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aula 11 Reptilia

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GBI 173 – ZOOLOGIA GERAL
FILO CHORDATA
CLASSE REPTILIA
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CLASSE REPTILIA
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	Os répteis constituem a primeira classe de animais vertebrados a conquistar definitivamente o meio terrestre; para isso, foi necessário sofrerem uma série de adaptações:
Impermeabilização da pele: carapaças, escamas e placas córneas usadas para proteção do animal contra o atrito durante a locomoção e para evitar o ressecamento do corpo;
Respiração pulmonar: os pulmões são os órgão que possibilitaram aos vertebrados a respiração em ambiente terrestre;
Esqueleto (+ forte), Sistema Muscular (+ complexo) e Sistema Nervoso Central (melhor desenvolvido): os três sistemas possibilitaram melhor equilíbrio e sustentação do animal em ambiente terrestre;
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CLASSE REPTILIA
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Excreção urinária concentrada: eliminam, principalmente, ácido úrico que é menos tóxico que a amônia e a ureia, sob a forma de cristais insolúveis, essa adaptação evita a perda de grande quantidade de água;
Reprodução:
Fecundação interna: a cópula pode ocorrer em ambiente aquoso (jacaré, tartaruga-marinha, etc.) e terrestre (jabuti, etc); os répteis desenvolveram um sistema onde os espermatozoides são introduzidos na fêmea através de um pênis ou de contato entre cloacas;
Desenvolvimento direto, ovos com casca e anexos embrionários: a desova ocorre em ambiente terrestre e os filhotes saem dos ovos com a forma adulta, não passando por estágios intermediários de desenvolvimento. 
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CARACTERÍSITCAS GERAIS
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	Ocupam uma grande variedade de ambientes aquáticos e terrestres;
	Pele espessa, seca e muito queratinizada(com poucas glândulas superficiais), promovendo proteção contra a dessecação e predação. Geralmente com escamas epidérmicas (em filas transversais e longitudinais) ou escudos córneos, o que os torna capazes de viver em meios secos.
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	Escamas e escudos:
esculturas que dispersam a luz e reduzem a quantidade de radiação que penetra profundamente no corpo:
pigmento responsável pelas manchas e coloração, servindo de camuflagem ou exibição;
“cristas“ ou "chifres“ presentes em alguns lagartos e são usados em rituais de acasalamento ou defesa. 
	Entre as escamas e os escudos permanecem zonas de pele fina que confere flexibilidade, permitindo, por exemplo, que uma cobra engula algo até 6 vezes superior ao diâmetro do seu corpo. 
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CARACTERÍSITCAS GERAIS
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	Músculos mandibulares maiores e mais fortes, permitindo um fechamento poderoso da mandíbula;
	Membros pareados, usualmente com cinco dedos (ausentes em cobras e alguns lagartos);
	Esqueleto bem ossificado, costelas com esterno (esterno ausente em cobras);
	Respiração por pulmões; brânquias ausentes; respiração branquial auxiliar; arcos braquiais em embriões;
	Coração com três câmaras (crocodilos com quatro câmaras);
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CARACTERÍSITCAS GERAIS
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSE REPTILIA
	SUBCLASSE TESTUDINIA
		Ordem Testudines (Chelonia) – tartarugas, cágados 			e jabutis
	SUBCLASSE ARCHOSAURIA
		Ordem Crocodylia – crocodilos e jacarés
	SUBCLASSE LEPIDOSAURIA
		Ordem Rhynchocephalia – tuataras
		Ordem Squamata
			Subordem Lacertilia – lagartos
			Subordem Amphisbaenia – lagartos ápodes
			Subordem Serpentes ou Ophidia - cobras
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ORDEM TESTUDINES
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	Chelonia
Tartarugas são marinhas e de água doce, membros em forma de nadadeiras.
Cágados são de água doce, membros com membrana interdigitais.
Jabutis são terrestres, membros robustos e verticais com dígitos reduzidos.
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ORDEM TESTUDINES
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	Animais dotados de um casco que consiste numa carapaça dorsal articulada por peças ósseas pareadas, ventralmente possuem um plastrão ósseo responsável pela ancoragem ventral das cinturas pélvicas e escapular.
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ORDEM TESTUDINES
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	Ausência de dentes na mandíbula, no lugar dos dentes, as tartarugas modernas possuem pontas sulcadas e duras que cobrem a mandíbula superior e inferior. Nas tartarugas carnívoras, estas pontas são afiadas e cortantes e funcionam como uma tesoura. 
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ORDEM TESTUDINES
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	São ovíparos, com fertilização interna, seus ovos são deixados na terra.
	O sexo da ninhada determinado pela temperatura (baixas T° produzem machos e altas T°produzem fêmeas).
	Respiração: os pulmões são grandes e estão ligados à carapaça no sentido dorsal e lateral. No sentido ventral eles se ligam a uma lâmina de tecido conjuntivo não muscular, que se prende as vísceras.
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ORDEM CROCODYLIA
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ORDEM CROCODYLIA
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	Corpo alongado e robusto, muito resistentes, focinho longo. Mandíbula forte, com grande abertura e fechamento rápido e poderoso. Dentes inseridos em cavidades (tecas – dentição tecodonte). Palato secundário completo (o que permite ao respirar enquanto a boca está cheia de água ou comida).
	Membros relativamente curtos, pés com membranas.
	Apresentam coração com 4 câmaras (como as aves e mamíferos), alvéolos pulmonares bem desenvolvidos.
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ORDEM RHYNCHOCEPHALIA 
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	 Tuataras
	Cabeça grande, cauda grossa, série de espinhos eretos na parte de trás do pescoço e dorso.
	Hábito noturno, alimentam-se principalmente de insetos.
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ORDEM SQUAMATA
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	 Subordem Lacertilia – lagartos
	Habitam vários ecossistemas, de pântanos a desertos; sendo muito abundantes em florestas tropicais; muitas espécies em praias, mas só as Iguanas marinhas entram no mar.
	O tamanho varia desde lagartixas de 3 cm, até lagartos de 3m.
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Subordem Lacertilia
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	Muitas formas são tipicamente arborícolas, tendo suas línguas transformadas em ventosas que captam as presas à distância da mesma forma que a língua adesiva dos sapos
	Todos lagartos apresentam autotomia caudal.
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ORDEM SQUAMATA
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 Subordem Amphisbaenia – cobra de duas cabeças, cobra cega.
 Corpo alongados e sem membros (exceto Bipes), com 10 a 80 cm de comprimento. Crânio muito ossificado para auxiliar na escavação. Cabeça maioria arredondada.
 Cinturas peitoral e pélvica reduzidas ou ausentes. Corpo dividido em anéis (dois por vértebra), maioria com caudas curtas, algumas automizáveis, mas sem regeneração. O pulmão direito é reduzido.
 Todas as espécies são escavadoras.
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ORDEM SQUAMATA
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	Subordem Serpentes ou Ophidia – cobras
	 Existem cerca de 2.700 espécies de cobras. Os ofídios apresentam pele coberta por escamas, ausência de membros locomotores (movimento ondulatório), pulmão esquerdo reduzido.
	Desprovidas de membros, cintura pélvica e escapular (vestígios em pítons, jiboias), apresentam numerosas vértebras (mais curtas e largas).
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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 	Visão deficiente, córnea permanentemente protegida por uma escama modificada transparente e mobilidade reduzida dos olhos.
	Não possuem ouvido externo ou membrana timpânica– ouvido interno. As cobras são “surdas” mas captam os sons por meio dos ossos do crânio.
	Todas as cobras são carnívoras, comendo pequenos animais, ovos ou insetos.
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	Nas serpentes a flexibilidade craniana é grande pois existe a perda do segundo arco ósseo temporal que era formado pela articulação do pós-orbital com o esquamosal. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
	Fosseta loreal é um órgão quimiorreceptor importante para a detecção de presas.
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 	A forma bifurcada da língua pode permitir que elas consigam detectar gradientes de estímulos químicos e localizar objetos.
	O órgão de Jacobson é um órgão olfativo localizado no teto da boca. O comportamento de colocar a língua pra dentro e fora da boca, capta moléculas do ar e permite que o animal “sinta o gosto”.
Subordem Serpentes ou Ophidia
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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 REPRODUÇÃO
	Os machos apresentam um órgão copulador denominado hemipênis. Em algumas espécies apresentam espinhos na base, provavelmente para manter uma copula por mais tempo.
	Podem ser ovíparas ou vivíparas. O sexo é determinado geneticamente. 
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CONSTRIÇÃO
	É uma especialização desenvolvida para minimizar o efeito danoso de ingerir presas vivas. Presente nas jiboias e pítons.
	O processo envolve uma primeira etapa na qual a serpente agarra a presa com a boca para depois envolvê-la com as alças (“voltas”) do corpo;
	A morte de fato se da por asfixia, devido a compressão da caixa torácica da presa. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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CONSTRIÇÃO
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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De uma forma geral:
 as constritoras são lentas, de hábitos noturnos e dependem da olfação (órgão de Jacobson) para detectar presas;
 as não-constritoras são mais ativas e orientam-se melhor visualmente;
 Provavelmente na evolução dos colubrídeos o desenvolvimento da glândula de peçonha associado ao desenvolvimento da locomoção veloz, permitiu que abandonassem a constrição. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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Subordem Serpentes ou Ophidia
PEÇONHA
	É extremamente letal, matando a presa e auxiliando também na digestão pois acelera o processo.
	As serpentes podem ser classificadas de acordo com a posição dos dentes inoculadores (peçonha na presa):
a) opistóglifas;
b) proteróglifas;
c) solenóglifas; 
d) áglifas
*
a) Opistóglifas
- dentição provida de um ou mais pares de presas ou dentes sulcados, inoculadores de peçonha, situado na parte posterior do maxilar.
- o dente aumentado pode ser maciço ou sulcado para escorrer a peçonha. 
- ex.: Cobra-cipo (Chironius sp, Phylodrias sp ), Falsa-coral (Oxyrhopus sp) entre outras.
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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b) Proteróglifas 
 são serpente cujos dentes inoculadores estão posicionados na porção anterior do maxilar, e são sempre sulcados para deixar que escorra a peçonha. 
- incluem formas como as najas, mambas, corais e serpentes marinhas das famílias Elapidae, Laticaudidae e Hydrophiidae.
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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c) Solenóglifas 
dentição caracterizada por canal interno nos dentes inoculadores associado a glândulas peçonhentas, os dentes dobram-se contra o teto da cavidade oral quando a boca está fechada;
ex: cascavel, jararaca, urutu, etc. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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d) Áglifas
não possuem dente inoculador aumentado, nem glândula de peçonha; os dentes são semelhantes e de tamanho quase uniforme;
ex: jiboia e a sucuri, cobra-cipó, falsas corais, etc. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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	Existem alguns caracteres externos que ajudam a distinguir as cobras peçonhentas das não-peçonhentas, com várias exceções.
	Podemos encontrar na literatura que cobras de cabeça triangular são venosas e de cabeça ovalada não são, mas como há exceções, esta indicação só pode ser usada para identificar o sexo das cobras:
▪ Cabeça triangular = cobra macho;
▪ Cabeça ovalada = cobra fêmea. 
▪ Cauda curta, afinada bruscamente = cobra macho;
▪ Cauda longa afinando gradualmente = cobra fêmea. 
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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	Cobras peçonhentas e não peçonhentas
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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AÇÃO DA PEÇONHA
- Ação neurotóxica: atacam os nervos e centros nervosos respiratório e do coração, podendo causar paradas respiratórias e cardíacas.
- Ação hemolítica: manifesta-se por hemorragias devido a lesão vascular, equimoses e sangramentos tais como epistaxe e gengivorragia. Bolhas, equimoses, necrose, oligúria e anúria, levando à insuficiência renal aguda (12h depois do acidente). 
- Ação proteolítica: caracteriza-se por edema local firme, acompanhado de dor que pode variar de discreta a intensa, bolhas, necroses e abscessos.
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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AÇÃO DA PEÇONHA
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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PRINCIPAIS ESPÉCIES NEOTROPICAIS PEÇONHENTAS
	Cerca de 60% das mordidas de cobra são de espécies peçonhentas. No Brasil há 4 gêneros de cobras de importância médica:
Bothrops (jararacas) – com 90% dos casos;
Crotalus (cascavéis) – com 9%;
Lachesis (surucucus) e Micrurus (corais verdadeiras) - dividindo o 1% restante.
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Subordem Serpentes ou Ophidia
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 Jararacas;
 Veneno com ação hemorrágica e proteolítica, alta toxidez;
 Ocorre desde o Rio Grande do Sul, leste do Mato Grosso até o Nordeste.
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Gênero Bothrops
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 Cascavéis;
 Veneno de ação neurotóxica e hemotóxicas;
 Apresentam chocalho ou guizo no final da cauda, que produz um som típico de alerta;
 São encontradas nas Américas, preferencialmente em locais quentes e ensolarados (campos e desertos).
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Gênero Crotalus 
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 Surucucus;
 Veneno com ação proteolítica, neurotóxica e hemorrágica;
 Encontradas em florestas tropicais, escuras e úmidas, como a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.
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Gênero Lachesis 
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 Corais verdadeiras
 Veneno que causa sintomas parecidos com o da cascavel, além de provocar parada respiratória, podendo levar à morte;
- Vivem em matas e bosques por toda a América.
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Gênero Micrurus 
Micrurus corallinus
Micrurus frontalis
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 Falsa coral
 Não são peçonhentas;
 Mimetizam as corais verdadeiras.
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Gênero Oxyrhops 
Oxyrhops sp

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