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apostila de odontopediatria

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Manejo do comportamento em odontopediatria 
 
• Início da vida odontológica da criança 
• Evangeline Jordan: técnica da mão sobre a boca, analisador do comportamento das 
crianças 
• Executar o máximo de trabalho em menos tempo e com menor grau de desconforto 
• Qualidades básicas: 
✓ Amar a criança 
✓ Fazer-se gostar da criança 
✓ Gostar de tratar crianças 
✓ Ter conhecimento de odontologia e odontopediatria 
✓ Ter conhecimento de psicologia infantil 
✓ Ter paciência 
• Relação dentista-criança: superidentificação, dominação e empatia 
• Princípios fundamentais de desenvolvimento: multidimensional, integral, contínuo, 
ocorre em interação, segue padrão (porém é único para cada criança) 
• Desenvolvimento da criança segundo Freud (psicossocial) 
✓ Fase oral (0-1 ano): dependência da mão (principalmente de 1 a 6 
meses), reflexo de sucção (desenvolvimento do sistema 
estomatognático 
✓ Fase anal (1-3 anos): independência do esfíncter, diferenciação de si e 
da mãe 
✓ Fase fálica (3-5 anos): complexo de Édipo, diferença entre meninas e 
meninos 
✓ Fase Latente (6-12 anos): influência do ambiente escolar e dos outros 
✓ Genital (12-18 anos): adolescência 
Idade Características 
Do nascimento aos 2 anos Preocupado apenas em satisfação de suas necessidades, 
criança não é capaz de reproduzir uma resposta racional 
frente ao tratamento odontológico 
Criança chora muito mais do que o normal 
Aos 2 anos Medos incompreensíveis 
Mãe é o centro 
Aos 3 anos Individualidade e independência 
Idade do “eu também” 
Mantém boa conversação com o dentista 
Criança é capaz de cooperar no tratamento sem muito 
medo da separação dos pais 
Aos 4 anos Período difícil da criança 
Menos cooperativa que aos 3 anos 
Idade que mais exige do dentista 
Criança tenta postergar o tratamento 
Aos 5 anos Separação dos pais é mais fácil 
Susceptível a elogios 
É gentil e cooperativo 
Aos 6 anos Relação mais fácil com o dentista 
 
 
 
 
 
• Atitudes durante o atendimento: 
 
1. Medo: 
 
✓ Objetivo (criança já sofreu trauma) 
Direto (trauma no consultório) 
Indireto (trauma fora do consultório) 
✓ Subjetivo (fica na imaginação; não conhece, mas imagina) 
 
2. Ansiedade: resposta ao que a criança não conhece 
 
3. Birra: resposta ao sofrimento/ frustração 
 
4. Choro: dor, cansaço, manha, medo ou ansiedade 
 
• Tipos de choro: 
✓ Choro obstinado: alto, sem lágrimas, causado por ansiedade, pode ajudar com 
presença dos pais 
✓ Choro por medo: abundância em lágrimas, motivada por falta de confiança, 
manejo por meio de diálogo 
✓ Choro por dor: sem som ou muito baixo, lágrima é a única manifestação, manejada 
por meio da detecção da dor e recursos para acalmar a criança 
✓ Choro compensatório: sem lágrimas ou soluços, apenas um barulho de lamentação 
para esconder ruído da broca. Não se deve tentar parar os gemidos, visto que a 
criança não tenta interromper tratamento 
 
• Influência dos pais: 
Educar o pai antes da primeira consulta; pode afetar o comportamento da criança de forma 
negativa 
• Orientações: 
✓ Não se inquiete se seu filho chora 
✓ Não se inquiete se a reação do seu filho for violenta, deve haver algum motivo 
✓ Nunca o engane 
✓ Se você prometeu algo a seu filho, não inclua o dentista 
✓ Deixe a criança explorar sua curiosidade 
Fase de socialização 
Aos 7 ou 8 anos Independência familiar 
Sensíveis e racionais 
Dos 9 à puberdade Criança receptiva e pronta para responsabilidade da sua 
higiene 
Não gosta de ser tratada como criança 
✓ Controle seus temores 
✓ Não interfira na conversa do seu filho e o dentista 
✓ Procure não interferir entre ele e o dentista 
✓ Permita que seu filho se desenvolva só, ele conseguirá 
 
• Manejo adequado: 
✓ Use linguagem adequada 
✓ Ser direta 
✓ Reconhecer o tipo de paciente 
✓ Comunicar-se adequadamente 
✓ Ser capaz de realizar uma contenção física 
 
• Atitudes a serem evitadas: ameaças, táticas enganatórias, chantagem, ridicularizar 
• Comportamento da equipe: primeiros a recepcionar pais e crianças; diminuir 
ansiedade 
• Fatores que influenciam a reação da criança: idade da criança, temperamento, 
personalidade, nível cognitivo, reações a estranhos, experiências anteriores, 
personalidades, ansiedade materna 
• Tipos de paciente: cooperativo, falta de capacidade, cooperativa (pouca idade, 
incapacidade física e mental) 
 
• Escala de Frankl: 
1. Definitivamente negativo – recusa tratamento, chorando forte, extremo 
negativo 
2. Negativo- relutância em aceitar tratamento, não cooperativo, alguma atitude 
negativa, mas não pronunciada (sombrio e retirado) 
3. Positividade- aceita tratamento, comportamento cauteloso, vontade de 
obedecer, segue instruções 
4. Definitivamente positivo- riso, obediência, diversão 
 
• Técnicas de manejo: 
Técnica Objetivo 
Comunicação 
não-verbal 
Condução do comportamento através do contato físico e das expressões 
faciais 
Reforço positivo Ajustar comportamento do paciente com estímulos adequados com recepção 
calorosa e elogios 
Distração Distrair a atenção do paciente para que não perceba um procedimento 
desagradável 
Diminuir percepção de desconforto 
Evitar comportamento negativo ou evitação 
Falar-Mostrar-
Fazer 
Ensinar ao paciente aspectos importantes da visitação do dentista e 
familiarizar o paciente com o consultório 
Adequar paciente aos procedimentos 
Falar: explicar procedimentos de acordo com o desenvolvimento da criança 
Mostrar: demonstrar por meio de sentidos os procedimentos definidos 
Fazer: realizar procedimentos 
Controle através 
da voz 
Desviar a atenção da criança 
Voltar ao grau inicial com firmeza 
Rejeitar o comportamento inaceitável 
Para crianças que não cooperam ou são desatentas, mas são capazes de 
comunicar-se 
Estabilização 
protetora 
Reduzir ou eliminar movimentos controlados, proteger a criança e equipe 
Facilitar procedimento 
Previamente: é possível mudar plano de tratamento? Quais ideias sugerir? 
Existem outros problemas afligindo a criança? Existem distúrbios que 
justifiquem o comportamento?, o acompanhante pode ser mudado? 
Profissional pode ser mudado? 
Contenção Física Pacientes que não podem cooperar, imaturidade, limitações físicas ou mental 
Não indicadas para pacientes colaboradores sem problemas sistêmicos 
Técnica de 
dessensibilizarão 
Introduzir aos poucos procedimentos mais invasivos 
Várias sessões 
Hands over 
mouth 
Obter atenção da criança 
Garantir segurança 
Para crianças saudáveis 
Contraindicadas para crianças com dificuldades e imaturas 
 
 
Radiologia em odontopediatria 
 
• Áreas teciduais críticas: 
✓ Células indiferenciadas- tomar cuidado com a radiação 
✓ Pele (câncer), osso (leucemia), gônadas (mutações, infertilidade, mutação 
fetal) olhos, tireoide 
• Princípios de ALARA: 
✓ Tão baixas quanto racionalmente exequíveis 
✓ Comissão Internacional de Produção Odontológica 
o Proteger indivíduos e descendentes 
o Evitar efeitos não estocásticos em níveis aceitáveis 
• Redução de risco: 
✓ Cuidados: idade, necessidade, condicionamento, coordenação motora, 
tamanho da boca, ânsia, posicionar cadeira e aparelho deixando colocação do 
filme por último 
✓ Recomendações: instrução e familiarização, posicionar cone e depois o filme, 
tamanho do filme compatível com a boca, região mais fácil primeiro (anterior), 
prender a atenção durante a exposição, uso do avental plumbífero, realizar 
técnica de exposição correta, distância foco-filme 
• Proteção ao operador: 
✓ Uso de avental 
✓ Evitar ficar atrás da âmpola e na direção do feixe 
✓ Evitar segurar o filme✓ Auxílio dos pais 
 
• Indicações: 
✓ Avaliação: atividade de cárie, crescimento e desenvolvimento, anomalias, 
defeitos genéticos, condições patológicas, trauma 
✓ Critérios para tomada radiográfica: tipo de dentadura, lesão de cárie 
recorrente ou primária, áreas de interesse, risco de cáries, anomalias 
familiares 
• Contra- indicações: 
✓ Ausência de lesões de cárie, presença de espaço entre molares 
 
Técnica Característica 
Periapical Avaliar o grau de rizólise, cripta, reabsorção do tecido ósseo, lesão 
cariosa (foco bacteriano no decíduo afeta permanente) 
Cuidado com rizogênese incompleta e lesão periapical 
Traumatismo dental 
Controle e acompanhamento 
Técnica da Bissetriz 
Técnica do paralelismo 
Técnica de Clark 
Bite-wings Interproximal 
Lesões cariosas 
Oclusal Filme adulto de forma horizontal com a criança mordendo 
Observar regiões anteriores 
Lateral do Nariz Danos em germes permanentes 
Deslocamento para V ou para L/P 
Germe dentário geralmente na P 
Steinberg-Braumer Filme na região vestibular 
Técnica alternativa para crianças não colaborativas ou que possuem 
ânsia 
Panorâmica Avaliação do desenvolvimento ósseo 
Patologias bucais 
Observação de seios maxilares 
Exame prévio da ATM 
Observação bilateral 
Traumatismo 
Documentação ortodôntica 
Vantagens: visão em conjunto, baixa exposição, tomada única 
Desvantagem: sobreposição 
 
Tomografia Cistos 
Distância de germes 
Dentes supranumerários 
 
 
• Adaptações: 
1. Não pode dobrar o filme, porém, algumas vezes é necessário para facilitar a 
tomada. A região de interesse deve aparecer sem distorção 
2. Pinçar a radiografia com palito de picolé ou fita crepe 
3. Uso de algodão 
 
• Erros de processamento: 
1. Posição do avental 
2. Tempo de realização da técnica 
3. Uso do posicionador (deslocamento) 
4. Posição do filme e meia lua 
5. Alongamento e encutamento 
6. Erro na revelação 
 
• Interpretação radiográfica: 
1. Região deve aparecer totalmente 
2. Deve mostrar tecido adjacente 
3. Conhecimento das estruturas 
4. Levantamento completo do caro das regiões e arco estudados sempre que se 
inicia tratamento, mesmo sem suspeita clínica 
 
Doenças periodontais na primeira infância 
 
• Atingem todas as idades 
• Doença mais frequente em seres humanos 
• Não é exclusiva para adultos 
• Crianças são susceptíveis 
• Epidemiologia: diferentes métodos de avaliação limitam comparação de estudos; alta 
prevalência de gengivite, baixa periodontite (negligenciada) 
• Grande parte da população infantil apresenta um tipo de gengivite branda reversível 
Local Adulto jovem Criança 
Contorno da gengiva 
marginal 
Borda ligeiramente 
proeminente, adaptada à 
superfície dental na JAC 
Borda bem evidente e 
arredondada, posiciona-se 
coronalmente até a JAC 
Gengiva papilar Forma mais afilada Varia com a presença de 
diastemas 
Com diastemas- 
trapezoidal 
Cor da Gengiva Inserida e 
textura 
Vermelho-róseo, presença 
de pontilhado 
Mais avermelhada, maior 
vascularização (mostra 
mais tec. Conjuntivo) 
Pontilhado discreto ou 
inexistente 
Superfície lisa e brilhante 
 
• Epitélio juncional infantil é mais espesso 
• Ligamento periodontal mais largo 
• Osso alveolar- trabéculas maiores, mais resiliente; no adulto é compacto 
 
• Fatores: 
 
✓ Determinantes 
o Essenciais para instalação da doença 
o Biofilme: micro-organismos diferentes sítios saudáveis e doentes 
o Transmissão vertical (de pais para filhos) e horizontal (de outras pessoas) 
o MO da dentição mista mais complexos que na decídua 
✓ Pré-disponentes 
o Propiciam acúmulo de placa ou dificultam sua remoção 
o Apinhamento, erupção ectópica, restauração insatisfatória 
✓ Modificadores 
o Alteram a evolução da doença, agravando a sintomatologia 
o Condições sistêmicas: distúrbios hormonais, diabetes melitus, discrasias 
caninas 
o Fatores traumatizantes: contato oclusal prematuro, hábito parafuncional 
o Fatores ambientais: nutrição, estresse, depressão 
o Fatores imunológicos: imunodeficiência primária (distúrbios de linfócitos 
ou neutrófilos), imunologia secundária (quimioterapia, HIV) 
 
• Diagnóstico: 
✓ Queixa principal (história presenta da doença, história médica e odontológica, 
história social) 
✓ ISG (sondar e esperar) 
✓ Placa visível 
✓ Doenças gengivais, periodontite crônica, periodontite agressiva, manifestação 
sistêmica, periodontais adultas 
 
Doença Características 
Gengival induzida por 
placa 
Menos prevalentes em crianças menores, pico na puberdade 
Gengivite eruptiva 
Crianças- linfócitos T 
Hiperplasia gengival- mais raro em crianças, mais acontece por 
medicamentos 
Varicela, gengivoestomatite herpética primária 
Periodontite Crônica Progresso lento a moderada de rápido desenvolvimento 
Severidade e extensão 
Baixa prevalência 
Periodontite Agressiva Rápida perda de inserção e destruição do osso alveolar 
Familiar 
Anomalias fagocitárias 
Pacientes sistematicamente saudáveis 
Localizada (incisivos e M permanentes) X generalizadas (1M mais dois 
dentes) 
Doenças Necrosantes GUN e PUN 
Raro em crianças 
De manifestação 
sistêmica 
Início: em erupção dos decíduos até 4 a 5 anos de idade 
Anomalias e neutrófilos 
AA, Prevoleta Intermedia 
Síndromes: de down, papillon lefvre 
 
• Procedimentos periodontais Básicos: 
✓ Avaliar estado periodontal 
✓ Instruções de controle de placa 
✓ Remoção mecânica da placa 
✓ Aconselhamento- uso de dentifrícios fluoretados e enxaguantes (muito 
cuidado para não engolir) 
✓ Motivação do paciente 
✓ Pequenos movimentos ortodônticos 
✓ Desgastes seletivo prévio/ placa de mordida 
✓ Raspagem, aplainamento, polimento coronário e radicular – eliminação de 
fatores retentores de placa 
✓ Troca de restaurações, exodontia, extrações e próteses 
✓ Monitoramento da terapia inicial- repetir índices 
✓ Preleção- mostrar ao paciente a placa bacteriana presente em sua boca 
através de evidenciadores 
✓ Ensinamento de técnica de HB (fones) 
✓ Ausência de gengivite e periodontite- instrução de higiene e controle periódico 
✓ Presença de gengivite- eliminar biofilme, instrução e motivação 
✓ Presença de periodontite (com fator local) - eliminar biofilme e cálculo, avaliar 
a necessidade de terapia periodontal cirúrgica, controle periódico, encaminhar 
para o periodontista 
✓ Presença de periodontite (agressiva ou manifestação sistêmica) - eliminar 
biofilme bacteriano e cálculo, terapia associada ao uso de AB sistêmicos, 
avaliação da necessidade de terapia periodontal cirúrgico, controle periódico e 
encaminhamento ao periodontista 
 
• Controle Periódico e Manutenção: 
✓ Reavaliação em intervalos apropriados para diagnóstico precoce 
✓ Monitoramento do estado periodontal 
✓ Reforço da motivação e educação de pais e pacientes 
✓ Repetir instruções de controle de placa 
✓ Exames de oclusão 
✓ Retratar as doenças 
✓ Monitoramento- promover avaliação e reavaliação 
 
Diagnóstico em odontopediatria 
 
• Crianças possuem problema específicos 
• Crescimento e desenvolvimento (físico e psicológico) 
• Cuidado com o que falar, pois elas entendem como mensagens subliminares 
• Preparo psicológico auxilia na colaboração em todas as fases 
• Diagnóstico: conhecimento e determinação de uma doença por meio de seus sintomas 
• Correto diagnóstico: anamnese + exame físico (+ exames complementares) 
• Anamnese em odontopediatria 
✓ Observar atitudes, palavras, linguagem corporal 
✓ Espelhamento: tão concentrados na conversa que começa a imitar a atitude 
dos outros- reflexo positivo 
• Para mãe deve-seperguntar: 
✓ Motivo da visita (rotina, dor...) 
✓ Intercorrências da gestação (parto, aleitamento- até que idade) 
✓ Problemas físicos 
✓ Vacinação em dia e medicação que toma 
✓ Já fez algum tratamento odontológico, recebeu anestesia 
✓ Como colaborou no último tratamento, perfil do filho 
✓ Idade de erupção dos primeiros dentes 
✓ Já sofreu trauma 
✓ Higiene Bucal (frequência) 
✓ Quem faz a higiene de seu filho? 
✓ Pasta fluoretada? 
✓ Frequência alimentar e alimentação 
✓ Frequência de carboidratos 
✓ Tipo de água de casa (mineral, filtrada, de poço) 
✓ Exame físico 
 
• Anotar variações da normalidade 
• Palpação de linfonodos (sublingual, submandibular, cervicais) 
• Inspeção geral 
Estatura, peso, linguagem, mãos (micofagia, sarna, sucção digital), pelo, cabelo (piolho), 
temperatura corporal 
• Exame da cabeça e pescoço 
✓ ATM, pele, tamanho, forma, simetria facial 
✓ Celulite facial, hemangioma (má formação vascular, distender ou pressionar- 
sangue some), linfoma de Burkitt 
 
✓ Exame da boca 
✓ Semi-mucosa labial 
✓ Mucosa labial 
 
1) Afta comum: pomada de triamcinolona (omcilon-A), três vezes ao dia, por dois dias 
2) Mucocele: obliteração de glândulas salivares- persiste ou reduz sozinha; caso não 
reduza, uso de lâmina bisturi 15 para biópsia excisional 
3) Glossite Migratória benigna: língua geográfica 
4) Língua fissurada: retenção de biofilme (saburra) - halitose 
5) Freios anômalos: 
labial 
lingual (anquiloglossia) – problemas na fala, dificuldade de amamentação, movimento 
reduzido 
Frenectomia- técnica de fácil execução, evita cirurgia maiores, risco pequeno, pouco 
ou nenhum sangramento 
Protusão- língua bífida, dificuldade de fonação, técnica cirúrgica mais complexa 
(frenectomia) 
6) Abcesso: localizado, vestibular ou lingual (mais raro) 
7) Rânula: glândulas salivares linguais, obstrução 
8) Orofaringe 
9) Cistos gengivais: cisto gengivais do recém-nascido ou da lâmina dentária 
10) Nódulos de Bohn: esbranquiçado 
11) Pérolas de Epsten: restos epiteilias aprisionados 
12) Dentes Natais (ao nascimento) ou neonatais (até um mês) 
Conduta: exodontia- risco de aspiração ou deglutição / manutenção e polimento da 
borda incisal (úlceras traumáticas - riga-fede) 
13) Anquilose dentária (panorâmica de controle) 
14) Cisto de erupção 
Hemorragia submucosa 
Some com erupção 
 
• Doenças infectocontagiosas 
 
1) Candidíase Bucal 
✓ Prematuridade, baixo peso, imunossupressão, uso prolongado de AB 
✓ Conduta: 
o Limpar com gaze e água filtrada ou bicarbonato; limpar seio, 
mamadeira, chupeta 
o Nistatina tópica, 3 vezes ao dia por 15 dias 
 
2) Gegivoestomatite Herpética Primária 
✓ HSV-1 
✓ Lábios ou na boca toda 
✓ Manifestação: 
Sistêmica: irritação, anorexia, febre, mal-estar 
Locais: úlceras rasas doloridas generalizadas na gengiva e halitose 
✓ Tratamento: 
Sintomático: analgésico (dipirona ou paracetamol) ou AINE, reforçar hidratação, líquidos 
gelados, comida pastosa, HB com cotonete e clorexidina 
Não usar gel anestésico - intoxicação 
✓ Duração: 14 dias aproximadamente 
✓ 
3) Herpes recorrente: não atender 
4) Gengivite por HIV 
 
• Anomalias dentais 
 
1) Microdontia: generalizada ou focal (mais comum em incisivos conóides) 
2) Macrodontia: alterações hipofisárias 
3) Geminação: único germe dentário dividido em dois (1 raiz) 
4) Fusão: dois germes fundidos (2 raízes) 
5) Dilaceração 
6) Taurodontia: câmara pulpar volumosa 
7) Atrição, abrasão e erosão (lesão de ½ lua) 
8) Dens in dente 
9) Concrescência: cemento unido 
 
✓ De número: 
o Anadontia (parcial ou completa) 
o Displasia ectodérmica (dentes, pele e cabelo) 
o Dentes supranumerários 
 
✓ Defeitos no desenvolvimento de esmalte: 
o Hipoplasia: amelogênese imperfeita / deficiência no esmalte 
o Hipomineralização: 
▪ MIH, Fluorose (opacidades demarcadas, marrons) - manchas, alterações na 
espessura de esmalte 
▪ Etiologia: fatores hereditários, síndromes, parto prematuro, carência de 
vitaminas, uso prolongado de AB 
▪ MIH: 
Provável relação com fatores sistêmicos 
1 a 4 molares permamentes e incisivos 
Opacidades demarcadas 
Colapso pós-eruptivo 
Maior risco de cárie 
Sensibilidade extrema (só algumas crianças) 
Tratamento recorrente 
 
✓ Tumor odontogênico 
o Odontoma 
Misto, mais comum na maxila 
Sem sintomatologia 
 
✓ Síndromes e doenças genéticas: 
o Tetra- X 
Cistos, anadontias, taurodontias 
Epidermólise Bolhosa 
Perda de conexão entre epiderme e tecido conjuntivo- formação de bolhas 
Perda de abertura devido à fibrose 
 
 
Anestesia local 
 
• Perda temporária de sensação ou de dor produzida por um agente químico aplicado 
topicamente ou injetado, sem pera de consciência 
• Diminui medo e ansiedade, pois previne a dor 
• Aumenta relação de confiança 
• Anestesia local: droga que promove bloqueio reversível de potenciais de ação 
responsáveis pela condução nervosa, quando aplicada localmente em concentração 
adequada (fibra nervosa periférica) 
• Propriedades desejáveis do anestésico 
✓ Não irritante ao tecido 
✓ Não causar qualquer alteração permanente 
✓ Toxicidade sistêmica baixa 
✓ Eficácia (tópica ou injeção) 
✓ Rápido início de ação 
✓ Duração suficiente para procedimento 
 
• Mecanismo de ação : Bomba de sódio-potássio vloqueada 
 
 
 
 
• Propriedades: 
✓ Potência (quanto maior a potência, menor a concentração) 
✓ Tempo de indução e duração de ação (aumento da lipossolubilidade aumenta 
duração e indução) 
✓ Duração da ação 
✓ Grau de afinidade proteica 
✓ Presença de vasocontrito 
✓ Variação individual na resposta à droga 
✓ Variações anatômicas 
✓ Precisão de administração da droga 
✓ Condições de tecido bucais (pH, vascularização) 
 
• Qual utilizar? 
 
1) Tópico: 
✓ Lidocaína- gel (2%), pomada (5%), spray (10%) 
✓ Benzocaína (20%) – Cuidado com a alergia 
✓ Lidocaína + prilocaína (EMLA) – 25g/g 
2) Injetável: 
✓ Lidocaína 2% 
✓ Prilocaína 3% 
✓ Mepivacaína 2% 
 
• Grupo químico: 
✓ Éster: tetracaína, benzocaína 
✓ Amida: lidocaína, prilocaína, mepivacaína, bupivacaína 
✓ Articaína 
 
 
 
 
 
 
 
• Duração: 
✓ Curta: todos sem vasoconstritor 
✓ Média: 1 hora em polpa / 3 a 5 horas em tecido mole – Lidocaína, mepivacaína, 
prilocaína, articaína + vasoconstritor 
✓ Longa: bupivacaína 0,5% + adrenalina 1:100000 – Não usar em crianças, pois pode 
causar traumas na mucosa devido ao tempo do anestésico 
 
• Cuidados: 
✓ Preparar psicologicamente o paciente sem usar “é só uma picadinha” ou “não vai 
doer” 
✓ Anestesia tópica- manter local seco 
✓ Estabilizar a cabeça, alerta com movimentos abruptos 
✓ Falar continuamente com a criança 
✓ Não mostrar agulha desnecessariamente ao paciente 
✓ Não usar agulha longa 
✓ Anestésico deve sempre preceder ao avanço da agulha 
✓ Explicar para criança que a anestesia é transitória 
 
• Complicações da anestesia local: 
✓ Mordida pós-anestésica (oncilom) 
✓ Hematoma 
✓ Fratura da agulha 
✓ Parestesia 
✓ Reação alérgica 
✓ Úlcera pós-anestésica (volume de anestésico) 
 
• Dose máxima permitida: 
Anestésico Dose Ponderal (mg/kg) Dose Máxima (mg) 
Lidocaína 2 e 3 % 4,4 300 
Mepivacaína 2 e 3 % 4,4 300 
Articaína 4% Adulto- 7,0 
Criança- 5,0 
500 
Prilocaína 3% 6 400 
Bupivacaína 0,5% 1,3 90 
 
 
• Cálculo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Intoxicação 
✓ Convulsão – depressão - parada cardiorrespiratória 
✓ Bloqueio sensitivo e motor de intensidadeaumentada, maior duração de ação 
✓ Fala difícil, calafrios, contração muscular temores 
1) Nunca usar concentração maior do que a necessária 
2) Utilizar a mínima dose clinicamente eficaz 
3) Vasocontritor 
4) Aspiração antes da injeção 
 
Cirurgia em odontopediatria 
• Aspectos importantes: avaliação pré-operatória (saúde geral odontológica), avaliação 
do comportamento, analgesia, anestesia 
• Avaliação pré-operatória: anamnese, exame físico, exame complementar 
• Anamnese 
• Exame físico: peso da criança (anotar no prontuário) 
• Cuidado: cardiopatia, coagulopatia, suspeita de tumor, uso de medicamentos, doenças 
infectocontagiosas – Solicitar parecer médico quando necessário 
• Perfil psicológico de pais e acompanhantes 
• Informar a criança e paciente sobre procedimento (TCLE) 
• Em crianças até 2 anos é fundamental a presença afetiva da mãe – previamente 
preparada 
• Cuidados: 
✓ Não mostrar seringas, agulhas e instrumental cirúrgico para criança 
✓ Evitar máximo de visualização de sangue pela criança 
✓ Não quebrar cadeia de biossegurança 
✓ Atuar de forma serena 
 
• Explicar: uso de EPIs para crianças 
 
• Cirurgia dento-alveolar: 
 
✓ Diferentes anatomias – raízes convergentes, rizólise assimétrica 
✓ Indicações: 
o Cáries extensas com impossibilidade de restauração 
o Dente retido no arco 
o Raízes residuais 
o Lesão periapical extensa 
o Alveólise (reabsorção de tábua óssea vestibular) 
o Rizogêneses Irregular 
o Anquilose 
o Ortodontia 
 
✓ Fórceps: 
o 1: canino e incisivos superiores 
o 18D: molar superior direito e esquerdo 
o 65: raízes superiores 
o 69: raízes superiores e inferiores 
o 68: raízes inferiores de ambos os lados 
 
✓ Alavancas: 
o Não usamos por causa do germe dentário- usar espátula 7 
o Usar apenas Seldin Reta e Angulada 
 
✓ Deixar material sempre separados – reduzir tempo de trabalho (desgaste físico, 
emocional do paciente e operador) 
✓ Cooperação da criança diminui com a idade 
✓ Técnica: 
1) Anestesia 
2) Sindesmotomia- espátula 7 
3) Luxação 
4) Extração 
5) Sutura- depende 
 
✓ Nunca intruir- Cuidado com o germe 
✓ Amarrar tudo com fio dental ou sempre apoiar com gaze para evitar aspiração 
✓ Indicações para extração de fórceps 
o Coroas que suportam resistência e instrumento 
o Após odontosecção 
✓ Odontosecção 
o Divisão cirúrgica do dente 
o Transformação de estruturas multirradiculares e unirradiculares 
 
✓ Osteotomia 
o Remoção cirúrgica do osso 
o Indicada anquilose e fratura radicular 
o Retalho mucoso 
o Instrumentos – cinzéis 
 
• Acidentes 
✓ Fratura da raiz – não mexer, pois, pode reabsorver 
✓ Avulsão ou deslocamento do permanente – colocar de volta no local (alvéolo) e 
suturar ordos 
 
• Dentes supranumerários 
✓ Dentição permanente- maxila (10:1) 
✓ Pré-maxila: chamado mesiodens 
✓ Podem irromper ou não 
✓ Se tem na decídua nem sempre tem em permanentes 
✓ Suspeita de mesiodens: retardo na erupção de Incisivos superiores permanentes 
com ou sem retenção prolongada dos decíduos; erupção ectópica dos incisivos 
centrais superiores permanentes 
✓ Quando extrair: 
o Retido- raiz completa dos incisivos centrais 
o Erupcionado – imediatamente 
o Inversão de coroa- busca de eixo de erupção nasal e sinusal, cirurgia 
antecipada e mais complexa 
 
• Cirurgia de Tecidos Moles: 
 
✓ Ulotomia e Ulectomia 
o Fibrose gengival (medicamento e trauma constante) 
o Dentes parcialmente erupcionados 
o Erupção lenta 
o Pericoronarite 
o Ulotomia: incisão na gengiva (perto da oclusal e borda incisal) e divulsão 
para expor os dentes 
o Ulectomia: exérese do tecido gengivo-fibroso- Molar: incisão circular / 
Incisivo: incisão elíptica 
o Não indicados em dentes decíduos intraósseos 
 
✓ Frenectomia Labial 
o Remoção de faixa 
o Indicada quando há diastema (deve-se esperar até a erupção do canino), 
freio hipertrófico, recessão gengival) 
o Anestesia- pinça hemostática – retirar triangular- divulsão (desinserção de 
fibras) - sutura 
✓ Anquiloglossia 
o Encurtamento de freio lingual 
o Interfere na alimentação, fonação/ dicção 
o Língua bilobulada (em coração) 
o Uso de fio reabsorvível 
o Criança – uso de anestésico tópico (bebê) 
 
• Recomendações pós cirúrgicas 
✓ Anestesia- cuidado para não morder o lábio 
✓ Higiene oral 
✓ Avaliar a necessidade de atestado 
✓ Dieta pastosa (dependendo da necessidade) 
 
 
Trauma em odontopediatria 
 
• Lesão de extensão, intensidade e gravidades variáveis, de origem acidental ou 
intencional; pode ser no elemento dentário e/ou suas estruturas de suporte 
• Situação de urgência 
• Trauma físico e emocional 
• Às vezes, 1ª consulta da criança 
• Pais com culpa e ansioso 
• Sangramento assusta ou mascara condição pior 
• Fatores Predisponentes: 
✓ Tamanho da cabeça 
✓ Fase de desenvolvimento neuropsicomotor 
✓ Curiosidade e imprudência 
✓ Sobressaliência (falta de selamento labial) 
✓ Falha na atenção dos responsáveis 
• Fator etiológico: 
✓ Queda (1 a 3 anos) 
✓ Colisões (4 a 6 anos) 
✓ Acidente (7 a 8 anos) 
✓ Maus tratos 
✓ Iatrogênia (exodontia, intubação cirúrgica) 
• Mais prevalente em gênero masculino, 2 a 3 anos, ICS, em casa ou na escola, queda da 
própria altura 
 
• Tipos de trauma mais registrados 
✓ TAD registrados nos serviços- avulsão e intrusão 
✓ Levantamento (injúrias dificultadas) – Fratura de Esmalte e esmalte-
dentina 
 
• Conduta profissional 
✓ Equilíbrio emocional 
✓ Atenção ao paciente e aos pais 
✓ Rapidez no diagnóstico e execução no tratamento 
• Exame Clínico 
✓ Anamnese – história médica e trauma 
✓ Exame extra-oral 
✓ Exame intra-oral – tecido mole e duro (sustentação) 
✓ Exame radiográfico 
 
• Anamnese 
✓ Quando ocorre? Como foi? Onde ocorre? Houve período de inconsciência? 
Anterior história de traumatismo? Alteração de mordida? Determinar 
sinais e sintomas urgentes (sutura, cirurgia, radiografia) 
✓ Análise de toda CO (inclui dentes posteriores) 
 
• Exame físico 
✓ Adaptação do comportamento (crianças e pais), limpezas, inspeção visual e 
palpação cuidadosa, mobilidade (não usar teste térmico e percussão), 
planejar atenção odontológica integral 
 
• Radiografia 
✓ Condição radicular, relação do germe com o dente, alteração periapical, 
exame posteriores (comparar) 
✓ Plano oclusal paralelo ao solo, filme adulto, longo eixo da comissura, raio no 
ápice (1 cm acima da ponta da raiz – até 4 anos, sem sobreposição) - TÉCNICA 
OCLUSAL 
✓ Superiores anteriores, intrusão (trajeto da raiz) – TÉCNICA LATERAL 
EXTRAORAL 
 
• Classificação do traumatismo 
✓ Uniformiza discussão 
✓ Permite padronização de diagnóstico 
 
▪ Tecidos duros e da polpa 
 
Trauma Tratamento Acompanham
ento 
 
Fratura de 
esmalte 
o Diag. + trat. + proservação 
o Radiografia + ex clínico 
o Desgaste e polimento das arestas para evitar 
laceração dos lábios 
 
3 a 4 semanas 
– 6 meses – 1 
ano até a 
esfoliação 
 
 
Fratura esmalte-
dentina 
o Diag. + trat. + proservação 
o Radiografia + ex clínico 
o Restauração (proteção de túbulos e estética) 
 
 
3 a 4 semanas 
– 6 meses – 1 
ano até a 
esfoliação 
 
 
Fratura esmalte-
dentina com 
polpa 
o Diag. + trat. + proservação 
o Radiografia + ex clínico 
o Pulpotomia (remoção da polpa coronária- 
rizogênese incompleta): o dente pode 
reabilitar 
o Pulpectomia + Ca(OH)2: necrose rizogênege 
incompleta 
o Terapia endodôntica radical: dente com 
rizogênese incompleta 
 
1 semana- 6 
a 8 semanas- 6 
meses 
 
Coronorradicular 
o Três tecidos 
o Exposição de polpa – dor 
o Não é fácil de realizar isolamento absoluto 
1 semana – 3 
a 4 semanas – 
1 mês – 1 ano 
(Esmalte dentina 
e cemento) 
o Ex clínico + Raio x : surpresa (fratura pode ser 
maior) 
o Anestesia e remoção de fragmento com 
maior mobilidade 
o É possível restaurar? 
✓ Sim: endodontia 
✓ Não: exodontia 
o Remoção do fragmento 
o Extração 1 ano 
 
 
Fratura 
Radicular 
o Fragmento coronal não deslocado- 
proservação- linha de fratura no 1/3 apical 
o Fragmento coronal deslocado- 
reposicionamento e esplintagem 
 
 
 
 
▪ Lesão de Tecido Periodontal 
 
Trauma Tratamento Acompanhamento 
 
 
Concussão 
o Ex Clínico e radiográfico- sem alteração 
o Realizar alívio oclusal, Higiene Oral 
o Sem rompimento do ligamento 
Periodontal e fibras 
o Sem danos ao germe 
1 semana- 6 a 8 
semanas, ano a ano até 
a esfoliação 
 
 
 
Subluxação 
o Sem deslocamento 
o Mobilidade 
o Sangramento do sulco – igual fratura de 
raiz 
o Radiografia sem alteração 
o Dano ao suplemento neurovascular 
o Algumas fibras do Ligamento Periodontal 
afetadas 
o Sem dano ao germe 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luxação 
o Extrusiva 
✓ Excessiva mobilidade 
✓ Aumento do espaço do 
Ligamento Periodontal 
✓ Manutenção, reposição, 
exodontia 
✓ Higiene 
✓ Considerar: grau de 
deslocamento, mobilidade, 
formação da raiz, habilidade da 
criança em cooperar 
✓ Aguardar realinhamento 
espontâneo 
✓ Reposicionar: extrusão (-3 mm) e 
tempo decorrido de 2 horas 
o Extrusiva 
✓ 1 semana - 
6 a 8 
semanas- 
6 meses- 
ano a ano 
até a 
esfoliação 
o Lateral 
✓ 1 e 2 a 3 
semanas 
de 
controle 
clínico e 
radiográfic
o – 6 a 8 
✓ Em extrusões severas: reposição 
e contenção semi-rígida por 4 
semanas ou extração 
✓ Rompimento do suplemento 
neurovascular 
✓ Separação do Ligamento 
Periodontal e exposição coroa-
raiz 
✓ Normalmente sem danos ao 
folículo ou germe do dente 
permanente 
 
o Lateral 
✓ Exame clínico: deslocamento 
para vestibular ou palatina (pior) 
✓ Radiografia: aumento do espaço 
do Ligamento Periodontal 
(tomada oclusal) 
✓ Conduta: manutenção, 
contenção, exodontia 
✓ Higiene Oral 
 
o Intrusiva 
✓ Exame clínico: dente penetra 
para o interior do alvéolo, 
parcial ou totalmente. 
Diagnóstico diferencial com a 
avulsão 
✓ Higiene Oral 
✓ Conduta expectante: 
deslocamento da raiz para 
vestibular 
✓ Exodontia imediata: 
deslocamento da raiz para 
palatina ou fratura da parede 
radicular ou não-reerupção 
dentro de 6 meses ou presença 
de infecção 
✓ Observar: direção da coroa, 
presença de hematoma na face 
vestibular, projeção do osso 
alveolar, margem encurtada ou 
alongada 
semanas – 
6 meses – 
um ano 
o Intrusiva 
✓ 3 a 4 
semanas, 
6 a 8 
semanas, 
6 meses, 
ano a no 
até a 
erupção 
do 
permanen
te 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avulsão 
o Exame clínico: dente totalmente 
deslocado para fora do alvéolo 
o Radiografia: o alvéolo está vazio, se o 
dente avulsionado não foi encontrado, o 
exame radiográfico é essencial para 
garantir que o dente não está intruído 
o Dano ao folículo do germe permanente é 
frequente 
 
o Observação e controle: o reimplante 
normalmente não é realizado, devido à 
falta de condições essenciais para que se 
obtenha resultados satisfatórios 
o Observar: tempo decorrido do trauma, 
meio de estocagem do dente, condições 
para realizar contenção 
o Idade entre 2 e 4 anos: contenção 
possível, rizólise 
 
 
▪ Lesões em tecidos moles 
✓ Acompanham trauma 
✓ Incomuns em levantamentos 
✓ Frequentemente atendidos em hospitais 
 
1. Contusão: 
✓ Lesão nos tecidos decorrentes de impacto resultando em hemorragia e edema sob 
a pele 
✓ Não há rompimento da pele e mucosa 
 
2. Abrasão: 
✓ Lesão decorrente de atrição entre pele/mucosa e outra superfície, causando 
rompimento de uma camada superficial da pele ou mucosa (ulceração) 
 
3. Laceração: 
✓ Lesão decorrente de impacto com superfície cortante, causando rompimento da 
pele ou mucosa 
✓ Tratamento das Lesões 
✓ Limpar a região traumatizada com soro fisiológico e sabão neutro 
✓ Remoção de corpos estranhos 
✓ Reposição de tecidos e avaliação da necessidade de sutura 
✓ Antibioticoterapia: lesão de mordida humana ou animal, profundidade do 
ferimento, local do acidente 
 
▪ Sequela em dentes decíduos 
 
✓ Discoloração coronária, obliteração pulpar, necrosa, alteração de rizólise, reabsorção 
radicular externa, retenção prolongada, anquilose, posição ectópica, reabsorção 
radicular interna 
 
1. Discoloração 
✓ Pode ser a única evidência de traumatismo na dentição decídua 
✓ As cores que aparecem após o traumatismo são expressão externa da 
mudança na polpa dos dentes após lesões traumáticas 
✓ A alteração de cor pode ocorrer dias, semanas ou até meses após o 
traumatismo podendo inclusive se modificar com o passar do tempo 
✓ Acinzentada: 
❖ Imediata: tecido pulpar com maior chance de recuperação 
❖ Mediata (3 meses após): necrose pulpar 
✓ Amarelado: 
❖ coloração normal: escurecimento transitório 
❖ Associada a abcesso, fístula, lesão periapical e/ou reabsorção 
radicular patológica para indicar a necrose e infecção pulpar 
❖ 78% dos dentes com descoloração amarelada apresentam obliteração 
da câmara pulpar; apenas 8% evoluem para necrose 
 
2. Obliteração pulpar: 
✓ Condição patológica em que a câmara pulpar e o canal radicular são obliterados 
por deposição progressiva de tecido duro 
✓ Assintomática 
✓ Benigno 
✓ Aparece de 3 a 12 meses após o traumatismo 
✓ 6 meses: fortemente associada à luxação 
✓ Coloração amarelada da cora concomitante com manifestações de obliteração 
✓ Acompanhamento 
 
▪ Sequela em dentes permanentes 
✓ Relação topográfica íntima 
✓ Barreira óssea muito tênue (3 mm) ou apenas tecido conjuntivo fibroso 
✓ Idade de maior ocorrência de injúrias coincide com fases iniciais de 
Odontogênese 
✓ Danos à porção coronária: hipomineralização, hipoplasia, dilaceração 
coronária 
✓ Danos à porção radicular: duplicação radicular, angulação radicular, 
interrupção na formação radicular 
✓ Dano ao germe: má formação semelhante à odontoma, sequestro do gere, 
alterações na erupção 
 
1. Hipomineralização 
✓ Conteúdo mineral diminuído 
✓ Alteração no processo de maturação do esmalte 
✓ Manchas esbranquiçadas de extensão variável 
 
2. Hipoplasia 
✓ Baixo conteúdo de matriz orgânica 
✓ Altera deposição de matriz orgânica 
✓ Além de manchamento, ausência de esmalte 
 
 
Cárie na primeira Infância 
 
• Dentes decíduos: 
✓ Menos mineralizados 
✓ Progressão etiológica menor 
✓ Mesmos fatores etiológicos dos permanentes 
✓ Menos esmalte e menos dentina – mais vulneráveis 
 
• Doença crônica mais frequente na infância 
• Termos: 
✓ Cárie de peito Evitar o uso 
✓ Cárie de mamadeira 
✓ Cárie rampante 
✓ Early Childhood Caries 
 
✓ Cárie da Primeira Infância – subclassificação 
 
 Erro de tradução- GRAVIDADE 
 
• ECC: caracteriza-se pela presença de uma ou mais superfícies cariadas (cavitadas ou 
não), restauradas ou dentes perdidos por cárie em uma criança de até 71 meses de 
idade 
• Acomete a criança em uma idade muito tenra 
• De progressão muito rápida 
• Geralmente permanece não tratada 
Idade Descrição 
< 3 anos Qualquer sinal de cárie em qualquer superfície lisa 
3 anos Um ou mais superfícies cariadas, restaurada ou dente perdido por 
cárie naregião antero-superior ou escore ceos ≥ 4 
4 anos Uma ou mais superfície cavitada, restaurada ou dente perdido por 
cárie na região ântero-superior ou um escore ceos ≥ 5 
5 anos Uma ou mais superfície cavitada, restaurada ou dente perdido por 
cárie na região ântero-superior ou um escore ceos ≥ 6 
 
• Inicialmente observa-se superfície rugosa com desmineralização do esmalte que 
progride rapidamente para quebra ao longo da margem gengival 
Severa 
• Incisivos superiores são, usualmente, os dentes mais afetados, pois são os primeiros a 
irromper 
• Etiologia: 
✓ Potencial de transmissibilidade + frequência e exposição ao açúcar + ausência 
de higiene 
✓ Fatores de risco microbiológicos 
✓ EUA: transmissão vertical (mãe / bebê) - infectocontagiosa 
✓ Brasil: transmissão vertical – só bactérias são transmitidas 
✓ Caufield: janela de infectividade entre 19 a 31 meses (quando foi 
contaminado) 
✓ Matriz do biofilme exerce uma função chave na patogênese da cárie, 
particularmente com dieta rica em açúcar 
✓ Produção de saliva reduzida- altos níveis de lactose na saliva residual e no 
biofilme: desmineralização > remineralização 
 
• Práticas de amamentação: 
✓ Tempo prolongado de mamadeira noturna com açúcar 
✓ Tempo prolongado de amamentação o peito durante à noite 
✓ 0-24 meses sem contato com açúcar extrínseco 
✓ Açúcar: contato com o flúor tornou a relação cárie + açúcar mais fraca 
 
• Fatores sócio-econômicos 
✓ Criança com maior vulnerabilidade 
✓ Minoria étnica e raciais 
✓ Mãe solteira, pais com baixo nível educacional, mães analfabetas 
 
• Consequências: 
✓ Curto prazo: dor, infecção, perda de apetite, dificuldade de dormir, visita de 
emergência, falta na escola, aprendizagem e concentração, necessidade de 
exodontia, anestesia geral 
✓ Longo prazo: higiene pobre e problemas dentários continuam na vida adulta, 
maior risco de apresentar lesões de cárie em outros decíduos e permanentes, 
afeta a saúde geral (peso e altura), aumento no tempo e custo do tratamento, 
afeta qualidade de vida, fala e nutrição da criança 
✓ Sequelas raras: celulite sub-orbital, abcesso craniano, febre recorrente, otite 
 
• Prevenção: 
✓ Crianças não devem dormir utilizando mamadeira que contenha carboidratos 
fermentáveis 
✓ Peito sob regime de livre demanda deve ser evitado a partir da irrupção dos 
primeiros dentes e com a introdução de outros carboidratos na dieta 
✓ Pais devem ser estimulados qualquer bebida no copo. A mamadeira deve ser 
evitada a partir dos 12 meses de idade 
✓ Lanches ou a exposição frequente a alimentos/sucos ou outras bebidas à base 
de carboidratos fermentáveis devem ser evitados 
✓ Higiene bucal com flúor 
✓ Verniz de Flúor: 
▪ A aplicação de Fluoreto de sódio em alta concentração, na forma 
de verniz, é capaz de promover a formação de uma camada de 
CaF2 sobre o esmalte que vai servir como reserva mineral, 
liberando flúor durante o desafio cariogênico 
 
 
Controle da Cárie Dentária: 
Tratamento não-invasivo 
 
• Mínima intervenção 
• Refere-se a medidas de intervenção que afetam o processo e o progresso da lesão 
cariosa, incluindo prevenção diagnóstico e tratamento 
• Diminui perda de tecido 
• Aumenta nível de conforto do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Restaurar: manter integridade, estética, função, proteger complexo dentinho-pulpar 
• Minimamente invasivo: remover o mínimo de tecido dental 
• Cárie é uma doença de comportamento: interações complexas entre bactérias 
cariogênicas presente no biofilme e carboidratos fermentáveis que levará a um 
desequilíbrio entre os processos de des-re dentária ao longo do tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sem cárie Com Cárie 
 
• Cárie: não é infectocontagiosa que precisa ser “curada” por meio da remoção de 
bactérias. Ao contrário, ela pode ser controlada por meio do comportamento – 
PASSÍVEL DE SER PREVENIDA 
 
• Método de Diagnóstico: 
1. Diagnodente: ler tudo que é considerado desmineralização- falsos 
positivos (apita para fluorose, hipodesenvolvimento de esmalte...) 
2. Radiografia 
3. Experiência de cárie passada é o melhor preditor de cárie futura 
4. Combinação de método visual, tátil e exame radiográfico superior a outros 
métodos 
Excluir cárie > Confirmar a doença não-cavitada 
• Atividade de cárie: 
1. Presença de biofilme 
2. Textura rugosa 
3. Ausência de brilho 
4. Cor do esmalte (usar cor padrão como inatividade de cárie é mais fácil em 
esmalte do que em dentina) 
 
• Avaliação de risco: Predição de cárie 
• Paciente com aparelho ortodôntico é de ato risco 
 
• Lesões incipientes de cárie: 
 
✓ Tratamento preventivo: 
▪ Quando a doença já está instalada, interceptar e diminuir as 
consequências 
▪ Tratamento das causas 
▪ Filosofia dos processos de remineralização: 
▪ Flúor- tendência de precipitação do flúor na superfície externa. Baixa 
penetração no corpo da lesão 
▪ Atividade X Inatividade- Priorizar a cárie ativa 
▪ Creme dental- supervisão até a coordenação motora 
▪ Água Fluoretada 
 
Fatores Protetores 
Fluxo salivar e componentes proteicos 
e antimicrobianos, Flúor, Cálcio, 
Fosfato, componentes protetores da 
dieta, açúcares não-cariogênicos 
 
Fatores Patológicos 
Biofilme cariogênicos (bactérias 
acidogênicas), frequência de ingestão 
de carboidratos fermentáveis e 
redução da função salivar 
 
• Açúcares substitutivas: 
 
▪ Chiclete sem açúcar imediatamente depois das refeições reduz lesão 
cariosa- Xilitol 
 
• Terapia com Ozônio: 
▪ Efeito de esterilização, mata bactérias cariogênicas o que levaria à 
paralização da lesão, porém, cárie não é infectocontagiosa 
 
• CCP-ACP: 
▪ Íons se difundem para estabilizar parte desmineralizada do esmalte 
▪ Derivado do leite – cuidado com quem tem intolerância 
▪ Ca2+ e F- em íon para remineralização 
▪ Remineraliza do fundo da lesão para fora 
 
 
✓ Fissuras Rasas: desorganizar biofilme, nem sempre intervir, reavaliar paciente 
antes de intervir (3 meses) 
✓ Fissuras profundas: Selamento de Fóssulas e Fissuras- indicadas apenas para 
pacientes com atividade de cárie 
 
• Selante: 
Terapêutico X Preventivo 
lesão em esmalte já ativa 
 
▪ Em esmalte, fluorterapia, verniz + HO 
▪ Indicações: avaliar risco de cárie (tanto em adultos quanto em 
crianças), avaliar periodicamente 
▪ Qual material utilizar? 
Antes de tudo, realizar limpeza adequada da superfície com escova 
 
1. Selante Resinoso 
 
a) Isolar absoluto – evita contaminação da saliva 
b) Ácido fosfórico por 30 segundos para criar retenção micromecânica 
c) Lavar e secar 
d) Dycal ou exploradora com selante 
e) Polimerizar 
f) Ajuste Oclusal 
 
2. Selante Ionomérico (ART) 
 
a) Limpar 
b) Ácido poliacrílico de 10 a 20 segundos 
c) Lavara e secar 
d) Levar CIV 
e) Comprimir com vaselina por 40 segundos 
f) Retirar excesso 
g) Proteger com vaselina e evitar comer no lado por uma hora 
 
Selante modificado por resina ou resinoso em cárie de dentina não cavitada 
Selar lesão cariosa em esmalte ou dentina sem cavidade óbvia 
 
• Infiltração 
 
▪ Indicada para lesões interproximais e vestibular não cavitadas 
▪ Sem quebra de esmalte (até 2/3 de esmalte) 
▪ Lesão interproximal não cavitada 
▪ Penetra entre cristais de esmalte e fortalece cristais desmineralizados 
▪ Impede a penetração de ácidos (bactérias) 
▪ Desvantagem: custo e pouco radiopaco (a radiopacidade deixa a resina 
mais densa e logo menos infiltrativa) 
▪ Passoa passo: 
 
a) Isolar absoluto (ácido não pode pegar na gengiva) 
b) Separar com cunha 
c) Matriz perfurada no local da infiltração 
d) Ácido, lavar e álcool 
e) Infiltrante por 3 minutos 
f) Fio dental 
g) Polimeriza 
h) Repetir tudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimentos restauradores 
 
• Último Recurso: quando tiverem falhadas todas as alternativas de controle, prevenção 
e remineralização 
• Restauração: não permanente, falhas e necessitam de substituição 
• Risco: iatrogenia, deterioração 
• Dente decíduo: pode optar por não restaurar. É preciso intervir? Depende do controle 
da lesão, idade, se a lesão é passível de limpeza 
• Dente permanente: não passível de limpeza e não restaurar- apenas em idosos 
• Métodos: 
✓ Remoção seletiva do esmalte- decíduos e permanentes (dentina amolecida 
não remineraliza, deixa um halo escuro na radiografia) 
✓ Remoção até a dentina firme- decíduos e permanentes 
✓ Remoção stepwise- permanentes/ tratamento expectante (1ª etapa: seletivo; 
2ª etapa: até dentina firme) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Melhor forma de remoção de tecido é: broca> instrumento manual< sono abrasão 
• A Mais rápida é a broca 
• Carisolo gel (instrumentos manuais) demora mais tempo, maior custo e maior tempo 
operatório 
• Dentina cariada pode ser deixada desde que se aça um teste pulpar correto para que 
não exponha a polpa viva 
 
• Seleção do material: (IV, RC, Compômero, amálgama, coroa de aço) 
 
1) Ionômero de vidro quimicamente ativado 
✓ Presa lenta e manipulação do material 
✓ Contração de polimerização baixa 
✓ Desvantagem: solúvel em meio ácido, baixa resistência à compressão 
 
2) Resina composta: 
✓ Recomendada em classe II 
✓ Geralmente cores opacas (A1 e B1) 
✓ Mecânica: aumenta contração de polimerização, material hidrofóbico em meio 
úmido 
 
3) Amálgama: 
✓ Estética Comprometida 
✓ Convenção de Minamata – eliminação do Mercúrio 
✓ Amálgama adesivo: IV como forramento e ainda fluido 
 
4) Ionômero de vidro modificado por resina: 
✓ Mesmos cuidados da Resina composta 
 
• Hipomineralização molar- incisivo 
 
✓ Presença de opacidades demarcadas em ao menos um dos primeiros molares 
permanentes. Os incisivos podem ou não estarem afetados 
✓ As opacidades variam de cor: desde branco-creme a amarelo-amarronzado e 
estão localizadas no esmalte dental 
✓ Portadores de HMI podem apresentar alta sensibilidade a estímulos térmicos – 
pode-se receitar doses AI 24 horas antes do procedimento 
✓ As opacidades mais escuras, por serem muito porosas, tendem a sofrer quebra 
pós eruptiva expondo a dentina ao meio bucal 
✓ Dificuldade de estabelecer boa adesão às resinas em função das características 
do esmalte afetado 
 
• Cariostático: 
 
✓ Controle da Lesão de esmalte e dentina 
✓ Fica endurecido 
✓ Diaminofloreto de Prata 
✓ Dente com coloração preta 
 
 
 
Terapia Pulpar na dentição decídua 
 
• Perda precoce de dentes decíduos: (avaliar estágio de Nolla) 
• Sequelas: na função, na etiologia de hábitos bucais, no comportamento (bullying), no 
desenvolvimento da oclusão (guia pré-erupção) 
• Perda do 2º MD leva à mesialização do 1º MP 
 
• Histofisiologia da polpa: 
Semelhante a permanente até início da rizólise 
 Diminuição de odontoblastos 
 Degeneração de filetes nervosos 
 Aumento da atividade metabólica (processo de desorganização) 
• Ciclo vital: 
✓ Curto em relação aos permanentes 
✓ A rizólise- processo fisiológico, intermitente, inicia de 3 
a 4 anos antes da esfoliação 
 
• Morfologia de decíduos: 
✓ 1/3 da espessura de permanentes 
✓ Menos mineralizados (mais carbonato) 
✓ Câmara pulpar é mais ampla (proporcionalmente) 
✓ Cornos pulpares mais proeminentes 
 
• Foraminas: 
✓ Pequenos canalículos no assoalho da câmara de 
molares decíduos – conecta soalho com o tecido 
periodontal 
✓ Aumento da permeabilidade dentinária 
✓ Lesão endodôntica- radiolucidez entre raízes 
 
• Particularidades: 
✓ Canais secundários e acessórios 
✓ Germe permanente (define o CT e não a raiz) 
✓ Reabsorção irregular (avaliar pela menor porção da raiz) 
 
• Efeito da rizólise: 
✓ Dentes com rizólise avançada (1/2 a 2/3 de raiz) apresentam mesmas 
características estruturais que dentes decíduos em fase inicial (1/3 raiz) 
✓ Densidade similar de fibras colágenas e vasos sanguíneos, predominância 
celular, alta atividade metabólica, camada odontoblástica organizada (exceto 
rizólise), ausência de reabsorção interna ou odontoblástica 
 
• Potencial de reparo: 
✓ Não comprometimento até 2/3 de raiz 
✓ Dentina secundária- em todo ciclo vital, inclusive na rizólise 
✓ Rizólise não altera formação da dentina reparadora, mas promove um atraso 
na maturação dessa dentina 
 
• Terapias: 
Diagnóstico da condição pulpar -> seleção adequada do tipo de tratamento -> prognóstico 
favorável -> SUCESSO 
 
• Fundamentos para tratamento: 
✓ Diagnóstico clínico e radiográfico 
✓ Conhecimento da anatomia do dente 
✓ Seleção do caso considerando: 
✓ Idade, saúde, comportamento 
✓ Grau de rizólise 
✓ Progressão da lesão de cárie 
✓ Existência e extensão de rarefação ósseo 
Conhecimento de técnicas e mecanismos de ação dos medicamentos 
 
• Diagnóstico 
 
✓ História médica 
✓ Característica da dor- espontânea ou provocada 
✓ Teste de vitalidade (NÃO FAZER) 
✓ Exame extra (assimetria, linfadenopatia, lesão de cárie extensa, restauração 
defeituosa) e intraoral (palpação, edema, mobilidade, perda, destruição óssea, 
percussão) 
✓ Exame radiográfico 
✓ Diagnóstico transoperatório 
✓ Exame radiográfico: 
o Periapical para inferiores 
o Bitewing para superiores (sobreposição da raiz e germe caso seja 
realizada uma periapical) 
o Relação cárie-polpa 
o Restauração profunda (corno pulpar) 
o Sucesso/falhas em terapias anteriores 
o Calcificação pulpar 
o Reabsorção interna (abaulamento do Canal radicular) e externa 
o Radioluscência periapical ou Intrarradicular 
o Integridade da lâmina dura 
 
 
• Terapia endodôntica 
 
1. Proteção pulpar indireta: 
 
✓ Remoção seletiva até a dentina amolecida 
✓ Objetivos: 
o Bloquear as agressões que atingem a polpa através da lesão cariosa 
o Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais 
o Inativar as bactérias por ação bacteriostática ou bactericida do material 
restaurador 
o Remineralizar parte da dentina descalcificada remanescente 
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o Hipermineralizar a dentina sadia subjacente e estimular a formação da 
dentina reacional ou reparadora 
 
a) Em duas sessões: (stepwise excavation) 
✓ Remoção de parte do tecido cariado, deixando dentina amolecida com o 
objetivo de não expor a polpa 
✓ Forramento com cimento de hidróxido de cálcio 
✓ Selamento provisório com CIV 
✓ Reabertura de 60 a 90 dias depois verificando “dureza” da dentina 
 
b) Em sessão única: 
✓ Remoção de parte do tecido cariado, deixando a dentina amolecida com o 
objetivo de não expor a polpa 
✓ Forramento com Cimento Hidróxido de Cálcio 
✓ Restauração definitiva 
 
 
2. Proteção pulpar direta: 
✓ Objetivos: 
o Proteger a polpa de irritação adicional, mantendo sua vitalidade 
o Promover o selamento da exposição, estimulando a formação de uma 
barreira mineralizada (ponte de dentina) 
 
a) Capeamento pulpar direto: 
✓ Indicado para os casos de exposição traumática (1 a 24 horas) ou mecânica 
acidental (área isenta de dentina cariada) 
✓ A área de exposição deve ser pequena e apresentar sangramento com 
coloração normal e facilidade de hemostasia 
✓ Radiograficamente, não pode haver alterações patológicas 
✓ Contra-indicado para dentes em estágio de rizólise (mais de 2/3) 
✓ Técnica de capeamento: 
1. Irrigação abundante com soro fisiológico 
2. Secagem com bolinha de algodão estéril 
3. Colocação da pasta de Hidróxido de Cálcio PA e soro fisiológico ou 
água destilada 
4. Base de Cimento de Hidróxido de Cálcio ou CIV 
5. Restauração definitiva ou provisória 
 
b) Curetagem Pulpar: 
✓ Indicada para grande exposição pulpar acidental 
✓ Técnica 
1. Irrigação abundante com soro fisiológico 
2. Curetagem de pequena porção da polpa exposta 
3. Nova irrigação e secagem com bolinha de algodão esterilizada 
4. Pasta de Hidróxido de Cálcio PA + água destilada ou soo 
5. Restauração provisória ou definitiva após uma base protetora 
 
✓ Aspectos Indicativos do sucesso 
o Manutenção da polpa vital 
o Formação de ponte de dentina visível radiograficamente (não é indispensável sua 
formação) 
o Ausência de dor ou sensibilidade 
o Ausência de reabsorção interna e/ou externa 
o Ausência de patologias ósseas na região de furca ou de periápice 
 
3. Pulpotomia: 
✓ Amputação da polpa coronária e recobrimento da polpa radicular 
remanescente com material que garanta a saúde do elemento dental 
✓ Indicações: grande exposição acidental ou exposição por cárie 
✓ Contra-indicação: 
o Fístula, edema, reabsorção interna e/ou externa patológica, 
radioluscência periapical e/ou interradicular, calcificação pulpar, dor 
espontânea, mobilidade, sangramento excessivo ou ausência de 
sangramento no trans-operatório. 
o Critérios para Pulpotomia: 
o Nenhum envolvimento periapical ou de furma 
o Inexistência de fístula 
o Nenhuma mobilidade 
o Depois da extirpação: ausência de pus, cessação da hemorragia entre 
1 a 5 minutos 
 
 
 
 
Preservação: implica em manter ao máximo a vitalidade do tecido, mas sem indução de 
reparação dentinária. 
Regeneração: Regeneração e formação de camada de dentina está associada ao uso de 
hidróxido de cálcio e mais recentemente de proteína morfogenética do osso (BMP) 
 
a) Com formocresol: 
✓ Técnica: 
1. Remoção de toda dentina cariada 
2. Remoção do teto da câmara pulpar 
3. Remoção da polpa coronária com cureta afiada até o nível da 
entrada dos canais 
Desvitalização: 
Formocresol e 
glutaraldeído 
 
Regeneração: 
Hidróxido de 
Cálcio 
 
Preservação: 
MTA 
 
4. Irrigação abundante com soro fisiológico e secagem com bolinha 
de algodão esterilizada, até obtenção da hemostasia 
5. Observação da consistência, coloração e quantidade de 
sangramento do tecido pulpar 
6. Colocação de bolinha de algodão embebida de formocresol diluído 
(1:5) na câmara pulpar por 5 minutos 
7. Colocação de pasta OZE sobre coto pulpar remanescente e sobre o 
assoalho da câmara pulpar 
8. Restauração do dente 
CUIDADO! Broca pode perfurar o soalho ao retirar a polpa 
 
✓ Propriedades do formocresol: 
o Ação fixadora in vivo do tecido pulpar 
o Germicida 
o Citotóxico (bloquei de síntese de proteína e RNA) 
o Aceleração do processo de rizólise 
o Irritante (inflamação crônica “silenciosa” na região do periápice 
o Alto poder de difusão e penetração 
o Absorção e distribuição sistêmica 
o Excreção lenta 
o Potencial mutagênico e carcinogênico 
o Alta taxa de sucesso clínico e radiográfico 
 
 
b) Com Ca (OH)2 
✓ Técnica: 
1. Remoção de toda dentina cariada 
2. Remoção do teto da câmara pulpar 
3. Remoção da polpa coronária com cureta afiada até o nível da 
entrada dos canais 
4. Irrigação abundante com soro fisiológico e secagem com bolinha 
de algodão esterilizada, até obtenção da hemostasia 
5. Observação da consistência, coloração e quantidade de 
sangramento do tecido pulpar 
6. Colocação de pasta de hidróxido de cálcio PA e soro fisiológico ou 
água destilada sobre os remanescentes pulpares e o assoalho da 
câmara 
7. Colocação de uma base de cimento de hidróxido de cálcio ou CIV 
8. Restauração definitiva do dente 
 
Ação do Hidróxido de Cálcio: ação exclusiva por contato direto; hidroxila têm ação AM e o 
cálcio atua para formação de mineral 
 
➢ Glutaraldeído 
▪ Material sensível ao oxigênio do ar 
▪ Não pode receber luz 
▪ Deve ser conservado em baixa temperatura 
▪ Conclusão: dificuldades para utilização clínica rotineira 
 
4. Pulpectomia 
✓ Tratamento endodôntico radical 
✓ Instrumentação biomecânica do Sistema de Canais Radiculares e obturação com 
pastas reabsorvíveis 
✓ Objetivos: eliminar afecção pulpar e manter o dente funcional até sua esfoliação, 
sem danos ao permanente 
✓ Indicados:para irreversível ou necrose 
✓ Contra-indicações: 
o Dente sem condições de ser restaurado 
o Perfuração mecânica ou cariosa do assoalho da câmara pulpar 
o Dente com grande perda de estrutura radicular (rizólise avançada) 
o Reabsorção interna avançada 
o Reabsorção externa patológica envolvendo mais de 1/3 de raiz 
o Perda patológica excessiva do suporte ósseo 
o Infecção periapical envolvendo a cripta do sucessor 
o Presença de cisto dentígero ou folicular 
o Abscessos volumosos 
o Paciente imunodeprimido ou com história de doença sistêmica crônica 
 
 
• Tratamento radical: 
✓ Limas endodônticas 
✓ Para dentes anteriores: tentar todas da 2a série (45 a 80) - 3 limas 
✓ Para dentes posteriores: tentar todas da 1a série (15 a 40) 
✓ Irrigação: (a cada troca de lima, os condutos devem ser irrigados) 
o Hipoclorito 1 % 
o Hipoclorito 0,5 % 
o Água oxigenada 10 volumes 
o Soro fisiológico 
o Tergentol 
o HCT 20 
 
✓ Odontometria: 
o Para dentes anteriores: quando houver sobreposição do germe do 
permanente com a raiz do dente decíduo, instrumentar até uma linha que 
passa tangente ao saco folicular do germe. Quando não houver 
sobreposição, realizar recuo apical de 1mm. 
o Para dentes posteriores: quando o germe do permanente estiver entre as 
raízes do molar decíduo, instrumentar até uma linha que passa tangente 
ao saco folicular do germe. Quando o germe estiver abaixo das raízes do 
molar decíduo, realizar recuo apical de 1mm. 
 
✓ Pasta obturadora Ideal 
o Anti-séptica 
o Ação antimicrobiana duradoura 
o Inócua aos tecidos periapicais e germe do permanente 
o Velocidade de reabsorção semelhante à raiz 
o Reabsorção fácil na sobre-obturação 
o Penetração no sistema de canais e massa dentinária 
o Fácil preenchimento do canal 
o Fácil remoção, se necessário 
o Radiopaca 
o Não descolorir o dente 
 
✓ Pastas obturadoras disponíveis: 
o OZE: mesmas de curativo de demora, não é reabsorvível e necessita de 
acompanhamento 
o Pastas Iodoformadas: amareladas 
▪ Prontas: KRI- Iodofórmio, PMC, Cânfora, mentol / Maisto- Iodofórfio, cânfora, 
PMC, OZ, mento, timol, lanolina 
▪ Guedes-Pinto- não mais usado 
▪ Vitaplex- iodofórmio, Ca (OH)2, silicone 
o CTZ: tetraciclina (200 mg), cloranfenicol (500 mg), OZE 
o Hidróxido de Cálcio: 
▪ Preparadas comercialmente 
▪ Manipuladas na hora do procedimento: pasta do professor HOLLAND 
(hidróxido de cálcio p.a, óxido de zinco, propileno glicol) 
▪ Bactericida de amplo espectro (aeróbios, anaeróbios microaerófilos) 
▪ pH alcalino (12,6) 
▪ Interfere na atuação de osteoclastos 
▪ Único medicamento efetivo sobre LPS bacteriano 
▪ Ativação da fosfatase alcalina (remineralização óssea) 
▪ Confecção: 
1. Pasta de hidróxido de cálcio + propilenoglicol e espessada com óxido 
de zinco (1:1), introduzida nos canais radiculares com limas (molares: 
lima 15 ou 20) ou seringa centrix (incisivos e caninos) 
2. Condensar levemente com calcadores 
 
• Biopulpectomia: 
1. Radiografia diagnóstico 
2. Odontometria 
3. Anestesia 
4. Isolamento absoluto 
5. Remoção da dentina cariada e do teto da câmara pulpar 
6. Remoção da polpa coronária 
7. Preparo biomecânico dos condutos radiculares 
8. Secagem dos condutos 
9. Obturação do canal com pasta de hidróxido de cálcio 
10. Limpeza da câmara 
11. Selamento da câmara com CIV ou bastão de guta-percha 
12. Restauração 
13. Radiografia final 
 
 
• Necropulpectomia: 
1. Radiografia diagnóstico 
2. Odontometria 
3. Anestesia 
4. Isolamento absoluto 
5. Remoção da dentina cariada e do teto da câmara pulpar 
6. Preparo biomecânico dos condutos radiculares 
7. Secagem dos condutos 
8. Curativo de demora (pasta de hidróxido de cálcio e soro fisiológico ou 
água destilada) 
9. Obturação do canal com pasta de hidróxido de cálcio 
10. Limpeza da câmara 
11. Selamento da câmara com CIV ou bastão de guta-percha 
12. Restauração 
13. Radiografia final 
 
• Proservação: 1 mês- 3 meses- 6 meses- 12 meses

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