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Distúrbios do Crescimento e Adaptação Celular

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*
Distúrbios do Crescimento e Diferenciação Celular 
*
Crescimento Celular
Multiplicação Celular, responsável pela formação do conjunto de celulas que compõe os indivíduos.
*
Diferenciação celular
Refere-se à especialização morfológica e funcional das células que permitem o desenvolvimento do organismo como um todo.
*
Aspectos do comportamento de Celulas normais.
Categorias:
Células lábeis
Células estavéis
Células perenes
*
Tipo de células
Células labéis : São aquelas que estão em constante renovação e se dividem continuadamente, durante toda a vida do indivíduo, para substituir as células destruídas fisiologicamente.
São as células do epitélio de revestimento, como as da epiderme, as células hematopóeticas, que se dividem regularmente para manter a população de células sang. dentro dos nivéis fisiológicos.
*
Tipo de células
Células Estavéis: têm baixo índice mitótico, mas são capazes de proliferar quando estimuladas.
Pertencem a está categoria as células parenquimatosas dos orgãos glandulares ( fígado, pâncreas etc.), céls. Mesenquimais (fibroblasto, céls musculares lisas), e céls endoteliais
*
Tipo de células
Células Perenes: como classicamente conhecidas, são as que atingiram o estado de diferenciação terminal e não se dividem mais após o nascimento, pois perderam a capacidade replicativa.
Neurônios.
*
Controle do ciclo celular
As Células regulam o ciclo celular por mecanismos intrínsecos muitos conservadores,razão pela qual são semelhantes nas diversas células de diferentes espécies.
A regulação é feita por sinais externos genericamente conhecidos como fatores de crescimento ou por sinais do ambiente que representam ameaça para a estabilidade do genoma.
*
Adaptações
As adaptações envolvem todas as etapas do metabolismo celular e ptn- ligação ao receptor, transdução de sinais, transcrição ou regulação da síntese, acondicionamento e liberação de ptn.
*
Hiperplasia
Constitui o aumento do n° de céls. Em um orgão ou tecido, que em tão pode estar aumentado de volume.
Hipertrofia x hiperplasia
*
Hiperplasia
Divide-se : Fisiológica e Patologica
 Fisiologica:
 *Hormonal(Proliferação do epitélio granular da mama, na puberdade e na gravidez e no útero grávido)
*Compensatória (Hepatectomia parcial)
*
Hiperplasia
Patologica:
Estimulação hormonal excessiva (hiperplasia do endométrio)
Resulta dos fatores de crescimento sobre células alvo
*
Hiperplasia
A neoplasia é essa resposta dos mecânismos de controle reguladores normais que diferencia entre hiperplasia patológica e câncer.
*
Hiperplasia
A hiperplasia patologica entretanto, constitui um solo fértil no qual a proliferação cancerosa pode surgir post.
Assim pacientes com hiperplasia do endométrio estão sob risco aumentado de câncer 
*
Hiperplasia
Tbém é uma resposta importante das céls do tecido conjutivo em feridas.
A estimulação dos fatores de crescimento tbém está envolvida na hiperplasia que está associada a certas infecções virais (papiloma vírus).
*
Hipertrofia
Refere-se ao aumento do tamanho das células e, com essa alteração, um aumento do tamanho do orgão.
Assim o hipertrofiado não possui células novas, apenas células maiores. O tamanho aumentado da cél. Ocorre não de tumefação cél., mas da síntese de mais componentes estruturais.
*
Hipertrofia
Fisiológia ou Patológia
Causada por aumento da demanda funcional ou por estimulação hormonal.
*
Hipertrofia
Fisiológica (secundária a estimulação hormonal)
Crescimento maciço do útero durante a gravidez (induzida por hormônio trofia +plasia)
Prolactina e estrogênio- hipertrofia das mamas
*
Hipertrofia
A hipertrofia celular é estimulada por hormônios estrogênios através de receptores do estrogênicos no músculo liso, que permitem interações dos hormônios com DNA nuclear, resultando em maior síntese de ptn do músculo liso e aumento.
*
Hipertrofia
Como resposta adaptativa ocorre:
Céls. do músculo estriado do coração
 Céls. músculos esqueléticos
*
Atrofia
Diminuição do tamanho da célula por perda de substância celular.
Fisiológica e Patológica
*
Atrofia
Fisiologia
Comum no início do desenvolvimento onde algumas estruturas embrionárias sofrem atrofia durante desenvolvimento fetal .
O útero diminui de tamanho logo após o parto.
*
Atrofia
Patológica dependem de causa básicas: local/generalizada
Embora as células atróficas possam ter uma função dimínuída, elas não estão mortas, contudo a apoptose pode ser induzida pelos sinais que causam atrofia contribuindo para perda da massa. Contribui p/regressão dos orgãos endócrinos.
*
Atrofia
Causas:
 Redução da carga de trabalho (por desuso)
Perda da inervação (desnervação)
Diminuição do suprimento sang. (isquemia)
Nutrição inadequada
Perda da estimulação endócrina
Envelhecimento senil
Pressão
*
Metaplasia
É uma alteração reversível na qual um tipo de célula adulto (epitelial ou mesenquimal)é substituído por outro tipo celular adulto.
Tbém representa uma substituição adaptativa de células que são sensíveis ao estresse por tipos cél. Mais preparados para suportar o ambiente adverso.
*
Metaplasia
Metaplasia colunar para escamosa
Trato respiratório (perda do muco)
A deficiência de vitamina A (ácido retinóico)induz meta escamosa do epitélio respiratório, e o excesso de vit A supre a ceratinização.
*
Metaplasia
A met. epitelial é uma faca de 2 gumes e representa uma alteração indesejável.
Pois as influências que predispõem essa metaplasia, se persistentes, podem induzir a transformação cancerosa no epitélio metaplásico (câncer no trato respiratório é composto de céls. escamosas).
*
Metaplasia
A metaplasia do tipo escamoso para colunar tbém pode existir (esofagite de Barret)na qual o epitélio esofágico escamoso é substituído por céls. Colunares semelhantes as intestinais.
Os cânceres que podem surgir são carcinomas glandulares (adenocarcinoma).
*
Metaplasia
A metaplasia do tecido conjuntivo é a formação de cartilagem, osso ou tecido adiposo(tec. Mesenquimais)em tecidos que normalmente não contém.
		-Formação de osso no músculo (miosite ossificante)ocorre após fratura.
*
Displasias
Há proliferação celular e redução ou perda da diferenciação celular ( do gr. dis=imperfeito, irregular)
As displasia mais importantes são das mucosas (colo uterino, brônquios e a gástrica, pois muitas vezes pecedem os cânceres que se formam nesses locais. Nem sempre progride!
*
Neoplasias
(gr. neo= novo)
A proliferação celular autônoma, geralmente acompanhada de perda da diferenciação celular e se tornam atípicas
É a proliferação descontrolada. 
*
Definição: É uma massa anormal de tecido cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais e não está coordenado com ele, persistindo da mesma maneira excessivamente após o termino do estímulo que induziu a alteração.
 
A palavra câncer – termo comum utilizado para refletir os tumores malignos.
 
 
Tumores benignos e malignos possuem 2 componentes básicos :
 
 1)células neoplásicas proliferantes que constituem o parênquima 
 2)o estroma de suporte, constituído de tecido conjuntivo e vasos sanguíneos 
 
 
 
As células parenquimatosas representam o componente proliferante das neoplasias determinando sua natureza, o crescimento e a evolução das neoplasias, dependem criticamente do seu estroma ( o tecido conjuntivo fornece o arcabouço para o parênquima)
*
Tumores benignos e malignos possuem 2 componentes básicos :
 
 1)células neoplásicas proliferantes que constituem o parênquima 
 2)o estroma de suporte, constituído de tecido conjuntivo e vasos sanguíneos 
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As células parenquimatosas representam o componente proliferante das neoplasias determinando sua natureza, o crescimento e a evolução das neoplasias, dependem criticamente do seu estroma ( o tecido conjuntivofornece o arcabouço para o parênquima)
*
Tumores benignos de células mesenquimatosas: designados pelo sufixo oma ao nome da célula.
 
 Fibroblastos - fibroma 
 Cartilagionoso - condroma 
 Osteoblastos - osteoma 
 
 
*
Tumores benignos de células epiteliais: Baseiam-se na célula de origem, ou na arquitetura macro ou microscópica 
  Adenoma: forma padrão glandulares, ou tumores derivados de glândulas mas que não necessariamente reproduzem padrões glandulares. Ex.: uma neoplasia epitelial benigna originária de células tubulares renais , uma massa heterogênea de células cortico-supra renais sem padrão distinto.
*
Papiloma: produzem projeções digitiformes ou verrucosas
 
Cistadenoma: formam grandes massas cíticas
 
Pólipo: quando uma neoplasia benigna /maligna produz uma projeção visível
*
Tumores malignos 
 Sarcomas: possuem pouco estroma de tec. conjuntivo , são carnosos . Ex.: fibrossarcoma, lipossarcoma, leiomiossarcoma, rabdomiossarcoma.
 
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 Carcinomas: neoplasias que se originam de células epiteliais, derivadas de qualquer uma das 3 camadas germinativas. Ex.: o câncer que surge na epiderme de origem ectoderma , nas células de túbulos renal de origem mesodérmica, e nas células do revestimento do trato gastrointestinal de origem endodérmica . 
*
 Carcinoma com padrão de crescimento glandular – adenocarcinoma.
 Carcinoma que produz células escamosas que surgem em qualquer epitélio do corpo – carcinoma de células escamosas.
 
*
Tumores Mistos: Aparecem quando há uma diferenciação divergente de uma única linhagem de células parenquimatosas. Ex.: tumor misto de glândulas salivares.
 Quando estes contem componentes epiteliais dispersos no interior do estroma , elementos que surgem de celulas epiteliais, mioepiteliais de origem de gandulas salivares – chamado de adenoma pleomófico.
*
Teratoma: é constituído de uma variedade de tipos de celulas parenquimatosas representativas de mais de 1 camada germinativa.Ex.: teratoma cístico do ovário que se diferencia com linhagens ectodermicas.
 
*
Critérios que possibilitam a diferenciação entre T. benignos e malignos:
 Diferenciação e anaplasia : A diferenciação refere-se ao grau de semelhança entre as células normais comparáveis á nível morfológico e funcional. Anaplasia são as neoplasias malignas composta de células indiferencidas. 
Velocidade de crescimento: Benignos crescem lentamente, e os malignos podem crescer lentamente e de repente aumentar de tamanho de modo explosivo em poucos meses . 
 Invasão local: O crescimento do câncer é acompanhado de infiltração progressiva, invasão e destruição do tecido circundante. 
Metástase : Definem um tumor como Maligno , são implantes tumorais descontínuos em relação ao tumor primário. A invasão do câncer permite sua penetração dando a oportunidade de disseminação.
 Via de disseminação: Implantação nas cavidades corporais, disseminação linfática e hematogênica
 
 
 
*
Oncologia
Câncer é um nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado(maligno) de células que invadem os tecidos e orgãos, podendo espalhar-se (metástase)para outras regiões do corpo.
Importante causa de doença e morte no Brasil.Desde 2003,as neoplasias malignas constituem-se na 2° causa de morte na população,representando quase 17% dos óbitos de causa conhecida(2015 , Sistema de informações sobre mortalidade).
*
Carcinogênese
Causas=externas internas
Externas: meio ambiente, hábitos,estilo de vida ou costume próprios de um contexto socio-cultural.
Internas:- pré-disposição genética.(10%)
 - alterações que passam no código genético da célula tornando-a anômala do ponto de vista morfológico, 
 -bioquímico e funcional, impedindo sua morte natural.
*
Diferenças entre tumores benignos e malignos
*
Oncogênese
 Hereditária 10% Esporádica 90%
 HF positiva
 acomete pessoas história familiar negativa 
 mais jovens idade é o maior fator de 
 risco
 
*
Princípios básicos do tratamento do Câncer
Objetivos do tratamento: cura; aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
Fatores que influênciam o prognóstico
 -Estadiamento ao diagnóstico
 -Caracteristica biológica do tumor
 -Planejamento terapêutico
 -Estado geral do paciente
90% dos tumores poderiam ser curados, se fizessemos diagnóstico precoce e tratamento correto
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Princípios básicos do tratamento do Câncer 
Roteiro para diagnóstico e Estadiamento
Anammese
Exame Físico: Geral /loco-regional
Exames complementares: Imagem, endoscopia, marcadores tumorais
Biópsia
Exame: anatomopatológico, biomolecular (quando indicado)
*
Princípios básicos do tratamento do Câncer 
Principais causas no diagnóstico tardios
 - falta de sintomas nas lesões precoces de informações
 - falta de informações sobre a doença
 - dificuldade de acesso ao sistema de saúde
 - despreparo dos profissionais de saúde 
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Princípios básicos do tratamento do Câncer 
Modalidades terapêuticas do câncer
Loco regionais: Cirurgia 
 Radioterapia - teleterapia,
 - braquiterapia
Sistêmico: Quimioterapia - sistêmica
 - loco-regional
 Hormonioterapia
 Imunoterapia
Reabilitação : - física
 - psíquica
 
*
Princípios básicos do tratamento do Câncer 
Importância do Diagnóstico Estadiamento
Disseminação - linfática
 - hematogênica
 - continuidade
 - contiguidade
 - Implantes
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DISSEMINAÇÃO
CONTINUIDADE CONTIGUIDADE
Ca de fundo gástrico Ca de reto:extensão local
Invadindo esôfago
POR IMPLANTE
CARCINOMA
-ovário
-estômago
-cólon
-outros
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Epidemiologia do Câncer
Dividindo rapidamente ,estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores(acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.
Um tumor benigno é uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipo de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo.
*
Epidemiologia do Câncer
Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tec conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente,podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor.
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Epidemiologia do Câncer
I-Estágio de iniciação: É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as cél. sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes.
Nesta fase a cél encontram-se, geneticamente alteradas,porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se “preparadas”,ou seja, “iniciadas” para ação de um segundo grupo dos agentes que atuará no próximo estágio
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Epidemiologia do Câncer
II- Estágio de Promoção: É o 2º estágio da carcinogenese. Nele, as cél geneticamente alteradas, ou seja, “iniciadas” , sofrem o efeito dos agentescancerígenos os oncopromotores.
Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de cél iniciadas em malignas
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Epidemiologia do Câncer
III- Estágio de Promoção: É o 3º e último e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado,evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clinicas da doença.
Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo,pois não possui componentes que atuam nos 3 estágios da carcinogêse
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Epidemiologia do Câncer
Causas ambientais associadas
Poluição ambiental - 2 % Pulmão
Radiação ambiental (solar) – 2% melanoma de pele em geral
Sal , aditivos , e contaminantes – 1% - estômago, figado, intestino delgado
Tratamentos médicos prévios(radioterapia,quimioterapia, imunossupressão, terapia hormonal) 1%
Leucemias,tireóide, mama,cérebro, bexiga,linfomas,
Sarcomas de partes moles, endométrio ( útero)
Outros fatores em geral
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Epidemiologia do Câncer
Tipos de câncer
Nos adultos:da bexiga,cabeça e pescoço,do colo do útero, do estômago,do intestino grosso,do fígado,leucemia,linfomas, de mama,melanoma,do ovário,do pâncreas,da pele,da próstata e do pulmão.
Crianças e adolescentes: dç de Hodgkin, leucemia mielóide aguda,(a leucemia linfóide aguda),linfoma não Hodgkin,neuroblastoma,osteossarcoma ou sarcoma ósseo,retinoblastoma,sarcoma de ewing e tumor de wilms.
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Epidemiologia do Câncer
No Brasil as estimativas de 2014 serão válidas para 2015, e apontam para ocorrência de 489.270 casos novos de câncer
Os tipos mais incidentes, à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma serão os cânceres de próstata e de pulmão nos homens e os de mama e colo de útero nas mulheres.
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Epidemiologia do Câncer
Cânceres que mais matam em ambos sexos: 1)estômago 2)pulmão 3)mama
Mais matam mulheres:1)mama(7.000) 2)colo uterino(6.900) 3)estômago
Mais matam homens: pulmão(9.000) 2)estômago(8.000) 3)próstata
Incidência em ambos os sexos: 1)câncer de pele não- melanoma 2)mama 3)colo uterino 4)estômago e 5) pulmão
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Epidemiologia do Câncer
ESTADIAMENTO 
Objetivos
-Ajudar no planejamento terapêutico
-Indicar prognóstico
-Ajudar na avalição dos resultados terapêuticos
Facilitar intercâmbio entre os centros de tratamento, contribuir para pesquisa contínua sobre o câncer humano
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CÂNCER DE MAMA
2º frequente no mundo , é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Estimativa de novos casos: 49.240 
Detecção precoce: exame clinico(detectar tumor até 1 centímetro )e mamografia
A sensibilidade varia entre 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 a 59 anos e em torno de 71% entre 40 e 49 anos
*
CÂNCER DE MAMA
A especificidade varia entre 88% a 96% nas mulheres com idadde entre 50 e 59 anos e entre 71 e 84% nas que estão entre 40 e 49 anos .
Sintomas : nódulos ou tumor , acompanhado ou não de dor mamária, abaulamento da mama ou retrações ou aspecto semelhante a casca de laranja. Nódulos palpáveis na axila.
*
Fatores de risco: HF principalmente se 1 ou mais parentes de 1º grau(mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos(10%).
Idade : a menarca precoce, a menopausa tardia(após 50 de idade), a ocorrência da 1º gravidez após os 30 anos e a nuliparidade. Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para ca de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso de medicação por longo período e que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A ingestão regular de álcool e a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos
*
CÂNCER DE MAMA
Diagnóstico: Biópsias e , em caso de positivo para cada caso 1 tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou hormonioterapia.Retirada da mama apenas em algumas situações.
A lei nº 11.664 ,de 29 de abril de 2008,dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde.
*
Câncer de colo de Útero
Tem sua origem principal na junção escamo colunar, tanto no epitélio escamoso como do epitélio colunar. São reconhecidas duas principais categorias de carcinomas invasores da cérvice:
 -Carcinoma de células escamosas-representa cerca de 80% dos casos.
 -Adenocarcinoma-representa cerca de 10%
Fator de risco : presença do HPV
*
Câncer de colo de Útero
A detecção e o tratamento das lesões precursoras (neoplasias intraepiteliais cervicais –NIC) devem ser considerados como metas prioritarias.
Para lesões invasoras pequenas menores que 2 cm, devem ser consideradas as cirurgias menos radicais, evitando assim as complicações e morbidades provocadas por cirurgias mais radicais, evitando assim as complicações e morbidades. Lesões maiores que 4cm orientam para ttº quimio combinado com radioterapia. 
*
Câncer de colo de Útero
Método de rasteamento do ca cervical: citologia oncótica. nunca deve ser ser considerado normal. A taxa de falso negativo pode ultrapassar 50%. Assim, um esfregaço negativo em uma paciente sintomática nunca deve ser considerado definitivo.
Colposcopia e biópsia dirigida
*
Câncer de colo de Útero
A biopsia torna-se relevante quando o exame histopatológico confirma lesões francamente invasivas, porém, necessitará complementação toda vez que a profundidade de invasão for menor que 5mm e a extensão inferior a 7 mm(microinvasão). Neste caso estará indicada a biópsia alargada, a conização ou exérese da zona de transformação, na dependência do aspecto macroscópico/colposcópico.
*
Câncer de colo de Útero
Ex básicos + Uretroscistoscopia e retossigmoidoscopia :são ex opcionais, estando indicados quando houver suspeita de envolvimento, respectivamente , da bexiga ou reto. 
Estimativas de novos casos : 18.430
*
Câncer do Ovário
Tumor ginecológico mais dificil de ser diagnóticado e de menor chance de cura. Apresentam-se em estágios avançados.
A maioria são carcinomas epiteliais, o mais comum, ou tumor maligno de céls germinativas.
Estimativas de novos casos : 3.837
*
Câncer do Ovário
Fatores :Fatores hormonais, ambientais, e genéticos estão relacionados com o aparecimento do ca de ovário. HF é o fator de risco isolado mais importante.
Cerca de 10% apresentam componente genético ou familiar, e 90 % são esporádicos.Ter tido ca de mama, útero ou colorretal ou nunca ter tido engravidado .Ingestão de hormonios estrogênio (sem progesterona ) por +10 anos.
*
Câncer do Ovário
Sintomas: massa abdominal e/ou dor –ascite
Diagnóstico:US pelvica ou Tc 
TTº cirurgia , quimioterapia
*
Esôfago 
No Brasil figura como 6 ° entre os homens e 9 º entre as mulheres
Mais frequente é o carcinoma epidermóide escamoso -90%. Outro tipo : adenocarcinoma, vem aumentando significativamente.
Estimativa de novos casos : 10.630.
Nº de mortes: 6.987
Prevenção: Dieta(frutas e verduras) evitar bebidas muito quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas, tabaco
*
Esôfago 
Estão associados a maior incidência: historia pessoal de ca de cabeça, pescoço ou pulmão, infecção pelo papiloma virus humano-HPV,tilose( espessamento da pele nas palmas das mãos e na planta dos pês)Esôfago de Barret(crscimento de cels. Do tipo colunar para dentro do esôfago),
Sintomas:disfagia, dor ao engolir, torácica, náuseas, vômitos e anorexia.
Diagnóstico:endoscopiadigestiva com biópsia. 98% de cura com diag precoce
Ttº: Cirurgia, radio e quimio.
*
Estômago
No Brasil 3º lugar na incidência entre homens e e 5º em mulheres
3 tipos: Adenocarcinoma 95%, Linfoma 3%, leiomiossarcoma 2% (mais em homens +70 anos)
Estimativas de novos casos 21.500
Nº de mortes : 13.042 sendo 8.423 h e 4619 m
Ttº dieta e tratamento, Cirurgico , radio e quimio
erradicação H. pylori
Incidência: fatores associados
Sintomas: na fase inicial são inespecíficos 
Diagnóstico: EAD com biopsia
*
Colorretal
Abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso(o cólon) e o reto.
Tratavél na maioria dos casos quando não se espalhou p outros orgãos. Se iniciam a partir de polipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma aneira de previnir é TTº dos polipos
Estimativas 28.110 
Prevenção: dieta (vegetais e laticínios e pobre em gordura, ativ, fisica evitar carne vermelha.
Acima dos 50 anos, hist de ca colorretal na familia, historia pessoal de ca , baixo consumo de cálcio, obesidade e sedentarismo, dç inflamatórias do intestino
*
Colorretal
Sintomas : mudança de habito intestinal, sangramento nas fezes, anemia , perda de peso
Diag: Pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. Pessoas + 50 anos devem fazer pesquisa se sangue oculto nas fezes 1 x por ano
TTº Cirurgico, radio e quimio
*
Pulmão
+ comum de todos tumores malignos, com aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. 90% relacionado ao tabaco.
Altamente letal, a sobrevida 13 a 21%.
Apresentam risco aumentado para outros tipos de ca. Filhos e irmãos de pessoas que tiveram ca apresentam risco levemente aumentado.
Estimativas de novos casos: 27.630
*
Pulmão
Prevenção: alto consumo de frutas e verduras , Evitar (Arsênio,asbesto, berílio, cromo, urânio,níquel , cádmio......)encontrados princ em ambientes ocupacionais.
Incidência:Infecções repetidas, deficiencia ou excesso de vitamina A, DPOC..... HF.
Sintomas:Infecção ,tosse , sangramento
Diag :Rx de toráx RNM de toráx, broncoscopia com biopsia
TTº : cirúrgico , radio e quimio
*
Tumores ósseos
+ frequentes em adolescentes, quase sempre a criança tem uma batida, que causa dor, mas a dor não vai embora.
Local + comum é logo acima ou abaixo do joelho, a pele pode ficar vermelha e quente, e quando o tumor cresce, é possível edema no local .
Diagnóstico : Rx e biopsia
Tipos + comuns:Osteossarcomas e tumor de Ewing
TTº : cirurgia e quimioterapia
*
Tumores ósseos
Hematopoiéticos:T. de plasmócitos: mais comum(plasmocitoma)
Não Hematopoiéticos:
-Osteossarcoma
-Condrossarcoma
-sarcoma de Ewing
*
Tumores ósseos
Sarcoma de Ewing
É uma neoplasia de pequenas cél. Redondas, com translocação entre os cromossomas 11 e 22 na maioria dos casos.
Pela radiografia simples podem-se observar lesões líticas ou mistas-líticas e esclerótica, com aspecto característico em “casca de cebola” . 
Sarcoma de Ewing de tecido mole pode ocorrer frequentemente próximo a ossos e pode ser difícil diferenciação de T. ósseos primário. 
*
Tumores ósseos
Em T. da parede torácica,as costelas podem ser o sítio primário ou podem estar secundariamente envolvidas com grandes massas.
Parede Torácica: Tumor de Askin
-Constitui um T. raro que surge em tecidos moles da parede torácica. É predominantemente obs. Em crianças e adultos jovens.O sintoma inicial mais comum é massa em parede torácica dolorosa ou indolor. Outros sintomas são dor no ombro, . dispnéia,tosse, perda de peso e febre. Em 10% dos casos é metástica. 
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Sarcoma de EWING:
-Patogenia: surge na cavidade medular na diafise dos ossos tubulares longos, em especial no fêmur e ossos chatos da pelve.
-Quadro clínico: dor local persistente, tumoração visivel, febre leve a moderada.
Diagnóstico:RX, Lesão erosiva da diáfise do osso, erosão da cortical e periostal, multilaminar, invasão de tecido mole adjacente
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Sarcoma de EWING:
Estadiamento:
 - inclui avaliação local e pesquisa de metástases.
-RX simples, TC, RM (fornecem informações da extensão e invasão do tecido adjacente e comprometimento vascular)biopsia
Disseminação:Via hematogênica. 15% a 35% tem metástase no momento do diagnóstico para Pulmão ( pleura) é o local +comum, seguido de ossos (+ Coluna)
TT°: Quimio EV ,radio, cirurgia.
Prognóstico sombrio : Metastase óssea, 
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Osteossarcoma
- No Brasil é 4° tipo de ca mais comum em crianças. Maior incidência em meninos (+ joelhos 80%), Regiaõ distal do fêmur, proximal da tíbia e 10% proximal do úmero.
-Como o osteossarcoma é causado pelo osteoblastos(cél. Que dão origem ao osso) é muito comum acometer crianças que estão em fase de crescimento. Causa dor , restrição dos movimentos.
Diag.: RX, TC, Exames e historico físico, estudo químico do sangue e Biopsia.
TTº: Quimio , ressecção completa e cirúrgia . Não responde a radio
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êciam
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