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Controle de Plantas Invasoras Introdução As plantas invasoras ou plantas daninhas são todas aquelas que interferem na produção das culturas : Competem por luz, água e nutrientes; Podem servir como habitat para pragas e doenças, Apresentam rusticidade, grande número de sementes viáveis; Diminui a produção de grãos e massa seca. Não deve ser sempre vista como inimigas, mas também como aliadas (proteção do solo, PD, m.o. umidade etc.); Plantas Daninhas verdadeiras Tem elevada capacidade de produção de sementes ou adaptações que auxiliam na disseminação nas formas de (bulbos, raízes, tubérculos, estolões e mudas ); Manutenção de viabilidade em condições adversas; Capacidade de germinar e emergir em grandes profundidades; Facilidade de dispersão dos propágulos; Rápido desenvolvimento e crescimento inicial; PLANTA DANINHA “O grau de interferência entre as plantas daninhas e as culturas é afetado pela composição, densidade e distribuição de espécies na comunidade de plantas daninhas, variedade ou híbrido, espaçamento e densidade de plantio da cultura, época e extensão do período de convivência, podendo ser alterado pelas condições climáticas, edáficas e de tratos culturais” (PITELLI, 1987). Na realidade as plantas daninhas surgiram quando o homem iniciou suas atividades agrícolas, separando as benéficas (cultivadas) das maléficas (daninhas). Principais plantas Invasoras Folha Estreita Capim-rabo de burro (Andropogum bicornis), amargoso (Digitaria insularis), grama batatais, Capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim pé-de-galinha (Eleusine indica), etc. As ciperáceas são comuns em áreas de várzeas como a tiriricão (Ciperus spp), Carrapicho (Cenchrus echinatum) navalha-de- macaco etc. Folha Larga Assa-peixe (Vernonia sp), Mio-mio (Bacharis sp), Joá-de-capote (solanum sisymbrifolium), Joá-bravo (Solanum paniculatum), Fedegoso (Cassia tora), Guaxuma (Sida sp) , Unha-de-gato (Acassia sp), Samambaia (Pteridium aquilinum), Erva de Rato (Palicourea marcgravii), Cambará (Lantana camara), etc. Métodos de Controle 1. Controle Preventivo 2. Controle Físico (Queima e Inundação) 3. Controle Mecânico Manual Mecanizado 4. Controle Biológico 5. Controle Integrado 6. Controle Químico Manual Mecanizado O controle preventivo - consiste no uso de práticas que visam prevenir a introdução, o estabelecimento e a disseminação de determinadas invasoras, principalmente em áreas onde ainda não estejam presentes. O método manual - é o mais comum para controle das invasoras em pastagens cultivadas, sendo realizado por meio de ferramentas manuais como facões, foices, enxadas. O controle mecanizado - é usado após a saída dos animais do pasto, momento em que as plantas invasoras são cortadas com uso de roçadeiras, acopladas a trator de rodas, podendo também ser utilizada aração, gradagem ou rolo-faca. Controle integrado - deve ser realizado antecipadamente, unindo os métodos de controle mecânico, químico e cultural. O controle cultural - é qualquer prática de manejo que favorece o ecossistema para que a espécie de planta cultiada possa se desenvolver e competir com a comunidade de plantas invasoras O controle integrado - consiste na combinação de diferentes métodos, de forma integrada, permitindo a redução da população das espécies invasoras nos ecossistemas, sendo considerado o método mais eficiente de controle de plantas daninhas nas culturas. O controle químico - consiste no uso de herbicidas, que são substâncias químicas que inibem o crescimento normal ou eliminam as espécies invasoras. Controle Cultural Controle Químico A presença de plantas daninhas na cultura é sempre reflexo de práticas anteriores, onde o manejo inapropriado faz com que espécies indesejáveis se tornem menos competitivas , abrindo espaço para as indesejáveis. O controle químico exerce ação corretiva sobre o problema, permitindo o desenvolvimento da forrageira e seu aproveitamento pelos animais. Na maioria quando aplicados às plantas, provocam a sua morte ou inibem o seu desenvolvimento. Herbicidas são compostos químicos que, quando aplicados às plantas, em concentrações convenientes, provocam distúrbios fisiológicos que podem chegar à morte. Classificação dos Herbicidas Seletivo (dentro de determinada condições são mais tolerados por uma determinada espécie e/ou variedades de plantas de que outras. Ex. Metribuzin Não Seletivos: Atuam indiscriminadamente sobre todas as plantas. Ex. Diquat, Paraquat, Glyphosate. Quanto a época de aplicação Quanto a época de aplicação Quanto a Translocação 1. Herbicidas de Contato – O simples fato de entrar em contato com a planta não é suficiente para que ele exerça a sua ação fitotóxica. Ele terá que penetrar no tecido da planta, atingir a célula e posteriormente as organelas onde atuará para que seus efeitos sejam observados. 1. Herbicida Sistêmico – São aqueles capazes de se translocarem a grandes distancias via simplasto na planta. Ex. 2,4,D; Glyphosate; Picloram. Quanto ao mecanismo de ação O modo de ação vai desde o contato do produto com a planta até a sua morte ou ação final do produto. Reguladores de crescimento (2,4,D); Inibidores da fosforilação oxidativa (Azidas); Inibidores fotossintéticos (Triazinas,Atrazinas); Inibidores da mitose (Trifluralin); Inibidores do ponto de crescimento (Tiocarbamato); Inibidores da síntese de aminoácidos; Inibidores na síntese de caratenóides; Formadores de radicais, inibidores fotossistema I. Equipamentos Buva (Erigeron bonariensis L Ipomoea nil (L.) Roth - corda-de- viola Commelina benghalensis L. - trapoeraba Controle 2,4-D Grupo químico: fenoxiacéticos. Nome químico: éster ou sal amina do ácido 2,4- diclorofenoxiacético. Absorção: é absorvido pelas folhas, raiz e caule. Translocação: apossimplástica – neste caso, as moléculas difundem-se na cutícula, movimentam-se pelos espaços intercelulares e penetram no floema, seguindo o curso dos nutrientes. Glyphosate Grupo químico: derivados da glicina. Nome químico: N-(fosfonometil) glicina. Absorção: foliar; penetra na cutícula por difusão. Translocação: sistêmica. Controle de Pragas
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