 
Disostose Cleidocraniana 
Hipofosfatasia- problema na bomba de fósforo e potássio. 
Lembre-se que o raciocínio é o mesmo, vou retardar o processo de lise de substituição, vou retardar 
o processo de ocupação pelo permanente, mas não retardo o seu processo de gênese. 
Geralmente os retardos geram dilaceração de raízes, ano para de crescer só não tem mais para onde 
crescer. 
Uma situação clássica: presença de odontomas. Se eu tenho um fenômeno bilateral, nele tem que 
acontecer exatamente o que acontece com ela? Se ela tiver diferente dele o que você vai fazer 
imediatamente? Pesquisar o porquê. Fugiu do normal tem que procurar uma explicação para isso. 
Exemplo: central esquerdo, lateral esquerdo permanente, canino ausente. Olhou do outro lado: um 
lateral e um canino ausente. Fugiu a sequência, a cronologia ou os dois? 
Os dois, e fugiu também o padrão de bilateralidade. Imediatamente deve-se radiografar. No mínimo 
alguma alteração local, que retarde o processo de troca. Não retardou o processo de lise porque não 
tem decíduo, mas estar retardando o processo de erupção. Na radiografia irá observar um odontoma. 
Plano de tratamento emergencial ou imediato: remoção do odontoma. Remover o fator e retardo do 
processo. 
Exemplo: Supranumerário: Lateral permanente, lateral permanente, canino decíduo, canino 
decíduo, central, supranumerário e supranumerário. 
Fugiu a cronologia e a sequência. Suspeita de problema ortodôntico. 
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O processo de formação esta sendo alterado? Não. Porque não subiu vai parar de forma? Não. Ele 
vai bater em no que estiver na frente e vai continuar formando. Imediatamente remoção do 
supranumerário para facilitar o processo de subida ou de descida. 
Quando estiver girovertido, vai continuar formando, vai chegar a dois terços de formação, mas não 
vai ter dois terços de erupção. 
Dois terços de formação independente do grau de lise qual é o plano de tratamento? Com zero de 
lise, qual o tratamento? Exodontia, porque quem dita o plano de tratamento é o grau de gênese não 
necessariamente o grau de lise. Dois terços já esta no final do movimento eruptivo já deveria estar 
em oclusão. 
Houve perda precoce do molar decíduo, que atrasou a erupção do outro, tão precoce que os dois 
sucessores fecharam o espaço destinado ao dente permanente. Um problema de cariologia aos 4 
anos de idade gera um problema ortodôntico na adolescência. Falta de espaço por perda precoce 
sem manutenção de espaço. 
O que fazer nessa situação? Recuperar espaço ortodonticamente para que pré-molar ocupe o espaço 
desejado. 
Essa é uma grande importância do dente decíduo. 
Existem situações de fribrosamento anterior, tanto para bateria decídua como para bateria 
sucessória. Há uma perda para a sucessória ou um fribrosamento para decíduo que não permite o 
aparecimento dos respectivos elementos dentários. Existem situações que além do aumento de 
volume isso também vai enegrecendo por presença de sangue. 
Existe duas escolhas clássicas que eu preciso dizer para vocês monitorar. 
A primeira só pede para vocês monitorarem, o movimento eruptivo que teria força suficiente, 
mesmo com atraso, para fazer com que esses dentes rompam todos esses tecidos e irrompam na 
cavidade bucal. 
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A segunda teoria pede que faça uma cirurgia imediata de liberação dos capuzes para que esse dente 
fique livre de força retentiva e possa ocupar seu espaço. 
Essa cirurgia recebem dois nomes: olectomia ou ulotomia. 
Ulotomia é o simples corte na liberação. 
Ulectomia é o corte acompanhado da remoção de tecido em V. Remove tudo, de modo que 
exponha a incisal dos elementos pedidos. Cerca de 3 ou 4 dias eles estão ocupando os espaços 
reservados. 
Importante!!! A gênese tem início na barriga da mãe para dente decíduo, mas até os 4 anos de 
idade ainda tem dente sendo formado nem que seja a parte final da raiz dos segundos molares 
decíduos. 
Quero dizer que a formação dos dentes decíduos começa na barriga de mãe, na 6° semana, 
por média de literatura, terminando aos 4 anos de idade. 
Outro fator importante: porque temos que saber a idade do dente? Quando mais jovem é o dente 
mais ou menos radical é o plano de tratamento? Eu posso ter um dente decíduo com dois terço de 
raiz reabsorvida e uma fístula indicando necrose, o plano de tratamento vai ser o mesmo se ele 
tivesse apenas um terço de raiz reabsorvível? 
Então a pergunta é: por que há essa diferença quando mais velho é o dente decíduo ou mais 
reabsorvível são suas raízes, mas ou menos radical é o meu plano de tratamento? Mais radical, 
porque quanto mais jovem o dente maior a capacidade de resposta tecidual do mesmo, quanto 
mais velho, menor a capacidade e menor a velocidade, portanto menor o risco eu corro no 
meu plano de tratamento. 
Com dois terço, se eu tiver necrose, sempre vai ser exodontia. Com um terço, se tiver necrose 
nunca vai ser exodontia, sempre vai ser pulpectomia. Isso é radical. 
E quando você vai de uma prevenção como proteção pulpar indireta que é o menor radical. A 
exodontia é o mais radical. 
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Dente senil: diminuição da resposta em virtude da diminuição das suas fibras e seus tecidos 
conjuntivos, quanto mais avançados a lise mais radical o plano de tratamento. 
Se um dente estiver fistulado, com pus saindo por todas laterais, paciente morrendo de dor, 
faz a radiografia e observa a necrose. Qual o plano de tratamento? Exodontia. 
Se ele tivesse 2/3 de raiz presente. Qual seria o plano? Pulpectomia. 
2/3 formado já está em oclusão, ele não tem em que está formado para ficar em oclusão. Por isso 
que o dente decíduo nos 2 anos e meio termina de erupcionar o ultimo, mas a gênese vai até aos 4 
anos. 
Para quem ainda não entendeu, quando falo gênese é formação, quando falo lise é reabsorção. 
E como são os fenômenos? Copie essa frase, que essa é a frase que tem que estar na mão. 
A lise só até decíduo. Inicia de 1 a 3 anos depois de completada a raiz. 
Quando começa a lise do 2º molar decíduo? Ele é o ultimo a formar a gênese, com 4 anos. Se a 
gênese termina aos 4 anos, a lise começa aos 7 anos de idade. A lise começa 3 anos após a gênese. 
A lise dura 4 anos. Quando vou perder o último dente decíduo? Aos 11 anos depois do inicio da 
lise. 
E assim para todos os grupos de dentes. 
Outro exemplo: 2 anos de idade terminou o lateral faz conta quando ele começa lise e quando ele 
vai perder esse dente? Com 5 começa a lise e com 9 ele perde, porque 4 anos depois termina a lise. 
O processo é de forma irregular não se absorve tudo retinho, e com intervalos. Tem momentos de 
repouso no processo de lise. 
O repouso é quando o dente tenta fazer a gênese daquilo, que está sendo reabsorvido. É a tentativa 
de reparar a agressão fisiológica que o permanente trás, mas ele não consegue tanto que ele 
mineraliza. 
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A giroversão do dente depende da posição que ele está no momento eruptivo. O movimentoinicial só de coroa não quer dizer que ele vai saltar e erupcionar. Mas entrou em um movimento de 
subida ou de descida em movimento eruptivo, fora de sua posição provavelmente vai erupcionar 
fora da posição. Ele fala que em processos cariosos não. A prova que é irregular: completamente 
reabsorvida desse lado e com da metade da raiz desse e aqui não tem mais nada. 
Isso é apenas para mostrar as irregularidades das paredes no processo de lise, não é um fenômeno 
uniforme. 
Só de curiosidade. Não vou cobrar na aula. Só para informação. Se ele já saiu da barra da crista 
óssea ele gasta 6 meses para irromper e aparecer na cavidade bucal. Se ele já irrompeu ele gasta 8 
meses para entrar em oclusão. Só para informação. Não vou cobrar isso nunca. Isso é importante: 
Isso é um germe sucessor. Isso é uma cripta. Isso é um saco e isso é osso basal. Só de curiosidade o 
osso basal tem essa forma aqui porque está sendo remodelado pela gênese do dente permanente. 
Quem é responsável pela subida e descida desse dente? 
Existem 8 ou 9 teorias que explica isso. Cada professor acredita em uma. Para nós é o folículo 
dentário. 
Quem dita à velocidade de subida e descida desse elemento para gerar lise do seu antecessor? A 
presença do sucessor. Não tendo antecessor vou ter lise do antecessor decíduo? Sim. 
Quem dita o fenômeno da lise? A apoptose celular. 
Se eu tiver o sucessor, vou obedecer todas as linhas do tempo. 
Se eu não tiver o sucessor vou continuar obedecendo ao processo. Não necessariamente as datas que 
ocorrem. 
Por que vai sofrer lise e apoptose celular? Pela morte programada. As células têm uma programação 
que vão se autodestruir a partir de tal idade com ou sem a presença do sucessor. 
Aqui tem um dente decíduo completa agenesia. Todos os dentes permanentes, velhos na boca e nem 
sinal de lise. Falem uma única coisa que poderia acelerar o processo de lise nesse dente? Que eu sei 
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que vai acontecer por apoptose, eu só não sei quando. Porque quem dita quando vai ser é a presença 
do sucessor. Na ausência dele eu sei que vai acontecer, só não sei quando. 
Agora falem um fator que aceleraria um processo de lise desse dente: Trauma, cárie... 
A partir de hoje quando houver agenesia, todo cuidado do mundo tem que ser tomado nesse dente. 
Nenhum fator que aceleraria o processo de lise pode está presente. Já que não tem o sucessor, não 
seria melhor tirar e fazer o implante¿ Vocês estão na aula de pediatria, não é de periodontia nem 
implante. Aqui vai manter esse dente até morrer. Aqui já é mais complicado: Agenesia, lise 
avançada, não tem mais nem o que manter, tem cárie, tem excesso de restauração, cárie com 
recidiva é provavelmente traumatismo que não é só pancada. Oclusão em excesso é traumatismo. 
Agora vamos começar a entender características de dentes decíduos que são superimportantes para 
a clínica. 
Dente decíduo deferente do permanente tem uma cor branca leitoso, devida ser menos 
mineralizado, não reflete a imagem da dentina, portanto é sempre mais branco. 
Observe a diferença: 
Primeira diferença clássica de substituto jovem. Esse serreado incisal. 
O segundo é nítido a transparência de incisal diferente da outra que é amarelado. 
Terceiro: diâmetro mesio distal, com exceção dos molares é sempre maior. 
Sabendo da diferença de tom que é gigante a partir desse momento já vão chegar para a mãe e 
orientar, por que elas vão achar que o permanente tem que ser branco. 
Essa característica é uma das mais importantes, por que não é só curiosidade, ele vai permear 
todo seu tratamento de dentística de dente decíduo. Eles têm os cornos pulpares muito mais 
avantajados e essa relação de tecido duro que vai de esmalte na face mais externa até a dentina da 
face mais interna é muito menor quando comparado com o mesmo grupo de dente do permanente. 
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Então os molares decíduos tem esse diâmetro de proteção muito menor quando comparado com o 
seu sucessor. 
Os cornos pulpares bem mais avantajados, isso quer dizer que o risco de exposição pulpar acidental 
ou Iatrogenia provocada durante a abertura da cavidade, é muito maior. Por isso é expressamente 
proibida à utilização de alta rotação para preparo de cavidades proximais de dentes decíduos. Deve 
ser utilizada baixa rotação ou cureta para restaurações de classe I e classe II. 
O dente decíduo tem uma contrição cervical extremamente proeminente. Coisa que o permanente 
não tem. Eles descem expulsivos e formam uma contrição a nível gengival extremamente 
acentuada. Quando chegar à parede gengival e não lembrar essas características, vai cair na metade 
da raiz acidentalmente. 
A parede gengival é intocável em virtude da constrição. Quando colocar o grampo para o 
isolamento ele deve ficar na contrição, se não ele vai voar no rosto. 
Essa contrição é mais importante que a partir de hoje vamos começar a cobrar. Na radiografia ela 
vai ser parecida com outras coisas. 
Isso vai ser cárie e isso vai ser contrição por uma questão anatômica. Poderia ser cárie? 
Poderia, se tudo isso já estivesse destruído e com placa ou biofilme presente. 
Para facilitar a vida de vocês, os dentes decíduos diferente dos permanentes não apresentam ponto 
de contatos, eles apresentam faceta de contato. No permanente tem apenas um ponto encostando no 
outro. No decíduo tem toda a face proximal em contato. 
Em dentística todas essas facetas devem ser recuperadas. Além disso, a contrição cervical. 
Tem muita estrutura de proteção para chegar à contrição, portanto a primeira coisa que você vai 
olhar na radiografia é a contrição e o contato. Se ele estiver rompido é possível uma contrição ser 
replicada, fora isso não. 
É apenas uma imagem superdimensionada de uma contrição em dente decíduo. 
Faceta de contato é apenas para molar. 
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As raízes são sempre mais longas e achatadas quando comparada com o tamanho da coroa nos 
decíduos e a divergência no sentido apical a partir do terço médio dos molares decíduos. 
Isso no meio entre as raízes é germe do sucessor, não vai pegar a radiografia e mandar para 
endodontia por achar que isso já é rarefação óssea entre as raízes. Isso é germe de sucessor 
permanente em estágio inicial de Nolla, estagio 1, isso é inicio de calcificação só estar delimitando 
a cripta, em crianças muito jovem. 
Aqui a prova disso. Processo de lise, raízes longas, achatadas, raízes completas, convergente para 
apical entre elas um germe do sucessor que pode estar no estágio de Nolla muito precoce se você 
trepanar vai cutucar e se cutucar dente em maturação pré-eruptiva, sequela o dente. Por isso, é 
importante saber localização. Na cirurgia quando vai rodar o molar, vem todo o processo, leva um 
pré junto que não deveria ter saído. 
Prismas de esmalte são dispostos diferentes dos seus homólogos permanentes. Vai ter a 
exposição do permanente formando um V de depressão diferentemente do dente decíduo. 
Só de curiosidade: Isso é constrição e isso é cárie. Por localização você ver a diferença. O 
importante saber da contrição é quando for fazer um amálgama ou resina, vai ter que colocar a 
matriz. Quando coloca essa matriz no dente permanente ela acompanha paralelamente o dente, no 
dente decíduo a matriz vai descer reta e a restauração terá um excesso perto do osso, porque a 
contrição tem que ser moldada, então é inadmissível esse tipo de tratamento sem cunha de madeira 
ou de acrílico para que o material satisfaça essa curvatura. 
Isso é importante, além do que já estudamos também, temos parede lingual e vestibular 
convergente para oclusal nunca paralelo com proeminência das gengivas.